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RQV SUA
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01
7.
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EDIÇÃO ÚNICA R$ 20,00
Brasília:Patrimônio cultutal da
humanidades reconhecido pela UNESCO
Entrevista:Um papo com o Arquiteto Luciano Marrocos Aragão
Mapas sonorosO Brasil entrando no
ritmo
CAD versus BIM
Telhados verdesA natureza nas alturas
Cafeína apresentaMemorial Plaza
Museu do Amanhão mais novo museu do Rio de
Janeiro
Evolução do Mercado Central
ARQ VISUAL
Tecnologia 1 a 4 Projeto 11 a 12 Mapa sonoro Museu do amanhã, o mais CAD versus BIM novo museu do RJ
Patrimônio 5 a 8 Projeto 13 a 14 Brasília: patrimônio Evolução do Mercado Central cultural da humanidade reconhecido pela UNESCO
Entrevista 9 a 10 Natureza 15 a 16 Um papo com o arquiteto Telhados verdes, a naturezaLuciano Marrocos Aragão nas alturas
Variedades 17Cafeína apresenta:
Memorial Plaza
Larissa Vidal, Icaro Morette, Lia Linhares e Taynnan Duarte
TE
CN
OLO
GIA
Na década de 50 surgiram as primeiras pesquisas
industriais e acadêmicas em desenho auxiliado por
computador que propiciaram as primeiras
ferramentas CAD (sigla em inglês para desenho
au x i l i a do p or c om pu t ado r ) que fo r am
desenvolvidas para computadores de grande porte
(mainframes). Inicialmente utilizados por indústrias
aeroespaciais, automobilísticas e militares, essa
ferramenta progrediu e 1982 foi lançado pela
Autodesk ©, ao modesto custo de $10.000.
Hoje a bola da vez são as ferramentas BIM
(Building Information Model ou Building
Information Modeling), que signi ca tanto Modelo
de Informação da Construção quanto Modelagem
de Informação da Construção, trata-se de um
conjunto de informações geradas e mantidas
durante todo o ciclo de vida de um edifício.As ferramentas BIM são frequentemente vistas
como a nova geração de ferramentas CAD.Com as ferramentas BIM, o edifício passa a ser
uma entidade, não mais o conjunto de linhas como
antigamente, seus elementos como paredes, por
exemplo, possuem parâmetros de informações
que permitem quanti car, planejar, coordenar e
recuperar informações a qualquer momento da
vida do empreendimento e, ainda, vericar
interferências, testar alternativas de projeto e
ensaiar o comportamento do modelo sob a ação
de diversos agentes. Em outras palavras as
ferramentas BIM possuem a capacidade de
controlar todo o ciclo de vida do projeto de um
edifício em tempo real.Esta interoperabilidade, ou seja, a capacidade do
sistema de se comunicar de forma transparente
com as várias etapas do projeto permite veri car a
possibilidade de execução construtiva das
soluções, evitando erros e desperdícios.
Os estudantes de arquitetura têm visto as
ferramentas BIM como a solução de seus
problemas, pois, desenhar à mão ou nas
ferramentas CAD ainda é uma tarefa árdua,
principalmente quando nos referimos a execução
de cortes e fachadas. As ferramentas BIM geram
um Corte ou uma fachada como um simples click e
em segundos, lá estará seu corte ou fachada com
todos os detalhes.Podemos dizer que o que antes era feito com vários
programas (CAD, Sketchup, Excel, renderizador
etc...), hoje é feito em um só que tem suas fases
interligadas e uma alteração feita na planta baixa,
por exemplo, irá ser alterada automaticamente em
todas as pranchas, vistas cortes, maquete virtual,
planilha de custos e imagem renderizada, sem a
necessidade de que se vá de prancha em prancha
fazendo a atualização. Isto faz dos softwares como
ArchiCAD®, Revit® e outros, um sonho de
consumo para qualquer arquiteto, pois, possibilita
a execução de projetos complexos com alta
produtividade e ganho de tempo. Desta forma as
ferramentas BIM nos colocam diante de inúmeras
possibilidades, sendo elas não, mas, o futuro na
arquitetura, porém já é o presente.
REVIT
AutoCAD
BIM x CAD
1
TE
CN
OLO
GIA
Alunos:Diego SaundersHélvio Pereira
2
Há mais de dez
anos a Europa dança
nesse ritmo. Desde da
Diretiva Europeia, em
2002, que a cartografia
sonoro é obrogatória na
Europa.
No Brasil a banda
toca um pouco mais lenta,
porém as cidades do Rio
de Janeiro, Niterói e
Florianopóles já possuem
projetos para a realização
de mapas sonoros no
centro da cidades e em
áreas de muito ruídos,
como os aeroportos.
Somente a cidade de
Fortaleza, no Ceará , que
está realizando um mapa
sonoro, atualmente em
fase de finalização.
Seg u n d o o
professor Bento Coelho,
doutor em engenharia,
para o avanço na
realização de mapas
sonoros no Brasil, é
preciso uma consciência
técnica e política, com um
incentivo as entidades
municipais, estaduais e
nacional.
Acredite, a
arquitetura também
dança com essa música.
Que saber como?
A arquitetura está
relacionada a acústica,
uma das principais
características de uma
co n st r u çã o . O
mapeamento sonoro
ajuda no planejamento de
edificações como
Hospitais ou escolas,
diminuindo a incidência
de ruídos nesses espaços.
Um exemplo
dessa necessidade, é um
caso particular e
brasileiríssimo, é a
reforma na Avenida
Masques de Sapucaí,
projetada por Oscar
Niemeyer na década de
80, que segundo o mestre
Thiago Diogo, da Unidos
do Porto da Pedra, O som
demora para se
propagar”.
O Brasil entra no ritmoMapas Sonoros
3
4
T ecnologia de Mapeamento Sonoro
O Mapeamento Sonoro já é algo bem comum nos países desenvolvidos, e tem se mostrado muito útil em grandes cidades.
Com o crescimento populacional e um maior numero de veículos no trânsito, é inevitável que haja um aumento significativo de poluição sonora no Brasil. Dessa forma, a delimitação de um espaço através do som, é tão fundamental quanto pela visão. Com o estabelecimento das exigências de conforto acústico da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o numero de empresas especializadas em Mapeamento Sonoro no Brasil vem sendo cada vez maior.
Um dos objetivos da criação de uma Carta Acústica é auxiliar um arquiteto ou engenheiro a elaborar um projeto com soluções e materiais de construção condizentes aos níveis sonoros do local.Para a criação de um mapa acústico, é necessário realizar medições no local do mapeamento, e há que se dividir a carta em horários, como dia e noite. Para um maior aproveitamento do mapa sonoro, é preciso ser criterioso na escolha dos locais de medição. A maneira mais apropriada de se realizar a medição, é utilizando o medidor de nivel sonoro.
A fim de obter uma maior precisão na medição de atividades ruidosas de uma área, é importante obter a participação de residentes e usuários do ambiente em estudo, através de pesquisas e questionários. É igualmente importante, que se faça uma atualização do mapa periodicamente.
Hoje em dia é possível encontrar diversos softwares capazes de criar uma carta acústica, como LimA, CadnA, IMMI, Predictor, Olive Tree Lab Terrain e SoundPlan.
Imagem do Software CadnA. Fonte: Alava-ing.es
Carta Acústica de Fortaleza
Fortaleza é a primeira cidade do Brasil a ser totalmente mapeada de acordo com seus níveis de ruídos. O mapa sonoro da cidade ainda está em fase final de validação, e brevemente poderá ser visualizado pela população através do site www.cartaacusticadefortaleza.com. Francisco Aurélio Chaves Brito, o responsável pela Carta Acústica afirma que um dos objetivos do projeto é promover a interatividade. “A população precisa interagir, denunciando as situações de poluição sonora. Com isso, o cidadão exige seus direitos e contribui para impedir um mal que pode causar sérios problemas de saúde". (Fonte:proacustica.org.br)
O prefeito Roberto Cláudio, em conjunto com o jornal O Povo, está realizando uma pesquisa entre os Fortalezenses a respeito das áreas de poluição sonora na cidade. Para contribuir, acesse o link: www.opovo.com.br/app/especiais/acidadeenossa/2013/02/04/noticiasacidadeenossa,3000586/denuncie-pontos-de-incidencia-de-poluicao-sonora-em-fortaleza.shtml
Para saber mais:
Tolerância Zero em Fortaleza - Francisco Aurélio Chaves Brito
Laila Abdalla e Marília Ferreira da Silva
mapa acústico de Fortaleza bairros Aldeota/Centro. Fonte: mobilize.org.br
www.abnt.org.brwww.proacustica.org.br
PATRIMÔNIO
Você sabia que Brasília é a única cidade planejada da era moderna no mundo reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade?
Brasília, a capital federal do Brasil, foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960. Brasília es uma cidade que conta com alto índice de desenvolvimento humano e qualidade de vida.Com um plano urbanístico inovador e um conjunto arquitetônico mais significativo do século 20, Brasília foi marcada por quatro fases: a interiorização, a construção, a inauguração e a consolidação. Foi construída em três anos e meio.A primeira ideia da interiorizaçao de capital remete ao século 18 e é atribuída ao Marquês de Pombal. Um dos fortes argumentos da transferência da capital era a questão da segurança. Em 1823, José Bonifácio sugeriu o nome Brasília.
Na campanha presidencial em 1955, o candidato Juselino Kubitschek incluiu a construção de Brasília como meta-síntese de seu programa de governo. Eleito presidente, JK em outubro de 1956 desembarcou pela primera vez no Planalto Central com o arquiteto Oscar Niemeyer e os engenheiros Israel Pinheiro e Bernardo Sayão. Com uma área total de 5.789 quilômetros quadrados e uma população de 2 milhões de habitantes, Brasília, que tem um dos melhores índices de Desenvolvimento Humano do País, também ganhou destaque nacional como uma das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil, incluindo educaçao e saúde.
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Segundo o processo de tombamento de Brasília, que contém a justificativa para o ato de proteção, não são os prédios da Capital que devem ser preservados tal como o projeto original. Apenas as construções situadas no Eixo Monumental (Esplanada dos Ministérios), a rodoviária e os prédios de Niemeyer tombados recentemente são protegidos no sentido tradicional — e mesmo assim, no caso do Eixo Monumental, de forma relativa, pois se permite a construção de novos edifícios, desde que se mantenha o projeto urbanístico original.
Caso o objeto de tombamento de Brasília fosse sua arquitetura, não seriam permitidas as construções pós-modernas que se fazem na cidade. O que foi tombado em Brasília foi o projeto urbanístico, em suas escalas "monumental, residencial, gregária e bucólica.", tais como definidas por Lúcio Costa, o autor do projeto da cidade. Um exemplo desta proteção é a proibição de cercamento das superquadras, uma vez que se romperia com a proposta das escalas do projeto urbanístico.
Desta forma, a área abrangida pelo Tombamento de Brasília, como Patrimônio Cultural da Humanidade, é delimitada, a leste pela orla do lago Paranoá, a oeste pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento – EPIA, ao sul pelo córrego Vicente Pires e ao norte pelo córrego Bananal.
O Plano de Brasília não evoca uma cruz, mas sim um pássaro voando em direção ao sudeste. O eixo norte-sul, sem curva, define o traçado da grande via de comunicação rodoviária ao longo da qual alinham-se zonas residenciais, articuladas em superquadras, tendo, cada uma delas, uma semi-autonomia graças a suas áreas comerciais e de lazer, seus espaços verdes, suas escolas, igrejas, etc...
Plano Piloto
Conjunto urbano tombado
Talita VasconcelosBeatriz PaivaSáskya PaivaMariana Capistrano
6PATRIMÔNIO
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de Roma. Planejada para ter uma população de 600 mil habitantes no ano 2000, a população do Distrito Federal já atingia os 2,5 milhões de habitantes em 2010. Brasília, considerando-se todo o Distrito Federal, atualmente é a quarta capital mais populosa do Brasil.
Turismo
Entre as mais belas realizações da paisagem urbana de Brasília, podemos citar, ao redor da Praça dos Tres Poderes, o Palácio do Planalto ou Palácio do Governo, o Congresso, com seus dois arranha-céus, gêmeos, ladeados pela cúpula do Senado e a da Câmara dos Deputados, essa última virada com a boca para baixo, e o Palácio do Supremo Tribunal.
Outras citações com uma rara qualidade plástica ainda podem ser citadas, tais como a Esplanada do Ministérios, a Catedral, com seus dezesseis parabolóides de concreto, com 40 metros de altura, o Memorial JK, o Teatro Nacional,
BENS TOMBADOS
Com o objetivo de preservar bens de natureza material de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental, etnográfico, paisagístico, arqueológico e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados, foi criado o Tombamento — ato jurídico administrativo realizado pelo Poder Público.
BENS TOMBADOS INDIVIDUALMENTE
Palácio da AlvoradaPalácio do JaburuEspaço Oscar NiemeyerPalácio do PlanaltoSTFCongresso NacionalPraça dos Três PoderesMuseu da CidadeEspaço Lúcio CostaCasa de CháPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo NevesPombalEsplanada dos Ministérios- Blocos Ministeriais e Anexos
Palácio da JustiçaPalácio do Itamaraty e AnexosCatedralTeatro Nacional Cláudio Santoro
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Melhor que conhecer um patrimônio da humanidade é viver nele!
Em comemoração aos 25 anos de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, a Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab), em conjunto com diversos órgãos do governo, lançou o Ano de Valorização de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único conjunto urbanístico contemporâneo a merecer essa distinção. Nossa Capital foi então alçada ao mesmo grau de importância de sítios urbanos notáveis como Florença, Veneza, Cuzco, Quito, Havana, Toledo, Évora, Lübeck, Roma, Vaticano, Olinda e Ouro Preto, entre outros também guardados sob a tutela das Nações. O Patrimônio cultural de Brasília é composto por monumentos, edifícios ou sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico, e a
compreensão da sua preservação reafirma a necessidade de se executar políticas públicas capazes de assegurar a proteção desse patrimônio.
Planejamento e construção de Brasília
O traçado de ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lucio Costa, escolhido através de concurso público nacional. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os principais prédios públicos da cidade. Para fazer a transferência simbólica da capital do Rio para Brasília, Juscelino fechou solenemente os portões do Palácio do Catete, então transformado em Museu da República, às 9 da manhã do dia 21 de abril de 1960, ao que a multidão reagiu com aplausos. A cidade de Brasília foi fundada no mesmo dia e mês em que se lembra a execução de Joaquim José da Silva Xavier, líder da Inconfidência Mineira, e a fundação
PATRIMÔNIO
ARQUITETO LUCIANO MARROCOS ARAGÃO
Arquiteto ,42 anos de proex professor de comunicação visual da UFC e dono do escritório Marrocos Aragão em Forta-leza-ce.
O arquiteto Luciano Marrocos Aragão, com 42anos de propre voltados para a interação da natureza comas construções.
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‘’A arquitetura é baseadana beleza, durabilidade e utilidade’’. Luciano Marrocos Aragão
aVisual: Quanto tempo você tem de experiência proMARROCOSARAGÃO: Eu tenho 42 anos de pro
av: Que tipos de projetos você prefere fazer?MA: Eu prenatureza.
av: Como você começa um projeto?MA: pra começar um projeto primeiramente eu penso, penso muito.Teve um projeto que no qual passei 40 dias pensando em como seria e depois que eu ja sabia como seriafoi que eu desenhei o projeto. O arquiteto temque pensar em tudo, na natureza, em comoserá que a natureza irá interagir com este projeto, como será a visão de dentro pra fora,e de fora pra dentro.
entrevista
av: Algum projeto que você ja fez aqui em Fortaleza?MA: A rodoviária de fortaleza
av: os projetos da cidade de fortaleza poderiam setornar mais sustentáveis e agradáveis a população?
MA: Os prédios hoje em dia são gaveteiros, apenas visam a venda, o lucro, o dinheiro e não visam o bem estar , a natureza e a vida das pessoas e a sua interação com a natureza. Eu não gosto deste tipo de projeto, porque meus projetos visam o bem estardas pessoas e que elas interajam com as pessoas e com o exterior.
UM DE SEUS PROJETOS FOI UM CENTRO CULTURAL PARA UM TERRENO PERTO DA AVENIDA RAUL BARBOSA
este centro cultural consistia em salas de vídeo, equipadas com televisões para o aprendizadosobre a região próxima,e aprendizado também sobre as árvores , pássaros e espécies que vivemnestas regiões próximas ao local do terreno.
o projeto tem formato que lembraum carangueijo que é nativo da região.
o projeto também possui, acoplado às salas de tv, trilhas que levam os visitantes a um passeio pela região para a comprovação das espécies e um aprendizado mais profundo.
vista superior do projeto.
10ENTREVISTA
EQUIPE:Marina FeitosaIngrid BezerraMaria Clara Veiga
O Museu do Amanhã será um ambiente de experiências que permitirá
ao visitante fazer escolhas pessoais, vislumbrar possibilidades de futuro. O
espaço vai explorar variedades do amanhã nos campos da matéria, da vida e
do pensamento, além de debater questões como mudanças climáticas,
crescimento e longevidades populacionais, integração global, aumento da
diversidade de artefatos e diminuição da diversidade da natureza. Será um
museu para que o homem possa trilhar o caminho do imaginário e realizar, de
forma mais consciente e ética, suas escolhas para o futuro.
Por dentro do Museu
O Contexto, aborda três dimensões da existência terrestre: a história das formações da Matéria, os desdobramentos da organização da Vida e a emergência do Pensamento. Estes domínios serão explorados segundo quatro grandes tendências que, em escala planetária, definirão nosso futuro comum: mudanças climáticas, aumento da população e da longevidade; crescente integração econômica, social e comunicacional; e multiplicação e diversificação dos artefatos, paralela ao decréscimo dos biomas.
O Antropoceno, Este momento do percurso será dedicado a pensar o hoje, suas características e seus sintomas: a expansão planetária, o crescimento das cidades, o aumento do consumo, a explosão do conhecimento, a transformação dos ambientes naturais.
O Cosmos, é o da polaridade entre as Ciências Cósmicas, é o início de tudo. Nesse espaço, o público vai vivenciar uma experiência sensorial, que parte do vazio, passa pelo aparecimento da matéria, do espaço e do tempo e chega ao surgimento do homem e do pensamento.
O museu é uma das âncoras da área cultural do Porto Maravilha, o
projeto foi concebido pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava. O espaço será dedicado às Ciências, mas terá formato diferente dos museus de História Natural ou de Ciências e Tecnologia já conhecidos.
Com a promessa de movimentar a nova zona portuária da cidade e consolidar-se como um marco arquitetônico da cidade, o Museu do Amanhã, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, será um ambiente de experiências sobre possibilidades para as próximas décadas de vida no planeta
do Rio de Janeiro o mais novo museu Museu do Amanhã
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O Amanhã, surge como um entrelaçamento de cinco tendências: mudanças no clima; aumento da população e longevidade, integração e diversificação crescente de pessoas, povos e regiões, crescimento do número, variedade e capacidade dos artefatos, diminuição da biodiversidade. O ambiente conduzirá a uma reflexão sobre a forma como vivemos. Nossas ações são sustentáveis? Em projeções, instalações e jogos interativos, será possível medir o impacto das escolhas do homem sobre o clima, os ecossistemas e as sociedades. No espaço intitulado Amanhãs que Queremos, o visitante será levado a imaginar um futuro no qual as relações de convívio sejam mais próximas e amigáveis.
O museu possui também galerias laterais, que estarão expostas uma Linha do Tempo e uma Linha da Forma e Estrutura. A primeira conta a história do planeta, do surgimento do universo até o aparecimento da linguagem e das diferentes línguas. Na galeria oposta, uma Linha da Forma e Estrutura traz detalhes sobre as formas de organização da matéria, da vida e do pensamento.
E para encerrar o percurso do Museu do Amanhã, a seção chamada Convivência e Sustentabilidade. Recursos expositivos farão com que o público visualize as diversas experiências vivenciadas e saia do Museu consciente de que faz parte do processo de construção do futuro.
A construção é uma iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, com realização da Fundação Roberto Marinho. O detalhamento da proposta de Calatrava ficou a cargo do escritório carioca Ruy Rezende Arquitetura.
Com inauguração prevista para o segundo semestre de 2014, ele tem custo estimado em 130 milhões de reais e está sendo implantado sobre opíer Mauá, junto da praça homônima.O térreo será ocupado por loja, auditório, salas de exposições temporárias, salas para pesquisa e ações educativas e um restaurante, além das áreas administrativas. No piso superior ficarão as salas das exposições permanentes e belvedere para contemplação da vista.
Como uma das âncoras do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã será erguido no Píer Mauá, em meio a uma grande área verde. Serão cerca de 30 mil m², com jardins, espelhos d'água, ciclovia e área de lazer. O prédio terá 15 mil m² e arquitetura sustentável. O projeto arquitetônico, concebido por Calatrava, prevê a utilização de recursos naturais do local, como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, que será utilizada na climatização do interior do Museu e reutilizada no espelho d´água. No telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como asas, servirão de base para placas de captação de energia solar. Com isso, o Museu do Amanhã vai buscar a certificação Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council (USGBC).
Alan Breno e Lorena Vieira 12
Construção do Museu
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Variedades 17