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Patrícia dos Santos São Paulo, 2008 A Bíblia e a criança Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Provérbios 22:6 O HOMEM – UM SER TRICOTÔMICO 1 “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. – 1 Tessalonicenses 5:53 “E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens” - Lucas 2:52 Corpo “Jesus crescia em... estatura” Alma “Jesus crescia em sabedoria... e graça... diante dos homens” 1 TRICOTÔMICO: divisão em três partes, classes ou elementos

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Patrícia dos SantosSão Paulo, 2008

A Bíblia e a criança

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Provérbios 22:6

O HOMEM – UM SER TRICOTÔMICO1

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. – 1 Tessalonicenses 5:53

“E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens” - Lucas 2:52

Corpo “Jesus crescia em... estatura”

Alma “Jesus crescia em sabedoria... e graça... diante dos homens”

Espírito “Jesus crescia em... graça diante de Deus”

1 TRICOTÔMICO: divisão em três partes, classes ou elementos

Treinamento de Professores

Descrição É importante considerar que todos, inclusive as crianças, têm o direto de aprender a Palavra de

Deus.

O curso de Treinamento de Professores visa capacitar professores de Culto Infantil ou Escola

Dominical, tanto no preparo, quanto na apresentação de sua aula bíblica.

Estudaremos o papel do professor, bem como sua influência sobre a vida daqueles a quem ensina.

Os princípios que norteiam a Igreja em relação à educação das crianças não diferenciam muito

daqueles presentes na sociedade e o referencial aqui é a obediência e o temor à Deus para alunos e

professores.

A abordagem teórica será embasada no desenvolvimento físico e cognitivo da criança, bem como, os

recursos apropriados, tendo como meta principal a compreensão da importância da orientação cristã.

Propósito

Capacitação de professores na elaboração e apresentação das próprias aulas, para que a Bíblia seja

apresentada à vida dos alunos e sua própria vida, de forma adequada, comprometida, responsável e com

amor.

Objetivos

Ao final do curso, o professor será capaz de:

- Preparar sua própria aula bíblica (planos de aula);

- Conhecer os quatro pilares2 da ‘educação’ importantes para o plano de aula;

- Utilizar diversos livros de referência para consulta;

- Estimular o gosto pelo estudo bíblico;

- Trabalhar com diversos materiais didáticos;

- Apresentar a aula baseada na Bíblia e de maneira didática, adequado à idade do aluno.

2 ? Quatro pilares: Aprender a: conhecer, fazer, viver com os outros e a ser.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 04

CAPÍTULO 1 - Pedagogia Cristã: Desenvolvimento da Criança ................................................................. 06

1.1. Corpo ................................................................................................................................................ 06

1.2. Alma .................................................................................................................................................. 06

1.2.1. Emoções .........................................................................................................................................07

1.2.2. Impulsos natos ................................................................................................................................07

1.2.3. Vontade ...........................................................................................................................................09

1.2.4. Submissão às autoridades ............................................................................................................. 10

1.3. Mente .................................................................................................................................................. 10

1.4. Espírito ................................................................................................................................................ 12

CAPÍTULO 2 - Pedagogia Cristã: Disciplina e a Obediência ...................................................................... 12

2.1. Temor e confiança em Deus ............................................................................................................... 12

2.2. Obediência e Reverência na Igreja .................................................................................................... 13

CAPÍTULO 3 - Pedagogia Cristã: Louvor e a Oração .................................................................................. 14

3.1. A importância do louvor ..................................................................................................................... 14

3.2. A importância da oração .................................................................................................................... 15

CAPÍTULO 4 - Recursos e Materiais Didáticos ........................................................................................... 17

4.1. Infra-estrutura e Adequação às Idades ................................................................................................. 17

4.2. Planejamento, plano de aula e atividades de fixação ........................................................................... 21

4.3. Comunicação visual .............................................................................................................................. 23

4.4. Calendário comemorativo ..................................................................................................................... 23

CAPÍTULO 5 – Pedagogia Cristão: Os Quatro Pilares da Educação .......................................................... 27

CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 30

REFERÊNCIAS............................................................................................................................................. 31

ANEXOS ....................................................................................................................................................... 32

3

INTRODUÇÃO

A motivação é algo que faz parte do ser humano e, consciente ou não, agimos em prol de alguma

coisa. Por essa razão, é necessário que haja o cuidado, o zelo quanto às palavras a serem ditas, a forma de

se expressar, buscando sempre, por meio da Palavra de Deus, a orientação para ‘orientar’.

É necessário compreender a diferença entre ensinar e instruir, pois a instrução vai além do transmitir

conhecimentos adquiridos, é orientar a criança ou adolescente o caminho que deve seguir sempre de forma

esclarecida.

A criança, assim como o adolescente, devem se sentir motivados para orarem, para falarem com

Deus, compreenderem o que é o devocional e, desta forma, terem um contato mais íntimo com Deus.

Assim como qualquer outro trabalho dentro da Igreja, o trabalho desenvolvido com as crianças,

adolescente e jovens de ser levado à sério e com muita responsabilidade.

O plano de Salvação que há no Senhor Jesus, deve ser ministrado, pois nesse período em que estão

mais propensos a aprender. Jamais devemos comparar o ‘propenso’ com o vazio, pois todos, sem exceção,

temos nossas experiências que precisam ser respeitadas.

Vejamos então o significado de algumas palavras:

- O que é ensinar/instruir?

Ensinar significa ministrar o ensino, lecionar, transmitir conhecimentos, já instruir é ensinar como

proceder ou transmitir instruções, esclarecer.

- O que ensino/instrução?

O ensino se resume em simplesmente transmitir conhecimentos utilizando-se dos métodos de ensino,

enquanto a instrução é o ato de instruir um conjunto de conhecimentos adquiridos, tendo como finalidade um

propósito, esclarecendo uma pessoa sobre o que deve fazer.

Aqui fica claro o papel do professor de escola dominical ou culto infantil, já que cada ao professor orientar

a criança sobre o caminho perfeito (cristo)

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.

João 14:6

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- O que didática?

Nada mais é que a técnica utilizada para dirigir e orientar a aprendizagem. As técnicas também são

chamadas de métodos. É através da didática que buscamos meios adequados para tornar o processo

ensino-aprendizado estimulante.

- O que é ética?

É o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal.

Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano

CAPÍTULO 1 - Pedagogia Cristã: Desenvolvimento da CriançaAqui podemos compreender melhor o ser tricotômico, pois ao falarmos do ser humano falamos em

corpo, alma e espírito. Vejamos então:

1.1. Corpo

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É necessário levar em consideração que a formação do ser humano tem implicações quanto à

hereditariedade, ambiente em que vive e as decisões / escolhas que venha tomar. Ao lermos Deuteronômio

5.9-10 notamos que a criança recebe de seus pais, avós, bisavós, etc , através dos gens, as instruções para

sua formação física (formato do nariz, cor dos cabelos, cor dos olhos, etc) e psíquica.

Quando inicia o desenvolvimento, a criança enfrenta três grandes tarefas:

enfocar os olhos - 1 a 3 meses

aprender a andar - 3 a 18 meses

aprender a falar - 8 meses a 2 anos e meio

Obs.: Durante os 2 e 3 anos de idade a criança aperfeiçoará suas habilidades e continuará se

desenvolvendo.

Neste período é necessário saber que as emoções exercem um efeito significativo que pode ser

construtivo ou destrutivo sobre o corpo, pois problemas emocionais podem prejudicar a vida de qualquer ser

humano. Exemplos:

o bebê que não recebe carinho poderá até morrer prematuramente, pois sofrerá apatia, será triste;

a criança um pouco maior, se não for ‘alimentada’ adequadamente poderá tentar suprir suas

necessidades de duas formas: comendo demais ou então deixar de comer, percebendo que os pais ‘se

preocupam’ com ela por este motivo. Com certeza usará a melhor arma para conseguir o que quer,

geralmente, a atenção;

para alguns especialistas (no caso, medicina psicossomática), a maioria de algumas doenças como

ansiedade, insônia, dores de cabeça e musculares, podem atingir crianças ou até serem conseqüências

da meninice.

1.2. Alma A palavra psique significa alma e a psicologia trata especialmente deste assunto. Não é fácil diferenciar entre espírito e alma, uma vez que a Bíblia às vezes dá quase o mesmo sentido aos dois termos (como, por exemplo, em Isaías 26.9). (...) o nosso estudo trata da alma em suas três partes: emoções, vontade e mente. (FAY, Roberta; JOHNSON, Eunice V.; Psicologia da Criança, 1989, p. 8)

1.2.1. EmoçõesAo falarmos sobre emoções nos remetemos aos sentimentos: amor, ódio, paixão, ira, desconfiança,

ciúme, medo, etc... e isso nos mostra o quanto as emoções são importantes, principalmente, por estarem

atreladas ao desenvolvimento e, consequentemente à saúde física e bem estar psicológico.

Uma pessoa pode saber muito bem alguma coisa (mente) mas rejeitá-la (vontade) porque desperta nela uma reação negativa (emoção). (FAY, Roberta; JOHNSON, Eunice V.; Psicologia da Criança, 1989, p. 9)

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Daí a importância também do desenvolvimento estar relacionado à vontade e como será a

personalidade de cada um.

1.2.2. Impulsos Natos Todos nascemos com três impulsos natos que são: preservação da vida, propagação da vida

(sexual) e prolongação da vida.

Impulso “Preservação da Vida”

Exemplo: Quando o bebê se assusta, treme o seu corpinho para se proteger;

Chora quando sente a falta da mãe (medo do abandono);

Chora quando sente medo de cair e o medo é resultado do impulso da preservação da vida e

quando bem desenvolvido, torna-se cautela.

Devemos ensinar a criança a ter medo do que realmente é perigoso, e ensinar também a diferença

do que é ou não de fato um perigo. Um bom exemplo é o medo do escuro. Se ensinarmos a criança que

Deus nos guarda de todo perigo e que Ele dá ordem aos seus anjos para nos proteger Salmo 34.7, essa

criança crescerá crendo e confiando em Deus.

O egoísmo também faz parte deste impulso, mas caberá ao professor mostrar que o egoísmo é

pecado e que a Bíblia nos ensina a amar ao próximo e que os resultados do egoísmo não são bons.

Impulso “Propagação da Vida (impulso sexual)”

É o impulso que nos leva aos relacionamentos. A criança que se sente segura e querida por sua

mãe, pai, irmãos... estabelecerá, na fase adulta, relações seguras e respeitáveis.

Trata-se de um período delicado e, para que haja um desenvolvimento correto, é necessário fazer

com que a criança sinta-se querida ensinando-a a demonstrar verdadeiramente o carinho aos outros. O

papel dos pais é de suma importância, pois o exemplo neste caso, é o amor conjugal, a demonstração de

que o pai gosta realmente da mãe e vice-versa.

A orientação sexual em casa deve ser adequada e as perguntas devem ser respondidas de forma

sincera e desembaraçada para não despertar mais curiosidades, pois caso a criança ou adolescente não

encontre as respostas em casa, ou sentirem-se constrangidos, encontrarão outras fontes. Vale lembrar que

existem livros (cristãos) adequados sobre esse assunto.

Outro ponto importante, principalmente para os pais, é não tratar amigos (as) como ‘namoradinhos’,

pois desde cedo é necessário fazê-los entender que seu futuro lar deve se Cristocêntrico e que devem orar a

esse respeito a Deus.

Leitura:

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2Coríntios 6.14; Amós 3.3

Impulso “Preservação da Vida”

Devemos ter amor a nossa vida e agradecer à Deus que nos deu, de forma tão maravilhosa e que,

relacionar-se com o Autor da Vida é algo fundamental, pois é o Único que pode nos dar vida e vida em

abundância.

Todos nós necessitamos de outra pessoa, de outro ser. Se compararmos essa ‘necessidade’ à Deus,

devemos aprender que, sem Ele, Sua amizade, Seu Amor não teremos um futuro sem fim.

Caso a pessoa não aprenda isso e não estabeleça um vínculo com esta dependência, terá sempre a

sensação de que há um vácuo em sua vida e, poderá até procurar preencher esse espaço com outros

deuses, dinheiro... etc.

A criança pequena (2 – 3 anos) já presta atenção quando se fala acerca de Deus. Aos 4 – 5,

espontaneamente, questiona a respeito de Deus. De 6 – 12 anos o interesse é bem maior, mas é discreta.

Na adolescência há uma busca tão grande de preencher esse espaço que, não sendo orientada, se volta

para ‘outros deuses’, acreditando que esse vácuo pode ser preenchido com a satisfação de seus desejos.

Mas quando recebem a instrução correta e adequada à sua ‘fase’ estarão seguras de que somente em Deus

há salvação. Crescerão compreendendo a vontade de Deus (que é boa e perfeita) e a plenitude cristã.

Além dos sentimentos que nascem conosco há sentimentos que adquirimos no decorrer das nossas

vidas, como a auto valorização. Nos adolescentes, por exemplo, isso é mais visível e, por essa razão,

preocupam-se com a aparência, capacidade, família e cultura, principalmente com a opinião alheia a seu

respeito, desde pequenas imperfeições até com vestimenta. Nunca estão satisfeitos, alguns desprezam os

pais ou avós por serem humildes e a Bíblia trata isso como insensatez (2Coríntios 10. 12,18) e devemos nos

preocuparmos apenas como Deus nos vê.

Leitura: Aparência 1Samuel 16.7; Efésios 2.10

Capacidade Filipenses 4.13; 2 Coríntios 8.12

Família e Cultura Romanos 8.28-29.

A criança e o adolescente precisam saber que Deus as ama e que necessitam se aceitarem como

são.

Leitura:

Efésios 2.10 Jeremias 31.3; Malaquias 3.17 ; Romanos 8.16-17

O sentimento de auto segurança também deve ser trabalhado, pois todos nós somos capazes de

fazer algo. Segurança não é suficiência, mas a segurança em avaliarmos os dons e habilidades que Deus

nos dá e usá-los de forma equilibrada, com humildade, reconhecendo que é Deus quem nos capacita.

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É importante trabalhar a auto segurança, pois a criança que não é orientada, cresce e sente-se

incapaz, tem medo das responsabilidades, sente ciúme e inveja, frustrações, dificuldades de se expressar

(gagueja, transpira, treme, etc.). Não apenas nas questões espirituais, mas em casa também, a criança deve

ser estimulada.

Exemplos:

- lavar a louça, sem orientação, depois levar broca, pois não ficou como esperava;

- estimular a concluir o que começou;

- elogiar quando fizer algo bem feito;

- não comparar um filho com outro (nem alunos).

1.2.3. VontadeNo início da vida são os pais que tomam as decisões por seus filhos, porém conforme vão crescendo

é necessário que os pais treinem a vontade dos filhos para fazerem suas próprias escolhas, para saberem,

quando adultos, tomarem o caminho certo.

Embora Cristo não precisasse de ninguém para tomar suas decisões e fazer suas escolhas, Sua

vontade sempre foi submissa à vontade de Deus (Hebreus 10.9).

O cuidado deve ser em mostrar a criança e ao adolescente a importância da sua vontade e encorajá-

los a tomar decisões e que devem, também, serem submissos às autoridades.

A criança, geralmente, costuma dormir com algum brinquedo que gosta muito então terá que

escolher com qual brinquedo dormirá, porém não poderá ter um leque amplo para não confundi-la ou deixa-la

indecisa. Caberá ao pais impor limites.

Exemplos:

- você quer a boneca ou o urso?

- você quer usar essa roupa ou essa?

Dessa forma perceberá que há limites e, mesmo assim, sua vontade está sendo respeitada. Já para

o adolescente, é necessário levá-lo a considerar os fatos e suas conseqüências.

1.2.4. Submissão às autoridadesA submissão é aprendida por meio da disciplina e obediência e, mesmo quando começam a tomar

suas decisões de forma independente, é necessário que a criança e o adolescente aprendam à submeter-se

à vontade de outras pessoas, pois deverão ser submissos aos pais, aos professores, às leis, às regras.

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Quando crescerem também continuarão nesse processo de submissão, arrumarão um emprego e deverão

ser submissos aos supervisores, gerentes, diretores, etc.

Entre todas as submissões que estamos sujeitos, devemos aprender e ensinar a submissão à

vontade de Deus e que submissos, sejamos alegres, façamos a vontade de Deus com alegria.

Leitura:

Hebreus 5.8 ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu.

1.3. MenteTodos nascem com cérebro e é a partir deste órgão que pensamos, aprendemos e armazenamos os

conhecimentos adquiridos. Conforme raciocinamos formamos nossa mente, ou seja, a mente se desenvolve

muito mais lentamente que o corpo, mas mesmo assim é mais rápido. Diz-se lentamente pelo fato do

aprender ser constante e, rápido porque as crianças têm muita facilidade em aprender, hoje estão mais

espertas e, além de tudo isso existem os recursos disponíveis, como a Internet, por exemplo.

Na Igreja o aproveitamento desse momento da criança deve ser explorado de forma positiva, embora

seja preciso considerarmos que o grau de inteligência que cada um possui difere do outro. Então é

importante ajudar as crianças a desenvolverem e utilizarem a inteligência que Ele as deu.

A criança que brinca, que tem a atenção dos pais, que desenvolve o gosto pela leitura terá a mente

desenvolvida mais rapidamente do que a criança que vive o oposto disso e que não recebe nenhum tipo de

estímulo. Brinquedos, brincadeiras, livros são essenciais na contribuição do desenvolvimento da mente, bem

como uma alimentação saudável, atenção e a oração. Sempre com a atenção dos pais e, na Igreja, dos seus

professores.

Não se pode pressionar a criança, pois cada um a tem suas capacidades, limitações e habilidades. A

observação deve existir quanto suas aptidões (música, desenho, matemática, mecânica, literatura, etc.)

Vale ressaltar que inteligência não é o mesmo que sabedoria, pois uma pessoa pode ser inteligente,

porém não ser sábia e vice-versa, pois a verdadeira sabedoria vem de Deus (Provérbios 2.6) e a Bíblia

declara que o próprio Jesus é a sabedoria dos salvos (1 Coríntios 1.30).

Deus nos deu inteligência para muitas coisas e, principalmente, inteligência necessária para

compreendermos o perfeito plano de Deus, sempre nos esclarecendo aquilo que precisamos saber.

(Provérbios 3.5-7).

Quando aceitamos Cristo e o reconhecemos como Único Salvador, nossa mente, nosso ser são

transformados, amadurecemos e nossa mente, nossa vontade e emoções são controladas pelo Espírito

Santo, somos renovados (Romanos 12).

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Precisamos usar nossa mente para memorização das Escrituras para que possamos pensar os

pensamentos de Deus:Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos; porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína. (Salmos 1.1-6, Bíblia de Estudo Vida)

Leitura:

Colossenses 3.1-2

Romanos 8.5 ; 12.1-2

Efésios 4.23

1Coríntios 2.16 ; 1.30

2 Coríntios 10.4-5

Filepenses 4.4-8

1.4. Espírito

O desenvolvimento espiritual do novo nascido depende da sua alimentação com “o genuíno leite espiritual” da Palavra de Deus (1 Pedro 2.2). É nossa responsabilidade, como pais e professores cristãos, entregar este alimento espiritual às crianças. O Espírito Santo fará a Sua parte, operando o crescimento espiritual... até que todos cheguemos... à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4.13). Este é sempre o nosso alvo. (FAY, Roberta; JOHNSON, Eunice V.; Psicologia da Criança, 1989, p. 29)

CAPÍTULO 2 - Pedagogia Cristã: Disciplina e a Obediência

Disciplinar é o mesmo que corrigir3 e na Igreja há necessidade da correção, não como castigo, mas

como orientação à conduta cristã.

2.2 Temor e Confiança em DeusA correção é iniciada em casa, com os pais que podem ‘castigar’ seus filhos quando fazem algo

errado. Lembrando que castigo não é maltrato e, sim, uma pena. Porém, se o castigo for, por exemplo,

deixar de entrar na Internet por causa da desobediência, deverá ser cumprido, pois os pais que não

cumprem suas ‘ameaças’ perdem a credibilidade e os filhos, por sua vez, os limites.

3 Corrigir: Tirar privilégios

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Leitura:

Deuteronômio 8.5 Saberás, pois, no teu coração que, como um homem corrige a seu filho, assim te

corrige o Senhor teu Deus.

Provérbios 23.13 Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso

morrerá.

Provérbios 29.15 A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha

a sua mãe.

Na Igreja caberá ao professor a tarefa de orientar as crianças e adolescentes aprenderem a andar

nos caminhos do Senhor, temê-Lo, pois assim os farão entrar na boa terra.

2.2 Obediência e reverência na IgrejaAo falarmos em disciplina não podemos deixar citar a obediência, já que aquele que recebe a

disciplina precisa obedecer alguém. Precisamos ser obedientes aos nossos pais, respeitar os mais velhos e

acima de tudo, sermos obedientes à Deus.

Para que sejamos obedientes é necessário que conheçamos a Palavra de Deus, Seus estatutos e

caberá ao professor desempenhar o papel de explicar à criança e ao adolescente a Bíblia, sempre de forma

clara, adequada à sua idade e com temor à Deus.

Mas vós, que vos apegastes ao Senhor vosso Deus, todos estais hoje vivos.Eis que vos ensinei estatutos e preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que os observeis no meio da terra na qual estais entrando para a possuirdes.Guardai-os e observai-os, porque isso é a vossa sabedoria e o vosso entendimento à vista dos povos, que ouvirão todos estes, estatutos, e dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e entendido. (Deuteronômio 4.5-6, Bíblia de Estudo Vida)

Isso será refletido em suas atitudes, compreensão da Palavra de Deus e o propósito de Deus em

suas vidas que é a Salvação.

O respeito aos mais velhos, aos pais e ao próximo será um sentimento fácil de se observar e,

consequentemente haverá uma mudança comportamental. Deve haver obediência também na casa de Deus

para com os pastores, obreiros, professores, etc. assim como também reverência.

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Leitura:

Levítico 19.30b (...) e o meu santuário4 reverenciareis. Eu sou o Senhor.

Levítico 26.2 Dize a Arão e a seus filhos que se abstenham das coisas sagradas dos filhos de Israel, as

quais eles a mim me santificam, e que não profanem o meu santo nome. Eu sou o Senhor.

A presença das crianças nos cultos é essencial para o seu crescimento espiritual e, para isso é

necessário que sintam-se participantes. Não é uma tarefa fácil, mas deve haver a participação, quem sabe

até uma ‘educação’ não somente das próprias crianças, mas de seus pais e professores, pois se tratamos

aqui de obediência e referência na Casa de Deus (Igreja) como podemos continuar vendo crianças dormindo,

correndo, comendo, brincando? É preciso que elas compreendam o local onde estão, a razão de estarem ali,

pois para todas essas coisas existem locais apropriados e precisam estar convencidas disso e de que há

uma bênção especial para cada uma delas.

CAPÍTULO 3 - Pedagogia Cristã: Louvor e a Oração

3.1. A importância do LouvorHá um versículo na Bíblia que resumiria este capítulo

“Respondeu-lhe Jesus (...) nunca lestes: da boca do pequenino e crianças de peito tiraste o perfeito louvor.”Mateus 21.16

Deus se agrada dos louvores das crianças e por essa razão há a necessidade dos professores

ensinar-lhes cânticos adequados para que percebem que estão adorando ao Senhor que criou todas as

coisas.

A música é um vínculo adequado para adoração e o louvor. A música faz parte do culto de Deus,

nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, para nos aproximamos tanto

quanto possível da harmonia dos coros celestiais. O devido cultivo da voz é um aspecto importante da

educação, e não deve ser negligenciado.

No Céu, a morada de Deus, existe música de louvor. "A melodia de louvor é a atmosfera do Céu; e,

quando o Céu vem em contato com a terra, há música e canto – ‘ações de graça e voz de melodia’.

Leitura

Isaías 51:3c (...) gozo e alegria se acharão nela, ação de graças, e voz de cântico.

Jó 38:7. Sobre a terra recém-criada que aí estava, linda e sem mácula, sob o sorriso de Deus, ‘as

estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. 4 Santuário: símbolo da presença de Deus

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Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educação, que haja cântico no lar, que

sejam suaves e puros, para que tenhamos ânimo, esperança e alegria.

Que o louvor das crianças esteja presente na Igreja para que os alunos sejam levados para mais

perto de Deus, dos professores e uns dos outros.

Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos

são orações. Se a criança é ensinada a compreender isto, ela pensará mais no sentido das palavras que

canta, e se tornará mais suscetível à sua influência.

Desse modo, à medida que a música cristã é dirigida a Deus em adoração, os cristãos são

orientados para sua edificação e os ‘não crentes’ são evangelizados.

Tal como acontece com os demais aspectos da vida, o cristão cultivará com esmero e equilíbrio o

dom da música e do canto, para a glória do Senhor.

3.2. A importância da OraçãoCabe aos professores de Escola Dominical ou Culto Infantil ensinar as crianças a utilizarem os meios

de graça que são a oração, leitura da Palavra de Deus, a clamarem pelo sangue de Cristo para que possam

se defender dos perigos deste mundo, confiando em Deus, porque todos, até as crianças, precisam ter uma

experiência com a realidade do Cristo Vivo que ama os pequeninos e está pronto a atender suas orações.

Não muito distante a Escola Dominical ou o Culto Infantil foram criados afim de que as crianças não

incomodassem no culto, mas a Bíblia nos ensina que Jesus sempre deu atenção a elas e as tratou com

muita atenção e carinho. Mas quando há um compromisso da Igreja, dos professores essa história é

revertida e através do ensinamento e da oração é possível ver a diferença, muitas crianças surpreendem

seus pais e muitas vezes estão mais sensíveis em atender a vontade de Deus do que os próprios adultos,

pois experimentam a vitória por meio da oração.

Os professores devem incentivar a criança a falar com Deus com naturalidade, usando suas

palavras, lembrando sempre que oração é diálogo, momento de intimidade onde conversamos com Deus,

onde nos aproximamos para falar e aprender a ouvir Deus falar conosco.

A Geração de crianças de hoje, tem uma vida agitada e cheia de atividades. Quando não tem

atividades está em frente à televisão onde suas mentes se enchem de ensinamentos bons e maus. O desafio

para nós professores/as é ajudar as crianças a acharem “tempo” para ter alguns momentos em comunhão

com Deus.

As crianças precisam de aprender como e sobre o que devem orar. A oração e o ensino são muito

importantes na nossa Escola dominical ou Culto Infantil. Ali, as crianças podem aprender os princípios

bíblicos sobre a oração e ver a oração demonstrada de forma bíblica.

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COMO DEVEMOS ENSINAR AS CRIANÇAS A ORAR?

- Use uma canção especial para introduzir o tempo de oração. Escolha uma canção que fale sobre

oração, ou uma canção que seja uma oração. Use a mesma canção semana após semana como

introdução ao tempo de Oração.

- Na Escola Dominical ou no Culto Infantil, para evitar problemas, o professor deve ser o primeiro a

orar, pois algumas crianças podem ficar assustadas ou envergonhadas acerca da oração em frente aos

outros. Assim permitirá às crianças ouvirem como podem orar. O professor deve fazer uma oração

pequena e natural, de forma simples.

- Antes das crianças começarem a orar, pergunte: “A quem devemos orar?” (Ao nosso Deus Pai) “Em

Nome de quem oramos?” (No Nome de Jesus).

- Se uma criança começar a orar de uma maneira não bíblica diante de toda a classe, não a

envergonhe. Não se zangue nem a repreenda. No entanto, termine, imediatamente com essa oração.

- Peça voluntários para orar, em vez de forçar. Pode perguntar quem quer orar, e só depois escolher

uma criança. Ou pode perguntar com antecedência a algumas crianças se elas querem orar. Deixe várias

crianças orarem, não sempre as mesmas.

- Encoraje as crianças que oram bem. Reconheça o esforço delas e encoraje-as. Pode dizer: “Foi uma

ótima oração.

- De tempos em tempos, use canções como orações. Uma canção pode ser, ela própria, uma oração.

As crianças podem cantá-la numa atitude de oração, e no seu coração vai tornar-se uma oração.

Exemplo: Uma canção pode ser uma oração que busca cura. À medida que as crianças cantam, peça às

que estão doentes que se levantem ou levantem as suas mãos. Uma canção pode falar de perdão. Peça às

crianças que, em silêncio, pensem nos seus pecados e depois cantem todos juntos, pedindo que Deus as

perdoe.

ALGUNS PRINCÍPIOS BÍBLICOS SOBRE ORAÇÃO (Lembre-se, em qualquer ordem

É muito importante que os cristãos orem. Marcos 13:33, Lucas 6:12, Tiago 5:16-18

Deus está desejoso para nos ajudar, mas Ele espera que Lhe peçamos. Mateus 7:11, Salmos 65:2,

Jeremias 33:3

Podemos orar a qualquer altura, em qualquer lugar. Salmos 55:17, I Timóteo 2:8

Podemos pedir ajuda a Deus nos momentos difíceis ou em tempos de problemas. Salmos 27:5, 91:15

Devemos orar somente a Deus e a mais ninguém nem a nada. Mateus 6:9, Lucas 4:8

Devemos orar a Deus no Nome de Jesus. I Timóteo 22:5, João 14:13

15

Devemos agradecer e louvar a Deus. 1Tessalonissences 5:16-18

Devemos orar até que venha a resposta, mesmo que demore muito tempo. Lucas 18:1,

1Tessalonissences 5:17

Podemos orar de joelhos (Lucas 22:4) em pé (Marcos 11:25) com as mãos unidas ou com as mãos

levantadas (I Timóteo 2:8), ou seja a, em qualquer posição.

Podemos orar a Deus cantando (Salmos 9:1-2, Tiago 5:13) ou chorando (Salmos 39:12)

Devemos estar preparados para aceitar a vontade de Deus em todos os assuntos que orarmos. Lucas

22:42, I João 5:14

Devemos perdoar os que nos fizeram mal ou nos feriram se queremos que Deus responda às nossas

orações. Mateus 6:14-15

Devemos confessar os nossos pecados, senão eles podem impedir que as nossas orações sejam

respondidas. Isaías 59:1-2, João 9:31

CAPÍTULO 4 - Recursos e materiais DidáticosVimos que a didática é a forma como o professor direciona a aprendizagem e que, assim como a

didática é fundamental, os recursos didáticos também o são.

É necessário ao professor o manuseio de diferentes materiais, o conhecimento de diversos

recursos para despertar o interesse, pois tanto a criança como o adolescente, necessitam de motivação para

que o processo ensino-aprendizado ocorra.

Para isso é necessário o treino, a dedicação, bem como um bom planejamento e, principalmente, o

compromisso com Deus.

Antes de entrarmos em planejamento, precisamos de informações essenciais:

4.1. Infra-estrutura e Adequação às idadesAntes de entrarmos em planejamento, precisamos de informações essenciais:

Infra-estrutura

Nem todas as igrejas possuem infra-estrutura para atender suas reais necessidades. Então

consideraremos alguns pontos:

1º - Temos que lançar mão de algumas informações a respeito da quantidade e faixa etária das crianças que

freqüentam regularmente a Igreja;

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2º - Depois precisamos saber o espaço destinado para este trabalho: quantidade de salas, adequação dos

móveis, etc.

3º - Mesmo que a princípio não seja de interesse da Igreja ou que não tenha uma pessoa preparada para

trabalhar com berçário, a Igreja deve providenciar um ‘cantinho’ para que as mamães, numa eventual

necessidade possam tanto trocar fraldas como amamentar seus filhos.

Mediante estas informações será necessário definir a divisão das salas, já que para àquele que

ensina não é uma tarefa fácil ter numa mesma sala crianças de 10 anos de idade com crianças de 4 anos,

por exemplo.

Independente da infra-estrutura ou da faixa etária ou a quantidade de crianças que tenham na Igreja,

veremos abaixo o modelo mais adequado de divisão para proporcionar às crianças e adolescentes um

ambiente agradável e favorável:

Sala Faixa Etária

Maternal 2 e 3 anos de idade

Pré 4 e 5 anos de idade

Primário 6 à 8 anos de idade

Juniores 9 à 11 anos de idade

Adolescentes 12 à 14 anos de idade

Maternal – 2 e 3 anos de IdadeChave: Uma idéia por sua vez, repetida e variada

As crianças nessa idade são fisicamente ativas e mentalmente estão sempre aptas a descobrir. Por

serem assim, cansam-se rapidamente mas reagem mais rápido que o adulto. A história deve ser curta, pois

tem compreensão limitada e nesta fase pode-se observar que vêm filmes repetidas vezes, assim como as

leitura de histórias que gostam, devido assimilar cada passagem com a repetição, até conhecê-la bem e,

embora a concentração seja curta, é intensa.

São emocionalmente sinceras e permitem-se aprender pois, embora ativas, dedicam-se ao momento

em que estão aprendendo, são sensíveis e suscetíveis ao clima emotivo, assustam facilmente e confiam

demais naqueles que são próximos. Cuidado: quando descobre que foi enganada, a criança perderá a

confiança nesta pessoa.

Por ser tímida, o professor jamais poderá em qualquer situação expor a criança, pois mesmo sendo

tímida procura o carinho daqueles que estão à sua volta e esse carinho será útil para mostrar-lhe que é

importante cooperar e compartilhar com os outros, já que estamos falando de uma fase egoísta.

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Além disso é espiritualmente a idade da inocência, não compreende a diferença entre o bem e o mal.

Por ser imitadora, reagirá bem às orações (forma de orar), além disso o professor também deverá estar

atento a postura, gírias, etc. proporcionando um ambiente de paz e ordem, beleza e atividades interessantes,

usando abundante material ilustrativo.

Embora pequena, consegue assimilar que Deus tudo fez, que nos ama (e de forma individual) e que

é Ele quem nos dá todas as coisas, quem está perto e que podemos falar com Ele, que nos deu um livro

muito especial e que, por meio de Cristo, nossa família será de Deus.

Pré – 4 e 5 anos de IdadeChave: Uma idéia mais complexa por sua vez, repetida e variada

Nessa faixa etária ainda são ativas pois trata-se de uma característica da meninice e as atividades

direcionadas são importantes meios para aprendizagem. Sua atenção tende a aumentar um pouco, assim

como o vocabulário e fixam melhor aquilo que aprendem. A fase é questionadora, começam a relacionar as

informações que recebem e utilizá-las para resolver problemas.

O lado social é extremamente favorecido, gostam de conversar com os amigos, se interessam pelo

que está acontecendo com eles e o professor terá ótimas oportunidades para ‘explorar’ o lado social com

atividades e o lado espiritual com orações, pois são confiantes.

O lúdico está presente nesse momento, o ‘faz de conta’, isso possibilita trabalhar a dramatização,

jogos, pois através da imaginação aprenderão a compartilhar e relacionar-se com outras pessoas aceitando

os defeitos (os próprios e os dos colegas), procurando se corrigirem a partir da orientação do professor.

Primário – 6 à 8 anos de idadeChave: Atividade - descrita, demonstrada, vivida

Seu desenvolvimento físico permite capacidade manual para construir, jogar, facilitando a utilização

de atividades mais dinâmicas. Por ser um período marcado pelo espírito realizador, como se desprender da

mãe (quer atravessar a rua sem dar as mãos).

Embora tenha ‘sede’ de conhecer e realizar coisas novas, é um tanto quanto impaciente, então

caberá ao professor a tarefa de mantê-los atentos por meio da criatividade, já que possuem ótima memória e

muita imaginação, por essa razão, o momento da história poderá ser mais longo, isso é claro, dependo da

apresentação.

Nessa fase são mais resistentes às ordens recebidas, é um período que exige paciência e muito

diálogo, é interessante o professor ‘sugerir’, tudo com muita amabilidade.

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Gostam de cooperar tanto com o professor quanto com os colegas e será favorável às orações uns

pelos outros, onde o crescimento espiritual será visível, bem como a obediência à Palavra de Deus.

Juniores – 9 à 11 anos de idadeChave: verificação do ensino, praticando-o

Seu desenvolvimento físico é interessante, pois embora seja relativamente lento, come e se mexe

muito. São curiosos e interessados, têm boa memória e facilidade em memorizar a Bíblia.

Período marcado por gostar de colecionar figurinhas, selos, etc.

Compreende e relacionam bem tempo, espaço e acontecimentos e diferenciam perfeitamente

realidade e imaginação.

São intrépidos (confiam na própria capacidade de vencer) e por não gostarem muito das

demonstrações de afeição, precisam saber que são queridos e amadas de outra forma (sem beijinhos, mas

com atitudes que reconheçam). Inicia aqui o sendo de responsabilidade.

Na vida social são barulhentos, gostam de chamar atenção e necessitam fazer parte da ‘turma’ para

conversar, passear e até brigar (acreditem) mas são brigas passageiras e logo fazem as pazes, são

competitivos, por isso devem ser bem orientados.

Espiritualmente falando já reconhecem o pecado e sentem necessidade de se livrarem das

conseqüências. Decepcionam-se com facilidade, pois estabelecem altos padrões tanto para si próprios como

para aqueles que os rodeiam.

O professor deve apontar a necessidade de prepararem-se para o serviço à Deus, orando, buscando

as respostas em Deus, inclusive sobre a vida futura (marido e esposa).

Adolescentes – 12 à 14 anos de idadeChave: Resolução de dúvidas e problemas

Nesse período o professor é mais importante que o método. Deve ser caracterizado por amor,

firmeza, compreensão e paciência.

Época marcada pelo crescimento e modificação do corpo, períodos alternados de energia e grande

cansaço físico, são um pouco desajeitados, pois precisam acostumar-se com o novo corpo.

A capacidade mental está quase atingida (desenvolvimento do cérebro). Querem saber a razão de

tudo, já não aceitam o que é dito sem questionar e o que não os convence, rejeita. Por essa razão acabam

tomando decisões precipitadas, julgando que ‘saberem tudo’.

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Têm imaginação ativa, gostam de aventuras, pesquisam, se interessam em resolver problemas. São

inconstantes e instáveis emocionalmente, mas extremamente leais.

A vontade aqui é um problema se sentem independentes dos adultos, das autoridades e ao mesmo

tempo apreciam quando são impostas regras, pois sentem-se amados. Tem dificuldades para relacionarem-

se e ao mesmo tempo têm seus grupos; tudo é muito contraditório.

Espiritualmente duvidam de tudo, são críticos e por tudo isso e muito mais necessitam ter uma

experiência significativa com Deus, pois as decisões tomadas nesse período, geralmente são duradouras.

Ensino adequado:

- Dependência do Espírito Santo

- Andar pela fé

- Colocar Deus em primeiro lugar na vida

- O dízimo e contribuição como meio de sustentar a obra de Deus

- Como funciona a Igreja local e seu lugar nela

- A Igreja invisível, Corpo de Cristo, relação entre os membros e a função de cada um

- Os grandes heróis missionários e os resultados dos seus trabalhos

- Como tornar fracassos em vitórias

4.2. PlanejamentoPrecisamos compreender a escola dominical ou o culto infantil como um projeto de Deus.

“E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu ou aprendeu vem a mim”. João 6.45

Não é à toa que Deus levantou pessoas para ensinarem a função central que está ligada à regra de

fé e a prática desta fé.

Se considerarmos que a educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura,

cabe a Igreja elaborar um planejamento adequado e organizar seus departamentos. Nesse caso

(departamento infantil): coordenador, professores, auxiliares, etc., todos num mesmo propósito que é o

crescimento da obra de Deus e a Salvação.

Embora, durante a elaboração do planejamento, alguns pontos devam ser definidos (períodos de

reuniões, quais revistas serão utilizadas e sua duração), quando necessário, poderá ser modificado, pois

todo bom planejamento deve ser flexível, visto que existe para atender necessidades.

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O professor deve estar ciente disso, pois os conteúdos a serem trabalhados durante o ensinamento

da Bíblia deve despertar nos alunos, como explicado anteriormente, motivação para mudança de

comportamento.

Tendo o planejamento como diretriz, o professor terá mais facilidade em trabalhar o plano de aula.

Embora tenhamos um modelo de plano de aula (ANEXO 1), este também deve ser flexível, visto que visa

atender às necessidades a quem se destina (crianças e adolescentes).

Se adotado o esquema rodízio, o plano passa a ser um orientador para todos os professores pelo

fato de em seus históricos os métodos utilizados, atividades, cooperando assim para que as aulas não sejam

muito parecidas evitando o desinteresse e, principalmente, para que as aulas não caiam na monotonia. As

aulas deverão ser de acordo com o planejamento definido, com consentimento do pastor da Igreja, pelo

coordenador e após discussão com professores e auxiliares.

Após algum período o professor poderá elaborar seu próprio plano de aula, sempre buscando

atividades que os ajude a memorizar, fixar a aula para que de fato aprendam a Bíblia.

Exemplos de Atividades que PODEM ser constantes :

Gincana bíblicaAtividade que possibilita a procura de um determinado versículo na Bíblia, incentivando-os desta forma a

conhecer os livros e consequentemente a memorizar os versículos. Pode-se dividir em dois grupos e o grupo

que ganhar receberá lembrancinhas.

Álbum de agradecimentoUse um caderno de desenho para colar figuras que as crianças recortarão de revistas. Isto vai ajudá-las a

lembrar de coisas pelas quais querem agradecer a Deus. Então, deixe-as folhearem o álbum e orar em suas

próprias palavras o que querem agradecer a Deus. As crianças maiores poderão fazer desenhos (em vez de

colar figuras) e escrever a oração na página do desenho.

Caixinha de oraçãoUse uma caixa bonita – faça um recorte na tampa para colocar “bilhetes” de agradecimento, ou pedidos de

oração. Crianças menores poderão colocar figuras recortadas de revistas. Num horário predeterminado (na

hora do jantar, no Culto Infantil, etc.) abrir e ler os bilhetes. Todos podem repetir “Obrigado Senhor” ou “nós

te pedimos, Senhor” ou algo apropriado que expresse o desejo do grupo.

Fotografias

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Muitas vezes temos parentes e amigos que moram distante, uma das formas de nos sentirmos mais juntos é

orar uns pelos outros. Separar fotos destas pessoas junto com a criança e orar por elas.

Álbum pela paz

- Com as crianças menores fazer um álbum com figuras de crianças, meninos e meninas de todos

tamanhos, raças e condição social. Orar pelas crianças para que sejam mais amparadas e cuidadas.

- Com as crianças maiores preparar um álbum que retrate a situação de desamparo, miséria e

violência em que vivem muitas famílias. Pedir a Deus que desperte corações e mentes para mudar esta

situação e construirmos um novo milênio de paz e justiça. Lembrando que “cada um deve ser a mudança

que deseja ver no mundo” ou seja, nossas ações de partilha e solidariedade, inclusão e não discriminação

fazem diferença.

4.3. Comunicação VisualComunicação visual abrange os recursos utilizados para facilitar a aprendizagem. São ferramentas

que visam o desenvolvimento integral, possibilitando ao professor diversificar as formas de apropriar-se e

transmitir o conhecimento adquirido, dinamizando o trabalho pedagógico.

O professor precisa ter clareza do recurso que utilizará para se comunicar e como instrumento

escolhido o ajudará a fazer com que os alunos pensem, mas é preciso saber e dominar a ferramenta

selecionada.

Nesse comunicação com o aluno temos auditiva, visual e a audiovisual.

Auditiva aparelho de som, cds, rádio, fitas k7

Visuais cartazes, flanelógrafo, objeto, quadro giz ou branco, gravura, foto, transparência

Audiovisuais são os diapositivos com som e imagem: filme televisão, dvd, etc.

Qualquer que seja a opção, requer critérios como adequação às idades, aos objetivos, à função

(cognitiva, afetiva ou psicomotora), atrativos.

Vale lembrar que o recurso em si não vale como aula, há necessidade da intervenção do professor

para fixar, discutir, debater, elaborar relatório (adolescentes), isso de acordo com a idade.

LISTA DE RECURSOS DIDÁTICOS MAIS CONHECIDOS

Álbum Seriado Flanelógrafo Quadro Branco

Carta de Pregas Gravuras Quadro de Giz

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Cartazes Histórias em Quadrinhos Rádio

Computador Livros Reálias

Data show Maquetes Retroprojetor

Desenhos Mimeógrafo Televisão

DVD Mural didático Varal Didático

Vejamos alguns:

Álbum seriado Trata-se de um interessante recurso visual, formado em seqüência lógica. Utilizado para auxiliar em

aulas, palestras, reuniões, etc. Pode conter mapas, fotografias, letreiros sempre para exposição de um tema.

Para usá-lo da melhor maneira, é preciso colocá-lo em local visível, as folhas só devem ser viradas após

esgotar o tópico em questão, fixando bem os pontos.

Geralmente usado em tripé, mas pode-se também utilizar uma mesa como suporte, o ideal é que

tenha uma capa com material mais resistente. Por conter basicamente ilustrações e texto curtos, pode

inclusive ser confeccionado pelos alunos.

Cartaz de Pregas

Cartaz ou quadro de pregas é um recurso visual versátil, de fácil confecção e útil ao professor. Serve

como suporte de informações, literatura, sílabas, palavras novas, matemática. Na igreja é excelente para

memorização de versículos.

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A base é uma superfície retangular de cartão ou madeira e sobre ela prende-se uma a outra folha de

papel (melhor cartolina) no sentido horizontal. Para fazer as pregas marcar a cartolina de 3,5 cm e 7 cm, 3,5

cm e 7 cm até terminar e dobrar fazendo as pregas, depois prender as pregas nas extremidades usando

grampeador e, para um acabamento melhor, arrematar usando fita adesiva.

FlanelógrafoÉ um material didático dos mais úteis em qualquer nível de ensino e para qualquer idade. É uma

superfície rígida coberta com flanela ou material semelhante. É utilizado para afixar figuras que possuam

flanela ou lixa no verso. As cores favoráveis são: azul, verde, cinza ou preto.

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Favorece a concretização do ensino, tornando as idéias e conceitos mais próximos da realidade,

mas é preciso ter cuidado e planejar bem a sua utilização devido ao público a quem se destina, preparando

os pontos chaves dos conteúdos de forma seqüencial (importante numerar as figuras). Outro cuidado que se

deve tomar, embora tenha que haver um contraste entre as figuras e o flanelógrafo, é que o fundo não deve

chamar a atenção.

Neste caso os alunos podem ajudar na confecção das figuras, isso dependerá dos objetivos do

professor.

ReáliasAs reálias são objetos reais, modelos ou miniaturas. São amostras da vida prática e cotidiana que se

destacam pela oportunidade de informação e formação que proporcionam. Trata-se de um recurso valioso na

aprendizagem.

Podemos citar vários exemplos de reálias são amostras da vida prática:

Certidão de nascimento Passagens aéreas

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Ferramentas Pedras

Lembranças de viagens Plantas

Macarrão Sabão

Objetos antigos Telefone

Outras opções interessantes que podem ser constantes são: Calendário comemorativo e Mural Didático.

CAPÍTULO - Pedagogia Cristã: Os Quatro pilares da Educação

No final do século passado, pesquisadores de diversas partes do mundo reuniram-se a fim de traçar um eixo condutor para educação do século XXI. Após muitas pesquisas, concluíram o trabalho sintetizando-o num famoso relatório intitulado “Os Quatro Pilares da Educação”. Em síntese, aqueles especialistas concluíra que, para agir eficazmente, o aluno do nosso tempo deve exibir certas competências imprescindíveis ao desenvolvimento do ser humano: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. (TULER, 2006, p.73)

Embora essas aprendizagens façam parte do ensino regular, essas competências podem ser

observadas na Igreja, desde que haja uma adaptação ao ensino bíblico, pois os resultados são práticos e

realistas.

Aprender a conhecerA medida que o aluno adquire competências quanto à compreensão será capaz de aprender a

conhecer. O aprender a conhecer é o mesmo que aprender a aprender, ou seja, no momento do

ensinamento, o aluno deve participar ativamente, construindo desta forma o conhecimento enquanto o

professor orienta e libera a capacidade de auto-aprendizagem.

Conforme o teólogo e educador Kierkegaard, o aluno, com a ajuda do educador, o aluno “adquire a

consciência real do que ele sabe, do que ele não sabe e do que ele pode ou não pode saber”.

O aprender a conhecer deixa claro que o aluno só aprende quando o que está sendo ensinado faz

parte do seu foco de interesse, ou quando percebe que fará sentido e usual. A diferença é que o professor

não apenas transmiti os conhecimentos adquiridos, mas ajuda o aluno a construir conhecimentos, se forma

que contextualize com a realidade.

Aprender a fazer

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Enquanto aprende a conhecer, aprenderá também aprender a fazer. Esta segunda competência

enfatiza a preparação para a vida. Como visto anteriormente, precisamos ter em mente que educação é um

processo de vida e não uma preparação para a vida futura, por isso o aprender a fazer é essencial.

Vale ressaltar que na orientação cristã, é de extrema importância colocar em prática os

conhecimentos adquiridos.

Leitura

Filipenses 4.9

Aprender a conviverTemo que ter em mente que ser é único e Deus nos trata desta forma. Assim sendo precisamos a

prender a lidar com as diferenças, tratar assuntos relevantes, respeitando o outro, sua opinião sempre com

educação, gentileza e sinceridade.

Esta competência exige do professor abrir espaço para que os alunos aprendam a conviver, se

conheçam e se respeitem.

Os alunos têm dificuldade de relacionamento e de cultivar amizades sinceras, devido suas carências

sociais e afetivas.

Para o professor cristão trata-se de um real desafio, pois terá que contar com a autoridade e ao

mesmo tempo dar espaço para o Espírito Santo, para que haja transformação das vidas, bem como do

ambiente, devendo haver, verdadeiramente, a comunhão cristã.

O professor deverá oferecer um meio-ambiente favorável para um inter-relacionamento

compreensivo, onde todos possam partilhar suas idéias, aspirações e verdades aprendidas a respeito da

Palavra de Deus.

Leitura

Atos 2.44 Todos os que criam estavam juntos

Aprender a serNa educação secular também acreditam que o ser humano deva ser preparado inteiramente (corpo,

alma e espírito, inteligência, responsabilidade moral, ética, etc.) e que estão sendo preparados para serem

cidadãos críticos e atuantes na sociedade.

Na Igreja essa competência vai além do modelo imposto pela sociedade de da auto valorização. Pois

Deus nos ensina não somente as nos amarmos, mas também, a amarmos o nosso próximo como a nós

mesmos. Deus nos ensina a não julgar para não sermos julgados.

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Todavia, caberá a cada um de nós, lançarmos mão da empatia para compreendermos o real

significado da valorização do ser humano.

Outro ponto importante desta competência é que o aprender a ser deve ser constante em nossas

vidas, para que possamos crescer (em graça) diante daquele nos formou, em busca do aperfeiçoamento

ético, moral e cristão.

Com base nos quatro pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer, tanto no sistema de ensino secular quanto no cristão. Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. Não foi por esse mesmo princípio que Jesus ensinou o caminho da salvação à mulher samaritana?. (TULER, 2006, p.77)

Algumas questões (ANEXO 2) para avaliarmos a compreensão desse curso, algumas questões e, se

possível, serem aproveitadas como um futuro estudo para o departamento infantil?

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante que fique claro que o professor não é um detentor do saber, mas sim, um mediador para que o

processo ensino-aprendizado de fato ocorra.

Patrícia dos Santos******

O que se exige eticamente de educadoras e educadores progressistas é que, coerentes com seu sonho

democrático, respeitem os educandos e jamais, por isso mesmo, os manipulem.

(Paulo Freire In: Pedagogia da Esperança, p. 80)

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******Certo dia, Cuidado, passeando nas margens do rio,

tomou um pedaço de barro e o moldou na forma do ser humano. Nisso apareceu Júpiter e, a pedido de Cuidado, insuflou-lhe espírito.

Cuidado quis dar-lhe um nome,

mas Júpiter lho proibiu, querendo ele impor o nome.

Começou uma discussão entre ambos.

Nisso apareceu a Terra, alegando que o barro era parte de seu corpo e que, por isso, tinha o direito de

escolher um nome.

Gerou-se uma discussão generalizada e sem solução.

Então todos aceitaram chamar Saturno, o velho deus ancestral,

senhor do tempo, para ser o árbitro.

Este deu a seguinte sentença, considerada justa:

Você, Júpiter, deu-lhe o espírito, receberá o espírito de volta quando esta criatura morrer.

Você, Terra, forneceu-lhe o corpo, receberá o corpo de volta quando esta criatura morrer.

E você, Cuidado, que foi o primeiro a moldar a criatura,

acompanhá-la-á por todo o tempo em que ela viver.

[...] “Originário é o cuidado “que foi o primeiro a moldar o ser humano”.

[...] ”O cuidado, portanto, entra na constituição do ser humano.

[...] “O cuidado acompanhará o ser humano por todo o tempo em que ele viver”.

Tudo o que fizer com cuidado revelará quem é o ser humano e será bem feito. Leonardo Bofff

REFERÊNCIASBOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Rio de Janeiro: Vozes, 2003 p. 49-50

FAY, Roberta; JOHNSON V. Eunice. Psicologia da Criança. São Paulo, 4ed. APEC, 1989.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 6ed. rer.

atualiz. Curitiba: Posigraf, 2004.

TULER, Marcos. Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã. Rio de Janeiro. 1ed. CPAD, 2006.

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REFERÊNCIAS ELETRÔNICAShttp://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/louvor_perfeito.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o.

http://criancaevang.blogspot.com/2007/10/plano-de-aula.html

ANEXO 1Plano de Aula

DATA : ______ / ______ / ______

PROFESSOR (A) : ______________________________________________________________

SALA : ______________________________________________________________

NÚMERO ALUNOS : _________________________________

TEMA : ______________________________________________________________

REF. BÍBLICA : ______________________________________________________________

VERSÍCULO CHAVE : ______________________________________________________________

______________________________________________________________

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ORAÇÃO

DESCRIÇÃO

- Conteúdo (Itens e sub itens a serem ensinados)

- Conclusão (sempre deve ter uma aplicação prática que leve uma reflexão)

- Recursos (revistas, quadro, Bíblia, etc)

OBSERVAÇÕES

- Chegar antecipadamente na sala de aula, recepcionar visitantes

- Orar

- Apresentar os visitantes (se houver)

- Dinâmica (quebra de gelo)

- Memorização de versículo

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO (também uma forma para avaliar)

ENCERRAMENTO

ANEXO 2

Questões

1. De que modo você pode trabalhar os quatro pilares da educação?

2. O que significa aprender a conhecer ou aprender a aprender?

3. Você costuma aplicar os conhecimentos à sua sala?

4. Você já trabalhou ou trabalha projetos pedagógicos? Quais? Em que melhorou a qualidade do seu

ensino?

5. Você tem levado seus alunos a praticarem os conhecimentos aprendidos na Igreja?

6. Na sua opinião, o que quer dizer a frase: “mais vale o que se aprende do que aquilo que se ensina?”

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A CÓPIA PARCIAL OU INTEGRAL DESTA APOSTILA É PROÍBIDA.

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