Arquitetura em concurso - Percurso crítico pela ... · resenha na exposição, haverá uma versão...

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Arquitetura em concurso - Percurso crítico pela modernidade portuguesa

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Arquitetura em concurso - Percurso crítico pela modernidade portuguesa

Revista de Imprensa

1. "FilaJ", TSF - Fila J, 25-04-2016 1

2. Já foi inaugurada na Garagem Sul do CCB..., Expresso - Economia, 02-04-2016 2

3. Uma história da arquitectura contada através de concursos, Diário de Notícias, 30-03-2016 3

4. Arquitetos e criação, Jornal de Letras, Artes e Ideias, 30-03-2016 4

5. "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa", RTP 3 - Horas Extraordinárias(As), 29-03-2016

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6. Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurar hoje, Correio da ManhãOnline, 29-03-2016

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7. Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurar hoje, Destak Online,29-03-2016

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8. Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurar hoje, Diário DigitalOnline, 29-03-2016

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9. Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurar hoje, Porto CanalOnline, 29-03-2016

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10. Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurar hoje, RTP Online, 29-03-2016

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11. escolha - arquitetura | Umbigo, Umbigo Online, 29-03-2016 13

12. Exposição mostra 50 obras marcantes da arquitetura do século XX, Move Notícias Online, 09-03-2016 14

13. 50 obras marcantes da arquitetura portuguesa em exposição, Diário de Notícias Online, 08-03-2016 15

14. Exposição mostra 50 obras marcantes da arquitetura do século XX em Portugal, Notícias ao MinutoOnline, 08-03-2016

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15. Exposição "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" mostra obrasmarcantes do século XX - pporto.pt, Pporto dos Museus Online, 08-03-2016

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16. Arquitectura em Concurso, Agenda Cultural de Lisboa, 01-03-2016 18

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OCS: TSF - Fila J

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"FilaJ"

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=f69de200-ce99-44c6-a4b2-

c00a6df03353&userId=6fc19fef-3062-4c74-bccc-e978701ebec6

"FilaJ": Exposição "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa", patenteno CCB.Declarações de Luís Santiago Baptista, curador da exposição. Repetições: TSF - Fila J , 2016-04-25 12:52 TSF - Fila J , 2016-04-25 16:45

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Tiragem: 94400

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

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Cores: Preto e Branco

Área: 4,64 x 10,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 63827201 02-04-2016 | Economia

JÁ FOI INAUGURADA NA GARAGEM SUL DO CCB A EXPOSIÇÃO “ARQUITETURA EM CONCURSO: PERCURSO CRÍTICO PELA MODERNIDADE PORTUGUESA”, ORGANIZADA PELA ORDEM DOS ARQUITETOS E COM CURADORIA DE LUÍS SANTIAGO BAPTISTA.

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Tiragem: 26552

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 63779965 30-03-2016

A abertura da exposição que pode ser vista a partir de hoje na Garagem Sul do CCB, em Lisboa

Uma história da arquitetura contada através de concursos Exposição. Uma seleção de 45 projetos portugueses que nasceram em ambiente de competição é mostrada na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a partir de hoje

LINA SANTOS

Não é preciso chegar à Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB) para começar a perceber como será a exposição que a partir de hoje e até 29 de maio ocupa a galeria dedicada à arquitetura. An-daimes de pinho encaminham o visitante para a entrada de Arqui-tetura em Concurso: Percurso Crí-tico pela Modernidade Portuguesa. Há uma cidade montada na Gara-gem Sul, destinada a traçar uma panorâmica deste género de enco-menda.

Comece-se pelo meio, pelo Centro Cultural de Belém, cujas maquetas e plantas ocupam três compartimentos. "Estamos amos-trar o CCB dentro do CCB", diz Luís Santiago Baptista, curador da ex-posição. Era inevitável falar desta casa e não é só por cortesia para com o anfitrião. "É um grande con-curso internacional", resume, du-rante a visita guiada à imprensa, ontem. Tão grande que gerou am-plo debate na sociedade e muita polémica, aspetos a que dão eco os recortes de jornais que falam da obra. No caso do CCB chegou até a ser publicado um livro que reunia os vários projetos para o comple-xo, incluindo o do arquiteto italia-no Renzo Piano, que viria a desistir da sua participação.

O mistério do Estádio Nacional O edifício, cujo projeto pertence a Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, ilustra os concursos pensados para intervir no espaço público, um dos 12 núcleos da exposição, de que ressalta pelo menos um mistério: o Estádio Nacional, integrado nas encomendas de lazer, sobre o qual persistem dúvidas quanto à auto-ria. "Não sabemos quem ganhou", diz o curador. Referem-se, pois, os vários profissionais que intervie-ram na obra: Francisco Caldeira Cabral e Konrad Wiesner, ligados ao paisagismo; Miguel Simões Ja-cobetty Rosa, Cristino da Silva e Carlos Ramos. "É um estádio inte-grado na paisagem, à grega", sa-lienta Santiago Baptista, apontan-do uma maqueta onde essa liga-ção é mais evidente.

"Panorâmica" é a palavra usada pelo curador da exposição, Luís Santiago Baptista, para descrevera seleção de obras. O primeiro passo para entender a história destas en-comendas é uma parede repleta de

datas. Repleta, literalmente. A in-vestigação da equipa que traba-lhou quase um ano na elaboração desta exposição, em parceria com a Ordem dos Arquitetos, reuniu 450 projetos. O primeiro destinava-se às cortes de Lisboa, e é de 1833. Os últimos ainda não foram inaugura-dos. Foram selecionados 45 que, sob a forma de maquetes, dese-nhos de projeto e fotografia, che-gam a esta selva de andaimes de madeira, que, "como não podia deixar de ser", resulta de um con-curso. Os vencedores foram os

Luís Santiago Baptista, arquiteto e critico, é o

curador da exposição no CCB

Forstudio, no desenho expositivo, e o R2 Design, no desenho gráfico.

O mais antigo dos projetos a sair da parede e a chegar à exposição propriamente dita é de 1930. É o li-ceu de Beja, de Luís Cristino da Sil-va. Pertence ao núcleo dedicado à educação e ainda hoje cumpre o uso para que foi encomendado. Luís Santiago Baptista nota, a propósito dos projetos escolhidos para este núcleo, como "acompanham o au-mento da escolaridade obrigatória, da escola primária à universidade".

Em representação do ensino su-perior foi selecionada a Escola Su-perior de Comunicação Social, "importante para o ensino politéc-nico". Percebe-se melhor com a maquete de João Luís Carrilho da Graça, um modelo branco que co-nhece bem a Garagem Sul. Esteve aqui nos últimos meses, na expo-sição dedicada ao arquiteto e que precedeu esta Arquitetura em Con-curso: Percurso Crítico pela Moder-nidade Portuguesa.

Os temas que têm sido alvo de concursos, com o investimento público em maioria, começam na representação nacional, com ma-quetas do monumento de Sagres, nunca construídas, e vão até ao Pa-vilhão de Portugal para a Exposi-

ção Universal de Paris, 1937, uma obra de Keil do Amaral, cujos dese-nhos vieram para a exposição.

Luís Santiago Baptista sublinha corno os próprios núcleos espe-lham a história da arquitetura, ga-nhando terreno concursos de pai-sagem, património ou infraestru-turas, representadas pelo Museu do Coa (Camilo Rebelo e Tiago Pi-mentel), o Museu Machado de Castro (Gonçalo Byrne) e o Metro do Porto (Eduardo Souto de Mou-ra). "Os concursos são uma forma de encomenda mas também põem questões diferentes, com vi-sões diferentes."

De cada um dos 12 temas foram escolhidos três projetos e um quarto, estruturante, sobre o qual escreve um especialista na obra ou arquiteto em causa. Além de uma resenha na exposição, haverá uma versão mais extensa no catálogo a publicar durante o período em que decorre esta mostra.

ARQUITUURA EM CONCURSCt PERcuRsoceince PELAMODERIIIIDADE PORTUGUESA Garagem Sul, Centro Cultural de Belém Entre hoje e 29 de maio Entrada:4 euros

DESTAQUES

Casa de Chá da Boa Nova, Álvaro Siza

A Casa de Chá da Boa Nova, uma das primeiras obras do Pritzker Alvaro Siza, ainda cola-borador de Fernando Távora no seu gabinete, representa o nú-cleo de encomendas de lazer, Era parte de um plano integrado de requalif icação mais vasto da zona de Matosinhos, que incluía a Quinta da Conceição e as pisci-nas de Leça. Nunca foi concluído devido à instalação de uma fá-brica petroquímica na zona.

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Fundação Calouste Gulbenkian > A Fundação e Museu Calouste

Gulbenkian, representante do núcleo de edifícios institucio-nais nesta exposição, começou de forma distinta de outros projetos. Fizeram-se três equi-pas de três arquitetos jovens. Prevaleceu o projeto de Ruy Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, do qual é apresentada uma grande maqueta, e uma imagem do projeto (em baixo) tal como os jurados a aprecia-ram e selecionaram.

A proposta de Souto Moura para a EDP >A proposta dos irmãos Manuel

e Francisco Aires Mateus foi a vencedora do projeto para a nova sede da EDP, em Lisboa, mas na exposição que está pa-tente no CCB encontram-se também os projetos que foram a concurso mas não venceram como é o caso do de Eduardo Souto de Moura (na foto abai-xo). Este é também uma das encomendas que não parte de entidades públicas.

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Maria Leonor Nunes

A arquitetura portuguesa no centro da reflexão, com três exposições em Lisboa: Inside a Creative Mind, na Gulbenkian, sobre o processo criativo dos arquitetos, a partir de sete ateliês; O que é a Inovação em Arquitetura?, no antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres, no Museu de História Natural e da Ciência, sobre as relações entre arte, tecnologia e ciência, com 14 projetos escolhidos; e Arquitetura em Concurso: um Percurso Crítico pela Modernidade Portuguesa, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém. Mostras acompanhadas por um conjunto de conferências até junho. A palavra aos que criam e projetam as casas, as cidades, o mundo em que vivemos, uma oportunidade para conhecer e refletir sobre o seu trabalho e pensamento

Arquitetos e criação na GulbenkianMentes que projetam

uUm cubo corta o caminho, ainda fora do edifício, outro já dentro marca um intrigante início do percurso da exposição Inside a Creative Mind, (Por) Dentro de uma Mente Criativa, que ocupa até 6 de junho o piso 01 da Galeria de Exposições Temporárias da sede da Fundação Calouste Gulbenkian. Criado por Mariano Piçarra, o cubo, “ícone” da mostra, é uma homenagem à arquitetura e ao próprio edifício da Gulbenkian, como adianta ao JL a comissária, Eduarda Lobato de Faria: “Em conjunto, ainda antes da sala, os dois cubos evocam a matéria da Arquitetura, o espaço, as estruturas, o esqueleto das coisas, a massa, a luz e a sombra, a relação com a Natureza”.

O seu objetivo foi, de resto, “pôr a arquitetura portuguesa na ordem do dia”, sublinha. É essa a ideia fulcral da exposição, em que se desvenda o processo de criação e o trabalho de sete dos mais importantes ateliês portugueses contemporâneos: Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura, Gonçalo Byrne, João Luís Carrilho da Graça, Manuel e Francisco Aires Mateus, Inês Lobo e José e Nuno Mateus, ARX Portugal. A cada um foi pedido que escolhesse um dos seus projetos que exemplificasse a sua prática arquitetónica, sobre a qual todos falam em sete filmes a preto e branco. Foram realizados pela cineasta Catarina Mourão especial-mente para esta mostra, que integra ainda um conjunto de desenhos ori-ginais das obras escolhidas também feitos propositadamente pelos arqui-tetos, tal como maquetas, cadernos, fotografias, esquissos.

Paralelamente, e em complemen-to, realiza-se uma série de conferên-

cias-entrevista dos arquitetos, em conversa com a curadora. A abrir e a fechar o ciclo, os dois Pritzkers – o mais importante prémio interna-cional no domínio da arquitetura, equivalente ao Nobel – portugue-ses: Álvaro Siza, que a 18 teve casa cheia, com muita gente fora da sala a acompanhar as palavras do arqui-teto; e Eduardo Souto de Moura, a 2 de Junho. Já a 7 de abril, é a vez de GonçaloByrne, seguindo-se José e Nuno Mateus, a 14, Francisco e Manuel Aires Mateus, a 28, João Luís Carrilho da Graça a 12 de maio, e Inês Lobo, a 19. As conversas serão poste-riormente editadas em livro.

DESMISTIFICAR E VALORIZARA exposição estava há muito em pro-jeto e, como na arquitetura, “exce-cionalmente construímos”, salienta,

citando Siza Vieira, Eduarda Lobato de Faria, arquiteta e professora da Faculdade de Arquitetura de Lisboa há três décadas. Foi nesse sentido de-cisivo o acolhimento da Gulbenkian. Pensando primeiro nos seus alunos, a curadora queria “aproximá-los da vida profissional dos arquitetos”, bastante “desconhecida” e de algu-ma maneira “desvendar” o processo de trabalho. Desenhou depois a exposição e o ciclo de conferências, alargando-os ao grande público. O objetivo manteve-se: desmistificar e valorizar o trabalho dos arquitetos. “Julga-se muitas vezes que proje-tar uma casa é fácil, basta fazer uns quartos, casa de banho, cozinha. Compreende-se que alguns se sintam pequenos arquitetos, porque a ar-quitetura abriga, protege, nascemos dentro das suas paredes e acaba-

mos por desvalorizá-la”, comenta. “Valoriza-se sobretudo o engenheiro, porque dele depende a casa cair ou não, e o arquiteto é muitas vezes in-justamente tratado, como se apenas tivesse uma ideia luminosa um dia e como por magia as coisas fossem construídas”.

Daí o propósito de Inside a Creative Mind, “abrir o processo criativo, em si enigmático e muito interessante” da arquitetura, que Eduarda Lobato de Faria con-sidera a “mãe de todas as artes”. É no seu interior, dentro de casas, que escrevemos, compomos ou pintamos. “Esta exposição nasce do meu grande interesse e é um hino à arquitetura, uma homenagem a um conjunto de grandes arquitetos portugueses, muito mais vasto do que os sete ateliês e nove arquitetos presentes na exposição, porque dois dos ateliês são de dois pares de irmãos”, acrescenta. “Como seria impossível ter todos os que respeito, escolhi estes que há muito acompanho e com quem tenho uma relação próxima e aprendi muito”.

MEMÓRIA, TEMPO, DESENHO E OBRASiza Vieira assina de resto o pre-fácio do seu livro Imaginar o Real, resultado da tese de doutoramento, em que Eduarda Lobato de Faria procurou “analisar o fenómeno da conceção em arquitetura”, identifi-cando os fatores que nela interagem. “Independentemente de quem faz arquitetura, onde e quando, temos sempre elementos constantes como a memória, a mente, o tempo a que se reporta, com os seus materiais, e o desenho sempre nas suas várias formas, hoje digital”, explica. “Vejo o ser humano como um colecionador de técnicas, que vai acumulando e não excluindo. O desenho digital portanto não exclui o desenho à mão. Os ateliês nesse sentido enriquece-ram-se”. E aponta algumas especifi-cidades fundamentais: “O arquiteto imagina sempre sem ter presente a sua obra, muito diferente do trabalho do pintor ou do escultor. E quando um projeto se materializa também é a primeira vez presente aos olhos do seu autor”, adianta. “Isto por causa da escala da arquitetura. Os meca-nismos como o desenho digital vêm ajudar muito à sua simulação”.

Isso mesmo se pode verificar nas “renders”, patentes na sala dedicada a Siza Vieira, ou seja, imagens digitais que hoje podem aproximar do que será a realidade da obra. E quando uma obra se concretiza, depois de muitos obstáculos, segundo Siza, fica a “memória maravilhosa”, fazendo esquecer a “memória dolorosa” que

Independentemente de quem faz arquitetura, temos sempre elementos constantes como a memória, o tempo a que se reporta e o desenho nas suas várias formas

Siza Vieira Desenho original de Álvaro Siza Vieira do Museu Iberê Camargo, Brasil.

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Inovar em arquitetura é “pensar as coisas por dentro”, defendia Nuno Teotónio Pereira. Já Eduardo Souto de Moura entende que simplesmente é “resolver um problema que não está resolvido e por isso é preciso encontrar a solução”. E Inês Lobo afirma: “A inovação está no modo de fazer. É parecido com o trabalho de um cientista, coloca-se uma pergunta e responde-se”.

Se a cada cabeça, sua sentença, a cada arquiteto, seu entendimento. “A inovação em arquitetura é a adequação ao tempo em que se constrói, aos materiais e recursos disponíveis, e ao sítio”, diz João Luís Carrilho da Graça, en-quanto Gonçalo Byrne sustenta: “O conhecimento adqui- rido é o ponto de partida para a inovação. Se a cultura fos- se só passado não havia transformação, e é sempre o ho- mem que faz essa transformação”. A constatação dos ir- mãos Aires Mateus é que em “arquitetura tudo se muda para ficar igual”. E Álvaro Siza Vieira é mais radical: “Não há inovação em arquitetura. A inovação, quando é uma obsessão, gera monstros”. “Não há ruturas, há aparências de rutura”.

Não foi consensual a resposta e as curadoras, a arquiteta e professora da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, Filipa Roseta, e a museóloga Sofia Marçal, encontraram mesmo algumas resistências, quando perguntaram aos arquitetos : O que é a inovação em Arquitetura?

Essa é a questão que dá nome à exposição que pode ser vista, até ao fim de abril, no antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres, no Museu de História Natural e da Ciência, à Rua da Escola Politécnica, em Lisboa. Não eram, porém, conclu-sões que as curadoras pretendiam, mas antes indagar sobre a forma como a arquitetura respondia a desafios atuais, como a sustentabilidade, os problemas ambientais e ecoló-gicos ou as novas tecnologias. “Será a inovação tecnológica o motor de alterações significativas no processo de proje-to?“, questionam-se. “Os desafios das energias renováveis, dos materiais sustentáveis, ou as alterações no processo de fabrico colocam novos problemas que precisam de respos-tas diferentes?”. Na verdade, como escrevem num texto introdutório, não querem dar respostas, mas “continuar a fazer a pergunta, O que é Inovação em Arquitetura?”.

Para constituir o universo de reflexão da mostra, pediram a 14 dos ateliês de referência contemporâneos, a arquitetos de várias gerações, que escolhessem o seu projeto mais inovador. “A ideia foi fazer a ligação entre a arte e a ciência, tendo em conta o caráter do museu, e pensamos que, nesse sentido, o tema mais interessante seria a inovação”, explica Sofia Marçal.” E quisemos juntar arquitetos mais velhos, já consagrados e muito conceitua-dos e mais novos, já com visibilidade e muito trabalho, até a nível internacional, para verificar se havia um confronto de gerações em torno dessa questão”.

São esses projetos que agora podem ser vistos e equa-cionados num discurso expositivo, no espaço do antigo Picadeiro Real, que pela sua “dimensão e volumetria”, é ideal para mostras de arquitetura, como sublinha a museó-loga. “Pela diversidade de respostas e de projetos, podemos

ver que há muitos caminhos na arquitetura!”, acrescenta.A abrir a mostra, de Nuno Teotónio Pereira, recente-

mente desaparecido, será possível ver uma maqueta – cria-da para a exposição por Bernardo Pimentel – do Edifício das Águas Livres, que assinou com Bartolomeu Costa Cabral, e que ainda escolheu. O arquiteto foi, de resto, homenageado numa conferência realizada no âmbito da exposição, com o título Conversas da Rua da Alegria, numa alusão ao seu ate-liê, que foi uma verdadeira “escola” de arquitetura e ponto de encontro de gerações de arquitetos, que teve a participa-ção de alguns dos que com ele trabalharam.

A propósito de O que é a inovação em Arquitetura? vão realizar-se mais duas conferências. Já a 31, sobre a Internacionalização, moderado por João Santa-Rita, pre-sidente da Ordem dos Arquitetos, com arquitetos mais jo-vens e a trabalhar no contexto internacional. A 27 de abril, juntam-se Ana Vidigal, Carrilho da Graça, Inês Lobo, Paulo Catrica, Pedro Campos Costa e Rogério Taveira para falar de Arte e Ciência. “Vamos tentar perceber em que todos nós contribuímos para a Inovação”, explica a comissária que irá coordenar essa conversa. Mais tarde, será feita uma edição com fragmentos de todas as conferências.

No percurso da exposição, organizado cronologica-mente, estão ainda patentes maquetas de Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura, Gonçalo Byrne, João Luís Carrilho da Graça, Irmãos Aires Mateus, Inês Lobo, ARX Portugal, Campos Costa Arquitectos, IMPROMPTU PROJECTS, SAMI-Arquitectos, MIMA Lab, Fala Atelier. E do Atelier 18:25 Empreiteiros Digitais, só uns óculos de realidade virtual para ver o projeto, sem realidade física. A comissária faz notar, de resto, como é possível seguir a própria evolução arquitetónica e tecnológica, admirando das mais tradicionais e elaboradas maquetas a fotografias e trabalhos computacionais, aferindo mesmo “diferentes maneiras de estar na Arquitetura”.

A preocupação foi, de resto, fazer uma exposição que não fosse “fechada” ao universo dos arquitetos, mas aberta ao público em geral. “Queremos mostrar que a arquitetura é para todos “, diz Sofia Marçal. “E que pode ser usufruída por toda a gente”.J

Arquitetura e inovação no Museu da Ciênciamuitas vezes marca o processo.A experiência e o desenho são

“constantes” do trabalho dos arquitetos. “Ao verem as suas obras realizadas, uma exceção, não a regra, os arquitetos têm a possibilidade de as analisar, o que vai enriquecer o ciclo da nova obra que realizarem, porque aprenderam com os erros e com aquilo que funcionou”, observa por outro lado Eduarda Lobato de Faria. E será, nesse sentido, que Siza Vieira fala do trabalho como um “continuum”.

DIVERSIDADE E UNIDADEDas ideias iniciais à construção, um longo processo marcado pela diversi-dade na criação e algumas constân-cias: é esse o fio arquitetónico que se pode seguir Inside a Creative Mind, tomando os projetos escolhidos pelos próprios arquitetos como exemplos. Álvaro Siza escolheu o Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, Brasil, Eduardo Souto de Moura, a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, Francisco e Manuel Aires Mateus, o Centro de Convívio de Grândola, José e Nuno Mateus, o Centro Sócio-Cultural da Costa Nova, em Aveiro, João Luís Carrilho da Graça, a Igreja de Sto António, Centro Paroquial, Portalegre, Gonçalo Byrne, o Centro Cívico do Centro Histórico, em Leiria, e Inês Lobo, a Biblioteca Pública e Arquivo Municipal de Angra do Heroísmo, nos Açores. “A ideia é também que o público siga o caminho de uma obra de arquitetura”, diz a curadora. “E mostrar como os arquitetos têm métodos e processos de conceção diferentes. A minha intenção foi mesmo acentuar essa diversidade”.

Um caminho que pode ser “longo, complexo e tortuoso”, como faz ainda notar, a avaliar pelo facto de os projetos apresentados terem demorado entre seis e 15 anos a serem construídos. Alguns deles são muito recentes, mesmo ainda não concluídos, como é o caso dos projetos de Inês Lobo e dos Aires Mateus. O do ARX foi inaugurado re-centemente. Outros como a Casa das Histórias ou a Igreja de Sto António já são consolidados, razão pela qual também é diverso o material apre-sentado.

Os filmes de Catarina Mourão transportam para cada sala a “presença, a voz, a gestualidade, as palavras, o humor, o ambiente de trabalho” de cada arquiteto, além das ideias. “Pretendo pôr as pessoas a pensar sobre arquitetura e os filmes são um elemento evocativo forte e acromático, luz e sombra, de modo que as imagens pulverizem o discurso dos arquitetos sobre os projetos em cena”, sublinha a curadora.

Sons e imagens que atravessam toda a exposição em que Eduarda Lobato de Faria quis atingir o “subli-me”, tocando “unidade e diversida-de”, em sete espaços iguais. “Gosto dessa ideia democrática e penso que a diversidade emerge mais em espaços iguais, na exposição que desenhei soltei dois corredores laterais para que as pessoas pudessem fazer uma visita algo boémia e de acordo

com os seus interesses”, explica. “Agrada-me que haja a liberdade de voltar atrás para ver ou voltar a ver o que ainda não compreendemos ou saber mais. Tentei, no entanto, que fosse um espaço organizado, limpo, minimal, onde as obras pudessem emergir”.

Na parede esquerda de cada sala, o nome da obra e do arquiteto, o de-senho original feito para a exposição, como uma “impressão digital”. Do lado direito, a “festa” dos filmes em sequência, como uma instalação… E “sete momentos diferentes, sete for-mas de pensar, sete arquitetos, sete projetos, sete exposições dentro da exposição. E momentos “únicos””.

com todo o processo, da conceção inicial à construção. “Quis que a exposição fosse um exemplo de rigor e os próprios arquitetos deram para a construir materiais originais, adianta. “E por outro lado, no caso do projeto de Souto de Moura, procurei ter o rastilho de um quadro da Paula Rego, que condiz com o texto que o arquiteto escreveu contando o modo como a pintora um dia lhe pediu para desenhar uma casa para albergar os seus desenhos”.

RIGOR, RESPEITO E DEVOÇÃOApesar das diferenças observáveis, que passam ainda pela “escala” das maquetas, pela importância dada ao tempo, pelo pequeno esquisso ou pelo 3D, pelo facto de “alguns ateliês

Eduarda Lobato de Faria ‘Esta exposição nasce do meu grande interesse e é um hino à arquitetura, uma homenagem a um conjunto de grandes arquitetos portugueses’

Distingue-se justamente as singu-laridades de cada processo criativo, como salienta ainda a curadora: “Os ARX, por exemplo, pensam essen-cialmente através da maqueta e é por isso que temos tantas maquetas de estudo na sala. E muitos desenhos de obra, outra coisa que os diferencia. De Siza, temos as curiosas imagens digitais, lado a lado com a realidade concreta”.

Curiosamente, há um deno-minador comum nos arquitetos do Porto, Siza e Souto de Moura. É que desenham compulsivamente, todo o tempo, como é visível nos filmes. “Explicam o projeto através do de-senho. É a sua forma de pensar e isso é interessantíssimo”. Apresentam-se os seus esquissos, e também dos arquitetos Aires Mateus, com originais em cadernos expostos, tal como um esquisso e uma maqueta de Carrilho da Graça feita especialmente para esta mostra. O mesmo no que respeita a um pilar e uma maqueta dos ARX.

Do ateliê Byrne, o “enigma”, igualmente criado para esta ocasião, uma caixa preta com uma fina fresta por onde se espreita para descobrir o projeto. De Inês Lobo expõem-se os três “fabulosos cadernos”, feitos

privilegiarem o conceito, outros po-rem logo a mão na massa”, a curado-ra garante que os nove arquitetos têm muito em comum. Desde logo, a “de-voção” ao exercício da Arquitetura e um “enorme respeito” pelas obras dos outros. Não é de estranhar por isso que Eduarda Lobato de Faria te-nha igualmente sublinhado a “lógica do mestre-discípulo”, ligando Siza e Souto de Moura, Carrilho da Graça e Inês Lobo, Gonçalo Byrne e os irmãos Aires Mateus. “O que têm de diferen-te nos seus processos criativos, expli-cam eles. Mas o que neles encontro de comum, e que me fez selecioná--los, é além dessa enorme devoção, o rigor absoluto no trabalho, um grande inconformismo, o reinven-tar cada vez que são chamados a

trabalhar”, sustenta. “São para mim um exemplo, que queria transmitir aos futuros arquitetos. Um exemplo que passa por muito trabalho, um continuum de atenção e de acuidade e um grande amor à arquitetura”.

Também por aí houve uma enor-me “cumplicidade” entre arquitetos e curadora. Inside a Creative Mind é, de resto, a “obra de arquitetura” de Eduarda Lobato de Faria. “Tudo o que fazemos nos espelha e desse ponto de vista esta exposição sou eu,”, confes-sa. E levando os alunos de arquitetura às conferências e à exposição, afirma homenagear de igual modo a sua memória de muitos anos de formação e fruição cultural e “dar a conhecer a Gulbenkian às novas gerações e as novas gerações à Gulbenkian”.J

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Period.: Quinzenal

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Arquitetos e criação PÁGINAS 17 E 18

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Duração: 00:04:54

OCS: RTP 3 - Horas Extraordinárias (As)

ID: 63785888

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"Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa"

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=fc41dfa6-f45d-4350-9ba8-

276ecf5a2955&userId=6fc19fef-3062-4c74-bccc-e978701ebec6

A imaginação em edifício na exposição "Arquitetura em Concurso", uma exposição que abre nagaragem sul do CCB e vai estar até ao final de maio.Conversa com Luís Santiago Batista, Curador. Repetições: RTP 3 - Horas Extraordinárias (As) , 2016-03-30 06:06

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A8 Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurarhoje

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29-03-2016

Meio: Correio da Manhã Online

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http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/cinquenta_obras_marcantes_da_arquitetura_do_seculo_xx__

em_exposicao_a_inaugurar_hoje.html

Uma exposição com meia centena de obras marcantes so século XX em Portugal vai ser inauguradahoje, às 19:00, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB) e na sede da Ordem dosArquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, e, segundo oConselho Diretivo Regional Sul da OA, pretende ser também uma homenagem aos arquitetosenvolvidos, "repensando ao mesmo tempo os modelos de concursos para o futuro". "Arquitetura emConcurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposição, com curadoria deLuís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas em Portugal desde oinício do século XX, das grandes exposições universais, aos equipamentos públicos financiados pelaComunidade Europeia. 29.03.2016 Lusa

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Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurarhoje

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29-03-2016

Meio: Destak Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=507a5e46

Actualidade 29 | 03 | 2016 05.20H Uma exposição com meia centena de obras marcantes so século XX em Portugal vai ser inauguradahoje, às 19:00, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB) e na sede da Ordem dosArquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, e, segundo o Conselho Diretivo Regional Sul daOA, pretende ser também uma homenagem aos arquitetos envolvidos, "repensando ao mesmo tempoos modelos de concursos para o futuro". "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposição,com curadoria de Luís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas emPortugal desde o início do século XX, das grandes exposições universais, aos equipamentos públicosfinanciados pela Comunidade Europeia.

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Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurarhoje

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29-03-2016

Meio: Diário Digital Online

URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=818470

HOJE às 05:20 actualizada às 07:28 Uma exposição com meia centena de obras marcantes so século XX em Portugal vai ser inauguradahoje, às 19:00, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB) e na sede da Ordem dosArquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, e, segundo o Conselho Diretivo Regional Sul daOA, pretende ser também uma homenagem aos arquitetos envolvidos, "repensando ao mesmo tempoos modelos de concursos para o futuro". "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposição,com curadoria de Luís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas emPortugal desde o início do século XX, das grandes exposições universais, aos equipamentos públicosfinanciados pela Comunidade Europeia. Entre essas obras contam-se o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Paris em 1937, daautoria de Keil do Amaral, a sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, assinada por Ruy Jervisd'Athougia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, o CCB, dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Entram ainda, entre outros projetos, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, de NunoTeotónio Pereira, o Metro do Porto, por Eduardo Souto de Moura, e a Casa de Chá da Boa-Nova, deÁlvaro Siza Vieira e Fernando Távora. A par da exposição - que ficará patente até 29 de maio - será lançado um livro com uma compilaçãodo material da mostra e um conjunto de ensaios de várias instituições ali representadas.

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Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurarhoje

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29-03-2016

Meio: Porto Canal Online

URL: http://portocanal.sapo.pt/noticia/86752/

Lisboa, 29 mar (Lusa) - Uma exposição com meia centena de obras marcantes so século XX emPortugal vai ser inaugurada hoje, às 19:00, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB) e nasede da Ordem dos Arquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, e, segundo o Conselho Diretivo Regional Sul daOA, pretende ser também uma homenagem aos arquitetos envolvidos, "repensando ao mesmo tempoos modelos de concursos para o futuro". "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposição,com curadoria de Luís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas emPortugal desde o início do século XX, das grandes exposições universais, aos equipamentos públicosfinanciados pela Comunidade Europeia. Entre essas obras contam-se o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Paris em 1937, daautoria de Keil do Amaral, a sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, assinada por Ruy Jervisd'Athougia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, o CCB, dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Entram ainda, entre outros projetos, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, de NunoTeotónio Pereira, o Metro do Porto, por Eduardo Souto de Moura, e a Casa de Chá da Boa-Nova, deÁlvaro Siza Vieira e Fernando Távora. A par da exposição - que ficará patente até 29 de maio - será lançado um livro com uma compilaçãodo material da mostra e um conjunto de ensaios de várias instituições ali representadas. AG // MAG Lusa/Fim 29-03-2016 05:20 |Porto Canal com Lusa

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Cinquenta obras marcantes da arquitetura do século XX em exposição a inaugurarhoje

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29-03-2016

Meio: RTP Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=a059ae3e

Lusa 29 Mar, 2016, 07:29 | Cultura Uma exposição com meia centena de obras marcantes so séculoXX em Portugal vai ser inaugurada hoje, às 19:00, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB)e na sede da Ordem dos Arquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, e, segundo o Conselho Diretivo Regional Sul da OA, pretende ser também umahomenagem aos arquitetos envolvidos, "repensando ao mesmo tempo os modelos de concursos parao futuro". "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título destaexposição, com curadoria de Luís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformaçõesarquitetónicas em Portugal desde o início do século XX, das grandes exposições universais, aosequipamentos públicos financiados pela Comunidade Europeia. Entre essas obras contam-se oPavilhão de Portugal na Exposição Universal de Paris em 1937, da autoria de Keil do Amaral, a sede eMuseu da Fundação Calouste Gulbenkian, assinada por Ruy Jervis d'Athougia, Pedro Cid e AlbertoPessoa, o CCB, dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Entram ainda, entre outros projetos,a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, de Nuno Teotónio Pereira, o Metro do Porto, porEduardo Souto de Moura, e a Casa de Chá da Boa-Nova, de Álvaro Siza Vieira e Fernando Távora. Apar da exposição - que ficará patente até 29 de maio - será lançado um livro com uma compilação domaterial da mostra e um conjunto de ensaios de várias instituições ali representadas. 29 Mar, 2016, 07:29|

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escolha - arquitetura | Umbigo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29-03-2016

Meio: Umbigo Online Autores: Fabrícia Valente

URL: http://umbigomagazine.com/um/2016-03-29/escolha-arquitetura.html

A Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos tem vindo a desenvolver algumas campanhas com ointuito de aproximar os clientes aos arquitetos e simplificar esta relação quer no ato da escolha, querno desenvolvimento da obra, focando o trabalho dos arquitetos na prática da encomenda. Nestesentido, o programa escolha - arquitetura chega até todos nós através de um portal desenhadoespecificamente para simplificar a relação de todos os cidadãos com a linguagem dos arquitetos, quemuitas vezes parece distanciada e hermética em relação ao cliente, seja ele particular ou institucional.Uma disciplina com mais de 3000 anos de história reconhecida enquanto tal, que influência o dia-a-diade todos e que tantas vezes parece ser discutida em circulo. Pretende-se que o alvo seja bem maisabrangente, enfatizando o arquiteto enquanto mediador. Para tal, numa altura em que já nem listastelefónicas existem para se chegar a um arquiteto, é necessário simplificar a linguagem e trazer adiscussão da arquitetura para um plano menos elitizado. Numa procura de confiança num profissionalonde os clientes se revejam, promove-se aqui a possibilidade da escolha, fornecendo-se ferramentaspara pesquisa de obras, de arquitetos e para simulação de custo de obra. Mas o programa é maisambicioso e promove a visualização de vídeos que retratam a relação de clientes com arquitetos,concursos que promovem exatamente a ideia da encomenda, quer para o nosso território continentalcomo para as nossas ilhas e culmina na exposição Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pelamodernidade portuguesa, que inaugura hoje às 19h na Garagem Sul do CCB (brevemente aqui emanálise). Esta exposição, com a curadoria de Luís Santiago Baptista, mostra-nos uma seleção de umséculo e meio de concursos de arquitetura: analisados como a forma mais livre e aberta de acesso àencomenda de arquitetura e originando múltiplas leituras políticas, económicas e de representação daprópria Arquitetura que esta análise fomenta. Desde a campanha Trabalhar com Arquitetos a estaplataforma escolha arquitetura há de facto um alargar de ambições por parte da OASRS na procura dechegar mais próximo à sociedade em geral. Rui Alexandre, Presidente da OASRS gostaria de deixardeste seu segundo mandato "projetos sólidos com capacidade de continuidade. Projetos que se estãoa iniciar agora, que vão ter um ano para crescerem ainda mais e que precisam depois de umaestabilidade. Aliás é como o País, se as coisas forem boas e eficazes, que tenham continuidade."Estando nós tão habituados a que tanto o público em geral como os próprios arquitetos se sintamdistanciados da Ordem dos Arquitetos, abre-se aqui uma porta para a possibilidade de um reencontrode um maior número de pessoas. Este trabalho faz sentido se não for entendido como pontual massim como uma plataforma para ser mantida, como um desafio de continuidade que não se podeesgotar aqui. Fabrícia Valente

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Exposição mostra 50 obras marcantes da arquitetura do século XX

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 09-03-2016

Meio: Move Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=545aebea

Uma exposição com meia centena de obras marcantes dos últimos cem anos em Portugal vai serinaugurada a 29 de março, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB), e na sede da Ordemdos Arquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura. "Arquitetura emConcurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposição com curadoria deLuís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas em Portugal desde oinício do século XX, desde as grandes exposições universais, aos equipamentos públicos financiadospela Comunidade Europeia. Entre essas obras contam-se o Pavilhão de Portugal na ExposiçãoUniversal de Paris em 1937, da autoria de Keil do Amaral, a sede e Museu da Fundação CalousteGulbenkian, assinada por Ruy Jervis d'Athougia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, o CCB, dos arquitetosVittorio Gregotti e Manuel Salgado. Entram ainda, entre outros projetos, a Igreja do Sagrado Coraçãode Jesus, de Nuno Teotónio Pereira, o Metro do Porto, por Eduardo Souto de Moura, e a Casa de Cháda Boa-Nova, de Álvaro Siza Vieira e Fernando Távora. A par da exposição - que ficará patente até 29de maio - será lançado um livro com uma compilação do material desta exposição e um conjunto deensaios de várias instituições ali representadas. O projeto Escolha-Arquitetura - que decorre de marçoa julho deste ano - consiste numa plataforma 'online' com ferramentas práticas de acesso público aosarquitetos com o objetivo de levar a arquitetura ao quotidiano dos cidadãos. Wed, 09 Mar 2016 10:54:51 +0100

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50 obras marcantes da arquitetura portuguesa em exposição

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08-03-2016

Meio: Diário de Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=ddd617e1

08 DE MARÇO DE 201617:02 Uma exposição com meia centena de obras marcantes dos últimos cem anos em Portugal vai serinaugurada a 29 de março, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB), e na sede da Ordemdos Arquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, hoje apresentado pela OA, em Lisboa, e,segundo Rui Alexandre, presidente do conselho diretivo regional sul daquela entidade, pretende sertambém uma homenagem aos arquitetos envolvidos, "repensando ao mesmo tempo os modelos deconcursos para o futuro". "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposiçãocom curadoria de Luís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas emPortugal desde o início do século XX, desde as grandes exposições universais, aos equipamentospúblicos financiados pela Comunidade Europeia. Entre essas obras contam-se o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Paris em 1937, daautoria de Keil do Amaral, a sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, assinada por Ruy Jervisd"Athougia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, o CCB, dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Entram ainda, entre outros projetos, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de Nuno TeotónioPereira, o Metro do Porto, por Eduardo Souto de Moura, e a Casa de Chá da Boa-Nova, de Álvaro SizaVieira e Fernando Távora. A par da exposição - que ficará patente até 29 de maio - será lançado um livro com uma compilaçãodo material desta exposição e um conjunto de ensaios de várias instituições ali representadas. O projeto Escolha-Arquitetura - que decorre de março a julho deste ano - consiste numa plataforma'online' com ferramentas práticas de acesso público aos arquitetos com o objetivo de levar aarquitetura ao quotidiano dos cidadãos. A plataforma www.escolha-arquitectura.pt vai reunir um conjunto de ferramentas como um diretóriode arquitetos, um simulador de custos de obra e uma plataforma de encomendas, além de outrosconteúdos informativos sobre concursos a serem lançados pela OA. Lusa

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Exposição mostra 50 obras marcantes da arquitetura do século XX em Portugal

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08-03-2016

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=46ba487b

Uma exposição com meia centena de obras marcantes dos últimos cem anos em Portugal vai serinaugurada a 29 de março, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB), e na sede da Ordemdos Arquitetos (OA), em Lisboa. A iniciativa faz parte do projeto Escolha-Arquitetura, hojeapresentado pela OA, em Lisboa, e, segundo Rui Alexandre, presidente do conselho diretivo regionalsul daquela entidade, pretende ser também uma homenagem aos arquitetos envolvidos, "repensandoao mesmo tempo os modelos de concursos para o futuro". PUB "Arquitetura em Concurso: Percursocrítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposição com curadoria de Luís SantiagoBatista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas em Portugal desde o início do séculoXX, desde as grandes exposições universais, aos equipamentos públicos financiados pela ComunidadeEuropeia. Entre essas obras contam-se o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Paris em1937, da autoria de Keil do Amaral, a sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, assinada porRuy Jervis d'Athougia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, o CCB, dos arquitetos Vittorio Gregotti e ManuelSalgado. Entram ainda, entre outros projetos, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de NunoTeotónio Pereira, o Metro do Porto, por Eduardo Souto de Moura, e a Casa de Chá da Boa-Nova, deÁlvaro Siza Vieira e Fernando Távora. A par da exposição - que ficará patente até 29 de maio - serálançado um livro com uma compilação do material desta exposição e um conjunto de ensaios de váriasinstituições ali representadas. O projeto Escolha-Arquitetura - que decorre de março a julho deste ano- consiste numa plataforma 'online' com ferramentas práticas de acesso público aos arquitetos com oobjetivo de levar a arquitetura ao quotidiano dos cidadãos. A plataforma www.escolha-arquitectura.ptvai reunir um conjunto de ferramentas como um diretório de arquitetos, um simulador de custos deobra e uma plataforma de encomendas, além de outros conteúdos informativos sobre concursos aserem lançados pela OA. Tue, 08 Mar 2016 18:50:00 +0100

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Exposição "Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa"mostra obras marcantes do século XX - pporto.pt

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08-03-2016

Meio: Pporto dos Museus Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=d1f19f04

"Arquitetura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa" é o título desta exposiçãocom curadoria de Luís Santiago Batista, que faz uma leitura das transformações arquitetónicas emPortugal desde o início do século XX, desde as grandes exposições universais, aos equipamentospúblicos financiados pela Comunidade Europeia. Entre essas obras contam-se o Pavilhão de Portugalna Exposição Universal de Paris em 1937, da autoria de Keil do Amaral, a sede e Museu da FundaçãoCalouste Gulbenkian, assinada por Ruy Jervis d'Athougia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, o CCB, dosarquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Entram ainda, entre outros projetos, a Igreja doSagrado Coração de Jesus, de Nuno Teotónio Pereira, o Metro do Porto, por Eduardo Souto de Moura,e a Casa de Chá da Boa-Nova, de Álvaro Siza Vieira e Fernando Távora. A par da exposição - queficará patente até 29 de maio - será lançado um livro com uma compilação do material destaexposição e um conjunto de ensaios de várias instituições ali representadas. O projeto Escolha-Arquitetura - que decorre de março a julho deste ano - consiste numa plataforma 'online' comferramentas práticas de acesso público aos arquitetos com o objetivo de levar a arquitetura aoquotidiano dos cidadãos. A plataforma www.escolha-arquitectura.pt vai reunir um conjunto deferramentas como um diretório de arquitetos, um simulador de custos de obra e uma plataforma deencomendas, além de outros conteúdos informativos sobre concursos a serem lançados pela OA.Fonte: Notícias ao Minuto Relacionado 08/03/2016

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Tiragem: 30000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 13,52 x 10,43 cm²

Corte: 1 de 1ID: 63371854 01-03-2016

CENTRO CULTURAL DE BELém 29 DE mARçO A 29 DE mAIOpraça do império / 213 612 400 / WWW.ccB.pt

arQuiteCtura em ConCursoIntegrada no programa escolha-arquitectura, uma iniciativa da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos que decorre até Julho deste ano, a exposição Arquitectura em Concurso: Percurso crítico pela modernidade portuguesa faz, a partir dos concursos de arquitetura, uma leitura das transformações em Portugal desde o início do século XX. Dos pavilhões nacionais nas grandes exposições universais aos programas de equipamentos públicos financiados pela Comunidade Europeia, passando por exemplos singulares como a Expo 98, os concursos podem apresentar um retrato possível da transformação do país. Neste sentido, a exposição Arquitectura em Concurso é o registo crítico desse percurso pela modernidade portuguesa. Um percurso em que os arquitetos portugueses e a Ordem dos Arquitectos têm desempenhado um papel fundamental. Ana Rita vaz

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