Arquitetura e interiores - REVISTA EVIDÊNCIA · a empresa tem uma matriz e duas filiais - uma no...

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Em oito anos de atuação no mercado imobiliário, a Lanes Imóveis tem realizado o sonho de muitas pessoas, ajudando-as a adquirir a tão sonhada casa própria. Espe-cializada em compra e venda de imóveis, a empresa tem uma matriz e duas filiais - uma no centro de Gravataí e outra em Cachoeirinha. Além disso, expandiu os negócios, abrindo, em Gravataí, um escri-tório de correspondente da Caixa Federal - a Lanes Assessoria -, que atua em todo o processo de financiamento de imóveis e empréstimos consignados. A diretora geral da empresa Martha Lanes, adquiriu experiência atuando, por sete anos, na área, como corretora em outras empresas do setor. “Assim, passei a conhecer o mer-cado, e isso me deu o know-how necessá-rio para partir em carreira solo, abrindo a primeira imobiliária em 2007, que funcio-nava em uma peça da minha casa, na ave-nida São Luís, construída especialmente para essa finalidade”, lembra ela.

Dois anos depois, com muito es-forço, dedicação, honestidade e com uma clientela fiel, Martha ganhou, aos poucos, a ajuda, na atividade, dos filhos Alisson, Ariádine e Alixandre e de seus respectivos cônjuges, formando, assim, uma equipe forte e qualificada que hoje cresceu e conta com 20 funcionários. Desses, 13 são corretores para atender a toda a região. “Nosso foco é a compra e venda de casas, apartamentos, imóveis em áreas urbanas e rurais. Nosso cliente conta com toda informação necessá-ria para realizar o negócio que deseja, do início ao fim, pois ter o respaldo do nosso próprio correspondente da Cai-xa Federal facilita todos os processos.

Lanes Imóveis: Intermediando o futuro

Fazemos avaliações, regularizações de documentos e todos os trâmites neces-sários na intermediação de imóveis. Por essa razão, quem nos procura sente-se acolhido como alguém da família e acaba nos recomendando. Nosso maior público é o trabalhador, que sonha em adquirir uma casa através de programas federais como Minha Casa, Minha Vida, entre ou-tros”, exemplifica.

A imobiliária, que alcançou reco-nhecimento no mercado, prima pela ex-celência no atendimento e também se envolve em causas sociais. Patrocina o esporte amador e executa ações de Na-

tal e de Dia das Crianças em bairros onde há vulnerabilidade social. Todas as lojas funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h ao meio-dia e das 14h às 18h30. Aos sábados, das 9h ao meio-dia.

Matriz Lanes ImóveisAv. São Luís, 242 - Pda. 68

Fone: 3490.6330

FilialRua Cel. Fonseca, 1023 - Centro

Fone: 3043.3700Lanes Assessoria - Correspondente da Caixa

Rua Cel. Fonseca, 1023 (sobreloja)Fone: 3431.3500

CachoeirinhaAv. José Brambilla, 337

Pda 59Fone: 3020.9020

www.lanesimoveis.com.brEmail: [email protected] | [email protected]

Martha na matriz, no prédio onde a empresa começou a crescer.

O filho Alixandre gerencia a matriz, em Gravataí. A caçula Ariádine é a gerente da filial de Gravataí.Em Cachoeirinha, o filho Alisson administra a imobiliária da família.

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Elegância é ter estilo próprio, re-conhecer o bom corte, seguir uma linha coerente, buscar a harmonia, primar por um excelente acabamento e trabalhar com peças e materiais de boa qualidade. Exatamente assim são os produtos da empresa Dayse Soster e Carina Loureiro Calçados, em funcionamento há um ano e administrada pelas sócias Carina Lou-reiro e Dayse Soster.

A dupla, que está lançando a nova coleção de outono/inverno 2015, se co-nheceu quando Carina atuava no ramo, há oito anos. “Eu era cliente dela. Fomos estreitando laços, criamos uma forte ami-zade que rendeu, em 2014, a parceria de que precisávamos para abrirmos nossa empresa”, conta Dayse. Aproveitando a experiência que adquiriu no segmento, Carina somou na sociedade, e ambas passaram, também, a idealizar e a criar modelos, terceirizando a fabricação de sapatos femininos feitos com peles no-bres e exóticas de cobra python e de crocodilo. “Todo couro que usamos é importado da Indonésia com selo de au-torização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-váveis (IBAMA)”, garante ela.

Couro de python dá

As sócias optaram por não ter loja física. “Mostramos e vendemos nosso produto através de encomendas, visitas e do boca-a-boca. Uma cliente vai indi-cando a outra. Assim, já formamos uma grande rede que não para de aumentar. Toda mulher de bom gosto e que aprecia esse material, sonha com a sua primeira peça de python, que compõe perfeita-mente com uma infinidade de looks ca-suais para esse inverno”, constata Carina. Segundo ela, os scarpins, botas estilo country, calças, coletes e jaquetas con-feccionados por elas com a pele dessa espécie de cobra evidenciam a sofistica-ção e a qualidade que a dupla imprime no produto natural, muito utilizado pelas melhores grifes do mundo. “Nossa linha é 100% exótica. É tendência em todos os países e sinônimo de elegância para quem usa”, analisa Dayse. Muito mais do que refinamento, o couro da python, que não existe no Brasil, traz conforto e durabilidade para os sapatos, roupas e acessórios em geral e, por isso, é tão so-licitado, tanto quanto o de crocodilo. O couro de python é um dos mais difíceis de ser trabalhado, de acordo com espe-cialistas. Em média, essa espécie possui 3,5 metros de comprimento e, muitas ve-

toque de elegância em calçados

zes, a pele vêm com furos ou danificada, porque as cobras se arrastam no chão. “Por isso, é fundamental fazer um traba-lho detalhado. A mão-de-obra precisa ser muito qualificada”, ensina Carina.

As peças da Dayse Soster Calçados diferenciam-se pela exclusividade, cui-dado e requinte com que são fabricadas. “Damos prioridade para um acabamento externo e interno bem feito. O forro in-terno é todo em pelica de couro de por-co. As solas das nossas botas são de cou-ro e os saltos, de madeira. É importante informar que desenvolvemos, conforme a vontade do cliente, todas as tonalida-des de cores para as peles dos sapatos”, observa Dayse. A empresa trabalha com tamanhos de calçado que vão do 33 ao 40 e, depois de feito o pedido, a enco-menda chega dentro de sete dias úteis.

Para adquirir esses produtos de design e cores exclusivos, é só entrar em contato pelos fones

9500-4607, 8650-6797 e 9521-7113, ou pelo e-mail: [email protected]

Carina e Dayse trabalham com peles de cobra python e de crocodilo.A dupla exibe nos pés modelos de botas e scarpins que criam e produzem em parceria.

Os produtos podem ter diversas possibilidades de cores.

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O personal trainer Marco Araújo de Assis, formado em Educação Física, é especialista em prevenção e reabilitação cardíaca e grupos especiais (gestantes, idosos, diabéticos, hipertensos, pessoas com câncer, com obesidade e com lesões articulares). Ele trabalha dando aulas in-dividuais em academias, clubes, praças, parques e em residências. “Depende da disponibilidade, necessidade e agenda do cliente”, explica o profissional, que atua com foco principal na prevenção de doenças cardíacas, entre outras. “Estive em São Paulo visitando hospitais de re-ferência para estudar ainda mais sobre reabilitação através de exercícios e pude constatar que esse é o caminho.”

Segundo Marco, o segmento de Educação Física vem passando por trans-formações. “Algumas pessoas que apre-sentam problemas de saúde devem ter um cuidado redobrado ao se exercitarem, pois se a pressão arterial não estiver em valores aceitáveis para a prática de exer-cício físico, o aluno não pode treinar. No caso do diabético, se a glicemia estiver

Exercícios personalizados como prevençãoacima de alguns valores, se faz necessário seu monitoramento antes e durante os exercícios.” Por isso, esses monitoramen-tos passaram a integrar o trabalho desse profissional, que toma tais precauções para preservar e conhecer as reais condi-ções de sanidade do aluno. “Com apare-lhos, sempre meço a pressão arterial e a frequência cardíaca. Dessa forma, acom-panho a evolução de cada um.”

Na opinião do educador físico, a população mundial está envelhecendo e, com a vida moderna mais corrida, as pessoas estão cada vez mais sedentárias e doentes. “A maioria prefere usar o carro para as atividades do cotidiano a se mo-vimentar. Dessa forma, o corpo vai adoe-cendo e, por isso, é tão importante fazer exercícios físicos contínuos e específicos para cada pessoa, pois, assim, pode-se garantir a prevenção de problemas pato-lógicos. As atividades físicas devem entrar na vida das pessoas como uma espécie de terapia, complementando o tratamen-to. Aqueles que têm uma intensidade que vai do moderado ao vigoroso são os

que apresentam os melhores resultados. Costumo prescrever trabalho de muscu-lação, atividades aeróbicas e alongamen-to.” Marco assegura que esse conjunto de exercícios traz benefícios no combate à perda de massa magra, ao surgimento de osteopenia e de osteoporose; além disso, ajuda a controlar a glicemia, a reduzir a pressão arterial, melhora a qualidade do sono, previne o surgimento de doenças cardiovasculares, entre outras vantagens.

Agende sua consulta: (51) 8114.6711Email: [email protected] Marco Assis Personal Trainer

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Ter à disposição toda a comodidade de um escritório próprio, mas sem os custos de manutenção de um. Essa é a nova forma de pensar negócios que chegou na cidade, há um ano, através da Convenienza - Escritórios Inteligentes. A ideia partiu da advoga-da Anyuska Leal Schmidt Cusato, que percebeu, em Gravataí, a necessidade de haver um espaço no qual os profissionais liberais pudessem executar suas atividades desfrutando de uma infraes-trutura adequada, que atendesse às suas demandas, mas que não gerasse os mesmos custos que teriam se abrissem o próprio negócio.

Utilizando os serviços da Convenienza - Escritórios Inte-ligentes, o cliente reduz suas despesas em até 60% e tem à sua disposição um ambiente climatizado, com salas de reuniões e de atendimento privado, wi-fi, computadores com programas atuali-zados para locação, impressoras, scanner e telefone fixo para fazer e receber ligações.

Anyuska, que tem como sócia Sandra Schmidt, explica que, diferentemente daqueles que preferem trabalhar em casa, em um sistema home office, onde é mais fácil perder o foco das tarefas por estar perto de filhos e dos afazeres domésticos, na Convenien-za, o cliente tem a possibilidade de concentração total em seu tra-balho, além de endereço fixo para cartão de visitas e publicidade. Fica livre, ainda, de contas de luz, telefone, condomínio e aluguel fixo, estando bem localizado no Centro da cidade, perto de tudo. “Oferecemos o serviço de aluguel de endereço profissional e dis-

Escritórios inteligentes

pomos de tradução e intérprete em diversas línguas, bem como de aulas particulares de inglês e italiano para profissionais. O usuário pode escolher pagar um valor por hora de utilização de todos os serviços e espaços ou coptar por pacotes mensais com horas de uso das salas, em diferentes turnos, de acordo com a demanda de cada um.”

Esse ambiente é ideal para autônomos como professores, advogados, contadores, contabilistas, corretores de imóveis, ceri-monialistas e jornalistas, entre outros.

Av. Dorival Cândido Luz de Oliveira, 211 - Sala 303 - CentroAgende sua visita pelo telefone (51) 3106.3943

A advogada Anyuska Leal Schmidt.

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Aberto há cinco meses, o aconchegante ambiente do Armazém Artusi, com seu atendimento personalizado e produtos feitos de for-ma caseira, já virou parada obrigatória. Com uma culinária baseada na cozinha italiana, as receitas artesanais com sabor de casa de avó vêm conquistando mais adeptos. A personal chef, consultora e pesquisadora da cultura gastronômica italiana, Carla Maicá, ao lado do marido, José Schneider Jr., abriu o espaço com decoração temática e rústica, depois de adquirir bastante know-how no ramo. Quem conhece essa pequena, porém agradável trattoria vira fã de produtos como os pães artesanais de batata, beterraba, integral, de grãos, cucas de linguiça, de goiabada e de morango, queijos coloniais, quiches, calzones, pizzetes (massa de pizza com tomate e manjericão), linguiça, copa, pão de queijo, empadi-nhas de frango, brigadeiro de cacau, bolos diversos, cheesecake, sorvete artesanal, além de almoços apetitosos, sucos orgânicos, café espresso, chás, vinhos, espumantes e cervejas artesanais. Muitas delícias!

Formada em Letras pela UFRGS, era na faculdade que Carla colo-

O melhor da cozinha italiana cava em prática seu gosto pela culinária. Fluente no italiano, traduzia textos gastronômicos daquela cultura para o português, principalmente a obra de Pellegrino Artusi, um chef do séc. XIX. Depois disso, criou o blog Cucina Artusiana para dar vazão ao sonho de escrever e cozinhar, pois ali postava tudo o que aprendia em receitas. Formada no curso de Cozinheiro Profissional do Instituto Gastronômico Argentino, de Porto Alegre, passou três meses na Itália descobrindo o gosto de cada comida e seus temperos peculiares. Em seu retorno, trabalhou como assistente de cozinha no bistrô Saborale Marina da Conga, na Ilha das Flores, em Porto Alegre, onde aprendeu muito com a prática.

Passou a ser convidada para cozinhar em eventos e a dar ofici-nas sobre a maneira artesanal de seus deliciosos quitutes. “Chegou um momento em que minha casa estava pequena para fazer as comidas para essas ocasiões. Decidimos, José e eu, que precisávamos alugar um espaço maior, uma cozinha profissional.” Só que o que era para ser uma cozinha acabou tornando-se uma espécie de trattoria, pois, em pouco tempo, passaram a servir, também, almoços com cardápios escolhidos e postados um dia antes nas redes sociais. “Nossa proposta no Armazém é aproveitar ervas frescas e os produtos bem regionais que a estação do ano oferece. Fazemos questão de valorizar o pequeno produtor local. Estou muito satisfeita com o resultado em tão pouco tempo. Faço tudo com prazer e muito amor, pois realizei meu sonho.”

Fone: 3043.1147Av. José Loureiro da Silva, 975 - Centro

Próximo ao Colégio Dom FelicianoHorário de Atendimento: de segunda a sexta, das 12h às 20h.

E, aos sábados, das 10h às 17h. Blog Cucina Artusiana: www.cucinaartusiana.com.br

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Junto aos primeiros raios de sol já coloridos pelo outono, um abril festivo surge pela janela. Trata-se de um mês importante para Gravataí, pois é em seu oitavo dia que comemoramos a história desta querida ci-dade que hoje esbanja progresso, do alto de seus 252 anos. Apesar de ter sido fundada em 1763, já era chamada de Rincão de Gravatahy desde 1732, através da carta de sesmaria. Mais tarde, parte dessas terras foi comprada pela coroa portuguesa, para o assentamento dos índios, que foram instalados na Aldeia dos Anjos. E, em 1880, ao emancipar-se de Porto Alegre, passou a ser Vila de Nossa Senhora dos Anjos de Grava-taí. De lá para cá, a região desenvolveu-se, acompanhando a colonização portuguesa, e hoje o município é considerado um dos maiores e mais importantes da região metropolitana. Cosmopolita, ao mesmo tempo em que mantém a paisagem bucólica das pequenas aldeias, onde muitos dos cidadãos ainda se conhecem pelo nome, Gravataí consegue crescer sem deixar de lado os valores sociais que dão esteio aos grandes pólos de desenvolvimento. Atraídas pela qualificada mão-de-obra, grandes em-presas têm optado por instalar aqui seus modernos parques industriais. Além de forte vocação industrial, com destaque para o setor automotivo, os segmentos de comércio e de serviços têm crescido oferecendo opções de compras aos seus 260 mil moradores. Povo esse aguerrido, honesto, trabalhador e digno. Pessoas que fazem a Aldeia ser dos anjos e nos orgu-lharmos dela. Moradores que são filhos desta terra, ou por ela adotados, tanto faz, pois fazem acontecer o seu desenvolvimento. Parabéns, Grava-taí! Parabéns, gravataienses!

E abril também é o mês que representa transformação, pois celebra-mos a Páscoa, data que significa renascimento, passagem. Nesta época, cabe refletirmos e acreditarmos que somos capazes de mudar, de lutar para vencer adversidades, de dizer sim ao amor ao próximo. Isso por-que Páscoa também é doação, é investir na fraternidade e lutar por uma Gravataí melhor e um mundo mais humano. Porque não aproveitarmos a Páscoa para, ao invés de lembrarmos apenas dos chocolates, procurar-mos melhorar nossas atitudes vivenciando a solidariedade? É uma nova chance para fazer diferente e melhor a cada dia. É tempo de recomeço, de renovação e de esperança para seguir em frente e nunca desistir de sonhos, projetos, amizades, família, amores. Feliz Páscoa e tenha uma leitura prazerosa, caro leitor!

Sobre Evidência

Direção e EdiçãoLuiz Henrique Saltiel

Diretora ComercialLisia Saltiel

[email protected]

Assessoria EmpresarialHenrique Saltiel

Gerente InstitucionalCamila Neves Guimarães

[email protected]

Chefe de RedaçãoLisiana Saltiel

[email protected]

RedaçãoKarine Azeredo Paixão - MTE 16948

Renata Breier Porto - DRT 11314Silvestre Silva Santos - 13.237 DRT/RS

Arte e DiagramaçãoLisiane Elyseu Machado

Roniere Santos

Gerente ComercialElpídio Fortes Júnior

[email protected]

Departamento ComercialDébora Lopes

Cristiane Conrad da SilvaThaís de Oliveira Caletti

AtendimentoTainara de Souza Martins

Francielle Nunes

DistribuiçãoCarlos Elizandro da Silva Amiri

Revisão de textosProfª Maria Janete Schreiber do Nascimento

Luciana Morales

ColaboradoresCimara Valim de Melo

Luiza Saltiel

ImpressãoGráfica Pallotti

Tiragem10.000 exemplares

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Evidência, uma publicação da Evidência Comunicação Ltda.

CNPJ 11.913.600/0001-67Rua Adolfo Inácio Barcelos, 915

Sala 204 - CentroCx. Postal 300 - CEP 94010-200

Gravataí - RSFone: 51 3488 2222

www.revistaevidencia.com.br

CapaMosaico

Crédito das fotos Páginas 30 e 31

ArteRoniere Santos

“Me sinto honrada por ter participado da edição passada da Evidência, pois a conheço há bastan-te tempo e admiro muito o trabalho que é feito. Acho

importante levar aos moradores informa-ções da cidade e histórias a respeito de pessoas daqui, que conhecemos, e não so-mente de celebridades ou artistas que só vemos através da televisão. A equipe é su-percompetente e dão o melhor de si para fazer um ótimo trabalho, e acredito que estão conseguindo, pois se empenham e buscam se aprimorar cada vez mais, ofe-recendo aos seus leitores uma nova ex-periência a cada edição. Estou orgulhosa de ter feito parte da trajetória da Revista Evidência e tenho certeza de que o sucesso estará sempre presente em sua história.”

Gretha SchneiderAdministradora

“Todo mun-do lê a Evi-dência. Quer saber as no-vidades? Só pegar a re-

vista e ver. É um ótimo canal de informação para a cidade, sem-pre atualizada e inovadora. Acho muito bacanas as reportagens e as entrevistas porque sempre acompanham o que é daqui. Gosto muito da diagramação da revista e os editoriais. Evidência, todo mundo vê. Desejo sucesso sempre para todos que produzem este belo trabalho.”

Junior DamianiPersonal Trainer

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8 - Editorial12 - Arquitetura e Interiores16 - Arte é... vidência22 - Moda28 - Data Especial Gravataí 252 anos42 - Viagens44 - Infantil46 - Flashes sociais50 - Saúde52 - Ciclo Vital58 - Miscelânea60 - Mix Esportivo62 - Esporte64 - Diz Aí...66 - Talento68 - Celebridade70 - Cultura74 - Sustentabilidade76 - Natureza80 - Com a palavra...82 - Contexto84 - Melhor Amigo90 - pIKEnIKE

Reciclar materiais, preservar e cuidar da natureza, ter responsabilidades sociais e ambientais com a água, com o lixo, com a energia, além de conscien-tizar a comunidade escolar. Esses são os objetivos dos proje-tos dos alunos de escolas públicas e privadas da Aldeia.

76Natureza

Desde 2013, um grupo de ex-alunos do Colé-gio Dom Feliciano se reencontra para celebrar os mais de 40 anos de formatura. Depois do primeiro, os amigos passaram a se encontrar, mensalmente, reascendendo a amizade e revi-vendo as emoções de uma saudosa época. Confraria

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Além da alegria contagiante que esbanja, a consultora de contas no ramo da indústria farmacêutica, Maryani da Silva Oliveira, tem um lado atraente e muito sensual. Confira o ensaio exclusivo para a edição especial de ani-versário de Gravataí.

70pIKEnIKE Especial

Um passeio irresistível pelos pon-tos mais badalados de Nova Ior-que, nos Estados Unidos. Em ple-no inverno, com a neve de cenário, a família Rebelato conheceu as atrações da Big Apple

40Guia de Viagem

Nesta edição, mais do que especial, de aniversário dos 252 anos de Gravataí, reu-nimos o depoimento de re-levantes personalidades e autoridades do município. Também ouvimos as crian-ças que representam o futu-ro e o progresso da Aldeia. No registro, os belos e inteli-gentes irmãos gêmeos Laura e Vitor Palominos Barbosa.

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Escola Dora Dimer

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Distribuidor:

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Com 10 anos de experiência no ramo, a empresa Divi-são Sul - Forros e Divisórias atua na distribuição e revenda especializada de materiais para gesso acartonado (Drywall) e convencional. Com conhecimento suficiente para montar um negócio próprio, Vinícius Martins decidiu, ao lado da espo-sa e sócia Vanessa Staub, colocar em prática o sonho que já alcança êxito. Juntos, administram há dois anos, o empreen-dimento, distribuindo e revendendo materiais de gesso acar-tonado, gesso convencional, forros térmicos, acústicos, entre outros. Com fabricação própria de placas de gesso 70 x 70 de sobrepor, com entrega em todo o Rio Grande do Sul, a em-presa trabalha com material de qualidade e tem certificação das melhores marcas do mercado, como a Placo Saint-Gobain e outras. Conforme Vinícius, a Divisão Sul Forros e Divisórias sempre tem estoque de seus produtos, garantindo, assim, pronta-entrega em qualquer período do ano. “Despontando no setor como uma empresa que dispõe de profissionais ca-pacitados para a venda direcionada às áreas comerciais e resi-denciais, buscamos proporcionar, aos nossos clientes, a conci-liação da beleza e da funcionalidade, em seu estabelecimento ou em sua residência. Nosso objetivo é oferecer sempre os

Forros e divisórias de qualidade

melhores produtos e serviços, assegurando a satisfação dos clientes através da qualidade e da pontualidade na entrega. Em tudo o que fazemos, assumimos um compromisso, pri-mando por respeito, agilidade e confiança”, finaliza Vinicius.

Rua Cincinato Jardim do Vale, 356 - Parque dos AnjosFones: 3043.2520 | 9546.9481

www.divisaosulgesso.com.br

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A árvore dos sonhos abriga os livros e

brinquedos do pequeno.

Para ter boas noites de sono, é fundamental ter um dormitório que seja aconche-gante e proporcione conforto. É o caso desse elegante quar-to de casal que tem esses dois componentes, além de ser bonito, moderno e funcional.

Ao entrarmos no ambiente, encontramos uma convidati-va e espaçosa cama, acom-panhada de uma cabeceira estofada em veludo cinza e moldura branca laqueada. Essas cores harmonizam com o papel de parede, que tem um toque de requinte em seus desenhos em cinza e branco.

Seguindo essa linha, as cortinas são brancas com o reposteiro em shantung cinza combinando com os tapetes

Conforto e elegânciafelpudos na mesma tonali-dade. Para deixar os móveis bem distribuídos no cômodo, foi colocado, em um lado da cama, um criado-mudo com gavetas espelhadas e, do ou-

tro, uma mesa lateral redonda branca laqueada.

Para complementar a decoração clean, ao pé da cama tem um pufe baú es-tofado para guardar cober-

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Cabeceira, mesa lateral e criado-mudo: Carvalho Móveis.

Papel de parede: Zenker Art Home. Cobreleito, almofadas e tapetes: Di Casa.

Espelho: Carvalho Móveis.Poltrona Barcelona: Conforto Móveis.

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p - ArquitetaThiana Tubbs Isop oAv. Centenário, 1101 - Centro - Gravataí - .3484 9543

p - www. parquitetura@thianaiso po.com.br thianaiso po.com.br

tas e uma moderna poltrona Barcelona, ambos brancos e confortáveis, que compõem com um garden seat prata, que fica estrategicamente ao lado da poltrona. Além disso, apoiado no piso e na parede, fica um grande espelho que dá a sensação de expansão do ambiente. Ao lado dele, uma tela colorida contrastan-do com o branco que predo-mina.

Os momentos de lazer do casal não foram esquecidos nesse harmonioso projeto. Uma grande tela de TV ga-nha destaque na parede cin-za, tendo ao lado, pranchões brancos muito bem decora-dos. O teto recebeu um forro de gesso com moldura em “L” e, bem ao centro, um belíssi-mo paflon cromado compos-to de cristais, uma luminária arrojada que dá um toque mi-nimalista e elegante ao lugar.

Os demais detalhes, como a colcha sobre a cama, que contrasta com as almofadas e têm a mesma tonalidade da cabeceira e do reposteiro das cortinas, combinam na me-dida certa com todos os ele-mentos do espaço.

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Tintas: Peruzzo.Móveis sob medida e pufe-baú: Conforto Móveis.

Paflon: Luzes da Aldeia. Forro de gesso: Martins

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Em funcionamento desde novembro, a El Toro Casa de Car-nes tem conquistado o mercado gravataiense com seus produtos. O proprietário, Cristiano Silveira (33), desejava, há algum tempo, abrir seu próprio negócio e viu a oportunidade surgir ao lado do irmão, Silvio (53), dono de um know how técnico no ramo de car-nes, no qual atuou por mais de 20 anos. Silvio é conhecido na cidade pelas características de seu corte e pelo atendimento es-pecial. Assim nasceu a parceria entre os dois e, com ela, a empre-sa familiar, que oferece carnes de diversos tipos: bovinas, ovinas, suínas e aves. “Já temos clientes novos e antigos de vários recan-

Carnes com o delicioso sabor de famíliatos de Gravataí. Muitos souberam que o tradicional corte do Sílvio estava de volta. Logo vamos investir em novos cortes diferencia-dos para grelhados, como o prime rib (corte feito na transversal, a favor das vértebras) e o T-bone (um osso em formato de T com carne dos dois lados, em que o lado maior é contra filé e o lado menor, filé mignon), entre outros”, explica Cristiano.

Além da casa de carnes, que também conta com a colabo-ração da irmã de ambos, Eliane (45), o estabelecimento é um mi-nimercado que disponibiliza produtos variados no segmento da alimentação, como massas, congelados, enlatados, alguns horti-frutigranjeiros e, também, bebidas, como refrigerantes, sucos e cervejas artesanais. “Temos, ainda, todos os utensílios para chur-rasco.” A ideia dos irmãos é, ao longo do ano, diversificar ainda mais a oferta de produtos e seguir praticando bons preços. “Para isso, apostamos na qualidade e no atendimento personalizado como as bases de sucesso do negócio e, também, como fideliza-ção da clientela”, conclui Cristiano.

Fone: 3496.3587Rua Lino Estácio dos Santos, 199 - Bairro Oriçó

Horário de Atendimento: segunda a sábado, das 8h ao meio-dia e das 15h às 20h. Aos domingos e feriados, das 8h ao meio-dia.

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Os irmãos empreendedores Cristiano e Silvio.

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Há 11 anos no mercado de cole-ta e de entregas rápidas em Gravataí, Cachoeirinha, região metropolitana de Porto Alegre, serra e litoral, a Gtlog Transportes Expressos é, hoje, uma em-presa consolidada e reconhecida como sinônimo de agilidade, eficiência e se-gurança. O proprietário, Tiago Emanoel Souza Oliveira, adquiriu conhecimentos no ramo depois de prestar serviços para a Gravel como motoboy. “Mais tarde, grato por aprender tudo sobre essa ativi-dade, resolvi abrir meu próprio negócio. Foi aí que nasceu a Gtlog, que cresceu bastante e presta serviços de transporte expresso de qualidade, tanto de docu-mentos e materiais quanto de volumes de tamanhos variados em motos, carros e caminhões”, define Tiago.

O empreendimento conta com uma estrutura totalmente informatizada

Agilidade e eficiênciae com uma equipe de oito profissionais competentes e bem treinados para me-lhor atender a empresas de pequeno, médio e grande porte, além de cartórios, bancos, comércio e pessoa física. As en-tregas podem ser semanais, quinzenais, mensais ou feitas de forma esporádica. “Vai depender do volume do serviço contratado. Realizamos entregas de con-vites, de retirada de editais, de pagamen-tos bancários e de serviços de office-boy, além de transporte pessoal, levando e buscando o cliente no aeroporto, por exemplo; de transportes especiais para outros estados, sob consulta, e logísti-ca em geral”, enumera. Segundo Tiago, quando o cliente liga pela primeira vez, já obtém informações de orçamento e pode tirar dúvidas sobre os tipos de ser-viço e sobre os valores cobrados. A Gtlog Transportes não trabalha com cartões.

Rua Ernesto da Fonseca, 275 - sala 204 - Centro Fones: 3042.1110 | 3042.2083 | 8494.8720

Site: www.gtlog.com.br | Email: [email protected] Skype: [email protected] | Whatsapp: 8134.9772

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16 Revista Evidência Gravataí Abril de 2015

Luciana Souza

Conhecida como uma das melho-res cantoras de jazz da atualidade, Lu-ciana Souza desfruta de uma carreira de sucesso, com seis indicações ao maior prêmio de música do mundo, o Grammy Awards, e dois troféus gramofones gan-hos. Apesar da consagração internacio-nal e de incluir músicas brasileiras no seu repertório, Luciana não é tão conhe-cida aqui no Brasil. A cantora paulista, que nasceu em 14 de junho de 1966, é filha de dois músicos, Walter Santos e Tereza Souza, que possuíam um estúdio de gravação que muitos mestres da mú-sica brasileira costumavam frequentar, entre eles Tom Jobim e João Gilberto.

Influenciada por esse meio, sua carreira começou precocemente aos 3 anos de idade quando gravou jingles para co-merciais de rádio, fazendo com que aos 16 já tivesse grande experiência nos es-túdios. Aos 18 anos, mudou-se para os Estados Unidos da América, a fim de es-tudar Composição em Jazz na Faculdade de Música Berklee, em Boston. Após sua graduação, voltou ao Brasil e lecionou na Unicamp por 3 anos.

“É assim que eu sou, eu canto, é minha maneira de ver o mundo.

Deixar o Brasil foi um grande choque, mas agora já vivi a maior

parte da minha vida adulta nos EUA e tenho me apegado a tudo que acontece aqui: isto me aju-

dou a me moldar e me formar. Eu absorvo o que entendo por coisas

boas: liberdade de expressão, sistemas de honra e de responsa-bilidade. No Brasil, por causa da

corrupção no sistema jurídico nós não acreditamos nas pessoas ape-nas por suas palavras como se faz aqui. As coisas são mais elásticas lá. Também sou muito influencia-da pela música daqui. Sou uma esponja, mas sempre através de

um filtro brasileiro.”

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Jazz com alma brasileira

Por Elen de Oliveira

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Abril de 2015 Revista Evidência Gravataí 17

Em 1992, retornou aos EUA para cursar o Mestrado em Jazz Perfor-mance no Conservatório de Música de New England. Concluídos os estudos, reestabeleceu os laços com o Berklee College, então como professora entre 1995 e 1999. Sua carreira como can-tora começou com a gravação de An Answer to Your Silence (1998), reu-nindo músicas brasileiras e america-nas. Dois anos depois, musicou, no álbum The Poems of Elizabeth Bishop and Other Songs, alguns poemas de Elizabeth Bishop, poetisa americana que viveu no Brasil. Em 2001, gravou Brazilian Duos, contendo clássicos da MPB como Eu não existo sem você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Saudade da Bahia (Dorival Caymmi). O álbum foi incluído na lista dos Me-lhores CDs de Jazz do jornal The New York Times, além de ter recebido in-dicação ao Grammy, na categoria Melhor Álbum Vocal de Jazz. No ano seguinte, lançou este álbum no mer-cado fonográfico brasileiro através do selo Biscoito Fino.

As composições próprias vieram em 2003, no álbum North and South/Norte e Sul (Sunnyside Records/Bis-coito Fino), juntamente com algumas interpretações de músicas brasileiras, a exemplo de Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Se é tarde me perdoa (Carlos Lyra e Ronal-do Bôscoli). Por esse disco, recebeu sua segunda indicação ao Grammy. Neste mesmo ano, passou a lecionar na Escola de Música de Manhattan, em Nova York. No ano seguinte, foi audaciosa ao musicar os poemas do chileno Pablo Neruda no CD Neru-da, com a participação do pianista Edward Simon.

A terceira indicação ao Grammy veio com Duos II (2006), com sua can-ção Muita bobeira e, ainda, canções de Francis Hime e Chico Buarque, como Trocando em miúdos e Atrás da porta. Neste mesmo ano, casou-se com o baixista e produtor americano, Larry Klein, com quem tem um filho, Noah (6). Em 2007, lançou um álbum com músicas conhecidas mundial-mente em um arranjo Bossa Nova, The New Bossa Nova, contendo suas versões de músicas de renomados artistas como Joni Mitchell e Sting, além da parceira inédita com seu ma-rido na canção You and the Girl.

Em 2008, o pianista americano Herbie Hancock a convidou a partici-par do álbum River: The Joni Letters,

uma compilação das músicas da cana-dense Joni Mitchell. Luciana, ao lado de Leonard Cohen, Tina Turner, Norah Jones, Corinne Bailey Rae, e da pró-pria Mitchell, cantaram e encantaram levando o Prêmio Grammy de álbum do ano.

“Eu vejo que encontrei a poesia tarde na minha vida, porque eu estava mais interessada em mú-sica, em melodia e em harmonia

e toda a complexidade dessa relação. Não que eu não tivesse

relação com a poesia - minha mãe era uma poetisa. Mas eu en-contrava minha zona de conforto

no inglês e a poesia significava poder estar entre as duas línguas

sem ter que me desculpar. Há muitas desculpas para quem can-ta em uma língua diferente, você está sempre fora da fase, como se você não fizesse parte. Então eu passei a ser cantora e com-

positora só mais tarde. Eu penso muito no [álbum] Tide. Não por-que eu estava casada com Larry, não é o caso, mas porque eu es-tava alcançando isto de alguma forma. Porque eu não tinha mais

que me desculpar.”

Tide (2010) trouxe a quarta indi-cação ao Grammy. Seus mais recentes trabalhos foram lançados simultanea-mente, The book of Chet (2012), con-tendo canções do repertório do famo-so trompetista Chet Baker; e Duos III (2012), ambos recebendo indicações ao Grammy. Vivendo há mais de 30 anos nos EUA, Luciana se considera uma brasileira-estadunidense e sinte-tiza em sua música o que melhor car-rega da sua herança brasileira.

Arts Fuse: Eu ia lhe perguntar como você aprendeu a fazer

aqueles vocais sem palavras e, então, li uma entrevista que você já cantava ‘Chorinho pra ele’, do

compositor Hermeto Pascoal, quando você era criança. Você já

fazia isto quando era criança?Luciana Souza: Sim, mas isto não tem um nome, é como cantarolar

a melodia. Por que se você não sabe as letras de uma música no Brasil, você cantarola. Eu acho que a maioria das pessoas no

Brasil sentem-se confortáveis em cantarolar um lá-lá-lá.

AF: Então isso é algo que vem do Brasil?

LS: Definitivamente, e vem do Milton [Nascimento] cortando

uma música ao meio, fazendo um interlúdio com a voz, usando-a

como um violoncelo ou uma flau-ta. Eu cresci com isso. Não estou fazendo nada de especial, eu só

estou...AF: Sendo Brasileira?

LS: Exatamente! Isso mesmo. É um dom.

Entrevista para The Arts Fuse - Boston’s Online Magazine.

A incrível versatilidade de Luciana resultou em gravações com os mais diversos artistas de diferen-tes contextos: Hermeto Pascoal, seu padrinho; Fred Hersch; Maria Sch-neider; Bobby McFerrin; Paul Simon e o compositor clássico Osvaldo Go-lijov. Também cantou com várias or-questras, entre elas as filarmônicas de Nova York e de Los Angeles e a sinfônica de Atlanta. Suas alterações em ritmo, juntamente à extensão de emoções em suas músicas, são in-questionavelmente impressionantes.

“Ela continua sua cativante jor-nada de vocalista talentosíssima, que organicamente atravessa as fronteiras de gênero. Sua música reflete a alma, lamenta saudosa-mente, corteja romanticamente,

e celebra com alegria...”Revista Billboard, em junho de

2009, sobre Tide.

Luciana atualmente está tra-balhando com sua nova banda, “5”, em um novo álbum, e, ainda neste ano, vai participar da Celebração em homenagem ao centenário de Frank Sinatra em Los Angeles, Califórnia.

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ModaPara inspirar 2015 e dar início às comemorações dos 30 anos da Revista Evidência,

iremos revelar estilos e personalidades através do fascinante mundo das artes e técnicas de uma ciência elegantemente denominada Moda.

Através de uma inovação no projeto editorial, irão desfilar renomados profissionais gravataienses - nativos ou de coração - registrando, com um Jeito Evidência de Ser, seus estilos, ideias e concepções.

O que há de mais fashion, atual, belo e moderno estará em destaque na sua Evidên-cia, exibindo para a Aldeia o que é próprio do mundo das passarelas, aliando conforto e utilidade ao dia a dia e à alta noite.

Nesta edição, Amanda e Paula Markiewicz, as es-tilosas blogueiras são apaixonadas por moda. Estão à frente do Blog The Sisters Style e já concluíram diversos cursos na área de moda.

Na próxima edição, conheça o estilo dos demais profissionais.

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res Moda

Amanda e PaulaMarkiewicz

Blogueirasde moda

Tendências

A época mais glamourosa do ano está chegando. É claro que es-tamos falando da temporada de outono/inverno. E quando o assunto é moda, é hora de caprichar no look quentinho, mas sem deixar o estilo de lado. Casacos, tricôs, botas, mantas, chapéus são peças indispensá-veis no inverno, mas algumas tendências estarão fortemente presentes nas produções para os dias mais frios. Quer saber quais são?

Blazer CapaPara quem gosta de uma boa peça de alfaiataria, o blazer capa vem com tudo para somar às produções de inverno. É uma peça superversátil e pode ser usado tanto nas produ-ções de trabalho como em looks mais casuais.

Como usar: combine com jeans, com calça de couro, com short e saia. Fica chique e moderno.

Outono/Inverno 2015

Cor MarsalaEm 2015, a cor escolhida é a marsala, que nada mais é do que um marrom-avermelhado, que pos-sui um tom mais sóbrio e fechado, perfeita para os dias invernais. Não demorou muito para a cor ser vista em vários looks, assim como nos acessórios, em bolsas e sapatos.A marsala é forte, elegante e pode ser usada em diversos segmentos que vão da moda á decoração.

Como usar: combine com verde e amarelo, que farão um contraste atual. Como outra opção, tería-mos os tons claros. Invista em batons e esmaltes neste tom, que atualizam qualquer visual no ato.

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res Moda Por Amanda e Paula Markiewicz

Gola RolêA gola rolê ou mais conhecida como a “gola alta”, peça corin-ga dos anos 90, promete ser a nova tendência da próxima es-tação. Teve grande destaque nos últimos desfiles de moda e, hoje, volta repaginada com ar ultramoderno, mas sem deixar de ser um clássico!

Como usar: para as mais fashio-nistas, aposte usar por baixo de vestido e macacão, já as mais básicas, a dica é usar com blazer e casaco estruturado.

MilitarNão é de hoje que o militarismo inspira a moda. Para esta tem-porada, o coturno e o camuflado saem de cena, dando lugar a deta-lhes mais discretos, como casacos e ombros bem estruturados, assim como a cintura marcada. Jaquetas, coletes, calças e camisas são alguns dos modelos que de-vem aparecer nas novas coleções e produções nos dias invernais. Vestidos, parkas e saias surgem em tecidos estruturados, com amarração e botões duplos enfi-leirados, estilizando a farda militar.

Como usar: combine com peças em couro, animal print e com as cores caqui, preto, camelo e mar-rom, pois esses tons sóbrios dei-xam a produção equilibrada!

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res Os pequenos de um grande futuro

Eles são pequenos, sim, mas estão construindo uma promissora caminhada rumo ao sucesso. Nessa data especial, que é o ani-versário de 252 anos de Gravataí, entrevistamos algumas crianças, que serão o futuro da nossa cidade, para que os leitores conheçam suas rotinas e o que cada cabecinha infantil imagina para seus próximos anos.

Promissor atleta O pequeno Davi Saltiel Bandeira (3), que estrelou nossa

capa, não acorda muito cedo, mas, assim que levanta, corre para assistir a desenhos animados, que adora, tomando uma apetito-sa mamadeira. Normalmente, os preferidos são Backyardigans, Ben10, Homem Aranha, Hulk e Tartarugas Ninja. “Mas a mamãe não deixa muito, por terem muitas lutas e monstros”, explica Davi. Depois, sempre joga seu futebol com a parceira Débora Bri-tto, sua cuidadora desde bebê. “Se dão muito bem e se amam muito, também. Ela é uma bênção em nossas vidas, saio para tra-balhar tranquila”, conta a mãe, a psicóloga Lisiana Saltiel. Davi al-moça na casa dos avós maternos Lisia e Ike Saltiel ou, às vezes, na casa do pai Gabriel Bandeira e dos avós paternos Marcia e Sadi Bandeira. À tarde, diverte-se com a turma de amiguinhos muito especiais, na escolinha Descobrindo o Mundo. “Gosto de andar de bike, de passear na pracinha, de ir ao shopping e ao cinema

com a minha mamãe.” Questionado sobre o que quer ser quando crescer, responde de bate-pronto: “jogador de futebol! - Mas de que time, Davi? - Do Grêmio!” Já faz um ano que treina futebol na capital, aos sábados pela manhã, na Little Kickers. “Ele via as crianças da escolinha do Cerâmica uniformizados e pedia para jogar com eles. Procurei em todas as escolinhas de Gravataí e não encontrei nada para a idade dele. Tive que apelar para Porto Alegre, de tanto que ele insistiu. Ele joga muito bem, e não é papo de mãe coruja”, diverte--se. Segundo ela, Davi adora e não perde por nada. “Penso que Gravataí é uma excelente cidade para criarmos nossos filhos, pois ainda tem aquele clima bucólico de Aldeia, conhecemos muitas pessoas, e essa rede de apoio é fundamental.” O alegre Davi também curte ir a pracinhas, no Parcão e no Alphaville, onde se diverte com os amiguinhos. “Aqui temos excelentes escolas para oferecer a melhor educação possível aos pequenos, além de muito amor e atenção”, conclui a psicóloga.

Amor entre irmãosEles nasceram no mesmo dia, com minutos de diferença. Sim, os

afetuosos e falantes Laura e Vítor Palominos Barbosa (8) são gêmeos. Mas as semelhanças param por aí. Nada parecidos, são uma mistura dos pais Maricarmen Palominos Muñhoz (35) e Stefano Barbosa (42). Com personalidades bem diferentes, um aspecto os iguala por comple-to: amam-se perdidamente e deixam o afeto transparecer todo o tem-po. Claro que, como todos os irmãos, existem rusgas, mas logo fazem as pazes. Laura começa contando sua rotina, que começa entre 9h e 10h. “Cada dia faço algo diferente. Tem vezes em que vou à recreação do con-domínio, outras brinco com minha amiga Cristina (10). Também vou na piscina, na patinação e adoro brincar com meu cachorro Conan e com meus dois gatos, o Dourado e o Rock.” À tarde, vai para o Colégio Dom Feliciano, onde estuda na mesma sala do irmão, ambos no 3º ano do ensino fundamental. Muito estudiosa, assim como o mano, faz todos os temas com responsabilidade. “Adoro estudar.” Laura tem certeza de que será cantora e advogada, para seguir a carreira do pai, que tem essa profissão. “Gosto de cantar e invento as músicas, mas depois esqueço. Acho que vou cantar músicas agitadas e algumas bem de-vagarinho. Mas também vou estudar Direito.” Ao falar de Gravataí, assegura que adora a cidade, pois aqui faz o que mais gosta: brincar com os amigos e conhecer as pessoas. “É tão bom fazer mais amizades! A cidade é limpa e quase todas as pessoas não jogam lixo no chão. Mas acho que aqui tem muitas pessoas que brigam. Então queria dar de presente, para Gravataí, mais amizade”, deseja a menina.

Já o pequeno e simpático Vítor prefere acordar mais cedo, entre 7h e 8h. “Gosto de aproveitar o dia. Não sou muito do café, pre-firo uma fruta ou um bolinho. Se não faço os temas de noite, termino pela manhã. Adoro muito estudar.” Mas ainda sobra tempo para ir à recreação do condomínio, na piscina, para brincar de pega-pega e praticar o esporte que mais ama: futebol. Fanático pelo Inter, é atacante e garante que faz gols. “Na verdade, sou meia, que nem o D’Alessandro, que dribla todo mundo e faz gol. Já dei oi para ele, sou muito fã. Quando eu crescer, quero ser jogador profissional de futsal e advogado, para ajudar meus pais. Quando eu quebrar a perna no futebol, paro de jogar e vou trabalhar com eles”, conta, imaginativo. Na escola, faz escolinha de futsal e espanhol, e gosta de estudar com a irmã. “Quando um não pode ir, o outro empresta o caderno para copiar. No Dom, tenho muitos amigos e lá tem bastante disciplina.” Vítor garante que adora Gravataí, porque é uma cidade pequena, na qual todo mundo se conhece. “Todos fazem amizade. Aqui tem bastante natureza, o que nas outras cidades não tem mais, pois o homem tirou tudo para fazer outras coisas, como prédios. Isso é uma pena.” O presente dele para Gravataí seria juntar mais as famílias, doar roupas e comida para as pessoas que precisam. Daria um monte de coisas minhas para essas pessoas”, comenta generoso. A psicóloga Maricarmen imagina que eles irão alçar voos maio-res, mas acredita que Gravataí oferece muitas oportunidades de trabalho. “Acho que vão morar fora mais tarde, mas, se quiserem dar continuidade ao trabalho da família, serão bem-vindos. Gravataí tem muitas possibilidades por estar perto da capital e todo mundo se conhecer. Isso facilita tudo. Quero que sejam felizes e façam o que tiverem vontade na vida, sempre no bom caminho.”

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Tim-tim por tim-timÀs 10h, o lindo Valentim Socoloski Borges Cemim (4) levanta-se

para aproveitar o dia. “Eu chamo mãe bem alto, dou um abração e um beijo, porque eu amo ela muito, e peço para fazer um mamazão mor-ninho com bastante Nescau. Vou para a cama dos meus pais e olho um desenho, porque eu adoro o Ben 10 e o Power Ranger.” Também sobra tempo para brincar de espada, de samurai e de bonecos dos vingadores e dos Power Rangers com o pai Juliano (33). “É muito le-gal. Depois arrumo o meu quarto para ficar bem lindo, porque é muito feio brinquedo espalhado no chão”, conta orgulhoso. Muito esperto, sabe jogar no celular todos os joguinhos. “Mas agora só jogo o Sonic, porque não tem mais espaço para baixar nenhum. Só que é muito chato quando acaba a bateria!” Quando ficar adulto, já sabe o que quer ser: “Vou ser um ‘pai’ e trabalhar no restaurante cortando peixe e fazendo um temaki bem gostoso, igual ao meu preferido”. Quanto a morar em Gravataí, Valentim, que estuda no Colégio Dom Feliciano,

diz que gosta bastante. “É muito legal, e eu adoro a minha casa. Gosto de ir aos brinquedos do shopping e nas lojas de brinquedos só para olhar e pedir para o Papai Noel trazer todos os bonecos gigantes que falam.” O pequeno usa sua criatividade para mencionar o que sente falta: “Queria uma casa de praia para brincar na areia e uma lagoa, que eu adoro, porque não tem ondas.” A orgulhosa mãe Magali (34) descreve a personalidade do filho como muito carinhoso. “As frases que mais escutamos dele é ‘eu te amo’ e ‘estou muito feliz’. Desejamos que se torne um grande homem e seja eternamente feliz, e que ele possa transmitir ao próximo, em todas as suas escolhas, muito respeito, amor e carinho!”

Lindo modeloEstudante vespertino do 2º ano do Colégio Santa Luzia, de

Morungava, Guilherme Ely da Cunha (7), durante as manhãs, aproveita para curtir e fazer o que gosta, como aulas de tea-tro e andar a cavalo, especialmente no querido Ruzilio, que é mansinho. Além de também praticar skate, o menino é modelo da Agência UP Models e já participou de diversos catálogos de roupas infantis. “Eu gosto de ser modelo. É legal! Conheço bas-tante gente.” Também teve sua foto exposta em outdoor para o Hipermercado Bourbon, fez propagandas de televisão, em rede nacional, para a Johnson & Johnson e já participou de trabalhos até fora do estado. Quando perguntado sobre o que quer ser quando crescer, titubeia, mas logo diz: “quero ser um homem grande”. Seus pais, Claudia (35) e Lúcio Ely da Cunha (34) garan-tem que o futuro do filho será através da educação. “Gravataí é um local maravilhoso para criá-lo, especialmente aqui na Morungava. Ele adora participar de rodeios e curtir os cavalos. Disse uma vez que queria ser ginete. Penso que poderíamos ter mais escolas que incentivassem a prática desses esportes e de teatro. Temos que ir buscar essas alternativas em outras cidades. Mas o que mais queremos é que ele estude, isso é o mais importante”, frisa a mãe. Ela conta que Guilherme também gosta de aula de informática, de ir ao fliperama do shopping e de passear com os pais.

PrincesinhaMuito organizada, a doce Ananda Dullius Coelho (9) tem

uma rotina cronometrada. Diariamente, durante a semana, acorda às 10h, toma seu banho, arruma a mochila, assiste a um pouco de tv, almoça e entra na van que a leva para o Colégio Dom Feliciano, onde cursa o quinto ano. “Quando volto da es-cola, vou para a casa da minha avó e lá faço os temas. Tomo outro banho e fico na internet até minha mãe chegar da escola.” Com muitas atividades semanais extraclasses, Ananda faz curso de espanhol e, aos sábados, estuda catequese. “Nas horas de folga, gosto de jogar videogame e de assistir à Princesinha So-fia.” A jovem está segura das suas opções para trabalhar quando crescer. “Designer, cantora ou professora de espanhol, pois ad-miro essa língua. Também gosto de arrumar os móveis e adoro cantar”, filosofa a pré-adolescente. Sobre Gravataí, cidade onde mora e construiu suas amizades, Ananda, que é filha de Ana Paula Dullius (41) e André Coelho (43), tem opinião formada: “Adoro ir ao shopping e à casa de amigos. Mas ainda falta aqui

um cinema e estúdios de desenho, além de mais oportunidades para as crianças brincarem.” A mãe da doce garota diz o que espera para o futuro de sua filha: “Acredito que a educação e os bons exemplos sejam a chave de um bom futuro para ela”.

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Sempre em EvidênciaA estudante de Direito Luiza Saltiel (18) ainda se lembra de, aos 10 anos, ficar tímida com os

comentários dos seus amiguinhos sobre a capa de 2006 da qual participou. “Ao mesmo tempo, eu me sentia feliz por estar em Evidência. Desde lá, como toda criança, tive uma transição física e psicológica muito significativa da infância para a adolescência. Descobri que nosso real escudo é a família; super--herói é o meu pai, e mulher maravilha é a minha mãe.” No futuro, a linda loira imagina-se como uma profissional qualificada, mantendo laços com as pessoas que ama. Ela diz que adora a cidade onde nasceu, cresceu e é rodeada de paixões que a deixam realizada: “minha família, meu namorado Ma-theus Pereira, meus gatos e cachorros, além da minha faculdade de Direito. Gravataí é uma cidade riquíssima geograficamente, com sua natureza exuberante, em especial, o seu poderoso rio.” Porém, em sua opinião, ainda há muitas questões que deixam a desejar. “Mas não é ‘privilégio’ só da nossa cidade. Em nível nacional, nossa educação, segurança, saúde e nosso transporte estão extremamente precários.” Mesmo assim, Luiza acredita que o Poder Público Municipal poderia fazer mais, “pois há ruas esburacadas, calçadas sem estrutura e, mesmo reconhecendo avanços nos cuidados com os ani-mais soltos nas vias, há muito que trabalhar. Inclusive, graças a algumas pessoas abnegadas, muitos bichinhos que estavam sem lar, hoje, estão cheios de amor e saúde.”

Ainda crianças, em 2006, os estudantes Yasmin Dihl Curtis (11), Roniere Dorneles Gomes (14) e Luiza Saltiel (18) compuseram a capa da edição 92 da Revista Evidência. A ocasião também comemorava o aniversário de 243 anos de Gravataí. Hoje, crescidos, passaram por transformações e trilham um belo caminho rumo ao futuro.

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Muito amor e carinhoUma criança feliz e muito amada por todos. Assim é a risonha Yasmin Dihl Curtis (11), estu-

dante do quarto ano do Colégio Dom Feliciano. Ela acorda cedo, diariamente, toma um delicioso café, e, depois, assiste às Chiquititas, um dos programas preferidos. Quando retorna da escola, fica na Loja Lulomin, onde faz as tarefas de que mais gosta. “Fico trabalhando aqui, na minha sala”, conta a menina, que mora com a mãe Patricia Dihl Nunes (40), e o padrasto Fernando Nunes (30). Sobre o futuro, já sabe o que quer: “Serei professora para ensinar os alunos”. A mãe conta que, em casa, Yasmin usa os manos gêmeos Lucca e Lorenzo (3) para brincar de escola. Encantadora, garante que adora morar em Gravataí. “Gosto de passear e de ir para a loja. Mas queria que a cidade fosse parecida com Gramado, com aqueles desfiles de Natal e de Páscoa.” Yasmin, que é filha de Mauricio Curtis, já foi capa da Revista Evidência em duas ocasiões. De lá para cá, segundo a mãe, a filha passou por muitas mudanças. “Ela evoluiu, desenvolveu-se, sem-pre com o acompanhamento de profissionais que nos deram respaldo para que chegássemos em nossos objetivos. Isso porque, como todos sabem, Yasmin tem síndrome de down, o que

acarreta uma rotina intensa para que se desenvolva melhor e possa ter uma vida tranquila em seus afazeres. Desde o seu nascimento, a expectativa em relação a ela foi de que conseguisse superar suas limitações, o que tem nos surpreendido sempre. Ela é muito esperta, inteligente e evoluída. Desejo que a cidade continue acolhendo a Yasmin, pois essa menina vai longe”, assevera a orgulhosa mamãe.

Natação e bate-papoO adolescente Roniere Dorneles Gomes (14) desperta todos os dias, às 6h. Depois do

café, vai para o Colégio Dom Feliciano, onde cursa o primeiro ano do Ensino Médio. “Na volta, almoço na minha avó e vou para minha casa. Durante a tarde, estudo e tenho minhas atividades de lazer. À noite, fico um tempo com minha mãe Silvana de Oliveira Dorneles (40) e, em alguns dias, vou para a casa do meu pai Roniere Teixeira dos Santos (34). Adoro nadar, conversar com meus amigos e me divertir com o pessoal na internet.” Quando pensa na futura profissão, confessa: “meu sonho é ser astrônomo. Acho fascinante a ideia de que exista algo além da Terra, dos seres vivos daqui. Acredito que há algo além de nós em toda essa imensidão. Fico pasmo vendo todas as constelações, galáxias, astros e ao perceber o quanto somos pequenos diante de tudo o que há no universo”, filosofa, convicto. Tem uma visão geográfica e analisa as oportunidades que existem na cidade onde vive. “É uma cida-de pequena, com poucas coisas para se fazer, mas adoro morar aqui, onde quase todos os meus amigos também estão e onde estudo. Gosto de ir ao shopping, onde existem várias lojas e onde posso sair com meus amigos. Adoraria que criassem mais pontos de lazer, como cinemas e outras atividades animadoras. O que mais mudou em Gravataí foi a construção do shopping. Além do povo receptivo, o que ajuda muito na convivência em geral.”

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Desde 8 de abril de 1763, o município comemora a sua fundação. Este ano, completa 252 anos de desenvolvimento. Com seus bem distribuídos 463 quilômetros quadrados, e uma população estimada, em 2014 (IBGE), de 270 mil habitantes, possui uma economia basea-da no setor industrial. O nome Gravatahy é a união de Gravatá, uma espécie de bromélia, que é abundante na nossa região, e hy que, em Guarani, significa rio.

Exibimos, em nossa capa, apenas um recorte das precio-sidades que temos em nossa Al-deia. Objetivamos evidenciar os pontos positivos através dessas imagens para, não apenas vis-lumbramos um futuro promissor à nossa cidade, mas, também, batalhar por ele e fazer a dife-rença. O pequeno Davi Saltiel Bandeira (3) - acompanhado de outras crianças, na página 26 - representou a importância de prepararmos nossos jovens aldeãos, através de valores morais, educação e muito amor, pois serão o nosso futuro.

Já a Bromélia, flor símbolo da cidade; o nosso suntuoso Rio Gravataí; o pássaro socó--boi, presente em nossa reserva ecológica; e o exuberante Morro Itacolomi, são representantes da extrema importância dos hábitos de preservação e da consciência ecológica. Para não perdermos a fé, independente da religião, simbolizamos essa necessidade através da bela Igreja Matriz Nossa Senhora dos Anjos. E para seguirmos na pujança imprescindível para um município, representamos a força dos gravataienses que trabalham de sol a sol na indústria, no comércio e nos serviços, mantendo a retroali-mentação da nossa economia.

Parabéns, Gravataí!Reprodução trettelpaisagismo.blogspot.com

Divulgação/Secom PMG

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BroméliaA Lei Municipal 1.983, de 2003, oficializou a Bromélia como flor-símbolo de

Gravataí. A planta é motivo, inclusive, de uma festa anual realizada no Parcão da parada 79, devido à grande variedade existente na região (influenciada pelo clima e pela proximidade com a Mata Atlântica). A bromélia é muito cultivada para paisagis-mo de jardins e não é planta parasita. Conhecidas também como gravatás ou ana-nás, as bromélias podem viver no chão, nas rochas ou nas árvores. Muita atenção, pois, apesar da sua beleza, acumulam água entre suas folhas, onde é encontrada grande diversidade de insetos, até mesmo do Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Rio GravataíO município é banhando pelo rio Gravataí, curso d’água que tem sua origem no

Banhado Grande, reserva ambiental que se espalha pelos municípios de Santo An-tônio da Patrulha, Glorinha, Viamão e Gravataí. Sua nascente, no Passo dos Negros, inicia 34 quilômetros de extensão, importantes por abastecer lavouras cultivadas com arroz irrigado, além de abastecer com água potável parte das populações de Gravataí, Cachoeirinha e Alvorada. O abastecimento público atinge mais de um mi-lhão de pessoas. De acordo com publicação do Centro de Ecologia - Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de novembro de 2014, a bacia hidrográfica do rio Gravataí é uma das mais afetadas por problemas relacionados à quantidade e qualidade da água, em todo o Estado. Por outro lado, talvez seja a bacia contemplada com a maior quantidade e diversidade de mapea-mentos temáticos no seu território. Os maiores problemas de poluição são decor-rentes do assoreamento das margens e da emissão de poluentes, especialmente por indústrias, quando o rio passa pela área urbana de Gravataí e Cachoeirinha, por um lado, e Alvorada, pela margem esquerda.

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Pássaro socó-boiO município de Gravataí tem

uma reserva ecológica chamada Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado Grande, criada por decreto estadual, em 1998. São quase 137 mil hectares, onde pre-dominam áreas de pampa e mata atlântica, com restingas e banha-dos. A APA é uma zona de manejo sustentável, com criação de gado e plantações de arroz. O decreto 41.559, de abril de 2002, criou, no interior da APA, um núcleo de pro-teção integral com 2.543 hectares, o chamado Refúgio de Vida Sil-vestre Banhado dos Pachecos. No local, ainda sobrevivem os últimos remanescentes de, pelo menos, 13 espécies de aves ame-açadas de extinção. Apesar de não ser uma espécie ameaçada, esco-lhemos o pássaro socó-boi, pelo seu canto forte, que lembra o urro de uma onça-pintada. Simbolica-mente, é disso que precisamos: de força para defender nossa flora e fauna. (Crédito da foto da capa: Secom/PMG)

Bruno Bergmann

Imprensa/GMBrasil

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Igreja Nossa Senhora dos AnjosSede do Vicariato de Gravataí, com abrangência também sobre as atividades das

pastorais católicas de Glorinha, Cachoeirinha, Alvorada e Viamão, foi inaugurada em 1772. O estilo arquitetônico é barroco português e, pelo seu valor histórico, é ponto tu-rístico e de intensa visitação de fiéis. As obras da igreja atual iniciaram em 1855, quando a comunidade católica juntou 15 mil contos de réis para a construção. Recentemente, através da contribuição dos fiéis, foi possível fazer um trabalho minucioso de restauro do telhado, do madeiramento, do reboco, da pintura e do presbitério.

Indústria, comércio e serviçosO Produto Interno Bruto (PIB) da cidade é o 85º maior de todo Brasil, destacan-

do-se no setor industrial, que é o mais relevante para nossa economia. Desde 2000, com a inauguração do Complexo Industrial Automotivo da General Motors ,houve um avanço significativo. O comércio e a prestação de serviços correspondem à se-gunda maior fonte geradora do PIB da Aldeia.

Morro ItacolomiÉ um dos pontos turísticos de

Gravataí, que atrai também os pra-ticantes de esportes radicais, como trilhas e escaladas. Estando, aproxi-madamente, a 12 quilômetros do centro da cidade, a silhueta do Ita-colomi, nome que, em tupi-guara-ni, significa menino de pedra, está, inclusive, no brasão do Município. Em 2003, a lei estadual 149/2003 tornou-o um patrimônio cultu-ral do estado do Rio Grande do Sul. Do alto da elevação, que tem cerca de 320 metros de altura, pode-se avistar parte de Porto Alegre e de vários municípios da região, inclu-sive do Vale dos Sinos. (Crédito da foto da capa: Revista Evidência)

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l Nossa Aldeia...Sempre desejamos o melhor para aqueles que amamos, e, por ocasião de seu

aniversário, expressamos a afetividade e a importância que tem para nós. Convida-mos as autoridades da cidade a prestigiarem nossa Gravataí nesta data festiva.

Por uma cidade melhor, para todos“Gravataí é a minha cidade. Aqui é onde eu moro, eu e minha família. Tudo o que a

cidade me deu, agora, como prefeito, eu quero retribuir, em dedicação e trabalho. Gos-to, especialmente, da paisagem rural, do Morro Itacolomi, do Rio Gravataí, do Pampas Safari, do Seminário São José. São lugares de referência em nossas memórias afetivas e que, também, sinalizam para o futuro, pelo seu grande potencial turístico. O presente que dou ao Município, nesses 252 anos, é o trabalho diário por uma cidade melhor para todos. É o esforço para implantar, na Prefeitura, uma gestão profissionalizada, com boa estrutura e, principalmente, recuperando a capacidade de investimento e a credibilidade do Município. O grande presente que a cidade pode ganhar é uma Prefeitura que tra-balhe por ela, que tenha o cidadão como principal objetivo. Que a política seja, de fato, usada para transformar a vida das pessoas. E isso se faz com melhoria dos serviços pú-blicos, com obras estruturais, apesar dos pesados desafios, como uma dívida de mais de meio bilhão de reais. Que Gravataí, em seus valores, sua beleza e sua cultura, continue nos inspirando, todos os dias, para que trabalhemos por uma cidade mais harmoniosa, com espírito de coletividade, em que o interesse comum prepondere sobre as vontades individuais. Porque são os desafios que dão o tamanho das nossas vitórias.”

Marco AlbaPrefeito de Gravataí

“Gravataí, minha terra adorada, neste chão fiz mi-nha história. Nasci e me criei no Passo da Caveira, assim como a minha família, que também é natural daqui. Com o passar dos anos, for-taleci minhas raízes, me ca-sei e tive filhos nesta cidade. Gravataí é diversa, seja por sua tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, ou pela música e o es-porte. Gosto de Morungava! Lugar de natureza exuberan-te, propício para quem opta

por fugir do agito do centro urbano. É para lá que eu vou quando busco sossego. No entanto, luto bravamente por nossa gente. Ser presidente da Câmara de Vereadores, quando o município comple-ta 252 anos de história, é extremamente gratificante. Estou à frente de uma gestão madura, que busca inovar na comunicação, com o propósito de aproximar a população do Legislativo Municipal. Meu presente para Gravataí ainda está por vir. Vamos inaugurar, bre-vemente, a TV Câmara, a primeira televisão pública de Gravataí. Com tecnologia inovadora, os gravataienses poderão assistir à pro-gramação local pelo celular, tablet ou computador. É o parlamento local investindo em transparência e conteúdo. Tenho a concepção de que fortalecer os investimentos em cultura faz um povo mais sábio e soberano. Parabéns, Gravataí.”

Juarez SouzaPresidente da Câmara de Vereadores de Gravataí

“Sou natural daqui e continuo encantado com a nossa Gravataí. Sua extensão territorial, localiza-ção geográfica privilegiada, crescimento econômico e desenvolvimento social vêm complementados com a possibilidade de cultivarmos bons relacionamentos entre seus munícipes. Tenho, como lugar preferido, o Santos Futebol Clube, onde consigo desfrutar da na-tureza, praticar e promover esporte, ademais de bons momentos, especialmente porque ali floresce uma importante e efetiva contribuição social. Nos seus 252 anos, daria de presente para Gravataí um “cavalo de Troia”, cuja cavidade oca, ao invés de guerreiros ini-migos para consequências funestas, encheria de FÉ, a possibilitar uma estratégia para que pudéssemos viver em uma cidade protegida e agradável, expulsando os que querem destruí-la.”

Deivti DimitriosPresidente da OAB Gravataí

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Gravataí do coraçãoFilhos desta terra ou adotados, a Aldeia é amada por todos os seus habitantes.

Por isso, convidamos algumas personalidades da cidade a demonstrarem seus since-ros votos de felicidade e revelarem seu carinho.

“Natural da fronteira, fui muito bem acolhida por Gravataí há 15 anos, em Mo-rungava. Há dois anos, me mudei para o Centro, onde moro com meu namorado Caio Marcelo Ciarelli. Minhas amizades são daqui e, na cidade, tem tudo de que preciso. Parabéns pelos 252 anos. E daí se... eu amo Gravataí!”

Suelen Jardim (29)Produtora de eventos

“Gravataí é uma cidade que trago muito perto do coração e que tão bem recebe a nossa antiga Albarus, hoje Dana, há quase 40 anos, e onde muitos dos nos-sos quase 1.400 colaboradores vivem. Te-nho muito orgulho de trabalhar aqui e em uma empresa que contribui para o desen-volvimento da cidade e de suas pessoas. Gosto muito da combinação do urbano com o rural com que Gravataí nos brinda. De estar perto do campo, mas na cidade. Gosto dos restaurantes e das pessoas, e sempre que passo pelo pedágio, vindo de Porto Alegre, me alegro ao me dar conta de que cheguei a Gravataí. Meu presente para o município seria inspiração, cora-gem e energia para executar nossos sonhos para a cidade, sem perder o lado huma-no diferenciado que a caracteriza.”

Luis Pedro C. FerreiraDiretor de Relações Institucionais Dana

“Nasci em Bagé, mas moro em Gravataí desde 1963, quando fui convi-dado pelo Dr. Luiz Bastos do Prado para trabalhar na Casa de Saúde, que era o sonho dele. Foi minha esposa Vera Re-gina quem veio conhecer a cidade pri-meiro e, desde então, já realizei mais de 10 mil partos. Gravataí foi um desa-fio para mim, pois, no início, o hospital tinha apenas oito quartos e não havia estrutura para trabalhar. Fui avalista de um empréstimo em nome da Con-gregação Sagrado Coração de Maria, a fim de construir o Hospital Dom João Becker. Segui vencendo os desafios das dificuldades, acompanhando o cresci-mento da cidade e participei de muitos acontecimentos nesses 52 anos vividos aqui. Naquela época, sabia o nome de quase todos os habitantes e aonde moravam. Hoje não se conhece mais ninguém, pois Gravataí ganhou auto-nomia. Antes, funcionava como cida-de-dormitório, mas a situação mudou, já que agora oferece milhares de em-pregos, principalmente nas indústrias. Fixei raízes neste chão e tenho orgulho da história que construí nele. O maior presente que daria para o município seria um plano diretor capaz de resol-ver os problemas atuais, com previsão de funcionamento de, no mínimo, 25 anos. A ligação do Centro com o Parque dos Anjos, por exemplo, é a mesma há 252 anos. Temos que ter alternativas para fluir melhor o trânsito. Na saúde, daria duas Unidades de Pronto Atendi-mento: uma na Morada do Vale e outra no Parque dos Anjos. Além disso, daria uma UTI adulta, com 20 leitos, e uma UTI neonatal para o Hospital Dom João Becker. Outro belo presente seria um hemocentro para a cidade. Deveríamos reunir as forças vivas para reivindicar um hemocentro e, assim, estarmos habilitados para lutarmos, novamente, pelo Hospital Regional.”

Floriano Castilhos Cunha Torres Médico Obstetra e Cirurgião Geral

“Nascido em Viamão, passei a minha infância e adolescência em Alvorada. Vim para Gravataí no ano de 1985, atrás do meu amor, minha esposa Sônia. De cara, me apaixonei pela cidade, onde fui muito bem acolhido. Aqui me estabeleci e formei minha família, com a chegada dos filhos Rafael e Felipe. Na Aldeia, fiz muitas ami-zades, principalmente em função do meu trabalho, pois, por 10 anos, fui professor no SENAI, onde ajudei muitos jovens na busca de qualificação profissional. No SE-NAC Gravataí, do qual estou à frente desde 2007, continuo dando prosseguimento a essa missão e tenho muito orgulho disso. Assim como Gravataí me adotou, também

me sinto um filho dessa linda e acolhedora cidade. Em maio de 2013, recebi um lindo presente, pois fui agraciado com o Titulo de Cidadão Gravataiense, pela Câmara de Vere-adores, o que me deixou muito emocionado pelo reconhecimento do meu trabalho e da minha vida nesta terra. Gostaria de oferecer, de presente ao município, em seu aniversá-rio, muito amor, paz, solidariedade, respeito e bastante trabalho e dedicação, para que tudo isso aconteça. Parabéns, Gravataí, nestes 252 anos e em toda a eternidade.”

José Carlos Cardoso ElyseuDiretor do SENAC Gravataí

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Autoridades, empresários, profissionais liberais, não importa qual a profissão que tenham, desde que seja aqui, em nossas terras, fortificando a economia e mo-vimentando a sociedade. Desfrute do carinho desses aldeãos.

Frutos da nossa terra

“Há 40 anos fui acolhida nesta cidade, onde terminei meus estudos e tive meu fi-lho mais velho Sandro Kalata. Hoje, ainda tenho nítida a lembrança do meu filho brin-cando na praça central, em frente à Igreja Matriz, meu lugar preferido em Gravataí. Foi aqui que escolhi para colocar meus dois empreendimentos, Eva Vestida e Espaço Eva, ambos no centro. Atualmente, se pu-desse dar um presente a esta linda cidade, daria mais 252 anos de vida, para que meus descendentes possam viver e curtir tudo que Gravataí tem de melhor.”

Eva Kalata Empresária

“Gravataí, ao completar seus 252 anos, quero, como seu filho, dizer que é uma honra poder expressar com o coração o orgulho que tenho por ter nascido nesta terra, mais precisamen-te, na Costa do Ipiranga. Querida Al-deia, apesar de parte do seu território ter dado origem a outros municípios como Canoas, Cachoeirinha e Glori-nha, continuas tendo, em suas entra-nhas, a hospitalidade em bem receber todos aqueles que aqui chegam. Tens belezas naturais, como o Morro do Ita-colomi, Poço do Forno, marcas históri-cas da nossa cidade. Além disso, enti-

dades culturais e religiosas, como o Seminário São José, os clubes sociais e esportivos, como o Paladino, o Alvi-Rubro, o Cerâmica, o Grupo de Escoteiros Murialdo; as instituições de ensino, como o Colégio Dom Feliciano, o Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos, a Facensa e muitos outros. O CTG Aldeia dos Anjos, entidade tradicionalista mais premiada do estado, é a atual cam-peã do mundo em danças típicas, em torneio realizado em 2014, na Turquia, e que rendeu o troféu Ponte de Ouro. Nossas origens portuguesas, vindas dos Açores, somadas ao trabalho dos jesuítas e dos índios guaranis, influen-ciaram diretamente em nossa religiosidade, trazendo eventos tradicionais, como a Festa do Divino, as Carreteadas do Morro Agudo, e a instalação da Casa dos Açores. Caso tivesse poder, daria a Gravataí, como presente, um Centro Administrativo que congregasse as secretarias municipais, e trans-formaria, também, o prédio atual da Prefeitura em uma biblioteca pública, com salas de estudos e consultas equipadas com internet para estudantes. Só assim poderíamos nos orgulhar de sermos polo industrial e um bom lugar para morar. Parabéns, Gravataí! Com carinho, teu filho.”

Valecy Cabeleira Bitelo Registrador e Tabelião de Protestos

“Em 1987, vim trabalhar em Gravataí. Ao conhecer o povo gravataiense, mudei--me para a cidade, e, mesmo sem beber água do forno, aqui fiquei, na Gravataí dos encontros ao final de tarde na Pizzaria do Pandollo, em frente à praça da Igreja Ma-triz. Gravataí da Aldeia, do Passo das Ca-noas e do Morro Itacolomy. Gravataí da Praça da Igreja, da Praça do Quiosque e do Parcão. Gravataí da Sogil, da Pirelli e da GM. Gravataí da indústria, da cidade e do campo. Gravataí dos rodeios, carreteadas e do futebol. Gravataí das Moradas, da Santa Tecla e da Morungava. Gravataí da cultura, do lazer e do trabalho. Gravataí do passado, do presente e do futuro. Do futuro promis-sor para cada novo filho que queira trabalhar, produzir e prosperar. A terra é fecunda, só precisa ser cultivada. Por ocasião dos seus 252 anos, nada mais resta a não ser dizer parabéns e obrigado a todos os gravataienses que fizeram, fazem e farão a diferença, para a boa prosperidade de nossa cidade.”

Ten. Coronel Vanderlei Mayer PadilhaComandante do 17º BPM

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“Gravataí representa tudo de bom na minha vida! É a cidade onde me criei, da infância na vila São Judas Tadeu, na parada 61; da Morungava; da Escola Luiz Bastos do Pra-do; do Passo da Caveira; dos rodeios, das reuniões dançantes da adolescência; de tantos ensaios e dias ensolarados no CTG Aldeia dos Anjos; dos domingos de chimar-rão dançante; do Espetinho; do Colégio Jo-sefina Becker; dos meus dias de Finasa; de Cartório do Valecy; de Prefeitura; do Paladi-no; do Asa Branca; dos cursos de dança de fandango; da época gloriosa dos festivais de teatro; dos dias especias de Paixão de Cris-to... Gravataí de boa parte da minha família, de tantos artistas talentosos, de tanta gen-te capaz, de tantos conhecidos, de amigos do coração e, também, de tanta gente boa e especial que fez e que faz com que essa cidade respire, prospere, evolua e nos orgu-lhe cada vez mais de viver aqui! Desejo que a Aldeia dos Anjos siga acolhendo a todos que por ela o coração bate!”

Paulo AdrianeAtor

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res Aldeia é Gravatahy

A expressão de carinho pela nossa cidade, do ponto de vista de importantes personalidades gravataienses. Emocione-se com as histórias e o apreço de cada um.

“Neste momento tão especial em que comemoramos os 252 anos desta cidade, gostaria de parabenizar a todos os cida-dãos de Gravataí, pelo esforço de cada um na construção diária do município e aos que a escolheram para ser sua, participan-do ativamente de sua história. Há exatos 30 anos, meus sócios e eu aqui chegamos. Fomos muito bem recebidos pelo então corpo clínico do Hospital Dom João Becker e seus demais colaboradores. Aos poucos, iniciamos o atendimento à comunidade gravataiense e, posteriormente, instalamos a nossa unidade de tratamento de hemo-diálise, até então inexistente e de grande carência local. Desenvolvemos toda a nos-

sa carreira profissional nesta cidade. Oferecer melhorias à população foi sempre o nosso objetivo e, também, motivo de orgulho para toda a minha equipe. Este foi, sem dúvida, o maior presente que Gravataí poderia ter me dado. O hospital é um dos luga-res pelo qual mais tenho apreço, onde fui, sempre, muito bem acolhida. De presente a esta cidade querida, desejo mais investimentos na área da saúde, para que todos possam ter acesso dignamente. A Gravataí e ao seu povo, os mais sinceros votos de desenvolvimento, progresso e sucesso. Parabéns!”

Rosana Boucinha da SilvaMédica Nefrologista

“Nesses 252 anos, Gravataí me proporcio-nou incontáveis momentos de alegria, alguns tão longínquos que ficaram esquecidos em mi-nha memória, mas que permanecem em meu coração. O primeiro deles, motivo de orgulho, é ter nascido no Hospital Dom João Becker. Na minha infância e adolescência, lembro dos jogos de futebol com meus irmãos e amigos da época, nos inúmeros campinhos do bairro Dom Felicia-no, na AABB, Estância Província de São Pedro, a tranquilidade das ruas, no caminho entre o Co-légio Dom Feliciano e a casa de meus pais. Acho que as diversas amizades e o bom convívio deste período são o que Gravataí me proporcionou de melhor. Neste momento de incertezas econômicas e políticas, meu presente, não apenas para a cidade, mas para a nação, seriam políticas públicas austeras.”

Jarbas Terra LucasMédico e Diretor da Clínica Raio Som

“Tenho saudades de Gravataí da década de 80, que, para mim, represen-tava uma cidade de aspecto familiar. Ha-via mais respeito entre pedestres e au-tomóveis e o trânsito era pacato, além do que havia maior confiança entre as pessoas. Tratava-se de uma comunidade onde todos se conheciam, as lojas ven-diam no carnê, nota promissória, che-que pré-datado e até no ‘fio do bigode’, coisa rara hoje em dia, pois estes mé-todos foram substituídos pelo cartão. Acredito que o crescimento é um fator importante e necessário para a cidade, através da qual sou beneficiado pela de-manda de serviços no meu setor. Vejo que o crescimento prevê ótimas oportu-nidades de empreendimentos e traba-lhos. Um presente para Gravataí, entre muitos que eu gostaria de dar, baseado no princípio básico de respeito ao pró-ximo, seria um município exemplar em educação mútua no trânsito de pedes-tres e de veículos e, também, que hou-vesse maior colaboração com as ONGs de proteção aos animais.”

Peter Allan Wheller Empresário há 15 anos em Gravataí

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“Eu moro em Gravataí há 43 anos. Com muito orgulho, sou cidadã gravataiense, título que recebi da Câmara de Vereadores, em 2011. Amo esta cida-de, que considero como minha segunda terra natal. Aqui, minha família foi muito bem recebida quando chegamos, com a transferência de meu marido da comarca de Rosário do Sul. Gravataí cresce acom-panhando a evolução do nosso tempo e é justificá-vel que ainda tenha muito que fazer para chegar à urbanificação ideal, porque urbanização é o cres-cimento sem planejamento, o que faz com que as modificações não aconteçam com a rapidez que nos parecem viáveis. Continuo pintando minhas telas com menos intensidade, mas com o mesmo amor e dedicação. Inclusive meu quadro da Bromélia foi capa da Evidência, o que é, para mim ainda, motivo de orgulho e satisfação. A dedicação à faculdade faz com que o meu tempo seja menor. Estudar depois de uma certa idade não é tarefa fácil... mas quando não se desiste de um sonho, os percalços da cami-nhada tornam-se menos difíceis. Estou no nono se-mestre de Direito na faculdade Facensa, que é mo-tivo de felicidade, de orgulho e de gratidão a Deus e a meus filhos, sempre presentes nesta caminhada. Não tenha pressa, mas não perca tempo, você é do tamanho de seus sonhos.”

Darcila Osorio RibeiroArtista

Além das belezas naturais, o que de melhor temos, são as pessoas. São elas que tornam Gravataí especial, principalmente, quando falamos de cultura. Convidamos alguns artistas para pintarem, atuarem, descreve-rem seu amor pela Aldeia.

A arte aldeã

“Gravataí trouxe muita coisa boa para a minha vida. Esta cidade linda me acolheu, bem mais tarde, já como jor-nalista concursado, quando eu trabalhei na Prefeitura até me aposentar. E foram as reportagens que escrevi, que me fi-zeram conhecer e amar mais ainda esse chão. Senti que as campinas, as matas e os riachos continuavam sendo os mesmos da minha infância, quando as rosetas dos gramados feriam de leve os meus pés de menino arteiro que pesca-va nas sangas, tentava caçar passarinhos com bodoques de pouca força e ponta-

ria torta. O menino que comia pitangas e butiás nas matas. Fiquei um pouco triste ao sentir que o Rio Gravataí, nosso maior tesouro, estava maltratado em muitos pontos, com assoreamentos e poluição gerada pelo lixo jogados em suas águas. Mas tudo isso serviu para que o município gravasse melhor as suas grandezas no meu coração e na minha alma. Nesses 252 anos, eu gostaria de dar apenas um presente para a minha cidade: uma mágica qual-quer que garantisse a despoluição do nosso rio e o transformasse, novamen-te, naquele curso de águas límpidas onde as famílias se banhavam nos dias de verão. Se meu presente se concretizasse, por certo, seria para o benefício de toda essa gente que, como eu, ama de verdade a nossa Gravataí.”

Milton Sebastião SouzaJornalista e escritor

“Um dia escrevi que recordar Gra-vataí é me sentir enamorado por esta cidade. Sentimento nascido lá nos anos 80, quando ia no Bar Tertúlia ouvir a amiga e cantora Sonia D’Oyá, acompa-nhada pelo mestre Pedro Homero ao violão. Posteriormente, já nos anos 90, estava eu morando em São Paulo e vim visitá-la. Passeamos pelo Parcão, Paladi-no e arredores, mal sabia que esta visi-ta selaria um pacto de fé, de amor e de paixão pela Aldeia, justamente, a partir do que nos unia: a amizade e a religiosi-dade de matriz africana. Em 2000, com malas e cuias, me plantei no ‘Gravatão’ e passei a vivenciar suas gentes, artes e artistas, suas virtudes, belezas e mazelas. Tive meu ego massageado inúmeras vezes ao brilhar nas páginas da imprensa local e ser considerado famoso. Hoje, a cantora e o músico moram no infinito, viraram constelação. O Paladino se mudou e não tem mais o Tertúlia. Vi um teatro em pedaços e o nascimento de outra casa de espetáculos. Ela me apresentou ao Seis de Maio e me fez ser fã da Onça Negra. Rodei quilômetros de chão batido para ver a Carreteada, lembran-do da nossa saudosa maloca, que, há quatro anos, foi derrubada. Atual-mente, pelas mãos de outros cicerones, conheço cada canto deste chão, dizendo poesia, fazendo arte e mais e mais apaixonado pela capital das bromélias, onde semeei parcerias e colhi amizades. Obrigado, minha com-panheira Sônia Maria Oliveira Lucas, por me apresentares a esta terra que carinhosamente chamo de ‘mi pátria chica II’.Feliz Aniversário, Gravatahy! Parabéns pelos teus 252 anos!”

Sirmar AntunesAtor

“Gosto muito de Gravataí, pois além de gran-des amigos, ela me trouxe a realização profissional. A cidade tem grandes lugares para se conviver e estar com amigos, dentre os quais destacaria o Par-cão da 79, a Igreja Matriz Nossa Senhora dos Anjos, a Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul, o Morro Itacolomi e o Museu Municipal Agostinho Martha, que muito me orgulha, por toda minha história junto a ele. No mês de seu aniversário, da-ria uma emissora de rádio de presente a Gravataí.”

Getúlio Xavier OsorioDiretor do Museu Municipal

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Pulsante e dinâmica. Assim pode ser definida Nova Iorque, nos Estados Unidos, uma das mais influentes e ricas cidades do mundo. Suas largas aveni-das, seus parques e seus modernos ar-ranha-céus já foram e seguem sendo usados como cenário em centenas de filmes. No entanto uma visita é sempre um encontro com o inusitado e o fasci-nante. As linhas verticais dos longilíneos edifícios combinam com as linhas ho-rizontais do gramado do Central Park. Dentre as inúmeras atrações que a Big Apple oferece, estão os grandes musi-cais da Broadway, os museus, como o Moma, entre outras. O casal de médi-cos radiologistas Luciana (43) e Santos Alberto Rebelato Junior (51) e a filha Mariana (16) nos relatam sobre o ines-quecível passeio.

A diversidade de restaurantes e ho-téis que estrelam as listas dos melhores do mundo mostra como a cidade é cos-mopolita, capaz de receber pessoas de todos os continentes e das mais diferen-tes culturas. São falados, em seu terri-

Encantos da Big Appletório, mais de 800 idiomas. Para circular por lá, o meio mais fácil de locomoção é o metrô, com suas linhas práticas e rápidas, com estações sempre próximas das melhores atrações e principais pon-tos turísticos. É bom evitar os táxis para não parar em congestionamentos, mui-to comuns no trânsito local. Comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimen-to, tudo se mescla em Nova Iorque. Já para quem quer fazer uma viagem es-pecífica de compras, melhor lugar não há. São muitas opções, produtos para os mais variados gostos e necessidades estão espalhados pelas ruas centrais. Eletrônicos, roupas, brinquedos, livros raros, é só escolher, pois os símbolos do capitalismo estão lá.

PasseiosEntre os passeios, os mais requisi-

tados são o Rio Hudson, Ellis Island ou a Estátua da Liberdade. A efervescên-cia cultural se mostra na mistura dos povos. É fácil ver italianos, espanhóis, dominicanos, irlandeses, chineses, to-

dos interagindo de alguma forma em todos os espaços e eventos. Há lugares em que o povo local costuma frequen-tar e que o viajante não pode deixar de fazer. Sentar-se em um dos muitos ban-cos ou gramados do Central Park e ver a vida passar é uma delas. Os mais con-sumistas têm que arranjar um tempo no roteiro e andar pela Quinta Avenida, onde estão as lojas das maiores grifes mundiais. Aqueles, porém, que prefe-rem os pontos turísticos, a Estátua da Liberdade e o Empire State Building são paradas obrigatórias.

Na linha mais cultural, os museus se destacam e ganham força em qual-quer itinerário. Ver as obras consagra-das pela história explorando o Museu Noguchi e o New Museum são oportu-nidades únicas.

Muitos desses pontos foram vi-sitados pela família gravataiense que enfrentou um frio de -20 graus ao es-colher como destino para as férias de fevereiro, os Estados Unidos, em pleno inverno. “Tivemos, logo na chegada, que comprar roupas, casacos, meias

A família na famosa Estátua da Liberdade.

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térmicas, toucas, luvas e mantas. Não estávamos preparados para tanto frio”, diverte-se Luciana. Mesmo assim, o trio aproveitou cada minuto do que a cida-de oferece e, incentivados pela filha, que sonhava em conhecer Nova York, os pais resolveram montar um roteiro com dicas de amigos e apreciar tudo o que podiam em duas semanas.

Rebelato conta que estiveram no Central Park, na Times Square, na Broa-dway, no prédio Dakota - onde morou John Lennon -, nos principais museus - De História Natural e Metropolitan -, no Lincoln Center, no Madison Square Gar-den, no Memorial das Torres Gêmeas, no Empire State, no Museu de Cera Madame Tussauds, na Wall Street, no bairro Chelsea, na Estátua da Liberda-de, no Rockefeller Center, no Planetário Hayden, na Ponte do Brooklyn, no bair-ro do Harlem, reduto do jazz, no Ter-minal Grand Central, em outlets, entre muitos outros. Segundo a médica, a lo-comoção de um ponto a outro é muito fácil, pois tudo é organizado, uma vez que a cidade foi planejada. “Tendo um mapa na mão - o qual também é muito bem feito -, ou um aplicativo no smar-tphone, acessamos as diversas linhas de metrô e vamos a qualquer lugar. É igualmente fácil ir à rodoviária e esco-lher um destino de ônibus, todos saem de lá. O que não vale a pena é alugar um carro, pois o trânsito realmente é complicado.”

Entre os lugares preferidos da fa-mília, está o Central Park. “Ainda mais coberto de neve! É uma paisagem que

te dá uma sensação inexplicável, so-bretudo com um passeio de carrua-gem para coroar. Além disso, a Estátua da Liberdade é belíssima, mais do que o Cristo Redentor.” Na opinião do ani-mado trio, a Times Square, à noite, é também deslumbrante, bem como a visão noturna das luzes de Nova Ior-que, no 86º andar do Empire State. “É algo inesquecível e, ao mesmo tempo, indescritível! Mas também foi especial a visita ao Memorial 11 de Setembro. É emocionante! Tem imagens, objetos coletados, depoimentos, áudio original, pertences das vítimas e até as paredes e as escadas danificadas que foram man-tidas para visitação. É muito tocante.”

Conforme o médico, em Nova Iorque a comida é bem variada, tem para todos os povos e todos os gos-tos. “As cafeterias são maravilhosas, assim como os restaurantes italianos, brasileiros, coreanos, japoneses, tai-landeses. Tem um mercado bacana no bairro Chelsea, o Chelsea Market, onde há tendas que vendem desde peixes crus, lagostas, marisco, salmão, caranguejos, até sushi feito na hora, sanduíches de frutos do mar, salmão grelhado com legumes, saladas, grãos,

pães, tudo de excelente qualidade.”A família frisa o jeito amável dos

americanos ao receberem os turistas. “O povo faz de tudo para nos com-preender, dá informações e ajuda sem-pre. Um exemplo de boa receptividade foi, em nossa chegada, na van que nos levaria do aeroporto ao hotel. Assim que entramos nas primeiras ruas da cidade, o motorista colocou a música New York, New York a todo o volume e nos arrepiamos com aquela canção ao enxergarmos uma paisagem tão mara-vilhosa!”

Além de Nova Iorque, os Rebelato também viajaram para as cidades de New Wark, New Jersey e Washington - onde conheceram a Casa Branca, o Capitólio e o Pentágono. Como apren-dizado, Luciana destaca a lição de como fazer o povo progredir. “Percebemos que somente através da educação, do conhecimento, do trabalho, da hones-tidade e da organização é que se tor-na possível desenvolver uma nação. Realmente, Nova Iorque é uma cidade exemplar, tudo funciona perfeitamente. O metrô é uma maravilha, a população é educadíssima, há escolas, saúde para todos e pouquíssimo desemprego.”

No metrô de Nova York.O casal em Washignton, na Casa Branca.

Luciana e a família se encantaram com o Central Park coberto de neve. A beleza da Times Square à noite. Museu de Cera, com personalidades renomadas.

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Conheça os diversos destinos dos nossos aldeãos. Eles viajam, passeiam, conhecem no-vas culturas e retornam, felizes, para a sua Gravataí.

No paraíso de CancúnO jovem casal Tainá Freitas Mateus (20) e Ma-theus Reis da Silva (22), recentemente, realizou um sonho. Desembarcaram nas lindas praias ca-ribenhas de Cancún, no México, em novembro. “Escolhemos Cancún por ter tudo o que quería-mos: praia, sol, festas e muito romance”, explica Tainá. Os dois conheceram Isla Mujeres, Coco Bongo, Palazzo, Mandala, Barco Pirata, shoppin-gs e várias outras praias. “Com certeza, nosso lugar preferido foi Isla Mujeres, pois além de ser uma ilha incrível e belíssima, tivemos a oportu-nidade de nadar com os golfinhos.” A comida mexicana, segundo a jovem, é picante. “Mas deixamos uma dica para quem for para lá: os tacos e os nachos precisam ser experimentados. Recomendamos!” Tainá lembra que o momento

mais emocionante da viagem foi quando acordaram, no primeiro dia. “Ao nos depararmos em um quarto de hotel, com vista para o mar do Caribe, foi incrível. Indescritível. Também fomos muito bem recebidos pelo povo de lá, adoramos os mexicanos, pois além de educados, são extremamente gentis e solidários.”

Tour europeuA advogada Janaina Dalpias Balkey (34) apro-veitou as férias e rumou, em pleno inverno europeu, para Itália e Portugal, num tour de 20 dias, entre o final de janeiro e o início de fevereiro. Para ela, Roma foi um dos desta-ques da viagem. “É um museu a céu aberto. Incrível! Veneza também é linda, os canais es-tão por toda cidade, com suas pontes, são um charme. Já Lisboa tem muitos mirantes, belas vistas, escadarias. É muito bonita!” Janaí-na achou o idioma italiano mais complicado para falar. “Mas depois de alguns dias, já era possível entender um pouco. Usei o espanhol e um inglês básico, que todos entenderam bem. Em Portugal, me sentia em casa.” Entre os pontos turísticos preferidos, a advogada deslumbrou-se com a beleza do Coliseu, em Roma; a catedral gótica Duomo, em Milão; a Casa da Julieta (e Romeu), em Verona; e o pavilhão Arena e o Monumento aos Descobrimentos, em Lisboa. Na culinária, a gravataiense adorou provar o bacalhau e o pastel de Belém, em Portugal, além da pizza e do tiramissú, na Itália.

Rio de braços abertosEm janeiro, pai e filho, Fernando (37) e Arthur dos Santos (9) foram para o Rio de Janeiro, em sua primeira viagem a sós. “Quis fazer essa trip com meu me-lhor amigo: meu filho. Queria ampliar a visão cultural dele e o Rio é perfeito para isso”, argumenta Fernando. Em sua opinião, o Rio é mágico: além de toda a beleza natural, a cidade respira arte, cultura e principalmente movi-mento. “É incrível a mobilidade urba-na. As ciclovias passam por alguns dos principais parques e grande parte da

orla. A alegria e o sorriso dos cariocas contagiam.” E o pequeno Arthur concorda: “Como as pessoas que moram aqui são felizes!” Os dois andaram bastante de bicicleta, do Aterro do Flamengo até Copacabana, passando por Botafogo e a Baía de Guanabara. “O Aterro foi nosso quintal durante 12 dias, além da Lagoa Rodrigo de Freitas. Fizemos trilhas no Parque Nacional da Tijuca, uma das maiores re-servas florestais urbanas do Brasil”, ensina o pai. Também costumavam ir de Copacabana ao Leblon pela orla, de bicicleta ou correndo. “É inspirador! Essa viagem fortaleceu muito nossa parceria, amizade, amor e cumplicidade.”

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1 - O mundo cor-de-rosa da doce Manuela Queiróz Ro-cha, de 8 meses.

2 - A gostosura do Murilo Sil-va Soares, de 5 meses, pre-parando-se para passear de Ferrari.

3 - A alegria da charmosa Lui-za Felker Gatino, de 7 meses.

4 - Arrasando em seu camaro amarelo: João Pedro Modin-ger Pedra, 1 aninho.

5 - As comportadas maninhas Julha Holscher, de 8 anos, e Fernanda Terra, de 1 aninho.

6 - No maior estilo, fazendo marra, o fofo Theo Goulart Ribeiro, de 2 anos.

7 - A bonequinha Bianca Balkey Goularte passeando no Parcão de Gravataí, com 1 ano e 10 meses.

8 - Delicada como uma florzi-nha: Isabela Balkey Goularte, de 3 anos.

9 - A alegria do sapequinha Bernardo José Dullius Negri, de 2 anos.

10 - Divando com seus olhos azuis, a princesa Luiza Bieger Mietlicki, de 3 anos.

11 - Linda e meiga: Luiza Ro-drigues Rocha, 5 anos.

12 - Curtindo a pracinha, o charmoso Davi Saltiel Ban-deira, de 3 anos.

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Régis Albino Marques Gomes assumiu a presidência da Acigra, oficialmente, durante um jantar realizado no início deste mês, no salão Adriane Kronhardt.1 - Os diretores da Revista Evidência, Luiz Henrique Saltiel e Lisia, prestigiaram Ré-gis e sua esposa Carla (ao centro). 2 - O casal Jucelei e Levi Lorenzo Melo com Vitor Carlos Rahde.3 - Pai e filho, Enio Pacheco e Everton, com Junior Martins e Cristiano Oliveira.4 - Décio Becker e Maria Inês Silveira Cortiana.

5 - O casal Cirio e Alaíde Barcelos festejou suas Bodas de Ouro, neste mês, no salão do Clube Alvi-Rubro.6 - Os enamorados recebendo o carinho da família que constituíram.

7 - A alegria do casal Consuelo e Rubem Scolavi Zasso em ocasião de suas Bodas de Ouro, recentemente, comemoradas, no D´Cor Encantos.

8 - Júlia Kruger festejou seus 15 anos, recen-temente, na companhia de amigos, da famí-lia, da mana Camilla e da mãe Tatiana.

9 - Os diretores da Escola de Idiomas Gist, Fernanda e Franco Jachemet (nas pon-tas), entregaram o certificado Flyers da Universidade de Cambridge para o alu-no Gabriel Capellani dos Santos Mineiro, prestigiado pelos pais Janine e Mauro.

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No dia 13 deste mês, o Paladino Tê-nis Clube inaugurou, em grande es-tilo, o seu novo salão de festas. Mais de 250 pessoas, entre sócios e con-vidados, jantaram e dançaram na comemoração que agitou Gravataí. 10 - O presidente da agremiação, Alceu Ribeiro, e sua esposa Sandra Santos. 11 - O simpático casal Everton Tristão com sua Cláudia.12 - A estilista Solaine Piccoli e o marido, o engenheiro Ernani.13 - Uma vista panorâmica do salão.14 - As belas gravataienses Christine e Robertha Silveira e Ana Maria da Fonseca.

15 - O Crowd Beer promoveu a primeira edição da maior festa irlandesa em Gra-vataí, o St. Patrick´s Day, no dia 21 deste mês. A galera adorou!

16 - A jovem Sabrina Santos festejou seus 15 anos, neste mês, ao lado dos pais Salete e Paulo e do mano Samuel, na sede da empresa TDK.

17 - Os noivos Rodrigo Gomes e Daniela Zimmer selaram sua bonita união, no dia 14 deste mês, no terraço do Sindilojas.18 - A alegria tomou conta da festa e dos convidados.

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1 - O fofo Miguel Flores comemorou seu primei-ro aninho de vida, em fevereiro, no espaço Zum Zum Festas, ao lado dos pais Luciano e Andreza.

2 - Os quatro aninhos de Vitor Muryel Brock Vaz foram celebrados, em fevereiro, no Traki-na Eventos, na companhia dos pais Tatiane e Robson Luis.

3 - A meiga Júlia da Fonseca Dias completou seu quinto aniversário em fevereiro. Os pais Bolivar e Paola receberam os convidados no Brink Park.

4 - O super-homem Gustavo Fantinel dos Santos comemorou os seus cinco anos no salão Trakina Eventos, em fevereiro, com os pais Cesar e Cintia.

5 - O gremista Murillo da Silva Machado fes-tejou seu primeiro aninho, recentemente, no Trakina Eventos, ao lado dos pais Diovani Renato e Monica.

6 - O segundo aniversário da pequena Renata Gomes da Cunha, ao lado dos pais Cláudia e Sandro, ocorreu, recentemente, em sua residên-cia.

7 - Os irmãos Leonardo e Gustavo Souza, come-moraram seus aniversários de sete e dois anos, respectivamente, com os pais Juliana e Maicon e a prima Maria Eduarda Goulart.

8 - Pedro Henrique Kohler Gross festejou seu primeiro aninho, neste mês, na companhia dos pais Marcio e Elisabete e das manas Gabriela e Mariana, no Safari Kids.

9 - O chá de fraldas da esperada Alice e da ma-mãe Daiane Cardoso, foi neste mês, no salão Dino Eventos, na companhia da vovó coruja Tania e da tia de Alice, Danielle.

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Há seis anos administrada por Sandro Artur Ostrowski - formado em Administração Hospitalar, com MBA em Gestão em Saúde -, junto à diretora técnica médica, Dra. Jaqueline Pase - que é cadastrada e capacitada pela So-ciedade Brasileira de Imunização (SBIM), assim como todos os colaboradores da empresa -, a Clínica Multivacinas trabalha com profissionais altamente qualificados demonstrando preocu-pação com a saúde plena de seus clientes. A clínica conta, ainda, com o trabalho da enfer-meira responsável, Giane Beber, que possui curso de imunização ministrado pela Secreta-ria Estadual de Saúde. A empresa destaca-se, também, como referência em vacinação em-presarial, além de dispor de todas as vacinas preconizadas no calendário vacinal, desde o nascimento até a terceira idade. “As vacinas têm como propósito fundamental a prevenção das doenças. Desta forma, promovem a saúde. Toda e qualquer pessoa que busca prevenir a si ou a sua família pode contar com nossos ser-viços”, avisa Sandro. Nessa época do ano, um pouco antes do inverno, as pessoas começam a se preocupar em se prevenir contra a gripe, principalmente idosos e crianças. De acordo

Promovendo a saúde através de vacinascom Sandro, a partir de 2015, passaram a exis-tir, no mercado dois tipos de vacinas para essa doença: “a trivalente e a quadrivalente. A qua-drivalente se diferencia da outra por possuir uma cepa a mais do vírus B/Victoria. A triva-lente pode ser feita a partir dos seis meses de idade. A quadrivalente, do laboratório SANOFI, também está liberada a partir dos seis meses. Já a quadrivante, do laboratório da GSK, só a partir dos três anos”, diferencia.

A concepção da clínica prioriza a qualida-de e a segurança em todos os aspectos. “Bus-camos os mais conceituados laboratórios para fornecer nossas vacinas, pois sabemos que esse é um dos métodos mais valiosos para a prevenção de doenças infecciosas.” A moder-na estrutura da clínica é seu grande diferencial, tanto no que diz respeito às instalações como aos equipamentos. A empresa conta com esta-cionamento gratuito, espaço amplo com aces-so para cadeirantes e para carrinhos de bebês, armazenamento das vacinas com controle digi-tal de temperatura e consulta médica disponí-vel para esclarecimentos e informações, além do Sistema Informatizado (SISCAM), utilizado para controle e informação de campanhas in

company. Possui, ainda, uma câmara fria com capacidade para o armazenamento de 60.000 doses de vacina e é monitorada à distância, via internet. “Isso oferece maior segurança quan-to à manutenção correta da temperatura dos produtos.”

No segmento empresarial, o estabe-lecimento atua fortemente, tanto no Rio Grande do Sul, como em diversas regiões do Brasil, com mais de 2.500 corporações cadastradas, incluindo multinacionais. “Ofe-recemos pacotes diferenciados para em-presas, tanto em nosso estado, como fora dele. Dispensamos uma equipe específica para esse tipo de atendimento, de forma diferenciada e exclusiva”, observa Sandro.

Rua Benjamin Constant, 169 - sala 308Clínica Solaris - Gravataí

Av. Assis Brasil, 3940 - loja 3B - Porto AlegreFones: 3047.3545 | 3028.2538

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Rosaura Ximendes e Juliane Noronha

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Formado em Medicina desde 2005 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ivan explica que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), como a doença é tecnicamente cha-mada, tem sido definida, em adultos, quando as medidas da pressão arte-rial são iguais ou maiores do que 14 por 9 em pelo menos três ocasiões, ou quando a pessoa já está fazendo uso de medicamentos anti-hiperten-

Cuidado com a pressão alta!

sivos. “A hipertensão é uma alteração da pressão arterial, causada pela inte-ração de fatores genéticos, por causas ambientais ou por fatores adquiridos.”

De acordo com o especialista, a herança genética tem influência significativa no controle da pressão arterial, tanto que essas alterações descritas em mais de um gene são responsáveis por causar hipertensão em mais de um membro da mesma

família. Os hábitos alimentares equi-vocados também podem desencadear a pressão alta. O médico recomenda que as pessoas evitem o consumo, em excesso, de sal, de alimentos calóricos que possam provocar o sobrepeso e a obesidade, e da ingestão inadequa-da de carboidratos. Os maus hábitos alimentares aliados a uma vida se-dentária, pode provocar o diabetes, e a convergência desses fatores leva ao

Muitas pessoas nem sabe que têm e, por isso, não controlam a hipertensão

ou, como é popularmente conhecida, a pressão alta. E esta negligência, ainda que

involuntária, pode ter sérias consequên-cias, causar graves problemas de saúde e levar o paciente, inclusive, à morte. O

alerta é do Médico Cardiologista Ivan Zanella Arruda (35), natural de Santos,

coordenador do serviço de clínica médica e pré-operatório no Hospital Cristo Reden-

tor, além de chefe do serviço de cardiolo-gia da Clínica Vittal Care, em Gravataí.

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surgimento da HAS.Outro fator que pode desenca-

dear a hipertensão é o consumo de bebidas alcoólicas. Conforme Ivan, quanto maior a ingestão de álcool, maior a possibilidade de a pessoa apresentar hipertensão. E é impor-tante salientar que, entre os que têm pressão alta, é mais difícil controlar a doença. “A hipertensão é o princi-pal fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares como Angina, Infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). As duas últimas são responsáveis por elevados índices de casos de morte no mundo atual. Entre 20 e 40% da população adulta brasileira é portadora de Hiperten-são Arterial Sistêmica, de acordo com estudos epidemiológicos recentes”, alerta.

De acordo com o cardiologista, o estresse, tão comum no cotidiano das pessoas, também é um dos fatores que pode desencadear a hiperten-são, tanto de modo isolado, quanto servindo de trampolim quando asso-ciado a outras condições, entre elas o hábito de fumar, o excesso de in-gestão de álcool e o desregramento alimentar.

O tratamento da Hipertensão Ar-terial baseia-se, principalmente, em uma adequada dieta alimentar e na prescrição de medicamentos em do-sagens que podem variar de acordo com a gravidade do quadro. Com rela-ção à dieta, Ivan brinca: “tem que re-tirar o saleiro da mesa”, referindo-se à importância de o hipertenso evitar o sal. Outra recomendação é evitar as comidas gordurosas e as frituras e, principalmente, praticar algum exer-cício físico para combater o sedenta-rismo. “Se com uma dieta alimentar correta e a realização de atividades físicas não forem alcançadas as metas desejadas de pressão arterial, então será necessário o uso de medicamen-tos anti-hipertensivos”, explica, com prudência.

Outras situações que podem ser desencadeadas pela pressão alta dizem respeito às doenças renais, podendo evoluir até a insuficiência renal com hemodiálise, e nos danos causados aos vasos arteriais, quando a hipertensão pode ser a responsável pelo surgimento de aneurismas. “Da mesma forma, as doenças cerebro-vasculares são grandes causadoras de incapacidade funcional do paciente, provocando danos irrecuperáveis. O que é lastimável, pois, além de serem doenças que geram custos e despesas elevadas ao sistema de saúde pública,

atingem pessoas de uma faixa etária ainda em plenas condições de ser al-tamente produtiva”, diz o Cardiologis-ta da Clínica Vittal Care.

Ivan assegura que o esporte pode ser praticado pelo paciente hi-pertenso, mas ressalva: “É necessária uma avaliação prévia, realizada pelo médico que o acompanha, pois nem todas as pessoas hipertensas têm o mesmo perfil e condicionamento fí-

sico”. E essa relação médico-paciente é destacada como sendo muito im-portante, tanto para que o portador da pressão alta se submeta de modo correto ao tratamento, quanto para atingir as metas de controle. “É mui-to importante adquirir a confiança do paciente, até para diagnosticar ou-tros possíveis efeitos da doença, nem sempre revelados, mas que podem ser decisivos.”

Como se verifica a pressão arterial:O diagnóstico

deve ser feito por um médico, conside-rando a associação dos sintomas com a aferição da pressão arterial. Há todo um exame clínico que deve ser realizado.

Para verificar a pressão, o médico coloca no braço do paciente um apare-lho composto por três partes: mangui-to, mostrador e pera de borracha. Pressio-nando repetidamen-te a pera, enche de ar o manguito, que comprime a artéria principal do braço até interromper a passagem do sangue. O som produzido pelo fluxo sanguíneo cessa. Em segui-da, o médico começa a esvaziar, aos poucos, o manguito, até começar a ou-vir o sangue forçando a passagem. Nesse instante, lê no mostrador a pressão chamada sistólica (ou máxima). Essa é a pressão arterial no momento em que o coração se contrai e impulsiona o sangue para fora. Em seguida, continua a esvaziar o manguito até que o som desapareça outra vez. Nesse ponto, lê, no mostrador, a pressão chamada diastólica (ou mínima). Essa é a pressão do sistema em repouso e corresponde ao segundo número na anotação da pres-são. Juntos, representam a medição da pressão. Portanto, em primeiro lugar a sistólica e, depois, a pressão diastólica, como no exemplo: 120x80 mmHg.

Cardiologista Ivan Arruda

explica os riscos da pressão alta.

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Moda e caféO charmoso nome do bistrô Café da Moda não é por acaso. Em um ambiente extremamente aconchegante, climatizado e bem decorado, o cliente pode entrar para degustar um dos diversos tipos de café ou chocolate quente, almoçar e, ainda, comprar roupas femininas, masculinas e acessórios. As sócias Enoir Duarte e Samanta Schonardie abriram a empresa há exa-tamente um ano e, desde então, o negócio só evoluiu. “Dos cafés especiais, das sopas e cremes no inverno passado, passamos a servir almoços à la carte tendo, como cardápios, strogonoff, risoto, fricassê, batatas recheadas, saladas, carnes grelhadas, entre outros. Trabalhamos com produtos orgânicos para oferecer uma alimentação saudável”, diz Samanta. Compõem ainda o menu, sucos, doces e salgados. No ambiente ao lado, o cliente pode escolher, experimentar e levar sua roupa ou acessório. “Temos linha feminina e masculina de marcas diversas. Entre elas, Carlota Costa e Happy. São camisas, blusas, calças, bolsas, colares, cintos, brincos. Tem produto para todos os gostos”, detalha Enoir. O Café da Moda fica na Rua Otávio Chiavaro, 28, Centro. Fone: 3484-2280. Site: www.cafedamoda.com.br. Facebook: Café da Moda.

Medicamentos em geralSob o comando de Carlos Eduardo Alves Bitello, no ramo há 16 anos, as duas franquias das farmácias Aga-farma, localizadas na av. Dr. José Loureiro da Silva, 1735, e na rua Dr. Luiz Bastos do Prado, 1747, ambas no Centro, oferecem medicamentos em geral. Nelas, o cliente encontra desde remédios de referência, genéri-cos, similares e controlados (com receita), a produtos de higiene, perfumarias, cosméticos, fraldas geriátri-cas, ataduras, seringas, aparelhos de nebulização e de medir a pressão, travesseiros anti-ronco, entre outros. Conforme o gerente da segunda loja, Bruno Luís Henn de Borba, na franquia em que trabalha também estão disponibilizados medicamentos subsidiados pelo Governo Federal, através do programa da Farmácia Popular. “Esses remédios, em especial, têm descontos que variam entre 90% e 100%. Outros, adquiridos por apo-sentados, têm um abatimento de 10% e 60%. Na loja, também verificamos a pressão e a glicose, quando solicitadas pelo cliente. E, quando necessário, fazemos aplicação de medicação injetável e de brincos a partir dos cinco anos de idade”, enumera Bruno. A Agafarma da Dr. Luiz Bastos do Prado fica aberta, diariamente, das 8h às 21h, de segunda à sexta-feira. Aos sábados, das 8h às 20h20min e, aos domingos, há plantão das 9h às 20h. O serviço de telentrega funciona das 10h às 20h20min. Fones: 3488-5698 e 3106-1288. No registro, a equipe da Agafarma da Dr. Luiz Bastos do Prado.

Experiência contábilHá sete anos no mercado, atuando com ética, qualidade e credibilidade, a empresa Cristiani Fonseca Escritório Contábil presta serviços que abrangem a completa terceirização das principais atividades operacionais da gestão empresarial, permitindo que os clientes concentrem o foco em seus negócios. Para a realização desses serviços, eles foram segmentados em departamentos especializados. O Departamento de Contabilidade é responsável pela escrituração contábil e elaboração de relatórios societá-rios, fiscais e gerenciais, de acordo com os princípios contábeis. O Fiscal responde pela escrituração de todos os documentos fiscais, efetuando a apuração e a preparação das guias de recolhimento do PIS, COFINS, SIMPLES, IPI, ICMS e ISS. O Pessoal elabora todas as rotinas necessárias à excelência das áreas trabalhista e previdenciária da empresa. O Societário realiza serviços ligados a alterações contratuais, dissolução, alvarás provisórios, definitivos e de saúde. Além disso, o escritório faz e orienta sobre a declaração do imposto de renda de pessoa física e jurídica. O escritório é da Técnica em Contabilidade Cristiani Fonseca

de Souza e fica na Av. Antônio Gomes Corrêa, 402, Parque dos Anjos. Fone: 3042-4411. Site: www.cristianifonseca.com.br

Dirigente deixa o CerâmicaO administrador de empresas, técnico de informática, técnico em administração e designer gráfico Rodrigo Klein (29) dei-xou o Cerâmica Atlético Clube. Ele ingressou na administra-ção em 2009, como assessor de marketing, mas logo passou a auxiliar, direto, o então presidente Décio Becker, como ge-rente administrativo. Rodrigo avalia que foi muito importan-te, para seu desenvolvimento pessoal e profissional, partici-par da história do futebol de Gravataí. “Tenho muito orgulho e agradeço a toda diretoria do Clube, que me proporcionou longo aprendizado.” Na despedida, o gravataiense agradeceu aos colegas, à torcida Ceramáquina, Federação Gaúcha de Futebol, imprensa, torcedores, apoiadores e patrocinadores do CAC. “A vida me leva para outros caminhos, uma vez que acredito que nada é estático. Estou mudando e tenho certeza de que deixo, aqui, um bom trabalho. A partir de agora, tenho novos desafios. Irei administrar uma academia, em sociedade com o empresário Clinston Monego, proprietário do SNK.”

Novos ônibusO governador José Ivo Sartori fez o lançamento da entrega dos 55 novos ônibus da Sogil dentro do programa de renovação da frota. Estavam presentes o diretor geral da Sogil, Fabiano Rocha Izabel, o prefeito Marco Alba e convidados. A cerimônia aconteceu no Parcão de Gravataí, no início de março. Em carreata pela cidade, desfilaram 15 coletivos novos, para apresentar a

nova frota à população. A Sogil tem 19 veículos modelo interurbano comum, 10 interurbanos rodoviário, oito interurbanos micro, 11 urbanos comum e sete urbanos midi. Nos últimos quatro anos, a empresa, concessio-nária do transporte público da cidade, renovou 201 veículos de sua frota, do total de 324. Os motores dos 55 novos coletivos reduzem o consumo de diesel e geram menos gases poluentes. A internet wi-fi está à disposi-ção dos usuários nos interurbanos rodoviários e poderá ser acessada por notebooks, tablets e smartphones, de forma rápida e gratuita. Ainda, 25 dos novos ônibus estão equipados com ar condicionado.

Novo controle de sinaleiras

A implantação do projeto da ‘Central Semafórica’, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Mobili-dade Urbana (Semurb) em parceria com a Digicon, foi concluída, oficialmente, em 26 de março. O projeto tem, como foco, o monitoramento, através de um Centro de Controle Operacional, do trânsito da avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira, desde Cachoeirinha, na parada 59, até a avenida José Lou-reiro da Silva. A ‘Central Semafórica’ consiste no monitoramento, através de chips, de 20 sinaleiras, tanto na central de controle quanto em notebooks, computadores, smartphones ou tablets, através da internet. O novo sistema permite o gerenciamento do tráfego da cidade em tempo real, gerando diag-nósticos e possibilitando que sejam feitas, se neces-sárias, alterações nos planos semafóricos, buscando melhorias para o fluxo de motoristas e pedestres. A Digicon, além de fornecer o equipamento, treinou técnicos da Semurb, atuando como consultora e as-sistente técnica do software desenvolvido.

Senac com vagas gratuitas

A unidade do Senac de Gravataí abriu até o final de março, 240 vagas gratuitas para cursos técnicos. A oportunidade foi oferecida através do Programa Senac de Gratuidade e na modalidade de educa-ção à distância, o que facilita ainda mais o acesso às formações. Os cursos ofertados são Técnico em Marketing; Técnico em Qualidade e Técnico em Re-cursos Humanos. Em todos, as aulas acontecem no turno da manhã, com turmas de até 80 alunos. O Senac fica na av. Dorival Cândido de Oliveira, 480. Telefone: 3488-8860.

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Soberanas 2015A jovem Tamires Mascarello da Rosa (20), do Passo da Caveira, foi eleita a Rainha da 3ª Feira Agrorural de Gravataí (Fearg). O evento de escolha foi realizado em 21 de março, no Salão Paroquial da Igreja Santa Luzia, em Morungava. Tamires re-cebeu a faixa da rainha de 2014, Luana Mafiolete. O título de primeira princesa ficou com Eduarda Fraga Müller, do Barro Vermelho, e o da segunda princesa, com Thayana Gabriela Rocha, representando a região de Morungava. O evento foi or-ganizado pela Secretaria de Agricultura e

Abastecimento, da Prefeitura de Gravataí, e teve oito candidatas. A Feira vai ser realizada de 31 de julho a 2 de agosto, em Morungava.

Mister UniversoO gravataiense Vagner Boeira de Carvalho (29) vai repre-sentar o Município na etapa estadual do concurso Mister Universo 2015, que acontecerá, em abril, no Cassino dos Suboficiais e Sargentos da Guarnição de Aeronáutica de Porto Alegre, em Canoas. Vagner, que já tem os títulos de Mister Elegância 2014, Mister Brasil Turismo 2015, Mister Brasil Best Model of The World 2015 e Garoto Verão 2015 do Rio Grande do Sul foi indicado para representar Gravataí e, se vencer esta etapa, vai disputar em âmbito nacional. Além disso, é fotógrafo há cinco anos. Com 1,73 metro e 72 qui-los, Vagner diz que os concursos e os títulos acumulados lhe trouxeram maior visibilidade, o que tem contribuído para o seu crescimento pessoal e profissional. Ele frequenta aca-demia cinco vezes por semana para manter o corpo em for-ma e admite que se considera vaidoso. “Mas não me acho narcisista, porque sei me controlar e aceitar a minha beleza. Com humildade, tenho conquistado tudo que qualquer pes-soa, com um pouco de dedicação, pode conquistar”, afirma.

Cidadã GravataienseA Câmara de Vereadores de Gravataí homenageou a empresária Cerli Dulce Dal Santo (48), com o Título de Cidadã Gravataiense, em março. A entrega foi durante Sessão Solene proposta pelo vereador Carlito Nicolait (F). Segundo ele, Cerli tem destacada atuação na sociedade e em entidades como a Associação Comercial e Industrial de Gravataí (Acigra) e o Sindilojas. O vereador destaca que, recentemente, ela partici-pou da Comissão Sindimulher, do Sindilojas, que, em 2014 atendeu a 110 crianças abrigadas pelo município e promoveu café para 56 idosos, entre outras ações, Cerli também integra o Rotary Club e o Lions Club de Gravataí. A homenageada nasceu em Chapecó, Santa Catarina, e chegou na Aldeia há 28 anos, ao lado do marido, Reimundo Dal Santo (53), com quem teve os filhos Robson (26) e Renan (21). Ela já trabalhou no executivo municipal, e depois investiu em negócio próprio: a loja Festas e Festas que, hoje, chama-se Livraria Vice Versa.

Acigra e FaQI ampliam parceriaA diretora da Faculdade QI - FaQI - em Gravataí, Patrícia Kasper, esteve reunida com o presidente da Asso-ciação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (Acigra), Régis Marques Gomes, no final de março, para tratar da ampliação da parceria mantida entre as instituições. Os associados da Acigra terão 20% de desconto em todos os cursos oferecidos pela FaQI, durante a duração do curso. A formalização da parceria ocorreu na semana em que a FaQI realizou seu vestibular, o que se transformou em oportunidade para os usuários do Cartão Desconto Acigra investirem em qualificação.

Aqui eu compro!A campanha Gravataí. Aqui eu Moro. Aqui eu Compro teve suas ações intensificadas neste mês. De acordo com o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Evaldt, a finalidade desse projeto é contribuir para o desenvolvimento da cidade, incentivan-do o comércio local. “É importante que a popu-lação faça as suas compras em Gravataí e, em todas as quintas-feiras, vamos às ruas para di-vulgar essa campanha. Estamos satisfeitos com a receptividade, porque 100% dos comercian-tes estão abraçando a causa.” A ação é benéfi-ca para todos, população e comerciantes, que só têm a ganhar com o fomento estimulado.

Executiva em GravataíO Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizou Congresso Municipal, em Gravataí, no dia 15 de março, no Plenário da Câmara de Verea-dores, com a presença de aproximadamente 200 filiados. O evento elegeu, por aclamação, a ex-vereadora Anabel Lorenzi como presiden-te municipal do partido. Estiveram presentes o deputado federal, José Stédile, e o deputado estadual e Secretário Estadual de Assistência Social, Miki Breier, além dos vereadores da si-gla, na cidade, Paulo Silveira e Carlos Fonseca. O congresso discutiu a conjuntura política na cidade e apresentou novos filiados. Além disso, elegeu novo diretório e definiu nova executiva do partido no Município.

Visita importanteA Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, com sede em Gravataí, recebeu, em 25 de março, a visita do Sub-secretário Regional da Presidência para as Relações Externas do Governo de Açores, de Portugal, Rodrigo Vasconcelos de Oliveira. A autoridade esteve em visita ao estado e fez questão de passar na cidade para conhecer o trabalho feito em 12 anos pela CAERGS. Na mesma ocasião, Rodrigo foi recebido no Palácio Piratini, pelo governador gaúcho, José Ivo Sartori. Na audiência, estava acompanhado pelo Diretor Regio-nal das Comunidades dos Açores, Paulo Teves, e pelo presidente da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, Régis Albino Marques Gomes. O governador Sartori enfatizou a importância da imigração açoriana para a formação do Estado, e Rodrigo Oliveira lembrou que o Rio Grande do Sul e os Açores têm muitas semelhanças, como a geografia, o desenvolvimento da agricultura e a potencialidade para impulsionar o turismo.

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Paixão de CristoUm dos mais aguardados eventos, pela comunidade gravataiense, o espetáculo teatral Paixão de Cristo, vai ocorrer nos dias 31 de março e 1º de abril, às 20h30min, na Igreja Matriz. Em 2014, o espetáculo proporcionou acessibilidade aos deficientes visuais por meio de uma sessão de audio-descrição e espaço destinado aos cadeirantes. Neste ano, a montagem inova ao se apropriar de um dos cartões postais da cidade. “Buscamos a Igreja Matriz de Gravataí como cenário”, explica o ator, produtor e diretor geral do projeto, Paulo Adriane (45), que também interpreta o papel de Jesus, na encenação. “Como o espetáculo é na rua, temos a possibilidade de transformá-lo e adaptá-lo de acordo com as escolhas e necessidades que buscamos, anualmente, para que sem-pre se renove e o público, que nos acompanha há tanto tempo, possa assistir o melhor do que nos propomos. O elenco está nas mãos de Flávio Vidaurre, Vanessa Greff e Vitor Santantônio. Teremos muitos momentos emocionantes!” Com roteiro de Daniel Assunção e direção cênica de Flávio Vidaurre, o espetáculo descreve os eventos e sofrimentos de Jesus, nas horas que antecederam seu julgamento e sua crucificação. Para contar a história, cultuada em todo o mundo, cerca de

80 profissionais, entre artistas, técnicos e produtores, com atuação no cenário gaúcho, foram convidados. “É a maior produção artístico-teatral realizada no Município. Além disso, tem participação de diversos moradores da cidade, que se dedicam, de corpo e alma, à rotina de ensaios.” Apresentada desde 1999, a encenação é, hoje, um dos principais eventos culturais de Gravataí, atraindo sempre um grande público. A Paixão de Cristo tem direção musical de Everton Rodrigues, figurinos de Glau Barros, cenário e adereços de Dealynson Veiga, coreografias de Sayonara Sossa, direção de produção de Renata Becker e produção executiva de Vinicius Soares.

Trip TrainingNo dia 12 de abril, os gravataienses vão para Torres, no Litoral Norte, correr na La-goa do Violão, na primeira etapa do Trip Training Passaporte, evento que reúne la-zer, segurança, turismo e atividade física. Serão quatro etapas, sendo que a segun-da está programada para o dia 28 de junho, em São Francisco de Paula; a terceira, em Teotônia, no dia 23 de agosto e, a última, em Gramado, no dia 25 de outubro. De acordo com o personal trainer Júnior Damiani, um dos organizadores, as ins-crições ainda estão abertas, e garantem o transporte, taxa de seguro, camiseta com nome, medalhas, lanche matinal, segurança e hidratação. Não fique de fora!

Homenagem femininaA Câmara de Vereadores de Gravataí realizou sessão solene, no dia 12 de março, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com a entrega da Comen-da da Mulher Gravataiense. Na sessão, nove mulhe-res foram homenageadas: Vitalina Gonçalves (área sindical); Nadir de Matos Cardoso (comunitária); Magda Ely da Silva (profissional); Laura Bitencourt (empresarial); Maria Isabela Coelho (assistencial); Odeti Migliavaca Pacheco (cultural); Lígia Ramos (artística) - no registro, de preto -; Rosane Alice Colissi (esportiva); e Irmã Antônia Iraci Andres (Co-menda Especial).

Novas viaturas A Prefeitura de Gravataí recebeu, em março, duas novas viaturas, para a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros. Os veículos, entregues pelo governador José Ivo Sartori ao prefeito Marco Alba, durante cerimônia na Praça Borges de Medeiros, com di-versas autoridades, são resultado das opções de investimentos para a área da segurança definidas na Consulta Popular. As viaturas custaram aos cofres públicos R$ 124.602,00. O objetivo do governo esta-dual é entregar, ao todo, 160 viaturas para diversos municípios.

Velho rock and rollPara quem gosta de rock do bom, pode conferir, no dia 11 de abril, o show do músico e roqueiro Frank Jorge, na Retrô Parts, às 20h. Além de boa música e muita diversão, o estabelecimento vai servir um gostoso e gelado chope. A Retrô Parts fica na av. Adolfo Inácio Barcelos, 470, Centro de Gravataí. Fone: 3421-2426.

Caravana do GauchãoO projeto Caravana do Gauchão, intermediado pelo Grupo RBS, realizado pela Rádio Gaúcha em parceria com a Prefeitura de Gravataí, reuniu muitas pessoas no dia 14 de março, no Parcão da parada 79. O públi-co assistiu a atrações das bandas Tchê Barbaridade, Novo Extima e DJ Cabral. A festa teve entrada gratuita e aqueceu a plateia com a animação dos locutores Hugo La Roque e Márcio Paz, do Grupo RBS. Os dois, ao lado do repórter da rádio Gaúcha, Luciano Périco, foram os comunicadores da oitava parada da Caravana do Gauchão em 2015. Para o repórter da Gaúcha, o projeto está sendo mais uma vez um gran-de sucesso: “O foco da Caravana do Gauchão nada mais é do que trazer entretenimento gratuito para as pessoas que não têm condições de assistir a shows e sentirem-se próximo dos artistas. Também é uma forma de retribuir o carinho e a audiência que a rádio Gaúcha tem», concluiu Lucianinho.

LBV incentiva a CulturaA Legião da Boa Vontade (LBV) sempre encontra espaço para visitas de suas crianças a mu-seus, teatros, parques e cinemas, pois entende que o acesso à cultura é uma ótima maneira de fortalecer a identidade pessoal e social do indivíduo. Por isso, em parceria com o Serviço Social do Comércio, a instituição proporcionou mais um momento de lazer para os partici-pantes dos programas Criança Futuro no Presente! e Jovem Futuro no Presente! Os atendidos estiveram no Teatro do Sesc Vale do Gravataí, para assistir ao espetáculo O Gato de Botas. De forma lúdica, a apresentação exaltou bons valores, falando do respeito aos animais e a outros seres vivos, além da importância da sinceridade para vencer todos os desafios da vida.

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A vida é coisa para se guardar“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Charles Chaplin

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Álbum de famíliaA nossa conterrânea sempre pertenceu à Aldeia, vivendo aqui com seus sete ir-mãos. Durante sua infância e adolescência, frequentou o Colégio Dom Feliciano, concluindo lá seus estudos no curso de Magistério. Divertida, conta que não per-dia uma festa do Top Stereo quando mais nova, fazendo parte da turma do Ma-gro Ike. A partir de então, passou a ter, como hobby, a dança, além do nado e da caminhada. Atualmente, é uma empresária bem sucedida, que, sobretudo, adora escrever. Com relação a esse ofício, conta que já possui duas obras publicadas. Feliz e de bem com a vida, reserva verdadeira paixão por seus dois filhos e sua

linda neta. Hoje, aos 54 anos, considera-se uma pessoa realizada e, ainda assim, cheia de planos para o futuro!

Se você conseguiu adivinhar, envie um email para [email protected]

Aniversariantes do Mês

01 - Denise Bohrer Edmundo Treméa Lucinara Rocha de Campos

02 - Amanda Souza Menezes Erick StaiteEverton Ferreira Garcia Lucilene Rocha de Campos

03 - Márcio Roberto Fraga Jonas Diaz Correa

04 - Vanice Fagundes Saggin 05 - Sandra Vargas Rodrigues 06 - Alex Orlando F. Silva

Régis Martins Elton Roberto Waschburger Alexandre Bittencourt

07 - Tatiane Kellermann Sandra E. Vieira Leal

08 - Bruno Kahle Filho Rodrigo Niederauer Garcia Tahyná Trajano

09 - Carlos Athanázio Maicon da Silva

10 - Maria Edi Silveira da Silva 11 - Henrique Saltiel

Sabrina Francisco Pereira 12 - Fabíola Ajnhorn 13 - Jéssica de Azevedo Oliveira

Mara Lucia Comissoli Brust 14 - Mauricio Neves Munhoz

Edgar Anjo de Andrade Samara Rodrigues

15 - Elisabete Marta Bertino Raquel Lederman Silene Marlene dos Santos Cândido

17 - Elisabete F. de Freitas MacielEunice Carolina Ohlweiler de OliveiraEveraldo Teixeira do Prado Lisiane Elyseu MachadoTerezinha Maria da Silva Matos

18 - Gerson L. Novo Priscila Abreu Renata Barth

19 - Ana Lúcia de Oliveira Zanette Josoé Ribeiro Vieira

20 - Cândido Leri de Assis Ribeiro José Alberto Leal Lidia de Cássia N. F. Vieira

22 - Andrea Tubss Uilian Alves Borges Vinicius Sanco Holveler

23 - Dilcéia Thomaz dos Santos Fábio Miguel Mauren Luiza Moura Martins Paulo Ricardo de Souza Viana

24 - Eduardo Goellner Aline Santos da Silva Wagner

27 - Alberto Rogério Damiani Júnior Cinara Isaura de Fraga Emily da Silva Teixeira

28 - Ademir Ferrari Thaise Gomes

29 - Cláudio Leal Fernandes Luiza SaltielThiele Souza Scotti Lorival Rodrigues

30 - Renata Chiavaro

Divirta-se conosco e tente acertar quem é essa pessoa na foto de sua infância. É sempre apra-zível relembrar os velhos tempos e reconhecer nossos queridos conterrâneos, baseados em uma pequena descrição de sua personalidade. Participe!

A menininha da edição anterior tratava-se da querida empresária Eva Kalata.

CapasAs capas do mês de março, das edições da Revista Evi-dência Cachoeirinha e Pe-lotas, estão arrasando. Em Cachoeirinha, a arquiteta Maiara de Oliveira Francis-co exibiu sua beleza, assim como a linda Karen de Los Santos, formada em Educa-ção Física, que estampou a capa de Pelotas.

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Brincadeira de CriançaA estilista Paula Franz Novakoski (33), moradora de Gravataí desde os dois anos, nasceu em Santana do Li-vramento, mas foi aqui, no bairro Guaianuba, onde pas-sou toda a infância. Uma das gostosas lembranças dessa época, que guarda no coração, é de quando a vizinhan-ça se reunia para jogar vôlei em via pública. “Minha rua era sem saída e, por isso, costumávamos montar a rede

de vôlei ali e jogávamos todos os dias. Era muito bom”, recorda. A pequena Paula e sua irmã Sa-mantha (36) adoravam criar os modelos de suas próprias roupas e levar para duas vizinhas costu-reiras transformarem o que imaginaram em uma peça real. “Para nós, era como uma brincadeira, algo lúdico. Encomendávamos os looks que víamos nas revistas. Amávamos desenhar as roupas e depois vê-las prontas. Com certeza, ali nasceu nossa profissão atual, pois ambas somos estilistas.” Um dos passeios preferidos das irmãs era ir à loja de aviamentos e escolher tecidos diferenciados, como o Vinil, que na época só se via na tv. Paula também se lembra, com muito carinho, das brin-cadeiras no pátio dos Colégios Dom Feliciano e Gensa, onde estudou e jogou vôlei, e dos verões que passava com a família no Paladino Tênis Clube e na associação AABB.

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o Mova-se!O exercício físico faz bem para o corpo e alimenta a alma. Livra do sedentarismo e

do ócio e traz infinitos benefícios para a saúde física e psicológica. Encontre hoje mesmo o que lhe traz prazer e comece! Boa sorte!

Atleta de Gravataí em Portugal

A atleta gravataiense Mônica Hickmann Alves participou, pela Se-leção Brasileira de Futebol Feminino, da Algarve CUP, realizada na cidade de Algarve, em Portugal. A compe-tição teve início no dia 4 de março e o Brasil ficou no Grupo A, o grupo da morte, com Alemanha, Suécia e China. A Seleção Brasileira feminina encerrou esta primeira participação em 11 de março, contra a Suíça, em Albufeira, Portugal. O placar foi de 4 a 1 para o Brasil, e definiu a 7ª colo-cação para o verde-amarelo na com-petição. O time campeão foi o dos Es-tados Unidos. As meninas da seleção do “Tio Sam” conquistaram, pela 10ª vez, a competição, ao derrotarem a França por 2 a 0, na final, disputada no Estádio Algarve.

América reedita seu torneio anualCom início em 8 de março, em homenagem ao Dia Internacional da Mu-

lher, o 40º Torneio Anual do América foi realizado pela Sociedade Esportiva Recreativa América Futebol Clube (S.E.R. América F.C). A promoção é da Pre-feitura, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Liga Grava-taiense de Futebol. Neste ano, são 34 equipes inscritas, que estão disputando o troféu de campeão 2015 pelo sistema de “mata-mata”. Estão participando: Cruzeiro F.C. B, Fumaceira F.C., G.E.11 Unidos/Dália Alimentos, Sociedade Real Academia, E.C. Fluminense da Safira, Cruzeiro F.C. A/Sebo’s Bar, Bagé Gravataí Agromulti Fertilizantes/ Rom’s Car Veículos, Boa Vista, E.C. Bumba La Fumen-ga, Humaitá/ AJ Renner, Bagé F.C. Vila Jardim, G.E. Três Estrelas, Azulão F.C, Co-liseu, E.C. Reunidos, Unidos do Morro, M.Kajak/ RV Mineradora e A.A. Barça/ Fuso Parque Casa dos Parafusos/ JR Materiais Elétricos.

Copa Aldeião de FutsalA Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) já está realizando inscrições para a

XIX Copa Aldeião de Futsal - Municipal Série B, que vai ser realizada a partir de 5 de maio. Representantes das equipes devem procurar a secretaria do Ginásio Aldeião, entre 9h e 15h. As inscrições são gratuitas, mas, a título de ação beneficente, são solicitados 30 quilos de alimentos não perecíveis (menos sal) e podem ser feitas até 8 de abril. As vagas são limitadas em 30 times. O coordenador de esporte da SMEL, Celso Oliveira, disse que o Congresso Técnico está marcado para 23 de abril, às 20h, no Ginásio Aldeião. Os docu-mentos necessários são xerox da identidade e uma foto 3x4 recente de, no mínimo, 8 e, no máximo, 15 atletas. A documentação é para jogadores que não têm cadastro ainda. Para os já registrados, a equipe deve retirar o formulário de autorização para a inscrição do atleta. Informações podem ser obtidas pelo telefone 3600-7730, entre 9h e 15h.

Paladino na Federação de Padel

Com o objetivo de estruturar e esti-mular a prática do padel em Gravataí, o Paladino Tênis Clube oficializou, em feve-reiro, seu credenciamento na Federação Gaúcha de Padel. Desde então, o clube pode organizar e receber competições homologadas pela entidade, além de inscrever atletas-associados em campeo-natos e torneios válidos pela Federação. Atualmente, o Paladino oferece aulas de padel todas as sextas-feiras, das 14h às 22h, com o professor André Morroni. Os interessados devem procurar a secretaria do clube, na Rua João Maria da Fonseca, 1.000. Fones: 3488-1522 e 3488-3823.

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De Gravataí, Cachoeirinha, Porto Alegre, Canoas, Alvorada, do Vale dos Si-nos e até da Serra, mais precisamente de Caxias do Sul, são as cidades de onde vêm as meninas que integram o time de fute-bol feminino do Onze Unidos, equipe que também poderia ser chamada de “paixão futebol clube”. É como define a lateral di-reita Camila Gravina da Silva (28), natu-ral e moradora de Gravataí, atleta desde pequena. “É uma paixão que tenho desde criança, porque convivia nesse meio. Co-mecei a jogar ainda pequena e passei por algumas equipes, sempre procurando me aprimorar, até chegar onde estou hoje, no Onze.”

Camila, estudante de Engenharia de Produção, na Ulbra de Canoas, e que tra-balha em uma metalúrgica em Gravataí, explica que a denominação de “paixão futebol clube” aplica-se bem ao time, en-tre outras razões, porque nenhuma das atletas recebe qualquer tipo de remu-neração. Ao contrário, pois investem em chuteiras, uniformes, pagam passagens para ir aos treinos, custeiam tratamentos médicos e correm, literalmente, atrás de apoio financeiro quando têm que dispu-tar partidas em outras cidades ou, como no mês de fevereiro, quando tiveram que ir à cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, jogar pela Copa do Brasil de Futebol Feminino, contra o Ferroviário, atual campeão brasileiro.

O time, que atuou representando o Rio Grande do Sul com a camisa do Es-porte Clube Cruzeiro, que se transferiu e está construindo seu estádio em Ca-choeirinha, foi derrotado pelo Ferroviá-rio, em fevereiro, em Porto Alegre, no Parque Lami, pelo placar de 4 a 2. E per-deu o jogo de volta, no interior paulista,

Equipe de futebol feminino une a região

por 2 a 0. Com as duas derrotas, as meni-nas estão eliminadas da Copa do Brasil de Futebol feminino de 2014. Camila atribui os dois resultados negativos às dificulda-des enfrentadas, especialmente às finan-ceiras, que as impede de ter a estrutura ideal. “Nossa única preocupação deveria ser o futebol, o esquema tático e técnico, com treinamentos, concentração e jogos. Mas não é isso que acontece. Nós cor-remos para tudo que é lado. Temos que fazer rifa, ir atrás de patrocinador, pedir ônibus para nos levar nas cidades mais próximas, comprar passagens e pagar até nossa própria alimentação.” A ajuda de custo para algumas jogadoras que não têm como pagar, é resultado de apelos feitos aos empresários da cidade, que nem sempre têm o resultado necessário.

O presidente do Onze, Cléo Inácio Harsteln Pereira, que viabilizou a mon-tagem do time, é um dos incentivadores da equipe. “Ele ajuda muito a gente, vai atrás de patrocinadores, de campo para treinar e jogar. Faz muito por nós”, conta Camila. Mesmo com todas as dificulda-des, o grupo tem nomes com passagem pela Seleção Brasileira de Futebol Femi-nino, que jogaram no exterior, inclusive na Coréia do Sul, e em várias equipes de ponta de outros estados, principalmente em São Paulo, onde a modalidade tem maior valorização e visibilidade. As ideali-zadoras do time, Patrícia Regina Gusmão (36) e Karina Balestra da Luz (33), mon-taram a equipe baseadas no interesse em jogar “perto de casa”.

A atacante Karina Balestra, que mora há 26 anos em Cachoeirinha, é apaixonada por futebol. Joga desde os 15 anos, profissionalmente, com passa-gem pelo Internacional (Porto Alegre),

Juventude (Caxias do Sul), clubes do interior de São Paulo e Corinthians (na capital paulista), além de ter ficado três anos jogando na Coréia do Sul. A meta dela é dispor de estrutura, com espaço físico (alojamentos, academia e área para treinamentos) e recursos financei-ros que possibilitem, às atletas, viver, exclusivamente, do futebol.

A treinadora da equipe, que também é jogadora, Patrícia Regina Gusmão, é nascida em Novo Hamburgo, onde mora até hoje. Tem no currículo títulos de cam-peã gaúcha, paulista e nacional, pelo Sport Clube Internacional, onde jogou durante oito anos, e times de ponta de São Pau-lo. Em 2010 e 2012, ela também jogou na Coréia do Sul. A intenção é resgatar a pujança e o destaque que o futebol femi-nino já teve no Rio Grande do Sul. Lamen-ta que Inter e Grêmio tenham desativado seus departamentos de futebol feminino. O Onze Unidos tem um plantel de 33 jo-gadoras, das quais 22 são escaladas para os jogos, principalmente os campeonatos que a agremiação disputa.

Equipe tem objetivo de ser um dos melhores do Brasil.

Camila entende que empresários deveriam dar mais apoio à equipe do Onze Unidos.

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Minha Gravataí amada...Convidamos três estudantes do Colégio Dom Feliciano para tecerem suas opiniões a respeito da sua Aldeia. Surpreen-

da-se positivamente com o senso crítico desses adolescentes que serão responsáveis pelo o nosso futuro!

Politicamente correto“Os resultados de tamanha corrupção e incompetência desse go-

verno leviano e autoritário e que está destruindo o nosso Brasil me fi-zeram ir para a manifestação no dia 15 de março, em Porto Alegre. Os efeitos dessa corrupção irão perpetuar-se por muitas décadas. O dia 15 de Março de 2015 - Dia da Democracia - será lembrado para o resto de nossas vidas, como uma certeza de que uma nova era estava apenas co-meçando. Será marcado como o dia em que os brasileiros tiraram suas maquiagens de palhaços para honrar o lema da bandeira brasileira, “Or-dem e Progresso”. A política brasileira precisa de uma reforma urgente. Sei que vai mudar, tenho confiança em nós, também sei que, do jeito que está, não dá para ficar. A manifestação foi apartidária, não quere-mos só que os políticos do Partido Trabalhista saiam, mas sim todos os corruptos. Precisamos de pessoas honestas nos representando, precisa-mos de governadores, não de ladrões, precisamos de mudanças!”

Luízi Matos de Matos (16)3º ano do E. M. do Colégio Adventista de Gravataí

“Um dos lugares que eu mais frequento em Gravataí é o shopping. Gosto bastante, também, de passear no centro da cidade, pois tem uma va-riedade de restaurantes, de lojas boas para comprar roupas, além da escola em que estudo atualmente. Acho que falta um cinema e mais unidades de saúde pública, já que o único hospital da cidade recebe uma demanda bem grande de pacientes gravataienses e de municípios vizinhos.”

Pietra Lorenzato (15)2° ano do Ensino Médio

“Gravataí é minha vida! Minha família está aqui, meus amigos estão aqui... então a minha vida é aqui! Vim para cá aos dois anos, então desde pe-quena, todos os meus sentimentos foram muito bem cultivados por esta cidade. O que eu mais gos-to, com certeza, é o colégio, pois faz dez anos que estou por lá e desde o início sempre fui muito bem recebida. As pessoas e a estrutura da escola fazem com que eu me apaixone cada vez mais por elas e pela cidade dona do meu coração. Sem as pessoas que a conservam, Gravataí, certamente, não seria o que é hoje, então agradeço às mesmas. Parabéns

a esta minha Gravataí que, em abril, completa seus 252 anos de encanto!”Isabela Prisco Petry (14)1º ano do Ensino Médio

“Constantemente, sonhamos e almejamos a perfeição. Queremos e buscamos o lugar perfeito, as coisas perfeitas e nos iludimos com tais pensamentos. Cidade perfeita? Não existe. Gravataí completa, neste mês, mais um ano de sua história, de erros e acertos, de sonhos e conquistas. Inicia um novo ano de oportu-nidades e, acima de tudo, com cidadania. Não há nada como a casa da gente. O conforto e o amor que o lar nos proporciona são inigualáveis. Ficar longe da minha, da nossa, cidade é o mesmo que ficar longe de casa. É sentir falta do aconchego. É lembrar que o perfeito não existe, mas que, se existisse, com certeza, teria um pouquinho de Gravataí den-tro dele! Do que eu mais gosto daqui são as pessoas. Claro que me divirto muito em alguns lugares, como na escola, no centro, mas penso que de nada adiantaria estar em um bom lugar sem uma boa companhia. Sinto-me privilegiado por compartilhar minha vida com pessoas tão especiais, como minha família e meus amigos, que aqui também vivem. Sou grato a Gravataí por me proporcionar momentos inesquecíveis e por fazer de mim quem sou.”

Derick Amorim Cardoso (16)2° ano do Ensino Médio

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Nas vezes em que apareceu no programa do Faustão, para todo o Brasil, pela Rede Globo, participando do quadro Iluminados, o apresentador Fausto Silva enfatizou ao apresentá-la: “a cantora Naíma, de Gravataí, no Rio Grande do Sul”. Por onde passa, e sem-pre que é perguntada de onde é, Naíma Ferreira (39) faz referência, primeiro, à cidade das bromélias. “É o lugar onde nasci e fui criada. Amo minha terra, até porque ela acolhe minha família até hoje. Jamais esqueci minhas raízes”, justifica a cantora, compositora, atriz e locutora, casada com Fábio Caran (37) há 10 anos.

Naíma guarda, com precisão, a data em que deixou Gravataí para tentar a sorte no centro do país. Foi em agos-to de 1996, há 19 anos. Ela mudou-se para São Paulo, a convite, para integrar uma banda de baile chamada Sant’An-na, e com o objetivo de aprimorar seu trabalho como intérprete. “Queria am-pliar horizontes e tentar abrir portas.” Cantora desde os 17 anos, Naíma teve um começo modesto. “Participei de um concurso de karaokê promovido pela Banda Expresso Blindado, no bar que tinha o mesmo nome e ficava na para-da 68, de Gravataí, em 1993. Fiquei em segundo lugar, mas fui convidada para integrar a banda. Menos de um mês depois, fui convidada para fazer parte da Banda Santa Paula, de Porto Alegre.”

Há 22 anos vivendo da música, como intérprete, a gravataiense conta que, em São Paulo, cantou por cerca de 15 anos no Bar Passatempo, uma reno-mada casa que dá oportunidade e prio-riza artistas com fortes ligações com a música popular brasileira. E a MPB é, justamente, o ponto forte da artis-ta, que tem trabalho autoral, gravado,

A Naíma, de Gravataí!

além de MPB acústica, com elementos de latinidade nos violões e na percus-são. E aí reside, também, a maior queixa de Naíma: “A desvalorização do gênero MPB é a nossa maior dificuldade”, diz, acrescentando que o mercado musical transformou-se em um mercado de en-tretenimento, e que não há competição entre os intérpretes do gênero, mas fal-ta de espaço para que exponham seus trabalhos e talentos.

A música, porém, já levou Naíma, que vem pelo menos uma vez por ano a Gravataí para rever familiares, a mui-tos pontos do Brasil e do exterior. Ela conta que, com a Banda Santa Paula, de Porto Alegre, esteve em quase to-das as cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com a Sant’Anna, de São Paulo, esteve em muitos lugares do interior paulista e foi a vários outros estados. Além disso, viajou, por quase todo o Brasil, como backing vocal do cantor Vavá, ex-vocalista do Grupo Ka-rametade, com quem também esteve em Portugal e Angola. E como backing de Toquinho, parceiro de Vinícius de Moraes, fez turnê por vários estados da Itália. E a inspiração? “Minha família e meus amigos inspiram minha carreira. Por eles eu nunca desisti e sempre me mantive no caminho correto. E tenho a cantora Alcione como referência, por considerá-la, ao lado de Clara Nunes, uma das maiores cantoras do Brasil.”

Naíma, entretanto, tem outras ha-bilidades: é atriz. Atua no teatro musi-cal, em São Paulo, desde 2000, quando foi chamada para substituir a atriz Va-nessa Gerbelli que, na ocasião, acabara de ser chamada para o elenco da nove-la O Cravo e a Rosa, da Globo. A aldeã é, também, locutora. Empresta a voz para gravações de comerciais – o chamado

off. Já perdeu a conta de quantas vezes fez isso, mas lembra, como mais im-portantes, as gravações para o McDo-nald’s, Lojas Renner, Batavo, tanto para o rádio quanto, principalmente, para a televisão.

Iluminados do FaustãoA cantora vai disputar a final do

quadro Iluminados, no dia 19 de abril. O programa tem a finalidade de esco-lher o melhor intérprete entre os par-ticipantes e tornar conhecidos artistas que já estão na estrada ou pretendem iniciar na carreira musical. Naíma pas-sou incólume pelas primeiras duas au-dições do programa e venceu a tercei-ra, quando ganhou R$ 50 mil, por ter sido a escolhida do público, e a passa-gem direta para a etapa final. “Vou co-locar minhas contas em dia! Ninguém mais vai precisar me ligar cobrando. Eu vou pagar, gente! Que delícia!” Ela ain-da comentou as dificuldades que supe-rou para chegar à consagração: “O jogo é difícil, exige muito mentalmente. Eu estava com o coração na mão, mas vim dando tudo o que eu podia.” Depois da vitória, a produção do programa trou-xe Naíma à Gravataí, sua cidade natal, para gravações que foram levadas ao ar no 15 de março.

As imagens mostraram a cantora, entre outros lugares e situações, com a família, rezando na Igreja Matriz Nossa Senhora dos Anjos, visitando o Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos, onde estudou.

Na internet:www.facebook.com/naima.cantora

http://www.naima.com.br/

Cantora gravataiense posou para fotos com alunos do Gensa.

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Naíma, nos bastidores do programa do Faustão.

Isabella Pinheiro/Gshow

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Quantas vezes já não sonhamos em conhecer pessoalmente aquele artista preferido que assistimos na tv, no cinema, no teatro ou em shows de música? Alguns aldeãos tiveram esse privilégio e registraram em selfies a ocasião.

Encontros notáveis

Juntinho do PensadorA bacharel em Direito Marcelle Warth não perdeu a oportunidade de clicar ao lado do renomado cantor de rap, Gabriel O Pensador, depois de um show em Santa Catarina. Segundo Marcelle, a apresentação aconte-ceu no Pico da Tribo, na Praia do Rosa. “Ele é muito atencioso e fiquei muito feliz com a receptividade, por-que sou sua fã desde bem novinha!”

Paixão antigaA admiração que a profes-sora Fernanda Kauer nutre pela atriz e escritora Maitê Proença vem de longa data, desde 2003. “Virei fã depois que li as crônicas que ela es-crevia para a Revista Época e, também, seus livros. Ad-miro sua vitalidade e inteli-gência. Já explorou diversos países e respeita a cultura e a diversidade mundial.” Fer-nanda já esteve com a atriz em outras ocasiões, pois não perde a oportunidade de comparecer a qualquer evento em que Maitê esteja. “Sempre acompanho seu trabalho e já assisti a suas peças em outros estados. É uma querida com seus fãs, chamando pelo nome e se correspondendo sempre. Maitê é exem-plar em sua autenticidade e sabedoria, e isso me fascina”, admite. O último encontro, registrado na foto, foi durante uma sessão de autó-grafos depois de uma apresentação teatral em Florianópolis.

Encontro de PaulosAntigo conhecido nas Rádios Farroupilha e Cidade, Paulo Remi Martins - o Paulinho da Farmácia - depara-se, quase toda semana, nos corredores dos prédios, com comentaristas e locutores. Isso porque, há anos, é colabora-dor com doações recolhidas na região metropolitana para os ouvintes do programa do Sérgio Zambiazi. Em uma dessas visitas, Paulo posou para uma selfie ao lado do xará, Paulo Brito. “Ele sempre me pede erva para o chimarrão. Certa vez, o Brito levou a mateira com cuia, bomba, térmica e se esqueceu da erva. Ele foi lá me pedir e, justo naquele dia, não tinha. Mas ele ficou surpreso, porque eu saí para comprar e, sem querer, acertei a marca de sua preferência. Aproveitei para clicar o momento.”

Michel Teló de presenteFoi através de um sorteio, promovido pela Rede de Farmácias Agafarma, que a empresária Alessandra Cardozo, esposa do advogado Carlos Eduar-do Pinheiro, foi agraciada, recentemente, com um ingresso para assistir ao show do cantor sertanejo universitário Michel Teló, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. “Uma das minhas farmá-cias foi sorteada e pude curtir o lindo show e ainda visitar o camarim. Apro-veitei para bater um papo com o cantor e com sua esposa Thais Fersoza. O casal comemorava as bodas de chocolate pelos cinco meses de união”, conta Alessandra, que é mãe da pequena Thaila, de seis anos, e está à es-pera de Eduarda, já bastante festejada.

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O que imagina que pode ser en-contrado em um varal? A primeira coisa que vem à cabeça, certamente, é roupa recém-lavada para secar. Mas a advo-gada Letícia Tafra da Fontoura (41), que está se especializando em Direto Público, vai além disso. Ela coloca livros no varal, um projeto que começou em agosto do ano passado e que tem a finalidade de incentivar a leitura, principalmente, nas comunidades menos favorecidas e nas quais há mais crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Solteira, Le-tícia diz que os filhos que tem são muitos: “tenho os meus filhos das comunidades, que são os leitores”.

O projeto Leitura no Varal é resulta-do do grande número de livros que pas-sou a receber, na forma de doação, em função de outras ações e programas que desenvolveu antes, também de incentivo à leitura. “Fiquei com uma grande quan-tidade e passei a idealizar uma forma criativa, através da qual pudesse desper-tar a atenção de leitores, para repassar estes livros que eu estava recebendo.” O projeto tem, como foco principal, o pú-blico infantil, mas, eventualmente, mira o leitor adulto, ou os dois públicos, si-multaneamente. “A ideia veio quando fui dormir. No outro dia, cedo, saí correndo para comprar cordas e prendedores, e fiz um cartaz bacana em que eu explico o objetivo da proposta. Eu, literalmente, estendo um varal, sempre em um local público, e quem está passando, se ficar interessado, pode escolher um livro e le-var para ler.”

Para que, depois de lido, o livro não vá acumular pó em uma estante ou ser esquecido no fundo de uma gaveta, Le-tícia coloca um bilhete em meio às pági-nas, explica o propósito e pede que, após a leitura, a pessoa repasse o livro para um familiar, amigo, vizinho ou, até mes-mo, que devolva a ela, para que possa ser exposto em uma próxima edição do Leitura no Varal. Além desta iniciativa, a

Os livros estão no varal

advogada promove, de tempos em tem-pos, a Biblioteca Itinerante, para jovens e adultos, também voltada para comu-nidades em situação de vulnerabilidade social. Além disso, participou da recupe-ração de um galpão que virou uma bi-blioteca comunitária - com cerca de mil livros -, na localidade do Xará, zona rural de Gravataí.

A Biblioteca Itinerante visita as comu-nidades uma vez por semana, ou quinze-nalmente, dependendo da época do ano. “As crianças adoram!” Letícia promove o incentivo à leitura praticamente sozinha. Das outras pessoas, o respaldo que recebe é, justamente, a doação de livros. Ela conta que já integrou um grupo, que acabou se desfazendo, e que mantinha a rotina de le-var a Itinerante, todas as quartas-feiras, às comunidades de periferia, periodicidade que se alterou por razões de compromis-sos pessoais e profissionais.

Ainda sobre o Varal, Letícia diz que não sabe quantos livros possui em casa, estocados em caixas. Entre eles, há muitas obras de literatura infantil e clássica, qua-se a totalidade em excelentes condições. “Eu cuido muito para que os livros tenham sempre uma boa manutenção, e não re-passo aqueles que estão se desmanchan-do, faltando páginas ou mofando. O amor que eu quero que as pessoas dediquem à leitura começa pelo aspecto do livro, pela primeira impressão que o leitor vai ter da-quilo que está chegando às suas mãos.”

A advogada afirma que a leitura é a solução para muitos problemas que fazem parte do cotidiano da sociedade, mesmo em uma época de fácil acesso do público às redes sociais, pela Internet, nas quais as mensagens são, pratica-mente, criptografadas, dada a necessi-dade de se agilizar a comunicação simul-tânea entre pessoas. “Meu objetivo é a inclusão dos menos favorecidos, e isso passa pela leitura. Infelizmente, o Esta-do não facilita o acesso da informação às comunidades. Por isso que, além dos

livros, procuro levar a conscientização destas pessoas para a importância de ler e se qualificar para a vida.”

Tanto no Leitura no Varal quanto com a Biblioteca Itinerante, Letícia diz que procura, sempre que possível, con-versar com os pais, já que o alvo do seu trabalho são as crianças e adolescentes. A finalidade é sensibilizá-los a incentivar os filhos, em casa, para que mantenham o hábito da leitura. “Na Morada dos Car-valhos, uma comunidade na qual traba-lho, procuro falar com as mães e peço, até, que elas leiam livros para as crianças que ainda não foram alfabetizadas. Tam-bém peço que elas estabeleçam um ho-rário, se possível diariamente, para que as crianças se dediquem à leitura.”

Importante:O projeto da gravataiense está ins-

pirando pessoas que estão estendendo varais para doação de livros em outros estados, como Pernambuco, Acre, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e em ou-tras cidades do Rio Grande do Sul.

A advogada participou da Feira do Livro de Porto Alegre, no ano passado, quando proferiu palestra sobre o pro-jeto. Em julho, ela estará em um painel de relatos de experiência sobre iniciati-vas na área da leitura, na programação do curso de extensão universitária Tes-situras: formação de mediadores para programas de leitura, promovido pela Câmara do Livro, em parceria com a Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul.

Na internet:

www.facebook.com/[email protected]

www.facebook.com/leticia.tafrafontoura [email protected]

www.facebook.com/rondadafraternidade [email protected]

A advogada estimula a leitura e doação de livros. Varal da Leitura, realizado na frente da casa de Letícia.

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Desde 2013, quando um grupo de ex-alunos do Colégio Dom Feliciano, reuniu-se para assinalar - e comemorar! - a passagem dos 40 anos de formatura, parte dessa turma encontra-se, mensal-mente, para confraternizar. De acordo com a artista plástica por formação e empresária por opção, Marion Monteiro (57), gravataiense e mãe de Roberta (33), Rodrigo (32) e Ricardo (27), o grupo que se reuniu, pela primeira vez, há dois anos tinha a pretensão de reencontrar os de-mais membros das turmas do Dom Feli-ciano, comemorando as quatro décadas decorridas da conclusão do curso. A men-tora da iniciativa, por sua vez, foi a advo-gada Rejane Cristina da Cunha Figueira (57), atualmente residindo em Taquara, casada com Luiz Carlos Figueira (61) e mãe de Amanda (25).

Os encontros são realizados em di-ferentes espaços, como na residência de Marion ou em espaços públicos, como shoppings e cafeterias, ou na forma de passeios promovidos. Se vai ser churras-co, algum outro prato típico gauchesco ou da variada culinária brasileira, de-pende do local da confraternização. Mas há um detalhe que Rejane destaca: “O cardápio depende do lugar em que nos encontramos. Mas espumante não pode faltar”. As reuniões, aliás, são exclusivas para os ex-alunos, sem a presença de maridos ou esposas, nem filhos, e cada evento congrega cerca de 15 participan-tes que, também, tratam de organizar o encontro anual. “O encontrão de final de ano é exclusivo dos ex-alunos e professo-res”, diz a idealizadora das reuniões.

As confraternizações não são temá-ticas, conforme Marion. Entretanto, na última, realizada em março, os participan-tes usaram camisetas do Internacional e do Grêmio. Foi em razão do primeiro con-fronto entre as duas maiores equipes de futebol do Rio Grande do Sul, em jogo vá-lido pelo Campeonato Gaúcho de 2015. “Aproveitamos a união entre as torcidas para demonstrar a nossa união.” O próxi-mo evento está marcado para abril, quan-do vai ser realizado um passeio à Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Para Marion, a importância destas confrater-nizações está no fato de ter reascendido “uma amizade de longa data, formada na adolescência, na escola”.

Como surgiu a confraternização:

“Época dos 15 anos, banda mar-cial, oficina de artes industriais da es-cola Dom Feliciano. Época também em que telefone era artigo de luxo. Após

40 anos de amizade

a formatura, muitos alunos nunca mais se reencontraram, pois, muitos deles, moravam fora de Gravataí. Sempre acalentando a vontade de reencon-trar os ex-colegas, Rejane Cunha viu, na internet, a possibilidade de alcan-çar seu intento. Em conversa pelo Fa-cebook, com o ex-colega José Roberto Medeiros, que hoje mora em Fortale-za, começaram a amadurecer a ideia. Aproveitando a tecnologia, foi marca-da uma reunião em uma pizzaria, no centro de Gravataí, para começar as tratativas com vistas à realização de um grande encontro, para comemorar os 40 anos de formatura do ginásio. A ideia deu certo. Marion abriu sua resi-dência para as reuniões preparatórias ao evento. O primeiro encontro foi emocionante! Algumas pessoas, sim-plesmente, não se viam há 40 anos. E a Estância São Pedro foi o palco desse reencontro. Seis professores e 98% dos alunos compareceram. Destacamos a presença do professor Waldemar, que nos ensinava a disciplina de artes industriais, e que tinha muito carisma entre os adolescentes. Foi maravi-lhoso! E o segundo encontro geral já aconteceu, com perspectivas de que se repitam todos os anos. O grupo organi-zador continua promovendo encontros e passeios. E a alegria é contagiante!”

Autoria: parte do grupo da Confraria

“O reencontro foi emocionante para todos. Um pequeno grupo decidiu resgatar a amizade adormecida e reen-cenar os sonhos adolescentes de 1973, com os mesmos personagens. E de lá para cá, o grupo se encontra regular-mente há 2 anos.”

Marilene Meneghini Dihl

“Há muito tempo eu alimentava esse desejo de reencontrar os amigos da adolescência, de resgatar nossa juventu-de, de revê-los, abraçá-los, matar a enor-me saudade que trazia no peito e relem-brar nossa história. Esta turma de ginásio, foi muito marcante em minha vida, foram anos dourados que ficaram gravados na minha memória. Na primeira reunião, cada um que chegava trazia no olhar um brilho renovado e, na primeira troca de olhares, reconhecíamo-nos, como se não tivessem passado aqueles 40 anos. O ca-minho da vida pode ser o da liberdade, do companheirismo, da amizade eterna, porém nos extraviamos ao longo des-ses anos, e hoje estamos aqui para dizer que resgatamos os personagens do nos-so livro de memórias, e nunca mais nos perderemos por tanto tempo assim... Obrigada a todos que abraçaram esse so-nho junto comigo.”

Rejane Cristina da Cunha Figueira

Marion MonteiroRejane CunhaMaria de Lourdes AmaralVera BorgesMarilene Meneghini DihlVera Regina CorrêaCarmem Boll PaivaMarilda FonsecaIvana OuriqueAna Elisa Sarmento

Quem faz parte:Mari Luce MöllerNórdia FonsecaRuth OlhweilerCláudio AlbaLauro FellerElio JuarezFrancisco VoghtWedson FurtadoFlávio ÁvilaJúlio Ely

Primeiro encontro dos ex-alunos do Dom Feliciano foi na Estância de São Pedro.

Reunião de março foi temática, aproveitando o primeiro Grenal do ano.

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Uma ação iniciada há cerca de seis meses, em Gravataí, já evitou que mais de 200 litros de óleo de cozinha acabas-sem no ralo da pia ou em algum saco de lixo, contaminando o meio ambiente. Trata-se de uma das ações da campa-nha Reciclar para Preservar, desenvol-vida pela Prefeitura, através do gabi-nete da primeira-dama Patrícia Bazotti Alba (39). O projeto da coleta de óleo, realizado pela primeira vez neste ano, de modo experimental, envolve secre-tarias e escolas da rede pública munici-pal de Gravataí.

Em dezembro, a ação foi ampliada com a distribuição de mais 10 bom-bonas destinadas ao recolhimento do óleo, o que já vinha acontecendo em 10 das escolas do município. A Bióloga Cristina Bortowski (40), junto à primei-ra-dama, entregou as bombonas para servirem como ponto de coleta na sede da Prefeitura, nas Secretarias de Ad-ministração e da Fazenda, no Centro Administrativo Leste, na Fundação Mu-nicipal do Meio Ambiente e nas subpre-feituras do Barro Vermelho, Morunga-va, Morada do Vale, Itacolomi e Costa do Ipiranga.

Na primeira fase da campanha, no ano passado, foram coletados, em apenas três meses, cerca de 150 litros de óleo de cozinha. E na outra ação do Reciclar para Preservar, que coleta equipamentos eletrônicos inservíveis, foram recolhidos mais de uma tonelada de material. O objetivo da campanha, voltada ao descarte correto do óleo de cozinha, é oferecer à população, especialmente às donas de casa, que, muitas vezes, jogam o produto na pia,

Recolhimento de óleo de cozinha

a oportunidade de dar o destino certo ao óleo. “Muitas pessoas até têm o conheci-mento de que é errado jogar na pia, mas não sabem como fazer o descarte de for-ma correta. E esta orientação é que esta-mos oportunizando à comunidade”, disse a primeira-dama.

O óleo coletado é recolhido quando as bombonas estão cheias, pela empresa Ecológica - Reciclagem de Óleos e Gordu-ras Residuais, de Guaíba, licenciada e ho-mologada pelos órgãos ambientais e com atuação em quase todo o Rio Grande do Sul. Na empresa, o óleo de cozinha in-servível é utilizado, principalmente, para a produção de biodiesel (combustível automotivo). Pode ser empregado, tam-bém, na produção de sabão.

Sobre o projetoO projeto Reciclar para Preservar,

realizado em 2014 como piloto, envol-veu as Escolas Municipais de Ensino

Fundamental Cerro Azul, Murialdo, Mariante Soares Pacheco, Vinicius de Moraes, Bom Jesus, Presidente Getúlio Vargas, Rosa Maria, Parque dos Euca-liptos, Professor Adriano Ortiz e Santa Madalena. A iniciativa promove a sepa-ração de lixos orgânicos e recicláveis, incentiva a construção de composteiras e hortas escolares, o descarte correto de resíduos eletrônicos e de óleos já utilizados.

A pretensão é de que, no decorrer de 2015, o número de escolas envolvidos na coleta de óleo deva ser, pelo menos, duplicada.

A poluição causadaO óleo que vai para os rios cria

uma camada que bloqueia a entrada de luz e a oxigenação da água, prejudican-do-a tanto superficialmente quanto na profundidade. Para termos uma ideia do potencial de contaminação: cada li-tro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água, o que corresponde ao consumo de uma pessoa, por 14 anos.

Com o descarte incorreto, as inun-dações são facilitadas, já que o óleo entope os encanamentos, fazendo com que os esgotos não deem vazão às águas da chuva. Outra consequência é o surgimento das pestes (proliferadas por animais que vivem nos esgotos ou que se alimentam dos resíduos), que se espalham com facilidade.

O óleo que é jogado no ralo con-tamina as estações de tratamento de água, ocasionando constantes entupi-mentos na rede, bem como aumento no custo do tratamento dos efluentes. Chegando ao oceano e, em contato com a água do mar, o óleo libera gás metano (21 vezes mais agressivo que o carbono) na atmosfera, um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global.

- Cerro Azul - Murialdo- Mariante Soares Pacheco- Vinicius de Moraes- Bom Jesus- Presidente Getúlio Vargas- Rosa Maria- Parque dos Eucaliptos- Professor Adriano Ortiz - Santa Madalena Nos seguintes locais da Administração Mu-nicipal:

Importante

- Sede da Prefeitura Municipal- Secretaria Municipal de Administração- Secretaria Municipal da Fazenda- Centro Administrativo Leste- Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA)Nas Subprefeituras:- Barro Vermelho- Morungava- Morada do Vale- Itacolomi - Costa do Ipiranga

Qualquer pessoa pode levar embalagens com óleo de cozinha aos postos de coleta. Importante que o produto não esteja misturado a restos de alimentos e nem com cacos de vidro. As embalagens com óleo podem ser entregues nas es-colas municipais:

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A bióloga Cristina Borowski, a aluna Camila Machado, a Coordenadora do programa Mais Educação da Escola Parque dos Eucaliptos Cláudia Gonçalves e a primeira dama Patrícia Bazotti.

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Recolher material reutilizável, es-pecialmente os de informática, é o foco principal do programa TI e a Responsa-bilidade Social e Ambiental, desenvolvi-do pelo Colégio e a Faculdade Cenecista Nossa Senhora dos Anjos (Gensa e Fa-censa, respectivamente). O programa é composto por cinco projetos principais que se complementam, visando aplicar o conceito dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), contribuindo para a redução da poluição ambiental e para a preservação da natureza. De acordo com o professor universitário Marcelo Henrique Euzébio Batista (42), bacharel em Ciência da Com-putação, com mestrado em Computação Aplicada, pela Unisinos, o primeiro pro-jeto, que desencadeou os demais, foi o TI Verde, em realização desde 2011.

O TI Verde consiste, basicamente, em recolher o material de informática considerado obsoleto, de qualquer em-presa, instituição educacional ou órgão público da cidade. “O material que chega até nós é analisado da seguinte forma: tem como ser reutilizável? Se tem, vamos encaminhar a outro projeto, que é o TI Em Qualquer Lugar, através do qual já mon-tamos dois laboratórios comunitários de

Escolas trabalham

informática, um no Xará e outro na Nova Conquista”, diz o professor. Se o que chega não tem condições de ser reutilizado, vai ser avaliado pelo valor histórico. “Na área de Tecnologia da Informação (TI), hoje, algo com cerca de 10 anos já tem valor histórico. Se for o caso, esse equipamento vai ser encaminhado para outro projeto, o Museu de TI, onde será catalogado, para posterior exposição no museu que ainda vai ser montado.”

Se não servir para montar um labora-tório e não possuir valor histórico, o mate-rial coletado será encaminhado para uma empresa especializada em remanufatura, que vai emitir certificado e processar este equipamento, com a destinação correta dos seus componentes. O programa todo tem a participação de professores, que coordenam os projetos, e foco nos alu-nos. “Precisamos inserir os alunos neste processo, porque eles necessitam de uma formação social e filosófica acerca deste tema. Por exemplo, quem recupera os equipamentos, e monta os laboratórios, são alunos da Faculdade de Informática da Facensa, que tem os cursos de Sistema da Informação, Tecnólogo em Rede de Computadores e Tecnólogo em Gestão de TI. Os estudantes aprendem fazendo as

projetos ambientais

coisas, além de isso significar uma possi-bilidade de estágio”, diz Marcelo.

Já no Colégio Dom Feliciano, o Don-fa, como é popularmente chamado, o pro-jeto de educação ambiental tem, como tema, Cuidar da Natureza é Cuidar da Vida. A iniciativa, que vem sendo desen-volvida desde 1996, atualmente é manti-da e dinamizada por uma equipe de pro-fessores, funcionários e irmãs. De acordo com a equipe de educação ambiental, neste ano, o projeto inovou, ganhando nova identidade visual - conexão@am-biental -, formato que promove um link entre os jovens ligados à tecnologia e à rede mundial de computadores, com as questões relacionadas ao meio ambiente. Além disso, também para 2015, outros projetos foram planejados pela equipe, como a criação da patrulha@ambiental. Os projetos são: criação de minifloreiras na sala de aula, placas criadas para pre-servação dos jardins, plantio de mudas na horta, palestra com o tema Consumo e produção de lixo: onde fica a sustenta-bilidade, uma mesa redonda sobre Con-sumismo e Produção Excessiva de Lixo, e Ecocaipiras, que é uma campanha deno-minada caipira consciente cuida do meio ambiente.

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Crianças realizam atividades em contato com a natureza na Escola Dora Dimer.

Divulgação Dora Dimer

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TI Verde do Gensa:- Em quatro anos, já foi recolhida 1,5 tonelada de equipamentos de informática. São, pelo menos, oito professores

envolvidos e cerca de 40 alunos. Pelo projeto, já foram montados dois laboratórios comunitários, de informática. E um terceiro laboratório está sendo estruturado, atualmente.

Mais do Donfa em 2015:- A Mostra Conexão@mbiental terá, como foco, lixo eletrônico e água, além dos projetos: fiscal da água; fiscal do lixo; fiscal da

energia, grupo de teatro; atividades relacionadas às saídas culturais; e atividades concomitantes realizadas pelos professores, das di-versas áreas, em sala de aula.

Professores e alunos do Gensa/Facensa já montaram dois laboratórios de informática. Alunos selecionando material para reciclar.

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ensaDivulgação Gensa/Facensa

Projeto da minifloreira no Dom Feliciano. Alunos aprendendo o cultivo de plantas.

Divulgação Dom Feliciano Divulgação Dom Feliciano

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O projeto Dora Ecologia é desenvolvido por professo-res, alunos e equipe pedagógica da Escola Dora Dimer. Se-gundo a professora Eunice Suski Ramos, pedagoga espe-cializada em Supervisão Escolar e supervisora da Educação Infantil ao Ensino Médio, o objetivo do projeto, realizado desde 2010, é o planejamento de ações que favoreçam o meio ambiente. “Procura levar, aos educandos, uma forma de aprendizagem holística, fortalecendo valores e atitu-des, a fim de permitir o desenvolvimento global do ser hu-mano. Além disso, quer proporcionar conceitos básicos de meio ambiente, de forma a oferecer ferramentas de apren-dizagem adequadas e motivadoras.” O projeto visa à cons-cientização da comunidade escolar, em relação à cultura de preservação da água, mostrando múltiplas formas de uso, os ciclos e sua importância para a vida. Na sua execu-ção, apresenta, para os estudantes, uma visão que envolve

Em Morungava, a Escola Municipal Cerro Azul realiza, desde setembro do ano passado, o projeto Reciclar para Preservar, em parceria com o Município e como parte do programa Mais Educação, do governo Federal. De acor-do com a professora Ana Regina Cardoso (46), graduada em Letras com habilitação em Língua Inglesa e Pós-Graduada em Metodologia no En-sino de Artes, o projeto foi desencadeado, ini-cialmente, de modo experimental, envolvendo cerca de 190 alunos, sendo que, pelo menos, 40 deles vinculados diretamente ao Mais Educação. O projeto consiste em promover a conscienti-zação dos participantes sobre a importância da separação do lixo, bem como a valorização dessa ação para a vida dos estudantes, da co-munidade escolar e do planeta, como modo de vida saudável, sustentável e coletiva. De acordo com Ana Regina, a execução do projeto - que se desenvolve ao longo de todo o ano letivo - acon-tece no mesmo turno de aula, e em atividades paralelas, com trabalho pedagógico.

Entre os resultados práticos já alcançados, embora seja recente na Escola Cerro Azul, a professora cita a compostagem de resíduos, canteiros elaborados com emprego de materiais reutilizáveis, e separação do lixo seco e do orgânico, para colaborar com a coleta seletiva de resíduos realizada em Gravataí.

Reciclar para Preservar

Dora Ecologiainúmeros problemas que o mundo atual vem enfrentando, com relação à falta de água, visando disponibilizar diversi-dade de experiências, com participação ativa dos alunos, para que possam ampliar a consciência sobre as questões relativas à água no meio ambiente. E assumir, de forma independente e autônoma, atitudes e valores voltados à sua proteção e conservação. A metodologia se embasa na dialógica, para estimular o diálogo, a tolerância, o respeito e a franqueza entre os integrantes da comunidade educa-tiva; na crítica, para incentivar as próprias descobertas (da verdade, dos princípios do universo e da vida, desenvol-vendo mentalidade científica e pesquisadora, mobilizando o raciocínio e a experimentação); e na tecnológica, para utilizar competências cognitivas superiores e explorar os meios tecnológicos, para resolver problemas do cotidiano e do mundo da produção.

Plantio de mudas faz parte da educação dos alunos na Dora Dimer. Alunos da educação infantil aprendendo sobre as frutas.

Divulgação Dora Dimer Divulgação Dora Dimer

Alunos da rede municipal participam de programa ambiental.

Divulgação Secretaria Municipal de Educação

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ciaO Juiz Vinícius Tatsch dos Santos

(34), formado pelo curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2003, é o atual diretor do fórum de Gravataí. Ele foi designado em maio do ano passado e deve ser substituído, na função, em maio deste ano. Casado com Fernanda (32) e pai de Gabriel (3), ele nasceu e mora até hoje em Porto Alegre, mas garante que está gostan-do muito de trabalhar na comarca de Gravataí, onde atua desde outubro de 2012 como titular, também, da 1ª vara cível. Magistrado desde feverei-ro de 2005, Vinícius já passou por São Francisco de Assis, onde ficou cerca de dois anos, depois trabalhou cinco anos e meio em Torres e, em seguida, veio para Gravataí.

Qual a função do diretor do fórum?É uma atribuição adicional, além

daquela que os juízes têm nas varas às quais estão designados, essencialmen-te administrativa. Todo tipo de situação que surge, inclusive cuidar da manu-tenção, da distribuição dos servidores, de representação do poder Judiciário perante as instituições locais e a socie-dade, entre muitas outras responsabili-dades. Tem a missão de supervisionar a rotina do fórum, mais no aspecto ad-ministrativo.

Quantas varas tem a comarca de Gra-vataí?

São seis varas típicas, sendo três cíveis, uma de família e duas varas criminais. E ainda funcionam aqui o juizado especial cível, que é o popular juizado das pequenas causas, e outras adjuntas, como a da infância e juventu-de. Todas com titulares.

O Fórum tem estrutura suficiente para suprir as necessidades?

Estamos longe da estrutura que seria a ideal para o porte da cidade de Gravataí, que tem mais de 200 mil habi-tantes. É uma população bastante gran-de, e tem a cidade de Glorinha, que é somada porque as demandas judiciais também vêm para Gravataí. Temos um parque industrial muito forte, que acaba refletindo, também, no número de processos que ingressa no fórum. A estrutura é uma preocupação diária de todos, juízes e servidores, e a própria administração do Tribunal de Justiça reconhece que não é compatível com a demanda existente. Hoje os processos em andamento são 90.085 (número em 12 de março). Felizmente, ao contrário de uma tendência que havia, de cres-cimento desse número, isso não deve se confirmar. Conseguimos estabilizar,

Juiz Vinícius Tatsch dos Santos: Perspectivas para o f órum de Gravataíao longo de 2014, muito em função do reforço de servidores que tivemos. Aliás, este reforço deu-se ao longo de 2013 e 2014, pois, em 2012, a situação era caótica. Hoje ainda não é o ideal, mas já tivemos um bom incremento. Temos, atualmente, 81 servidores e 12 cargos vagos, situação que já foi bem mais aguda. Todas as varas receberam funcionários e isso se refletiu na estabi-lização do número de processos.

Quantos processos ingressam por ano?O número de processos julgados

durante 2014, pelo que temos regis-trado, foi de 7.991 decisões na área cível e 8.694 na área criminal, com o arquivamento de inquéritos policiais. Já as decisões do juizado especial cí-vel somaram 4.073, e as da vara da infância e da juventude chegaram a 872. É praticamente equivalente ao total de novos processos que entra-

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ra...“ram no ano, caracterizando a estabili-

dade mencionada.

O número de varas é suficiente?Na verdade, as seis varas que te-

mos é o mesmo número que há no fó-rum de Cachoeirinha, para ficarmos em um exemplo bem próximo. E note-se: Cachoeirinha tem menos da metade da população da nossa comarca. Isso, naturalmente, se reflete no número de novos processos que ingressam anu-almente: quanto maior a população, mais processos. Em função disso, tam-bém, a comarca já atravessou e atra-vessa dificuldades, porque a estrutura não é totalmente compatível com o que a demanda exige. Já existem pos-tulações no Tribunal de Justiça, mas a criação de varas e de cargos não é tão simples como se necessita, porque enfrenta questões legais e administra-tivas. Há perspectivas, mas nada com prazos estabelecidos.

Novas varas e mais funcionários não implicaria na necessidade de amplia-ção do espaço físico do fórum?

Isso é outro problema que enfren-tamos. O prédio já não comporta mais todas as necessidades e, se formos ex-pandir os serviços, há essa dificuldade. Para receber mais uma vara, entretanto, a estrutura pode ser suficiente. Já pensa-mos e tomamos algumas providências, como realocação de espaços, com este pensamento. Quando nos sinalizarem, já estamos preparados e em condições de receber, pelo menos, mais uma vara. Claro que, para o longo prazo, a estru-tura já não será a mais adequada, pelo volume de processos e pelo número de pessoas que circulam por aqui.

Isso pode significar a construção de um novo fórum na cidade?

Tomei conhecimento, por outros meios que não os oficiais, de que esta-riam ocorrendo negociações do poder judiciário com a prefeitura municipal, pensando na construção de um fórum novo. Na verdade, embora não se esteja em uma fase adiantada, já tivemos algu-mas conversas preliminares com a Pro-curadoria-Geraldo Estado. Eu cheguei a conversar, pessoalmente, com o prefeito Marco Alba e soube, depois, que ele já se encontrou com o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador José Aquino, quando teriam falado sobre este assunto. Se vier a acontecer, a prefeitura, como é costume, cede o terreno para a constru-ção de um prédio novo e, daí, assumiria as instalações do atual fórum. É uma ne-gociação em fase embrionária, podería-mos dizer assim. Há uma conversa inicial,

e esperamos que isso possa frutificar.

Voltando ao número de processos, são quase 9 mil julgados, em 2014, na área criminal. Isso significa que Gravataí é uma cidade violenta?

Eu não atuo nessa área. Mas, pelo que sei, o que ocorre é o reflexo da so-ciedade, de um modo geral. A violência está por aí, em todos os lugares, espe-cialmente nas grandes cidades e regiões metropolitanas. É decorrente das desi-gualdades sociais, da educação que ain-da não atingiu o patamar que todos es-peram que, um dia, possamos alcançar.

A drogadição e o tráfico ainda são os principais motivadores dos índices ele-vados de criminalidade?

Sim, porque no caso das drogas, o crime não se limita ao tráfico. Desdo-bra-se em outros delitos como furtos, roubos, receptação, homicídios em dis-puta por pontos de tráfico e execução de devedores. Infelizmente é uma rea-lidade das grandes cidades. Mas nesse número, que é grande, existem tam-bém outros ilícitos que são considera-dos pela lei como de menor potencial ofensivo e não alcançam a repercussão que os outros casos ganham.

O que dizer às pessoas que desacredi-tam na Justiça?

É de domínio público que o Judiciá-rio recebe críticas, e isso é normal, é da democracia, e é assim que tem que ser. Mas, de uma forma ampla, os cidadãos podem ter certeza de que procuramos fazer o melhor, fazer o que é correto. E quando não há concordância com as de-cisões que são tomadas, existe sempre a possibilidade de recurso. Por exemplo, quando alguém que está sendo acusado por um crime é solto, o Ministério Pú-blico pode recorrer. Sobre esta questão de [a polícia] prender e [o juiz] soltar, é importante esclarecer que existe toda uma legislação que precisa ser seguida

e a qual, recentemente, passou por uma reforma. Isso tornou ainda mais limita-das as hipóteses de prisão.

Qual a sua opinião sobre a união homoa-fetiva e a descriminalização da maconha?

Quanto à união homoafetiva, sou a favor. O importante é que as pessoas sejam felizes, independente da sua op-ção de vida. É algo totalmente natural e vejo sem qualquer restrição. Sobre a maconha, é um tema palpitante sobre o qual não tenho uma opinião fechada. Por um lado, o modelo atual de comba-te ao consumo de entorpecentes tem muitas falhas. Por outro, existe a pre-ocupação de que a maconha é apenas um estágio inicial para as drogas mais pesadas e mais prejudiciais à saúde. Isso tem que ser msis bem discutido, com um debate amplo, sem que se ig-nore a questão da saúde pública.

E sobre o aborto...É um tema bem complexo. A lei já

permite, em determinadas situações, como casos de violência sexual ou ris-co de vida iminente para a gestante, mas não me afeiçoo à ideia do aborto. E isso é de antes mesmo de ser pai, e que ficou mais latente depois da pater-nidade, de acompanhar uma gestação. Lógico que as mulheres batalham por todos os seus direitos, mas a ideia de que a mulher é livre para fazer o que quiser do corpo dela tem um limite. Ela não pode atingir uma vida que já está gerada, em desenvolvimento.

Para quem está iniciando: ser juiz é um bom negócio?

Eu sou realizado com a minha profissão. Já tinha essa vontade desde o início da faculdade e dirigi toda a mi-nha experiência, estágio e estudos para alcançar este objetivo. É uma profissão que exige dedicação extra e precisa trabalhar bastante. Mas é muito grati-ficante. Eu adoro o que faço e, se fosse necessário, faria tudo novamente. Para quem está iniciando, se sentir que tem esta vocação, aconselho que corra atrás do seu sonho, dedique-se bastante e estude muito. Vale a pena, porque a gente lida com pessoas nas mais diver-sas situações da vida.

Gravataí é uma cidade boa para um juiz trabalhar?

Apesar das dificuldades que exis-tem, já me acostumei com a cidade, e estou gostando bastante. Estou há pou-co mais de dois anos aqui e, por enquan-to, estou bem feliz com o trabalho e não penso em mudança. Hoje tenho a con-vicção de que só saio daqui se receber uma promoção para Porto Alegre.

Já me acostumei com Gravataí, e estou gostando bastante. Estou há pouco mais de dois anos aqui e, por enquanto, estou bem feliz com o trabalho e não penso em mudança.

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Júlia Martins18 anos - Estudante da ESPM

DICA: AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL, de Stephen Chbosky.

“O LIVRO é escrito através de cartas, criando uma proximidade entre o leitor e o narrador. Além disso, as situações vividas por Charlie fazem com que o público jovem se identifique, independente se for sobre questões amorosas, familiares ou sobre suas relações sociais.”

Fábio Wilkens (28)Administrador

FILOSOFIA DE VIDA: “Se você não construir seus sonhos, alguém vai contratá-lo para construir os dele.”

DICA: Sonho Grande, de Cristiane Correa.

“Um LIVRO obrigatório para empreendedores. Através de uma narrativa leve e agradável, a autora conta a história de Jorge Paulo Lemann e seus sócios. Um trio

obcecado pelo sucesso, com métodos de gestão baseados na meritocracia e redu-ção de custos, que os tornaram proprietários de marcas como: Budweiser, Burger

King e Heinz.”

Beatriz Cavalheiro Galant (27) Assessora na Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul FILOSOFIA DE VIDA: “Seja humilde, pois até o sol, com toda sua grandeza, se põe e deixa a lua brilhar.” (Bob Marley) DICA: DUELO DE TITÃS, de Boaz Yakin.

“Baseado em um drama real, este FILME é ambientado nos Estados Unidos, no início da década de 70, quando o preconceito racial era predominante. O técnico Herman Boone, retaliado por ser o primeiro negro a assumir a posição de treinador titular de um time de futebol americano, foi desafiado a fazer um grupo de atletas - brancos e negros - superar suas diferenças, trabalhando como uma equipe, a fim de torná-lo campeão do campeonato regional. É excelente! Transmite claramente a mensagem de respeito, tolerância e união.”

Lucas Mendes Euzebio (20)Estudante de Direito na Unisinos

FILOSOFIA DE VIDA: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pou-co de razão na loucura.” (Friedrich Nietzsche)

DICA: Elvis Presley Comeback Special 68.

“Indico este DVD, pois é um clássico do rei do rock que mar-cou a história da música e influenciou o futuro de grandes

artistas do gênero.”

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Quem já tem o seu fiel amigo e companheiro continue oferecendo-lhe afeto, carinho e muita atenção. Aquele que ainda não tem escolha um desses lindos cãezinhos que estão esperando por amor. Quem se interessar por uma dessas belezinhas pode entrar em contato através do fone: 8511-8881 e do Facebook: www.facebook.com/adoteumpetcom.

LINDA: Muito dócil e cheia de amor e carinho para retribuir, pre-cisa de pátio fechado para brincar. Ela se dá muito bem com outros cães. Possui porte médio e um ano de idade.

MEG: Esperta e simpática, foi abandonada e quer ganhar um lar. Se dá bem com outros cães, e é muito carinhosa e brincalhona. Terá porte médio.

Mel

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TUFINHO: Ele é um filhotão cheio de energia para brincar, por isso precisa de pátio fechado e adora outros cães. Tem porte médio, e é muito dócil e carinhoso.

TEODOR: Cruza com lhasa-apso, esse querido foi resgatado muito magro e debilitado. Hoje, recupera-do, é só felicidade. Adora brincar e precisa de pátio fechado. Tem porte pequeno-médio.

CARAMELO: Com um ano e meio, tem porte médio de cruza com bea-gle. É tranquilo e dengoso, mas ainda mora nas ruas e sofre com os carros e os perigos. Há poucos dias foi pego de raspão por um carro.

FLOQUINHO: Além de lindo e muito feliz, esse anjo nem lembra o esta-do de saúde delicado de quando foi resgatado. Ativo e brincalhão, adora brincar com outros cães e precisa de pátio fechado.

Melhor companhia não há

PIRATA: Com porte pequeno, adora correr e brincar com outros cães, e é carinhoso e grato por ter sido sal-vo! Ele ganhou esse nome porque perdeu uma patinha, que não lhe faz falta alguma!

DOM: Bebezão de 5 meses, foi res-gatado. Ativo, amoroso, brincalhão e feliz. Terá porte médio e a castração garantida aos 6 meses. Precisa de pátio fechado e ama brincar com outros cães!

ALEMÃO: Muito lindo e doce. Tem porte pe-queno-médio, pelinho arame e, aproximada-mente, 8 meses. Foi encontrado desesperado na noite do Ano-Novo. Já está sem pulgas, pronto para receber carinho.

PRETA: De porte médio, deve ter um ano e meio. É dengosa, brincalhona e querida, além de muito linda.

VITÓRIA: Obediente, carinhosa e brincalhona. Ela foi abandonada muito doente, mas já está saudável. Cruza com pastor alemão, tem porte médio.

CastradoDesverminadoVacinadoLegenda

Esses bichinhos sabem dar carinho, amor, lealdade e não pedem nada em troca. No máximo, pedem um chamego, um colo, uma companhia. Leve alegria e amor para seu lar!

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Filha única de Áurea Rejani (65) e Luiz Carlos da Silva Oliveira (in memo-riam), Mary, como é carinhosamente chamada por todos, estudou no Colégio Nossa Senhora dos Anjos - Gensa e teve uma infância feliz. “Foi uma época mara-vilhosa junto aos meus pais. Tenho ótimas lembranças, principalmente, dos passeios que fazíamos em família.”

Com uma predileção para roupas básicas e casuais, não se considera muito vaidosa. “Sou muito preguiçosa para me cuidar. Passo hidratante ao sair do banho e mais nada. Apesar de adorar cremes, eles ficam guardados e, na correria do dia a dia, esqueço-me de passar. Faço hidra-tação nos cabelos de 15 em 15 dias e só. Gosto de usar calça jeans e blusinhas, sem muita produção.” Apesar de achar que não tinha o perfil para esse tipo de ensaio fotográfico, demonstrou muita sensuali-dade. “Nunca havia feito nada parecido e sinto que não tenho jeito para isso. Po-rém a equipe me deixou muito à vontade e gostei do resultado.”

Mesmo trabalhando bastante, Mary curte seus momentos de lazer e nos fi-nais de semana gosta de viajar. “No ve-rão, costumo ir à Praia do Rosa, em San-ta Catarina, com algumas amigas.” Mas é ao lado do filho, Arthur Oliveira Konig (5), que desfruta dos seus melhores ins-tantes. “Nos fins de semana em que es-tou com ele, ou vamos para a praia ou a algum parque, para que ande de skate. E ficarmos ali, nos amando muito. Ele re-presenta minha vida e veio no momento mais difícil, que foi quando perdi meu pai, a quem considerava meu ídolo. Éramos muito apegados.” Para a carismática loira, apesar de pequena, sua família é tudo. “Sempre tivemos uma relação de cari-nho, dedicação e preocupação um com o outro. Quero passar essa vontade de es-tar sempre perto, de se proteger e de se amar muito para meu filho.”

Longe da escravidão que a beleza, às vezes, impõe no mundo atual, Mary es-tranha que algumas mulheres não vejam limites para se enquadrar em modelos. “Hoje em dia, esses padrões de beleza es-tão cada vez mais rigorosos, fazendo com que algumas pessoas cometam loucuras. Na verdade, deveríamos valorizar mais outras coisas. Nós, mulheres, estamos cada vez mais independentes, com mais autonomia e poder, mas não podemos perder nossa essência feminina.”

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Que ela é bonita e atraente, todos podem perceber logo. No entanto, o que a própria Maryani da Silva Oliveira (30) ainda não sabia é que além da beleza e da alegria que esbanja, tem um lado muito sensual, que foi aflorado neste quarto ensaio do pIKEnIKE Especial comemorativo aos 30 anos da Revista Evidência. Formanda em Administração de Empresas, trabalha como consultora de contas na indús-tria farmacêutica e pretende realizar muitos sonhos ainda.

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A consultora de contas que atua na área comercial e viaja bastante pelo Bra-sil em razão do trabalho, pensa no ama-nhã e enxerga longe. “Meu maior sonho é dar um futuro lindo para meu filho e para minha mãe e, além disso, poder viajar muito, pois é algo que amo fazer.” Para alcançar esses objetivos, a estabili-dade financeira é um fator relevante. “É importante, mas não deve ser a principal prioridade. Acredito que a qualidade de vida deva ser preservada sempre.” Se-guindo nessa linha, faz questão de man-ter, em sua personalidade, os valores e qualidades que herdou dos pais, como honestidade, lealdade e a alegria cons-tante estampada no sorriso lindo, que é sua característica marcante. Mas sabe re-conhecer seus defeitos. “Sou muito ale-gre, mas também impaciente e ansiosa. No entanto, para me conquistar, o mais importante é a pessoa ter bom caráter.” O significado de felicidade para a admi-nistradora é saber se amar, estar de bem com a vida, ter saúde e poder estar junto da família sempre. “Essa é a receita per-feita de felicidade, além de ter paz no co-ração e calma para a alma!”

Ficha técnicaLingerie: Detalhes Moda Íntima

Calçados: Donna KannôAcessórios: Rosa Valim

Fotografia: Frederico MombachBeleza: Thiago Costa

Produção: Lisiana SaltielDoces e Cupcakes: Ma Petite Atelier

Local: Intercity Hotel

Lugar no Brasil: Itacaré, na Bahia.Comida: Sushi.Bebida: Suco de uva.Estação do ano: Verão.O que te irrita? Gente mole, sem vontade!O que admira? Honestidade e respeito!Melhor hora do dia: Manhã.Música: Aquarela.Frase: “Paz para o coração e calma para alma.”Livro: Vendedor de sonhos.Filme: Um sonho de liberdade.Cor: Verde.Estilo: Básico.Corpo: Academia.Religiosidade: Católica não praticante. Prefiro espiritismo.Segredo feminino: Não conto!Ser feliz é... se respeitar!Mania: mascar chiclete.Homem bonito: Meu pai!

Tim-tim:

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Confira, no próximo mês, o ensaio fotográfico da exuberante morena Tatiane Carvalho, realizado especialmente para a 200º Edição, no pIKEnIKE Especial Comemorativo aos 30 anos da Revista Evidência.

Tatiane é muito vaidosa e exigente nos cuidados com o seu corpo. A administradora também atua como modelo, e adora fotografar.

Richard Vieira Fotografia

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brInKEdoSocorro, coelhinho! Os preços dos produtos e serviços es-tão pela hora da morte.Por exemplo, nesta Páscoa,o bombom tá caro;o chocolate tá caro;tá caro até os ovos!Fiz as contas e, neste ano, pascoaremos somente com ovos de galinha!

piadIKEO velho Conde , retornando de seu passeio matinal, chega à sua mansão e é recebido pelo seu mordomo, que, desmedidamen-te respeitoso, com um largo sorriso e uma reverência, abre-lhe a porta e, de cabeça abaixada, o saúda dizendo:- Entre, seu grande #fdp #! De onde é que o idiota do Conde vem com essa cara de veado velho?E, o Conde, sorridente, lhe responde:- Do otorrino... Acabo de comprar um aparelho auditivo!

chilIKEHomem sentado na varanda de sua casa com a esposa, diz:- Eu te amo!Ela pergunta: - És tu ou a cerveja falando?Ele responde: - Sou eu... falando com a cerveja.

charadIKEApós lançar 2.015 vezes uma moeda para o ar, Silvestre contou 997 caras. Continuando a lançar a moeda, quan-tas coroas ele deverá obter para que o número de caras fique igual à metade do número 3.958 de lançamentos? A - 982B - 1979C - 961D - Silvestre precisa de um psiquiatra

sabedorIKEExistem dois tipos de mulheres:As solteiras e as felizes.

não complIKE* Na frase abaixo deverá ser colocado mais um ponto e duas vírgulas para que a mes-ma tenha sentido.“MARIA TOMA BANHO PORQUE SUA MÃE DISSE ELA PEGUE A TOALHA.”

historIKE*Certo dia, alguém, ao passar por uma es-trada de ferro, viu uma formiga... saúva. Ela estava sem a bunda e chorava copio-samente. Então, esse alguém lhe pergun-tou:- O que aconteceu, Dona Formiga?- Eu estava absorta sentada no trilho, quando veio um trem e cortou minhas nádegas.- Volta lá e procura. Quem sabe ela ainda esteja inteira e tu consigas enxertá-la!A formiga, então, voltou e começou a an-dar pelos trilhos quando veio um outro trem e passou por cima de sua cabeça...

titanIKEMulheres parem de procurar homens ro-mânticos, atenciosos e sensíveis, pois es-ses homens também procuram homens!

drInKE Noite de sábado, um casal estava na cama conversando quando a mulher diz bocejando para o marido: - Vou dormir... Boa noite!E ele diz: - Já vai dormir? Logo agora que eu iria abusar de ti?Ela, desperta rapidamente e, entusias-mada, vocifera: - Então abusa, vai, abusa!Ele pede: - Vai lá na cozinha, pega uma cervejinha e um queijinho com azeitonas pra mim.

sputinIKE- Mestre, por que um homem que faz sexo com várias mulheres é idolatrado, tratado como um garanhão, e uma mu-lher que faz sexo com vários homens é chamada de vagabunda, entre outros adjetivos, no mínimo, maculáveis?Responde o mestre:- Filha, uma chave que abre várias fe-chaduras é uma chave-mestra. Entre-tanto... uma fechadura que abre com qualquer chave, não serve para nada.

pirIpaKEOntem à noite, eu estava sentado no sofá, vendo tv e tomando uma gelada, quando ouvi a voz de minha mulher vindo da cozi-nha: - O que tu vais querer para o jantar, meu amor? Salmão, frango, filé ou pernil?Eu disse: - Vou querer salmão, querida, obrigado!A Lisia respondeu: - Tu vais comer o que sobrou do almoço. Eu estava falando com o cachorro!

djokovIKEUma solteirona descobre que uma ami-ga ficou grávida com apenas uma oração que fez na igreja de uma aldeia próxima.Dias depois, a ingênua solteirona foi a esse templo cristão e disse ao padre:- Bom dia, padre!- Bom dia, minha filha! Em que posso ajudá-la?- Sabe, padre, eu soube que uma ami-ga minha veio aqui há umas semanas e ficou grávida só com uma Ave-Maria. É verdade, padre?- Não, minha filha, não foi com uma Ave-Maria... Foi com um padre nosso... mas ele já foi transferido.

IKE endIke Saltiel - “Não sou Deus, mas sou Jesus!” - volta na próxima edição assim como um criminoso volta ao local do crime.

Divina Iaiá – Gata divina

não complIKE*“Maria toma banho porque sua. Mãe, disse ela, pegue a toalha.”

historIKE*Moral: Não perca a cabeça por

causa de uma bunda.

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