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ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA FRUTICULTURA NA REGIÃO CENTRAL DE RONDÔNIA Theophilo Alves de Souza Filho 1 INTRODUÇÃO Este relatório é o resulto da pesquisa efetuada no arranjo produtivo da fruticultura de Rondônia, onde se pretendeu levantar informações sobre as atividades e sua importância social e econômica para a região e identificar as estruturas de suporte institucional e organizacional que apóiam a produção de frutas na região. Os estudos abrangeram o centro do Rondônia, precisamente as regiãos dos municípios de Jaru, Ouro Preto, Ji- Paraná, Presidente Médice, Cacoal e Rolim de Moura, região essa mais dinâmica e situado no centro do Estado. Aplicou-se o formulário padrão da RedeSist em indústrias, produtores rurais e outros agentes dos arranjos identificados no CNAES da RAIS, como casas de produtos agropecuários, supermercados, lanchonetes, padarias, além dos dirigentes municipais, órgão de estensão rural e instituições de ensino superior. A produção de frutas destinada ao mercado é um fato recente na economia de Rondônia, assim como tudo mais que surgiu com a vinda dos migrantes do centro e do sul do país para ocupar o seu território ao longo das margens da BR 364 e utilizando para isso uma rede de estradas vicinais abertas pelos projetos de colonização e assentamentos implementados pelo INCRA nas décadas de 1970 a 1990 na região de Rondônia. A forma de exploração das propriedades com base na produção de subsistência, se mostrou inviável após a extração dos recursos madeireiros e levou os produtores iniciarem outras atividades menos penosas e mais rentáveis como a criação de animais de grande porte como os bovinos. Como as propriedades eram pequenas para expansão da criação extensiva, grande quantidade de produtores sem recursos para manutenção da

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ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA FRUTICULTURA NA REGIÃO CENTRAL DE RONDÔNIA

Theophilo Alves de Souza Filho

1 INTRODUÇÃO

Este relatório é o resulto da pesquisa efetuada no arranjo produtivo da fruticultura de

Rondônia, onde se pretendeu levantar informações sobre as atividades e sua importância

social e econômica para a região e identificar as estruturas de suporte institucional e

organizacional que apóiam a produção de frutas na região. Os estudos abrangeram o

centro do Rondônia, precisamente as regiãos dos municípios de Jaru, Ouro Preto, Ji-

Paraná, Presidente Médice, Cacoal e Rolim de Moura, região essa mais dinâmica e

situado no centro do Estado. Aplicou-se o formulário padrão da RedeSist em indústrias,

produtores rurais e outros agentes dos arranjos identificados no CNAES da RAIS, como

casas de produtos agropecuários, supermercados, lanchonetes, padarias, além dos

dirigentes municipais, órgão de estensão rural e instituições de ensino superior.

A produção de frutas destinada ao mercado é um fato recente na economia de

Rondônia, assim como tudo mais que surgiu com a vinda dos migrantes do centro e do

sul do país para ocupar o seu território ao longo das margens da BR 364 e utilizando para

isso uma rede de estradas vicinais abertas pelos projetos de colonização e assentamentos

implementados pelo INCRA nas décadas de 1970 a 1990 na região de Rondônia.

A forma de exploração das propriedades com base na produção de subsistência, se

mostrou inviável após a extração dos recursos madeireiros e levou os produtores

iniciarem outras atividades menos penosas e mais rentáveis como a criação de animais de

grande porte como os bovinos. Como as propriedades eram pequenas para expansão da

criação extensiva, grande quantidade de produtores sem recursos para manutenção da

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família e da propriedade venderam suas propriedades para vizinhos ou novos entrantes

capitalizados especializados na pecuária. Algumas famílias mais numerosas com braços

para o trabalho manual, para complementar a renda familiar propiciada pela venda do

leite e do descarte dos animais menos produtivos, passaram a produzir marginalmente

outros tipos de produtos como hortaliças, legumes e frutas. Esta produção era

comercializada nas feiras das pequenas comunidades nas sedes dos núcleos de

colonização que se formavam ao longo do traçado da Rodovia.

Entretanto, a forma de exploração das terras de Rondônia, a partir da década de

1990, passou a ser questionada por entidades ambientalistas internacionais que propiciou

o surgimento de vários projetos como o Polamazônia, Proterra, Polonoroeste, Projeto

Úmidas e em decorrência desses questionamentos foi realizados o Zoneamento Sócio-

Econômico-Ecológico do Estado, que tinha por objetivo ordenar a exploração e

preservação das áreas remanescentes. A partir desses estudos outras formas de exploração

passaram a ser estudas para viabilizar as unidades agrícolas de modo reduzirem o

desmatamento e freiarem a expansão da pecuária. Muitos projetos foram implementados

em diversas regiões do Estado como o Probor para produção de borracha, dendê, cacau,

urucum, guaraná, cupuaçu, acerola, pupunha entre outras espécies vegetais de valor

comercial.

Questões econômicas, conjunturais e de mercado como foi o preço da borracha e

do cacau na região e de outros produtos como o guaraná, urucum levaram ao insucesso

esses projetos como foi o caso em Ji-paraná da Frutiron que tinha como objetivo a

exportação de polpa concentrada. Este projeto mobilizou centenas de agricultores a

produzirem acerola e outras frutas para sua unidade de processamento financiada pelo

BASA. A falta de sincronismo entre a produção da acerola e o início da entrada de

funcionamento da unidade de beneficiamento e contratos para fornecimento do produto

no mercado, levou muitos agricultores a pagarem seus financiamentos juntos aos bancos

com outros recursos e isto fez com que substituíssem as lavouras por pasto para o gado.

Alguns agricultores mais persistentes, partir de suas produções, passaram a

processar suas frutas em pequenas unidades de “fundo de quintal” e comercializarem

poupas congeladas em feiras livres e pequenas lanchonetes. Uma rede de comerciantes

se formou, na década de 1980, para comercializar a produção de banana utilizada no

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sombreamento dos plantios de cacau nos projetos Burareiros. Junto com a banana, outras

frutas passaram também a serem comercializadas entre elas as mais importantes: o

maracujá, mamão, limão, coco verde e tangerina, além de hortaliças. Essa produção,

ainda pequena, chegavam as pequenas redes de supermercados das pricipipais cidades da

região com Porto Velho, Manaus e Rio Branco no Acre. Já em 1995, os supermercados

mais estruturados passaram a aceitar poupas de frutas embaladas e congeladas. A partir

de então, o Ministério da Agricultura passa a fiscalizar e exigir o registro das unidades de

beneficiamento e de cada sabor comercializado.

Aproveitando a estrutura de processamento das outras frutas, algumas unidades

passaram a beneficiar o açaí nativo em suas despolpadeiras. A produção da polpa do açaí

dessas unidades é 95% destinada aos mercados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Aproveitando a carona do açaí, a polpa do cupuaçu segue o mesmo destino, porém em

quatidade bem mais modesta que aquele. Estudos realizados pela Embrapa-RO e Sebrae-

Ro ( 2005) indicam que durante 2005 e primeiro semestre de 2006 Rondônia exportou via

rodoviária 1.280 toneladas de polpa de açaí congelada e de 358 toneladas de polpas de

cupuaçu, além de 2,1 e 1,1 toneladas de polpa de maracujá e de abacaxi respectivamente.

O mercado de Manáus para banana foi fechado por causa da doença “mal do panamá”.

2 OBJETIVO DO TRABALHO

Identificar o Arranjo Produtivo da fruticultura na região central do Estado de

Rondônia e levantar informações no que se refere a produção, mercado, emprego,

inovação, cooperação e aprendizado, estrutura de produção, governança e vantagens

associadas ao ambiente local, bem como as políticas públicas e formas de financiamento

que estão contribuindo para o seu desenvolvimento local.

3 JUSTIFICATIVA

O conhecimento sobre os arranjos produtivos locais permitem aos agentes

econômicos tomarem decisões sobre fatores econômicos, ambientais e sociais que

possam desenvolver a produção de determinados bens ou serviços. A partir dessas

informações é possível implementar políticas de apoio e fomento ao segmento que se

desenja desenvolver.

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4 METODOLOGIA

4.1 Instrumento utilizado na pesquisa de campo

Tomou-se por base o questionário da pesquisa “arranjos e sistemas produtivos locais e as novas políticas de desenvolvimento industrial e tecnológico” realizada no ano de 2000 pela RedeSist. O questionário permitiu levantar um conjunto de informações sobre arranjo produtivo local que proporcionou a formação de um banco de dados sobre o tema. A pesquisa foi financiada pela Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA em parceria com a UFPA/FADESP/PDSA

4.2. – Área de abrangência do estudo

Após levantamento preliminar exploratório definiu-se pela região central do Estado por haver detectado um maior dinamismo na produção de frutas em Rondônia. Foram realizadadas 5 viagens na regão selecionada para coleta dos dados. Utilizou-se dos dados da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS e do Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAES do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

Feito o levantamento dos CNAES que tinham relação com atividades de agricultura, incluindo ai os produtores, industrias, comércio de produtos agropecuários e outros que diretamente ou indiretamente lidam com comercialização ou utilização de frutas em seus estabelcementos como foi o caso de frutarias, supermercados, sorveteriase lanchonetes.

Além dessas entidades, manteve-se contato com os escritórios locais da Emater e com as prefeituras especialmente com as secretarias de planejamento, agricultura e educação dos municípios para verificar a estrutura educacional local. Verificou-se a existência de estrutura de financiamento e crédito local, instituições de ensino superior e de pesquisa. A seguir a estrutrura de CNAES considerando as atividades relacionadas com a fruticultura e os seus códicos correspondentes na pesquisa.

4.3 Universo e amostra da pesquisa

Em Rondônia, não existe uma área concentrada de produção de frutas sistematizadas e nem grandes atacadistas de frutas e nem centrais de comercialização. A produção de frutas é difusa, encontrando-se em propriedades bem distantes uma das outras. A comercialização é feita majoradamente em feiras livres nos núcleos urbanos próximos as propriedades. Existe pequenas redes de comerciantes que utilizam caminhões que entram nas linhas comprando os produtos dos agricultores e vendendos víveres. Semanalmente, caminhões chegam as cidades carregados de verduras, legumes, cereais e frutas. Estes comerciantes, por sua vez vendem seus produtos aos hotéis, frutarias, feirantes e aos supermercados.

A região delimitada para a realização da pesquisa é a que tem a maior concentração de produtores para o mercado. Produzem algum tipo de fruta que tem como característica resistência ao transporte e durabilidade até chegar à mesa dos consumidores como é o caso da banana, limão, laranja, mamão, côco e maracujá.

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Outro fato observado nessa pesquisa, é a característica do arranjo estudado. A fruticultura ali desenvolvida não utiliza muita tecnologia e nem equipamentos para a sua produção, são produtores que trabalham com suas famílias ou individualmente ou lidam com empregos informais. Alguns produtores, não declarentes da RAIS, foram considerados na amostra.

Observado sob as mesmas condições e constituída pelo conjunto de elementos que formam o universo do APL da fruticultura, nos 6 municípios estudados os que tinham declarado a RAIS em 2005. Foi identificado uma população de 75 indivídios. Esta população é formada pelo conjunto de empresas que direta ou indiretamente tem relação com a atividade agrícola e como os produtores rurais como as casas de comercialização de produtos agropecuários, lanchonetes, frutarias, supermercados, faculdades, e instituições de apoio a pesquisa e a extensão, entre outras.

Tabela 1 – Tamanho do universo do Apl fruta na área delimitadaPRODUTORES DE FRUTAS NO APL

FRUTA E

LEITE FRUTATOTAL P/

MUNICÍPIOJaru 3 0 3Ouro Preto 10 2 12Ji-Paraná 7 7 14Pres. Médice 6 1 7Cacoal 18 3 21Rolim de Moura 18 0 18TOTAL 62 13 75

Fórmula para o cálculo da amostran = Nn0 n = 75 . 100 = 43

N + n0 - 1 75+100 - 1

Foi selecionada aleatoriamente a amostra com 43 indivíduos, entretando ao se

analisar individualmente cada indivíduo verificou-se uma predominância muito

acentuada de produtores que lidam com a pecuária e que a ativididade relacionada a

frutas não era a principal atividade dos que declararam a RAIS, por isso adicionou-se

mais 19 individuos para a amostra refletir a realidas do arranjo. A maioria dos 43

individuos selecionados aleatoriamente, tinham uma área cultivada com côco que não era

manejada e os frutos quando comercializados são por iniciativa de um comprador que

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vinha a propriedade colher. Por esse motivo incluiu-se mais 19 individuos na amostra,

constituída de produtores e empresas que tinham a fruticultura como uma parte

importante da renda familiar ou da organização. Entretanto alguns dos indivíduos

incluídos não são declarantes da RAIS. Então a amostra estudada passou de 43 para 62

individuos.

5 ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL

5.1 Caracterização do APL Fruticultura em Rondônia

O APL Fruticultura objeto desse estudo, abrangeu os Municípios de Jaru, Ouro

Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal e Rolim de Moura, situando-se na

região central de Rondônia, conforme observa-se no mapa a seguir:

Como se pode observar os municípios estudados, detém 18.820 Km2 parte do

território do Estado de Rondônia, onde reside uma população de 360.019 pessoas (IBGE.

Cidades, 2004). Nas atividades pesquisas, pelos dados do CNAE de julho de 2005,

existem 1.167 pessoas ocupadas nas atividades que integram o APL Leite em Rondônia.

No total são 87.251 pessoas ocupadas nos seis municípios, distribuídas nos mais de 81

mil estabelecimentos rurais, industriais e comerciais voltadas as atividades

agroindustriais em Rondônia. ( FASE, 2005)

Considerando os dados da pesquisa, o APL fruticultura conta com a infra-

estrutura educacional disponível nos municípios, sendo composta de escolas agrícolas de

ensino fundamental, cursos superiores disponibilizados pela Universidade Federal de

Rondônia ou por instituições de ensino supereior particulares em 4 dos 6 municípios,

eventualmente são disponibilizados cursos profissionais temporários. O arranjo não conta

com escolas técnicas de 2º. Grau e nem cursos profissionais regulares.

A Infra-estrutura institucional local, compõem-se de associações e sindicatos de

produtores rurais, industriais e de empregados com presença em todos os municípios, no

entanto, não se obteve registros de cooperativas de produção ativas em todos eles,

somente as chamadas de crédito rural.

No que tange a infraestrutura científico-tecnológica, encontra-se presente no

arranjo, duas universidades uma federal e outra particular, com ofertas de cursos de

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agronomia e veterinária, e três organizações que pode-se classificar como instituto de

pesquisa, tendo também, dois centros de capacitação de profissional, não sendo registrado

instituições de testes, ensaios e certificações.

Figura 1 - Mapa de Rondônia

O Arranjo tem uma infraestrutura de financiamento com 2 agências locais de

instituições federais e instituição comunitárias, representadas pelas cooperativas de

crédito, não sendo registradas instituições financeiras municipais e estaduais.

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Na Figura 2, de forma ilustrativa apresenta-se as instituições constantes das

infraestruturas do arranjo.

Ao se estudar a fruticultura em Rondônia, fez-se primeiramente uma análise de

Fonte: Dados da pesquisa, 2004.

Figura 2- Arranjo produtivo local da fruticultura: região central de Rondônia

Como a atividade situa-se no Brasil e no mundo, para em seguida, fazer uma

análise da fruticultura em Rondônia identificando o arranjo, para ao final analisar as

outras variáveis como: I - as empresas no aranjo; II - produção, mercado e emprego, III –

inovação, cooperação e aprendizado, IV – estrutura, governança e vantagens associadas

ao ambiente local, V – políticas públicas e formas de financiamento.

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DespolpadeirasProdutores de Frutas

Supermercados;Sorveterias;

Padarias;Lanchonetes;

Hotéis;Feiras livres;

Casas de produtos Agropecuários

Viveiros de mudasMicro e Pequenas

empresaseconomia informal

Instituições Federais, Estaduais e Municipais: IBAMA, Emater, SEAPS, SEMAGRI’s, IDARON, DFA;

SEMUSA’s;Vigilancia Sanitária

UNIR, ULBRA, UNICENTRO,

UNESC, FAROL

EMBRAPA; CEPLAC

Escolas Agrícolas

Assoc de Produtores,

cooperativas de produção e sindicatos

SEBRAE, SENAR, SENAI

Comércio de Produtos e Serviços

BASA, BANCO DO BRASIL, Coop

de Crédito

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6 A ECONOMIA DA FRUTICULTURA

6.1 A fruticultura no mundo

Os principais países produtores de Frutas no mundo , em 2004, segundo a FAO,

estão a seguir relacionados assinalando a quantidade produzida em 1.000 toneladas. O

Brasil aparece em terceiro lugar, logo após a china e a Índia, participando com 5,9% da

produção mundial, nessa ordem.

Tabela 2 – Principais países produtores de frutas no mundoOrdem Principais Países Em 1.000 ton.

1 China 161.2222 Índia 58.0313 Brasil 39.8514 USA 33.1545 Indonésia 28.9406 Filipinas 25.6057 Espanha 18.5298 Itália 18.1409 México 17.29010 Turquia 16.77611 Outros 257.574

Total Produção no Mundo 675.112Fonte: www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=9773 em 1/6/2006

Em 2004, as 675,1 milhões de toneladas foram colhidas em uma área cultivada de

71,5 milhões de hectares, segundo a mesma fonte. Desse volume produzidos verifica-se

que entre as dez mais comercializadas sete são nossas conhecidas produzidas em quase

toda as regiões do Brasil. A seguir são apresentadas as principais frutas comercializadas

no mercado mundial.

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Tabela 3 – Principais frutas produzidas no mundo.Ordem Principais frutas Em toneladas

1000 ton.1 Banana 103.297.2 Melancia 93.481.3 Uva 65.486.4 Laranja 63.039.5 Maça 59.059.6 Coco 53.4737 Melão 27.3718 Manga 26.2869 Tangerina 22.19810 Abacaxi 3.187

Total no Mundo 675.112Fonte: Fonte: www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=9773 em 1/6/2006

6.2 A fruticultura no Brasil

O Brasil ocupou a terceira colocação na classificação dos principais países produtores de frutas em 2004, representada principalmente pelas culturas de banana, laranja, abacaxi, mamão, castanha-de-caju, caju e castanha-do-Brasil.(TODA FRUTA, 2006).

Tabela 4 - Principais frutas produzidas e comercializadas no Brasil em 2004.N. Fruta Em 1.000 ton.1 Laranja 18.2622. Banana 6.5933 Coco 2.9594 Caju 1.6035 Mamão 1.6006 Abacaxi 1.4357 Uva 1.2798 Tangerina 1.2639 Maçã 97710 Limão 95011 Manga 84512 Melancia 62013 Castanha-de-caju 22314 Pêssego/nectarina 21515 Abacate 17316 Melão 15517 Toranja/pomelo 6718 Caqui 6619 Castanha-do-Brasil 28

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20 Figo 2421 Pêra 2022 Marmelo 423. Morango 2Total 39.343

Fonte: Fonte: www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=9773 em 1/6/2006

Entre as principais frutas produzidas no Brasil algumas tem mercado mundial em

franco cressimento como é o casa da banana que teve crescimento de 79,7% de 1979 a

2004 e a melancia 255,5%e para elas. A seguir apresenta-se as principais frutas

comercializadas no mercado internacional por faturamento e volume.

Tabela 5 - Exportação Brasileira de frutas frescas em 2005Fruta Volume em ton Valor em U$ FOB1 Uva 51.212,8 107.276.0142 Melão 179.830,6 91.478.5333 Manga 113.758,3 72.525.5864 Maça 99.332,3 45.770.0545 Banana 212.176,0 33.027.2586 Mamão 38.756,5 30.637.9337 Limão 44.258,2 26.300.0788 Laranja 30.652,1 8.953.2289 Melancia 22.531,4 6.918.91210 Tangerina 12.474,8 6.255.57611 Abacaxi 19.630,1 6.096.59612 Outras frutas 3.095,2 4.888.134Total 827.708,3 440.128.802

Fonte: Fonte: www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=9773 em 1/6/2006

Além de frutas frescas o Brasil, também exporta frutas processadas de várias

modalidades, com valor agregado bem superior as frutas frescas, conforme se observa na tabela a seguir, atingindo um montante de U$ 1,4 bilhões de dólares, enquanto as frutas frescas atingiu apenas U$ 440,1 milhões de dólares.

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Tabela 6 - Exportações brasileiras de Frutas Processadas em 2004Produto Volume

em ton.Valor em U$

FOBSucos de laranja congelos 1.059.074,1 796.132.243Outros sucos de laranja 261.253,6 200.526.775Castanha de caju 41.858,1 187.126.443Suco de laranja não congelado Brix < = 20 457.271,6 113.840.714Sucos congelados de maçã 33.678,8 24.547.073Sucos de outras frutas 25.931,6 24.517.086Castanha do Pará sem casca 4.183,5 22.077.554Castanha do Pará com casca 12.743,1 12.319.559Sucos de uva 7.288,2 10.504.527Sucos de Abacaxi 7.069,3 7.354.097Outros sucos processados 41.443,2 38.104.421Total 1.951.793,3 1.437.050.592

Fonte: Fonte: www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=9773 em 1/6/2006

Somando-se frutas frescas e processadas o Brasil exportou em 2004, mais de 2,7

milhões de toneladas que gerou cerca de R$ 1,9 bilhões de reais que irrigou a economia

do país, principalmente os produtores rurais.

6.3 A fruticultura em Rondônia

Rondônia tem uma área de 237.564,5 km2, correspondente a 23,7 milhões de

hectares desses, 30% já estão sendo explorados com várias atividades econômicas

(pecuária principalmente), estradas e cidades, distribuídas por 52 municípios. Conta com

uma população de 1.516.482 habitantes, a maior densidade da Amazônia de 6,38 hab/km

e o terceiro PIB da Região Norte de R$ 7,284 bilhões e a segunda renda per capita da

região correspondente R$ 4.800,00 mil em 2004. Porém em relação a produção do país,

seu desempenho e bem reduzida. (IBGE, 2004)1. Considerando os dados da Emater-RO,

para propriedades assistidas com ATES, Rondônia participa com insignificantes

0,00034% da produção nacional.

1 IBGE –Diretoria de Pesquisas/ Coordenação de Populações e Indicadores Sociais – revisão populacional 2004).

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Tabela 7 - Área Cultivada e Produção das Principais frutas cultivadas em RondôniaFrutíferas Área plantada

(ha)Produção

de frutos (t)1-Banana 10.476 84.548 2 -Coco 1.202 12.819 3 -Melancia 664 12.6404 –Cacau (*) 10.656 7.0545 - Laranja 575 3.9726 -Manga 261 2.6477 -Cupuaçu 1.153 1.9508 -Limão 238 1.5729 –Açai 214 1.36710 -Pupunha 1.279 1.22611 - Acerola 159 1.09712 - Mamão 76 88513 - Tangerina 117 82814 - Abacate 39 51615 - Maracujá 40 31416 - Uva 19 20517- Guaraná 184 7418 - Goiaba 13 57Total 27.366 133.776(*) Produçao de cacau apenas na região estudada

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004 e IBGE Cidade, dados de 2003.

O balanço de entradas e saídas que Rondônia mantém com outras unidades da

federação, mais principalmente com a CEAGESP apontam um défict significante em

banana, laranja, melancia, limão, tangerina abacate e polpa de maracujá, segundo Rosa

Neto et all (2005, p.73). Além desses, outras frutas são adquiridas das centrais de

abastecimento de São Paulo e Paraná, não detectadas nos registros de controle de

entradas no Estado da Superintendência Federal de Agricultura, situada em Vilhena,

como é o caso do mamão, maracujá, manga e acerola fruta e polpa.

Desse montante produzido, considerando a área plantada de 27.366 ha, 10.656 são

referentes ao cacau e das 133.776 toneladas colhidas, 7.054 toneladas são do cacau.

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6.4 A fruticultura na região central de Rondônia

A seguir apresenta-se a produção de frutas por município abrangido pelo estudo.

Esta região foi escolhida por ser a região com maior produção de frutas direcionada ao

mercado no Estado. Compreende os municípios de Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná,

Presidente Médice, Cacoal e Rolim de Moura. O cacau foi incluído por causa de sua

polpa que é extraída e bem consumida na região.

Tabela 8 -Área cultivada e produção das principais frutas cultivadas no município de Jaru

Arranjo Frutíferas Área plantada

(ha)

Produçãode frutos (t)

Valor da produção em

R$ 1,00

Jaru

Abacate 2,00 28,00 9.000Acerola 5,50 38,50 17.500Banana 187,00 1.735,00 694.000Cacau 7.205,00 4.441,00 24.394Coco 73,00 1.131,00 532.000Cupuaçu 30,00 48,60 25.000Goiaba 5,00 30,00 8.000Laranja 8,00 60,00 16.000Limão 5,00 35,00 9.000Mamão 3,00 35,00 11.000Manga 15,00 165,00 86.000Maracujá 5,00 45,00 19.000Melancia 8,00 162,00 32.400Pupunha 3,00 3,48 2.000Tangerina 3,00 23,00 6.000Total 6.557,50 7.980,58 1.491.294

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004.

Como se observa na tabela acima, a banana e o coco aparecem com as maiores

áreas cutivadas e maior produção. A banana é comercializada em cacho, principalmente

nos mercados locais das cidades pesquisadas e em Porto Velho, nas feiras livres. Parte

dessa banana é comercializada pelos intermediários. Os supermercados preferem a

banana embalada adquirida da Ceagesp ou da região do Vale do Rio São Francisco, em

Minas Gerais. Já o coco, a maior parte é perdida na lavoura. Isso porque há uma grande

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variedade de plantas não apropriada para água que se constitui no principal mercado para

o produto.

Outra fruta que vêm despontando é o cupuaçu com área de 30 hectares. O cacau,

apesar de constar na tabela e do grande volume de produção, ele se destina em 99,99% a

produção de amêndoas para a indústria de chocolate. Ele portanto pouco contribui para a

produção de polpas.

Tabela 9- Área cultivada e produção das principais frutas cultivadas no

município de Ouro Preto do Oeste.Arranjo Frutíferas Área

plantada (ha)

Produçãode frutos (t)

Valor da produção em

R$ 1,00Acerola 5,00 36,50 0Banana 3.220,00 347,00 1.288.000Cacau 1.103,00 1.845,00 6.059.000Coco 133 2.461,00 1.157.000Cupuaçu 17,00 28,90 14.000Laranja 17,00 136,00 37.000Limão 7,00 49,00 12.000Manga 2,00 20,00 5.000Mamão 5,00 60,00 18.000Maracujá 6,00 53,00 22.000Melancia 30,00 600,00 120.000Pupunha 63,00 75,60 30.000Tangerina 1,00 7,00 2.000Total 4.609,00 5.719,00 8.764.000

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004.

O mesmo pode se dizer Da produção de Jaru, entretanto, como se trata da região

sede da Associação do Produtores Alternativos – APA, observa-se muito pouco

atividades na fruticultura com excessão para a banana, pupunha para palmito e coco,

além do cacau. Esta região concentra o maior rebanho leiteiro de Rondônia. Contra o

monopólio dos laticíneos, manipulando o preço do leite é que motivou um grupo de

produtores a fundarem a APA. A produção da Associação está concentrada atualmente no

palmito da pupunha (63 ha) e na produção de mel de abelha, doces e compotas, outras

produtos vegetais como ervas e a farinha do endocarpo do babaço. Sua produção de

outras frutas ainda é muito pequena e sua capacidadade de armazenagem de

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frigurificados é diminuta, apesar de ter instalações e máquinas para processar e invasar

polpas de frutas.

A Ceplac vêm desenvolvendo na região pesquisas utilizando sistemas

agroflorestais que consiste em plantar numa mesma área varias espécies de vegetais que

convivem sem muita concorrências entre eles. Como exemplos, experimentos incluindo

pupunha, açaí, cupuaçu, seringueira, e outras essências vegetais, como bandarra, mogno,

cerejeira, entre outras , estão sendo testadas.

Na região de Ji-Paraná, além da banana, coco e cacau, aparecem com algum

destaque a acelola com 75 hectares sendo cultivado. Merece atenção para essa cultura na

região que já contou, no início dos anos 1990, com grandes áreas para abastecer a

indústria do projeto da Frutiron.

Tabela 11 - Área cultivada e produção das principais frutas cultivadas no município de Ji-Paraná

Arranjo Frutíferas Área plantada (ha)

Produçãode frutos (t)

Valor da prod. em R$ 1,00

Açai 1,50 12,75 6.000Acerola 75,00 609,00 244.000Banana 187,00 1.735,00 694.000Cacau 907,00 314,00 1.725.000Coco 78,00 1.110,00 522.000Cupuaçu 39,00 65,52 25.000Goiaba 1,00 6,00 2.000Laranja 23,00 173,00 47.000Limão 5,00 35,00 9.000Mamão 10,00 120,00 36.000Manga 8,00 88,00 46.000Maracujá 9,00 81,00 34.000Melancia 14,00 287,00 57.400Pupunha 3,00 3,00 10.000Tangerina 4,00 30,00 7.000Total 1.364,50 4.669,27 3.464.400

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004.

A região de Presidente Médice se destaca por apresentar um pequeno plantio de

açaí. A região apresentava-se com grande quantidade de açaí nativo na várzea do Rio

Machado que foi extraído para a produção de palmito até os anos 1990. Outra fruta que

se destaca é o maracujá. Não aparecem ainda nas estatísticas, mais no distrito de Estrela

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de Rondônia, pertencente a Médice, foi encontrato 36 ha de maracujá com início de

produção para 2006. Observou-se que nas áreas visitadas não havia a utilização de

sistemas de irrigação. Isso implica que no período de estiagem de junho a dezembro a

proudução se reduzirá em mais de 70%.

Tabela 12 - Área Cultivada e Produção das Principais Frutas Cultivadas no município de Presidente Médice

Arranjo Frutíferas Área plantada

(ha)

Produçãode frutos (t)

Valor da produção em

R$ 1,00

Presidente Médice

Abacate 1,00 12,00 4.000Açai 3,00 26,70 11.442Acerola 2,00 13,90 6.000Banana 132,00 1.225 490.000Cacau 120,00 57,00 313.00Coco 4,00 70,00 33.000Cupuaçu 15,00 21,10 7.000Laranja 10,00 75,00 20.000Limão 3,00 21,00 5.000Manga 5,00 53,00 28.000Maracujá 5,00 41,00 17.000Mamão 3,00 35,00 11.000Melancia 20,00 400,00 80.000Pupunha 7,00 7,00 5.000Tangerina 5.00 35,00 8.000Total 335,00 2.092,70 12.469.000

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004.

Em Cacoal encontra-se as duas maiores indústrias de beneficiamento de frutas de

Rondônia. Apesar de existirem 4 unidades de benficiamento em Porto Velho, elas

passaram a se especializar no processamento do açaí nativo atingindo mais de 80% do

açaí exportado para São Paulo e Rio de Janeiro. As duas unidades de Cacoal processam,

além de açaí, outros sabores da região, principalemente o cupuaçu e acerola. É

interessante observar que o açaí beneficiado em Rondônia, mais de 95% vem da região

de Humaitá e Boca do Acre no Amazonas e outra parte da Bolívia, região de Cobirra. De

Rondônia mesmo, uma pequena parte 4% vem das várzeas do Rio Madeira, trecho

compreendido entre Porto Velho e o distrito de Calama situado na foz do Rio Machado;

outra parte vem Rio Jamari, região do lago da Hidroétrica de Samuel.

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Um destaque aqui é para as frutas cítricas. Laranja, limão e tangerina. E ainda o

mamão papaia.Essa região abastece a capital Porto Velho, Rio branco -AC e Manaus-

AM. Algumas dessas lavouras já utilizam a irrigação para manter a produção na entre

safra.

Tabela 13 - Área Cultivada e Produção das Principais Frutas Cultivadas no município de Cacoal

Arranjo Frutíferas Área plantada

(ha)

Produçãode frutos (t)

Valor da produção em

R$ 1,00Açai 2,00 -- 0Acerola 5,00 38,00 14.000Banana 372,00 3.452 1.381.000Coco 40,00 540,00 254.000Cacau 907,00 360,00 1.977.00Cupuaçu 10,00 16,50 5.500Guaraná 3,00 0,99 4.500Laranja 50,00 400,00 108.000Limão 50,00 280,00 70.000Manga 5,00 55,00 29.000Mamão 50,00 575,00 173.000Maracujá 10,00 90,00 38.000Melancia 5,00 99,50 19.900Pupunha 15,00 18,00 6.000Tangerina 8,00 56,00 13.000Uva 1,00 11,00 8.000Total 1.483,00 5.991,99 4.100.900

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004.

Aparece em Rolim e em Cacoal uma pequena produção de uva, isso porque a

maior parte desses agricultores vieram da região sul do País, e possilvelmente alguns

deles trouxeram as cepas de uva para cultivarem em suas propriedades.Como se observa,

o rendimento financeiro por hectare supera a de todas as frutas, até mesmo da acelora e

do mamão. A laranja também está sendo cultiva com grande sucesso na região.

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Tabela 14 - Área Cultivada e Produção das Principais Frutas Cultivadas no município de Rolim de Moura

Arranjo Frutíferas Área plantada

(ha)

Produçãode frutos (t)

Valor da produção em

R$ 1,00Acerola 8,00 55,60 0Banana 67,00 622,00 249.000Cacau 414,00 37,00 203.000Coco 10,00 192,00 90.000Cupuaçu 15,00 24,75 8.500Goiaba 4,00 24,00 6.000Guaraná 6,00 3,00 7.000Laranja 50,00 400,00 108.000Limão 2,00 14,00 4.000Manga 2,00 21,00 11.000Mamão 5,00 60,00 18.000Maracujá 5,00 45,00 19.000Melancia 6,00 115,00 23.000Pupunha 10,00 12,00 4.500Tangerina 2,00 15,00 4.000Uva 3,00 32,00 22.000Total 609,00 1.672, 777.000

Fonte: Emater-RO, Gerência de Planejamento e Informação – Gepin. Principais produtos agrícolas dos municípios de Rondônia no ano de 2004.

A pesquisa centrou-se no centro mais dinâmcico do estado, área de colonização

assistida pelo INCRA no início da colonização nas décadas de 1960/70. Observa-se que

nesses 6 municípios estão concentrados 23,74% da população. Esta a maior bacia leiteira,

a maior produção de café e cacau, além da produção de frutas.

Ela responte, portanto pela maior parte da produção de frutas em Rondônia. É

dessa região que Rondônia exporta frutas in natura para as cidades do sul do Mato

Grosso e a capital Cuiabá. Segundo dados preliminares de uma pesquisa desenvolvida

pela Embrapa e financiada pelo Sebrae, coordenada por Rosa Neto (2005, p.73) foram

comercializadas para fora do estado pelo “Portal de Vilhena” em 2005, 8.041

caixas/25kg de laranja, 3.900 caixas de tangerina e 442 de limão taiti, 29.500 cocos, 18,9

toneladas de melancia além de outros produtos congelados derivados de frutas (açaí,

coco, cupuaçu e maracujá).

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7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

7.1 Identificação do Arranjo Produtivo Local

Segundo o IBGE, a estivativa para 2005 a população residente na área obejeto do

estudo é 360.019 habitantes que corresponde a 23,74% da população do Estado, onde

apenas 11,43% delas estão no mercado formal. O restante das pessoas trabalham no

mercado informal ou trabalham em suas propriedades e vivem na cidade por questão de

comunidades da vida urbana local. Segunda a pesquisa apenas 808 pessoas atuam na

agropecuária que corresponde a apenas 0,22% em relação ao pessoal ocupado.

Tabela 15 - Municípios de abrangência do arranjoMunicípios abrangidos

População (1) residente

Pessoal ocupado (2) nas atividades pesquisadas

Pessoal total (3) ocupado nos municípios

Jaru 55.840 134 6.091Ouro Preto 40.757 173 3.456Ji-Paraná 112.439 159 15.820Presidente Médice 25.473 57 1.436Cacoal 75.988 134 9.381Rolim de Moura 49.522 151 4.955Total 360.019 808 41.139Fonte: (1) IBGE população estimada para 2005 – [email protected]; (2) pessoal ocupado em stividade relacionada a agricultura e pecuária; (3) CAGED Lei 4923/65 – CCET/DES/SPPE/MTE

As 808 pessoas ocupadas nas atividades da pesquisa trabalham em micro e pequenas empresas. Não foi encontrada nenhuma empresa de meio a grande porte. Das 75 empresas da população (produdores rurais e empresas) apenas 9 estão na categoria de pequenas, o restante são micros.

Tabela 16 - Estrutura do arranjoClassificação CNAE (Classe de atividade econômica – 4 dígitos)

Número total de empresas conforme tamanho³Micro Pequena Média Grande Total

Jaru 2 1 0 0 3Ouro Preto 10 2 0 0 12Ji-Paraná 12 2 0 0 14Presidente Médice 7 0 0 0 7Cacoal 19 2 0 0 21Rolim de Moura 16 2 0 0 18Total 66 9 0 0 75Fonte: dados da pesquisa

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A amostra selecionada apresenta a mesma característica da população. Apenas 9 das empresas selecionadas são pequenas o restante, 53 são micros empreendimentos.

Tabela 17 - Estratificação da amostraClassificação CNAE (Classe de atividade econômica – 4 dígitos)

Número de empresas selecionadas conforme tamanho

Micro Pequena Média Grande TotalJaru 7 1 0 0 8Ouro Preto 7 2 0 0 9Ji-Paraná 9 2 0 0 11Presidente Médice 12 0 0 0 12Cacoal 13 2 0 0 15Rolim de Moura 5 2 0 0 7Total 53 9 0 0 62Fonte: dados da pesquisa

Dos 6 municípios, apenas 1 não tem instalado uma instituição de nível superior, entretanto ela se encontra a cerca de 30 km de cidade com cursos fixos de ensino superior. Nessa região a Universidade Federal de Rondônia tem 3 campi funcionando, Além dos 12 instituiçoes de ensino, some-se as 3 unidades da federal. Segundo o IBGE estudam 8.632 alunos universitários.

Tabela 18 - Infraestrutura educacional local/regionalCursos oferecidos Número de cursos Número de alunos

admitidos por anoEscola técnicas de 2º grau 0 0Curso superiores 12 8.632Outros cursos profissionais regulares 0 0Curso profissional temporários 0 0Fonte: [email protected]

A política de liberação do Governo Federal para o PRONAF (Fonte FNO, OGU e FAT) está vinculada a existência de organizações sociais como as associações de produtores. Desse modo, verificasse a existência de 104 associações e 8 cooperativas. Entretanto a maior parte dessas associações e cooperativas estão relacionadas a produção de café, cacau e leite.

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Tabela 19 - Insfraestrutura institucional local: associações, sindicatos de empresas/trabalhadores, cooperativas e outras instituições públicas locaisNome/Tipo de instiuição Criação

(No)Número de filiados

Funções

Associação de produtores rurais 104 Sd Ass.prod. ruraisSindicato de empresa 1 Sd Ind de alimentosSindicato de trabalhadores 9 Sd Trabalhadores rurais e

Trab da agricultura.Cooperativa 8 Sd Agropecuária;

Agrícola;Trabalhadores agrícolas.

Fonte: dados da pesquisa

Além da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, existe um Centro de Ensino Superior da ULBRA na cidade de Ji-Paraná. A Embrapa e a Ceplac contam com unidade de pesquisa, entretanto a Embrapa se dedica mais a produção pecuária apesar de ter uma unidade de experimento de seringueira com açaí e cupuaçu que encontra-se estacionada sem nehuma pesquisa em andamento. Já a Ceplac vem desenvolvendo pesquisas com sistemas de agroflorestas e vem testando vários consórcios, tendo porém o cacau como a unidade central de análise. Em relação a uma fruta específica. A Emater tem escritórios em todas as localidades, entretanto ela é financiada pelo Governo do Estado e todo as ações de ATER são direcionadas para a pecuária e café. Quando ela faz suas visitas aos produtores naquelas prioridades, se o produtor solicitar orientação sobre alguma praga em seu pomar eles não se negam em auxiliar.

Tabela 20 - Infraestrutura científica-tecnológica:Tipo de instituição Nº. de

instituiçõesNº. de pessoas ocupadas

Universidades (*)3 445Instituto de pesquisa (Embrapa + Ceplac) 2Centros de capacitação profissional e de assistência técnica (Emater)

1 ct + (6 esloc) 50

Instituições de testes, ensaios e certificados 0 0(*) são os 3 campi da Universidade Federal de Rondônia Fonte: dados da pesquisa

O comércio de café, cacau, leite, boi de corte e madeira mantém e movimenta a economia da região sem depender de pensões dos aposentados e nem a denominada “economia do contracheque” que caracteriza muitas cidades do Pais. Somente com o cacau, segundo IBGE (IBGE - Cidade@) a região produziu em 2003, 7.054 toneladas de amênduas com faturamento de R$ 34,671 milhões. E o cacau não é o principal produto. Em primeiro lugar é o leite e a pecuária de corte.

Desse modo a região é bem servida de instituições financeira, sendo entretanto o Banco do Brasil e o Basa os principais financiadores da produção e investimento rural. As demais instituições estão voltadas para financiar o comércio e crédito ao consumidor. São istituições do varejo.

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Tabela 21 - Infraestrutura de financiamento: Tipo de instituição Nº. de

instituiçõesVolume de empréstimo concedidos em 2005

Instituição comunitária 6Instituição municipal 0 Sem dadosInstituição estadual/Agência local 0 Sem dadosInstituição Federal/Agência local 9 R$ 95,7 milhões (previsão para

2006 –Basa) (1)Outras. Citar Cooperativa de crédito 6(1) Plano de Aplicação dos recursos do FNO para agricultura familiar e agroindústrias.Fonte: dados da pesquisa

Para os investimentos na agricultura o Basa é a principal instituições financiadora da produção agrícola. Para 2006 está previsto investimentos de R$ 95,7 milhões, entretanto é para investimento na agricultura familiar e agroindústria que abrange o setor da pecuária e de grãos.

Tabela 22 - Financiamento por tamanho de empresa segundo o tipo de instituição no ano de 2005Tipo de instituição Percentual de empréstimo por tamanho de

empresamicro Pequena Média Grande Total

Instituição comunitária 0 0 0 0 0Instituição municipal 0 0 0 0 0Instituição estadual/Agência local 0 0 0 0 0Instituição Federal/Agência localOutras. Citar cooperativa de créditoFonte:

Constatou-se na pesquisa, Tabela 23, que no arranjo da fruticultura não existe

ainda organizações de médio e grande porte, de acordo com as categorias estabelecidas

para realização quanto o tamanho das organizações. Desse modo achou-se por bem

suprimer todos os campos destinados a estas duas categorias.

Como se observa na Tabela I.1 do grupo Identificação das Empresas2, dos 62

individuos pesquisados 85,5% se constituem de micro empresas e o restante 14,55% de

pequenas organizações.

2 O conceito de empresa no APL, para esta pesquisa, é compreendido por aqueles atores formais que atuam no arranjo, portanto uma lanchonete que utiliza frutas para sucos e vitaminas, um supermercado que revende as frutas dos produtores e um produtor rural que produz frutas e tenha CNPJ e conste na RAES é considerado, para efeito dessa pesquisa, como um organização, portanto uma empresa.

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Tabela 23 - Identificação da EmpresaTamanho Nº de

Empresas % Nº de Empregados %

1. Micro 53 85,5% 240 29,7%2. Pequena 9 14,5% 568 70,3%3. Média 0 0,0% 0 0,0%4. Grande 0 0,0% 0 0,0%

Total 62 100,0% 808 100,0%Fonte: dados da pesquisa.

A região pesquisada teve a colonização iniciada logo após a abertura da BR 364

na década de 1960, observa-se, na tabela 24, que as atividades produtivas formais do

APL da fruticultura teve seu maior incremento apartir do ano de 2000. Nos períodos

anteriores o número de empresas entrantes permanecem na média de 8 por qüinqüênio,

isto é 1,6 empresa por ano. Isto reflete as dificuldades que o setor enfrenta. O período de

1991-1995 onde apenas 8 novos entrantes aparecem, coincide com o período do

surgimento e fechamento do mega projeto de fruticultura da FRUTIRON em Ji-paraná.

Tabela 24- Ano de Fundação da EmpresaAno de

Fundação

Micro PequenaNº

Empresas %Nº

Empresas %Até 1980 9 17,3% 0 0,0%1981-1985 7 13,5% 4 50,0%1986-1990 9 17,3% 1 12,5%1991-1995 6 11,5% 2 25,0%1996-2000 9 17,3% 0 0,0%2000-2005 12 23,1% 1 12,5%Total 52 100% 8 100%

Fonte: dados da pesquisa

Pelo histórico do surgimento das organizações no APL da fruticultura em RO, elas aparecem após o ciclo das lavouras brancas. Após trabalharem a terra, os pioneiros passam a se dedicar a outras atividades como o comércio, a pecuária e entre elas a fruticultura. A origem do capital é familiar, atuam isoladamente onde apenas 4 delas fazem parte de um grupo que atua em outros municíos como é o caso das organizações que atuam no ramo da comercialização de produtos agrícolas como fertilizantes, defensivos, sementes e mudas.

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Tabela 25 - Origem do Capital

DescriçãoMicro Pequena

Nº Empr %

Nº Empr %

1. Origem do Capital 1.1. Nacional 53 100,0% 9 100,0% 1.2. Estrangeiro 0 0,0% 0 0,0% 1.3. Nacional e Estrangeiro 0 0,0% 0 0,0% Total 53 100% 9 100%2. Sua Empresa é 2.1. Independente 50 92,5% 4 50,0% 2.2. Parte do Grupo 4 7,5% 4 50,0% Total 54 100% 8 100%3. Qual a relação com o Grupo 3.1. Controladora 0 0,0% 1 25,0% 3.2. Controlada 3 75,0% 3 75,0% 3.3. Coligada 1 25,0% 0 0,0% Total 4 100% 4 100%

Fonte: dados da pesquisa

Quanto ao número de sócios, pelas características da micro empresa, verificou-se que 85,48% é constituída por uma única pessoa, o empreendedor.

Tabela 26 - Número de Sócios Fundadores

Número de Sócios Fundadores

Micro PequenaNº

Empresas % Nº Empresas % 1 sócio 46 86,8% 7 77,8% 2 sócios 7 13,2% 2 22,2% 3 sócios 0 0,0% 0 0,0% 3 ou mais sócios 0 0,0% 0 0,0% Total 53 100% 9 100%

Fonte: dados da pesquisa

Pela média de idade, pode-se dizer que esta é uma geração já nascida em Rondônia ou eles chegaram ainda com pouca idade quando vierem com seus pais para colonizarem o território de Rondônia nas décadas de 1960/70. Observa-se que 96,2% não tinham pais empresários, nas micro empresas. Os dados na tabela a seguir mostra que das micro 60,4% tinha menos de 30 anos quando abriram seus negócios.

Com relação as pequenas empresas persiste a facha de idade observada nas micro empresas. A mioria esmagadora é de empresários do sexo masculino, porém já se percebe a presença das mulheres nas micro empresas.

Quanto a escolaridade apenas 5,7% passaram pela universidade. A maioria estão entre ensino fundamental completo e médio completo com ambos perfazendo 49,0% dos

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empresários fundadores. Quando a atividade que exerciam antes de criar o negócio, nas micros 66,0% disseram que vieram da agricultura. Já nas pequenas empresas, devido o grau de complexidade ser maior 66,7% disseram que já eram empresários.

Tabela 27 - Perfil do Sócio Fundador das Micro e Pequenas EmpresasEspecificação Micro Pequena

1. Idade 1.1. Até 20 anos 11,3% 0,0% 1.2. Entre 21 e 30 anos 49,1% 55,6% 1.3. Entre 31 e 40 anos 17,0% 0,0% 1.4. Entre 41 e 50 anos 18,9% 33,3% 1.5. Acima de 50 anos 3,8% 11,1% Total 100,0% 100,0%2. Sexo (%) 2.1. Masculino 84,9% 100,0% 2.2. Feminino 15,1% 0,0% Total 100,0% 100,0%3. Pais Empresários (%) 3.1. Sim 3,8% 22,2% 3.2. Não 96,2% 77,8% Total 100,0% 100,0%4. Escolaridade (%) 4.1. Analfabeto 7,5% 0,0% 4.2. Ensino Fundamental Incompleto 28,3% 11,1% 4.3. Ensino Fundamental Completo 22,6% 33,3% 4.4. Ensino Médio Incompleto 9,4% 11,1% 4.5. Ensino Médio Completo 26,4% 33,3% 4.6. Superior Incompleto 0,0% 0,0% 4.7. Superior Completo 3,8% 0,0% 4.8. Pós-Graduação 1,9% 11,1% Total 100,0% 100,0%5. Atividade antes de criar a empresa (%) 5.1. Estudante Universitário 1,9% 0,0% 5.2. Estudante de Escola Técnica 0,0% 0,0% 5.3. Empregado de micro ou pequena empresa local 1,9% 0,0% 5.4. Empregado de média ou grande empresa local 0,0% 0,0% 5.5. Empregado de empresa de fora do arranjo 5,7% 0,0% 5.6. Funcionário de instituição pública 7,5% 0,0% 5.7. Empresário 17,0% 66,7% 5.8. Outra 66,0% 33,3% Total 100,0% 100,0%

Fonte: dados da pesquisa

As microempresas no primeiro ano de operação, observaram que as maiores dificuldades encontradas para o sucesso do empreendimento foram em primeiro lugar o custo ou falta de capital de giro com 81%; custo ou falta de capital para aquisição de máquinas e equipamentos com 75 e vender a produção 73%. Em 2005, já mais

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consolidadas, pelos dados da pesquisa as dificuldades diminuem, entretanto persistem dificuldades com os custo ou falta de capital de giro.

Quanto as pequenas empresas, contratar empregados qualificados junto com custo ou falta de capital de giro constitui no primeiro ano as principais dificuldades, já em 2005 contratar empregados qualificados permanecem a maior dificuldade, isto denota que as instituições não estão dando o suporte necessário para o arranjo se desenvolver. A atividade se mantém marginalmente desde seu início, como se obervou nos dados anteriormente apresentados.

Tabela 28 - Dificuldades na Operação da Empresa

DificuldadeNível de dificuldade

Micro

1º Ano Em 2005

Nula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa1. Contratar empregados qualificados

12 11 10 20 0,55 12 13 14 14 0,50 0 1

22,6% 20,8% 18,9% 37,7% 22,6% 24,5% 26,4% 26,4% 0,0% 11,1%2. Produzir com qualidade 8 6 16 23 0,65 9 21 18 5 0,42 3 0

15,1% 11,3% 30,2% 43,4% 17,0% 39,6% 34,0% 9,4% 33,3% 0,0%3. Vender a produção 2 7 19 25 0,73 3 27 11 12 0,50 0 1

3,8% 13,2% 35,8% 47,2% 5,7% 50,9% 20,8% 22,6% 0,0% 11,1%4. Custo ou falta de capital de giro

2 2 17 32 0,81 3 10 19 21 0,67 0 0

3,8% 3,8% 32,1% 60,4% 5,7% 18,9% 35,8% 39,6% 0,0% 0,0%5. Custo ou falta de capital para aquisição de máquinas e equipamentos

6 2 15 30 0,75 6 12 20 15 0,58 0 0

11,3% 3,8% 28,3% 56,6% 11,3% 22,6% 37,7% 28,3% 0,0% 0,0%6. Custo ou falta de capital para aquisição/locação de instalações

8 5 17 23 0,65 8 15 17 13 0,52 0 3

15,1% 9,4% 32,1% 43,4% 15,1% 28,3% 32,1% 24,5% 0,0% 33,3%7. Pagamento de juros 41 3 4 5 0,16 39 7 3 4 0,15 6 2

77,4% 5,7% 7,5% 9,4% 73,6% 13,2% 5,7% 7,5% 66,7% 22,2%8. Outras dificuldades 50 0 0 3 0,06 47 1 0 5 0,10 9 0

94,3% 0,0% 0,0% 5,7% 88,7% 1,9% 0,0% 9,4% 100,0% 0,0%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Das 823 pessoas detectadas na amostra, 30,98% estão trabalhando nas micro empresas. Nestas 43,14% da força de trabalho estão com contrato formal, com carteira assinada o restante é constituída por familiares e os sócios proprietários com 45,88%, o restante 10,98% são de contratos informais.

Já a relação de trabalho nas pequenas, 91,37% da força de trabalho é formal, isto porque trata-se de organizações atuantes nas área urbanas dos municípios onde a fiscalização da DRT é mais atuante e por outro lado a cultura empreendedora dos empresários assim como da mão-de-obra e constituída por migrantes do centro sul já com conhecimento tácito da relação de trabalho e dos direitos dos trabalhadores.

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Tabela 29 - Relação de TrabalhoTipos Micro Pequena

Nº Pessoas % Nº Pessoas % Sócio Proprietário 59 23,1% 11 1,9% Contratos Formais 110 43,1% 519 91,4% Estagiário 0 0,0% 0 0,0% Serviço Temporário 25 9,8% 24 4,2% Terceirados 3 1,2% 12 2,1% Familiares sem contrato formal 58 22,7% 2 0,4% Total 255 100% 568 100%

Fonte: dados da pesquisa

Tanto as pequenas como nas médias empresas, verifica-se uma evolução positiva no número de postos de trabalho no arranjo. Esta evolução positiva, verifica-se principalmente nas empresas do APL situadas nas áreas urbanas. No campo este incremento é bem mais modesto.

Tabela 30 - Evolução do Emprego

AnosEmprego (variação no período)

Micro PequenaTotal Índice Média Total Índice Média

1990 89 100 2 90 100 10 Taxa85/90 - - 1995 121 135,955 2 227 252,222 25Taxa90/95 36,0% 152,2% 2000 180 202,247 3 365 405,556 41Taxa95/00 48,8% 60,8% 2005 244 274,157 5 566 628,889 63

Taxa00/05 35,6% 55,1% Fonte: dados da pesquisa

A evolução do faturamento apresenta uma evolução espetacular tanto para as micro como as pequenas empresas, entretanto esses dados podem não serem verdadeiros tendo em vista o período inflacionário na década de 1990, e como os dados foram coletados em um questionário com base numa entrevista estruturada os fornecedores das informações, dada o nível de instruções e da natureza do trabalho do APL não conseguem perceber o valor do dinheiro no tempo. Portanto se corrigisse o faturamento do período de 1990/2000 a evolução do faturamento observado fosse menor.

Tabela 31 - Evolução do FaturamentoAnos

Faturamento a nível de 2005

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Micro PequenaTotal Índice Média Total Índice Média

1990 47.455

,10 100 895 194

.900,17 100 21.656 Taxa 85/90 - -

1995 4.332.971

,09 9.130,68 81.754 27.664

.373,33 14.194,1 3.073.819Taxa90/95 9.030,7% 14.094,1%

2000 3.964.644

,06 8.354,52 74.805 25.043

.679,77 12.849,5 2.782.631Taxa95/00 -8,5% -9,5%

2005 6.029.702

,00 12.706,1 113.768 31.808

.436,00 16.320,4 3.534.271

Taxa00/05 52,1% 27,0% Fonte: dados da pesquisa

Apesar dos empresários apresentarem níveis de escolaridade médios, observa-se que seus funcionários já existem um nível melhor de colaboradores na universidade onde 30 deles estão ou já passara pelos bancos da universidade. Entretanto, nas micro empresas 7,1% do pessoal ocupado ainda são analfabetos. A grande maioria da força de trabalho estão com o ensino médio completo.Como já observado, os trabalhadores das organizações situadas nos núcleos urbanos tem muito acesso as escolas, e como observado nas tabelas do Bloco a disponibilidade de escolas é bastante, e os habitantes dessa região é oriunda do centro sul do país detentora de uma cultura voltada para a educação formal, como ficou evidenciado nesses dados da tabela II.2.

Tabela 32 - Escolaridade do Pessoal OcupadoGrau de Ensino Micro Pequena

1. Analfabeto 18 0 7,1% 0,0%2. Ensino Fundamental Incompleto 73 25 28,9% 4,4%3. Ensino Fundamental Completo 36 101 14,2% 17,6%4. Ensino Médio Incompleto 13 89 5,1% 15,5%5. Ensino Médio Completo 108 333 42,7% 58,1%6. Superior Incompleto 3 19 1,2% 3,3%7. Superior Completo 1 6 0,4% 1,0%8. Pós-Graduação 1 0 0,4% 0,0%Total 253 573 100,0% 100,0%

Fonte: dados da pesquisa

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Para as micro empresas a qualidade da matéria-prima e outros insumos, qualidade do produto e capacidade de atendimento (volume e prazo) são apontados pelas micros empresas como os mais importantes fatores competitivos para uma empresa se manter no mercado. Os outros indicadores tiveram baixa avaliação, foram considerados de baixa importância.

Já para as médias empresas a qualidade do produto, capacidade de atendimento (volume e prazo), qualidade da matéria-prima e outros insumos e estratégias de comercialização são os mais importantes. Como as tecnologias utilizadas são tradicionais os fatores como qualidade da mão-de-obra, desenho e estilo dos produtos são menos valorados dos que os diretamentes relacionados com as matérias-prima e comercialização.

Tabela 33 - Fatores Competitivos

Fatores competitivos Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Qualidade da matéria-prima e outros insumos

1 1 6 45 0,92 0 2 1 6 0,801,9% 1,9% 11,3% 84,9% 0,0% 22,2% 11,1% 66,7%

2. Qualidade da mão-de-obra 3 12 21 17 0,63 0 2 5 2 0,625,7% 22,6% 39,6% 32,1% 0,0% 22,2% 55,6% 22,2%

3. Custo da mão-de-obra 5 13 16 19 0,61 0 6 1 2 0,499,4% 24,5% 30,2% 35,8% 0,0% 66,7% 11,1% 22,2%

4. Nível tecnológico dos equipamentos

9 11 15 18 0,57 0 0 6 3 0,7317,0% 20,8% 28,3% 34,0% 0,0% 0,0% 66,7% 33,3%

5. Capacidade de introdução de novos produtos/processos

15 10 16 12 0,46 0 2 2 5 0,7628,3% 18,9% 30,2% 22,6% 0,0% 22,2% 22,2% 55,6%

6. Desenho e estilo nos produtos

23 11 11 8 0,34 0 1 3 5 0,7943,4% 20,8% 20,8% 15,1% 0,0% 11,1% 33,3% 55,6%

7. Estratégias de comercialização

9 8 10 26 0,65 0 1 2 6 0,8317,0% 15,1% 18,9% 49,1% 0,0% 11,1% 22,2% 66,7%

8. Qualidade do produto 1 0 4 48 0,95 0 0 0 9 1,001,9% 0,0% 7,5% 90,6% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

9. Capacidade de atendimento (volume e prazo)

4 3 11 35 0,80 0 0 0 9 1,007,5% 5,7% 20,8% 66,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

10. Outra 52 1 0 0 0,01 9 0 0 0 0,0098,1% 1,9% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)Fonte: dados da pesquisa

Os fatores competitivos mais valorizados para as micro empreas são: a qualidade do produto com 90,6%; Qualidade da matéria-prima e outros insumos com 84,9% de indicaçoes como alta import6ancia e capacidade de atendimento dentro do prazo e volume estabelecido com 66,0%. Como já obeservado o manejo, embalagem, comercialização, bem como a mão-de-obra utilizada não exigem muita qualidade e especialização, na fruticultura na região analisada, este fator teve de um modo geral baixa

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avaliação em todos os quisitos avaliados. Para os atores do arranjo a existência de uma matéria prima de qualidade e um bom produto é condição suficiente para ser competitivo no mercado.

7.2 Inovação, Cooperação e Aprendizagem

Na Tabela 34 foram observados de um modo geral baixa avaliação para todos os fatores de inovação no período tanto para as micro como para as pequenas empresas. Entre os fatores os com avaliação mais significantes destacam-se: com 44,4% a criação ou melhoria substancial, do ponto de vista tecnológico, do modo de acondicionamento de produtos (embalagem) ; mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de comercialização; e, implementação de significativas mudanças na estrutura organizacional

Tabela 34 - Inovações entre 2000 e 2005Descrição Micro Pequena

Sim Sim1. Inovações de produto* 20,8% 22,2% 1.1. Produto novo para a sua empresa, mas já existente no mercado? 10 2

19,2% 22,2% 1.2. Produto novo para o mercado nacional? 1 0

1,9% 0,0% 1.3. Produto novo para o mercado internacional? 0 0

0,0% 0,0%2. Inovações de processo* 15,1% 33,3% 2.1. Processos tecnológicos novos para a sua empresa, mas já existentes no setor?

8 315,1% 33,3%

2.2. Processos tecnológicos novos para o setor de atuação? 0 20,0% 22,2%

3. Outros tipos de inovação* 3,8% 44,4% 3.1. Criação ou melhoria substancial, do ponto de vista tecnológico, do modo de acondicionamento de produtos (embalagem)?

2 43,8% 44,4%

3.2. Inovações no desenho de produtos? 1 11,9% 11,1%

4. Realização de mudanças organizacionais (inovações organizacionais)* 7,5% 66,7% 4.1. Implementação de técnicas avançadas de gestão ? 0 2

0,0% 22,2% 4.2. Implementação de significativas mudanças na estrutura organizacional?

0 40,0% 44,4%

4.3. Mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de marketing ?

2 23,8% 22,2%

4.4. Mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de comercialização ?

4 47,5% 44,4%

4.5. Implementação de novos métodos e gerenciamento, visando a atender normas de certificação (ISO 9000, ISSO 14000, etc)?

0 10,0% 11,1%

*Índice = (Nº Empresas com pelo menos um sim) / (Nº Empresas no Segmento)

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Fonte: dados da pesquisa

A Tabela 35 apresenta a participação nas vendas de produtos novos. Registou-se participação nula de produtos novos. Isso reflete a inexistência de pesquisa e desenvolvimento de novas variedades ou mesmo novas embalagens, preparo, tratamentos dos produtos para acondicionamento para o mercado.

Tabela 35 - Participação nas vendas em 2005 de produtos novos ou aperfeiçoados entre 2000 e 2005

DescriçãoParticipação nas vendas

0% 1 a 5%

6 a 15%

16 a 25%

26 a 50%

51 a 75%

76 a 100% Total

1.Micro 1.1. Vendas internas em 2002 de novos produtos (bens ou serviços) introduzidos entre 2000 e 2005

39 2 4 5 1 2 0 53

73,6% 3,8% 7,5% 9,4% 1,9% 3,8% 0,0% 100,0% 1.2. Vendas internas em 2005 de significativos aperfeiçoamentos de produtos (bens ou serviços) introduzidos entre 2000 e 2005

48 1 1 2 1 0 0 53

90,6% 1,9% 1,9% 3,8% 1,9% 0,0% 0,0% 100,0% 1.3. Exportações em 2005 de novos produtos (bens ou serviços)introduzidos entre 2000 e 2005

53 0 0 0 0 0 0 53

100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 1.4. Exportações em 2005 de significativos aperfeiçoamentosde produtos (bens ou serviços) introduzidos entre 2000 e 2005

53 0 0 0 0 0 0 53

100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%2. Pequena 2.1. Vendas internas em 2005 de novos produtos (bens ou serviços) introduzidos entre 2000 e 2005

2 3 2 2 0 0 0 9

22,2% 33,3% 22,2% 22,2% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 2.2. Vendas internas em 2005 de significativos aperfeiçoamentos de produtos (bens ou serviços) introduzidos entre 2000 e 2005

5 1 0 3 0 0 0 9

55,6% 11,1% 0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 2.3. Exportações em 2005 de novos produtos (bens ou serviços)introduzidos entre 2000 e 2005

8 0 0 1 0 0 0 9

88,9% 0,0% 0,0% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 2.4. Exportações em 2005 de significativos aperfeiçoamentosde produtos (bens ou serviços) introduzidos entre 2000 e 2005

8 0 0 1 0 0 0 9

88,9% 0,0% 0,0% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%Fonte: dados da pesquisa

A avaliação dada aos impactos da inovação sobre a produção reflete de um modo geral as avaliações anterioriores, isto é, nula. Isso significa que no arranjo não foi observado por parte dos agentes do arranjo, nenhum esforço das instituições que dão suporte a produção de frutas na região no sentido de desenvolvê-los.

Para todos os fatores houve uma avaliação nula. Isso significa que não há inovação no setor. A atividade vem sendo desenvolvida na forma tradicional. Uma exceção feita pelas 9 pequenas empresas onde 66,7% delas avaliaram que as inovações adotadas permitiram que as empresas mantivessem a sua participação nos mercados de atuação.

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Tabela 36 - Impactos da inovação

Descrição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Aumento da produtividade da empresa

38 3 7 5 0,19 2 1 2 4 0,6171,7% 5,7% 13,2% 9,4% 22,2% 11,1% 22,2% 44,4%

2. Ampliação da gama de produtos ofertados

41 3 4 5 0,16 4 2 2 1 0,3177,4% 5,7% 7,5% 9,4% 44,4% 22,2% 22,2% 11,1%

3. Aumento da qualidade dos produtos

39 2 5 7 0,20 3 1 2 3 0,5073,6% 3,8% 9,4% 13,2% 33,3% 11,1% 22,2% 33,3%

4. Permitiu que a empresa mantivesse a sua participação nos mercados de atuação

39 1 4 9 0,22 1 1 1 6 0,77

73,6% 1,9% 7,5% 17,0% 11,1% 11,1% 11,1% 66,7% 5. Aumento da participação no mercado interno da empresa

43 2 5 3 0,12 2 2 1 4 0,5881,1% 3,8% 9,4% 5,7% 22,2% 22,2% 11,1% 44,4%

6. Aumento da participação no mercado externo da empresa

49 3 0 1 0,04 5 2 1 1 0,2492,5% 5,7% 0,0% 1,9% 55,6% 22,2% 11,1% 11,1%

7. Permitiu que a empresa abrisse novos mercados

47 2 2 2 0,07 3 1 4 1 0,4188,7% 3,8% 3,8% 3,8% 33,3% 11,1% 44,4% 11,1%

8. Permitiu a redução de custos do trabalho

45 3 4 1 0,08 3 2 2 2 0,4284,9% 5,7% 7,5% 1,9% 33,3% 22,2% 22,2% 22,2%

9. Permitiu a redução de custos de insumos

46 3 3 1 0,07 3 4 2 0 0,2786,8% 5,7% 5,7% 1,9% 33,3% 44,4% 22,2% 0,0%

10. Permitiu a redução do consumo de energia

50 2 1 0 0,02 4 3 2 0 0,2394,3% 3,8% 1,9% 0,0% 44,4% 33,3% 22,2% 0,0%

11. Permitiu o enquadramento em regulações e normas padrão relativas ao Mercado Interno

46 3 3 1 0,07 4 2 1 2 0,36

86,8% 5,7% 5,7% 1,9% 44,4% 22,2% 11,1% 22,2% 12. Permitiu o enquadramento em regulações e normas padrão relativas ao Mercado Externo

51 1 1 0 0,02 8 1 0 0 0,03

96,2% 1,9% 1,9% 0,0% 88,9% 11,1% 0,0% 0,0% 13. Permitiu reduzir o impacto sobre o meio ambiente

49 2 0 2 0,05 7 0 2 0 0,1392,5% 3,8% 0,0% 3,8% 77,8% 0,0% 22,2% 0,0%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)Fonte: dados da pesquisa

Observa-se para a Tabela “constância da atividade inovativa”o mesmo desempenho dos indicadores anteriores, isto é, avaliação nula ou baixa avaliação.

Tabela 37 - Constância da atividade inovativa

DescriçãoMicro Pequena

Não desenvolveu

Rotineiramente

Ocasionalmente Índice*

Não desenvolveu

Rotineiramente

1. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na sua 51 2 0 0,04 8 0

33

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empresa 96,2% 3,8% 0,0% 88,9% 0,0%2. Aquisição externa de P&D 51 1 1 0,03 8 0

96,2% 1,9% 1,9% 88,9% 0,0%3. Aquisição de máquinas e equipamentos que implicaram em significativas melhorias tecnológicas de produtos/processos ou que estão associados aos novos produtos/processos

48 4 1 0,08 4 2

90,6% 7,5% 1,9% 44,4% 22,2%4. Aquisição de outras tecnologias (softwares, licenças ou acordos de transferência de tecnologias tais como patentes, marcas, segredos industriais)

50 1 2 0,04 4 3

94,3% 1,9% 3,8% 44,4% 33,3%5. Projeto industrial ou desenho industrial associados à produtos/processos tecnologicamente novos ou significativamente melhorados

52 1 0 0,02 9 0

98,1% 1,9% 0,0% 100,0% 0,0%6. Programa de treinamento orientado à introdução de produtos/processos tecnologicamente novos ou significativamente melhorados

49 0 3 0,03 3 4

94,2% 0,0% 5,8% 33,3% 44,4%7. Programas de gestão da qualidade ou de modernização organizacional, tais como: qualidade total, reengenharia de processos administrativos, desverticalização do processo produtivo, métodos de “just in time”, etc

52 1 0 0,02 4 3

98,1% 1,9% 0,0% 44,4% 33,3%8. Novas formas de comercialização e distribuição para o mercado de produtos novos ou significativamente melhorados

48 2 3 0,07 2 3

90,6% 3,8% 5,7% 22,2% 33,3%*Índice = (0*Nº Não desenvolveu + 0,5*Nº Ocasionalmente + Nº Rotineiramente) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisa

Como quase não há inovação e aperfeiçamento no APL da fruticultura de Rondônia os gastos com P&D são infimos e o pouco que é feito são realizados com recursos próprios e mais direcionados para programas de treinamento da gerência de suas organizações nos programas de informatização da área de comercialização, estoques, folha de pagamento e contabilidade.

Tabela 38 - Gastos em P&D em 2005 Micro Pequena

1. Gastos com P&D/total (%) 0,0% 0,0%2. Gastos com Atividades Inovativas 0,0% 0,0%3. Fontes de Financiamento 3.1. Próprios 90,9% 95,7% 3.3. Terceiros privado 0,0% 0,0% 3.3. Terceiros público 9,1% 4,3% Total 100,0% 100,0%

Fonte: dados da pesquisa

Os esforços de treinamento e capacitação da força de trabalho, devido o baixo nível tecnológico exigido para produzir, processar e comercializar seus produtos. Como se observa todo esforço de treinamento e capacitação é realizado no chão-da-fábrica ou no campo feito pelo empresário ou por um funcionário mais experiente que também se capacitou do mesmo modo.

34

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Tabela 39 - Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos

Descrição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Treinamento na empresa 24 0 6 23 0,50 0 0 1 8 0,9645,3% 0,0% 11,3% 43,4% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9%

2. Treinamento em cursos técnicos realizados no arranjo

36 4 8 5 0,21 6 1 2 0 0,1767,9% 7,5% 15,1% 9,4% 66,7% 11,1% 22,2% 0,0%

3. Treinamento em cursos técnicos fora do arranjo

44 3 1 5 0,12 5 2 0 2 0,2983,0% 5,7% 1,9% 9,4% 55,6% 22,2% 0,0% 22,2%

4. Estágios em empresas fornecedoras ou clientes

45 5 2 1 0,07 5 0 2 2 0,3684,9% 9,4% 3,8% 1,9% 55,6% 0,0% 22,2% 22,2%

5. Estágios em empresas do grupo 48 3 1 1 0,05 7 1 0 1 0,1490,6% 5,7% 1,9% 1,9% 77,8% 11,1% 0,0% 11,1%

6. Contratação de técnicos/engenheiros de outras empresas do arranjos

49 4 0 0 0,02 8 0 1 0 0,0792,5% 7,5% 0,0% 0,0% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0%

7. Contratação de técnicos/engrenheiros de empresas fora do arranjo

49 4 0 0 0,02 8 0 0 1 0,1192,5% 7,5% 0,0% 0,0% 88,9% 0,0% 0,0% 11,1%

8. Absorção de formandos dos cursos universitários localizados no arranjo ou próximo

49 4 0 0 0,02 7 1 1 0 0,10

92,5% 7,5% 0,0% 0,0% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0%9. Absorção de formandos dos cursos técnicos localizados no arranjo ou próximo

50 3 0 0 0,02 8 0 1 0 0,07

94,3% 5,7% 0,0% 0,0% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0%*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisa

Observa-se para o fator “grau de importância das fontes de informação”da tabela 40, a mesma avaliação dos fatores anteriores, isto é importância nula o baixa importância.

Tabela 40 - Fontes de Informação - Grau de Importância

Descrição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Fontes Internas 1.1. Departamento de P & D 51 0 0 2 0,04 8 0 1 0 0,07

96,2% 0,0% 0,0% 3,8% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0% 1.2. Área de produção 27 3 9 14 0,38 4 1 1 3 0,43

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50,9% 5,7% 17,0% 26,4% 44,4% 11,1% 11,1% 33,3% 1.3. Áreas de vendas e marketing

32 3 7 10 0,29 3 0 3 3 0,5361,5% 5,8% 13,5% 19,2% 33,3% 0,0% 33,3% 33,3%

1.4. Serviços de atendimento ao cliente

32 3 7 10 0,29 3 0 3 3 0,5361,5% 5,8% 13,5% 19,2% 33,3% 0,0% 33,3% 33,3%

1.5. Outras 49 0 1 3 0,07 9 0 0 0 0,0092,5% 0,0% 1,9% 5,7% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

2. Fontes Externas 2.1. Outras empresas dentro do grupo

48 3 1 0 0,03 7 0 2 0 0,1392,3% 5,8% 1,9% 0,0% 77,8% 0,0% 22,2% 0,0%

2.2. Empresas associadas (joint venture)

50 0 2 0 0,02 9 0 0 0 0,0096,2% 0,0% 3,8% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

2.3. Fornecedores de insumos (equipamentos, materiais)

12 5 14 22 0,60 0 0 4 5 0,82

22,6% 9,4% 26,4% 41,5% 0,0% 0,0% 44,4% 55,6% 2.4. Clientes 10 4 9 30 0,69 0 0 1 8 0,96

18,9% 7,5% 17,0% 56,6% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9% 2.5. Concorrentes 17 6 12 18 0,51 0 0 3 6 0,87

32,1% 11,3% 22,6% 34,0% 0,0% 0,0% 33,3% 66,7% 2.6. Outras empresas do Setor

21 3 18 11 0,43 1 1 2 5 0,7239,6% 5,7% 34,0% 20,8% 11,1% 11,1% 22,2% 55,6%

2.7. Empresas de consultoria 46 1 3 3 0,10 6 1 2 0 0,1786,8% 1,9% 5,7% 5,7% 66,7% 11,1% 22,2% 0,0%

3.Universidades e Outros Institutos de Pesquisa 3.1. Universidades 51 0 2 0 0,02 7 1 1 0 0,10

96,2% 0,0% 3,8% 0,0% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0% 3.2. Institutos de Pesquisa 49 0 4 0 0,05 8 0 1 0 0,07

92,5% 0,0% 7,5% 0,0% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0% 3.3. Centros de capacitação profissional, de assistência técnica e de manutenção

18 4 11 20 0,52 5 0 2 2 0,36

34,0% 7,5% 20,8% 37,7% 55,6% 0,0% 22,2% 22,2% 3.4. Instituições de testes, ensaios e certificações

51 0 2 0 0,02 8 0 1 0 0,0796,2% 0,0% 3,8% 0,0% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0%

4. Outras Fontes de Informação 4.1. Licenças, patentes e “know-how”

53 0 0 0 0,00 8 0 1 0 0,07100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0%

4.2. Conferências, Seminários, Cursos e Publicações Especializadas

39 2 9 3 0,17 4 1 4 0 0,30

73,6% 3,8% 17,0% 5,7% 44,4% 11,1% 44,4% 0,0% 4.3. Feiras, Exibições e Lojas

24 8 6 15 0,40 4 0 4 1 0,3845,3% 15,1% 11,3% 28,3% 44,4% 0,0% 44,4% 11,1%

4.4. Encontros de Lazer (Clubes, Restaurantes, etc)

48 2 3 0 0,05 9 0 0 0 0,0090,6% 3,8% 5,7% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

4.5. Associações empresariais locais (inclusive consórcios de exportações)

36 1 5 11 0,27 4 0 2 3 0,47

67,9% 1,9% 9,4% 20,8% 44,4% 0,0% 22,2% 33,3% 4.6. Informações de rede 48 0 1 4 0,09 2 1 3 3 0,57

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baseadas na internet ou computador 90,6% 0,0% 1,9% 7,5% 22,2% 11,1% 33,3% 33,3% *Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisa

O indicador “localização das fontes de informação não foram apropriadas por não ter sido identificada nenhuma empresa nas categorias de médias e grandes organizações..

Na Tabela 41, apesar se encontrar um número considerado de associações de produtores e sindicatos, observou-se baixas atividades de ações de cooperação, onde 75,5% das micro empresas afirmaram que não participaram de nehuma atividade de cooperação no período. O mesmo fenômeno se observa com as pequenas onde 55,6% afirmaram que não mantiveram nehuma atividade de cooperação no período.

Tabela 41 - Atividades Cooperativas em 2005Tamanho da Empresa Sim Não Total1. Micro 13- -40- -53

24,5% 75,5% 100,0%2. Pequena 4 5 9

44,4% 55,6% 100,0%3. Média 0 0 0

0,0% 0,0% 0,0%4. Grande 0 0 0

0,0% 0,0% 0,0%Fonte: dados da pesquisa

Como observado no fator anterior, verifica-se baixo nível de importância em todos os indicadores do fator avaliado.

Tabela 42 - Principais Parceiros de Atividades - Grau de Importância

Agentes Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Empresas 1.1. Outras empresas dentro do grupo

50 1 1 1 0,04 9 0 0 0 0,0094,3% 1,9% 1,9% 1,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

1.2. Empresas associadas (joint venture)

53 0 0 0 0,00 9 0 0 0 0,00100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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1.3. Fornecedores de insumos (equipamentos, materiais, componentes e softwares)

39 6 5 3 0,15 5 0 4 0 0,27

73,6% 11,3% 9,4% 5,7% 55,6% 0,0% 44,4% 0,0% 1.4. Clientes 42 2 7 2 0,13 5 1 2 1 0,28

79,2% 3,8% 13,2% 3,8% 55,6% 11,1% 22,2% 11,1% 1.5. Concorrentes 46 2 5 0 0,07 8 0 1 0 0,07

86,8% 3,8% 9,4% 0,0% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0% 1.6. Outras empresas do setor 46 4 3 0 0,06 6 3 0 0 0,10

86,8% 7,5% 5,7% 0,0% 66,7% 33,3% 0,0% 0,0% 1.7. Empresas de consultoria 52 1 0 0 0,01 9 0 0 0 0,00

98,1% 1,9% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2. Universidades e Institutos de Pesquisa 2.1. Universidades 52 0 0 1 0,02 9 0 0 0 0,00

98,1% 0,0% 0,0% 1,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2.2. Institutos de pesquisa 49 0 1 3 0,07 9 0 0 0 0,00

92,5% 0,0% 1,9% 5,7% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2.3. Centros de capacitação profissional de assistência técnica e de manutenção

44 2 4 3 0,11 5 1 2 1 0,28

83,0% 3,8% 7,5% 5,7% 55,6% 11,1% 22,2% 11,1% 2.4. Instituições de testes, ensaios e certificações

53 0 0 0 0,00 8 1 0 0 0,03100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 88,9% 11,1% 0,0% 0,0%

3. Outros Agentes 3.1. Representação 51 1 1 0 0,02 8 0 0 1 0,11

96,2% 1,9% 1,9% 0,0% 88,9% 0,0% 0,0% 11,1% 3.2. Entidades Sindicais 48 2 2 1 0,05 6 1 2 0 0,17

90,6% 3,8% 3,8% 1,9% 66,7% 11,1% 22,2% 0,0% 3.3. Órgãos de apoio e promoção 47 2 2 2 0,07 6 1 1 1 0,21

88,7% 3,8% 3,8% 3,8% 66,7% 11,1% 11,1% 11,1% 3.4. Agentes financeiros 48 1 2 2 0,07 7 0 1 1 0,18

90,6% 1,9% 3,8% 3,8% 77,8% 0,0% 11,1% 11,1% *Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisa

A Tabela 43 avalia as formas de cooperação estabelecida entre os atores do arranjo. Verificou-se, tanto para as micro como para as pequenas empresas avaliação nula ou baixo nível de formas de cooperação.

Tabela 43 - Formas de Cooperação

Descrição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Compra de insumos e equipamentos

42 3 3 5 0,15 7 0 2 0 0,1379,2% 5,7% 5,7% 9,4% 77,8% 0,0% 22,2% 0,0%

2. Venda conjunta de produtos 43 3 4 3 0,12 8 0 1 0 0,0781,1% 5,7% 7,5% 5,7% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0%

3. Desenvolvimento de Produtos e processos

47 3 2 1 0,06 9 0 0 0 0,0088,7% 5,7% 3,8% 1,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

4. Design e estilo de Produtos 50 2 1 0 0,02 9 0 0 0 0,00

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94,3% 3,8% 1,9% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5. Capacitação de Recursos Humanos 42 2 7 2 0,13 6 0 1 2 0,29

79,2% 3,8% 13,2% 3,8% 66,7% 0,0% 11,1% 22,2% 6. Obtenção de financiamento 40 4 8 1 0,13 7 1 1 0 0,10

75,5% 7,5% 15,1% 1,9% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0% 7. Reivindicações 43 1 6 3 0,13 5 1 2 1 0,28

81,1% 1,9% 11,3% 5,7% 55,6% 11,1% 22,2% 11,1% 8. Participação conjunta em feiras, etc 41 4 5 3 0,14 5 2 1 1 0,24

77,4% 7,5% 9,4% 5,7% 55,6% 22,2% 11,1% 11,1% 9. Outras 52 0 1 0 0,01 9 0 0 0 0,00

98,1% 0,0% 1,9% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% *Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Total de Empresas)

Fonte: dados da pesquisa

A Tabela 44 apresenta o resultado das ações desenvolvidas em conjunto pelos agentes locais do arranjo. O resultado aponta para o mesmo nível de avaliação verificado nos itens anteriores com baixa importancia e irrelevante para as empresas. Tanto as micro como as médias empresas a avaliação foram semelhantes indicando baixa importância e irrelevante a realização de ações conjuntas. Para essa situação se modificar uma sociedade precisa de tempo para desenvolver o conhecimento que seja compartilhado por todos. A origem diversas de ração e costumes dos colonos que ocuparam essas terras onde o tempo ainda não foi suficiente para desenvolver uma cultura de trabalho cooperarivo, pode explicar esse baixo nível de interação social dos agentes da cadeia. Essa cultura as vezes aparece quando ocorre um fato novo na sociedade como por exemplo o aparecimento de um líder carismático como observa Max Weber quando fala dos tipos de sociedadade e de autoridade ou ainda quando um acidente provocado por uma calamidade geral ou guerra na sociedade local.

Tabela 44 - Resultados das Ações Conjuntas

Descrição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta

1. Melhoria na qualidade dos produtos 43 0 3 7 0,17 8 0 1 081,1% 0,0% 5,7% 13,2% 88,9% 0,0% 11,1% 0,0%

2. Desenvolvimento de novos produtos 49 1 2 1 0,05 9 0 0 092,5% 1,9% 3,8% 1,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

3. Melhoria nos processos produtivos 43 0 5 5 0,15 7 1 1 081,1% 0,0% 9,4% 9,4% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0%

4. Melhoria nas condições de fornecimento dos produtos

43 2 5 3 0,12 6 2 1 081,1% 3,8% 9,4% 5,7% 66,7% 22,2% 11,1% 0,0%

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5. Melhor capacitação de recursos humanos

41 3 4 4 0,14 6 0 2 178,8% 5,8% 7,7% 7,7% 66,7% 0,0% 22,2% 11,1%

6. Melhoria nas condições de comercialização

43 2 3 5 0,14 6 2 0 181,1% 3,8% 5,7% 9,4% 66,7% 22,2% 0,0% 11,1%

7. Introdução de inovações organizacionais

49 2 2 0 0,03 9 0 0 092,5% 3,8% 3,8% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

8. Novas oportunidades de negócios 47 2 3 1 0,06 7 1 1 088,7% 3,8% 5,7% 1,9% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0%

9. Promoção de nome/marca da empresa no mercado nacional

51 2 0 0 0,01 8 1 0 096,2% 3,8% 0,0% 0,0% 88,9% 11,1% 0,0% 0,0%

10. Maior inserção da empresa no mercado externo

50 2 0 1 0,03 9 0 0 094,3% 3,8% 0,0% 1,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

11. Outras 51 0 1 1 0,03 9 0 0 096,2% 0,0% 1,9% 1,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Total de Empresas)Fonte: dados da pesquisa

Na Tabela 45, as pequenas organizações apontam como resultado dos processos de treinamento e aprendizagem uma alta importância com 77,8% das 9 pequenas empresas apontando esse fator e com 55,6% para um maior conhecimento sobre as características dos mercados de atuação da empresa.

Em relação as micro empresas avaliaram como irrelevante o com baixa importância os fatores assinalados.

Tabela 45 - Resultados dos Processos de Treinamento e Aprendizagem

Descrição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Melhor utilização de técnicas produtivas, equipamentos, insumos e componentes

18 6 12 17 0,49 4 2 1 2 0,36

34,0% 11,3% 22,6% 32,1% 44,4% 22,2% 11,1% 22,2% 2. Maior capacitação para realização de modificações e melhorias em produtos e processos

30 8 8 7 0,27 4 3 0 2 0,32

56,6% 15,1% 15,1% 13,2% 44,4% 33,3% 0,0% 22,2% 3. Melhor capacitação para desenvolver novos produtos e processos

37 7 5 4 0,17 4 3 2 0 0,23

69,8% 13,2% 9,4% 7,5% 44,4% 33,3% 22,2% 0,0% 4. Maior conhecimento sobre as 26 10 7 10 0,32 1 1 2 5 0,72

40

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características dos mercados de atuação da empresa 49,1% 18,9% 13,2% 18,9% 11,1% 11,1% 22,2% 55,6% 5. Melhor capacitação administrativa 24 6 13 10 0,37 0 0 2 7 0,91

45,3% 11,3% 24,5% 18,9% 0,0% 0,0% 22,2% 77,8% *Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisa

7.3 Estrutura, governança e vantagem associada ao ambiente

Os micro empresários apontaram que as principais vantagens que a empresa tem por estar no arranjo é a proximidade com os clientes/consumidores com 79,2% e a infra-estrutura física (energia, transporte, comunicações) com 69,8%. Os outros fatores do indicador tiveram avaliação como baixa importância ou irrelevante para elas.

Já para as pequena empresas, a proximidade com os clientes/consumidores com 88,9% e Infra-estrutura física (energia, transporte, comunicações) 88,9% e os Baixo custo da mão-de-obra 66,7% por estarem no arranjo, foram avaliados com alta importância.

Tabela 46 - Vantagens da Localização no Arranjo

Externalidades Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Disponibilidade de mão-de-obra qualificada

9 30 11 3 0,35 1 5 1 2 0,4617,0% 56,6% 20,8% 5,7% 11,1% 55,6% 11,1% 22,2%

2. Baixo custo da mão-de-obra 3 15 10 25 0,67 0 2 1 6 0,805,7% 28,3% 18,9% 47,2% 0,0% 22,2% 11,1% 66,7%

3. Proximidade com os fornecedores de insumos e matéria prima

3 7 23 20 0,68 0 1 4 4 0,74

5,7% 13,2% 43,4% 37,7% 0,0% 11,1% 44,4% 44,4% 4. Proximidade com os clientes/consumidores

1 2 8 42 0,89 0 0 1 8 0,961,9% 3,8% 15,1% 79,2% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9%

41

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5. Infra-estrutura física (energia, transporte, comunicações)

3 1 12 37 0,84 0 0 1 8 0,965,7% 1,9% 22,6% 69,8% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9%

6. Proximidade com produtores de equipamentos

15 21 12 5 0,35 2 5 2 0 0,3028,3% 39,6% 22,6% 9,4% 22,2% 55,6% 22,2% 0,0%

7. Disponibilidade de serviços técnicos especializados

18 22 9 4 0,30 2 5 2 0 0,3034,0% 41,5% 17,0% 7,5% 22,2% 55,6% 22,2% 0,0%

8. Existência de programas de apoio e promoção

24 23 3 3 0,22 2 6 1 0 0,2745,3% 43,4% 5,7% 5,7% 22,2% 66,7% 11,1% 0,0%

9. Proximidade com universidades e centros de pesquisa

32 15 6 0 0,15 2 5 2 0 0,30

60,4% 28,3% 11,3% 0,0% 22,2% 55,6% 22,2% 0,0% 10. Outra 51 0 0 2 0,04 9 0 0 0 0,00

96,2% 0,0% 0,0% 3,8% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% *Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisaAs principais transações comerciais, constantes na Tabela 47, que as micros

empresas realizam apontam como como alta importância as vendas de produtos com 88,7 %e aquisição de insumos e matéria prima 60,4%. As pequenas empresas disseram apenas a venda de produtos com 88,9% das intenções nas transações comerciais são de alta importância, os demais fatores tiveram avaliação com baixa importância. Tabela 47 - Transações Comerciais Locais

Tipos de Transações Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Aquisição de insumos e matéria prima 5 5 11 32 0,76 0 4 1 4 0,649,4% 9,4% 20,8% 60,4% 0,0% 44,4% 11,1% 44,4%

2. Aquisição de equipamentos 7 18 18 10 0,49 3 4 1 1 0,3113,2% 34,0% 34,0% 18,9% 33,3% 44,4% 11,1% 11,1%

3. Aquisição de componentes e peças 13 17 18 5 0,39 0 7 1 1 0,4124,5% 32,1% 34,0% 9,4% 0,0% 77,8% 11,1% 11,1%

4. Aquisição de serviços (manutenção, marketing, etc)

16 24 9 3 0,30 0 5 3 1 0,4830,8% 46,2% 17,3% 5,8% 0,0% 55,6% 33,3% 11,1%

5. Vendas de produtos 3 0 3 47 0,92 0 0 1 8 0,965,7% 0,0% 5,7% 88,7% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)Fonte: dados da pesquisaA Tabela 48 analisa a característica da mão-de-obra local, as micro empresas avaliaram com alta importância:

A tabela 48 avalia as características da mão-de-obra local. Os micro empresários apontaram como de alta importância o conhecimento prático e/ou técnico na produção com 90,6%; Disciplina com 66%; flexibilidade com 60,4% e criatividade com 62,3% e Capacidade para aprender novas qualificações com 62,3%.

Para os pequenos empresários todos os fatores foram avaliados como de alta importância com destaque para o nível de escolaridade forma de 1 e 2 graus como índice de 88,9%, juntamente com conhecimento prático/eou técnico na produção.

Tabela 48 - Características da Mão-de-obra Local

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Características Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Escolaridade formal de 1º e 2º graus 8 14 13 17 0,56 0 1 0 8 0,9215,4% 26,9% 25,0% 32,7% 0,0% 11,1% 0,0% 88,9%

2. Escolaridade em nível superior e técnico

21 19 6 7 0,31 1 1 5 2 0,5939,6% 35,8% 11,3% 13,2% 11,1% 11,1% 55,6% 22,2%

3. Conhecimento prático e/ou técnico na produção

0 0 5 48 0,96 0 0 1 8 0,960,0% 0,0% 9,4% 90,6% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9%

4. Disciplina 1 4 13 35 0,83 0 0 2 7 0,911,9% 7,5% 24,5% 66,0% 0,0% 0,0% 22,2% 77,8%

5. Flexibilidade 2 7 12 32 0,78 0 0 2 6 0,903,8% 13,2% 22,6% 60,4% 0,0% 0,0% 25,0% 75,0%

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6. Criatividade 2 6 12 33 0,79 0 0 2 7 0,913,8% 11,3% 22,6% 62,3% 0,0% 0,0% 22,2% 77,8%

7. Capacidade para aprender novas qualificações

2 5 13 33 0,80 0 0 2 7 0,913,8% 9,4% 24,5% 62,3% 0,0% 0,0% 22,2% 77,8%

8. Outras 50 1 0 2 0,04 7 0 0 2 0,2294,3% 1,9% 0,0% 3,8% 77,8% 0,0% 0,0% 22,2%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)Fonte: dados da pesquisa

Das 53 micro empresas, apenas 4 delas disseram que eram subcontratadas e das pequenas apenas 3 delas.

Tabela 49 - A Empresa é Subcontratada

Porte da empresa subcontratada

Porte da empresa subcontratanteTotal

Empresas Subcontratadas

Total Geral de Empresas

Micro e Pequena Média e Grande

LocalFora do Arranjo Local

Fora do Arranjo

1. Micro 2 2 0 0 4 533,8% 3,8% 0,0% 0,0% 7,5% 100,0%

2. Pequena 0 3 0 0 3 90,0% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 100,0%

3. Média 0 0 0 0 0 00,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

4. Grande 0 0 0 0 0 00,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Fonte: dados da pesquisaDas 53 micro empresas 3 são subcontratantes e das 9 pequenas também 3 delas

também o são. E todas as 6 empresas são subcontratadas fora do arranjo, conforme se observa na Tabela 50.

Tabela 50 - A Empresa é Subcontratante

Porte da empresa subcontratante

Porte da empresa subcontratada Total Empresas Subcontratantes

Total Geral de EmpresasMicro e Pequena Média e Grande

LocalFora do Arranjo Local

Fora do Arranj

o1. Micro 0 3 0 0 3 53

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0,0% 5,7% 0,0% 0,0% 5,7% 100,0%2. Pequena 0 3 0 0 3 9

0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 33,3% 100,0%3. Média 0 0 0 0 0 0

0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%4. Grande 0 0 0 0 0 0

0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Fonte: dados da pesquisa

Das 4 micro empresas subcontratadas, 3 são subcontratadas por empresa fora do arranjo 1 para fornecimento de insumos e componentes e 2 para comercialização.

Das 3 pequenas empresas subcontratadas 1 é feito por empresa do arranjo para fornecimento de insumos e as 2 outras é cubcontratada por empresa de fora do arranjo para comercialização.

Tabela 51 - Número de Empresas do Arranjo que são Subcontratadas

Tipo de Atividade Subcontratada

Micro Subcontratadas Pequena SubcontratadasSubcontratada por empresa do arranjo

Subcontratada por empresa

fora do arranjo

Total Subcontratadas

Subcontratadas/ Total

Empresas

Subcontratada por empresa do arranjo

Subcontratada por empresa

fora do arranjo

Total Subcontra

tadas

Subcontratadas/ Total

Empresas1. Fornecimentos de insumos e componentes

0 1 1 1,9% 1 0 1 11,1%0,0% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0%

2. Etapas do processo produtivo (montagem, embalagem, etc)

0 0 0 0,0% 0 0 0 0,0%0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

3. Serviços especializados na produção (laboratoriais, engenharia, manutenção, certificação, etc)

1 0 1 1,9% 0 0 0 0,0%

100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%4. Administrativas (gestão, processamento de dados, contabilidade, recursos humanos)

0 0 0 0,0% 0 0 0 0,0%

0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%5. Desenvolvimento de produto (design, projeto, etc)

0 0 0 0,0% 0 0 0 0,0%0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

6. Comercialização 0 2 2 3,8% 0 2 2 22,2%0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 100,0%

7. Serviços gerais (limpeza, refeições, transporte, etc)

0 0 0 0,0% 0 0 0 0,0%0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Fonte: dados da pesquisa

45

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Das 3 micro empresas subcontratantes 2 delas são subcontrata para fornecimento de insumos e a terceira para prestar serviços especializados na produção.

As três pequenas empresas cubcontrata 2 também para fornecimento de insumos e a terceira para prestação de serviços especializadas.

Tabela 52 - Número de Empresas do Arranjo que Subcontratam Atividades

Tipo de Atividade Subcontratada

Micro Subcontratantes Pequena SubcontratantesSubcontrata empresa do

arranjo

Subcontrata empresa fora do arranjo

Total Subcon

Tratantes

Subcontratantes/

Total Empresas

Subcontrata empresa do

arranjo

Subcontrata empresa fora do arranjo

Total Subcontratante

s

Subcontratantes/

Total Empresas

1. Fornecimentos de insumos e componentes

0 2 2 3,8% 0 2 2 22,2%0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 100,0%

2. Etapas do processo produtivo (montagem, embalagem, etc)

0 0 0 0,0% 0 2 2 22,2%0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 100,0%

3. Serviços especializados na produção (laboratoriais, engenharia, manutenção, certificação, etc)

0 1 1 1,9% 0 1 1 11,1%

0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 100,0% 4. Administrativas (gestão, processamento de dados, contabilidade, recursos humanos)

0 0 0 0,0% 1 0 1 11,1%

0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 5. Desenvolvimento de produto (design, projeto, etc)

0 0 0 0,0% 0 1 1 11,1%0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 100,0%

6. Comercialização 0 2 2 3,8% 0 2 2 22,2%0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 100,0%

7. Serviços gerais (limpeza, refeições, transporte, etc)

1 0 1 1,9% 0 0 0 0,0%100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Fonte: dados da pesquisa

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A Tabela 53 avalia a contribuição de sindicatos, associações e cooperativas para o desenvolvimento do arranjo local da fruticultura. Tanto para as micro como para as pequenas empresas a percepçao deles em relação a essas organizações para o desenvolvimento do setor é irrelevante ou de baixa importância.

Tabela 53 - Avaliação da Contribuição de Sindicatos, Associações, Cooperativas Locais

Tipo de Contribuição Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta

1. Auxílio na definição de objetivos comuns para o arranjo produtivo

33 4 10 5 0,23 7 1 1 063,5% 7,7% 19,2% 9,6% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0%

2. Estímulo na percepção de visões de futuro para ação estratégica

35 11 6 1 0,15 7 0 1 166,0% 20,8% 11,3% 1,9% 77,8% 0,0% 11,1% 11,1%

3. Disponibilização de informações sobre matérias-primas, equipamento, assistência técnica, consultoria, etc

35 6 6 6 0,22 5 1 2 1

66,0% 11,3% 11,3% 11,3% 55,6% 11,1% 22,2% 11,1%4. Identificação de fontes e formas de financiamento

30 8 8 7 0,27 5 1 2 156,6% 15,1% 15,1% 13,2% 55,6% 11,1% 22,2% 11,1%

5. Promoção de ações cooperativas 35 11 5 2 0,16 6 1 1 166,0% 20,8% 9,4% 3,8% 66,7% 11,1% 11,1% 11,1%

6. Apresentação de reivindicações comuns 32 11 4 5 0,21 5 1 1 261,5% 21,2% 7,7% 9,6% 55,6% 11,1% 11,1% 22,2%

7. Criação de fóruns e ambientes para discussão

41 8 4 0 0,09 5 2 1 177,4% 15,1% 7,5% 0,0% 55,6% 22,2% 11,1% 11,1%

8. Promoção de ações dirigidas a capacitação tecnológica de empresas

42 8 2 1 0,09 7 0 0 279,2% 15,1% 3,8% 1,9% 77,8% 0,0% 0,0% 22,2%

9. Estímulo ao desenvolvimento do sistema de ensino e pesquisa local

42 10 1 0 0,07 7 1 1 079,2% 18,9% 1,9% 0,0% 77,8% 11,1% 11,1% 0,0%

10. Organização de eventos técnicos e comerciais

34 4 12 3 0,22 6 2 0 164,2% 7,5% 22,6% 5,7% 66,7% 22,2% 0,0% 11,1%

47

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*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)Fonte: dados da pesquisa

7.4 Políticas públicas e formas de financiamento

A Tabelsa 54 avalia se os agentes do arranjo participam ou tenhem conhecimento sobre programas e ações voltadas para o desenvolvimento das empresas do setor. O nível de conhecimento é em média 68,68% dos empresários micros disseram que conhecem mais não participam de nehuma atividade desenvolvida pelas instituições responsáveis pelo desenvolvimento do setro. Apenas 6.04%, em média, disseram que cenhecem e participam e um número bem mior 25,28% disseram que não conhecem nenhuma ação nesse sentido. Em relação esse número se modifica no sentido de que 84,46% disseram que conhecem mais não participam e somente 11,1% disseram que conhecem e participam.

Tabela 54 - Participa ou tem conhecimento sobre algum tipo de programa ou ações voltadas para MPEs

Instituição

Micro Pequena

Não conhece

Conhece, mas não participa

Conhece e participa

Não conhece

Conhece, mas não participa

Conhece e participa

1. Governo Federal 13 35 5 1 8 024,5% 66,0% 9,4% 11,1% 88,9% 0,0%

2. Governo Estadual 14 34 5 0 8 126,4% 64,2% 9,4% 0,0% 88,9% 11,1%

3. Goevrno Local/Municipal

14 36 3 0 8 126,4% 67,9% 5,7% 0,0% 88,9% 11,1%

4. SEBRAE 8 43 2 0 7 215,1% 81,1% 3,8% 0,0% 77,8% 22,2%

5. Outras Instituições

18 34 1 1 7 134,0% 64,2% 1,9% 11,1% 77,8% 11,1%

Fonte: dados da pesquisa

Para esse indicador da Tabela 55, tanto as micro como as pequenas empresas apresentaram uma avalição quase semelhantes, isto é, disseram que não têm elementos para avaliar os programas ou ações específicas para o setor de fruticultura com 84,88% pelas micro e 84,18 % pelas pequenas empresas. Já em relação a avaliação negativa X positiva em relação as micro empresas a situação é nula já que 7,52% fizeram uma avaliação negativa e 7,54% positiva.

Para as pequenas empresas a comparação entre avaliação negativa X positiva para os órgãos com atuação local como Sebrae e Governo municipal 22,2% fizeram uma

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avaliação positiva e em relação aos governos federal e estadual tivem ambos avaliação positiva de 0% e negativa de 11,1%. Sem elementos para avaliar cerca de 84,18% em média das pequenas afirmaram isso em relaçao aos programas e ações para o setor. Tabela 55 - Avaliação dos programas ou ações específicas para o segmento em que atua as MPEs

Instituição

Micro Pequena

Avaliação Positiva

Avaliação Negativa

Sem elementos

para Avaliação

Avaliação Positiva

Avaliação Negativa

Sem elementos

para Avaliação

1. Governo Federal 6 5 42 0 1 811,3% 9,4% 79,2% 0,0% 11,1% 88,9%

2. Governo Estadual

5 5 43 0 1 89,4% 9,4% 81,1% 0,0% 11,1% 88,9%

3. Goevrno Local/Municipal

4 5 44 2 0 77,5% 9,4% 83,0% 22,2% 0,0% 77,8%

4. SEBRAE 5 2 46 2 0 79,4% 3,8% 86,8% 22,2% 0,0% 77,8%

5. Outras Instituições

0 3 50 1 0 70,0% 5,7% 94,3% 12,5% 0,0% 87,5%

Fonte: dados da pesquisaA Tabela 56 avalia as políticas públicas que podem contribuir para o aumento da

eficiência competitivas das micro e pequenas empresas do setor. As micro avaliaram com alta importância os seguintes fatores: desenvolvimento de programas de capacitação profissional e treinamento; melhoria na educação básica; Linhas de crédito e outras formas de financiamento e Incentivos fiscais, todos esses com avaliação acima de 67%, os outros fatores tivem avaliação de média e baixa importância.

Em relação as pequenas empresas os fatores avaliados que mais contribuem para o aumento da eficiência competitiva com alta importância destacam-se: Melhorias na educação básica; Incentivos fiscais; Programas de estímulo ao investimento (venture capital), com média de 88,9%, os outros fatores tiram avaliação média ou baixa importância.

Tabela 56 - Políticas Públicas que contribuem para o aumento da eficiência competitiva das MPEs

Ações de Política Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Programas de capacitação profissional e treinamento técnico

2 3 12 36 0,83 1 2 1 5 0,69

3,8% 5,7% 22,6% 67,9% 11,1% 22,2% 11,1% 55,6% 2. Melhorias na educação básica 2 2 12 37 0,85 0 1 1 7 0,88

3,8% 3,8% 22,6% 69,8% 0,0% 11,1% 11,1% 77,8% 3. Programas de apoio a consultoria técnica

6 8 10 29 0,71 0 3 2 4 0,6811,3% 15,1% 18,9% 54,7% 0,0% 33,3% 22,2% 44,4%

4. Estímulos à oferta de serviços tecnológicos

7 14 4 28 0,65 0 2 2 5 0,7613,2% 26,4% 7,5% 52,8% 0,0% 22,2% 22,2% 55,6%

5. Programas de acesso à informação (produção,

6 8 16 22 0,65 0 2 2 5 0,7611,5% 15,4% 30,8% 42,3% 0,0% 22,2% 22,2% 55,6%

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tecnologia, mercados, etc)6. Linhas de crédito e outras formas de financiamento

2 3 5 43 0,88 1 1 3 4 0,683,8% 5,7% 9,4% 81,1% 11,1% 11,1% 33,3% 44,4%

7. Incentivos fiscais 1 2 10 40 0,88 0 0 0 9 1,001,9% 3,8% 18,9% 75,5% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

8. Políticas de fundo de aval 6 2 15 30 0,75 1 0 3 5 0,7611,3% 3,8% 28,3% 56,6% 11,1% 0,0% 33,3% 55,6%

9. Programas de estímulo ao investimento (venture capital)

9 2 14 28 0,70 0 0 1 8 0,9617,0% 3,8% 26,4% 52,8% 0,0% 0,0% 11,1% 88,9%

10. Outras 42 0 0 11 0,21 7 0 0 2 0,2279,2% 0,0% 0,0% 20,8% 77,8% 0,0% 0,0% 22,2%

*Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)Fonte: dados da pesquisa

Em relação aos principais obstáculos que limitam o acesso das empresas as fontes externas de financiamento é apontado pelas micro empresas com alta importância Dificuldades ou entraves burocráticos para se utilizar as fontes de financiamento existentes; Entraves fiscais que impedem o acesso às fontes oficiais de financiamento; Exigência de aval/garantias por parte das instituições de financiamento, com uma média 78,63 pontos percentuais.

Em relação as pequenas empresas, elas não consideraram como de alta importância. A maior concentração ficou em baixa importâcia o acesso a fontes externas de financiamento.

Essa posição em relação a esse fator reflete as condições frágeis das diversas empresas que atuam no arranjo, onde as fontes de financiamento não são acessadas por incompetência ou despreparo dos agentes que atuam no arranjo.

Tabela 57 - Principais obstáculos que limitam o acesso da empresa as fontes externas de financiamento

Limitações Micro PequenaNula Baixa Média Alta Índice* Nula Baixa Média Alta Índice*

1. Inexistência de linhas de crédito adequadas às necessidades da empresa

2 12 12 27 0,71 0 5 1 3 0,57

3,8% 22,6% 22,6% 50,9% 0,0% 55,6% 11,1% 33,3% 2. Dificuldades ou entraves burocráticos para se utilizar as fontes de financiamento existentes

1 1 6 45 0,92 0 4 2 3 0,60

1,9% 1,9% 11,3% 84,9% 0,0% 44,4% 22,2% 33,3% 3. Exigência de aval/garantias por parte das instituições de financiamento

2 6 6 39 0,84 0 2 4 3 0,67

3,8% 11,3% 11,3% 73,6% 0,0% 22,2% 44,4% 33,3% 4. Entraves fiscais que impedem o acesso às fontes oficiais de financiamento

1 3 8 41 0,88 1 0 4 4 0,71

1,9% 5,7% 15,1% 77,4% 11,1% 0,0% 44,4% 44,4% 5. Outras 40 2 0 11 0,22 9 0 0 0 0,00

75,5% 3,8% 0,0% 20,8% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% *Índice = (0*Nº Nulas + 0,3*Nº Baixas + 0,6*Nº Médias + Nº Altas) / (Nº Empresas no Segmento)

Fonte: dados da pesquisa

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