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3. a edição MANUAL DO PROFESSOR Armênio Uzunian Ernesto Birner MANUAL DO PROFESSOR Armênio Uzunian Ernesto Birner

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3.a edição

MANUAL DO PROFESSOR

Armênio UzunianErnesto Birner

MANUAL DO PROFESSOR

Armênio UzunianErnesto Birner

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Manual do Professor � BIOLOGIA 2 � 3.a edição

Copyright © 2006 por editora HARBRA ltda.Rua Joaquim Távora, 62904015-001 � São Paulo � SPPromoção: (0.xx.11) 5084-2482 e 5571-1122. Fax: (0.xx.11) 5575-6876Vendas: (0.xx.11) 5571-0276, 5549-2244 e 5084-2403. Fax: (0.xx.11) 5571-9777

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Impresso no Brasil Printed in Brazil

Direção GeralSupervisão EditorialRevisão de TextoEditoração Eletrônica

Julio E. EmödMaria Pia CastigliaCristina Shizue dos SantosMônica Roberta Suguiyama

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Unidade 1 � Grupos Biológicos

CAPÍTULO 1CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Desafio

1. Dois critérios: locomoção e nutrição. Eramconsiderados animais os seres heterótrofosque se locomovessem. Vegetais eram osseres fixos e autótrofos.

2. Novas descobertas, principalmente devidasao advento dos microscópios, levaram à ne-cessidade de ampliação do número de rei-nos. Certos seres vivos, como as euglenas,os fungos e as bactérias, possuíam carac-terísticas que tornavam impossível o seuenquadramento nos dois reinos existentes.

3. Graças ao microscópio eletrônico, os biólo-gos descobriram que nem todas as célulaspossuíam núcleo organizado. Esse fato oslevou a criar o reino Monera, que inclui asbactérias e as cianobactérias.

4. Para Copeland eram 4 os reinos de seresvivos: Monera, Protoctista, Metaphyta eMetazoa. Do reino Protoctista faziam parte osfungos e os seres eucarióticos unicelulares,muitos deles algas. Whittaker ampliou o nú-mero de reinos para 5, com a criação do rei-no Fungi, além de utilizar os termos Protista,Animalia e Plantae para designar, respecti-vamente, os reinos Protoctista, Metazoa eMetaphyta criados por Copeland.

5. Wittaker utilizava basicamente o critério nu-trição para caracterizar os reinos Plantae,Animalia e Fungi, além de considerar asalgas pluricelulares como plantas. Margulise Schwartz ampliaram os critérios utilizadospara a classificação dos seres vivos, incluin-do dados morfológicos, fisiológicos e com-portamentais. Além disso, para elas asalgas pluricelulares passaram a ser com-ponentes do reino Protista.

6. Carl Woese utilizou critérios molecularespara a classificação dos seres vivos. Sua

contribuição consistiu em estabelecer com-parações da seqüência dos genes relacio-nados à molécula de RNA ribossômico dosseres vivos. Além disso, foi o proponenteda criação de uma nova categoria de clas-sificação, o domínio . Para ele e seus cola-boradores, existem três domínios de seresvivos: Bacteria, Archaea e Eukarya.

7. A existência de parede celular justificava ainclusão de bactérias e fungos no reinoPlantae. Como característica diferencialdesses dois grupos destaca-se a existên-cia de célula procariótica nas bactérias, oque justificou a criação do reino Monera paraagrupá-las. No caso dos fungos, a modali-dade de nutrição – digestão extracelular eabsorção do que é produzido na digestão –,além da existência de micélio na maioriados seus representantes, foram justificati-vas para a criação do reino Fungi.

8. Pela sua simplicidade e por motivos pura-mente didáticos, os vírus poderiam seracrescentados, por exemplo, ao reinoMonera, juntamente com as bactérias e ascianobactérias. No entanto, o fato de seremacelulares, além de não serem considera-dos seres vivos por alguns cientistas, sãojustificativas para não incluí-los em nenhumdos reinos aceitos pela maioria dos espe-cialistas em classificação dos seres vivos.

9. É uma boa discussão. Argumentos pos-síveis para considerá-los seres vivos: sãocapazes de gerar cópias (reprodução?), al-teram o comportamento dos seres vivos nosquais penetram, provocam doenças. Argu-mentos possíveis para não considerá-losseres vivos: são desprovidos das estruturastípicas existentes nos seres vivos celularese mesmo nos vírus, constituem fronteirasentre o vivo e o não-vivo.

10. Cladogramas ampliam os critérios compa-rativos, que são mais confiáveis, para o es-tabelecimento de relações entre os diver-sos grupos de seres vivos.

11. a.

humano

mandíbulapulmões

membranaamniótica

pêlos

ausênciade cauda

locomoçãobípede

lampreia tubarão salamandratigre gorilalagarto

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b.Um possível caráter primitivo é a presen-ça de coluna vertebral.

12. a. As categorias mais utilizadas são: espé-cie, gênero, família, ordem, classe, filo ereino.

b. Pode-se pensar, por exemplo, em su-bespécies, superclasses, subfilos, sub-reinos e mesmo em domínios.

13. A categoria mais natural é a espécie. Já asdemais categorias foram criadas pelo ho-mem na tentativa de organizar a classifica-ção de seres vivos. Como ponto de partida,foi utilizado o conceito de espécie.

14. Deverá nomeá-la em latim; usar dois nomes(o primeiro, iniciando-se com maiúscula, de-signando o gênero e o segundo referente àespécie); grifar ou escrever em itálico ounegrito, para destacar o nome no texto.

15. Diferenças regionais e culturais constituemos principais motivos da criação de termosdiferentes na designação da mesma espé-cie. A nomenclatura científica contribui, as-sim, para a uniformização do nome daespécie, permitindo o seu uso por especia-listas do mundo inteiro.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. Consulte a Tabela 1-1, página 12.2. Reino, filo, classe, ordem, família, gênero, es-

pécie. Nome científico do agente causador dadoença de Chagas: Trypanosoma cruzi ouTrypanosoma cruzi ou Trypanosoma cruzi .

3. a 4. a5. d 6. F V V V V7. b 8. Corretas: a , b, d9. O nome científico uniformiza a nomenclatu-

ra, permitindo que cientistas do mundo in-teiro o utilizem nos seus trabalhos, o quefacilita a sua localização.

10. e 11. a 12. b13. c 14. c 15. b16. a 17. b 18. e19. c

CAPÍTULO 2VÍRUS

Desafio

1. e 2. c3. Errada. O vírus da AIDS, HIV, é um retrovírus:

o seu RNA é capaz de orientar a síntese deDNA na célula que ele parasita, contando,

para isso, com a participação da enzimatranscriptase reversa.

4. A produção de proteínas virais é feita pelacélula que eles parasitam. Para isso, sãoutilizados os ribossomos e todo o equipa-mento bioquímico da célula parasitada.

5. Veja a Figura 2-5, página 30.6. A cura de infecções virais é obtida pela ação

do sistema imunológico que, a partir da pro-dução de anticorpos específicos, combateos vírus. Antibióticos são usados no com-bate a bactérias.

7. d

Nos vestibulares, tem sido assim

1. c 2. e3. Porque a prática da vacinação dos animais

domésticos levou à redução da incidênciade raiva nesses animais, o que não ocor-reu com os animais selvagens.

4. d5. e

Observação: A destruição de ambientes na-turais relaciona-se também a doenças detransmissão indireta, pois pode causar al-terações nas populações de hospedeirosvetores dessas doenças.

6. a. Vírus. Uma dentre as doenças: dengue;febre amarela.

b.Transmitido principalmente pelo ar, atra-vés de gotículas de secreção das vias res-piratórias do paciente, eliminadas pelarespiração ou pela tosse. Isolamento ime-diato de pacientes e de pessoas que, ten-do estado recentemente em regiões derisco, apresentassem sintomas que le-vassem à suspeição da doença.

7. a 8. e9. c

10. aResolução: O gel, por destruir a cápsulaprotéica viral (fundamental para o mecanis-mo de invasão da célula pelo vírus) seráeficaz contra o HIV e o HPV, mas não contraos causadores de DSTs bacterianas, comoa sífilis e a gonorréia.

11. a12. a

Resolução: Doenças como a AIDS e a he-patite B, ambas causadas por vírus encon-trados no sangue, podem ser transmitidaspelo uso de seringas contaminadas.

13. a. Os linfócitos T são infectados pelos víruse destruídos após os primeiros mesesda doença.

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b.Grande parte dos vírus é destruída pelaprodução e atuação de linfócitos e outrascélulas de defesa, ainda em grande nú-mero durante o primeiro ano de desen-volvimento da doença.

14. Entre as doenças causadas por vírus, paraas quais existem vacinas no sistema públicode saúde, e que devem ser administradas àscrianças podemos citar a poliomielite, hepati-te B, o sarampo, a rubéola e a caxumba.

Unidade 2 � Reinos Monera, Protistae Fungi

CAPÍTULO 3OS DOMÍNIOS PROCARIÓTICOS E O REINO

MONERA

Desafio

1. b 2. d3. A estrutura mais diretamente relacionada à

resistência bacteriana é a cromatina (DNA)que, em última análise, é responsável pe-las características do organismo.

4. a. F. Bactérias que vivem em hospedeiros,sendo prejudiciais ou não, não produzemantibióticos.

b.F. Coalhadas possuem bactérias e nãosão prejudiciais.

5. b6. Eliminação de possíveis competidores.7. A Escherichia coli é um habitante normal do

intestino grosso e, nesse habitat, não é pre-judicial ao organismo. Vive como comen-sal, ou seja, é beneficiada por restosalimentares que obtém no intestino. A bac-téria da difteria é parasita, ou seja, prejudi-ca o organismo ao provocar lesão no habitatem que vive.

8. Certas espécies de bactérias são fotossinteti-zantes, outras são quimiossintetizantes.As primeiras utilizam a luz do Sol como fontede energia para a produção de compostosorgânicos. As que fazem quimiossíntese utili-zam a energia liberada por reações químicasinorgânicas que ocorrem em suas células.

9. As cianobactérias são autótrofas, produzemseu alimento orgânico, não precisando, as-sim, recorrer a outras fontes para obtê-lo.

10. a 11. b 12. c

Nos vestibulares, tem sido assim

1. cResolução: Das doenças citadas, a única quenão é sexualmente transmissível (DST) é aúlcera de Bauru (leishmaniose), transmitidapela picada de um inseto. A sífilis é uma do-ença bacteriana que pode ser transmitida aofeto pela mãe portadora.

2. V F F V V3. b4. Dengue: o vírus da dengue é transmitido

pela picada do mosquito Aedes aegypti; pre-viamente infectado por ter se alimentado desangue de pessoa doente.Uma dentre as medidas:• uso de larvicidas em reservatório de água;• pulverização com inseticidas para elimi-

nar formas adultas do mosquito;• eliminação de reservatórios de água pa-

rada, onde se desenvolvem as larvas domosquito.

Leptospirose: a principal fonte de transmis-são da bactéria do gênero Leptospira du-rante epidemias é o contado com águacontaminada por urina de rato. Este animalatua como reservatório de tais bactérias, eli-minando-as pela urina.Uma dentre as medidas:• tratamento de água potável;• medidas de combate à proliferação de

roedores;• medidas de saneamento básico: capta-

ção e drenagem de esgotos e de águaspluviais.

5. c 6. a 7. c8. V V V F V9. e 10. b 11. e 12. a

13. e 14. c

CAPÍTULO 4REINO PROTISTA: PROTOZOÁRIOS, ALGAS,MIXOMICETOS E OOMICETOS

Analise seus resultados

1. Paramécios se locomovem rapidamente,graças à ação dos cílios.

2. Servir de matéria orgânica que alimenta bac-térias.

3. Resposta pessoal.4. Se a água coletada possuir grande quanti-

dade de paramécios, por exemplo, prepareoutros frascos menores (tubos de ensaio,

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por exemplo, fechados com algodão), colo-cando água filtrada ou destilada e algunsgrãos de arroz crus. Deixe-os em descansopor dois ou três dias e, depois, acrescentecom um conta-gotas um pouco da culturaoriginal. Após alguns dias, você terá umacultura pura de paramécios.

Desafio

1. Porque apresentam características próprias(são unicelulares, heterótrofos, desprovidosde tecidos organizados) que justificam suainclusão no reino Protista.

2. O critério é o mecanismo de locomoção uti-lizado. Ciliados (paramécio, por exemplo)utilizam-se de cílios; flagelados (tripanosso-mos) deslocam-se graças a flagelos; rizó-podes, como as amebas, utilizam-se depseudópodes; esporozoários (apicomple-xos, como o plasmódio da malária) não apre-sentam organelas locomotoras.

3. e 4. c5. a. C; b. C; c. C; d. E; e. C; f. E; g. C; h. C6. O protozoário pertence à classe do para-

mécio. A existência de cílios e de dois nú-cleos sugere que o protozoário é ciliado.

7. 1. F; 2. F; 3. V; 4. V8. d9. 1. V; 2. V; 3. F; 4. F

10. d11. 1. F; 2. V; 3. V; 4. F12. Talvez a única medida seja a melhoria das

condições de habitação das populaçõeshumanas.

13. b 14. E, C, C, C, C15. Controle biológico desses insetos, por meio

da utilização de inimigos naturais e elimi-nação dos criadouros.

16. Não é correto. Atualmente, segundo Margulise Raven, autores citados na Bibliografia, pá-gina 886, as algas devem ser consideradascomo pertencentes ao reino Protista.

17. Os nutrientes inorgânicos penetram por todaa superfície de contato do corpo da alga como meio, por difusão ou transporte ativo.

18. Embora diferentes, todas possuem em co-mum a existência de clorofila em suas cé-lulas. Isso autoriza a inclusão de todas elasem um mesmo grupo, embora pertencen-do a diferentes filos do mesmo reino, oProtista.

19. d20. Fitoplâncton é um conjunto de diferentes es-

pécies de microalgas, mergulhadas no meioaquático. Assim como no meio terrestre a

vegetação de solo, principalmente gramí-neas, constitui um pasto alimentar para osanimais herbívoros, o fitoplâncton é consi-derado um “pasto” para os consumidoresprimários dos ecossistemas aquáticos.

21. c22. O escurecimento da água pelo óleo afeta a

penetração de luz na água, prejudicando aatividade fotossintética das algas do fito-plâncton. A teia alimentar aquática será afe-tada em decorrência da diminuição dematéria orgânica e de oxigênio.

23. A característica comum é a existência de clo-rofila em todos os grupos de algas. Assim,as algas são autótrofas fotossintetizantes enisso reside sua principal importância: sãoprodutoras de matéria orgânica nos ecos-sistemas onde são encontradas.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. V V F V F2. a. Eliminar o excesso de água, mantendo o

equilíbrio osmótico e o volume da célulaem que está presente. Ela está presentenos protozoários de água doce (por exem-plo, ameba e paramécio).

b.Ela entra em atividade toda vez que o meiose torna hipotônico em relação à célula, ea entrada de água se torna excessiva. Hárelatos de que poderia também servirpara excreção de toxinas resultantes dometabolismo.

3. a 4. a 5. c 6. c7. e8. V V V F

Observação: Admite-se que a leishmaniosevisceral seja mais freqüente nas regiões ru-rais, o que torna correto o item 3. Por outrolado, os vetores dos parasitas são insetos.Cães atuam como reservatórios e, portan-to, o item 4 é incorreto, embora a recomen-dação seja a de eliminá-los, como medidaprofilática.

9. e 10. a 11. d 12. e13. a, b, c, e 14. c15. V F F F V F V16. a. Não. O mosquito anófele só poderá trans-

mitir o protozoário causador da maláriaapós tê-lo adquirido sugando o sanguede uma pessoa infectada pelo parasita.

b. A malária, bem como outras doençastransmitidas por mosquitos, como a den-gue, a febre amarela, a filariose e aleishmaniose, pode ser evitada por meiodas seguintes medidas profiláticas:

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• evitar água limpa estagnada onde sedesenvolvem as larvas dos mosquitos;

• controle biológico em grandes reserva-tórios de água com peixes larvófagos.

17. c 18. d 19. a 20. a21. c 22. d 23. d24. a

Comentário: Ou bipartição, divisão bináriaigual.

25. b26. b

Comentário: Os paramécios locomovem-sepor meio de cílios. Células epiteliais da tra-quéia possuem cílios, utilizados na movi-mentação do muco que as recobre.

27. cComentário: Pela leitura do texto, conclui-se que o Trypanosoma cruzi já tinha comohospedeiros, antes da chegada do homemao ambiente andino, outros mamíferos e oinseto barbeiro.

28. bResolução: A frase I é incorreta, pois o agen-te etiológico (causador) da malária é umprotozoário do gênero Plasmodium, en-quanto o da leishmaniose pertence ao gê-nero Leishmania.A frase III é incorreta, porque, provavelmen-te, o uso inadequado dos medicamentos àbase de antimônio selecionou as linhagensnaturalmente resistentes do parasita.A frase II, única correta, refere-se ao agentetransmissor da leishmaniose, o mosquitoflebotomíneo do gênero Lutzomyia.

29. cResolução: Das doenças citadas, a única quenão é sexualmente transmissível (DST) é aúlcera de Bauru (leishmaniose), transmitidapela picada de um inseto. A sífilis é uma do-ença bacteriana que pode ser transmitida aofeto pela mãe portadora.

30. aResolução: Mosquitos do gênero Anophelestransmitem a malária , os do gênero Culexsão transmissores de uma verminose, a ele-fantíase e os do gênero Aedes são vetoresda dengue e da febre amarela.

31. bResolução: A célula do protozoário é maiscomplexa, por possuir mais organelas, co-mo, por exemplo, vacúolos pulsáteis e cílios,que lhe permitem desempenhar todas asfunções de um organismo autônomo. A cé-lula epidérmica, por sua vez, desempenhauma função mais restrita e específica do que

a célula do protozoário, sendo considerada,portanto, mais especializada.

32. d33. a. Sim. Pode ter havido contaminação por via

placentária.b.Profilaxia: melhoria de condições de habi-

tação; controle de insetos transmissores;controle de qualidade de sangue paratransfusões; utilização de inseticidas emlocais de risco; assistência médica àsgestantes portadoras do parasita.

34. 1. F; 2. V; 3. F; 4. V35. a 36. c 37. b38. a. Paciente I: plasmódios no interior de he-

mácias. Paciente II: tripanossomos.b.O paciente I poderia ter adquirido a doen-

ça através da picada das fêmeas de mos-quitos anofelinos; o paciente II, pelasfezes contaminadas do inseto barbeiro,depositadas na pele, próximo ao local dapicada.

39. a. Duas respostas possíveis: 1.a) Eliminar ovetor (barbeiro), por meio de pulverizaçãodas casas com inseticidas. 2.a) Eliminar ohabitat do barbeiro, usando reboco sobreas paredes das casas de pau-a-pique ousubstituindo-as gradualmente por mora-dias de alvenaria.

b.A transmissão ocorre por meio das fezesque o barbeiro deposita sobre a pele dapessoa, quando ele a pica: ao se coçar, oindivíduo transfere o parasita para lesõesna pele ou para mucosas, permitindo queele atinja a corrente sangüínea.

40. b

CAPÍTULO 5REINO FUNGI

Analise seus resultados I

1. A suspensão fica leitosa. O gás desprendi-do é o gás carbônico.

2. A substância é o álcool etílico.3. O processo é a fermentação alcoólica.4. O fungo Saccharomyces também realiza res-

piração aeróbia. É um processo liberador demaior quantidade de energia que a fermen-tação alcoólica.Para escrever as equações, consulte as pá-ginas 245 e 246, do volume 1, 3.a edição,desta coleção.

5. São células esféricas, não há micélio. É fre-qüente a observação de brotamento.

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6. O fungo Saccharomyces cerevisiae perten-ce ao filo dos ascomicetos.

7. Não. O bolor do pão é pluricelular, dotado dehifas e micélio, ao contrário do lêvedo, que éum fungo unicelular.

8. O micélio existente no pão libera enzimas di-gestivas que realizam a digestão extracelularda matéria orgânica. O bolor corresponde aocorpo de frutificação, produtor de esporos.

Analise seus resultados II

1. Provavelmente, as plantas do grupo controle(sem micorriza) devem ter crescido menosque as planta do grupo experimental (commicorriza).

2. As plantas do grupo experimental devem tercrescido melhor porque, de algum modo, asmicorrizas favoreceram a absorção dos pou-cos nutrientes minerais – principalmentefosfatos – existentes no solo.

3. Tendo em vista que os fungos de micorrizaaumentam a capacidade de absorção de nu-trientes minerais, a sua utilização acaba be-neficiando o crescimento das árvores nasflorestas.

Desafio

1. e2. O fungo Saccharomyces cerevisiae executa

fermentação alcoólica. Misturado à massado pão, ele hidrolisa o amido, convertendo-oem maltose e, depois, glicose. Fermentan-do a glicose, ele produz gás carbônico, subs-tância que faz crescer a massa. Na produçãode álcool combustível, o que interessa é oálcool etílico produzido por esse fungo.

3. No cogumelo, existe um micélio disper-so no solo. Periodicamente, o micélio seexterioriza e produz um corpo de frutificação,produtor de esporos. No lêvedo, essa orga-nização não existe, uma vez que é um fungounicelular.

4. c5. Colocá-lo, depois de aberto, em geladeira

ou freezer.6. A atividade é a decomposição da matéria or-

gânica. Para preveni-la, é necessário man-ter o que se deseja proteger em local seco earejado. Para alimentos, o indicado é, quan-do possível, colocá-los em geladeira oufreezer.

7. A maior parte dos fungos, assim como mui-tas bactérias, é responsável pela decom-

posição da matéria orgânica existente nosrestos de seres vivos. Essa atividade liberanutrientes minerais essenciais para a con-tinuidade da vida na Biosfera.

8. A digestão é realizada por meio da libera-ção de enzimas sobre a matéria orgânica aser decomposta. Trata-se de um processode digestão extracelular que resulta em nu-trientes que são absorvidos pelo fungo. Aomesmo tempo, nutrientes minerais são li-berados para o substrato e aproveitados poroutros seres vivos.

9. Micorrizas são associações simbióticas mu-tualísticas existentes entre determinadasespécies de fungos com raízes de vegetaissuperiores. São associações benéficaspara ambos os participantes. Os fungos am-pliam a capacidade de absorção das raízes.Por outro lado, as plantas fornecem alimen-to para a sobrevivência dos fungos.

10. c 11. e12. Penicillium: utilizado para a produção de pe-

nicilina; Saccharomyces cerevisiae: utiliza-do para a produção de pão, vinho, cerveja,cachaça e álcool etílico;Agaricus: champignon, fungo comestível.

13. b14. Isso é possível graças à fabricação de espo-

ros leves, que são dispersos pelo meio.15. a. Liquens são protistas formados pela as-

sociação de determinadas espécies defungos e algas.

b.A interação biológica é benéfica para o fun-go e para a alga. A alga fornece o alimentoorgânico produzido pela fotossíntese e ofungo absorve água e nutrientes mineraisutilizados pela alga.

16. Liquens são indicadores de poluição gaso-sa atmosférica, principalmente dióxido de en-xofre liberado por indústrias e veículos queutilizam combustíveis derivados de petróleo.Além disso, são considerados organismospioneiros em um processo ecológico conhe-cido como sucessão ecológica.

17. a. Nota-se que, à medida que aumenta aconcentração de dióxido de enxofre, dimi-nui a sobrevivência dos liquens.

b.A partir dos dados do gráfico, pode-sedizer que os liquens constituem excelen-tes indicadores de poluição atmosféricapor gases derivados da queima de com-bustíveis à base de petróleo. Ausênciade liquens em grandes centros urbanosé indicadora de poluição por dióxido deenxofre.

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Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. d3. d

Resolução: A destruição dos polissacarídeoscompostos (princípio M) permite o combateaos fungos, devido à composição de sua pa-rede celular. A fragmentação de moléculascirculares de DNA (princípio N) ataca as bac-térias, que apresentam um cromossomocom essa forma. Por fim, degradar o glicogê-nio (princípio Q) terá por efeito a eliminaçãodos fungos, que possuem esse polissaca-rídeo de reserva.

4. a. Os fungos são seres heterótrofos e ne-cessitam, além da umidade, de matériaorgânica que é digerida por enzimas deação extracorpórea. Os nutrientes resul-tantes desse processo são, então, ab-sorvidos.

b.A grande capacidade de disseminaçãodos fungos pode ser explicada pela pro-dução de numerosos esporos que, ao en-contrarem ambientes favoráveis, originamnovos indivíduos.

5. Corretas: 3, 4 e 66. a7. Corretas: 001, 004 e 0088. d

Resolução: Os liquens são considerados in-dicadores de poluição atmosférica, por se-rem sensíveis a gases tóxicos, como o dióxidode enxofre.

9. b 10. e

Unidade 3 � O Reino Animalia

CAPÍTULO 6OS GRUPOS ANIMAIS

Desafio

1. Invertebrados: filo poríferos até filo equino-dermos e protocordados (filo cordados).Vertebrados: filo cordados (ciclostomados,peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).

2. Simetria (assimétricos, radiais e bilaterais);cavidade digestiva (parazoários e enterozoá-rios); número de folhetos ou camadas em-brionárias (di e triblásticos); diferenciação doblastóporo (proto e deuterostômios); cavida-de geral do corpo (acelomados, pseudocelo-mados e eucelomados).

3. Separação de um animal em porções equi-valentes, a partir de um determinado plano.

4. Radial e, principalmente, bilateral.5. Diblástico: animal cujo corpo contém duas

camadas (folhetos) embrionárias: ectoder-me e endoderme; triblástico: animal dotadode três folhetos embrionários: ectoderme,mesoderme e endoderme; celoma: cavida-de do organismo inteiramente forrada pormesoderme; acelomado: animal não dota-do de celoma; pseudocelomado: animal do-tado de falso celoma, no qual a mesodermeforra apenas a parede interna do corpo,deixando de fazê-lo na parede intestinal;celomado verdadeiro: animal dotado de ca-vidade celomática inteiramente forrada pormesoderme; protostômio: animal cuja bocaé derivada do blastóporo; deuterostômio:animal cuja boca não é derivada do blastó-poro; nesse caso, o blastóporo forma a aber-tura anal.

6. a. Parazoários são animais que não pos-suem cavidade digestiva (esponjas).

b.Enterozoários são animais que possuemcavidade digestiva. Incluem desde oscnidários até os cordados.

c. O grupo dos cnidários.d. Platelmintos, nematelmintos, anelídeos,

moluscos, artrópodes, equinodermos ecordados.

e. Platelmintos, nematelmintos, anelídeos,moluscos e artrópodes.

f. Equinodermos e cordados.g. O celoma é formado por esquizocelia ou

enterocelia. Consulte o De Olho no As-sunto! da página 165.

CAPÍTULO 7PORÍFEROS

Desafio

1. d2. Veja a figura do exercício 4 e a Figura 7-1

deste capítulo.3. Promover circulação de água através do cor-

po e capturar alimento.4. a. São animais filtradores de água.

b.Coanócito (a): obtenção de alimento e cir-culação de água; amebócito (c): célulacirculante que atua na digestão intracelular,no transporte, na reprodução etc.; pinacó-cito (d): célula de revestimento.

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c. Sustentação e manutenção da forma(espículas).

d. Usualmente por brotamento e regeneração.5. c6. Veja a Figura 7-2 deste capítulo.7. Realmente, quando as condições ambien-

tais são estáveis, a regeneração permite areposição de partes perdidas ou mesmo aprodução de novos animais que igualmen-te se ajustem ao meio.

8. a. E; b. E; c. C; d. C; e. C; f. E; g. E; h. E; i. E;j. E.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. d 2. a 3. c, e 4. c5. V F V V V F V

CAPÍTULO 8CNIDÁRIOS (CELENTERADOS)

Analise seus resultados

1. Veja a Figura 8-4.2. A hidra fica suspensa na película de tensão

superficial da água.3. Veja a Figura 8-7. A digestão é iniciada ex-

tracelularmente na cavidade digestiva e ter-mina nas células epitélio-digestivas queforram essa cavidade.

4. Ficam do lado iluminado, pois existem al-gas no corpo delas e a luz é fundamentalpara a sobrevivência das algas.

5. O brotamento é a modalidade mais comumde reprodução assexuada nas hidras. Osbrotos se formam por divisões mitóticasdas células da parede do corpo da hidra-mãe e posteriormente separam-se e pas-sam a viver independentemente. Os brotossão clones da hidra de origem.

6. Veja a Figura 8-8.

Desafio

1. c2. Veja a Figura 8-6.3. c4. O grupo é o dos cnidários (celenterados),

caracterizados pelas duas formas corporais(pólipo e medusa) e a existência de cnidócitos.

5. d6. Existência de tecido nervoso em rede difusa,

células contráteis de função muscular, cavi-dade digestiva e células especializadas na

captura de alimento, defesa e fixação aosubstrato (cnidócitos).

7. Veja as Figuras 8-10 e 8-12.8. a. E; b. C; c. C; d. E; e. C; f. E; g. C; h. E; i. C

Nos vestibulares, tem sido assim

1. d 2. d3. A identificação da nova classe dos Cnidaria

não é conflitante com os critérios gerais declassificação biológica propostos por Lineu,uma vez que se baseiam na semelhançaestrutural entre os organismos.Foi sugerida uma nova classe porque, deacordo com a descrição contida no texto, oemprego da expressão “medusas” admiteo reconhecimento de uma forma de vida ex-clusiva do filo Cnidaria.

4. a. No ciclo reprodutivo da Obelia sp., a colô-nia de pólipos se origina por brotamentode um pólipo inicial. Nessas colônias,existem elementos especializados no bro-tamento de medusas, as quais, por suavez, originarão, sexuadamente, larvas,novos pólipos e novas colônias. As for-mas sexuadas (medusas) e assexuadas(pólipos) se alternam no ciclo reprodutivo,caracterizando uma alternância de gera-ções, ou metagênese.

b.A estrutura comum aos pólipos e às medu-sas e exclusiva do filo é um tipo especialde célula – o cnidócito (ou cnidoblasto) –,cuja função se relaciona à defesa e à cap-tura de presas.

5. a. Celenterados (cnidários).b.Tubo digestivo incompleto. A digestão é

inicialmente extracelular e, a seguir, intra-celular.

6. d

CAPÍTULO 9PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS

Analise seus resultados

1. A planária rasteja lentamente, graças a suamusculatura corporal e cílios localizados naepiderme ventral.

2. Veja quadro De olho no assunto! da página210.

3. Devem ser observados os batimentos ci-liares, especialmente se for usada uma lupa.

4. A reconstituição lenta dos segmentos faltan-tes, que depende das condições de cultura

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e da época do ano (a temperatura ambienteé importante).

5. Sim. Multiplicação rápida dos animais emépocas favoráveis.

6. Consulte o item Alimentação e digestão, pá-gina 210.

7. Sim. A superfície é ampliada, o que favore-ce as trocas gasosas.

Desafio

1. b 2. a. E; b. E; c. E3. d 4. b5. Veja a resposta à questão 6, item b.6. a. É incompleto, altamente ramificado.

b.Simetria bilateral, sistema nervoso cen-tralizado com gânglios cerebróides, teci-do muscular bem definido, três folhetosgerminativos (ecto, endo e mesoderme),entre outros.

c. Inicia-se extracelularmente e termina in-tracelularmente.

d. Planárias são hermafroditas. Acasalam-se, trocam gametas masculinos, a fecun-dação é cruzada e o desenvolvimento édireto.

e. Água doce de lagos, lagoas e charcosnão-poluídos.

f. Esquistossomo e tênia.7. 1. C; 2. C; 3. E; 4. E8. 1. E; 2. E; 3. C; 4. C9. Medidas de saneamento básico (constru-

ção de redes de coleta de esgoto e trata-mento da água de consumo).

10. a. E; b. E; c. C; d. C; e. E; f. E; g. E; h. C11. 1. E; 2. C; 3. C; 4. E12. a. Filo Nemathelminthes (nematelmintos)

b.Tubo digestivo completo, com boca, in-testino e ânus.

c. Movimento de dobramento sobre simesmo.

d. Sistema circulatório.e. Vida livre na água e meio terrestre, onde

atuam preferencialmente como carnívo-ros predadores; as formas parasitas reti-ram alimento dos seus hospedeiros.

13. Sim, em ambos os casos deve-se efetuaro controle dos insetos por meio da elimina-ção dos criadouros naturais dos pernilongos.As larvas desses insetos são aquáticas.

14. 1. C; 2. E; 3. E; 4. E15. 1. C; 2. C; 3. E; 4. E16. 1. C; 2. E; 3. C; 4. C17. a. C; b. E; c. E; d. E; e. C; f. E; g. E; h. E; i. C;

j. E; l. C

18. Na ascaridíase, a infestação é passiva pormeio da ingestão de água ou alimentoscontaminados por ovos. No amarelão, ainfestação ocorre pela penetração de lar-vas pela pele.

19. Instalação de uma adequada rede de esgo-tos e de água tratada (saneamento básico).

Nos vestibulares, tem sido assim

1. c 2. e 3. d 4. a5. d 6. e7. a

Comentário: No ciclo do Schistosoma man-soni, I representa as larvas infestantes doparasita (cercárias), que, ao penetrarem nohomem (II), transformam-se em vermesadultos, produzindo ovos (III). Estes, ao atin-girem o ambiente aquático, originam larvasdo tipo miracídios (IV), que entram nocaramujo, fechando o ciclo.

8. d 9. d 10. b11. Corretas: b, c, e.12. a. Filo dos platelmintos e causa a esquistos-

somose ou barriga d’água.b.As larvas deste verme são favorecidas

pelas águas mais tranqüilas de lagos elagoas, onde podem ficar mais tempo einfectar mais hospedeiros (região II), aocontrário das águas correntes de rios (re-gião III) que arrastam tanto as larvas quan-to o caramujo hospedeiro.

13. b14. Ovos de Schistosoma eliminados com as

fezes de um doente, levados ao lago artifici-al, transformam-se nas larvas miracídiosque, ao penetrarem no molusco gastrópode,se desenvolverão nas larvas cercárias. Ascercárias, ao abandonarem o molusco, pe-netram no homem, transformam-se nosadultos do verme e a doença se instala.

15. e 16. e 17. c18. a. Significa dizer que foram determinadas

as seqüências de nucleotídeos dosDNAs dos dois parasitas.

b.O agente causador da malária — oprotozoário plasmódio — pertence ao rei-no Protista. Os vermes causadores daesquistossomose fazem parte do reinoAnimalia.

c. A malária é mais comumente adquiridapor meio da picada de fêmeas de mos-quitos anofelinos.

d. A esquistossomose é contraída pela pe-netração ativa de larvas (cercárias) atra-vés da pele, em ambientes de água doce.

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19. a. Os caramujos Biomphalaria glabrata es-tão relacionados à esquistossomose. Nociclo da doença, o caramujo é o hospe-deiro intermediário do parasita (Schisto-soma mansoni), pois em seu interior ocor-re a transformação de miracídios emcercárias (estádios larvais do parasita). Acontaminação dos seres humanos ocor-re em lagos, lagoas, represas (águas lim-pas e calmas).

b.A proliferação da Achathina fulica, espé-cie exótica introduzida em nosso país,pode estar relacionada à disponibilidadede alimento e à falta de predadores e pa-rasitas específicos.

20. Pode-se controlar a esquistossomose pormeio do tratamento dos esgotos domésti-cos (saneamento básico) ou defecação emfossas protegidas; combate aos caramujos(controle químico ou biológico) e educaçãoda população (programas de saúde).

21. c22. a

Comentário: Sendo a esquistossomoseuma doença de ciclo do tipo fecal-cutâneo eque envolve um caramujo de água docecomo hospedeiro intermediário, as medi-das profiláticas descritas em I, II e III são asmais eficientes.

23. a24. a. Sim. Suas fezes podem contaminar a

água de lagoas próximas da cidade comos ovos do parasita, o verme Schistosomamansoni, o que constitui risco se nessaslagoas forem encontrados os hospedei-ros intermediários, caramujos do gêneroBiomphalaria.

b.Controle dos caramujos transmissores eorientação para as pessoas não se ba-nharem nessas lagoas; orientação paraque a população utilize fossas ao defecar.

25. a 26. e 27. a 28. a29. d30. a. Teníase.

b.Cisticercose (neurocisticercose quandoafeta o sistema nervoso).

c. I.31. a32. a. Filo dos platelmintos; Classe “Cestoda”.

b.As “tênias” adultas vivem no intestino deuma pessoa, que elimina seus ovosembrionados, juntamente com as fezes,contaminando o ambiente; se um porcoingerir esses ovos, os embriões libera-dos passam para a corrente sangüínea e

transformam-se em uma larva, chamadacisticerco, que fica, por exemplo, em suamusculatura, na forma de cisto. Se umapessoa comer carne mal cozida de umporco com cisticercos, estes se desen-volvem em seu intestino, tornando-se tê-nias adultas. Neste caso, o homem tem“teníase”. Se, porém, a pessoa ingerir ali-mentos ou água contaminados com osovos do verme, os embriões se transfor-marão em cisticercos, na musculatura ouno sistema nervoso, causando sintomas,por vezes, muito graves. Neste caso, diz-se que a pessoa é portadora de “cisti-cercose”.

33. b 34. a 35. b 36. a37. a38. a

Comentário: A acusação teria fundamentopois a ingestão de carne suína contendocisticercos de Taenia solium pode ter leva-do ao desenvolvimento de um verme adul-to no intestino da criança, a qual, posterior-mente, por auto-infestação, desenvolveucisticercos no sistema nervoso.

39. c 40. d 41. b42. a. A lombriga pertence ao filo dos nematel-

mintos. A tênia ao filo dos platelmintos.b.Os nematelmintos apresentam, como no-

vidades evolutivas:I. tubo digestório completo (com boca e

ânus);II. pseudoceloma como cavidade corpórea.

43. d 44. b 45. b46. a. Elefantíase, filariose ou filaríase.

b.Ocorre a obstrução dos capilares linfáticospelas filárias, principalmente nos membrosinferiores, com conseqüente acúmulo delíquido intersticial, provocando grandesedemas (“inchaços”).

47. b 48. a 49. b50. a. Sim. Os vermes acasalam-se no sangue.

No entanto, as fêmeas efetuam a posturados ovos no intestino grosso e estes sãoeliminados nas fezes.

b.Sim. Os vermes vivem no intestino delga-do. As fêmeas, após o acasalamento, eli-minam ovos que se misturam com asfezes e são com elas eliminados.

c. Não. A doença de Chagas é parasitosecujo agente etiológico é um protozoário, oTrypanosoma cruzi, transmitido pelas fe-zes do inseto barbeiro. O inseto pica aspessoas e defeca, liberando formas infec-tantes do parasita. Coçando-se, as pes-

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soas inoculam os parasitas na pele oumucosas. Posteriormente, os tripanosso-mos atingem o sangue e se espalhampelo organismo, atingindo o coração e asparedes do esôfago e do intestino grosso.

51. dComentário: A tênia vive no intestino delga-do, local de alta concentração de nutrientessolúveis, como aminoácidos, monossaca-rídeos etc., e absorve seu alimento atravésde sua cutícula, contrariamente à lombriga,que o ingere pela boca.

52. e 53. b54. Resolução 1: Estes parasitas entram no or-

ganismo humano na forma de ovos, pormeio de alimentos contaminados, eclodindono intestino, onde as larvas perfuram a pa-rede intestinal e caem na corrente sangüí-nea; chegando aos pulmões, elas sofremmudas e mais tarde perfuram os alvéolospulmonares, atingindo as vias respiratóri-as da pessoa, que, ao tossir, ajuda as lar-vas a chegarem até a boca, de onde, aoserem deglutidas, voltam ao aparelho diges-tório e atingem a fase adulta no intestinodelgado.Resolução 2: A produção de uma grandequantidade de ovos é uma adaptação quecompensa as enormes perdas que ocor-rem em função dos fatores ambientais ad-versos (temperatura, umidade, substânciasquímicas tóxicas etc.) Além disso, quantomaior o número de ovos, maior a oportuni-dade de atingir o hospedeiro apropriado e,portanto, de aumentar a possibilidade deperpetuação da espécie e também ao fatode que muitos serão eliminados pelo siste-ma digestório do hospedeiro, atacadospor ácidos estomacais, por enzimas e ex-pelidos por disenterias comuns quando apessoa é recém-infectada, antes de conse-guirem efetivamente eclodir.

55. eResolução: Malária e giardíase são causadaspor protozoários. As demais parasitoses –esquistossomose, filariose, ascaridíase eancilostomíase – são verminoses, portantocausadas por helmintos.

56. c 57. d58. A. c; B. a.59. b

Resolução: Na tabela, a medida profilática“uso de calçados” permite que se identifi-que, com facilidade, a ancilostomose, cita-da na alternativa b.

CAPÍTULO 10MOLUSCOS

Analise seus resultados

1. Glândulas mucosas localizadas no pé mus-culoso liberam o muco, que favorece o des-locamento do animal.

2. São animais de hábito noturno. Nesse perío-do, a umidade ambiental é maior e eles es-tarão menos sujeitos ao ataque de outrosanimais.

3. Junto aos vegetais, para maior proteção, porexemplo.

4. A temperatura corporal das lesmas variacom o ambiente. Com temperaturas maiselevadas, as lesmas são mais ativas e con-somem mais alimento. A estação mais fa-vorável para a atividade das lesmas é aquelaem que o alimento está mais disponível,meses de temperatura e umidade ambientalelevadas.

5. Lesmas e caramujos são animais monóicos.Assim, o encontro de animais em época fa-vorável à reprodução leva à postura de ovos.Quanto à sobrevivência dos recém-nascidos,tudo depende da disponibilidade de alimen-to e espaço. A competição pelos recursosambientais é uma das causas da impossibi-lidade de que todos cheguem à idade adulta.

6. Elas diminuem a atividade, muitas vezes redu-zem de tamanho, encolhem-se e, freqüente-mente, morrem devido à falta de alimento.

Desafio

1. b 2. d 3. b4. d 5. c6. É uma estrutura correspondente a uma “lín-

gua” raspadora. Encontrada na boca demoluscos gastrópodes, cefalópodes e al-guns componentes dos grupos menores.Executando movimentos de vai-e-vem, omolusco efetua a raspagem de alimentocom a rádula. Mariscos, ostras e mexilhõessão animais filtradores e, como tal, não pos-suem rádula.

7. Como são animais desprovidos de revesti-mento protetor contra perda de água, sãocomumente encontrados debaixo de pedras,madeiras ou protegidos pela vegetação, du-rante dias quentes. Sendo herbívoros, podem-se alimentar da vegetação que os rodeia.

8. a. Mollusca.b.Aquático (a, b); terrestre (c).

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c. Filtrador (a); predador (b); herbívoro (c).d. Brânquias (a, b); pulmões simples (c).e. Massa viceral, pé musculoso, cabeça.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. e 3. d4. a 5. d6. Moluscos possuem tubo digestivo comple-

to, constituído de boca, intestino e ânus, emcomparação aos celenterados, cuja cavida-de digestiva é incompleta, dotada apenas deboca e cavidade gastrovascular. O sistemanervoso dos moluscos é diferente e forma-do de vários gânglios conectados por cor-dões nervosos. Já nos celenterados háapenas um tecido nervoso em rede, não cen-tralizado.

7. d 8. d9. a. A classe dos gastrópodes. Exemplo: ca-

racol de jardim.b.Diminuir o atrito do pé musculoso com o

substrato durante a locomoção. Os cefa-lópodes (e os bivalves) não apresentamglândula pedal.

10. e11. a. As pérolas são formadas pela deposição

de camadas de nácar ou madrepérola(material calcáreo) em torno de um corpoestranho que se introduz entre o manto ea concha.

b.O corpo estranho poderá ser uma larvade nematelminto, por exempo, que se alo-jou entre a concha e o manto. A formaçãoda pérola mata o verme, protegendo aostra.

12. cComentário: O mexilhão dourado, assimcomo as ostras, é um molusco filtrador (semrádula), de hábitos fixos e que possui umaconcha formada por duas valvas (bivalve).

13. aComentário: A descrição na frase I apontapara o grupo dos poríferos, em que não hátubo digestório e a digestão é intracelular. Afrase II afirma que a digestão é realizadapelo hospedeiro, concluindo-se, portanto,que a assimilação dos nutrientes é direta(exemplos: áscaris e solitária). A frase III serefere a um conjunto de moluscos filtradores(bivalves) cuja digestão é extracelular.

14. e15. a. C; b. E; c. C; d. E; e. C; f. E16. moluscos: 3 e 4; celenterados: 1 e 2.17. a

CAPÍTULO 11ANELÍDEOS

Desafio

1. Sistema circulatório, com sangue vermelhodotado de hemoglobina dissolvida no líqui-do sangüíneo.

2. Corpo segmentado (metamerizado), visívelexternamente na forma de anéis.

3. Classe Oligochaeta – corpo segmentado,cerdas na região ventral e clitelo. Represen-tantes terrestres e de água doce.Classe Polychaeta – representantes mari-nhos. Possuem expansões laterais emcada segmento (parapódios).Classe Hirudinea – não possuem cerdassegmentares e possuem clitelo. Comu-mente conhecidas por sanguessugas.

4. c 5. d6. a. Filo Annelida.

b.Corpo segmentado (metamerizado).c. a: boca; b: clitelo; c: ânus.d. Sistema circulatório.e. Atua como arado, arejando e fertilizando

o solo.f. a: cutícula; b: epiderme; c: musculatura

circular; d: musculatura longitudinal; e:cerdas; f: nefrídio segmentar; g: gânglionervoso segmentar; h: vaso sangüíneoventral; i: intestino; j: tiflossole; l: vasosangüíneo dorsal.

7. Platelmintos são vermes achatados dorsi-ventralmente. Nematelmintos são vermes ci-líndricos lisos e anelídeos são vermescilíndricos segmentados. Nos platelmintos,o tubo digestivo é incompleto, enquanto nosdois outros grupos ele é completo. O siste-ma circulatório surge, pela primeira vez, nosrepresentantes do filo dos anelídeos. Quan-to ao habitat, os três filos possuem represen-tantes nos meios marinho, dulcícola e terrestreúmido. Quanto à importância ecológica, osoligoquetos (minhocas) contribuem para oarejamento e fertilização dos solos agrícolas.

8. c9. a. C; b. C; c. C

10. A presença de ventosas fixadoras nas duasextremidades do corpo.

11. Normalmente, a fecundação externa é aque-la em que o encontro dos gametas ocorrefora dos organismos que os produziram,freqüentemente no meio aquático. No casoparticular da minhoca, perceba que, embo-ra o encontro dos gametas se dê fora do

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organismo, o clitelo os protege, como sefosse uma extensão do corpo. Assim, pode-se considerá-la como sendo uma fecunda-ção interna. Há, porém, muita discussão arespeito.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. aComentário: a. Todos os organismos cita-dos nas alternativas são eucariontes. Osprotozoários, por serem unicelulares, estãorepresentados por A. Admitindo-se a pre-sença de tecidos em poríferos (ver “obser-vações”), esse grupo está representado porB. Os cnidários são, na escala zoológica,os primeiros animais a apresentarem ór-gãos e correspondem à letra C. A simetriabilateral surge, pela primeira vez, nos platel-mintos, representados por D.Observações: (1) De acordo com a conceitua-ção mais aceita na atualidade, os protozoáriossão considerados protistas , e não animais .(2) Nem todos os autores consideram que osporíferos tenham tecidos verdadeiros.

2. e 3. c4. e

Comentário: Os anelídeos são animais tri-blásticos (originados a partir de três folhe-tos embrionários), celomados (isto é, comuma cavidade corporal totalmente revestidapela mesoderme), metamerizados (com seg-mentação do corpo) e de simetria bilateral.

5. b6. a. Medusa e coral (simetria radial). Planária,

minhoca e besouro (simetrial bilateral).b. Simetria radial: pode-se passar infinitos pla-

nos verticais pelo eixo central do corpo(como raios de uma roda). Cada plano divi-de o animal em duas partes equivalentes.Simetria bilateral um único plano divide ocorpo em duas metades simétricas: o la-do direito e o esquerdo. Somente nessecaso pode-se falar em faces dorsal e ven-tral e extremidades anterior e posterior.

7. b, c, d, e8. d 9. b 10. d 11. a

12. a. A função da célula-flama é manter a pres-são hidrostática que faz a urina progredirnos túbulos até ser eliminada pelos po-ros excretores; os cílios, em contínuo mo-vimento, provocam a corrente de água quese encaminha para os túbulos.

b.Cada nefrídio é envolvido por uma rede ca-pilar que reabsorve parte do líquido que

entrou no funil. Com isto o anelídeo econo-miza água, e os túbulos contorcidos dos ne-frídios aumentam a superfície de absorção.

13. e 14. b15. a. É a simetria bilateral. As novidades evoluti-

vas associadas são a centralização dosistema nervoso e a diferenciação ântero-posterior do corpo (cefalização ).

b.Hirudo medicinalis: filo dos anelídeos;exoparasita.Ascaris lumbricoides: filo dos nematódeos;endoparasita.Taenia saginata: filo dos platelmintos;endoparasita.

16. d 17. b

CAPÍTULO 12ARTRÓPODES

Analise seus resultados1. Dependendo do espécime obtido e das con-

dições ambientais, pode variar o tempode desenvolvimento para o surgimento daslarvas.

2. Dependendo do espécime obtido e das con-dições ambientais, pode variar o tempo dedesenvolvimento para o surgimento das bor-boletas ou mariposas.

3. São as fezes, que revelam seu hábito ali-mentar vegetariano.

4. O agrupamento é um mecanismo compor-tamental que favorece a defesa dos organis-mos, o que beneficia o sucesso adaptativoda espécie no meio terrestre.

5. Há um período variável em que as asas estãoainda umedecidas e em fase final de defini-ção. Após esse período, elas saem voando.

6. Ela distende a espirotromba. Na extremida-de das patas, células sensoriais reconhe-cem o alimento adocicado.

Desafio

1. Artrópodes possuem apêndices locomoto-res articulados, ausentes nos anelídeos.Artrópodes possuem exoesqueleto de qui-tina, que os adapta a viverem em meio aé-reo não dotado de umidade, ao contráriodos anelídeos, cuja superfície corporal érevestida apenas por uma fina cutícula, sen-do obrigados a viver em ambientes sempreumedecidos ou aquáticos.

2. Exoesqueleto de quitina; eficiente mecanis-mo de trocas gasosas (traquéias que con-

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duzem ar diretamente às células); excreçãode uratos (praticamente independente deágua); apêndices articulados.

3. a. I – caranguejo e siri.II – aranha, escorpião e carrapato.III – barata, besouro, vespa, pernilongo

e taturana.IV – piolho-de-cobra e lacraia.

b. Grupo I – dois pares de antenas e brânquias.Grupo II – quelíceras e pedipalpos, ausên-cia de antenas.Grupo III – corpo dividido em cabeça, tó-rax e abdômen; asas.Grupo IV – corpo alongado, dotado de inú-meros apêndices articulados.

4. Veja a Figura 12-2, página 287.5. Crustáceos microscópicos, componentes

do zooplâncton, importante fonte alimentardos ambientes aquáticos.

6. O veneno das aranhas é produzido em glân-dulas situadas na cabeça e ligadas às que-líceras.

7. O veneno imobiliza as vítimas, permitindo àaranha expelir enzimas digestivas e sugaro material digerido.

8.

(animal b): um par de patas por segmen-to do tronco.

c. O animal a (piolho-de-cobra) é herbívoro;o animal b (lacraia) é carnívoro predador.

12. a. E; b. E; c. E; d. C; e. C; f. E; g. C; h. E; j. E

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. d3. a. Não. Corais, moluscos bivalves e gastrópo-

des, por exemplo, e os outros artrópodes(aracnídeos, crustáceos, miriápodes) tam-bém apresentam exoesqueleto. Nos pri-meiros, o exoesqueleto é calcário; nosartrópodes, quitinoso.

b.Vantagem: proteção relativa contra preda-dores e contra desidratação em ambienteterrestre, apoio para musculatura envolvi-da na locomoção.Desvantagem: não permite o crescimen-to sem que haja mudas periódicas.

4. e 5. a6. V V V V7. a 8. d9. a. Classe dos insetos.

b.Presença de um exoesqueleto protetor eque serve de apoio às pernas articuladas,contribuindo para sua locomoção. Maioriacom asas, que facilitou sua expansão pe-los ambientes terrestres mais variados. Opredomínio da classe em ambiente terres-tre conta ainda com a respiração traqueale a economia de água (cutícula impermeá-vel e excreção de ácido úrico).

10. F V F V F11. b 12. e 13. b 14. b15. c 16. a 17. c 18. a19. Corretas: b, c20. a. Porque, segundo o enunciado, o agente

causador da febre maculosa é uma bac-téria que depende de um hospedeiro – ocarrapato – para sua transmissão.

b.Poderíamos citar duas dentre as caracte-rísticas seguintes:• 4 pares de patas locomotoras (no adulto);• 1 par de quelíceras;• 1 par de pedipalpos;• ausência de antenas.

21. a. Não. As exúvias são os exoesqueletos(quitinosos) antigos de um animal quesofreu muda ou ecdise.

b.Sempre haverá 3 pares de patas e, àsvezes, asas (1 ou 2 pares).

22. a. Na árvore I. A proposta I sugere um “an-cestral comum” para a (Myriapoda) e b

9. d10. Diplópodes são herbívoros, que se deslo-

cam vagarosamente ao encontro do alimen-to. Quilópodes são carnívoros predadores einoculadores de veneno. A locomoção rápi-da é essencial para a obtenção das presas.

11. a. Corpo segmentado, exoesqueleto de qui-tina, apêndices articulados.

b. Piolho-de-cobra (animal a): um par de pa-tas por segmento torácico e dois paresde patas por segmento abdominal; lacraia

AHNARA ATELOBROB

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(Annelida), mais próximo do que o suge-rido pela proposta II.

b.O animal c pertence ao grupo Chelicerata,no qual estão também incluídos as ara-nhas e os escorpiões.

c. O animal b (minhoca), cujas trocas gaso-sas ocorrem através da superfície corpo-ral, sujeita, em terra firme, à desidratação.

23. aO sistema circulatório fechado dos anelídeosé considerado mais complexo que o siste-ma circulatório aberto dos artrópodes.

24. d25. Anelídeos: corpo vermiforme e presença de

nefrídios.Artrópodes: presença de traquéias, circula-ção aberta e cutícula de quitina.

26. a 27. d 28. b 29. e30. b 31. c32. a. Esponjas e hidras não apresentam estru-

turas especializadas para excreção. Nes-ses animais, os resíduos metabólicos sãoeliminados por difusão, das células parao meio aquático.

b.Os túbulos de Malpighi estão presentes emborboletas e baratas. Nesses animais, ostúbulos retiram da hemolinfa que circula emlacunas (hemocelas) do corpo os produ-tos de excreção (ácido úrico), lançando-osno intestino, de onde são eliminados comas fezes.

33. F V V F V34. F F V V35. a. Pterigoto: que possui asas.

Holometábolo: que passa por metamor-fose completa, que inclui as fases de ovo,larva, pupa e adulto.

b.• Evitar acúmulo de água límpida e trans-parente em recipientes sem tampa,pneus, vasos etc., evitando a colocaçãode ovos pelo pernilongo.

• Utilização de inseticidas não agressi-vos ao meio para eliminar os adultos.

• Utilização de telas nas portas e janelas.c. A temperatura das fêmeas se eleva quan-

do sugam o sangue de mamíferos. A par-tir dele também obtêm grande quantidadede proteínas. Estas duas condições sãonecessárias para que elas possam pro-duzir muitos ovos.

36. d37. c

Comentário: Espécies monóicas ou herma-froditas são as que apresentam ambos ossexos funcionais no mesmo indivíduo. As

espécies nas quais existe uma fase larvalsão ditas de desenvolvimento indireto. Ani-mais de vida livre não são parasitas, isto é,não dependem de hospedeiros aos quaiscausem prejuízos.

38. a. Alguns exemplos de adaptações estrutu-rais que contribuíram para o sucesso evo-lutivo dos insetos:• presença de exoesqueleto quitinoso,

conferindo maior proteção e menor per-da d’água;

• presença de asas, possibilitando o des-locamento rápido, a fuga de predadores,a obtenção de novas fontes de alimentoe outras atividades que envolvem a ca-pacidade de vôo;

• metamorfose (incompleta ou completa),possibilitando a sobrevivência em con-dições adversas e a exploração de no-vos nichos em diferentes estágios davida do inseto. As formas jovens nãocompetem com os adultos por alimentoou habitat;

• corpo segmentado que pode ser modi-ficado e especializado de acordo comos nichos.

b.Alguns exemplos de doenças humanastransmitidas por insetos vetores de pro-tozoários:• Doença de Chagas

Protozoário: Trypanosoma cruzi (flagelado)Inseto(s): gen.Triatoma, Panstrongylus,Rhodnius.Modo de transmissão:– transferência da forma infectante do

protozoário ao homem por meio dasfezes do inseto na região da picadaou mãos contaminadas pelas fezes,em contato com mucosas.

• MaláriaProtozoário: Plamodium sp. (esporozoário)Inseto: Anopheles sp.Modo de transmissão:– Picada de mosquitos fêmeas que ino-

culam no homem a forma infectante(esporozoítos) do protozoário.

• LeishmanioseProtozoário: Leishmania brasiliensis(flagelado)Inseto: Lutzomyia sp. (flebótomo)Modo de transmissão:– Picada do inseto que inocula no homem

as formas infectantes do protozoário.39. a. A mãe revelou ao filho o fenômeno da me-

tamorfose, comum na classe dos insetos.

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b. O sapo é um vertebrado possuidor defase larval, representada pelo girino.

40. a. As formigas são insetos sociais, tendosua “sociedade” dividida em castas: arainha, os soldados, e as operárias, quese encarregam de todo o trabalho, como,por exemplo, o cultivo de fungos para aalimentação de todo o formigueiro.

b.O “canto” das cigarras, emitido somentepelo macho, atua na atração sexual, naépoca do acasalamento, de modo seme-lhante ao canto dos pássaros machos eo coaxar dos sapos.

c. As exúvias são os exoesqueletos quitino-sos deixados pelas ninfas na ocasião dasmudas ou ecdises para a fase adulta.

41. a42. Rainha: 32 cromossomos; operárias: 32

cromossomos; zangões: 16 cromossomos.Zangões são derivados de óvulos não-fe-cundados (partenogênese) e, portanto, de-senvolvem-se como indivíduos haplóides.Rainhas e operárias derivam de óvulosfecundados, sendo, portanto, indivíduos di-plóides. A diferenciação das rainhas é devi-da a uma alimentação especial baseadaem geléia real, produzida por glândulas es-pecíficas e fornecida ainda na fase larval.Já as futuras operárias são alimentadascom substâncias contidas no néctar obtidode flores.

43. b 44. b45. c46. Os animais A e M pertencem à classe dos

aracnídeos; L pertence à classe dos crus-táceos. As três espécies de insetos repre-sentadas são: mariposa ( B – larva, C – pupa,D – adulto); fêmea e macho de um tipo degafanhoto (I, J) e cupim, representado porquatro castas (E, F, G, H).

47. d48. b49. O animal deve pertencer à classe dos arac-

nídeos que, em geral, têm oito patas articu-ladas (quatro pares). Portanto, o animalencontrado devia estar mutilado ou ser pro-duto de mutação casual.

50. a. Classe dos aracnídeos.b.Corpo dividido em cefalotórax e abdômen;

quatro pares de patas articuladas; ausên-cia de antenas; presença de quelíceras epedipalpos.

51. b52. a53. a

CAPÍTULO 13EQUINODERMOS

Desafio

1. A existência de um sistema hidrovascular,dotado de inúmeros pés ambulacrários quepossibilitam, entre outras coisas, a locomo-ção e a fixação dos animais em substratossólidos.

2. d3. a. E; b. E; c. C; d. C; e. C4. As letras a, b e c, mostram, na ordem, am-

pola, canal radial e pé ambulacrário. O sis-tema ao qual pertencem é o sistema am-bulacrário, também chamado de sistemahidrovascular, a serviço da locomoção doanimal. Os pés ambulacrários, porém, exer-cem outras funções, como efetuar trocas ga-sosas e permitir a percepção sensorial deestímulos ambientais.

5. Em estrelas-do-mar, a capacidade de rege-neração é muito grande. Cada um de seuscinco braços, se cortado, é capaz de formarum novo animal inteiro.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. b 3. b 4. d5. a. Filo dos poríferos: esponjas.

Filo dos artrópodes: cracas e caranguejos.Filo dos moluscos: gastrópodes e mexilhões.Filo dos equinodermos: ouriços-do-mare estrelas-do-mar.

b.De acordo com a mobilidade:• fixos: esponjas, cracas e mexilhões;• móveis: gastrópodes, caranguejos, ou-

riços-do-mar e estrelas-do-mar.De acordo com o modo de obter alimen-tação:• filtradores: esponjas, cracas e me-

xilhões;• predadores: caranguejos e estrelas-

do-mar;• herbívoros: gastrópodes e ouriços-

do-mar.c. Clorofíceas.

6. c 7. d8. Porque, na fase larval, ela apresenta sime-

tria bilateral, “voltando” a ter simetria radialna fase adulta.

9. Soma = 01+ 08 = 0910. d11. F F V V F V F ou soma = 04 + 08 + 32 = 4412. a

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13. aObservação: Estatocistos são estruturas re-lacionadas ao equilíbrio postural, encontra-das, por exemplo, em crustáceos. Para maio-res informações a esse respeito, consultea página 509 desse volume, item Proprio-ceptores.

14. b15. Soma = 01 + 02 + 04 + 32 = 3916. a 17. a 18. c19. d 20. a

CAPÍTULO 14CORDADOS I � INTRODUÇÃO

Desafio

1. b2. a: tubo nervoso dorsal;

b: notocorda;c: fendas faringianas.

3. c4. I-d, II-a, III-b, IV-g, V-h, VI-e, VII-i, VIII-c, IX-f5. d 6. d 7. V F F V V

8. c 9. b 10. a

Nos vestibulares, tem sido assim

1. e 2. d 3. e 4. d5. a 6. c7. a. Ágnatos (ciclostomados), que incluem

atualmente as lampreias e as feiticeiras(peixes-bruxas) não existentes no Brasil.

b.Permitiu aos peixes o hábito de vida li-vre, podendo atuar como predadores, oque aumentou a probabilidade de sobre-vivência.

8. a 9. c10. a. A epiderme uniestratificada, apontada em

I, é típica de invertebrados.11. a. Todos, exceto os equinodermos (exclusi-

vamente marinhos).b.Artrópodes e cordados podem ser aquá-

ticos, terrestres e representados, respec-tivamente, por insetos e aves, animaisvoadores.

12. b 13. V V V V V 14. a15. e 16. a 17. e 18. a, e19. a 20. d 21. d 22. c23. Corretas: 02, 04, 08, 16, 64; portanto, soma =

= 9424. b. A alternativa corresponde ao que se acre-

dita, hoje, tenha ocorrido na evolução dosvertebrados.

25. a. Todos os cordados apresentam, pelo me-nos em uma fase da vida:• uma estrutura cilíndrica com função de

sustentação, a notocorda;• fendas na região da faringe;• tubo nervoso em posição dorsal;• cauda pós-anal.

b.Poderiam ser citadas as seguintes novi-dades evolutivas no retângulo II:• presença de patas, o que favorece a lo-

comoção em meio terrestre;• respiração pulmonar na fase adulta, per-

mitindo a troca de gases respiratórioscom o ar;

• circulação dupla, levando a uma maioreficiência metabólica.

Com relação ao retângulo III, poderiam sercitadas as seguintes aquisições evolutivas:• epiderme com grande quantidade de

queratina, diminuindo a desidratação;• fecundação interna, favorecendo o encon-

tro dos gametas sem a necessidade deágua ambiental;

• presença dos seguintes anexos embrio-nários (ou membranas extra-embrioná-rias): âmnio, cório e alantóide.Observação: O saco vitelínico já existeem peixes.

CAPÍTULO 15CORDADOS II � PEIXES

Desafio

1. c 2. a 3. d4. I-c, II-b, III-b, IV-a, V-c, VI-c5. V F V F V6. e 7. b 8. d 9. c

10. d. Para o peixe se manter em equilíbrio emrelação ao meio em que se encontra, deveter uma densidade idêntica à do meio. Opeixe de água salgada, parado a um metrode profundidade, deverá ter a densidade daágua salgada – que é maior do que a daágua doce; para isso, o volume de sua bexi-ga natatória deverá ser menor do que o dabexiga natatória do peixe de água doce, pa-rado à mesma profundidade.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. d 3. d4. a 5. b 6. c7. a 8. d

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9. a, b, c, d, e10. a. A estrutura – presente em alguns peixes –,

que possibilita a respiração aérea, é umavesícula gasosa (ou bexiga natatória), comcaracterísticas de pulmão primitivo. Umasegunda função dessa estrutura relaciona-se ao equilíbrio hidrostático, isto é, ela per-mite que o peixe permaneça estabilizadoem uma certa profundidade, igualando suadensidade à da água.

b.O peixe mais imediatamente afetado seriao boari. Isso porque a película de óleo naágua afeta a penetração de luz, prejudican-do a fotossíntese realizada pelos autótro-fos, o que reduz a taxa de oxigênio dissolvidona água. (Observação: o pirarucu não épulmonado, como quer sugerir a expres-são “respiração aérea obrigatória”.)

11. Nos peixes do grupo A, que não possuembexiga natatória (peixes cartilaginosos), anatação constante é fundamental para a ma-nutenção do organismo em determinadasprofundidades, evitando que afundem.Nos peixes do grupo B, existe uma bexiganatatória. É um órgão de equilíbrio hidrostá-tico que auxilia o ajuste da posição do peixeem diferentes profundidades, ao igualar adensidade do animal à da água. Os peixesdo grupo B1 têm um duto de comunicaçãoda bexiga natatória com o esôfago (fisósto-mos), eliminando bolhas de gás pela bocaao passarem para profundidades onde apressão é maior. Os do grupo B2 não apre-sentam comunicação com o esôfago (fiso-clistos); os gases da bexiga não saem pelaboca, devendo ser absorvidos diretamentepara a rede de vasos que a irriga.

12. 1. C; 2. E; 3. E; 4. C 13. d14. e 15. V F F V F V 16. a

CAPÍTULO 16CORDADOS III � ANFÍBIOS

Desafio

1. e 2. e 3. V V F V V4. d 5. b 6. c 7. d8. b 9. d 10. b

Nos vestibulares, tem sido assim

1. d 2. b 3. b 4. b5. a. A estrutura é a pele.

b.A pele fina, quase sem queratina e dotadade inúmeras glândulas mucosas deve

ser mantida sempre úmida, favorecendoa troca de gases respiratórios. No entan-to, esta pele está sujeita a desidrataçãoem ambientes secos. Por isso os sapos seadaptaram a ambientes úmidos, fato quedificulta a evaporação da água do corpo.

6. d 7. b, c 8. c 9. c10. F V V V11. Soma = 002 + 008 = 1012. b 13. e 14. d 15. a16. V F V F V F17. a. Nas florestas.

b.Os anfíbios possuem pele fina, úmida epermeável, e necesssitam da água paraa sua reprodução. Dentre os biomas cita-dos, as florestas, por serem dotadas deelevado teor de umidade, são as que ofe-recem as condições mais favoráveis paraa sobrevivência desse animais.

CAPÍTULO 17CORDADOS IV � RÉPTEIS

Desafio

1. e 2. c 3. b4. V F V V V F5. c 6. d7. a 8. c9. I-b e I-e/II-c/III-d/IV-e/V-a

10. I-c/II-a/III-d/IV-b

Nos vestibulares, tem sido assim

1. d2. c. Anfíbios adultos excretam, geralmente,

uréia, como os mamíferos.3. • ovo com casca calcária, âmnio e cório,

bem como o alantóide e o saco vitelínico.• fecundação interna e desenvolvimento di-

reto.4. e 5. b 6. V F V F7. e 8. c9. Corretas: 01, 04 e 08; portanto, soma = 13

10. a. Ovos de répteis apresentam casca pro-tetora coriácea, flexível, ou calcária, e odesenvolvimento do embrião conta como auxílio de anexos embrionários comoo âmnio, a alantóide, o cório e o sacovitelino.

b. Tartarugas marinhas apresentam os apên-dices locomotores largos e achatadoscomo remos, adaptados para a natação.Nos jabutis, as patas são aproximada-

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mente cilíndricas e adaptadas a sustentá-los em meio terrestre.

c. A extinção de uma espécie pode ocor-rer por meio de fatores bióticos comodegeneração genética e incapacidadereprodutiva ou relações ecológicas desar-mônicas como competição, predatismo eparasitismo. Alterações abióticas taiscomo glaciações, regressões marítimas,secas prolongadas, vulcanismo, terremo-tos, incêndios, tempestades de areia etc,também podem causar extinções naturais.

11. b12. b. O animal pertencente ao grupo VI é dota-

do das seguintes características: não tempêlos nem penas, apresenta mandíbula,não tem nadadeiras pares e possui esca-mas córneas. A descrição aplica-se ao gru-po dos répteis, representado, na questão,pela cobra.

13. a14. a. Serpentes peçonhentas percebem a ra-

diação infravermelha (calor) emitida porhomeotermos graças à termopercepçãodas fossetas loreais. Além disso, possu-em dentes inoculadores de veneno quedeixam marcas características no local dapicada. Estes répteis apresentam tam-bém, em geral, a cabeça triangular, esca-mas ásperas, pupilas verticais e caudaque termina abruptamente.

b. O soro contém anticorpos específicos paraneutralizar o veneno da cobra. Em institu-tos especializados, cavalos, bois ou cabrasrecebem pequenas doses do veneno epassam a produzir ativamente os anticorposque constituirão o soro antiofídico.

15. b16. a. É o grupo dos peixes cartilaginosos (con-

drictes). São animais que possuem endo-esqueleto cartilaginoso.

b. Os sapos pertencem à classe dos anfíbi-os, enquanto os lagartos, à dos répteis.Poderia ser citada qualquer uma das se-guintes características diferenciais:• Fecundação: externa, no sapo; interna,

no lagarto.• Ovo: sem casca, no sapo; com casca,

no lagarto.• Anexos embrionários: ausentes, no sa-

po; presença de âmnio, cório, alantóidee saco vitelínico, no lagarto.

• Estágio larval: presente, no sapo; au-sente, no lagarto.

• Pele: permeável, no sapo; impermeá-vel (queratinizada), no lagarto.

• Trocas gasosas: por brânquias na faselarval, e através da pele e pulmões nosapo adulto; exclusivamente por pul-mões no lagarto.

c. As aranhas inoculam o veneno atravésdas quelíceras, situadas na parte anteri-or do cefalotórax. Os escorpiões injetamseu veneno pelo télson, apêndice situa-do na extremidade do abdômen posterior(pós-abdômen).

CAPÍTULO 18CORDADOS V � AVES

Desafio

1. d 2. d 3. e4. c 5. d 6. d7. a 8. c9. d 10. a

Nos vestibulares, tem sido assim

1. 1 – penas, sacos aéreos, ossos pneumáti-cos, glândula uropigiana, aorta voltadapara o lado direito.

2 – presença do manto, pé musculoso (po-de ser reduzido), massa visceral e rádu-la (exceto nos bivalves).

2. b 3. a4. a. A denominação “dinossauros com penas”

procede, uma vez que o surgimento dessesanexos está associado com a capacidadede regulação térmica, típica da endotermia(homeotermia), característica ausente nosrépteis. Os anexos embrionários (âmnio,cório, alantóide e saco vitelínico) são comunsaos répteis e às aves.

5. a. Animal A: homeotermo;animal B: heterotermo.

b.Tipo A: canário, rato; tipo B: lagarto, sapo.6. a. São endotérmicos (ou homeotérmicos) e,

portanto, capazes de manter a tempera-tura corporal elevada e constante, favore-cendo também a atividade de vôo.

b.As cobras podem ingerir animais de diâ-metro maior que o de seu corpo porquepodem afastar os ossos que constituemsua mandíbula (não são unidos no “quei-xo”) e as costelas (não há osso esternounindo-as ventralmente).

7. 01-F, 02-V, 04-V, 08-V, 16-V8. a. Classes dos mamíferos e dos anfíbios.

b.I (ave)c. O esqueleto do organismo III (tubarão) é

cartilaginoso.

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d. II. Répteis crocodilianos possuem cora-ção tetracavitário. Os não crocodilianosapresentam coração tricavitário.

9. F F V V F F F10. a. Animais heterotermos (ectotermos ou pe-

cilotermos), como os répteis, apresentamtaxas metabólicas inferiores às das aves,que são homeotermos (endotermos). Sen-do a demanda energética das cobras maisreduzida, sua digestão e seu aproveitamen-to alimentar mais lentos acarretam uma li-beração menor de energia.

11. a 12. b 13. e 14. b

CAPÍTULO 19CORDADOS VI � MAMÍFEROS

Desafio

1. a 2. c 3. c4. V V F F V V5. b 6. e 7. d8. I-g, II-f, III-b, IV-j, V-e, VI-c, VII-a, VIII-d, IX-h, X-i9. d

Nos vestibulares, tem sido assim

1. cobra-cega: anfíbioscarrapato: aracnídeosgolfinho: mamíferostubarão: peixes cartilaginosos (condrictes)morcego: mamíferos

2. b 3. b 4. a5. a. Impermeabilização do tegumento, pele

queratinizada nos vertebrados, exoesque-leto quitinoso ou calcário nos invertebrados,eliminação de ácido úrico como excreta,respiração por pulmões (ou traquéias nosartrópodes), fecundação interna, ovos comcasca protetora, presença de âmnio, córioe alantóide no desenvolvimento embrioná-rio, ausência de fase larval aquática dosvertebrados.

b.Platelmintos, nematelmintos, anelídeos,moluscos e artrópodes.

c. Presença de hipoderme (camada de gor-dura subcutânea) bem desenvolvida, for-mato hidrodinâmico; nadadeiras.

6. A principal característica foi a homeotermia,capacidade de manter a temperatura cor-poral elevada e constante, para a qual con-correm os pulmões mais eficientes para astrocas gasosas e a circulação dupla (maiorpressão arterial na grande circulação) ecompleta (separação dos sangues arterial

e venoso no coração; melhor oxigenaçãodos tecidos). As estruturas (pêlos, penas,gordura isolante subcutânea) e os meca-nismos fisiológicos e comportamentais quecontribuem para a regulação térmica, tam-bém fazem parte do sucesso adaptativodessas duas classes em ambientes terres-tres variados (muito frio ou muito quente).

7. a. Notocorda, fendas faríngeas, cordão ner-voso dorsal e cauda pós-anal, pelo me-nos na fase embrionária.

b.Retângulo II: desenvolvimento de patas(melhor locomoção em ambiente terres-tre); respiração pulmonar (captação do O2

atmosférico); excreção de uréia ou ácidoúrico (economia de água).Retângulo III: ovo com casca, cório, âmnioe alantóide, fecundação interna (indepen-dente do meio aquático), desenvolvimen-to direto (ausência de larvas aquáticas).

8. c9. d

10. a. Os morcegos que se alimentam de néctarde flores contribuem para a polinização.As espécies frugívoras dispersam semen-tes. Os insetívoros controlam as popula-ções de insetos dos quais de alimentam.

b.São características exclusivas dos animaisda classe dos mamíferos:• pêlos• glândulas mamárias, sebáceas e su-

doríparas• músculo diafragma• placenta (nos placentários)• hemácias anucleadas

11. d12. a. Presença de mamas.

b.Pertencem à classe dos répteis, filo doscordados.

c. Tufos de pêlos, crias mamam leite.13. Corretas: 01, 64, portanto, soma = 6514. a 15. e16. c 17. e18. b19. Por apresentarem grande superfície relativa

irrigada, os chifres funcionam como irradia-dores de calor. A queda destas estruturas noinverno reduz a perda de calor.

20. c. No esquema, (2) indica o aparecimentoda circulação dupla a partir de anfíbios, poisnesse grupo passa a existir a circulação pul-monar.

21. Soma = 02 + 32 = 3422. b23. F F F V F V

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24. a. Animal A: homeotermo; animal B: hetero-termo.

b.Tipo A: canário, rato; tipo B: lagarto, sapo.25. e26. O fato de o urso polar ser mais gordo que o

pardo permite uma melhor manutenção desua temperatura, pois a gordura é um óti-mo isolante térmico, reduzindo a perda decalor. Quanto maior o volume corporal, me-nor a superfície relativa; logo, a dissipaçãode calor para o meio, através dessa super-fície, também é menor. Essa economia decalor reflete-se na taxa metabólica menor e,portanto, em menor necessidade de oxigê-nio e alimentos.

27. a 28. F V V V F29. c 30. e 31. b32. d

Observação: a placenta é impropriamentechamada de anexo embrionário; há umaparte fetal desse órgão, formada por teci-dos de anexos do embrião, e há uma partematerna formada pelo endométrio.

33. eObservação: veja o comentário da respostaà questão 32, a respeito da placenta.

34. c 35. d 36. b 37. d38. c39. V F V V F V40. a. Porque o gambá é um marsupial e, por-

tanto, não se forma a placenta durantesua gestação. O feto sai precocementedo corpo materno e termina seu desen-volvimento no marsúpio (bolsa abdomi-nal) onde se nutre do leite produzido pe-las glândulas mamárias que aí existem.

b.Placenta. Permite a passagem de água,nutrientes e oxigênio (além de hormôniose anticorpos) para o embrião, vindos dosangue materno, e a saída de CO2 eexcretas nitrogenadas, entre outras subs-tâncias, em sentido contrário.Observação: leia o comentário da respos-ta à questão 32, a respeito da placenta.

41. a. Os marsupiais não têm útero desenvolvi-do, portanto não há neles formação deplacenta. Os filhotes terminam seu de-senvolvimento protegidos em uma bolsaabdominal, o marsúpio, onde mamiloslhes fornecem alimento.

b.Poderiam ser citadas duas dentre as ca-racterísticas abaixo:• Em ambos, a pele é queratinizada, por-

tanto impermeabilizada, e seca, por pra-ticamente não apresentar glândulas.

• Em ambos, os ovos têm casca proteto-ra e anexos embrionários – âmnio,cório, alantóide e saco vitelínico –, quefavorecem o desenvolvimento fora docorpo materno.

• O ácido úrico é o produto de excreçãonitrogenada, nos dois grupos.

c. O ambiente deveria ser semelhante aode uma savana. Duas características des-se ambiente: vegetação composta, prin-cipalmente, por gramíneas e árvoresesparsas; temperaturas médias eleva-das; chuvas distribuídas em algumasestações do ano.

Unidade 4 � Fisiologia Animal

CAPÍTULO 20SISTEMA DIGESTIVO (OU DIGESTÓRIO)E NUTRIÇÃO

Desafio

1. Processo de transformação de moléculasde grande tamanho, por hidrólise enzimática,liberando unidades menores que possamser absorvidas pelas células.

2. Digestão intracelular é a que ocorre no inte-rior da célula. Digestão extracelular é a queocorre fora das células, podendo acontecerexternamente ao organismo ou dentro deuma cavidade digestiva.

3. A digestão química dos alimentos, no ho-mem, é iniciada na boca e termina no intes-tino delgado.

4. Na boca, a saliva é aproximadamente neu-tra (pH ≅ 7,0); no estômago, o pH do sucogástrico é ácido (pH ≅ 2,0); no duodeno, opH das secreções que o atingem é alcali-no (pH ≅ 8,0), devido, principalmente, aobicarbonato da secreção pancreática e aossais existentes na bile.

5. d 6. b7. d 8. a9. A deficiência de secreção de ácido clorídri-

co dificulta a ação da pepsina. Anomaliasdo retículo endoplasmático das células prin-cipais resultaria em deficiência de síntesede pepsinogênio, impedindo o início da di-gestão das proteínas no estômago.

10. A porção exócrina do pâncreas é responsá-vel pela secreção de suco pancreático cons-

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tituído de substâncias alcalinas e enzimasdigestivas.

11. O fígado é o órgão produtor da bile, uma so-lução alcalina de sais biliares fundamentaispara a digestão de lipídios pelas lipases pro-duzidas no pâncreas.

12. A ação da bile é física e promove a emul-sificação das gorduras, fragmentando-asem pequenas gotículas.

13. d 14. c

Nos vestibulares, tem sido assim

1. c 2. e 3. e 4. b5. F V V F F 6. d 7. c8. e

Resolução: na célula animal, existe somen-te a membrana plasmática, de composiçãolipoprotéica. A célula vegetal tem, por sua vez,além da membrana plasmática, uma pare-de celular externa de celulose (carboidrato).Assim, no tubo 1, com células animais, usa-remos enzimas que digerem lipídios (L) eproteínas (P). No tubo 2, que contém célulasvegetais, além das duas enzimas já citadas,deveremos ainda utilizar enzimas que dige-rem carboidratos (C).

9. a. Pepsina.O processo de ativação do pepsinogênioinicia-se pela presença de acidez (HCl dosuco gástrico).

b.Lipase.Os sais biliares encontrados na bile pro-duzida pelo fígado são os principais res-ponsáveis pela emulsificação das gordu-ras a serem digeridas.

10. c11. a. Pâncreas.

b.Aumento da concentração de glicose (ousua presença na urina de um animal emjejum), caracterizando o “diabetes mellitus”,já que o pâncreas também secreta insuli-na, hormônio essencial para a manuten-ção da glicemia (taxa de glicose no sangue)e da glicosúria (taxa de glicose na urina)normais.

c. Amido, por meio da ação da enzima amila-se pancreática.

12. a. A secreção foi retirada do duodeno, ondeocorre digestão do amido (cor amarela notubo Z em t2) devido à amilase pancreática.

b.A coloração continuaria azul devido à pre-sença de amido, já que este não seriadigerido pela amilase, que teria sidodesnaturada pelo calor e perdido sua ati-vidade catalítica.

13. b 14. c15. a. À medida que o amido (III) é digerido pela

amilase (II) – cuja concentração se mantémconstante, já que não é consumida na reação –,aumenta a concentração de maltose (I).

16. A boca, o estômago, o pâncreas e o duode-no, pois na boca a amilase salivar iniciariaa digestão do amido da farinha de trigo, quecontinuaria no duodeno, onde seria com-pletamente transformado em maltose pelaamilase pancreática, e daí transformado emglicose pela maltase entérica; tanto o açú-car (sacarose), como a manteiga (lipídio)seriam digeridos no duodeno, respectiva-mente, pela sacarase (entérica) e pelaslipases lingual, gástrica, pancreática e enté-rica, depois que os lipídios da manteiga fos-sem emulsificados pelos sais biliares (dofígado).

17. Soma = (008) + (032) = 4018. • Linha I – filé de frango. É rico em proteínas.

As enzimas pepsina, tripsina e peptidasessão as responsáveis pela digestão, sen-do que a primeira atua no estômago e asduas últimas no duodeno.

• Linha II – batata frita, rica em amido. A enzimasalivar (boca) e a maltase (duodeno) sãoas responsáveis pela digestão.

19. b 20. c 21. b 22. b23. b24. a. O gráfico I corresponde aos resultados

obtidos após a introdução do óleo demilho e o gráfico II após a introdução dasolução ácida. Quando se introduz o óleode milho, a gordura presente no duodenoestimula a liberação do hormônio colecis-toquinina, que estimula o pâncreas asecretar o suco rico em enzimas. Já a pre-sença do ácido promove a liberação dohormônio secretina, que estimula o pân-creas a secretar o suco rico em NaHCO3,essencial para a neutralização do sucoácido que chega ao duodeno.

b.Na situação onde há a introdução do óleode milho, pois o hormônio colecistoquininatambém estimula a contração da vesículabiliar, o que promove a liberação de bile noduodeno.

25. d 26. c27. Soma = 02 + 08 + 16 = 2628. e. A secreção adicionada ao tubo foi a bile,

que realiza o fenômeno físico da emulsifica-ção das gorduras. A bile foi retirada da vesí-cula biliar, onde fica armazenada.

29. a. A bile é produzida no fígado e reabsorvidano intestino delgado.

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b.As fibras vegetais, ao arrastarem a bile comas fezes, impedem sua reabsorção, levan-do o fígado a retirar colesterol do sanguepara a produção de mais bile. Essa seriauma das formas de reduzir os níveis decolesterol do organismo.

30. d. A absorção do aminoácido ocorre no in-testino materno, de onde é transportado pelacirculação da mãe até a placenta. Em segui-da, esse aminoácido passa para a circula-ção do feto, atingindo, por fim, suas células.

31. d32. e. O organismo humano é incapaz de sinteti-

zar a enzima celulase; dessa forma, o polissa-carídeo celulose passa sem alterações pelotubo digestório e é eliminado pelas fezes.

33. e 34. e 35. a 36. d37. 0-0 V, 1-1 V, 2-2 V, 3-3 F, 4-4 F38. d 39. a40. a. Proposta IV. O ferro é essencial para a

produção de hemoglobina – pigmentovermelho presente nas hemácias – querealiza o transporte de oxigênio dos pul-mões aos tecidos do corpo.

b.Proposta I. O cálcio presente no leite e seusderivados é fundamental para os proces-sos de calcificação óssea, mineralizaçãodos dentes e coagulação sangüínea.

41. c 42. b 43. e44. a. Quando nasce um bebê, seu irmão mais

velho perde a amamentação, que se cons-tituía na única fonte de proteína para estacriança, ficando, então, com severa des-nutrição protéica (kwashiorkor).

b.Porque as proteínas são essenciais paraa construção de novas células e, portan-to, tecidos, necessários ao crescimentoe ao desenvolvimento, que dependem nãosó de uma boa oxigenação, feita pela he-moglobina (proteína), mas também decertos hormônios, enzimas e anticorpos,que são também proteínas.

c. A dieta pobre em carboidratos causa autilização de gorduras como fonte de ener-gia. Se houver falta de gorduras, o orga-nismo desnutrido passa a utilizar proteí-nas para liberar energia.

45. b46. Anomalias do desenvolvimento físico e men-

tal; disfunções hormonais (concentração bai-xa de insulina, hormônio de crescimento eoutros hormônios protéicos); deficiência imu-nológica (concentração baixa de anticorpos);anemia (deficiência de hemoglobina); difi-culdade de cicatrização etc.

47. e 48. b 49. a

CAPÍTULO 21SISTEMA CIRCULATÓRIO

(OU CARDIOVASCULAR)

Analise seus resultados

1. O ponto de referência são as paredes ventri-culares. O átrio direito é relacionado aoventrículo direito, de parede mais delgada, eo átrio esquerdo é relacionado ao ventrículoesquerdo, de parede mais espessa.

2. A parede ventricular esquerda é mais es-pessa. Deve bombear sangue com maiorpressão para todo o corpo; a distância per-corrida pelo sangue e a resistência ao fluxosão maiores.

3. Na contração atrial, abrem-se as valvasatrioventriculares. Na contração sistólicados ventrículos, fecham-se as valvas atrio-ventriculares e abrem-se as valvas pulmo-nar e aórtica. O refluxo de sangue para osventrículos é evitado pelo fechamento dasvalvas pulmonar e aórtica.

4. Veja a questão 4 do Desafio.

Desafio

1. No sistema circulatório aberto, a circulaçãoé lenta e o sangue banha lacunas corporais.No sistema circulatório fechado, o sanguecircula rapidamente e sempre no interior devasos e, nesse caso, há leitos capilares porele percorridos.

2. d 3. c4. a. veia cava superior; b. ramos da artéria pul-

monar direita; c: veias pulmonares direitas;d. átrio direito; e. ventrículo direito; f. veia cavainferior; g. septo; h. ventrículo esquerdo; i.veias pulmonares esquerdas; j. átrio esquer-do; l. artéria pulmonar esquerda; m. aorta.

5. Aves e mamíferos possuem coração comquatro cavidades, dois átrios e dois ventrícu-los. A pequena circulação envolve o trajetocoração-pulmão-coração. A grande circula-ção envolve o trajeto coração-corpo-coração.

6. A existência de quatro cavidades permite aseparação dos sangues rico e pobre emoxigênio. Isso garante envio constante desangue ricamente oxigenado aos tecidos,o que envolve liberação de muita energiapara células, mantendo a homeotermia.

7. b

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8. Por meio de veias dotadas de válvulas, im-pulsionado pela musculatura existente nosmembros.

9. O sangue permanece no interior de vasos ecircula rapidamente.

10. Hemácias: transporte de oxigênio e gáscarbônico; leucócitos: defesa fagocitária eimunitária do organismo; plaquetas: atuamna coagulação do sangue.

11. b12. 1: d; 2: c; 3: a; 4: e; 5: b13. Vantagens: substituição do sangue verda-

deiro em emergências.14. Consulte o item “Coagulação: impedindo a

fuga do sangue”, página 494.15. Sistema auxiliar do sistema circulatório. Linfa

é líquido residual que permanece nos teci-dos após as trocas sangüíneas que ocorrementre os capilares sangüíneos e os tecidos.Funções do sistema: drenagem de linfa e re-tenção de microrganismos.

16. Com a retirada de vasos linfáticos, fica preju-dicada a drenagem da linfa. Isso resulta emedema (inchaço).

17. e18. Em função de pequena pressão parcial de

oxigênio existente naquele ambiente, atle-tas originários de regiões pouco elevadasnão são adaptados a ele. Assim, é precisodar um tempo para que a medula óssea pro-duza mais glóbulos vermelhos, possibilitan-do a adaptação temporária à nova situação.

19. d20. O transporte de oxigênio se dá a partir da as-

sociação do gás à hemoglobina existente nashemácias, formando-se a oxiemoglobina. Otransporte principal de gás carbônico se dácom a formação dos íons bicarbonato.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. b 2. c 3. b 4. d5. a6. a. B – átrio esquerdo

b.A – átrio direitoc. III – artéria pulmonard. IV – veia pulmonar

7. c 8. a 9. a 10. b11. b12. a. O cateter seguiu o seguinte caminho: átrio

direito, ventrículo direito e pulmões, atra-vés das artérias pulmonares.

b. Sístole do ventrículo direito ou sístole ven-tricular. O sangue presente é venoso.

13. a. O sangue que está nas cavidades do co-ração só pode atingir os tecidos, inclusive

o músculo cardíaco através de artérias ecapilares; não há vasos que comuniquemdiretamente o interior das cavidades car-díacas, com o músculo cardíaco.

b.A irrigação do músculo cardíaco se dá atra-vés das artérias coronárias, que se origi-nam da base da artéria aorta e envolvemtodo o coração, oxigenando-o por meiode suas ramificações capilares.

c. A má circulação sangüínea no músculocardíaco leva à falta de oxigenação,que acarreta a morte do músculo em cer-tas regiões, diminuindo sua função e, por-tanto, seu poder de bombeamento dosangue. Isso é o que chamamos de in-suficiência cardíaca, que provoca má irri-gação sangüínea em todos os outrostecidos, evidenciada pela fraqueza, tontu-ras, falta de ar e outros sintomas mais oumenos graves.

14. 1-F, 2-V, 3-F, 4-F15. a. Palpamos uma artéria para verificar a pul-

sação de uma pessoa. A pulsação é oresultado da dilatação arterial em conse-qüência da sístole do ventrículo esquer-do do coração.

b.As veias possuem um epitélio internochamado “endotélio”, que é envolvido poruma camada de tecido muscular liso(menos espessa do que nas artérias)auxiliado pelos músculos estriados dasregiões por onde passa, e pelas válvulasexistentes em todas as veias, que impe-dem o refluxo sangüíneo, facilitando o re-torno do sangue ao coração.

16. a17. F F F V F F F18. 1. Nos cnidários, a cavidade gastrovascular

é local de circulação de água e diversassubstâncias nela dissolvidas. A circula-ção de materiais pelas células do corpoé facilitada pela existência de uma cama-da gelatinosa.

2. O líquido bombeado pelo coração aban-dona os vasos e cai em lacunas corpo-rais, onde as trocas de substâncias comas células são lentas. Assim, essa circu-lação limita o tamanho dos animais. Artró-podes e maioria dos moluscos.

3. Peixes: bicavitário; anfíbios: três cavidades.Nos répteis começa a divisão ventricular.Nas aves e mamíferos, quatro cavidadescompletamente separadas, sem misturade sangue.

19. e

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20. a.

b.Em aves e mamíferos, que são endotérmicos, os ventrículos direito e esquerdo estão comple-tamente separados, o que impede a mistura de sangue venoso e arterial, elevando a oxigenaçãodos tecidos. Uma maior quantidade de oxigênio chegando às células permite uma taxa meta-bólica mais elevada, o que garante a manutenção de uma temperatura corpórea constante,independente da temperatura ambiental.

21. a. • Esquema A: circulação fechada, simplese completa. Existe nos peixes.

• Esquema B: circulação fechada, duplae incompleta, com coração de três câ-maras. Existe nos anfíbios.

• Esquema C: circulação fechada, duplae completa. Sem levar em conta a cur-vatura da aorta, o esquema poderia va-ler tanto para as aves (em que a aorta écurvada para a direita) quanto para osmamíferos (aorta curvada para a es-querda).

b. • Vaso 1: artéria aorta. Esse vaso parte docoração; assim, a pressão sangüínea ea velocidade de condução são maiores.

• Vaso 2: veia cava. Esse vaso recolhe san-gue dos tecidos e retorna ao coração;dessa forma, a pressão sangüínea e avelocidade de condução do sangue sãomenores.

22. Corretas: 02, 04, 08, 16, 6423. V V F F V24. a. É o fato de as duas cavidades do lado

direito (átrio e ventrículo) serem comple-tamente separadas das duas cavidadesdo lado esquerdo.

b.As aves.c. Átrio esquerdo → ventrículo esquerdo →

→ átrio direito → ventrículo direito.25. d26. Paciente X. A quantidade de plaquetas é me-

nor que a normal, e essas células são es-senciais para a coagulação sangüínea.

27. c 28. a29. A amostra 3. A menor quantidade relativa

de oxigênio nas grandes altitudes ativa umprocesso fisiológico compensatório queleva ao aumento do número de hemácias,daí o elevado hematócrito dessa amostra.

30. d

31. A mulher grávida possui uma demandamaior de oxigênio devido à presença do feto.O ferro é matéria-prima para a síntese dehemoglobina, proteína presente em nossashemácias cuja função é transportar gases,principalmente o oxigênio; assim uma doseextra de ferro, leva à maior concentração dehemoglobina e conseqüentemente maioroxigenação dos tecidos, diminuindo a sen-sação de “falta de ar”.

32. O aumento do número de glóbulos ver-melhos, provocados pela EPO, leva ao au-mento de moléculas de O2 efetivamentetransportadas pelo sangue até as células,onde este gás é utilizado no processo deoxidação da glicose (respiração aeróbica),ocasionando maior síntese de ATP, fornece-dor de energia para todo o organismo.

33. a 34. a35. A rádio e a quimioterapia não distinguem

células cancerosas de células normais,atingindo igualmente ambas; quando asatingidas, por acaso, forem as hemácias oumesmo a medula óssea que as produz, aquantidade destas células transportadorasde oxigênio, no sangue, diminui muito, carac-terizando um quadro clínico de anemia, comfraqueza generalizada, tonturas e falta de ar.

36. c 37. e 38. c 39. a40. a 41. d 42. a 43. d44. a45. b. Nos capilares pulmonares ocorre a rea-

ção do íon bicarbonato (HCO-3) com o próton

(H+), formando-se ácido carbônico (H2CO3),que se dissocia em água (H2O) e gáscarbônico (CO2), eliminado para o ar.

46. c 47. c48. a. 1. desestimula o sistema circulatório, di-

ficultando o desenvolvimento dos des-vios (vias colaterais),

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OÃNSIETPÉRSONAILIDOCORC

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2. nicotina tem ação vasoconstritora,3. retenção de líquido, aumentando o vo-

lume sangüíneo circulante,4. reação do sistema nervoso autônomo,

aumentando a taxa de substâncias quecausam hipertensão e alterações no rit-mo cardíaco.

b.O colesterol contribui na formação dasplacas de ateroma (gordura que estreitao calibre das artérias), reduzindo o fluxosangüíneo. Propicia a formação de coá-gulos determinando tromboses e infartos.

CAPÍTULO 22SISTEMA RESPIRATÓRIO

Analise seus resultados

1. As bexigas internas se distendem (enchemde ar).

2. As bexigas internas murcham (esvaziam-se).3. Tubo em Y: traquéia; parede do recipiente:

parede torácica; bexigas internas: pulmões;bexiga grossa: diafragma.

4. Ao puxar para baixo a bexiga grossa, o volu-me interno aumenta, diminui a pressão in-terna e o ar entra nas pequenas bexigas,distendendo-as.

5. Ao empurrar a bexiga grossa para o interiordo recipiente, diminui o volume interno, apressão aumenta e o ar é forçado a sairdas bexigas internas.

6. Estão ausentes a musculatura intercostal eas costelas. A musculatura intercostal, con-traindo-se, afasta as costelas para frente,ampliando o volume da caixa torácica, o queconduz à diminuição da pressão interna e oingresso de ar nos pulmões. O inverso ocor-re na expiração.

Desafio

1. Respiração celular diz respeito à série dereações químicas energéticas que ocorremdentro de uma célula, correspondentes à oxi-dação da glicose com liberação de energia.Respiração orgânica é a que acontece emórgãos respiratórios, responsáveis pelas tro-cas gasosas respiratórias.

2. Pele (respiração cutânea), traquéias (deinsetos e outros artrópodes), brânquias epulmões.

3. As trocas gasosas em uma minhoca ocor-rem pela superfície do corpo (cutícula e

epiderme). No sapo, além da pele, ocorremtrocas gasosas nos pulmões e no epitélioda boca e da faringe.

4. Através do sistema traqueal. O oxigênio pe-netra por orifícios localizados no corpo e, pormeio de uma série de túbulos ramificados(traquéia e traquéolas), atinge as células,sem a participação do sistema circulatório.

5. Anfíbios, répteis, aves e mamíferos.6. Boca, fossas nasais, faringe, laringe, tra-

quéias, brônquios, bronquíolos e alvéolos.7. É o fenômeno de oxigenação que ocorre nos

alvéolos, em que moléculas de oxigênio atra-vessam a parede alveolar e se dirigem àshemácias, onde se ligarão a moléculas dehemoglobina.

8. O sangue participa do transporte de ga-ses nos anelídeos, moluscos, crustáceos etodos os vertebrados. Não participa na maio-ria dos artrópodes (insetos, alguns aracní-deos e miriápodes).

9. Com a ruptura dos alvéolos, ficam prejudi-cadas as trocas gasosas respiratórias. Comisso, sofrem todos os tecidos, que necessi-tam de suprimento constante de oxigênio.

10. O esquema superior esquerdo ilustra partedo sistema traqueal de um inseto. É um sis-tema que conduz gases, independente dosistema circulatório. No esquema superiordireito, representa-se o sistema pulmonar,no qual as trocas de gases ocorrerão nosalvéolos, com a participação do sistema cir-culatório. No inferior, vê-se o sistema bran-quial, que conta com a participação dosistema circulatório para a condução de ga-ses, obtidos da água. A característica co-mum aos três mecanismos respiratórios éa ocorrência de difusão de gases em dire-ção às células do corpo.

11. A: coluna vertebral; B: pulmão; C: músculointercostal; D: costela; E: diafragma.Na inspiração, o diafragma se contrai e des-ce, ao mesmo tempo que a contração damusculatura intercostal faz as costelas sedirigirem para a frente. Isso provoca o au-mento do volume torácico, o que faz a pres-são interna cair. O ar, então, penetra nospulmões. O inverso ocorre durante a expira-ção. Consulte o item Ventilação pulmonarhumana: a ação do diafragma, página 524,para mais detalhes.

12. Nota-se a ocorrência de hematose (ingres-so de oxigênio no sangue) nos alvéolos.Associado à hemoglobina contida nas he-mácias, o oxigênio é conduzido aos tecidos,

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aos quais é cedido por simples difusão.Nos tecidos, o gás carbônico ingressa nosangue e, principalmente na forma de íonsbicarbonato, é conduzido aos alvéolos, ondenovamente se desfaz e é liberado.

13. Os movimentos respiratórios do homem sãoregulados por um centro nervoso localiza-do no bulbo, um órgão do encéfalo. Essecentro é sensível a aumentos na taxa degás carbônico do sangue, enviando estímu-los à musculatura respiratória toda vez quea taxa desse gás atinge valores críticos.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a. A respiração pulmonar fornece o oxigê-nio (O2) necessário às células, por meiodo aparelho respiratório (brônquios, al-véolos etc.) e do circulatório (capilares nosalvéolos, capilares nos tecidos em gerale demais componentes deste aparelho),bem como elimina para o meio externo ogás carbônico (CO2) produzido pelas cé-lulas e transportado pelo sangue até ospulmões.

b.O O2 fornecido às células é utilizado narespiração celular para a liberação deenergia , através da oxidação da glicose(proveniente do aparelho digestório), queforma, como resíduo, o gás carbônico(CO2), que é então conduzido aos pul-mões, de onde é eliminado.

2. c3. Nos mamíferos, o sistema circulatório trans-

porta oxigênio até os tecidos. Nos insetos,túbulos delgados transportam o O2; portan-to, sem participação do sistema circulatório.

4. b 5. a6. d 7. d8. V F V V V F9. Os insetos oxigenam suas células, de modo

muito eficiente, por meio da respiração tra-queal, em que traquéolas finíssimas levamo O2 diretamente aos tecidos, sem relaçãocom o sistema circulatório, que, por sua vez,transporta nutrientes, hormônios e excretas.

10. a. Captam oxigênio dissolvido na água osanimais que respiram por brânquias (a) eatravés da superfície do corpo (d). Captamoxigênio do ar os animais que respirampor pulmões (b), traquéias (c) e através dasuperfície do corpo (d).

b.Minhoca (d); barata (c); camarão (a); me-dusa (d).

c. Pela pele.11. b 12. e 13. d 14. b

15. a16. a. Porque as reações metabólicas necessi-

tam, em sua grande maioria, da energiado ATP, produzido, quase que exclusiva-mente, pela respiração aeróbia, que con-some O2; portanto, a medida do consumode O2 é uma medida indireta do consumode energia pelos organismos.

b.Se houver diminuição de temperatura am-biental, a curva poderia ser a A, já que osmamíferos são homeotermos e, portan-to, devem aumentar o seu metabolismopara assim manterem constante suastemperaturas, com maior consumo de O2

e glicose.c. Poderia; já que os peixes são peciloter-

mos, variando sua temperatura com a doambiente, sua taxa metabólica pode sermenor que a dos mamíferos.

17. b 18. Corretas: 01, 04, 1619. c20. a. As fibras de amianto alojam-se na luz dos

alvéolos pulmonares. O oxigênio que che-ga à cavidade alveolar difunde-se para oscapilares sangüíneos, enquanto o dióxidode carbono contido nos capilares sangüí-neos difunde-se à cavidade alveolar.Conseqüentemente, o sangue venoso étransformado em arterial, fenômeno de-nominado hematose.

b.Brânquias (na lagosta, nos peixes e anfí-bios jovens), bexiga natatória (nos peixesfisóstomos), filotraquéias (em aranhas eescorpiões), traquéias (nos insetos), su-perfície do corpo (nas esponjas, águas-vivas, planárias, lombrigas e minhocas),placenta (nos embriões de mamíferos) etc.

21. c22. 1. a. Insetos: traquéias.

b. Aracnídeos: traquéias e filotraquéias(pulmões foliáceos).

c. Crustáceos: brânquias.2. Exoesqueleto quitinoso; apêndices arti-

culados, sistema circulatório aberto; sis-tema nervoso ventral.

23. F V V F24. d 25. a 26. d 27. a28. b 29. c 30. V V F F V31. c 32. V V F V F33. a 34. e 35. d36. a. O abaixamento do pH reduz a capacidade

de a hemoglobina ligar-se ao oxigênio.b.Levando em consideração os dados apre-

sentados pelo gráfico, a porcentagem desaturação da hemoglobina, nas condi-

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ções propostas, será de aproximadamen-te 10%.

c. O processo é a respiração celular, queproduz gás carbônico. A reação desse gáscom a água leva ao abaixamento do pH.

d. O efeito benéfico é o de favorecer a libera-ção de oxigênio pela hemoglobina paraos tecidos.

37. a 38. d39. b40. a. Chegando aos pulmões, o íon bicarbo-

nato (HCO3−) transportado pelo plasma

penetra nas hemácias, onde se combinacom o íon H+, formando o ácido carbônico(H2CO3), que se dissocia em H2O e CO2,eliminado pelos pulmões, segundo aequação a seguir:

HCO3− + H+ → <H2CO3> → H2O + CO2

b.De acordo com o sentido da equação aci-ma, quando a respiração é forçada, agrande eliminação de H+ produz um esta-do de alcalose sangüínea, isto é, aumen-ta o pH do sangue.

c. O ritmo respiratório diminui. O bulbo é aparte do Sistema Nervoso Central que con-trola o ritmo respiratório, por ser sensívelàs variações de pH do sangue. Assim, coma diminuição da acidez, o bulbo envia im-pulsos menos freqüentes aos músculosrespiratórios (diafragma e músculos inter-costais).

41. c 42. b43. a. A curva 1 (tracejada) indica um mamífero

que vive em altitudes mais elevadas queaquelas em que vive o mamífero repre-sentado na curva 2 (linha cheia).

b.A curva 1 representa maior formação deoxiemoglobina em função da pressão deoxigênio, isto é, numa pressão mais bai-xa de oxigênio, existe maior porcentagemde HbO2 no sangue do mamífero 1 do queno organismo do mamífero 2, evidenci-ando que o primeiro é mais adaptado doque o segundo a altitudes elevadas, ondehá menor concentração de oxigênio naatmosfera (rarefeita).

44. b45. O indivíduo residente na cidade montanho-

sa é o indivíduo B, pois ele apresenta pres-sões de oxigênio mais baixas, que as doindivíduo A, no ar traqueal e no ar alveolar,principalmente.

46. d

CAPÍTULO 23SISTEMA EXCRETOR

Analise seus resultados

1. De modo geral, o rim de um boi adulto pos-sui cerca de 19 cm de comprimento por 9 cmde largura.

2. O rim não é, normalmente, uma víscera rígi-da. Do mesmo modo que o fígado, é umórgão de consistência mole.

3. O rim de boi possui pregueamentos, cor-respondentes aos lobos renais. A cor eravermelha (às vezes, marrom, dependendodo estado de conservação do rim).

4. Normalmente a artéria renal ocupa posiçãosuperior em relação à veia renal.

5. A região amarelada corresponde à gordurarenal, componente do tecido adiposo.

6. As regiões distinguíveis são o córtex, de co-loração avermelhada, e a medula, de colo-ração amarelada.

7. O rim, assim como muitas vísceras de umanimal, possui, por exemplo, proteínas (en-tre elas a hemoglobina do sangue), ácidosnucléicos (componentes das células re-nais) e lipídios. Entre os elementos inorgâ-nicos, pode-se citar o ferro, componente dasmoléculas de hemoglobina. Aliás, você deveter observado grande quantidade de líquidoavermelhado, correspondente ao sangue,que se acumula no recipiente utilizado paraa observação desse órgão. Esse fato evi-dencia a atividade do rim na fisiologia deum vertebrado, ou seja, um órgão que rece-be grande quantidade de sangue para aexecução de sua atividade fisiológica.

Desafio

1. Homeostase é o equilíbrio do meio interno.Esse equilíbrio é mantido à custa de diver-sos mecanismos, dentre os quais se des-tacam os mecanismos excretores. A águado organismo deve-se manter dentro de ní-veis constantes. Os órgãos excretores, aoreabsorverem água e outras substâncias,ajudam a manter a homeostase.

2. Excreta é resto celular produzido no meta-bolismo. Excremento é resto alimentar re-sultante do trabalho digestivo realizado notubo intestinal. Secreção é a eliminação desubstâncias produzidas pelas células, queserão utilizadas em outros locais do orga-nismo. Excreção é a eliminação de excretas.

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3. e 4. a5. a. fígado; b. néfron; c. bexiga urinária;

d. uretra.6. d7. As organelas celulares são as mitocôn-

drias. A energia para o transporte ativo éliberada a partir do processo de respiraçãoaeróbia, realizada em grande parte no inte-rior das mitocôndrias.

8. b 9. d 10. d11. d12. a. Cerca de 70 litros.

b. Cerca de 1 litro.c. Néfron é a unidade excretora de um rim

de vertebrado. Componentes: cápsula deBowman, túbulo contorcido proximal, alçade Henle e túbulo contorcido distal. Oducto coletor não é componente do néfron.

d. O sangue é filtrado no glomérulo. O filtra-do glomerular, plasma modificado, pas-sa por inúmeras reabsorções, além dehaver secreção de células tubularesdistais. O líquido resultante, encaminha-do ao ducto coletor, é a urina.

e. O outro rim passa a ser sobrecarregado.A vida, porém, segue normalmente.A pessoa deverá ser submetida a diálises(hoje, preferencialmente, à diálise san-güínea, com aparelhos dialisadores). Asolução definitva é o transplante de rim.

13. a. Caranguejo Maria Santola.b.Caranguejo Guaiamu.c. Em ambientes diluídos, as brânquias po-

dem secretar sal ativamente na água portransporte ativo. Em ambientes muito sali-nos, as brânquias podem secretar sal parao sangue por transporte ativo.

14. a. O peixe que perderá água para o meio é osalmão. A condição que justifica a ocor-rência de perda de água é a existência dediferença de concentração de solutos en-tre a água do mar e o corpo do peixe. Aperda ocorre por osmose.

b.Por meio da ingestão de água do mar e daágua contida nos alimentos. Os rins e asbrânquias deverão eliminar – por transpor-te ativo – os sais que foram ingeridos jun-tamente com a água e os alimentos.

c. O tubarão. O equilíbrio é conseguido pormeio da retenção de uréia no sangue, oque o torna isotônico em relação o meio.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a. Os vacúolos pulsáteis (ou contráteis) sãoobservados em protistas de água doce tais

como amebas euglenas etc. Têm por fun-ções realizar a excreção e a regulaçãoosmótica nestes microrganismos.

b.Em meio hipotônico, os vacúolos pulsá-teis entram em atividade para eliminar oexcesso de água que penetra na célula,passivamente, por osmose.

2. a. Osmorregulação.b.Tende a explodir, pois a água penetra pela

membrana plasmática por osmose.c. O meio deve estar isotônico ou hipertônico

em relação ao citoplasma das amebas.3. c4. a5. a. Esponjas e hidras são animais desprovi-

dos de estruturas excretoras especiali-zadas. A eliminação dos catabólitos érealizada exclusivamente por difusão sim-ples entre as células do corpo e o meiolíquido circundante.

b.Os túbulos de Malpighi desempenhamfunção excretora em baratas e borboletas.Nos insetos, os produtos de excreção sãoconduzidos, pelos túbulos de Malpighi, doceloma para o interior do intestino, deonde são eliminados para o meio.

6. b 7. e 8. b9. b 10. e

11. O ácido úrico é menos solúvel e menos tó-xico, quando em concentrações maiores, doque outras excretas nitrogenadas. Portan-to, para um animal que tem dificuldades naobtenção de água, a excreta nitrogenadamais adequada ao seu metabolismo seriao ácido úrico, que pode se acumular no seusangue em maiores concentrações, semcausar danos ao organismo, e por ser me-nos solúvel, utiliza menos água para sereliminado pelo sistema excretor (a “urina”dos répteis e aves, é uma pasta rica emácido úrico, eliminada juntamente com asfezes, conhecida como “guano”, de coresbranquiçada).

12. a 13. d14. b 15. e16. b 17. c18. a. Nestes animais ocorre intensa perda de

água por osmose, principalmente pelasuperfície corporal, visto que suas célu-las são hipotônicas em relação ao meio,havendo ainda tendência ao acúmulo desais, já que bebem água do mar.

b.Eles compensam a perda de água pormeio da ingestão de água com sais (águado mar); estes sais devem então ser ex-

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cretados ativamente pelas brânquias, aomesmo tempo que eliminam pequenasquantidades de urina isotônicas (pobresem sal), de modo a equilibrar a quantida-de de água e de sais.

19. a. A vive provavelmente em ambientes depequena variação de salinidade – porexemplo, a água doce. B é adaptado àvida em ambientes em que há grandevariação de salinidade – por exemplo,em regiões de manguezais.

b.A partir de I, o inseto A perde a capacida-de de regular a salinidade da hemolinfa;possivelmente morre.

c. Isso é conseguido através de transporte ati-vo de íons, processo que consome energia.

20. d21. a. capilar aferente

b. glomérulo de Malpighi ou renalc. filtrado glomerular

22. a. néfron renalb. VIII (túbulos renais, localizados na medu-

la renal)c. VII (cápsulas de Bowman, localizadas no

córtex renal)d. uréiae. ureter

23. cResolução: A seta III aponta a região donéfron chamada túbulo contorcido proximal,na qual ocorre tanto difusão quanto trans-porte ativo de substâncias para o sangue.

24. b 25. d 26. b 27. e28. d 29. e 30. d31. A reabsorção de água pelos rins está sob

controle do hormônio antidiurético, tambémconhecido pela sigla ADH. Esse hormônioatua sobre os túbulos renais, provocandoaumento da reabsorção de água do filtradoglomerular. A ingestão de álcool inibe a açãodesse hormônio, que atua aumentando apermeabilidade dos túbulos para que a águaseja reabsorvida. Em conseqüência, é pro-duzido maior volume de urina mais diluída.

32. a. HAD ou ADH (hormônio antidiurético ouvasopressina). Produzido no hipotálamo,armazenado e liberado pela neurohipófise(hipófise posterior).

b. Aumenta a reabsorção de água nos túbu-los renais.

c. É a uréia. Essa substância é produzidapelo fígado a partir da amônia, derivadado metabolismo de aminoácidos.

33. b 34. d 35. d36. d 37. e

CAPÍTULO 24SISTEMA NERVOSO

Analise seus resultados I

1. Pancadas no joelho acionam o reflexo me-dular responsável pelo deslocamento daperna para cima.

2. As diferenças estão relacionadas à distri-buição dos corpúsculos de percepção tátilna pele. Na extremidade dos dedos, porexemplo, são tantos que permitem identifi-car duas pontas muito próximas. Relacioneeste resultado com o método Braille.

Analise seus resultados II

1. De início, não se sente o sabor doce. O açú-car precisa ser diluído em água e, assim,ser percebido pelas papilas gustativas. Àmedida que a língua vai sendo molhadapela saliva, passa-se a sentir o sabor doce.

2. Cabe ao aluno registrar os pontos de inter-secção de sabores da língua.

3. Fazer soluções progressivamente mais con-centradas da substância e testar, iniciandocom a menos concentrada.

Desafio

1. a. No animal A, existe apenas um tecido ner-voso, organizado em uma rede difusa deneurônios. No animal B, o sistema nervo-so apresenta um princípio de cefalização,no qual se notam massas globosas, osgânglios cerebróides, responsáveis pelocontrole das atividades do animal. Doiscordões nervosos laterais, interconecta-dos por curtos nervos, dirigem-se para aregião posterior. No animal C, o sistemanervoso é mais complexo e formado porgânglios cerebróides conectados com umcordão nervoso ganglionar, segmentar eventral.

b.Ambos possuem sistema nervoso do tipoganglionar, segmentar e ventral.

c. Execução de maior número de atividades,regulação mais completa das atividadesdo organismo, exploração mais eficientedo meio de vida.

2. Dendritos, corpo celular e axônio. Consulteo tópico Neurônio: a unidade do sistemanervoso, na página 563.

3. Neurônio: célula nervosa; nervo: órgão cor-respondente a conjunto de axônios (fibras

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nervosas); gânglio: reunião de corpos celu-lares de neurônios; fibra nervosa: axônio.

4. O principal sintoma é a descoordenaçãomotora.

5. Chama-se ato reflexo, possibilitado pelaexistência do chamado arco reflexo, do qualparticipam o receptor de temperatura exis-tente na pele, o neurônio sensorial, o inter-neurônio e o neurônio motor.Este último é o responsável pelo afastamen-to do dedo da fonte de calor.

6. A: pele, com receptores; B: neurônio senso-rial e gânglio dorsal; C: substância cinzentada medula espinhal, onde se localiza o inter-neurônio; D: medula espinhal; E: neurôniomotor; F: órgão efetor (músculo).

7. Sinapse é a região de contato entre dendritode um neurônio e axônio de outro. Tambémse considera sinapse a região de contatoentre a terminação de um axônio e a mem-brana plasmática de uma célula muscular.

8. c9. Veja a Figura 24-8, página 571.

10. Porque interfere na condução do impulsonervoso ao longo do axônio, paralisando-o.

11. c12. d13. É o sistema responsável pelo controle de

órgãos cuja fisiologia é independente decontrole voluntário.

14. b15. O sistema nervoso dos vertebrados é divi-

dido em sistema nervoso central (encéfaloe medula) e sistema nervoso periférico (re-ceptores e nervos cranianos e medulares).

16. Segundo o critério funcional, o sistema ner-voso dos vertebrados é constituído do sis-tema nervoso somático, responsável pelocontrole da vida de relação do organismocom o seu meio, e do sistema nervoso au-tônomo, responsável pelo controle dos ór-gãos vegetativos (coração, estômago, intes-tino, bexiga urinária, vasos sangüíneos etc.).

17. c18. a. cerebelo, nadam, voam

b.batimentos cardíacos, movimentos res-piratórios

c. coração, estômago, intestino, bexiga uri-nária, vasos sangüíneos

d. sistema nervoso autônomo, dois, simpá-tico, parassimpático, antagônicas

e. acetilcolina, noradrenalina19. O organismo de um animal é dotado de re-

ceptores sensoriais, que captam mensa-gens provenientes do meio. Assim, a frase:

“nenhum animal fica isolado do meio”, indi-ca a interação do ser vivo com o ambiente.

20. Receptores de contato, receptores de dis-tância e proprioceptores.

21. Na verdade, a gustação e a olfação são sen-tidos que interagem na determinação do sa-bor de um alimento.

22. A: doce; B: amargo; C: azedo; D: doce e sal-gado

23. É comum o animal permanecer parado, atéque a nova vesícula, com nova pedrinha,seja constituída.

24. Detectar sons e variação de pressão naágua.

25. O olho é composto de inúmeros omatídios.Cada omatídio é uma formação tubular, res-ponsável pela elaboração de um pedaçoda imagem que o inseto enxerga. O insetovê uma imagem composta de inúmerospontos, referente ao objeto que dele seaproxima.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. d 2. e 3. b4. F V F F V F5. b 6. d 7. a8. a 9. d

10. a. O sentido de propagação é de Y para X.b.A transmissão é feita por neurotransmisso-

res liberados na sinapse pelas termina-ções do axônio do neurônio II.

c. Os neurotransmissores são secretadosapenas pelas terminações dos axônios,nunca pelos dendritos.

11. d 12. c 13. b 14. b15. a. Diminuição da contração muscular.

Diminuição da liberação de acetilcolinapela terminação nervosa na placa motora(ou sinapse neuromuscular).

b.Como há o bloqueio do impulso nervosoem nervos motores, não ocorre liberaçãode acetilcolina na placa motora o que ini-be, portanto, a contração do músculo.

16. e17. F V V V F18. V F F V F19. c 20. d 21. c 22. c23. b24. d

Resolução: O cerebelo (5) é o responsávelpelo controle da coordenação motora e doequilíbrio. O controle da tireóide é realizadopela hipófise (2), enquanto os ritmos cardía-co e respiratório ficam a cargo do bulbo (3).

25. a

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26. V F V F VObservação: Existem atos reflexos cerebrais.

27. b 28. d29. c 30. a31. a. I – Ramo do SNA simpático, suas fibras

pós-ganglionares liberam o neuro-transmissor adrenalina.

II – Ramo do SNA parassimpático, suasfibras liberam acetilcolina.

b.A estimulação do ramo simpático provo-ca taquicardia, ou seja, aumento da fre-qüência cardíaca. O ramo parassimpáticocausa bradicardia, ou seja, redução doritmo cardíaco.

32. b 33. V V V F V V F34. c 35. b36. Soma = 01 + 02 + 04 + 16 = 2337. b38. a. Ouvido externo (pavilhão auditivo e condu-

to auditivo externo), ouvido médio e ouvidointerno. As células lesadas pelo excessode ruído se situam no ouvido interno.

b.Ouvido externo: captação das ondas so-noras.Ouvido médio: transmissão do som, parao ouvido interno, por meio do tímpano edos ossículos (martelo, bigorna e estribo).Ouvido interno: transformação dos estí-mulos recebidos em impulsos nervosos,enviados ao cérebro pelo nervo auditivo.

CAPÍTULO 25SISTEMA ENDÓCRINO E CONTROLE

HORMONAL DA REPRODUÇÃO

Desafio

1. Glândulas endócrinas são as que produ-zem secreções que serão lançadas direta-mente na corrente sangüínea. São glându-las sem ducto secretor.Glândulas exócrinas são as que produzemsecreções que serão lançadas para o meioexterno ou para o interior de uma cavidade,por meio de um ducto secretor.

2. Hormônios são substâncias produzidas pe-las glândulas endócrinas. De natureza quí-mica variável, são lançados na correntesangüínea e por essa via atingem órgãos-alvo que sofrerão a ação controladora des-sas substâncias. Os hormônios atuam co-mo mensageiros químicos. Por meio deles,as glândulas que os produzem controlam aatividade de outras glândulas ou órgãos.

3. a. O hipotálamo produz os chamados “fato-res de liberação”, que estimulam a pro-dução de hormônios pela porção anteriorda hipófise (adenoipófise).

b.Veja a Tabela das páginas 622 a 624.4. c5.

6. Bócio endêmico é provocado pelo cresci-mento exagerado da glândula tireóide. Ocor-re como conseqüência da falta de iodeto(iodo) na alimentação. A prevenção é feitacom a ingestão de sais contendo iodeto(iodeto de potássio), normalmente adicio-nados ao sal de cozinha.

7. Nas pessoas diabéticas, a produção de in-sulina é deficiente ou ausente. A insulina é ohormônio que favorece o ingresso de glicosenas células. Sua ausência faz aumentar o teorde glicose no sangue. A anormalidade écorrigida pela injeção de insulina no sangueou por medicamentos que estimulam a pro-dução de insulina pelo pâncreas.

8. Em uma pessoa não-diabética, pode surgirglicose no sangue como conseqüência daingestão excessiva de alimentos que con-tenham carboidratos (massas, por exem-plo). Em um diabético, o surgimento deglicose na urina é conseqüência da ausên-cia de insulina. Veja a resposta à questão 7.

9. A hipófise produz os hormônios FSH e LH,estimulantes da atividade do ovário, levan-do-o a produzir, respectivamente, estrógenoe progesterona. O aumento dos teores des-ses últimos hormônios, porém, inibe a pro-dução de mais FSH e LH, caracterizando omecanismo de feedback (retroalimentação)negativo. O estrógeno atua favorecendo ocrescimento do endométrio e a progeste-rona atua mantendo esse crescimento, oque, como conseqüência, permite a manu-tenção da gravidez.

10. Após a fecundação, que ocorre no terço dis-tal da tuba uterina, o zigoto inicia a série desegmentações que culminará na formaçãodo embrião humano que, no estágio deblastocisto, inicia a implantação no endo-

+

hipófise

tiroxinaTSH

tireóide

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métrio. Nota-se a liberação do futuro óvulo,por ruptura folicular no ovário, o encontrodos gametas, as segmentações e a implan-tação do blastocisto.

11. No primeiro gráfico, ilustra-se a ação do FSHe do LH. O FSH é o hormônio da maturaçãofolicular, o que permite o desenvolvimentodo ovócito. O LH é o hormônio que desen-cadeia a ruptura folicular e a liberação dofuturo óvulo, evento conhecido como ovula-ção. O segundo gráfico relaciona as curvasdo estrógeno e da progesterona. O primei-ro hormônio é fabricado pelo folículo emcrescimento, em resposta à ação do FSH, eatua no endométrio, fazendo-o crescer. Aprogesterona é produzida pelo mesmo folí-culo, agora corpo lúteo, e atua também noendométrio, favorecendo a proliferação glan-dular e de vasos. A progesterona é o hormô-nio de manutenção da gravidez.O último esquema mostra as alterações so-fridas pelo endométrio em resposta àsações do estrógeno e da progesterona. Notea grande proliferação do endométrio justa-mente no período de aumento da pro-gesterona.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a. O sistema endócrino é constituído por cé-lulas que secretam hormônios direta-mente para o sangue. Os hormôniosdeslocam-se pelo organismo atuandocomo mensageiros para outras glându-las endócrinas ou órgãos.

b.Os neurônios, assim como os hormônios,são os controladores dos diferentes apa-relhos do nosso organismo em funçãodos “acontecimentos” do ambiente. Oneurônio conduz a mensagem por umprocesso semelhante a um fio condutorde eletricidade, portanto muito mais rápi-do que o hormônio, visto que este circulapelo sangue.

2. d 3. a4. a. Não. O bócio endêmico é causado pela

falta de iodo na alimentação, um elemen-to necessário à síntese de hormôniostireoidianos.

b. A conseqüência é a redução da taxa me-tabólica.

c. Os órgãos de saúde brasileiros tornaramobrigatório o acréscimo de iodo ao sal decozinha (sal iodado).

5. a. O folheto embrionário é a mesoderme.O esquema é o seguinte:

b.O bócio é uma doença que indica umaingestão deficiente do elemento químicoIODO. Nesta doença, a tireóide aumentamuito de tamanho (hipertrofia), pois ahipófise passa a mandar quantidades ex-cessivas do hormônio TSH, devido à pro-dução deficitária de tiroxina (a glândulaproduz grande quantidade de secreçãocoloidal – daí o aumento de tamanho –contendo pouco hormônio). Há uma fa-lha na chamada alça de feedback negati-vo entre a tireóide e a hipófise. Então, adoença não é hereditária.

6. a. O iodo é encontrado nos alimentos de ori-gem marinha, como, por exemplo, nos“frutos do mar” e algas. O iodo faz partedos hormônios tireoidianos, que estimu-lam o metabolismo celular. Caso ocorrauma deficiência alimentar deste elemen-to durante a infância, haverá um retarda-mento físico e mental.

b.1 – Raquitismo: carência de vitamina D.2 – Escorbuto: carência de vitamina C.3 – Beribéri: carência de vitamina B1.

7. F V F V V8. b9. a. As células β (beta) das ilhotas de

Langerhans produzem e secretam a in-sulina, hormônio que reduz a taxa deglicose sangüínea, facilitando a entradadesse carboidrato nas células para usoenergético ou armazenamento (glicogênio).A deficiência desse hormônio causa o dia-betes melito (glicemia elevada).

b.O pâncreas secreta o suco pancreático.Este suco possui várias enzimas digestó-rias que são lançadas no duodeno. Entreelas pode-se citar a tripsina, que age nadigestão de proteínas.

c. A secreção é exócrina (externa) porque osuco pancreático é lançado na cavidadeentérica.

10. e 11. a 12. c13. a. Após as injeções de extrato de pâncreas

degenerado, a glicemia foi mantida baixa

laringe

tireóide

traquéia

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durante algum tempo, por ação da insuli-na. Quando, porém, foi injetado extrato depâncreas degenerado pré-incubado comsuco pancreático, a insulina, sendo umhormônio polipeptídico, foi degradadapela ação das enzimas proteolíticas (trip-sina e peptidases) deste suco, não ha-vendo resposta hipoglicêmica.

b.Aumento da síntese e diminuição da de-gradação de gorduras.

14. a. A, porque o nível de glicose no plasmapermaneceu alto mesmo após 4 horasda ingestão de glicose, evidenciando afalta de insulina.

b.Administrada por via oral, a insulina, hor-mônio de natureza protéica, seria digeridano tubo digestivo sob a ação de enzimasproteolíticas, perdendo seu efeito.

15. c16. c

Resolução: No esquema, temos: I = hipófise(produtora do hormônio LH, que provoca aovulação); II = tireóide (que, por meio dohormônio tiroxina, regula o metabolismo); III =adrenais (que produzem a adrenalina, subs-tância que acelera os batimentos cardíacos);e IV = pâncreas (produtor dos hormôniosinsulina e glucagon, que regulam a quanti-dade de glicose no sangue).

17. d18. V F F F V19. d 20. d21. a. A transmissão da informação através de

dois neurônios dá-se na região da sinap-se, onde o axônio do primeiro neurôniolibera substâncias neurotransmissorasque geram um novo impulso nervoso noneurônio seguinte.

b.A alteração cardiovascular mais comum,nesse caso, é o aumento da freqüênciacardíaca e da pressão arterial. O fatorendócrino responsável por essa altera-ção é a liberação de adrenalina pelas glân-dulas supra-renais.

22. e23. Corretas: 02, 16, 6424. a. Até os 4 anos.

b.A partir dos 14 anos, quando a curva refe-rente ao sistema reprodutivo demonstraum rápido crescimento desta parte do or-ganismo.

c. A desnutrição pode alterar não só o cres-cimento mas também o desenvolvimen-to de todas as partes do organismo, porfalta de nutrientes básicos para a confec-

ção e reposição de tecidos (multiplicaçãocelular), enzimas e hormônios.

25. a26. c

Resolução: Os esteróides anabolizantes,utilizados indevidamente por alguns atletase jovens, aumentam a massa muscular porestimulação da síntese de proteínas. No en-tanto, têm efeitos indesejáveis, como disfun-ções sexuais – impotência e esterilidade –e problemas cardiovasculares.

27. eResolução: A menstruação ocorre ao finaldo ciclo, quando a taxa de progesterona atin-ge os níveis mais baixos (período E). A ovu-lação, por sua vez, é decorrente da taxa maiselevada de LH (período A).

28. aResolução: O corpo amarelo (ou lúteo), for-mado pelo folículo rompido após a expulsãodo ovócito, secreta principalmente progeste-rona, cuja ação impede a descamação doendométrio durante a gravidez.

29. a30. Corretas: 02, 04, 08, 6431. F F F F F F V32. c 33. d 34. b 35. b36. Correta: 0237. a

Resolução: As substâncias presentes na pí-lula anticoncepcional inibem a produção decertos hormônios hipofisários – FSH e LH –relacionados à estimulação dos ovários,bloqueando a ovulação. Por sua vez, a liga-dura ou laqueadura das tubas uterinas im-pede que os espermatozóides cheguem atéo óvulo.

38. a39. Se a proteína CatSper é responsável pela

formação de canais de Ca++ na cauda dosespermatozóides, e espermatozóides semesta proteína (de camundongos transgê-nicos) apresentam, como vimos no 2.o gráfi-co, velocidade de movimentação baixa, o queé incompatível com a capacidade de fecun-dação de um espermatozóide, um compos-to que inibisse essa proteína poderia ser umbom dispositivo anticoncepcional, por pro-vocar baixa velocidade de movimentação dacauda dos espermatozóides.

40. cResolução:• Impedem o encontro de gametas: cami-

sinha (masculina e feminina), coito inter-rompido, diafragma, vasectomia e laquea-dura tubária.

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• Impedem a implantação do embrião: DIUe pílula-do-dia-seguinte.

• Previne a ovulação: pílula comum.Logo, I e III são as relações corretas, ex-pressas na alternativa c.

41. b 42. e43. a. Acreditava-se que a reposição hormonal

prevenisse doenças cardiovasculares. Oaumento na incidência de câncer de mamavem sendo associado a essa terapia.

b.Os hormônios administrados são o estró-geno e a progesterona, produzidos, nocorpo humano, pelos ovários.

CAPÍTULO 26SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR

Desafio

1. c 2. d 3. F V V V F F4. e5. a. Esqueleto cefálico, seios paranasais, co-

luna vertebral e caixa torácica.b.Membros superiores e sua cintura; mem-

bros inferiores e sua cintura e pelve.c. Esqueleto cefálico: proteção do encéfalo;

seios paranasais: câmara de ressonân-cia para o som; coluna vertebral: prote-ção da medula espinhal; caixa torácica:proteção dos órgãos torácicos.

6. d 7. d8. Corretas: 01, 02, 04 e 64 (soma = 71)9. Consulte o item De olho no assunto!: Princi-

pais problemas relacionados com os teci-dos musculares, na página 662, para elabo-rar a sua resposta.

10. a. Músculo agonista é o que causa a açãodesejada. O músculo antagonista é o quese opõe à ação do músculo agonista.

b. O tendão é o responsável pela inserçãodo músculo ao osso.

c e d. consulte o item De olho no assunto!:Os principais músculos do corpo, napágina 664, e cite dois dos múscu-los relacionados na ilustração.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. d 3. d 4. b5. a. Colágeno e cálcio.

b.Colágeno.c. Reabsorver o excesso da matriz óssea.d. Perda de cálcio, raquitismo.e. Vitamina D.

6. e 7. d 8. d 9. d10. a. Microtúbulos são filamentos microscópi-

cos responsáveis pela construção dochamado citoesqueleto (esqueleto celu-lar). São constituídos da proteína tubulina.

b.Microtúbulos também atuam na formaçãodo fuso de divisão observado na divisãocelular: são responsáveis pelo envolvi-mento dos cromossomos durante a divi-são e pelo seu deslocamento durante aanáfase.

c. A mudança de cor é uma adaptação à corapresentada pelo ambiente. Agregando-se ou dispersando-se os pigmentos pelacélula, a coloração muda, ajustando-se àdo meio. Esse mecanismo camufla o pei-xe no ambiente, protegendo-o contra pre-dadores ou disfarçando-o para capturarsuas presas.

11. e12. a, b13. 0-0 C, 1-1 E, 2-2 C, 3-3 E, 4-4 C14. 0-0 E, 1-1 C, 2-2 E, 3-3 C, 4-4 C15. d 16. e17. e18. 0-0 F, 1-1 V, 2-2 F, 3-3 V, 4-4 F19. b

Unidade 5 � O reino Plantae

CAPÍTULO 27AS PLANTAS E A CONQUISTA DO MEIO

TERRESTRE

Desafio

1. O surgimento de um eficiente mecanismode condução de água pelo corpo, por meiode vasos condutores.

2. Traqueófitas são as plantas dotadas de va-sos condutores e incluem: pteridófitas, gim-nospermas e angiospermas.A caracterização das briófitas como talófitasfoi utilizada por muito tempo e é correta, jáque esses vegetais possuem o corpo orga-nizado em um talo, não possuem raízes,caules e folhas.

3. As plantas vasculares, por terem os melho-res recursos, invadiram com mais eficiên-cia o meio terrestre.

4. Esporo é uma célula que, sozinha, é capazde gerar um novo organismo. Gameta éuma célula que, de modo geral, necessita

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de outra, equivalente, para gerar um novoorganismo.

5. b 6. e7. a. gametófitos: 1 e 4

b.gametas: 3 e 6c. mitose para confecção de gametas: 2 e 5d. mitose de crescimento: 14, 15 e 16e. esporófito: 9f. meiose: 10 e 11g. esporos: 12 e 13

8. a. A fase adulta duradoura.b.Ciclo A: algas; B: algas, briófitas e traqueófi-

tas. C: algas e animais.c. Ciclo A: zigótica (porque é executada pelo

zigoto); B: intermediária (porque ocorre nomeio do ciclo) ou espórica (porque leva àprodução de esporos); C: gamética (por-que leva à produção de gametas).

d. Note que tanto a meiose como a fecun-dação, eventos antagônicos, ocorrem nostrês tipos de ciclo. Lembrar que a meioseé uma divisão celular reducional, isto é, aquantidade de cromossomos de uma cé-lula é reduzida à metade. Na fecundação,ocorre o encontro de gametas, restabele-cendo a diploidia típica de cada espécie.

e. Tanto a meiose quanto a fecundação sãogeradoras de muita variabilidade.Na meiose, a distribuição casual decromossomos durante a formação degametas e esporos, além do crossing-over,gera variabilidade. Na fecundação, há mis-tura de genes provenientes de gametasdiferentes, garantindo a geração de varia-bilidade.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a2. a. Eficientes tecidos condutores de água

pelo corpo e mecanismos de sustenta-ção do corpo no meio aéreo.

b.Deve-se à existência de tecidos conduto-res de água, que garantem o envio de nu-trientes minerais a todas as células docorpo.

3. b4. Corretas: 01 e 045. A reprodução sexuada é geradora de muita

variabilidade genética nos descendentes.Isso favorece a adaptação a meios em con-tínua modificação. Por meio do processo deseleção natural, são favorecidas as varie-dades que possuam características adap-tativas aos novos meios.

6. É possível, porque o ciclo reprodutivo execu-tado por essa espécie de alga é o haplodiplo-bionte. Nota-se a existência de uma gera-ção, certamente haplóide, possuidora de 30cromossomos em suas células. Já a gera-ção adulta diplóide possui o dobro do núme-ro de cromossomos, ou seja, 60. A meiose,nesse tipo de ciclo reprodutivo, é espóricaou intermediária. É o ciclo reprodutivo execu-tado por certas espécies de algas e por to-dos os componentes do reino Plantae.

7. b8. Seres vivos haplobiontes são os que execu-

tam ciclos reprodutivos nos quais a geraçãoduradoura é a haplóide – caso de muitasalgas. Diplobiontes são os seres em que ageração duradoura no ciclo reprodutivo é adiplóide – é o caso de algumas algas e detodos os animais. Seres haplodiplobiontessão os que executam ciclos reprodutivos nosquais há duas gerações adultas: uma haplói-de e outra diplóide. São seres haplodi-plobiontes algumas algas e todos oscomponentes do reino Plantae.

CAPÍTULO 28BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

Analise seus resultados

1. Protalos são pequenos e esverdeados, nãopassam de 1 cm de comprimento de lado alado, têm forma de coração.

2. Protalos de samambaias fixam-se ao xaximpor meio de finíssimos rizóides.

3. Os protalos não possuem vasos conduto-res. A lâmina que representa o corpo dessageração é extremamente delgada e, em am-bientes secos, sujeita a perdas de água.

4. Protalos de samambaias são hermafroditas.Na face ventral, que se apóia no xaxim, estãolocalizados os anterídios e os arquegônios.Deslocando-se pela água existente no xaxime que banha a face ventral do protalo, ante-rozóides atingem oosferas, fecundando-as.Somente um zigoto se desenvolve e originaum jovem esporófito, que cresce apoiado,inicialmente, no protalo que o formou.

5. Das causas, a mais freqüente é a não-for-mação de esporos, ou seja, os soros nãoestavam ainda na fase de liberação de espo-ros. Outras causas são possíveis: lumino-sidade ou umidade não adequadas, porexemplo.

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Desafio

1. Nas briófitas, presença de tecidos organiza-dos, órgãos reprodutores, gerações alter-nantes no ciclo reprodutivo morfologicamentediferentes, gametas morfologicamente dife-rentes (fecundação por oogamia, ao contrá-rio das algas, em que predomina a isogamia),entre outras.

2. Porque, como os anfíbios, as briófitas ne-cessitam da água ambiental para sobreviver(não possuem vasos condutores e o revesti-mento é delgado) e para se reproduzir (oencontro de gametas depende da águaambiental). Ambos podem ser consideradosgrupos de transição do meio aquático para oterrestre.

3. a. haste (componente do esporófito): 40 cro-mossomos

b.esporo (célula proveniente da meiose):20 cromossomos

c. oosfera (gameta): 20 cromossomosd. zigoto (célula resultante da fusão de ga-

metas): 40 cromossomos 4.

modo, nas briófitas, a ausência de vasoscondutores dificulta a reposição da águaperdida na evaporação, uma vez que o trans-porte de água é lento e ocorre por difusãocélula a célula. Assim, perdas intensas deágua não seriam compensadas pela ab-sorção e condução. Quanto à reprodução,tanto em anfíbios (fecundação externa),como nas briófitas, o encontro dos gametasdepende da existência de água ambiental.

2. d3. As plantas são os musgos, pertencentes ao

filo das briófitas. O fator que limita o seu ta-manho é a falta de vasos condutores. A fasetransitória no ciclo reprodutivo é o esporófito,que depende do gametófito, mais duradouro.

4. c5. a. Briófitas – vegetais de pequeno porte, cujo

transporte de líquidos em seu interiorocorre por difusão célula a célula.Pteridófitas – vegetais de maior porte,sendo o transporte de líquidos realizadopor meio de vasos condutores.

b.Briófitas – vegetais que atuam como umdos grupos de organismos pioneiros noprocesso de sucessão ecológica em am-bientes úmidos, possibilitando:• aumento da umidade local;• instalação e sobrevivência de plantas

herbáceas;• maior disponibilidade de matéria orgâ-

nica (alterações ambientais);• estabelecimento (gradativo) de outras

espécies vegetais e animais.6. O ambiente mais comum em que são en-

contrados musgos e samambaias são lo-cais úmidos do ambiente terrestre, comomatas fechadas, beiras de córregos etc. Assamambaias, ao contrário dos musgos,possuem vasos condutores que permitemmaior crescimento.

7. Briófitas são plantas que não possuem va-sos condutores de seiva. Desse modo, otransporte de água ao longo do corpo ocor-re lentamente, por difusão de célula a célu-la. Pteridófitas são plantas vasculares, istoé, o corpo é dotado de vasos condutoresque tornam rápido o transporte de água nointerior do organismo.

8. a9. A diferença é a existência de vasos conduto-

res nas pteridófitas e a ausência de vasosnas briófitas. A existência de vasos permiteo deslocamento rápido de água pelo corpo,repondo rapidamente a que é perdida por

5. A necessidade de viver em ambientes dota-dos de umidade é relacionada ao protalo,geração haplóide avascular, produtora degametas, cujo encontro depende da águaambiental (fecundação por oogamia).

6. O procedimento adotado permite a libera-ção dos esporos contidos nos esporângios.A finalidade da prática é a obtenção deprotalos.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. Briófitas e anfíbios são considerados gru-pos de transição do meio aquático para oterrestre. Em ambos, a água ambiental éfundamental tanto para a sobrevivênciaquanto para a reprodução. A pele dos anfí-bios é delgada e deve ser mantida úmida, oque dificulta as perdas de água. Do mesmo

SATIFÓIRB SATIFÓDIRETP

-amatohn oneuqep

éta,leváiravm2edacrec

tatibah uoocitáuqaodimúertserret

uoocitáuqaodimúertserret

sosav setnesua setneserp

-snartetrop

oãsufidrop,otnelalulécaaluléced

olep,odipársosavedroiretni

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evaporação pela superfície corporal. No casodas briófitas, a lentidão do transporte de águadificulta a reposição das perdas que ocor-rem por evaporação. Desse modo, as brió-fitas são encontradas sempre vivendo emlocais dotados de razoável umidade am-biental, o que dificulta a ocorrência de per-das e compensa a lentidão do transporte deágua ao longo do corpo.

10. c11. d. A folha representada na figura é de sa-

mambaia, vegetal que pertence ao grupodas pteridófitas . Os pontos escuros exis-tentes na folha são os soros , no interior dosquais existem esporângios, estruturas queproduzem esporos por meiose.

12. d13. a. Musgos e samambaias apresentam ga-

metas masculinos flagelados (anterozói-des), que dependem da água para selocomover até o gameta feminino (oosfera)e fecundá-lo.

b.Os musgos não possuem tecidos con-dutores para conduzir água e nutrientes,como ocorre nas samambaias; por isso,seu transporte é mais lento e ocorre pordifusão entre as células.

14. Sem resposta. O correto é: 2n, n e n.15. b 16. c 17. e18. b 19. b 20. b

CAPÍTULO 29GIMNOSPERMAS

Analise seus resultados

1. Consulte a página 705 e veja a foto quemostra os componentes da semente.

2. O embrião é dotado de radícula, caulículo ecotilédones.

3. Em ambos os casos a reação ao lugol é po-sitiva, já que no endosperma existe amido.

4. Mantê-lo em ambiente umedecido, o quepermite a hidratação do embrião e sua ger-minação.

5. O embrião é o esporófito jovem.6. Sim. Isso é uma vantagem para uma con-

quista mais ampla do meio terrestre.

Desafio

1. Realmente, no grupo das gimnospermasnão se constata a existência de frutos. Noentanto, sementes não representam cará-

ter exclusivo desse grupo, uma vez que asangiospermas também as possuem.

2. Estróbilos, micro e megasporângio, micro-protalo (grão de pólen) e megaprotalo,polinização, independência de água para afecundação, sementes.

3. Gimnospermas são encontradas nas flo-restas de coníferas localizadas em latitudeselevadas. No Brasil, são típicas das matasde araucária do sul do país, hoje muito redu-zidas pela exploração e desmatamento.

4.AIABMAMAS ORIEHNIP

eluac amozir)oenârretbus(

)oeréa(ocnort

sahlof moc,salpmasoloílof

uosalucícasamacse

ohnamat ,oidémm2omixám

etropednarg

-orperoãçud soros solibórtse

5. a. Semelhança: ciclo haplodiplobionte. Dife-renças: a geração duradoura, nas briófitas,é a gametofítica e nas gimnospermas, aesporofítica. Não há grãos de pólen, nemestróbilos, nem sementes nas briófitas, oque ocorre nas gimnospermas. Além dis-so, a fecundação depende da presençade água ambiental nas briófitas, o que nãoocorre com as gimnospermas. As briófitassão plantas isosporadas, ao contrário dasgimnospermas, que são heterosporadas.

b.Semelhanças: mesmo tipo de ciclo repro-dutivo; duração da fase duradoura, esporó-fito em ambas. Diferenças: as estruturasreprodutoras (soros nas pteridófitas e es-tróbilos nas gimnospermas); isosporianas pteridófitas e heterosporia nas gim-nospermas; independência de água paraa fecundação, nas gimnospermas; grãosde pólen, polinização e sementes nasgimnospermas.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. Produzem cones, estróbilos e sementes, aocontrário das pteridófitas.

2. Madeira utilizada na indústria de papel e ce-lulose; consumo de pinhões como alimen-to pelo homem e outros animais. Exemplo:Araucaria angustifolia (o pinheiro-do-Paraná).

3. e 4. c 5. a 6. b

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7. b 8. Corretas: 01, 02, 04 e 089. e

CAPÍTULO 30ANGIOSPERMAS

Analise seus resultados

1. A produção de pólen ocorre na antera, com-ponente do estame.

2. Óvulos são formados no ovário, componentedo pistilo.

3. Não. Grão de pólen é gametófito masculinojovem (também se diz microprotalo jovem).

4. Não. Óvulo é megasporângio. O gameta fe-minino é a oosfera.

5. O ovário é o responsável pela formação dosóvulos.

6. Sépalas protegem o botão floral. Pétalasatraem agentes polinizadores.

7. Tanto as flores de azaléia como as de pata-de-vaca são pentâmeras.

8. A subclasse é a das dicotiledôneas. Outrascaracterísticas: raiz axial (também se dizpivotante), folhas reticulinérveas, caule apre-sentando, muitas vezes, crescimento emespessura e dois cotilédones na semente.

Desafio

1. a: Estigma; receptáculo de grãos de pólen.b: Estilete; percorrido pelo tubo polínico. c:Ovário; local de origem dos óvulos (após aformação das sementes, o ovário se trans-forma em fruto). d: Pedúnculo floral; ramocaulinar e eixo da flor. e: Receptáculo floral;local de inserção dos elementos florais. f:Sépala; proteção ao botão floral. g: Pétala;atração de agentes polinizadores. h: Filete.i: Antera, produtora de pólen.

2. a. Planta de feijão.b.Sementes se originam de óvulos.c. O feijão é importante fonte alimentar para

os seres humanos.d. Fornecer reservas alimentares durante a

germinação do embrião.e. Soja e amendoim.

3. A planta da esquerda pertence à subclassedas monocotiledôneas (folhas paralelinér-veas e sistema radicular fasciculado). A plantada direita pertence à subclasse das dicotile-dôneas (sistema radicular axial/pivotante efolhas reticulinérveas).

4. A planta da esquerda pertence à subclassedas monocotiledôneas e a planta da direita

pertence à subclasse das dicotiledô-neas.A característica que permite a separaçãodas plantas nessas duas subclasses é amorfologia externa dos sistemas radicula-res. A da planta à esquerda é fasciculado eo da direita é axial/pivotante.

5. a. As duas células citadas possuem 2ncromossomos, isto é, são diplóides.

b. Meiose.c. Promover a ocorrência de fecundações

sem necessidade de água ambiental.d. O primeiro núcleo gamético fecundará a

oosfera; dessa fecundação resultará ozigoto, que originará o embrião. O segun-do núcleo gamético fecundará dois nú-cleos polares isolados no centro do sacoembrionário; desse encontro de núcleos,resultará um núcleo triplóide que será ogerador do tecido de reserva, conhecidocomo endosperma triplóide (ou albúmen) .

6. a. Saco embrionário é megaprotalo (game-tófito feminino). Grão de pólen é micro-protalo (gametófito masculino).

b. Porque são produzidos esporos de ta-manhos diferentes. Micrósporo se desen-volve em microprotalo (grão de pólen) emegásporo se desenvolve em megapro-talo (saco embrionário, ou seja, gametófitofeminino).

c. Ocorrem por meio de um tubo polínico, queencaminha núcleos gaméticos para o en-contro, respectivamente, de uma oosferae de dois núcleos polares existentes nocentro do saco embrionário. Costuma-sechamar a esse tipo de fecundação desifonogamia , uma vez que é independen-te da existência de água ambiental.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. d3. b. Entre as características citadas, somen-

te aquelas apontadas pela alternativa b (in-dependência da água para reprodução epropagação por meio de sementes) são co-muns às gimnospermas e às angiosper-mas, e representam adaptações dessesgrupos à vida em ambiente terrestre.

4. a. Fecundação por meio de tubo polínicoe produção de sementes.

b.Grupo das gimnospermas.c. O grupo das pteridófitas.

5. As angiospermas. As células sexuais daspteridófitas (anterozóides) são liberadas naágua. Nas angiospermas, os gametas, naverdade núcleos gaméticos, são conduzi-

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dos por um tubo polínico, independendo,portanto, da água ambiental para a realiza-ção da sua função.

6. Como integrante do grupo das angiosper-mas, a Arabidopsis thaliana apresenta florese frutos e adaptações evolutivas que fun-cionam na reprodução e dispersão dassementes. Em função de mecanismos co-evolutivos sofisticados, as angiospermasconstituem o mais diversificado e bem distri-buído grupo de plantas.A. thaliana é um organismo modelo paraos biólogos porque, além de manter todasas características de uma angiosperma,apresenta ainda um pequeno tamanho, umcurto ciclo vital e um genoma relativamentepequeno, possibilitando uma variedadeampla de ensaios experimentais, cujos re-sultados podem ser extrapolados para estegrupo de plantas.

7. c. Plantas com qualquer um dos órgãos cita-dos (caule, flor e semente) são vasculares,o que justifica a afirmação l. Tanto gimnosper-mas quanto angiospermas apresentamcaule e semente, o que torna a frase ll corre-ta. Modernamente, não se considera que osestróbilos das gimnospermas sejam flores,o que invalidaria a afirmação lll. Assim, so-mente as angiospermas apresentam flores,justificando a hipótese lV.

8. c 9. d 10. c 11. c12. b 13. b14. b. Se as flores da bananeira fossem po-

linizadas (e não, como diz o texto, “fecunda-das”), e em seguida ocorressem as fe-cundações no interior dos óvulos, então asbananas (frutos) teriam sementes.

15. d16. a. A leitura das informações do texto permi-

te inferir a existência de gimnospermas eangiospermas, tais como, respectivamen-te, pinheiros e ipês, plantas produtorasde grãos de pólen. É possível que sa-mambaias (plantas vasculares sem se-mentes) não tenham existido naqueleambiente, devido à ausência de registrofóssil de seus esporos. Quanto aos mus-gos, não há dados suficientes para seinferir sua ausência ou presença naque-le ambiente.Observação: A inexistência de um regis-tro fóssil num certo local não garante quedeterminado organismo não tenha existi-do ali.

b.Os esporos das plantas vasculares semsementes originam protalos. A germina-

ção dos grãos de pólen maduros geratubos polínicos.

17. d. Somente gimnospermas e angiospermaspossuem sementes (frase l). Nas gimnos-permas, não existe ovário (o que torna erra-da a frase ll). Nas monocotiledôneas, ocotilédone é uma estrutura responsável pelatransferência de reservas alimentares doendosperma para o embrião (frase lll). So-mente angiospermas possuem fruto (sen-do incorreta a frase lV).

18. Corretas: 1, 319. a. Foi removido um cotilédone. O feijão pos-

sui dois.b.Cotilédones, no feijão, armazenam reser-

vas alimentares. A remoção de um delesreduziu as reservas alimentares disponí-veis para o crescimento do embrião que,assim, desenvolveu-se menos.

20.

O embrião consome as reservas protéicasexistentes nos cotilédones durante sua ger-minação. Isso explica a queda do teor pro-téico nos cotilédones ao longo do tempo.

21. b 22. a23. d. Cada grão de milho é um fruto produzido

pela planta, que é uma angiosperma mo-nocotiledônea. A espiga de milho é umainfrutescência.

24. c25. 1: abertura do óvulo, também chamada de

micrópila2: oosfera3. células antípodas4: células ou núcleos polares do saco em-

brionárioA primeira fecundação ocorre com o en-contro do primeiro núcleo gamético dotubo polínico com a oosfera. Forma-se ozigoto, que originará o embrião. A segun-da fecundação se dá por meio do encon-tro do segundo núcleo gamético do tubopolínico com os dois núcleos polares docentro do saco embrionário. Forma-seum núcleo triplóide que originará o tecido

mg

de p

rote

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tempo (dias)

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37. c38. Corretas: 02, 04, 08.39. Formação de frutos, grande diversidade de

agentes polinizadores, grande capacidadede propagação vegetativa e endospermatriplóide.

Unidade 6 � Morfofisiologia vegetal

CAPÍTULO 31ÓRGÃOS VEGETATIVOS

Analise seus resultados

1. Banca das raízes: rabanete, batata-doce, man-dioca, mandioquinha, cenoura, beterraba.Banca dos caules: palmito, batata comum,aspargos, cebola, alho.Banca das folhas: alface, couve-manteiga,almeirão, repolho, salsa, rúcula, escarola.Banca das flores (ou inflorescências): bró-colis, couve-flor, alcachofra.Banca dos frutos: abacate, banana, pimen-tão, berinjela, jiló, tomate, laranja, pepino, uva,vagem, espiga de milho (infrutescência), li-mão, chuchu, azeitona, grãos de trigo integral.Banca das sementes: ervilha, feijão, arroz,amendoim sem casca.

2. Palmito: banca dos caules; ervilha: semen-tes; alface: folhas; azeitona e tomate: frutos;couve-flor: flores.

3. Massa, derivada da farinha de trigo, enrique-cida com fermento, não pertence a nenhu-ma das bancas; escarola: banca das folhas;molho de tomate e azeitonas: banca dosfrutos; cebola: bulbo (caule modificado),banca dos caules e das folhas.

Desafio

1. Deve-se preservar as pontas radiculares eas zonas pilíferas. Na ponta de uma raiz estálocalizada a região de crescimento (que in-clui a zona meristemática) e a zona pilíferaé dotada de pêlos responsáveis pela ab-sorção de água e dos nutrientes minerais.A lesão dessas duas regiões comprometeo crescimento e a sobrevivência do vegetal.Ao retirar a planta para o transporte, deve-se fazer a remoção de grande área, incluin-do a terra em que está plantada.

2. Todas são raízes armazenadoras de reser-vas (tuberosas).

% d

e co

lhei

ta

ano dasubstituiçãodos mourões

ano

de reserva embrionário conhecido comoendosperma triplóide ou albúmen.

26. d. Oliveira, parreira e cajueiro são plantasangiospermas em que ocorrem as fecun-dações citadas no enunciado da questão.O pinheiro é uma gimnosperma na qualocorre apenas uma fecundação, que resul-ta na formação do zigoto.

27. F F F F28. b29. V V F F V F30. a31. c. O tubo polínico de certos vegetais conduz,

no momento de sua reprodução, o gametamasculino (núcleo gamético) até a oosfera(gameta feminino), o que permite que a fe-cundação independa da água. O órgãocopulatório masculino dos animais (pênis)tem um papel semelhante, pelo fato de intro-duzir diretamente os espermatozóides nocorpo da fêmea.

32. a33. Corretas: c, d, e, f34. V F V F V V35. a. I, III e IV: dispersão de sementes. II e V:

ocorrência de polinização.b. No primeiro caso, dispersão da espécie

e invasão dos novos habitats. No segun-do caso, favorecimento da ocorrência dereprodução sexuada e geração de varia-bilidade entre os descendentes.

36.

A substituição dos mourões de madeira pormourões de concreto prejudicou a confec-ção de ninhos pelas mamangavas, com-prometendo a sua reprodução e diminuindosua população. Assim, com a ausência demamangavas, declina a polinização das flo-res de maracujá, impossibilitando a produ-ção de frutos, o que explica o declínio daprodução.

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3. a. a: região de ramificação (zona suberosa);b: zona pilífera (região de absorção); c:zona lisa (região de crescimento ou deelongação); d: região meristemática (com-ponente da região de crescimento); e: coifa(proteção da região meristemática).

b. As estruturas apontadas são os pêlos ab-sorventes. Sua origem é epidérmica e ospêlos são unicelulares, expansões de cé-lulas epidérmicas. Sua função é ampliara capacidade de absorção de água e saisminerais pela raiz.

4. O segmento é proveniente de caule. Nota-se a existência de gemas apicais (tambémchamadas de gemas terminais, inexistentena raiz) e de gemas laterais, uma caracte-rística praticamente exclusiva do caule.

5. b 6. a7. a. E; b. E; c. E; d. E; e. C; f. C

Nos vestibulares, tem sido assim

1. aResolução: Os dois tipos de mandioca-bra-va – com o mesmo nome popular comum –pertencem ao mesmo gênero, que se ex-pressa, na nomenclatura binominal, pelapalavra Manihot. As espécies, no entanto,são distintas, o que se verifica pelas pala-vras utilissima e dulcis.

2. b 3. c4. a. Batata inglesa é caule. Mandioca é raiz.

Maçã é pseudofruto. Cebola é bulbo, de-rivado de caule e folhas.

b.Os frutos verdadeiros são derivados doovário. Os pseudofrutos relacionados de-rivam do receptáculo floral.

5. a 6. F V V F F7. 0-0. Verdadeiro. São citados exemplos de

raízes que servem de alimento ao homem.1-1. Falso. A batatinha-comum (batata-in-

glesa) não é uma raiz tuberosa e, sim,um caule do tipo tubérculo. O mesmo éverdadeiro para o inhame.

2-2. Verdadeiro. O açúcar pode ser obtidode caule ou de raiz, como acontece como açúcar proveniente da cana e o pro-veniente da beterraba.

3-3. Verdadeiro. Celulose, pectina e ligninasão observadas em fibras vegetais; asfibras esclerenquimáticas são ricas emlignina e contêm celulose e pectinatambém.

4-4. Falso. A cebola é um tipo de caule de-nominado bulbo. O rabanete e a beter-raba são raízes tuberosas.

8. d 9. b10. c 11. a12. Corretas: 04, 08 e 1613. a14. Pneumatóforos são raízes aéreas que emer-

gem do solo (são ramos de raízes subterrâ-neas), dotadas de orifícios denominados depneumatódios. Sua função está relaciona-da à troca de gases no meio aéreo.

15. b 16. e 17. b

CAPÍTULO 32NUTRIÇÃO:O FUNDAMENTO DA SOBREVIVÊNCIA

Analise seus resultados

1. O crescimento foi desigual. A planta que re-cebeu adubo contendo todos os nutrientes,incluindo o nitrato, cresceu de modo sau-dável. A que não recebeu nitrato deve apre-sentar deficiência no crescimento.

2. A planta não adubada apresenta crescimen-to deficiente (pequeno tamanho).

3. O papel da planta adubada é o controle. Anão-adubada é a planta-teste, também cha-mada de planta experimental.

Desafio

1. 1: cutícula cerosa; 2: epiderme superior; 3:parênquima paliçádico; 4: parênquima lacu-noso; 5: epiderme inferior; 6: estômato; 7:fenda estomática.

2. O experimento foi feito para esclarecer a ori-gem do oxigênio liberado na fotossíntese.Fica claro que ele é proveniente da água.

3. a. Em III (R = F). O ponto de compensaçãoda fotossíntese é a intensidade lumino-sa na qual as velocidades da fotossíntesee da respiração coincidem.

b.Não poderia sobreviver. A respiração, nes-sa situação, sobrepujaria a fotossíntese.A planta viveria em permanente déficit deglicose e precisaria absorver oxigênio domeio para sobreviver.

4. a. E; b. C; c. E; d. C5. a. Os comprimentos de onda mais eficien-

tes são diferentes nas duas algas. Naalga vermelha, o comprimento de ondamais eficiente é o que está situado nafaixa de 600 µm, enquanto que na algaverde o mais eficiente é o comprimentode onda localizado na faixa de 700 µm.

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A carboxilação envolve a adição de CO2 eH2O à ribulose difosfato, para formar duasmoléculas de PGA (ácido 3-fosfoglicérico)que, quase na sua totalidade, permaneceem sua forma ionizada, o 3-fosfoglicerato.Na redução , o grupo carboxila do PGA (3-fosfoglicerato) é reduzido, formando-se ogliceraldeído 3-fosfato, que é o ponto de par-tida para a formação de diversos açúcares(amido, sacarose) e outros produtos. Estaetapa conta com a participação de ATP (for-necedor de energia) e de NADPH2 (subs-tância redutora). Nesta etapa, são utilizados2 ATP e 2 NADPH2.Na regeneração , uma molécula de ribulosedifosfato é “regenerada”, para que uma novarodada de reação de fixação de CO2 possaocorrer. Nesta regeneração, “gasta-se” maisuma molécula de ATP. Assim, para cadavolta do ciclo de Calvin, são consumidos,no total, 3 moléculas de ATP e 2 de NADPH2.Neste ponto, é preciso esclarecer que cadavolta do ciclo de Calvin acontece três vezes(três rodadas, de modo que, em termos lí-quidos, ocorre a fixação de três moléculasde CO2 a três moléculas de ribulose difos-fato, formando-se, ao final do processo, 6moléculas de gliceraldeído 3-fosfato.Fontes: SALISBURY, F; ROSS, C. W. PlantPhysiology. 4. ed. California: WadsworthPublishing, 1992. p. 227.TAIZ, L.; ZEIGER, E. Plant Physiology. 3. ed.Massachusetts: Sinauer Associates, 2002. p. 146-147.

Agora, veja as respostas do gabarito oficialresumido e adaptado da UFPE:

F – No ínicio do ciclo, ocorre a fixação detrês moléculas de CO2 em três molécu-las de ribulose difosfato, para então seformarem seis moléculas de gliceral-deído 3-fosfato.

V – Na segunda série de reações dafotossíntese (ciclo de Calvin), não só oNADPH2, mas também o ATP – ambosproduzidos na fase de claro – são utili-zados na fixação e redução do CO2, paraa síntese de açúcares simples.

F – O PGA (ácido fosfoglicérico) é converti-do, inicialmente, a 1-3 bifosfogliceratoque, então, é convertido a gliceraldeído3-fosfato. Este, por sua vez, serve deponto de partida para a síntese de ami-do, sacarose e outros produtos.

V – Cinco das seis moléculas de PGA sãocombinadas e rearranjadas para formar

b.Não. Os comprimentos de onda utiliza-dos pelas algas com maior eficiência sãodiferentes.

6. a. Demonstrar o efeito provocado pela faltade determinado nutriente mineral (inorgâ-nico) para o desenvolvimento vegetal.

b.O controle é o vegetal do centro, o maisdesenvolvido e saudável de todos, tendorecebido todos os nutrientes minerais(inorgânicos) relacionados no experimen-to. Note que, nos outros, a omissão dedeterminado nutriente provoca anomaliano crescimento, variável de nutriente paranutriente.

7. b

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. F V F V VAo professor: para compreender esta com-plexa questão – a nosso ver inadequadapara estudantes do Ensino Médio, mas pre-sente no vestibular da UFPE, com a qual háa possibilidade de o aluno voltar a deparar-se – e a razão das respostas acima, ofere-cemos o seguinte comentário auxiliar:

O ciclo de CalvinA reação de fixação de CO2 à ribulosedifosfato é irreversível e ocorre com a parti-cipação da enzima ribulose difosfato carbo-xilase (rubisco ), uma proteína muito abun-dante nas folhas (acredita-se que corres-ponda a cerca de 40% das proteínas totaissolúveis das folhas de uma planta).O ciclo de Calvin ocorre no estroma do clo-roplasto e consiste de três etapas: carboxi-lação , redução e regeneração (veja o es-quema abaixo).

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três moléculas de ribulose difosfato(contendo, cada uma, cinco carbonos).A outra molécula de aldeído fosfoglicéri-co é considerada o “lucro” do ciclo deCalvin.

V – Não só a síntese de açúcares, mas,amido, aminoácidos e ácidos graxos,entre outros, são produzidos.

3. dResolução: O ciclo de Krebs é parte da res-piração celular e ocorre em todos os orga-nismos capazes de realizar esse processo(no caso, humanos, plantas, algas e lêve-dos). Já o ciclo de Calvin-Benson, uma dasfases do processo fotossintético – em queo carbono é fixado em moléculas orgânicas –,é característico de autótrofos clorofilados(no caso, algas e plantas).

4. O intermediário é o 3-fosfoglicerato, únicasubstância que deixa de ser degradada, au-mentando de concentração enquanto hou-ver ribulose 1,5-bifosfato.

5. A ocorrência universal da clorofila a entre osfotoautótrofos está associada ao fato de quesomente ela pode participar diretamente dasreações luminosas, que convertem energiada luz solar em energia química, compondoos centros de reação dos fotossistemas. Ou-tros pigmentos podem captar fótons e trans-ferir energia para a clorofila a, que então iniciaa série de reações luminosas. A ocorrênciade tais pigmentos – acessórios – em ummesmo organismo amplia sua capacidadede absorção da energia luminosa, habilitan-do-o a absorver faixas do espectro de radia-ção não captadas pela clorofila a.

6. Pode-se dizer que o aumento da taxa defotossíntese nos pontos indicados pela se-tas deveu-se à absorção de luz por pigmen-tos acessórios, como, por exemplo, oscarotenóides.Além da clorofila a, as plantas possuem aclorofila b, cujos máximos de absorção daluz do Sol ocorrem nos comprimentos deonda 450 a 500 nm e 625 a 650 nm.

7. b8. Espalhando-se pela célula, os cloroplastos

absorvem mais luz de baixa intensidade.Melhora a eficiência da fotossíntese poraumentar a superfície total de exposição doscloroplastos.

9. d10. b

Resolução: A leitura do texto mostra que umaoferta maior de CO2 permitiu à planta aumen-

tar sua produção de açúcares (graças a umaumento na intensidade de sua fotossínte-se). Isso indica que a concentração de gáscarbônico, em condições naturais, é um fa-tor limitante ao processo fotossintético.

11. d12. c

Resolução: O aumento da temperatura in-terfere na taxa fotossintética até um certovalor, a partir do qual ocorre a desnaturaçãodas enzimas envolvidas no processo. Tan-to o aumento da taxa de gás carbônico quan-to o da intensidade luminosa elevam a taxade fotossíntese até um certo limite, a partirdo qual o processo se estabiliza.

13. a14. 0-0. Verdadeiro. Na intensidade de luz 2, o

nível de consumo de oxigênio estámaior que sua produção.

1-1. Verdadeiro. Na intensidade 3, a produ-ção e o consumo de oxigênio são iguais.A intensidade luminosa em que tal fatoocorre é o ponto de compensação dafotossíntese.

2-2. Falso. A planta apresenta um balançopositivo de oxigênio, uma vez que a taxade fotossíntese é maior que a de respi-ração.

3-3. Falso. A formação de glicose não de-pende diretamente da luz para ocorrer;no entanto, depende dos produtos for-mados na etapa fotoquímica e vai vari-ar, portanto, em função da intensidadeluminosa.

4-4. Falso. O processo de fotossíntese ocor-re em todos os pontos de diferentesintensidades luminosas e não apenasna intensidade 3.

15. e16. a. A taxa de fotossíntese foi maior no tubo A,

mais próximo da luz. O fato de a solução,em A, ser arroxeada revela um pH alcali-no e, portanto, uma baixa taxa de CO2, emrazão de seu consumo pela fotossíntese.

b. No tubo B, a solução amarela indica umpH ácido e, portanto, uma alta concentra-ção de CO2 no meio, sob a forma deH2CO3. Isso é compatível com uma taxade respiração (que libera CO2) maior doque de fotossíntese (que consome CO2),na planta que ali se encontra.

17. e18. a. O marcador do sistema fica parado. Isso

porque o gás carbônico consumido nafotossíntese é equivalente ao liberado na

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respiração. O oxigênio liberado na fotos-síntese é equivalente ao consumido narespiração. Esses fatos conduzem à imo-bilidade do marcador.

b. O gás que passa a ser liberado é o oxigê-nio. O processo metabólico responsávelpela liberação é a fotossíntese.

19. dComentário: Com a elevação da tempe-ratura, atinge-se um valor que conduz à des-naturação enzimática, com a paralisaçãobrusca do metabolismo do embrião e a suaconseqüente morte.

20. cResolução: Os grãos de amido existentesno endosperma das sementes de arroz queingerimos encontram-se, inicialmente, no in-terior de cloroplastos.Observação: Imaginamos que o autor daquestão, ao utilizar o termo “inicialmen-te”, estivesse se referindo à produção decarboidratos e seu conseqüente armaze-namento no interior de cloroplastos de teci-dos clorofilados.

21. a. A região quadrada, que ficou exposta à luz,adquiriu coloração azul-violeta, o que nãoocorreu no restante da folha. Nessa áreailuminada, ocorreu fotossíntese, com pro-dução de glicose, posteriormente arma-zenada sob a forma de amido, que reagiucom a solução de iodo. Na parte cobertada folha, não houve fotossíntese, e as cé-lulas consumiram suas reservas de ami-do nos processos metabólicos.

b.O amido é um carboidrato do grupo dospolissacarídeos.

c. O amido é estocado com freqüêncianas raízes e nos caules. Pode haver tam-bém reserva de amido em folhas, frutos esementes.

22. a. O processo metabólico é a hidrólise doamido, com liberação de glicose e a pos-terior utilização desse monossacarídeona respiração do embrião durante suagerminação.

b. Após o quinto dia, o processo metabólicoque provoca o aumento de glicose e ami-do é a fotossíntese.

23. a. No ponto de compensação fótico, a rela-ção entre as quantidades de oxigênio ab-sorvido e oxigênio produzido é igual a 1,ou seja, a quantidade de oxigênio que aplanta absorve para a realização da res-piração é igual à que ela produz na fotos-síntese.

b.Em intensidades luminosas superioresà do ponto de compensação, a taxa defotossíntese supera a de respiração. Maismatéria orgânica é produzida, o que re-sulta em mais crescimento do vegetal.

24. O ponto x representa o ponto de compensa-ção fótico do vegetal em que, sob determi-nada intensidade luminosa, coincidem asvelocidades da fotossíntese e da respira-ção. A área hachurada A corresponde aosmomentos em que a respiração supera afotossíntese. A área hachurada B represen-ta os momentos em que a fotossíntese su-pera a respiração.

25. aResolução: No ponto 2, a planta encontra-se no ponto de compensação luminoso e,portanto, a quantidade de oxigênio produzi-da e consumida é exatamente a mesma.Dessa forma, a relação O2/CO2 é igual a 1.No ponto 1, a relação é menor do que 1, jáque a planta está abaixo do ponto de com-pensação. Em 3, a relação é maior do que1, pois a planta está acima do seu ponto decompensação luminoso.

26. c 27. b28. a. P corresponde aos carboidratos; Q, à

água e Z, às fibras,b.A pequena quantidade de água existente

na semente mantém o estado de dormên-cia, até ocorrerem as condições ideaispara a germinação. A proporção das de-mais substâncias garante, por ocasiãoda germinação, o fornecimento de ener-gia (carboidratos e lipídios) e de materialde construção (proteínas, carboidratos elipídios).

29. Além dos sais minerais e da água (extra eintracelular), a planta utiliza, por meio dafotossíntese, gás carbônico e água para asíntese de moléculas orgânicas.

30. eResolução: Em todo experimento científicodevem existir o grupo experimental e o gru-po controle. O grupo experimental, no caso,foi o que recebeu um adubo incompleto, ouseja, sem os sais de magnésio. O grupocontrole, por sua vez, foi o que recebeu umamistura completa de sais minerais, inclusi-ve os de magnésio.

31. a. A região/zona pilífera. Os resultados mos-tram que a planta mutante tem menosfosfato na matéria seca do que a plantanormal. A planta mutante, portanto, absor-veu menos fosfato pelas raízes, pois a re-

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gião responsável pela absorção de saisminerais e água foi afetada pela mutação.

b.Foram perdidas a coifa, a região/zona demultiplicação celular (meristema) e a re-gião/zona de alongamento ou distensãocelular (zona lisa). Sem estas partes, araiz não crescerá em extensão, pois per-deu as regiões que têm a capacidade deformar novas células para diferenciaçãoe de crescer por alongamento celular. En-tretanto, a raiz poderia continuar o proces-so de absorção de água e elementosminerais que ocorre, principalmente, naregião/zona pilífera.

CAPÍTULO 33AS TROCAS GASOSAS E O

TRANSPORTE VEGETAL

Analise seus resultados

1. Para evitar o ingresso de ar nos vasos doxilema, o que obstruiria a entrada de águanesses vasos.

2. O ventilador favorece a ocorrência de trans-piração, ao remover vapor d’água da super-fície das pétalas e sépalas.

3. As pétalas ficam coloridas por meio do en-vio de corante pela água que percorre osvasos lenhosos. Essa água sofre “sucção”pelas folhas componentes da flor, subindoatravés dos vasos lenhosos.

4. A água foi conduzida pelo xilema. Se o cortefoi bem-sucedido, deve-se observar uma co-loração mais intensa no interior do corte,correspondendo ao local em que estão osvasos de xilema.

5. Causas prováveis: corante não adequado,entupimento dos vasos lenhosos por ar etranspiração deficiente.

Desafio

1. c2. a. A estrutura é o estômato. Pertence ao teci-

do epidérmico, principalmente de folhas.b.Os estômatos favorecem a ocorrência de

trocas gasosas entre a planta e o meio,além de regularem as perdas de água natranspiração.

3. Mantendo-se as folhas, durante o transplan-te, ocorre perda excessiva de água portranspiração. O vegetal está desconectadodo solo e, assim, a água perdida não é re-

posta. Por isso, a medida correta é retirar amaioria das folhas para diminuir as perdastranspiratórias.

4. d5. a. A figura é relacionada ao xilema (lenho).

b.No xilema, destacam-se os traqueídes re-presentados à direita, e os elementos devaso lenhoso vistos na figura do centro.

c. O xilema é responsável pela condução deseiva inorgânica (seiva bruta ou mineral).

d. A outra função desse tecido é a de sus-tentação do corpo do vegetal em funçãoda lignificação das paredes celulares, queficam enrijecidas.

6. O elemento de vaso é menor e mais cali-broso, além de possuir parede perfurada.O traqueíde é maior e menos calibroso, epossui parede divisória com pontuações. Acondução da seiva lenhosa ocorre mais li-vremente em vaso composto de elementosde vaso.

7. a: epiderme; b: córtex; c: endoderme; d:periciclo; e: xilema; f: floema (note que xilemae floema estão alternados, característica pre-sente em raiz de dicotiledônea em estruturaprimária); g: córtex; h: epiderme; i: endo-derme; j: periciclo; l: xilema; m: floema (per-tencentes à raiz de monocotiledôneas); n:medula radicular (raiz de monocotiledônea).

8. d9. c

10. a. A planta deve ser encontrada em ambi-entes semi-áridos, não providos de mui-ta água.

b.Podem ser citadas: epiderme com mui-tas camadas (pluriestratificada); estôma-tos localizados em cavidades (criptas daepiderme inferior; abundância de pêlosnas cristas estomáticas.

c. As estruturas intensamente coradas sãoestômatos, localizados na cripta esto-mática.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. 1: cloroplastos; 2: ostíolo; 3: célula-guarda;4: célula anexa; 5: câmara estomática; 6:célula de parênquima lacunoso.

2. 0-0. Falso. A epiderme é formada por célulasjustapostas, geralmente aclorofiladas.Os estômatos são células clorofiladas.

1-1. Verdadeiro. Os parênquimas clorofilia-nos, assimiladores ou clorênquimassão abundantes nas folhas.

2-2. Verdadeiro. Na superfície externa daepiderme, pode haver deposição de

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cutina ou de cera, substâncias imper-meabilizantes.

3-3. Verdadeiro. Entre a epiderme superiore a inferior, existe o mesófilo, onde sãoobservados os parênquimas clorofilia-nos (paliçádico e lacunoso); imersosno mesófilo ficam as nervuras, ondese localizam vasos condutores.

4-4. Verdadeiro. Duas células-guardas cons-tituem um estômato; entre elas fica oostíolo, que, quando fechado, impede aperda de vapor d’água e trocas gasosas.

3. dResolução: No verão, a maior pluviosidadefaz com que as plantas fiquem bem hidrata-das (maior absorção de água pelas raízes),o que se reflete na abertura de seus estô-matos. Em conseqüência, haverá tambémuma maior captação de CO2, o que, juntocom as altas temperaturas, eleva a taxa defotossíntese.

4. eResolução: Alta intensidade luminosa, bai-xa concentração de gás carbônico e alto su-primento de água são as condições que,conjugadas, favorecem a abertura dosestômatos.

5. a. O transporte ativo de potássio provoca aentrada de água e a turgescência dascélulas-guardas, localizadas ao redor doorifício do estômato, acarretando suaabertura.

b.Células-guardas (ou células estomáticas).6. b7. a. Porque as folhas da planta A transpira-

ram mais que as da B, que foram cober-tas por vaselina, o que dificultou a saídade água.

b.Os estômatos e a cutícula.c. Favorecem a ocorrência de trocas gaso-

sas essenciais para a fotossíntese.8. a9. Na folha íntegra ocorreu transpiração nor-

malmente, o que ajudou a manter a tempe-ratura em nível constante. O mesmo nãoocorreu com a folha B, que, por ter sido cor-tada, teve a transpiração prejudicada, o quefavoreceu o aumento da temperatura.

10. a. A planta 1 foi a que recebeu irrigação per-manente. Embora os estômatos perma-necessem abertos durante todo o períododiurno, a intensidade da transpiração va-riou em função da temperatura.

b.Os estômatos, no caso da planta que so-freu restrição hídrica, se fecharam por vol-

ta das 10 horas, abrindo-se novamente aoredor das 15 horas. Por volta das 10 ho-ras, a perda hídrica sem reposição levou aplanta a fechar seus estômatos, economi-zando água. A queda da temperatura, apartir das 15 horas, favoreceu a reaberturaparcial dos estômatos.

11. a. A menor absorção de água pela árvoreocorre no período A.

b.A abertura máxima dos estômatos ocorreno período C.

c. Em elevadas concentrações de CO2, osestômatos se fecham. Inversamente,quando a taxa de CO2 é baixa, eles seabrem.

d. Os estômatos, de modo geral, abrem-seem presença de luz, fechando-se em suaausência.

12. d 13. b 14. d15. a. Na folha, principalmente o estômato fa-

vorece a ocorrência de transpiração. Naraiz, a região pilífera, dotada de pêlos ab-sorventes epidérmicos, permite a entra-da (absorção) de água.

b.A transpiração pode ser evitada por meiodo dobramento da folha ou pelo fecha-mento dos estômatos.

c. Porque se a planta perder mais água portranspiração do que absorve na regiãopilífera, então a sua sobrevivência podeser prejudicada. Por isso, em algumascircunstâncias os estômatos fecham nosentido de evitar perdas excessivas deágua.

16. O fenômeno fisiológico que explica essadiferença é a ocorrência de fechamentoestomático completo.

17. cResolução: A retirada de um anel da cascadeixa intacto o xilema, que é o tecido res-ponsável pela condução da água e dos saisminerais até as folhas, onde a fotossínteseé realizada.

18. F F V V19. a. Os pêssegos deverão ficar maiores e ter

maior teor de açúcar (ficarão mais doces).b.Com a retirada do anel é removido o floe-

ma associado. Deixa de haver a descidados açúcares para o tronco. Assim, elesficam retidos nos pêssegos, que ficammaiores e mais doces.

20. a. Genoma é o conjunto de genes existentena célula de um organismo. No caso dabactéria do amarelinho, o reconhecimen-to dos genes desse microrganismo po-

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derá conduzir a medidas do seu controle,o que propiciará a melhora da produçãode frutos (laranja).

b.Com o bloqueio do xilema, deixa de havera condução da seiva bruta para as folhas.Sem água, não há fotossíntese, as folhasamarelecem, caem e não há produçãode frutos.

21. a 22. e23. a. Floema.

Uma dentre as características:• é formado por células crivadas,• é composto por células vivas na matu-

ridade,• é o tecido de condução dos açúcares

formados pela fotossíntese,b.Ramo 1. Esse ramo teve seu xilema to-

talmente bloqueado. Como este tecido éresponsável pela condução de água em di-reção às folhas, elas murcharão primeiro.

24. e25. a. 1: elemento de vaso crivado; 2: célula

companheira; 3: placa crivada; 4: soluçãode seiva orgânica.

b.A célula 1 é anucleada e mantida pelacélula 2, companheira, que é nucleada.

c. Tornou-se anucleada, é dotada de umgrande vacúolo e possui placas crivadas,que possibiltam o trânsito de seiva elabora-da entre os elementos celulares crivados.

26. b 27. b 28. c29. O destino do excedente de água é a atmos-

fera, o que ocorre através da transpiraçãovegetal. Trajetória: pêlos absorventes,epiderme, córtex, endoderme, periciclo, vasode xilema da raiz, vaso de xilema do caule,vaso de xilema da folha, parênquima foliar,epiderme.

30. a. Número 2 (xilema)b.Número 1 (floema)c. Número 2 (xilema)d. Numero 5 (epiderme)

31. c 32. b 33. c34. b 35. e36. a. A: célula de parênquima foliar; B: célu-

la de parênquima radicular; T: vaso defloema.

b. O osmômetro A possui uma solução mui-to concentrada. Assim, a água contida emC entra no osmômetro A por osmose.

c. Os pêlos radiculares, diferenciações daepiderme radicular, são mais concentra-dos que a solução existente no solo. Essaconcentração decorre do transporte ativode sais efetuado pelos pêlos absorven-

tes. Ficando mais concentrados que a so-lução do solo, a água penetra neles porosmose.

37. Observação: O gráfico W é o de cima; o grá-fico Z é o de baixo.a. Em ambos os gráficos, as curvas I repre-

sentam as variações da velocidade detranspiração pelas folhas, enquanto ascurvas II, a velocidade de absorção deágua pela raiz. Os gráficos representamum dos principais mecanismos de trans-porte de água absorvida pela raiz até asfolhas. Esse mecanismo depende, ini-cialmente, de uma perda de água pelasfolhas através da transpiração que,associada ao fenômeno de capilaridade(dependente da força de coesão das mo-léculas de água), promove uma sucçãode água da planta no sentido da folha.Isso acarreta, a seguir, absorção de águado solo, pela raiz. Conseqüentemente, àmedida que a velocidade de transpiraçãovaria, ela promoverá, após algum tempo,uma variação similar da velocidade de ab-sorção de água pela raiz, o que explica adefasagem de tempo entre as curvas.

b.Os gráficos W e Z mostram os resultadosdos experimentos 2 e 1, respectivamen-te. No experimento 2, a umidade do ar eramais elevada do que no 1. Conseqüente-mente, as taxas de transpiração diminuí-ram, acarretando, também, uma diminui-ção similar das taxas da absorção deágua pela raiz.

CAPÍTULO 34CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

Analise seus resultados

1. As folhas devem ter enraizado na porçãoem contato com água.

2. Na região do pecíolo cortado, que esteve emcontato com a água, houve formação de cé-lulas meristemáticas, por desdiferenciaçãocelular, o que resultou na origem de raízes.Posteriormente, novas folhas deverão seroriginadas.

3. O resultado poderá ser mais rápido se, naregião do corte, pincelar-se uma solução deauxina, um hormônio vegetal. A auxina esti-mula o enraizamento em caules e algumasfolhas cortadas.

4. Meristema.

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5. Dotado de gemas laterais, o caule é o me-lhor material para propagar plantas. Eventu-almente, como no caso da violeta, as folhaspodem ser utilizadas.

Desafio

1. As regiões em que se encontra o tecidomeristemático e a região de elongação dajovem raiz, junto à ponta.

2. Tal situação não poderia ocorrer. Quandoocorre o crescimento em comprimento deuma árvore, somente a ponta, dotada de te-cido meristemático, é que se desloca. Teci-dos já diferenciados, localizados abaixo doápice, não se deslocam. Assim, o quadri-nho estava errado. A pessoa deveria ser de-senhada, vinte anos depois, na mesmaaltura em que estava há vinte anos.

3. O câmbio vascular é o responsável pela con-fecção anual de novos vasos de xilema e defloema, em substituição aos que serão per-didos (floema) ou postos fora de uso (xilema).É o meristema responsável pelo crescimen-to em espessura de uma árvore ou raiz. Osmeristemas apicais de caule e raiz são res-ponsáveis pelo crescimento em comprimen-to (longitudinal).

4. d5. a. O esquema referente ao caule da dicotile-

dônea é o indicado em II. O esquema Irepresenta caule de monocotiledônea.

b.No caso II, notam-se feixes vasculares con-cêntricos, além de, no detalhe, notar-se aexistência de câmbio vascular. No esque-ma I, nota-se que os feixes vasculares en-contram-se dispersos pelo caule, quadrotípico de caules de monocotiledôneas.

c. Poderia crescer em espessura a plantacujo caule é esquematizado em II.Motivo: existência de câmbio.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. Meristemas são tecidos indiferenciados,responsáveis pela formação de todos osdemais tecidos de um vegetal. A partir daação deles ocorre o crescimento em espes-sura e em comprimento de uma planta. En-tre os meristemas, podem ser citados: osapicais de caule e raiz, o câmbio vascular eo felogênio.

2. c 3. a4. c 5. d6. V V F F V7. e 8. a

9. a. Células em divisão serão encontradasno câmbio e no felogênio (ambos meris-temas).

b.O tecido em que será encontrada seivacom maior concentração de substânciasorgânicas é o floema, tecido responsávelpela condução de seiva orgânica (seivaelaborada).

10. c 11. b 12. c 13. a14. a. Camada de células do câmbio.

b. Presença de células meristemáticas, pe-quenas, isodiamétricas, em constantedivisão.

c. As estruturas são as cascas externa einterna. Motivo: retirando-se essas cama-das, é removido o floema, tecido condutorde substâncias orgânicas (seiva elabora-da) para a raiz. Deixando de receber ali-mento, a raiz morre, o que provoca a morteda árvore.

d. Alburno, correspondente ao xilema.e. Seria impossível. Para retirar totalmente o

cerne, confome se vê no esquema, serianecessário remover todos os demais en-voltórios da árvore, o que a levaria à morte.

15. a. A retirada de um anel da casca de umaárvore implica a eliminação do floema e daperiderme, constituída pelo conjunto: súber ++ câmbio da casca (felogênio) + parênquimada casca (feloderme). A interrupção na con-dução da seiva elaborada que fluía em dire-ção às raízes (através do floema) leva à mor-te da planta.

16. a. Os anéis são formados pela ação perió-dica do câmbio – um tecido meristemáti-co –, cujas células, ao se dividirem pormitoses, geram o xilema componentedos anéis anuais, nas estações favorá-veis do ano (primavera e verão). Os prin-cipais fatores que influenciam sua forma-ção são a quantidade de água disponívele a temperatura.

b.Não. Nas monocotiledôneas não existecâmbio.

17. c

CAPÍTULO 35OS CONTROLADORES DO CRESCIMENTO

VEGETAL

Analise seus resultados

1. A planta que teve o ápice removido deverápossuir mais ramos e apresentar menortamanho.

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2. A planta que não teve o ápice removido de-verá ter menos ramos e apresentar maiortamanho. Essa planta é o controle.

3. Com a remoção do ápice, cessa a domi-nância apical. Sem o AIA produzido nomeristema apical, deixa de haver inibiçãodas gemas laterais. Desinibidas, as gemaslaterais entram em atividade e possibilitamo surgimento de ramos.

4. A substância é o hormônio AIA, ácido indoli-lacético (uma auxina).

5. Porque, com a manutenção do ápice, ocor-reu produção normal de AIA inibidor das ge-mas laterais que, permanecendo dormen-tes, não entram em atividade.

Desafio

1. Batata é caule e possui gemas laterais.Para evitar a ocorrência de desenvolvimen-to das gemas e mantê-las dormentes, utili-za-se auxina. A utilização desse hormôniosimula o efeito da dominância apical, impe-dindo a formação de ramos pela batata.

2. a. E; b. C; c. C; d. C; e. E3. a. C; b. E; c. C 4. a. C; b. C; c. E5. e6. Retirar o limbo de uma folha e pincelar, no

pecíolo seccionado, uma pasta de lanolinacontendo auxina. O pecíolo não cairá, o quecomprova que o limbo possui auxina neces-sária para a manutenção da folha na planta.

7. c8. O movimento é uma modalidade de nas-

tismo, devido à ocorrência de variação deturgor nas células de uma região específicaque une o pecíolo ao limbo, e que é conheci-da como pulvino. Esse tipo de nastismo tam-bém é observado na planta Mimosa pudica,conhecida popularmente como sensitiva, naqual o recolhimento dos folíolos ocorre apartir da variação do turgor das células exis-tentes na região de articulação.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. Correta: 162. a 3. b 4. b 5. a6. d 7. b 8. c9. Os agricultores cortam a extremidade apical

de certas plantas para permitir a ocorrênciade ramificação. Cortando-se a extremidadeapical, elimina-se o meristema produtor deAIA inibidor das gemas laterais. Desinibi-das, as gemas laterais entram em ativida-de e promovem a formação de ramos.

10. c11. a. No canavial, somente a “striga” é afetada.

Na plantação de tomates, tanto plantas detomate quanto as de “striga” são afetadas.O herbicida só atua em dicotiledôneas (fo-lhas largas e nervuras reticuladas). Porisso, o milho não é afetado, por se tratarde uma monocotiledônea (folhas estrei-tas e nervuras paralelas).

b.AIA (ácido indolilacético), uma auxina.Ações possíveis: alongamento celular,envolvimento na queda de folhas e frutos,promoção ou inibição do crescimento, deacordo com a dose.

12. d13. a. O ovário da flor.

b.À medida que as sementes se desenvol-vem no interior do ovário, produzem auxi-nas e giberelinas que estimulam o de-senvolvimento e o amadurecimento dofruto. Por isso, a aplicação desses hormô-nios em flores não polinizadas leva aodesenvolvimento do ovário, formando fru-tos sem sementes.

14. a. Algumas estruturas foliares que partici-pam do processo de trocas gasosas en-tre as plantas e o meio:• estômatos – constituídos por duas cé-

lulas estomáticas reniformes, capazesde movimentos que, ao favorecerem aabertura do ostíolo, possibilitam as tro-cas gasosas com o meio, dependen-do da disponibilidade de água e deluminosidade;

• cloroplasto – pelo processo da fotossín-tese, captam gás carbônico e liberamoxigênio;

• mitocôndrias – pelo processo de respi-ração celular, captam oxigênio e liberamgás carbônico.

b.Alguns exemplos da ação dos hormôniosvegetais na propagação vegetativa:• auxinas (ácido indolacético) – indução

do crescimento das células vegetais;• citocininas – ativação de divisão mitótica

em células meristemáticas caulinares.15. a16. V V F V F17. e

Resolução: A queda das folhas em plantasde região temperada é provocada pela di-minuição do teor do hormônio auxina, quedesencadeia a síntese do etileno, substân-cia gasosa de ação hormonal.

18. b 19. a

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20. Podemos associar a floração de todas asplantas à circulação, através dos enxertos,de uma substância com as característicasde hormônio, produzida pela folha submeti-da a curtos períodos de exposição solar.

21. a22. a. O experimento I revela que, por ser a plan-

ta de dia curto, ela necessita de longos econtínuos períodos de escuridão para flo-rir. No caso, o fotoperíodo crítico é de 14horas de luz.

b.A interrupção do período contínuo de es-curidão interferiu no processo de floração.A proteína é o fitocromo.

23. Trata-se de uma planta de dia curto (ou denoite longa) que só floresce ao ser subme-tida a períodos de escuridão contínua.

24. Tomate: o ano inteiro.Trigo: abril a junho (outono e inverno).Soja: outono a janeiro.Justificativa: Tomate é, em termos de foto-período, uma planta neutra (indiferente). Otrigo é planta de dia curto e a soja, de dialongo.

25. O que ocorreria: provavelmente não flores-ceria.Justificativa: não haveria tempo para a pro-dução do provável florígeno após a estimu-lação do fitocromo.

26. 1. Aceleração da gravidade, luz e água.2. Gema apical do caule.3. Com a poda, retiram-se as gemas apicais,

o que faz cessar a dominância apical. Comisso, as gemas laterais entram em ativi-dade, o que faz surgirem os ramos.

27. e 28. d29. Porque haverá distribuição igual de auxina

para todas as células da região de cresci-mento, o que resulta em crescimento hori-zontal, retilíneo.Se não houvesse rotação, haveria aumentodo teor de auxina no lado inferior e as célu-las desse lado cresceriam mais, provocan-do, como resposta, o curvamento do caulepara cima (geotropismo negativo).

30. V V F F F31. V F V V F32. e