Arqueologia Em Construção
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7/23/2019 Arqueologia Em Construção
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Universidade de São Paulo
2013-04-23
Arqueologia em construção - debate com osalunos do Programa de Pós-Graduação em
Arqueologia, MAE/USP
Cadernos de resumos, Semana Internacional de Arqueologia "André Penin", III, 2013, São Paulohttp://www.producao.usp.br/handle/BDPI/49280
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Museu de Arqueologia e Etnologia - MAE Comunicações em Eventos - MAE
7/23/2019 Arqueologia Em Construção
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RQUEOLOGI EM ONSTRUÇÃO
Debatedor:
Eduardo Góes Neves (MAE/USP)
Palestrantes:
Márcia Bezerra (CNA/Profa. adjunta do PPGA/UFPA)
Paulo Zanettini (Zanettini Arqueologia)
Solange Caldarelli (Scientia Consultoria Científica)
Coletivo de alunos do PPARQMAE/USP
Horário: -
22 de abril, das 14h às 17h30
Na última década, obras de infraestrutura avultaram-se no Brasil no afã de alavancar o.progresso social e econômico do país.
Nessecenário, houve uma crescente demanda por trabalhos arqueológicos realizados fora do âmbito exclusivo da academia,
tendo como principal intuito o licenciamento de tais obras.
Desse modo a chamada arqueologia preventiva ou contratual ganhou espaço nas últimas décadas, sendo atualmente
responsável pela maioria das licenças arqueológicas concedidas no país.Talcrescimento vertiginoso gerou, por consequência,
uma enorme demanda por mão de obra qualificada, mudando o cenário da arqueologia brasileira. A principal manifestação
dessa realidade foi a criação de novos cursos de arqueologia no âmbito da graduação e da pós-graduação em instituições do
país. Essasmudanças também estão atreladas ao aprimoramento da legislação patrimonial, destacando-se a publicação da
Portaria 230 do IPHAN de 2002 que procurou normatizar as pesquisas arqueológicas realizadas em obras de licenciamento
ambiental, gerando questões como proteção, salvaguarda e extroversão do patrimônio arqueológico.
Poroutro lado, essecenário gerou um alargamento da prática arqueológica provocando grande preocupação quanto àatuação,
à qualidade e às implicações sociais da produção do conhecimento arqueológico. Da mesma maneira, o quadro da relação
trabalhista entre arqueólogos, empresas de arqueologia e empreendedores tem setornado cada vez mais nebuloso, sendo os
dois primeiros atores muitas vezes atropelados pelo desenvolvimento que deve açontecer a qualquer custo, ditado pelo ritmo
dos empreendedores. Tal panorama levou ao surgimento de uma visão dicotômica da Arqueologia em dois ramos distintos: a
àcadêrnica e a empresarial :
Faceao cenário exposto, a questão central dessamesa de debate é levantar e discutir as possibilidades de conquistarmos uma
prática arqueológica que seja, ao mesmo tempo, de qualidade científica e socialmente consciente.