Arqueologia Biblica Com Fotos

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SETEBRAE SEMINRIO TEOLGICO DO BETEL-BRASILEIRO E AO EVANGLICA GEOGRAFIA E ARQUEOLOGIA BBLICA Prof. Jos Sanches Vallejo Neto 2007.1

SETEBRAE Seminrio Teolgico do Betel Brasileiro e Ao Evanglica DISCIPLINA: Geografia e Arqueologia Bblica PERODO: 2007.1 PROFESSOR: Jos Sanches Vallejo Neto CARGA HORRIA: 30ha PLANO DE CURSO 1. OBJETIVOS: Informar o aluno da realidade do ambiente bblico, e do contexto cultur al, como tambm levlo a compreender os momentos histricos narrados na Bblia e os locais e povos envolvid os. 2. METODOLOGIA: Aulas expositivas, dinmicas em grupo e leituras paralelas 3. AVALIAES: Avaloao escrita, participao do aluno nas aulas e produo de um texto temtico e elaborao de mapas da geografia bblica. 4. CONTEDO e CALENDRIO DE AULAS MS DIA AULAS CONTEDO DA AULA Fevereiro 22 1-2 Introduo Pg. 3 Maro 01 5-6 A Natureza e o Propsito da Arqueologia Bblica -Pg. 3 08 A Arqueologia e o Texto da Bblia Pg. 4 15 7-8 A arqueologia moderna e Arqueologia do Oriente Prximo -Pg. 4 22 9-10 Idades Arqueolgicas, o Surgimento do Universo e carbono 14 Pg. 6 29 11-12 Evoluo e Criacionismo Pg. 8 Abril 05 13-14 Civilizaes Antigas Mesopotmia e Jardim do Eden Pg. 12 12 15-16 Civilizaes Antigas Sumrios e Caldeus Pg. 13 19 17-18 Descobertas arqueolgicas relacionadas com a Bblia Pg. 14 26 19-20 Civilizaes Antigas Egito Pg. 15 Maio 03 21-22 Civilizaes Antigas Palestina Pg. 16 10 23-24 Civilizaes Antigas Jeric Pg. 17 17 25-26 Civilizaes Antigas Fenicios e Persas Pg. 21 24 27-28 A importncia da arqueologia no estudo do Novo Testamento Pg. 22 31 29-30 Descobertas relacionadas a Jesus Pg. 23 Junho 14 31-32 Confirmao de eventos bblicos Pg. 24 21 33-34 Avaliao 28 35-36 PROVA FINAL 5. Referncias bibliogrficas: Bblia Sagrada Aller Edith - Compndio de Arqueologia do V.T.. Bolvar, A. Padilla Bolivar Atlas de Arqueologia, editora Lial Crabtree, A. C. Arqueologia bblica. Casa Publicadora Batista. Crouse, Bill. 1992. "Noah's Ark: Its Final Birth," Bible and Spade 5:3, pp. 66-7 7. Enciclopdia do Estudante n 5, editora Globo Enciclopdia Microsoft Encarta 2001. Heaton, E.W. O mundo do Antigo Testamento.

Keller, Werner - E a Bblia tinha razo. Ed. Melhoramentos. So Paulo Livingston, D. The Date of Noah's Flood: Literary and Archaeological Evidence, B ible and Spade:13-17-1993 Shea, William. 1988. "Noah's Ark?" Bible and Spade 1/1: 6-14. Urger,Merril. F. Arqueologia do V.T. SITES http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html#_ftn1#_ftn1 Associates for Biblical Research

Arqueologia e Geografia Bblica Introduo

At o sculo XIX, o estudo da Bblia sofreu limitaes decorrentes da quase total ausncia e informaes histricas extrabblicas sobre os fatos narrados na Bblia. Os relatos das peregrinaes crists data das, aproximadamente, do sculo IV, constituem a nica fonte de informao sobre stios arqueolgicos bblicos at esse sc quando teve incio a moderna explorao histrica na Palestina. Com as descobertas proporcionadas por escav aes arqueolgicas, foi possvel compor um quadro geral mais ntido de todo o mundo antigo contemporneo da histria de Israel e do cristianismo primitivo, isto , desde a civilizao sumeriana, da qual saiu Abrao, at poca do helen o e do Imprio Romano, em que se expandiu o Evangelho. Vrios so os aspectos pesquisados pela arqueologia -- desde a construo de edifcios e c onfeco de vesturio, at a organizao militar, administrativa, poltica, religiosa e comercial. Os meios de tr ansporte, as armas e utenslios, a educao, o lazer, as profisses e ofcios, os meios de subsistncia, a estrutura urbana, sanitria e viria, a escrita e as artes - tudo concorre para formar esse imenso pano de fundo, contra o qual se pode ass istir com maior nitidez ao desenrolar da histria relatada nos livros bblicos. A partir de escritos preservados em tbuas de pedra e barro, em hierglifos ou em ca racteres cuneiformes, foi possvel uma compreenso mais clara de como os judeus e os povos com os quais coexis tiram pensavam e agiam, como se vestiam, de que se alimentavam, que deuses cultuavam, quais os seus ritos, sua f ilosofia, suas artes, como guerreavam ou estabeleciam tratados de paz. Restaurar todos esses elementos, no grau em que fo i possvel, significou restabelecer todo um conjunto de smbolos, um sistema de significao que permitiu compreender melhor as inm eras metforas, a rede de sentidos figurados em que se tece a linguagem da Bblia. Vrias descobertas desse teor podem ser citadas: as escavaes realizadas em Ur, cidad e natal de Abrao, que permitiram a descoberta de textos alusivos a uma grande enchente, que se pode co rrelacionar ao relato do dilvio; e a localizao de restos de uma construo que pode ser ligada descrio da torre de Babel. Nuzi, encontraram-se referncias ao sacrifcio de crianas - que Abrao substituiu pelo de animais - e ao rou bo de dolos, como refere o Gnesis (captulo 31). No Egito, levantaram-se relatos sobre a invaso dos hicsos, ao tempo de Jos. Em Susa, na Babilnia, restaurou-se o cdigo de Hamurabi, contemporneo de Abrao. Numa estela construda por v olta do ano 1200 a.C., h citaes sobre Israel e Palestina. A Natureza e o Propsito da Arqueologia Bblica. A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que signifi cam literalmente um estudo das

coisas antigas . No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escav ados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora p erdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e caracterizao da vida nos tempos bblicos. A arqueologia basicamente uma cincia. O conhecimento neste campo se obtm pela obse rvao e estudo sistemati cos, e os fatos descobertos so avaliados e classificados num conjunto organizado de informaes. A arqueologia tambm uma cincia composta, pois busca auxlio em muitas outras cincias, tais como a qumica, a antropologia e a zoologia. Naturalmente, alguns objetos de investigao arqueolgica (tais como obeliscos, templo s egpcios e o Partenon em Atenas) jamais foram perdidos , mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou pro psito originais, bem como o significado de inscries neles encontradas, tenha se perdido.

Sabemos que muitas civilizaes e cidades antigas desapareceram como resultado do ju lgamento de Deus. A Bblia est repleta de tais indicaes. Algumas explicaes naturais, todavia, tambm devem ser br vemente observadas at porque elas foram instrumentos de Deus para o exerccio do julgamento. As cidades eram geralmente construdas em lugares de fcil defesa, onde houvesse boa quantidade de gua e prximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Or iente Mdio antigo. Assim, se alguma catstrofe produzisse a destruio de uma cidade, a tendncia era reconstruir na mesma l ocalidade. Uma cidade podia ser amplamente destruda por um terremoto ou por uma invaso. Fome ou pestes podiam desp ovoar completamente uma cidade ou territrio. Nesta ltima circunstncia, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lanado sobre o local uma maldio, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandona das reduziam-se rapidamente a runas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam regio, o hbito normal era simplesmente aplainar as runas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pe quenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitao. s vezes, o suprimento de gua se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da poltica sopravam noutra direo o que resultava no permanente abandono de um local. I. A importncia da arqueologia no estudo do Velho Testamento A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bblia. Ela revela como era a vida nos t empos bblicos, o que passagens obscuras da Bblia realmente significam, e como as narrativas histricas e os contex tos bblicos devem ser entendidos. A Arqueoloia tambm ajuda a confirmar a exatido de textos bblicos e o contedo das Escri turas. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretao da Bblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatido dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bblico foi transmitido com um alto grau de e xatido. Tem confirmado tambm a exatido de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmaes sobre numer osos reis e toda a narrativa dos

patriarcas.

No se deve ser dogmtico. Relatos recuperados na Babilnia e na Sumria descrevendo a c riao e o dilvio de modo notavelmente semelhante ao relato bblico deixaram perplexos os eruditos bblic os. Porm, em declaraes sobre as confirmaes da arqueologia, ela tambm cria vrios problemas para o estudante da Bblia. At o presente no houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bblia estivesse errada! 1. A Arqueologia e o Texto da Bblia Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peas de museu e em gra ndes feitos de reis antigos quando se faz meno da arqueologia bblica, cresce o conhecimento de que inscries e man uscritos tambm tm uma importante contribuio ao estudo da Bblia. Embora no passado a maior parte do trabal ho arqueolgico estivesse voltada para a histria bblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bblia. At recentemente, o manuscrito hebraico do AT de tamanho considervel mais antigo er a datado aproximadamente do ano 900 da era crist, e o AT completo era cerca de um sculo mais recente. Ento, no outono de 1948, os mundos religioso e acadmico foram sacudidos com o anncio de que um antigo manuscrito de I saas fora encontrado numa caverna prxima extremidade noroeste do mar Morto. Desde ento um total de 11 cavern as da regio tm cedido ao mundo os seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos escritos originalmente sobre couro ou papiro e atribudos aos membros de uma congregao judaica desconhecida, so mais de 600 e se encontram em diferentes estados de conservao. Incluem manuais de disciplina, livros de hinos, comentrios bbl icos, textos apocalpticos, duas das cpias mais antigas conhecidas do Livro de Isaas, quase intactas, e fragmentos de t odos os livros do Antigo Testamento, com exceo do de Ester.. Como se poderia esperar, fragmentos dos livros mais freqentemente citados no NT t ambm so mais comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros so Deuteronmio, Isaas e Salmos. Os r olos de livros bblicos que ficaram melhor preservados e tm maior extenso so dois de Isaas, um de Salmos e um de Levtico. Entre estes fragmentos encontra-se uma extraordinria parfrase do Livro do Gnesis. A inda se descobriram textos, em seus idiomas originais, de vrios livros dos apcrifos, deuterocannicos e pseudoepg rafos. Estes textos, nenhum dos quais includo no cnon hebraico da Bblia, so: Tobias, Eclesistico, Jubileus, partes de Enoc e o Testamento de Levi, conhecido, at ento, somente em suas antigas verses grega, sria, latina e etope. Ao que parece, os manuscritos foram parte da biblioteca da comunidade, cuja sede se encontrava no que hoje se conhece como Kirbet Qumran, prximo ao local das descobertas. As provas paleogrfica s indicam que a maioria dos documentos foi escrita em distintas datas. Parece que de 200 a.C. at 68 d.C. As p rovas arqueolgicas tm ressaltado a datamais tardia, j que as escavaes demonstram que o local foi saqueado em 68 d.C. possvel que um exrcito, sob as ordens do general romano Vespasiano, tenha saqueado a comunidade quando marchava

para sufocar a rebelio judaica que estourou em 66 d.C. O mais provvel que os documentos foram escondidos entre 66 e 68 d.C. Nos rolos encontrados no Mar Morto encontraram-se aluses a pessoas e aconteciment os dos perodos helenista e romano primitivo da historia judaica. Assim, um comentrio do Livro de Naum mencio na um homem de nome Demtrio, parecendo referir-se a um incidente registrado por Josefo e acontecido em 88 a.C . Nele estiveram implicados Demtrio III, rei da Sria, e Alexandre Janeu, o rei macabeu. De forma similar, pensa-se que as repetidas aluses a um "mestre da justia" perseguido dizem respeito a figuras religiosas. Entre elas, o ltimo sumo sacerdot e judeu legtimo, Onias III, destitudo em 175 a.C.; os lderes macabeus Matatias, o sumo sacerdote e seu filho, o lder milita r Judas Macabeu, e a Manam, lder dos zelotes em 66 d.C. Tambm se tem tentado vincular certas referncias - principalment e as que mencionam um "sacerdote perverso" e "homem de falsidade" - com determinadas figuras como o sacrlego sumo sacerdote judeu Menelau; Antoco IV, rei de Sria; o lder macabeu Joo Hircano e Alexandre Janeu. No entanto, at agora, todas estas identificaes so ensaios e teorias. As opinies acadmicas ainda so objeto de fortes polmicas. O material descoberto entre os Manuscritos do mar Morto tem sido publicado pela American School of Oriental Research, a Universidade Hebraica e o Servio de Antigidades da Jordnia. A maioria d os manuscritos encontram-se, hoje, no Templo do Livro, no Museu Rockefeller, de Jerusalm, e no Museu do Depart amento de Antigidades, em Aman. Desde seu descobrimento, tm se publicado vrias tradues dos manuscritos e numerosos c omentrios sobre os mesmos. Em 1947, Jumea, um pastor da tribo Taaeamireh dos bedunos nmades, descobriu alguns manuscritos antigos, em pele e tecido, numa caverna a noroeste do Mar Morto, vale de Qumran. Importantssimo acha do arqueolgico, estes manuscritos constituam a primeira parte de uma coleo de textos hebraicos e aramaicos, revelados aps o primeiro achado de Jumea. Estes antigos textos, que incluem o Livro de Isaas completo e fragmentos de todos os demais livros do Antigo Testamento - exceto do Livro de Ester - so mil anos mais antigos do que qualquer outro texto hebraico conhecido. O significado dos Manuscritos do Mar Morto tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a histria do texto do AT (depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabe lecida como os primeiros sculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crtico para pesquisa no AT, comparvel ao de que j dispunham h muito tempo os estudiosos do NT. Alm disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um referenci al mais adequado para o NT, demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de Joo foi escrito dentro de um contex to essencialmente judaico, e no grego, como era freqentemente postulado pelos estudiosos. E ainda, ajudaram a con firmar a exatido do texto do AT. A Septuaginta, comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, bem mais exata do que comu mente se pensa. Por fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinao do sentido de c ertas palavras hebraicas.

2. A arqueologia moderna Ao longo dos anos, muito criticismo tem sido levantado quanto confiabilidade his trica da Bblia. Estes criticismos so usualmente baseados na falta de evidncia de fontes externas confirm ando o registro bblico. E sendo a Bblia um livro religioso, muitos eruditos tomam a posio de que ela parcial e no con ivel a menos que haja

evidncia externa confirmando-a. Em outras palavras, a Bblia culpada at que ela seja provada inocente, e a falta de evidncias externas colocam o registro bblico em dvida. Este padro extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se no a maioria, contm um elemento religioso. Eles so considerados acurados a menos que a evidncia demonstre o contrrio. Embora no seja possvel verificar cada incidente descrito na Bblia, as descobertas a rqueolgicas feitas desde a metade do sculo XVIII tm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bblica. A lguns exemplos1: A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Sria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bblicos concernentes aos Patriarcas so de todo viveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cer ca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros histricos sobre os Patriarcas so g enunos. O nome "Cana" estava em uso em Ebla - um nome que crticos j afirmaram no ser utilizado naquela poca e, porta nto, incorretamente empregado nos primeiros captulos da Bblia. A palavra "tehom" (o abismo) usada em Gn 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a histria da criao fora escrita bem mais tarde do que o a firmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulrio usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moi ss. Costumes antigos, refletidos nas histrias dos Patriarcas, tambm foram descritos em tabletes de argila encontrados e m Nuzi e Mari.

Os Hititas eram considerados como uma lenda bblica at que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referncias grande riqueza de Salomo eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada co mo o rei e que a prosperidade de Salomo inteiramente possvel. Tambm j foi afirmado que nenhum rei assrio chamado Sarg n, como registrado em Is 20:1, existiu porque no havia nenhuma referncia a este nome em outros registros. O palcio de Sargon foi ento descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Is 20 estava inclusive r egistrado nos muros do palcio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitria foram encontrados na prpria cidade de Asdode. Outro rei cuja existncia estava em dvida era Belsazar, rei da Babilnia, nomeado em Dn 5. O ltimo rei da Babilnia havia sido Nabonidus conforme a histria registrada. Tabletes foram encont rados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilnia. Assim, ele podia oferec er a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Dn 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui ns vemos a natureza de "testemun ha ocular" do registro bblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueolgicas. 3. Arqueologia do Oriente Prximo De todas as regies da terra, a mais escavada e perfurada a do oriente mdio. Ali su rgiram e desapareceram reinos e civilizaes. Muito do que se sabe hoje sobre esses reinos e civilizaes desaparecido

s deve-se a arqueologia. H cerca de 2.500 anos, desenvolveu-se na Grcia uma das civilizaes mais importantes d a Antiguidade e tambm uma das mais influentes de toda a histria. Arquitetos gregos criaram estilos que so copiados at hoje. Seus pensadores fizeram indagaes sobre a natureza que continuam a ser discutidas nos dias atuais. O teatro nasceu na Grcia, onde as primeiras peas eram apresentadas em anfiteatros abertos. Foi em Atenas que se fun dou a primeira democracia, isto , o governo do povo. A democracia ateniense inclua apenas os cidados homens, excluindo escravos (um nmero muito alto) e mulheres, portando, uma minoria votava. A sociedade grega atravessou diversas fases, atingindo o apogeu entre os anos 600 e 300 a.C., com grande florescimento das artes e da cultura. A Grcia foi unif icada por Filipe da Macednia. Seu filho, Alexandre o Grande, disseminou a cultura grega pelo Oriente Mdio e pelo norte da f rica.2 As pesquisas arqueolgicas nos grandes centros urbanos do perodo homrico revelaram-nos muito das cidades anti gas.

Tria - Aos 46 anos de idade, Heinrich Schliemann f das leituras homricas ouvidas na infncia dos lbios de seu pai. Depois de aprender grego e dono de slida fortuna, partiu em busca de um mund o sonhado. Em contato com os lugares homricos pelos documentos histricos que afirmam que no sculo VI a.C. ali esteve o N ovum Ilium -dizem-lhe, ao contemplar a colina de Hissarlik, que ali debaixo est Tria. D incio s escavaes em 18 Estas demonstram que aquela colina oculta runas de diversos povoados superpostos. Qual deles ter sido a Tria da Ilada? Logo Schiliemann anuncia que no segundo povoado encontra-se o Tesouro de Pramo, depois de remover 250.000 metros cbicos de escombros. Aps dispensar os operrios da escavao, ele escava, ao anoitecer, as muralh as da cidadela recm descoberta juntamente com sua esposa (uma jovem grega tambm apaixonada por Homero). Naquela noite ele retira dois diademas de ouro, 4.066 plaquetas, 16 estatuetas, 24 colares de ouro, anis, agulhas, prolas.., num total de 8.700 artefatos provavelmente guardados num cofre por algum que teria abandonado precipitadamente a cidade ao ser assaltada. Micenas - Schiliemann prossegue com suas pesquisas, agora seu objetivo era encon trar a famosa "Micenas rica em ouro", como descreviam os textos homricos. Ele comeou as escavaes no local que achou mais conveniente, ignorando as opinies do "inteirados" no assunto. Acertou em cheio e logo se deparou com uma espcie de altar que poderia ter servido para a prtica de sacrifcios de cunho religioso. Depois de algum tempo ele consegue chegar aos sepulcros. Ao abr-los, um crculo de refulgentes machados, lanas e outros objetos parecem querer d efender os cadveres, os quais encontravam-se cobertos por mscaras e discos de ouro na fronte e sobre os olhos. A terceira das cinco tumbas abrigava esqueletos femininos e encontrava-se cheia de objetos de ouro e jias. Schiliemann escreveu um amigo a seguinte frase: "Encontrei um tesouro to fabuloso que todos os museus do mundo reunidos equivalem a sua quinta parte". A mscara funerria que ele atribura Agamemnom, no entanto, no tivera pertencido quele famoso r ei grego e combatente da

Guerra de Tria. Os especialistas demonstraram implacavelmente que aquelas tumbas eram anteriores grande rixa com os troianos. 1 Bryant Wood da Associates for Biblical Research. Translated by Ronaldo Melo Fe rraz 2 Fonte: Enciclopdia do Estudante n 5, editora Globo

Creta - Bastaram umas horas de trabalho para que Evans encontrasse o fruto de su as escavaes. Trs semanas depois, estava a frente de uma construo impressionante (ocupava uma extenso de mais de um hectare) que deixavapequenas as de Micenas. memria de Evans chegaram as pa lavras de Homero: "E em Creta se encontra Cnossos, uma grande vila onde, durante nove estaes, reinou Minos, amigo inseparvel de Zeus Todo Poderoso". A obra era de exterior muito simples, ao contrrio do interior, que era intrincado. As prodigiosas pintur as encontradas do lado interno falavam claramente do esplendor da civilizao minica. A emoo de Evans e dos trabalhadores cheg ou ao mximo quando encontraram o "Salo do Trono", com os altares em honra Grande Deusa (divindade qu e remonta a poca dos agrupamentos matriarcais do neoltico), porcelanas, pinturas, etc. O que mais impr essionou neste grande edifcio foi o excelente servio de encanamentos e de escoadouro. As pinturas retratavam um ambie nte de fim de sculo. Vale lembrar que Evans passou 25 anos escavando em Cnossos.3 Aps sucessivos conflitos internos na Grcia, como a Guerra do Peloponeso (431 a.C.) , entre Atenas e Esparta, da qual a ltima saiu vitoriosa, inciou-se um perodo de enfraquecimento da Cidades Est ados gregas. Houve ainda uma hegemonia temporria de Tebas, que foi sucedida pelo incio das incurses de Felipe da Macednia sobre o restante do mundo grego (338 a.C.). Os exrcitos de Alexandre, O Grande da Macednia (que deu continuidade s conquistas d e seu pai, Felipe), em oitoanos j haviam conquistado quase todo o mundo conhecido daquela poca: da Grcia ndia; do Egito ao Cucaso. Seus homens cansados se amotinaram o que obrigou-o a regressar de suas campanhas mili tares. No Ir (antiga Prsia), ainda pode ser visto o que sobrou dos palcios que Alexandre Incendiou. No Egito ele foi elevado condio de deus. Durante uma batalha porm levou uma flechada no peito, mas como um milagre se salvou, e ve io a morrer anos depois (323 a.C.) por umapicada de mosquito que lhe transmitiu a malria. Como um sonho fabuloso a p equena Macednia dominou o mundo, Alexandre foi imortalizado em mosaicos, esttuas de rocha e em contos que n arram vitrias interminveis de um homem que como um deus marchou sobre o mundo antigo e, apesar de sua vida curta (33 anos), marcou para sempre a histria mundial.

Mesopotmia significa literalmente, Terra Entre Rios, est situada entre cursos infe riores dos rios Tigre e Eufrates. Dentre os povos que viveram em tempos remotos na Mesopotmia, podemos destacar: A cultura sumeriana (IV-III milnio a.C.), A cultura sumrio-acadiana (aps sc. XXIII a.C.), Os imprios mesopotmicos (sc. X IV-XVI a.C.): Imprio de Elba, Imprio de Lagash e Imprio neo-sumrio. Aps tambm encontramos os chamados Reinos rivais, duas naes mesopotmicas em constante tenso. Os Imprios do Oriente, basicamente constitudos de a ssrios que entraram em domnios babilnicos e por l obtiveram xitos militares formando assim o Imprio neo-assr o. A habitao da Mesopotmia data de tempos pr-histricos, pode-se observar nitidamente a l inha de

desenvolvimento cultural da regio, v-se os primeiros focos de organizao urbana, a cr iao das primeiras grandes metrpoles mundiais, como a antiga Uruk, em camadas um pouco mais superficiais not a-se os rastros dos grandes imprios. interessante olhar atentamente a uma tabuinha de escrita cuneiforme (Uma das pri meiras formas de escrita criadas pelo homem), muitas vezes sem entender nada, compreendemos a maneira de se expressar dos antigos habitantes do mundo. A regio da Mesopotmia despertou interesses de muitos usurpadores, que apareceram e m busca de ouro, o qual encontraram em quantidade. Exemplo de uma "Mesopotmia rica em ouro", so as tumbas de Ur, que abrigavam tesouros inestimveis, entre carneiros de ouro macio e pedras preciosas, capacetes blicos orn ados em puro ouro, jias. Alm das preciosidades, belssimas obras de arte ornamentam as diversas regies da Terra entr e Rios. Por isso tudo que a regio do oriente prximo e mdio constituiem-se no paraso dos esca vadores. 4. Idades Arqueolgicas Asprincipais eras ou Idades arqueolgicas so: paleoltico, mesoltico e neoltico. 5.000 "Paleoltico" ou "Idade da Pedra Antiga (lascada)" um termo criado no sculo XIX par a definir o perodo mais antigo da Histria do Homem, anterior ao "Neoltico" ou "Idade da Pedra Nova (polida )". A durao deste perodo, o mais longo da Histria da Humanidade, de cerca de 2,5 milhes de anos, desde o momento em que surgiram os primeiros seres humanos que fabricaram artefactos lticos at ao fim da ltima poca glaciar, que termin ou h cerca de 10 000 anos.

Mesoltico deve ser entendido como um perodo intermedirio entre a economia predatria (caa e coleta), caracterstica do Paleoltico, e a economia de produo (agricultura), caracterstica do N eoltico. Alguns historiadores consideram-no um mero prolongamento do Paleoltico Superior, da a denominao alternati va Epipaleoltico. Na maioria das regies o Mesoltico corresponde aos ltimos sculos que precederam a adoo da agricul ura, com freqncia aps o 3 Bolvar, A. Padilla Bolivar Atlas de Arqueologia, editora Lial

degelo da ltima glaciao. As mais antigas culturas mesolticas, datadas aproximadament e de -10.000/-8.000, so as daEuropa e sia Ocidental. No perodo Neoltico, o homem aprendeu a polir a pedra. A partir de ento, conseguiu p roduzir instrumentos (lminas de corte, machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e mais be m acabados. Empurrado pela necessidade, j que a caa e coleta tornaram-se escassas, o homem descobriu uma form a nova de obter alimentos: a agricultura. Com a prtica da agricultura, o homem passou a necessitar de recipien tes em que pudesse armazenar, conservar e cozinhar os cereais. Em resposta a essa necessidade, inventou a cermica: o barr o modelado e cozido, usado para produzir jarros, potes, vasos e panelas. No final do Perodo Neoltico, o homem aperfeioa os seus instrumentos atravs do uso da metalurgia. Os artefatos de pedra polida sero substitudos por ferramentas de metal, por volta do ano 5000 a .C., inaugurando a chamada Idade dos Metais. O domnio da tcnica de fundio dos metais representa um grande avano cientfico lcanado pelos homens naquele perodo. O primeiro metal utilizado pelo homem foi o cobre; posteriormente , atravs da fuso do cobre com o estanho, o homem obteve o bronze. O processo de desenvolvimento da metalurgia culminou finalmente com a utilizao do ferro. Porm, sendo o ferro um metal escasso e mais difcil de ser fundido, s foi obtido por volta de 1500 a.C. e dominado somente por alguns povos. Eles aproveitaram o ferro para a utilizao de seus armamentos afirmando sua superio ridade militar. 5. O Surgimento do Universo Basicamente so apenas duas as teorias do surgimento do universo: Criado por um se r todopoderoso e criao espontnea. Esta ltima com alguns desdobramentos. As duas teorias partem de um axio ma. A primeira de um Deus onipotente criador de todas as coisas, a segunda da auto criao da matria. Ambas so i nacessveis verificao cientfica. Ambas podem apenas ser avaliadas pelos respectivos postulados ou previses, por ex emplo, antes da primeira alunisagem:

Evolucionistas na NASA insistiam que as pernas do mdulo lunar tivessem 13 m de al tura porque, segundo a teoria da evoluo, a Terra/Lua existem h 4,5 bilhes de anos e a taxa, conhecida por medies, d precipitao de p csmico na Lua deve ter uma camada mdia de 12,8 m de p por l. Os criacionistas da NASA, inc lusive Werner von Braun, insistiam no absurdo de tais providncias e insistiam que a Lua no teria uma camada de p superior a 1 cm porque Deus criou os cus e a Terra em menos de 10 mil anos atrs. Tiraram a mdia entre os dois g rupos para o comprimento dos ps. Qual surpresa quando chegaram l e mediram a espessura da camada de p que media pou co menos de 1 cm! Desta forma tambm o resultado para a maioria das demais previses pelas duas teoria s e por este motivo companhias petrolferas procuram por gelogos criacionistas para prospectar petrleo b aseado em previses pela teoria

criacionista. Assim como existem apenas duas teorias sobre as origens, assim tam bm existem apenas dois grupos de religies no mundo: Aquelas que tentam procurar por divindades e aquelas para as q uais Deus se revelou. Para o segundo grupo pertencem o judasmo e o cristianismo. As demais pertencem ao primeiro grupo . Estas tambm so chamadas de religies experimentais. 6. Carbono 14 O carbono 14 um elemento radiativo de meia vida de, em torno de, 5730 anos. O 14 C, como denominado abreviadamente, se forma partir do Nitrognio, nas altas camadas da atmosfera. Rai os csmicos bombardeiam constantemente a nossa atmosfera produzindo nutrons livres.Estes bombardeiam o Ni trognio produzindo um istopo do Carbono, o Carbono 14. Este radiativo. De uma dada quantidade de tomos de 14C a metade decai, aleatoriamente, para 12C e m 5730 anos, ou seja, aps 5730 s resta ainda a metade de 14C do original. O 14C est uniformemente distribuid o na atmosfera. Todos os seres vivos metabolizam o 14C contido nos seus alimentos, na concentrao proporcional aproximad a de 10-12 % do 12C no ar, porque ambos tem a mesma reatividade e afinidade qumica. Quando um ser vivo morre deixa de metabolizar 14C e este comea a reduzir a sua concentrao, por fora do decaimento radiativo, nos tecidos mort os. Medindo-se a proporo entre

o 14C e o 12C de restos mortais e comparando-os com as propores contidas nos seres vivos pode-se calcular a sua idade. Devido s concentraes extremamente pequenas de 14C na atmosfera, cerca de 1 14C para cada trilho de tomos de 12C, impossvel medir datas alm de 20 ou 30 mil anos. Os criacionistas que mantm que a Te rra muito jovem, no entanto, no aceitam nem datas desta grandeza, mas porque? A taxa de formao de 14C muito pequena e necessitaria de milhares de anos para que se equilibre com a taxa de decaimento. Se estas taxas no estiveram em equilbrio por ocasio da poca de vida do s er vivo a ser datado se parte de uma concentrao inicial de 14C menor e a idade apurada maior do que a real. Ningum c onsegue determinar que a taxa atual de formao igual a taxa atual de decaimento, ou seja, ningum consegue determin ar se estas duas grandezas esto em equilbrio. Para medies at 3000 AC existe um desvio no muito significativo, compara do com fossis de data arqueolgica conhecida, mas antes desta data ningum sabe. O campo magntico da Terra mantm o cinturo Van Allen. Este cinturo um escudo contra radiao csmica. Quanto mais forte o campo eletromagntic da Terra mais forte o escudo Van Allen. Quanto mais forte o escudo menor a radiao csmica e quanto menor a radiao csmica menor a taxa de formao de 14C. Acontece que o capo eletromagntico da Terra est em franco decaimento. H apenas dois mil anos atrs, por exemplo, ele tinha trs vezes a sua intensidade de hoje. Se, por exemplo, devido ao acima exposto, a concentrao de 14C na atmosfera, h 5000 anos atrs, tivesse um quarto da concentrao atual, um fssil morrido naquela data forneceria uma idade atua

l de 5730 x 2 + 5000 = 16460 anos. Por estes e mais motivos fala-se, cientificamente, em anos ou idade radiocarbono , que obrigatoriamente no quer dizer necessariamente a mesma coisa que anos solares. A mdia, muitos cientistas e leigos interessados alm de muitos livros escolares no sabem distinguir entre os dois.

7. Evoluo Segundo o evolucionismo, o homem o resultado final de uma longa evoluo, que comeou h cerca de 5 milhes de anos com o mais antigo dos homindeos: o Australopithecus. O Australopithecus a dulto tinha um modo de andar e uma arcada dentria semelhante ao dos seres humanos atuais. O volume de seu crnio, no e ntanto, quase trs vezes menor do que o nosso. H cerca de 2 milhes de anos, ele desapareceu da Terra, por causas ain da desconhecidas pelos cientistas. Nesse mesmo perodo, segundo pesquisas, comeou a surgir o Homo habilis, que possua u m crnio maior, com cerca de 800 centmetros cbicos: um claro sinal do desenvolvimento do crebro. O Homo habilis conseguia fazer utenslios de pedra, inclusive armas, com as quais podia caar animais, o que lhe pe rmitiu incluir a carne na sua dieta. H cerca de 1,5 milho de anos surgiu o Homo erectus, um descendente direto do Homo habilis. Seu corpo e crnio eram maiores (cerca de 900 centmetros cbicos). Sabia usar, tambm, o fogo, vivia em cavernas e conseguia construir elaborados instrumentos de pedra. Finalmente, h cerca de 200 mil anos, surgiu o Homo sapiens sapiens, cujo crnio med ia 1.500 centmetros cbicos. Ele o nosso antepassado mais prximo, e foi o que melhor soube transformar a natur eza em seu benefcio. Abaixo vamos contradizer algumas das principais bases tericas da evoluo humana. 8. O Crnio 1470 de Richard Leakey cedo demais para avaliar acertadamente o verdadeiro significado da descoberta fe ita por Richard Leakey perto da praia leste do lago Rodolfo, no Qunia. No obstante, o impacto sobre as teorias evo lucionistas relacionadas com a origem do homem potencialmente to explosivo que essa notcia merece, uma tentativa de aval iao. Um jornal disse: "Por causa dele (o crnio 1470 de Leakey), todos os livros sobre antropologia, todos os artig os sobre evoluo e os desenhos da rvore genealgica do homem tero de ser jogados no lixo. Esto aparentemente errados". O art igo publicado em Science News4 tinha o seguinte ttulo: "O novo crnio de Leakey muda o nosso pedigree..." Richard Leakey filho do Dr. Louis Leakey. O Dr. Leakey adquiriu fama mundial atravs de uma srie de descobertas supostamente se nsacionais em Olduvai George, na Tanznia, cerca de 800km ao sul do lago Rodolfo. A descoberta principal do Dr. Lea key foi um crnio de um pretenso"homem-macaco", que se chamou de Zinjanthropus, ou "Homem do Leste da frica". Atravs de uma combinao de julgamentos apressados, reivindicaes exageradas e grande publicidade feita pelo Na tional Geographic, outros jornais e outros meios de comunicao, muitas pessoas, e quase todos os evolucionistas, ficara m convencidos de que o Dr. Leakey tinha realmente encontrado os restos mortais de uma criatura muito especial, uma criatura da qual o homem teria descendido diretamente e que viveu cerca de dois milhes de anos atrs. Uma avaliao mais completa e cuidadosa de achado do Dr. Leakey feitos por tcnicos da matria revelou finalmente que o "Zinjanthropus" do Dr. Leakey no passava de uma variedade de Aus tralophithecos (como o prprio Dr.

Leakey finalmente admitiu), uma criatura parecida com um macaco, cujos restos fo ram descobertos 35 anos antes por R. A. Dart na frica do Sul. O Dr. Leakey ficou, portanto, por ter "descoberto" uma cois a que j tinha sido descoberta muitos anos antes! Embora algumas autoridades, como Montagu5 e von Koenigswald,6 h muito tinham afirmado que o australopithecus esto fora da linhagem dos ancestrais do homem, a opinio geral dos evolucionistas era que os australopithecus foram macacos bpedes parecidos com o homem em linha direta na rvo re genealgica do homem. Richard Leakey no tem doutorado um antropologia. Na verdade, ele no formado em nad a. Ele nem mesmo freqentou uma faculdade. No obstante, passou muitos anos trabalhando e estudando c om o seu pai, e reuniu uma equipe que inclui cientistas formados. Durante os anos passados, sua pesquisa deu forte apoio queles que defendiam que os australopithecus no tinham nada a ver com a origem do homem. Ns j fizemos a nossa a valiao das evidncias relacionadas com essas criaturas, evidncias que ns cremos que provam conclusivamen te que eles foram macacos. Ponto final.7 Se a avaliao de Richard Leakey de sua descoberta, o Crnio de 1470, for acei ta, ter no apenas acabado completamente com as teorias de seu pai sobre a origem do homem, nas quais o aus tralopithecus recebeu um papel principal, mas tambm ter acabado com as teorias de todos os outros tambm. O Dr. Leakey reivindicou que encontrou dois espcimes do seu "Zinjanthropus", uma forma menos evolutiva e mais primitiva, mais tarde intitulada Australopithecus Robustus e uma forma mais dese nvolvida e mais graciosa, chamada A. Africanus. Richard Leakey reivindica agora que esses no passavam de macho e fmea d e uma s espcie, a forma mais graciosa sendo a fmea e a mais robusta, o macho.8 9 Nenhuma evoluo da forma primiti va para a mais avanada. Com base em evidncias extremamente fragmentrias (e com fortes idias preconcebidas), a opinio geral dos evolucionistas tem sido que os australopithecus andavam abitualmente sobre duas pernas, uma das caractersticas para a forma transicional entre o suposto ancestral do homem parecido com um macaco e o prprio homem. Evidncias apresentadas por Richard Leakey nos dois ou trs anos passados deram forte apoio a o fato de que os australopithecus no andavam sobre duas pernas, mas tinham longos braos, pernas curtas e andavam com o auxilio das mos, como os demais macacos africanos ainda existentes.10 A ltima descoberta de Leakey talvez tenha agora dado o ltimo golpe para derrubar o australopithecus como candidato a antepassado do homem; na verdade, se aceita, vai destruir todas as t eorias atualmente defendidas pelos 4 Science, News, Vol. 102, p. 324 (1972) 5 A. Montagu, Man: His First MiIion Years, World Publishers, Yonkers, N. Y., 195 7, p.51 6 G. H. R. von Koenigswald, The Evolution of Man, University of Michigam Press, Ann Arbor, 1962; ( veja tambm a crtica deste livro feita por J. Hawkes, Science, Vol. 204, p. 952, 1964) 7 D. T. Gish, Evolution: The Fossils Say No!, Institute for Creation Research, S

an Diego, 1973 8 R. E. F. Leakey, Nature, Vol. 231, p. 241 (1971) 9 Sience News, Vol. 99, p. 398 (1971) 10 Science News, Vol. 100, p. 357 (1971)

evolucionistas sobre os antepassados do homem. Em sua conferncia no ano passado e m San Diego (que o autor assistiu), Leakey disse que o que ele encontrou destri tudo o que aprendemos at agora acerca da evoluo do homem, e, ele disse, "Eu no tenho nada para oferecer em seu lugar!" As idias geralmente aceitas at agora sobre a evoluo do homem incluam um antepassado h ipottico comum para homens e macacos, que deveria ter existido cerca de 30 milhes de anos atrs mais ou menos, talvez um pouco mais (no que se refere aos verdadeiros fsseis) at que se chegou ao estgio do australopithecu s, cerca de dois milhes de anos atrs segundo se supe. Mais tarde, cria-se, esses antepassados do homem parecidos com m acacos foram seguidos por uma criatura mais parecida com o homem (ou menos parecida com o macaco!), representa da em Java pelo Pithecanthropus Erectus (o Homem de Java), e na China pelo Sinanthropus Pekinensis (o Homem de P equim). Eles foram datados pelos evolucionistas (atravs de simples conjecturas) em cerca de 500.000 anos, e atualm ente a maioria dos evolucionistas os coloca em uma s espcie intitulada Homo Erectus. J discutimos em alguns detalhes por que cremos que a nica evoluo que ocorreu nessas criaturas foi a evoluo dos modelos e descries feitas pelos volucionistas desde que foram descritos pela primeira vez! As primeiras descries dessas criaturas eram muito par ecidas com os macacos, mas elas foram se tornando cada vez mais parecidas com o homem nos relatrios subseqentes, culmina ndo nos modelos de Franz Weidenreich, que eram quase humanos. Infelizmente, todos os ossos desapareceram durante a Segunda Guerra Mundial, portanto no h meios agora de confirmar se essa criatura era um homem ou um macaco. Estamos convencidos de que, tal como os australopithecus, eram simplesmente macacos. Assim, temos o quadro: antepassado comum do homem e do macaco (30 m.a.) australopithecus (homem parecido com macaco, 2 m.a.) o Homem de Java, o Homem de Pequim (quase homem, 0,5 m.a.) o homem atual (foi reconhecido que o homem de Neandertal era totalmente homem, o Homo Sapiens). Isso muito pouco, considerando um suposto perodo evolucionrio de 30 milhes de anos e a frtil imaginao dos evolucionistas! Richard Leakey reivindica agora que a sua equipe descobriu um crnio (chamado de K NMR 1470) muito mais recente ainda do que o "Homem de Pequim", essencialmente o mesmo, de fato, do ho mem moderno (exceto no tamanho), e ainda assim foi datado em cerca de trs milhes de anos!11 12 Se a avaliao de Leakey t iver apoio, e, se as datas atribudas aos australopithecus (2 milhes de anos), o "Homem de Pequim" (112 milho de anos), e o KNMR 1470 (3 milhes de anos) forem aceitas, bvio que nem os australopithecus nem o "Homem de Pequim" esto na rvore genealgica do homem, pois corno poderia o homem moderno, ou essencialmente o homem moderno, se r mais velho que seus

antepassados? Quem j ouviu falar de pais que so mais jovens que seus filhos? Conforme foi reconstitudo pela Sra. Richard Leakey, o Dr. Bernard Wood, um anatom ista londrino, e outros, o crnio notavelmente semelhante ao do homem moderno? A parede do crnio fina, sua con formao geral humana, e no possui as pesadas salincias dos superclios, as cristas supramastides e outros asp ectos simiescos encontrados variadamente nos australopithecus e no "Homem de Pequim". Alm disso, a algumas mi lhas de distncia, mas na mesma camada, o Dr. John Harris, um paleontlogo ligado aos Museus Nacionais do Qunia, de scobriu ossos de membros que, segundo consta, no diferem em nada dos ossos do homem moderno. So presumivelmente ossos de membros de criaturas idnticas ao 1470. A capacidade craniana do 1470 foi calculada por Leakey em apenas 800 cc. Embora isso seja muito mais que o atribudo aos australopithecus (450 a 500 cc), e, considerando sua alegada antigida de, ele chamado de "crebro grande", embora esteja abaixo da mdia do homem moderno (cerca de 1.000 a 2.000 cc, com uma mdia de 1.450 cc). A idade e o sexo do 1 1470 no pde ser determinado com certeza (primeiro pensou-se que fosse ma cho; agora cr-se que seja fmea). A pequena capacidade craniana desse crnio difcil de reconciliar com o fato de que tudo mais nele seja, segundo consta, essencialmente parecido com o homem moderno. (O Dr. Alec Cave, um anatom ista ingls, descreveu o crnio como "tipicamente humano")13. At mesmo um pigmeu deveria possuir uma capacidade crania na maior do que a do 1470, embora j tenha menos da encontrada numa mulher aborgene australiana com uma capaci dade craniana de cerca de 900 cc. Um recente artigo publicado em um jornal14 fala de uma entrevista com o Dr Alan Mann, um antroplogo da Universidade da Pennsylvania, que passou quatro semanas com Leakey no Qunia no ve ro passado. Conta-se que Mann foi no comeo muito ctico quanto aos relatrios de Leakey sobre o 1470, mas depois de sua experincia durante o vero, ficou convencido de que Leakey revolucionou a antropologia. Ele conta que Leakey agora encontrou um segundo crnio, e que esse crnio bastante grande para ser colocado em cima do 1470. Mann, como a ma ioria dos outros evolucionistas, ficou totalmente confuso pelas desnorteantes implicaes da descoberta de Leakey. El e teria dito: "Simplesmente no sabemos o que aconteceu. No h teorias reais. Todos esto um tanto confusos. ...Simpl esmente voltamos ao ponto de partida." E o que dizer da data atribuda por Leakey ao seu 1470, como tambm das datas atribud as ao "Zinjanthropus" 1 e 3/4 milhes de anos) e ao "Homem de Pequim"? Seria legtimo que um criacionista que cr numa terra jovem e, portanto, cr que os mtodos para datar usados para chegar a essas datas so invlidos, que usasse essas mesmas datas para invalidar a teoria evolucionista? Absolutamente. Se o que Leakey relata acerca do seu 1470 verdadeiro, e se as datas atribudas a essa criatura, ao "Zinjanthropus" e ao "Homem de Pequim " so vlidas, ento o "Zinjan thropus" (e todos os

Australopithecus) e o "Homem de Pequim" so eliminados como antepassados do homem, e os evolucionistas ficam sem nada. Por outro lado, se a idade da terra tem alguns milhares de anos em vez de bilhes de anos, ento todo o conceito da 11 Science News, Vol. 102, p. 324 (1972) 12 R. E. F. Leakey, National Geographic, Vol. 143, p. 819 (1973) 13 J. Hillaby, "Dem Ole Bones'', New Scientist, December 21, 1972. 14 J. N. Shurkin ( Knight Newspapers writer ), The Cincinnat Enquirer, October, 1973. p. 6

evoluo se torna inconcebvel. Assim, tanto num como no outro caso, ficamos sem nenhu m antepassado evolucionista. para o homem. Gostaramos de enfatizar que a esta altura estamos quase completamente dependentes do julgamento de Richard Leakey e seus colegas quanto natureza dos seus achados. No momento, alm disso, es tamos; limitados s notcias publicadas em jornais e revistas pseudocientficas. A importncia e as implicaes das d escobertas de Leakey so assim publicadas com base em relatrios que talvez no sejam assim to dignos de confiana e d ados que ainda no foram examinados pelos crticos. Devemos, portanto, olhar para tudo isso com muita caute la. No obstante, podemos dizer a este ponto, que o ltimo relatrio de Leakey d considervel apoio aos criacionistas , que de fendem que o homem e os macacos sempre foram contemporneos. Por outro lado, isso teve o efeito de uma bomba entre os evolucionistas. Talvez seja por isso que em nossas muitas discusses e debates com os evolucionistas, neste ltimo a no, no tenhamos encontrado ningum que queira conversar sobre a evoluo humana! Outros acontecimentos recentes fortaleceram a posio dos criacionistas. Por exemplo , o Homem de Neandertal costumava ser descrito como uma criatura primitiva sub-humana, o antepassado ime diato do Homo Sapiens. Cria-se que ele possua uma postura apenas semiereta e que possua alguns outros aspectos primit ivos, inclusive destacadas salincias nos superclios, pescoo curto e em declive, ombros curvos e pernas em arco. Durante muitos anos o Museu de Histria Natural de Chicago exibiu uma famlia do Homem de Neandertal, apresentado-o como u ma criatura sub-humana, inclinada para frente, arrastando os braos no cho, cabeluda, grunhindo, espiando sob uma com pacta salincia supraciliar, com olhos profundamente encaixados. Essa figura do Homem de Neandertal foi desenvolvida porque o indivduo cujo esquel eto foi usado para essa figura sofria de uma forma severa de artrite o outras condies patolgicas. J no sculo XIX iss o foi destacado por Virchow, um famoso anatomista. Isso foi confirmado mais recentemente por Straus e Cave que d isseram: "No h, portanto, motivos vlidos para presumir que a postura do Homem de Neandertal. .. diferisse significativamente dos homens da atualidade... Talvez o 'ancio' artrtico de La Cha pelle-aux-Saints, o prottipo da postura do homem de Neandertal, se postasse e andasse com algum tipo de cifose patolgica; mas, nesse caso, ele tem os seus companheiros entre os homens modernos semelhantemente afligidos com osteoartrite espinal. Ele no pode, vista de sua manifesta patologia, ser usado para. nos dar um quadro digno de confiana de um ne andertaliano normal e sadio. No Obstante, se ele pudesse ser reencarnado e colocado em um metr de New York (depoi s de tomar um banho, fazer a barba e vestir roupas atualizadas ), duvidamos que atrasse mais ateno do que outros cidados. " 15 Ainda mais recentemente, o Dr. Francis lvanhoe declarou que os dentes do Homem d

e Neandertal apresentam evidncias de raquitismo (causada pela ausncia de vitamina D) e que radiografias do s ossos do Homem de Neandertal indicam o caracterstico padro do raquitismo.16 Ele ainda diz que cada crnio das cri anas de Neandertal estudado at agora apresenta sinais associados a severo raquitismo: cabea grande com testa alt a e bulbosa, fechamento retardado das juntas sseas e fragmentos de ossos defeituosos, e dentes fracos. Por isso que o Homem de Neandertal foi um tipo de m postura! Seus superclios salie ntes, a testa bulbosa, os ombros cados, as pernas arcadas e outros aspectos "primitivos" eram devidos ao am olecimento dos seus ossos e outras condies patolgicas causadas por uma sria deficincia de vitamina D. Vamos ainda lhe da r uma artrite e teremos o quadro do Homem de Neandertal que enfeita tantos livros escolares h 100 anos - a figura que os evolucionistas reivindicaram provar que o Homem de Neandertal era um elo entre o homem moderno e criaturas semelhantes aos macacos. Mas agora essa figura do Homem de Neandertal foi abandonada e hoje ele j no mais c lassificado como Homo Neanderthalensis, mas classificado como Homo Sapiens, exatamente como eu e voc. 0 Museu de Histria Natural de Chicago retirou os seus antigos modelos do Homem de Neandertal e os substituiu c om modelos atualizados, mais modernos. Assim, um a um: - o "Homem de Nebraska" (construdo com base num dente d e porco!), o "Homem de Piltdown" (construdo a partir do maxilar de um macaco da atualidade!), o "Zinjant hropus", ou o "Homem do Leste dafrica", o "Homem de Pequim", o Homem de Neanderta l, - nossos supostos antepassados semelhantes a macacos foram deixados de lado. E Richard Leakey clama por fundos para comear tudo de novo!

A teoria da evoluo transgride duas leis fundamentais da natureza: a primeira e a s egunda Lei da Termodinmica. A Primeira Lei declara que no importa que mudanas se efetuem, nucleares, qumicas ou fsicas, a soma total da energia e da matria (realmente equivalentes) permanece constante. Nada atualmente est sendo criado ou destrudo, embora transformaes de qualquer espcie possam acontecer. A Segunda Lei declara que cada al terao que acontece tende natural e espontaneamente a sair de um estado ordenado para um estado desordenad o, do complexo para o simples, de um estado de energia alta para um estado de energia baixa. A quantidade total de ca sualidade ou desordem no universo (a entropia uma medida dessa casualidade) est constante e inevitavelmente aumentando . Qualquer aumento na ordem e complexidade que possa ocorrer, portanto, s poderia ser local e temporria; mas a e voluo exige um aumento geral na ordem que se estenda atravs dos perodos geolgicos. Os aminocidos no se combinam espon taneamente para formar protenas, mas as protenas se quebram espontaneamente em aminocidos, e os aminocidos lentamente se desfazem em compostos qumicos mais simples. Com cuidadoso controle de reagentes, uso de energ ia e remoo de produtos da fonte de energia (conforme se faz nas atuais experincias da "origem da vida"), o homem pod e sintetizar aminocidos a partir de gases, e protenas a partir de aminocidos. Mas, sob quaisquer combinaes das condies re listas primordiais da terra,

esses processos jamais poderiam ter acontecido. Esse fato ficou adequadamente de monstrado por Hull que concluiu: "O qumico fsico, orientado pelos princpios comprovados da termodinmica. qumica e cintica no pode oferecer nenhum 15 W. L. Straus, Jr., and A, J. E. Cave, The Quarterley Review of Biology, Decem ber, 1957, pp. 358, 359 16 F. lvanhoe Nature, August 8, 1970 (v. tambm Science Digest, February, 197 1, P . 35, Prevention, October, 1971, p. 115)

incentivo ao bioqumico que necessita de um oceano cheio de compostos orgnicos para formar at mesmo coacervatos sem vida. Hull estava aqui se referindo s especulaes sobre a origem da vida. Considerando que o universo, como um relgio, est se deteriorando, bvio que ele no ex istiu eternamente. Mas de acordo com a Primeira Lei, a soma total da energia e matriaprima sempre uma co nstante. Como podemos, ento, numa pura e simples base natural, explicar a origem da ma tria e da energia das q uais este universo composto. A continuidade evolucionria, do cosmos ao homem, criativa e progressiva, enquanto q ue a Primeira e a Segunda Lei da Termodinmica declaram que os processos naturais conhecidos so quantitativamente co nservativos e qualitativamente clegenerativos. Em qualquer caso, sem exceo, quando essas leis foram sujeitas a te stes foram comprovadas vlidas. Os exponentes da teoria evolucionista ignoram assim o observvel a fim de aceitar o i nobservvel (a origem evolucionista da vida e das principais espcies das coisas vivas). 9. Criacionismo No princpio criou Deus os cus e a terra. (Gn 1:1) Este versculo o mais importante e fundamental de todos. Quando cremos de fato neste versculo, no temos dificuldade em crer em todo o resta nte da palavra de Deus. A teoria do Criacionismo tem sido baseada no livro de Gnesis captulo primeiro. Teoria defendid a por catlicos, evanglicos (protestantes) entre outros. Segundo a bblia o ser humano foi criado por Deus o q ue rebate diretamente todas as demais teorias inventadas pelos homens acerca de sua origem. Alguns criacionistas afirmam que a palavra dia, que aparece sete vezes na histria bblica da criao (Gn 1.1-2.3), deve ser interpretada como um perodo de tempo de 24 horas. Como pode ser isso, se os luzeiros "para marcarem os dias, os anos e as estaes" (Gn 1.14, BLH) foram formados no quarto dia?

Parece-me que a palavra yom pode ser entendida pelo menos de trs maneiras: a) com o dia, aproximadamente 12 horas, em contraste com noite; b) como dia de 24 horas; c) como uma era. O intrpr ete deve decidir o que mais apropriado em cada texto. Uma explicao que os quatro atos da criao nos trs primeiros dias descrevem a criao de espaos, e os quatro atos dos ltimos trs dias correspondem ao preenchimento destes e spaos. Desta forma, a criao nos seis dias uma resposta descrio do versculo 2, de "um universo sem forma e vazio". E nto os luzeiros correspondem a criao de luz no primeiro dia. Segundo esta explicao, a seqncia no texto no cronol as, sim, segundo os temas. Gostaria de observar que o ano, o ms e o dia so baseados nos movimentos da Terra e da Lua, mas no existem explicaes astronmicas para a semana. Se admitirmos que a lua tem quatro fases, cada uma delas um pouco maior que uma semana. Mas poderia-se falar em duas fases, o crescente e o minguante, porqu e o nmero de fases arbitrrio. Pareceme que a semana tem origem teolgica, ou seja, Deus est ensinando a observncia de se is dias de trabalho e um de descanso, e, no, necessariamente que o universo apareceu em 6 dias de 24 horas.

Esta uma questo-chave. O dia de 24 horas s foi criado no quarto "dia". A Bblia usa a expresso "dia" para designar perodos. Um bom exemplo disso encontra-se j em Gnesis 2.4: "Estas so as ori gens dos cus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os cus". A expresso-chave "cus e terra". Se interpretarmos literalmente, veremos ento que no foram criados no mesmo dia. Gnesis 1 relata que " os cus" foram criados no segundo dia (Gn 1.8) e "a terra", no terceiro dia (Gn 1.10). Obviamente, ento, dia, em Gne sis 2.4, est falando de pelo menos dois dias diferentes. Mas a outra maneira de compreender a expresso "cus e terra", que mais correta, a que denota toda a criao. Na poesia hebraica isto chamado de merisma - a meno de elementos extremos par a se incluir tudo o que estentre os dois. como dizer "crianas e adultos" para incl uir todas as idades, como os jovens e adolescentes tambm. Deste modo, a expresso se refere a toda a criao. Todavia, ao contrrio do captulo 1, este ve rsculo est falando de um dia em que foram criadas todas as coisas. Portanto, dia pode se referir a pocas. Entreta nto, ressalto, que esta interpretao tem por base a prpria evidncia bblica do uso da palavra dia. Sou contrrio interpretao que t por finalidade validar o texto bblico diante das teorias sobre a idade da terra. Isto seria uma acomodao do texto bblico, que julgo desnecessria.

Alguns evolucionistas argumentam: Se a Terra to nova, ento como se formou o petrleo que precisa ficar por milhes de anos em alta temperatura e presso? Contudo, a exploso do vulco Santa Helen a no noroeste dos EUA, em maio de 1980, arrancou grande quantidade de rvores e os lanou no lago Spirit. A ao d o vento e das ondas, alm do efeito de apodrecimento, arrancou a casca dos troncos enquanto flutuavam. Estas cascas foram cobertas com detritos. Em questo de dois anos retiraram uma amostra desta camada e ela j se havia transforma da em uma substncia betuminosa, semelhante ao piche leve. A histria dos milhes de anos uma suposio apenas. Muitos pr ocessos so extremamente rpidos, dadas as necessrias condies, inclusive a formao de estalactites e estalagmite . Aqueles que combatem a existncia de um casal original afirmam que o terico cruzame nto entre irmos, os filhos de Ado e Eva, teria causado anomalias genticas? Mas, as anomalias s acontecem na so matria de cdigos genticos, tanto bons como j comprometidos. O processo sucessivo de cpias introduz erros. Com o a humanidade estava em seu incio no havia cdigos genticos defeituosos e o risco era nulo.

10. Como se organiza uma expedio arqueolgica O arquelogo bblico pode ser dedicar escavao de um stio arqueolgico por vrias raze talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bblica, ele provavelmente proc urar descobrir as camadas de ocupaes relevantes narrativa bblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sa be ter existido mas ainda no foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dvidas relacionadas proposta identificao de um stio arqueolgico. Possivelmente estar procurando informaes concernentes a personagens ou fatos da his tria bblica que ajudaro a esclarecer a narrativa bblica.

Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os a cordos necessrios (incluindo permisses governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estar pronto para comear a operao. Uma

explorao cuidadosa da superfcie normalmente realizada em primeiro lugar, visando sa ber o que for possvel atravs de pedaos de cermica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa conf igurao de solo denota a presena dos restos de alguma edificao, ou descobrir algo da histria daquele local. Faz-se, sem seguida, um mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma ses so de escavaes. Esses setores so geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulao d as descobertas.

II. Civilizaes Antigas 1. A Mesopotmia Entre a sia, a frica e Europa, uma regio fertilizada pelas inundaes peridicas de dois grandes rios atraiu muitos povos e os obrigou a desenvolver obras de engenharia. Para coordenar sua realizao surgiu o Estado. Essa regio foi chamada Mesopotmia e dominada, sucessivamente pelos sumrios, acdios, amoritas, assrios e caldeus.

A economia da Mesopotmia baseava-se principalmente da agricultura, mas os povos d a regio desenvolveramtambm a criao de gado, o artesanato, a minerao e um ativo comrc base de trocas que se estendia sia menor, aoEgito e ndia. Sua organizao social formava uma pirmide que tinha no topo os membros da famlia real , nobres, sacerdotes e militares. A base era composta por arteses, camponeses e escravos. Famosos desde os tempos antigos pela crueldade e pelo talento guerreiro, os assri os tambm se destacaram pela habilidade na construo de grandes cidades e edifcios monumentais, como atestam as r unas encontradas em Nnive, Assur e Nimrud. Estabelecido no norte da Mesopotmia, o imprio assrio foi uma das ci vilizaes mais importantes do Oriente Mdio. Os primeiros povoadores conhecidos da regio eram nmades semitas que c omearam a levar vida sedentria ao longo do IV milnio a.C. Alguns dados atestam a formao, a partir do sculo XIX a.C., de um pequeno estado assrio, que mantinha relaes comerciais com o imprio Hitita. No sculo XV a.C., depois de longo perodo de submisso ao imprio da Sumria, o estado assrio, com capital em Assur, comeou a tornarse independente e a se estender. Graas ao apogeu comercial, os assrios puderam lanar-se, sob o reinado de Shamshi-Adad I (1813-1781 a.C.), s conquistas que tanta glria lhes trouxeram. O soberano concentrou esforos na const ruo de um estado centralizado, segundo o modelo da poderosa Babilnia. Suas conquistas se estenderam aos vales mdi os do Tigre e do Eufrates e ao norte da Mesopotmia, mas foram barradas em Alepo, na Sria. O rei Assur-Ubalit I (1 365-1330) foi considerado pelos sucessores o fundador do imprio assrio, tambm conhecido como imprio mdio. Para consol idar seu poder, estabeleceu relaes com o Egito e interveio nos assuntos internos da Babilnia, casando sua filha com o rei desse estado. Depois de seu reinado, a Assria atravessou uma fase de conflitos blicos com hititas e babilni os, que se prolongou at o fim do sculo XIII a.C. Quem afinal conseguiu impor-se foi Salmanasar I (1274-1245), que devolveu ao estado assrio o poder perdido. Esse monarca estendeu sua influncia at Urartu (Armnia), apoiado num exrcito

eficaz que conseguiu arrebatar da Babilnia suas rotas e pontos comerciais. Sob o reinado de Tukulti-Ninurta I (1 245-1208), o imprio mdio alcanou seu mximo poderio. A mais importante faanha do perodo foi a incorporao da Babilnia, que f cou sob a administrao de governadores dependentes do rei assrio. Com as conquistas, o imprio se estendeu da Sria ao golfo Prsico. Depois da morte desse rei, o poder assrio decaiu em benefcio da Babilnia. Assur-Nasirpal II ( 883-859), o mais desumano dos reis assrios, que pretendeu reconstruir o imprio de Tiglate-Pileser I e imps sua autorid ade com inusitada violncia. Foi o primeiro rei assrio a utilizar carros de guerra e unidades de cavalaria combinada s com a infantaria. O ltimo grande imprio assrio iniciou-se com Tiglate-Pileser III (746-727), que dominou definitiva mente a Mesopotmia. Sua ambio sem limites o levou a estender o imprio at o reino da Judia, a Sria e o Urartu. Salm anasar IV e Salmanasar V mantiveram o poderio da Assria, que anexou a regio da Palestina durante o reinado de Sargo II (721-705). O filho deste, Senaqueribe (704-681), teve que enfrentar revoltas internas, principalmente na B abilnia, centro religioso do imprio que foi arrasado por suas tropas. Asarado (680-669) reconstruiu a Babilnia e atacou o Egito, afinal conquistado por seu filho Assurbanipal (668-627). No ano 656, porm, o fara Psamtico I expulsou os assrios do E gito e Assurbanipal no quis reconquistar o pas. Com esse soberano, a Assria tornou-se o centro militar e cultu ral do mundo. Depois de sua morte, o imprio decaiu e nunca mais recuperou o esplendor. Fruto das mltiplas relaes com outr os povos, a civilizao assria alcanou elevado grau de desenvolvimento. Entre as preocupaes cientficas dos assrios d estacou-se a astronomia: estabeleceram a posio dos planetas e das estrelas e estudaram a Lua e seus movimen tos. Na matemtica alcanaram alto nvel de conhecimentos, comparvel ao que posteriormente se verificaria na Grcia clssi ca. A religio assria manteve as ancestrais tradies mesopotmicas, embora tenha sofrido a introduo de novos deuses e mi tos. A eterna rivalidade entre assrios e babilnios chegou religio com a disputa pela preponderncia de seus grandes deuses, o assrio Assur e o babilnio Marduk. O imprio assrio sucumbiu ao ataque combinado de medas e babilnios. Sob as runas de uma esplndida civilizao, ficou a trgica lembrana de suas impiedosas conquistas e da ilimi tada ambio de seus reis.

1.1. A localizao do den O bblico jardim do den visto por muitos como uma simples alegoria associada criao d espcie humana, mas se o arquelogo Prof. David Rohl estiver certo, o "paraso". pode ser mais real do que imaginvamos. Em seu livro "Legend: The Genesis of Civilization" (Lenda: A Gnese da Civilizao), o Prof. Rohl a presenta evidncias de que o den era localizado numa plancie frtil de 320 km de extenso e 96 km de largura, que comea a uns 16 km de Tabriz, no Ir. A regio uma linda rea rural e florida, com pastagens de ovelhas, vinhedos, oliv eiras e rvores frutferas. Os vilarejos prximos tem as paredes pblicas pintadas com temas folclricos sobre o p araso. O livro do Gnesis 2:10-14 situa o den na divergncia de quatro rios: "E saa um rio do den para regar o jardim;

e dali se dividia e se tornava em quatro braos." O Hiddekel (Tigre) e o Perath (E ufrates) podem ser localizados em

qualquer mapa, mas os outros dois, Giom e Pison, so mais difceis. O cientista Regi nald Walker, j falecido, publicou um trabalho sobre seus indcios de que o rio Aras foi tambm conhecido como Gaihun, equivalente ao hebraico Gihon (Giom). Analisando a palavra Pison, Walker se convenceu que uma corruptela do he braico Vizun, um rio que ainda corre pela mesma plancie. O estudo de Walker foi ignorado pela maioria dos estudiosos, mas o Prof. Rohl acredita que ele estava certo. Este o motivo de muitos cristos terem assumido que o local original do jardim est em algum lugar na regio mesopotmica (prximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates mo dernos. Rohl fez vrias descobertas sugestivas enquanto investigava a localizao do den. Afirm a ter encontrado o local do exlio de Caim e assegura que o ponto da parada da arca de No no foi o monte Arat at, mas sim o monte Judi Dagh que fica na mesma cadeia de montanhas na Turquia. Em seu livro "A Test of Time" (Um teste do tempo), Rohl traou a linhagem de Ado a partir de Jac e Jos. A Bblia diz que Ado veio do barro e, em hebraico, "Ado" quer dizer homem da "terra ve rmelha". Curiosamente, o monte que fica atrs de Tabriz, na cadeia Zagros, composto de barro ocre e desponta aver melhado sob a luz do sol.17

No entanto, a Bblia registra um dilvio mundial devastador, vrios sculos aps Ado e Eva serem expulsos do Jardim. As camadas de rochas sedimentares, muitas vezes com quilmetros de espesur a, so testemunhas mudas desta imensa enchente que enterrou definitivamente o mundo pr-diluviano. Aps o Dilvio, os sobreviventes (No e sua famlia) se mudaram para a plancie de Sinar ( Sumria/Babilnia) onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, perce be-se claramente que no se tratam dos mesmos rios que fluam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilvio, que contm bilhes de seres mortos (pelo Dilvio). Os nomes destes rios foram provavelmente ado tados dos rios originais prdiluvianos, do mesmo modo que os pioneiros das Ilhas Britnicas aplicaram nomes de lugares fam iliares na colonizao da Amrica e Austrlia, seu "novo mundo". Note tambm que a Bblia menciona um rio se tornando em quatro braos, dos quais apena s dois so chamados de Tigre e Eufrates. No esta a geografia que encontramos no Oriente Mdio atual. O Jar dim foi destrudo pelo Dilvio. A sua localizao verdadeira jamais ser determinada - quem sabe estivesse no Oceno Pacfi co atual? 18 1.2. A civilizao primitiva Os sumrios fixaram-se no sul da Mesopotmia em 3500 a.C. Agricultores e criadores d e gado desenvolveram a escrita cuneiforme e os veculos sobre rodas. Em 2300 a.C., os acdios dominaram os sumrios graas ao uso do arco e flecha, mas trezentos anos depois foram dominados pelos amoritas (antigos babilni cos), cuja principal criao foi os primeiros cdigos de leis escritos da Histria - o Cdigo de Hamurabi.

No sculo VIII a.C., os amoritas foram dominados pelos assrios, que haviam desenvol vido um poderoso exrcito usando armas de ferro, carros de combate e aretes. Alm da Mesopotmia, dominaram a Sr ia, Fencia, Palestina e Egito. Em 612 a.C., foram vencidos por uma aliana de caldeus e medos. Os caldeus (novos babilnicos) reconstruram a Babilnia, mas sua dominao durou pouco: em 539 a.C. foram vencidos pelos medo-persas de Dario e Ciro, o Grande, que libertou os judeus do cativeiro da Babilnia. 1.3. Religio A religio era politesta e os deuses antropomrficos. Destaca-se o deus do Sol, Shama ch; Enlil, a deus do vento e das chuvas; e Ishtar, a deusa do amor e da fecundidade. No acreditavam na vida aps morte e no se preocupavam com os mortos, mas acreditavam em demnios, gnios, espritos bons, magias e adivinhaes. A impo rtncia que atribuam aos astros levou-os a criar o zodaco, os primeiros horscopos, a identificarem a estrel a que anunciou o nascimento de Jesus e a enviarem magos parapresentearem o rei recm-nascido. 1.4. Cuneiforme No incio, a escrita era feita atravs de desenhos: uma imagem estilizada de um obje to significava o prprio objeto. O resultado era uma escrita complexa (havia pelo menos 2.000 sinais) e seu uso e ra bastante complicado. Assim, os sinais tornaram-se gradativamente mais abstratos, tornando o processo de escrever mais objetivo. Finalmente, o sistema pictogrfico evoluiu para uma forma escrita totalmente abstrata, composta de uma sr ie de marcas na forma de cunhas e com um nmero muito menor de caracteres. Esta forma de escrita ficou conhecida com o cuneiforme (do grego, em forma de cunha) e era escrita em tabletes de argila molhada, usando-se uma espcie de ca neta de madeira com a ponta na forma de cunha. Quando os tabletes endureciam, forneciam um meio quase indestrutvel de armazenamento de informaes. Os Pictogramas eram difceis de se aprender e embora o mtodo cuneiforme fosse muito mais fcil, a escrita quela poca era principalmente uma reserva exclusiva de escribas profissionais. Com o obje tivo de determinar a posse de algo, quase sempre um selo era usado. Os selos primitivos constavam simplesmente de um desenho pessoal referente ao proprietrio. Mais tarde, uma inscrio por escrito, seria tambm includa. A escrita cuneiforme teve muito sucesso. Milhares de tabletes de argila foram de senterrados contendo registros de transaes comerciais e impostos de cidades da Mesopotmia, e a escrita cuneiforme foi usada para escrever a lngua sumeriana. A escrita cuneiforme tambm foi usada para a forma escrita das lnguas da Assria e Babilnia, lnguas bastante diferentes da sumeriana. Embora a escrita cuneiforme fosse muito menos adaptada estas lnguas, a escrita foi amplamente usada no Oriente Mdio, numa vasta gama de documentos, desde registros comerciais at cartas de reis. O sucesso da 17 Fonte: ARQUIVOS DO INSLITO - Informativo redigido por Philippe Piet van Putten e distribudo pela Mahatma Multimdia [email protected]

18 Answers in Genesis. 1999, ChristianAnswers.Net

escrita cuneiforme foi parcialmente devido ao fato de que suas matrizes em forma de cunha eram bastante adequadas para o meio em que se escrevia - o tablete de argila.19 1.5. Descobertas arqueolgicas relacionadas com a Bblia O evento bblico mais documentado o dilvio universal descrito em Gnesis 6-9. Diverso s documentos babilnicos foram descobertos e descrevem o mesmo dilvio. A Lista de Reis Sumrios (aqui ilustrado), por exemplo, indica que todos os reis r einaram por longos anos. E ento veio uma grande inundao, e aps este acontecimento, os reis sumrios reinaram por perod os bem menores. Este o mesmo padro de acontecimento encontrado na Bblia. Os homens tinham uma maior longe vidade antes do dilvio e menor aps o mesmo. O 11o. tablete do pico de Gilgamesh descreve uma arca, animais levado s at a arca, pssaros sendo soltos durante a grande inundao, a arca repousando sobre uma montanha e um sacrifcio ofere cido aps a arca estar parada. A estria de Adapa conta sobre um teste de imortalidade envolvendo alimento, simil ar estria de Ado e Eva no Jardim do den. Os tabletes de argila sumrios registram a confuso de lnguas assim como se observa n o histrico bblico da Torre de Babel (Gn 11:1-9). Existiu uma era de ouro onde toda a humanidade falava a me sma lngua. As lnguas foram ento confundidas pelo deus Enki, senhor da sabedoria. Os babilnios tm registros similar es onde os deuses destruram a torre do templo e "dispersaram-nos e tornaram suas lnguas estranhas." Queda de Samaria (2 Re 17:3-6, 24; 18:9-11) a Sargo II, rei da Assria, registrado nos muros de seu palcio real. Derrota de Asdode por Sargo II (Is 20:1), como registrado nos muros de seu palcio real. Campanha do rei assrio Senaqueribe contra Jud (2 Re 18:13-16), como registrado no Prisma Taylor. Queda de Nnive como predito pelos profetas Naum e Sofonias (2:13-15), registrado no Tablete de Nabopolazar. Queda de Jerusalm por Nabucodonosor, rei de Babilnia (2 Re 24:10-14), como registr ado nas Crnicas Babilnicas. Cativeiro de Joaquim, rei de Jud, em Babilnia (2 Re 24:15-16), como registrado nos Registros de Alimentao Babilnicos. Queda de Babilnia para os medos e os persas (Dn 5:30-31), como registrado no Cili ndro de Ciro. Libertao dos cativos da Babilnia por Ciro o Grande (Ed 1:1-4; 6:3-4), como registra do no Cilindro de Ciro. Existem outras trs tumbas esculpidas no rochedo prximo capital persa Perspolis, no Ir, que acredita-se serem

dos reis persas Xerxes (485-465 A.C.), Artaxerxes I (465-424 A.C.) e Dario II (4 23-405 A.C.). No h, no entanto, inscries em todas as tumbas que permitiriam ter certeza sobre suas identificaes. S na de Dario h uma inscrio identificando-a. Xerxes o Assuero do livro de Ester, o rei que Ester se desposou . Esdras foi um escriba (Ed 7:6) e Neemias um mordomo (Ne 2:1) servindo a Artaxerxes I. Este autorizou tanto a Esdr as quanto a Neemias a retornarem a Jerusalm: Esdras iria assumir assuntos religiosos e judiciais (Ed 7:12-26), e Nee mias iria reconstruir os muros da cidade (Ne 2:1-9). Dario II pode ser o Dario mencionado em Neemias 12:22, porm isto aind a um pouco duvidoso. Algumas construes tambm foram localizadas: O palcio real da Babilnia onde o rei Belsa zar deu um grande banquete e Daniel interpretou a escrita na caiadura da parede (Dn 5). O palcio re al em Sus onde Ester foi a rainha do rei persa Assuero (Et 1:2; 2:3, 5, 9, 16). O porto real em Sus onde Mordecai, tio de E ster, se assentou (Et 2:19, 21; 3:2, 3; 4:2; 5:9, 13; 6:10, 12). A praa da cidade em frente ao porto real, onde Mordecai e ncontrou Hataque, eunuco de Assuero (Et 4:6). Algumas pessoas alegam que existem referncias no pico sumrio denominado "Emerkar e o Senhor de Arata." Existe, na fala de Emerkar, um encantamento que na verdade uma introduo mitolgica. A traduo de Kramer diz que: Existiu uma poca em que no havia a serpente e nem o escorpio, No havia a hiena e nem o leo, No havia o co selvagem e nem o lobo, No existia o medo e nem o terror, O homem no possua rival. Nestes dias, as terras de Subur (e) Hamazi, tinham as lnguas em harmonia, a Sumria, a grande terra da ordenao de prncipes, Uri, a terra que tinha tudo que era apropriado, A terra Martu, repousando em segurana, O universo inteiro, as pessoas em unssono A Enlil em uma lngua [falavam]. ... (E ento) Enki, o senhor da abundncia (cujas) ordens so confiveis, O senhor do saber, que compreende a terra, O lder dos deuses, Revestido de saber, o senhor de Eridu

Transformou a fala em suas bocas, [trouxe] disputas Na fala do homem que (at ento) era nica. interessante observar que Enki, o deus de Eridu, est relacionado a este mito e po de perfeitamente representar a memria de um evento verdadeiro do fim do quarto milnio a.C. 20 19 Fonte: http://www.10emtudo.com.br/artigos_1.asp?CodigoArtigo=24 20 Kramer, S.N. 1968 The "Babel of Tongues": A Sumerian Version. Journal of the American Oriental Society 88: 109, 111.

Sus -Referncia bblica: "As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no ms d e quisleu, no ano vigsimo, estando eu em Sus, a fortaleza" (Ne 1.1; Et 1.1). "Escavaes conduzidas por Marcel Dieulafoy no perodo de 1884 a 1886 comprovaram a existncia da cidade de Sus". (Douglas, J. D., Comfort, P hilip W & Mitchell, D., Editors. Whos Who in Christian History Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.) Nnive -Referncia bblica: "E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dize ndo: Levantate, vai grande cidade de Nnive, e clama contra ela, porque a sua malcia subiu at a minha pr esena" (Jn 1.1,2; 2 Rs 19.36). "Nnive foi encontrada nas escavaes de Austen H. Layard no perodo de 1845 a 1857". (D ouglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History, Wheaton, Illinois : Tyndale House Publishers, Inc., 1992). Ur - Ur dos Caldeus teria sido efetivamente descoberta no ano de 1854, por J. E. Taylor, cnsul ingls em Bassor, que pretendia encontrar antiguidades para o Museu Britnico. Ele conseguiu localiz ar Ur, no sul da Mesopotmia, isto , junto ao Golfo Prsico, no delta do rio Eufratesonde hoje o Kwait, fazendo parte da quilo que Keller chama de "crescente frtil", bero de varias antigas civilizaes. 1.6. O cdigo de Hamurbi Esse Cdigo, criado por volta de 1700 a.C., um dos mais antigos conjuntos de leis jamais encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotmia. Algumas partes da Torah so similares a certas sees do cdigo de Hamurabi, e devido a isso alguns especialistas sugerem que os hebreus tenham derivado sua lei deste. No entanto, o livro Docume nts from Old Testament Times (Documentos da poca do Velho Testamento) diz: "No existe fundamento algum para se assumir qualquer emprstimo pelos hebreus dos babilnicos. Mesmo se os dois conjuntos de leis diferem pouco na prosa, eles diferem muito no esprito." Alguns exemplos das diferenas:21 Cdigo de Hamurabi Torah Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitao de bens roubados. (Seo 6) Roubo punido por compensao vtima. (Ex 22:1-9) Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido. (Seo 15, 16) "Voc no obrigado a devolver um escravo ao seu dono se ele foge do dono dele para voc." (Dt 23:15) Se uma casa mal-construda causa a morte de um filho do dono da casa, ento o filho do construtor ser condenado morte (Seo 230) "Pais no devem ser condenados morte por conta dos filhos, e os filhos no devem ser condenados morte por conta dos pais." (Dt 24:16) Mero exlio por incesto: "Se um senhor (homem de certa importncia) teve relaes com sua filha, ele dever abandonar a cidade." (Seo 154) Pena de morte por incesto. (Lv 18:6, 29)

Distino de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas mdias por prejuzo a membros de classe inferior. (Seo 196 205) Voc no deve tratar o inferior com parcialidade, e no deve preferenciar o superior. (Lv 19:15) 2. O Egito As enchentes peridicas do Nilo fertilizavam as terras ao longo do vale e tambm cau savam inundaes, o que obrigou seus habitantes a represar e distribuir as guas. Esse trabalho intenso e organizado levou criao de uma civilizao. Inicialmente, dividia-se em Alto Egito (vales) e Baixo Egito (deltas). 2.1. Religio do Antigo Egito De religio politesta, os egpcios adoravam deuses antropormficos (sob a forma humana) e antropozoomrfica (corpo humano com a cabea de um animal). O deus mais importante era R (depois Amon -R), mas o mais popular era Osris. Acreditando que os mortos podiam voltar vida, desenvolveram a mumificao. 2.2. Perodo Pr-Dinstico De 4.000-3.200 a.C., foram construdas as pirmides de Queps, Qufren e Miquerinos. Ess as obras custaram tanto esforo e sacrifcio que a populao rebelou-se. A nobreza de Tebas restabeleceu a autor idade do fara e teve incio ao Mdio Imprio(2100-1750 a.C.). Foi uma poca de prosperidade, mas as revoltas internas facilitaram a vitria dos hicsos, que dominaram o Egito por 150 anos. A expulso do hicsos deu incio ao Novo Imprio (1 580-525 a.C.), marcado por uma poltica guerreira e expansionista. Nesse perodo ocorreu a ocupao dos persas. 2.3. Sociedade A sociedade era dividida em camadas sociais rgidas: a dos privilegiados (sacerdot es, nobres, funcionrios) e a dos populares (artesos, camponeses e escravos.) 21 Oppert & Menant (1877). Documents juridiques de l'Assyrie et de la Chaldee. P aris, Kohler, J. & Peiser, F.E. (1890). Aus dem Babylonischen Rechtsleben. Leipzig e Falkenstein, A (1956 57). Die neusumerisc hen Gerichtsurkunden I III. Mnchen

2.4. Economia A economia baseava-se na agricultura (trigo,cevada, linho, algodo, legumes, fruta s e papiro), na criao (bois, asnos, gansos, patos, cabras e carneiros), na minerao (ouro, cobre e pedras precio sas) e no artesanato. 2.5. A mulher, a famlia e o Casamento A viso da mulher institucionalizada no Antigo Egito aparece claramente em alguns textos chamados de Instrues de Sabedoria. Os escriba aconselha aos egpcios a se casarem cedo e terem muitos f ilhos, alm de abordar o cuidado que um homem deve ter com as mulheres estranhas e belas. 3. A Palestina Palestina o nome do territrio situado entre o Mediterrneo a oeste, o rio Jordo e o Mar Morto a este, a chamada Escada de Tiro a norte (Ras en-Naqura/Roch ha-Niqra, fronteira com o Lbano) e o W adi el-Ariche a sul (fronteira com o Sinai, tradicionalmente egpcio). Com 27.000 Km2, a Palestina formada, de um modo geral, por uma plancie costeira, uma faixa de colinas e uma cadeia de baixas montanhas cuja vertente oriental mai s ou menos desrtica.

A Palestina foi habitada desde os tempos pr-histricos mais remotos. A sua histria e steve geralmente ligada histria da Fencia, da Sria e da Transjordnia. Talvez por causa da sua situao geogrfi faz parte do corredor entre a frica e a sia e ao mesmo tempo fica s portas da Europa a Palestina nunca foi sede d e um poder que se estendesse para alm das suas fronteiras. Pelo contrrio, esteve quase sempre submetida a poderes es trangeiros, sediados na frica, na sia ou na Europa. Em regra geral, foi s sob as potncias estrangeiras que ela teve algu ma unidade poltica.

A Palestina esteve organizada em cidades-estado sob a hegemonia egpcia durante um a boa parte do II milnio a. C.. A situao mudou nos ltimos sculos desse milnio. Chegaram ento Palestina sucessivas v s de imigrantes ou invasores vindos do norte e do noroeste, das ilhas ou do outro lado do Mediterrne o. Os historiadores costumam designlos com a expresso "Povos do Mar". Esses povos parecem ter-se fixado sobretudo ao lon go da costa. Os mais conhecidos entre eles so os Filisteus que se fixaram sobretudo no sudoeste (costa oeste do N eguev e Chefela). A fundaram vrios pequenos reinos (Gaza, Asdod, Ascalo, Gat e Ekron). Paralelamente aos reinos fili steus, constituram-se primeiro o reino de Israel no norte da Palestina e depois o reino de Jud, mais pequeno, na zona de baixas montanhas do sul. Durante a maior parte da sua existncia, Israel teve como capital Samaria. Hebron foi a prim eira capital de Jud, mas depressa cedeu o lugar a Jerusalm. Entre os antigos povos da Palestina, os Filisteus foram talvez os que maior infl uncia exerceram at aos ltimos sculos da era pr-crist. Com efeito, no deve ter sido por acaso que o seu nome foi da do a toda a regio, a Palestina, isto , o pas dos Philisteus. Com o sentido que se tornou habitual, o nome j est documenta do nas Histrias de Herdoto em meados do sc. V a. C. Apesar da sua importncia na antiguidade, conhecem-se muito p

ouco os Filisteus e a histria dos seus reinos. A razo bvia dessa ignorncia a inexistncia de bibliotecas filistias comp rveis ao Antigo Testamento. Praticamente tudo o que se sabe ou se pensa saber sobre os Filisteus se baseia n os escritos bblicos. Por conseguinte, a posteridade s conhece os Filisteus na medida em que eles esto em relao com Israel, c om Jud, ou com os judeus. Alm disso, so vistos atravs dos olhos daqueles que foram os seus concorrentes e, no rar o, seus inimigos declarados. De fato, a posteridade, de maneira geral, no se interessa pelos Filisteus nem os estuda po r si mesmos, mas s por causa da sua relao com a histria bblica. Tudo isso deformou a viso que se tem deles, do lugar que ocuparam e do papel que desempenharam, aparecendo os Filisteus como um elemento marginal na histria da Pa lestina antiga. Esse erro de perspectiva influencia, sem dvida alguma, a viso corrente que se tem da atual Pale stina, da sua composio tnica e da sua situao poltica. 3.1. Invases na Palestina Os vrios reinos palestinenses22, filisteus e hebraicos, coexistiram durante sculos . Ora guerrearam entre si, ora se aliaram para sacudir o jugo de alguma grande potncia do momento. A primeira vtima desse jogo foi Israel, conquistado e anexado pela Assria em 722 a.C. Desde ento at 1948 no houve nenhuma entidade poltica chamada Israel. Os reinos filisteus e o reino de Jud continuaram a existir sob a dependncia da Assria, a gran de potncia regional entre o sc. IX e fins do sc. VII a.C., cujo territrio nacional se situava no norte da Mesopotmia, no atual Iraque. No fim do sc. VII a. C., o Egito e a Babilnia, a outra grande potncia mesopotmica, c om a sede no sul do Iraque atual, disputaram os despojos do Imprio Assrio. Tendo a Babilnia levado a melhor, a Palestina ficou-lhe submetida durante cerca de oito dcadas. De um modo geral, as histrias, focadas como esto em J ud, falam s da conquista desse reino por Nabucodonosor, da deportao para a Babilnia de parte da sua populao, da dest ruio de vrias das suas cidades, nomeadamente de Jerusalm com o templo de Iav (597 e 587 a.C.). Deve-se no entanto reparar que os reinos filisteus de Ascalo e de Ekron, conquistados por Nabucodonosor respectivamente em 804 e em 803, tiveram um destino semelhante. Em 539 a.C. a Palestina passou com o resto do imprio babilnico para as mos dos Pers as Aquemnidas. Sabe-se que estes entregaram a administrao do territrio de Jud, pelo menos de parte dele, a membros da comunidade judaica da Babilnia. Em 331 a Palestina foi conquistada pelo macednio Alexandre Magno. Aps a m orte deste, ficou primeiro sob o domnio dos Lgidas ou Ptolomeus que tinham a capital em Alexandria, no Egito (320-2 20 a.C.). Depois passou para a posse dos Selucidas sediados em Antioquia, na Sria (220-142 a.C.). Entre 142 e 63 a.C, os Asmoneus, uma dinastia judaica, com Jerusalm como capital, conseguiu no s libertar-se do poder selucida, ma s at impor o seu domnio 22 Alguns autores usam palestinense em relao com a Palestina antiga, palestino em relao com a Palestina moderna.

praticamente em toda a Palestina, e tambm nos territrios filisteus. Nessa altura a grande maioria dos judeus j vivia fora da Palestina, encontrando-se dispersos em todo o Oriente Prximo. A disperso d eveu-se sobretudo emigrao e, numa medida muito menor, s deportaes de 597 a 587. Os principais centros judaicos f ora da Palestina eram ento Alexandria e Babilnia. Profundamente helenizados, os judeus de Alexandria liam as suas Escrituras em grego, e a eles deve-se a coletnea de escritos que se tornar o Antigo Testamento cristo. Em 63 a.C., a Palestina passou a fazer parte do Imprio Romano dentro do qual no te ve sempre o mesmo estatuto. Por voltas de meados do sc. I da era crist, os judeus da Palestina tentaram libert ar-se do domnio romano. Houve primeiro vrias sublevaes locais. Em 66 a revolta generalizou-se. Em 70 os Romanos c onquistaram Jerusalm e destruram o templo judaico. Os judeus da Palestina voltaram a revoltar-se em 131. Aps ter esmagado a revolta, em 135, o imperador Adriano fez de Jerusalm uma colnia romana, Colonia Aelia Capitolina, da qual os judeus estiveram excludos durante algum tempo. Com a runa do templo e o fim da autonomia judaica na Palesti na desapareceu a maioria dos grupos poltico-religiosos nos quais o judasmo, sobretudo o judasmo palestinense, estava en to dividido. Praticamente s ficaram em campo dois grupos: o farisasmo e o cristianismo, recm-formado. Os dois grupos a cabaram por separar-se e evoluram de maneira independente, em concorrncia e, no raro, em conflito. O farisasmo deu or igem ao judasmo rabnico, isto , o judasmo atual. Graas cristianizao do imprio romano, a Palestina, palco dos acontecimentos fundadore s do cristianismo, adquiriu uma grande importncia para o mundo cristo, sobretudo para os cristos que s e encontravam dentro do imprio romano. Por isso durante o perodo bizantino (324-638) a Palestina conheceu uma pr osperidade e um crescimento demogrfico notveis. Durante esse perodo a esmagadora maioria da sua populao tornou-se crist. Em 614 os Persas Sassnidas invadiram a Palestina, onde causaram grandes estragos. Ocuparam-na at 62 8, ano em que os Bizantinos a reconquistaram, mas por pouco tempo. Com efeito, dez anos mais tarde, em 638 toda a Palestina passou para o domnio arbi co-muulmano. Este exerceuse atravs de uma sucesso de dinastias, de origens, de etnias e com capitais difere ntes. A primeira dessas dinastias, a dos Omadas (660-750), com a capital em Damasco, foi uma das que mais marcou a Palesti na, nomeadamente com a construo do Haram ech-Cherife (o Nobre Santurio/Esplanada das Mesquitas) no lugar q ue ocupara outrora o templo judaico, tornando Jerusalm na terceira cidade santa do islamismo. Seguiram-se os Abssidas (750-974) e os Fatimidas (975-1071), com as capitais respectivamente em Bagd e no Cairo. Entre 1072 e 1092 a Palestina esteve sob os Turcos Seldjcidas, que ento tinham a sede em Bagd. Embora no tenha dado origem a uma imigrao popular e, por conseguinte, no tenha mudad o a composio tnica e a demografia de maneira aprecivel, o regime rabo-muulmano teve com