Arminianismo e calvinismo um pequeno resumo de suas diferenças parte 1

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ARMINIANISMO & CALVINISMO Um pequeno resumo de suas diferenças – Primeira Parte 24 DE SETEMBRO DE 2014

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Existe e já faz muito tempo uma grande discussão sobre a salvação do homem. - O homem coopera de alguma forma neste processo da salvação ou esta é uma ação que só pertence a Deus? - A fé é um dom de Deus ou ela é uma ação do homem em direção a Deus? Leia o e-book e tire suas próprias conclusões.

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ARMINIANISMO & CALVINISMO Um pequeno resumo de suas diferenças – Primeira Parte

24 DE SETEMBRO DE 2014

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A primeira coisa que devemos ter clareza é que arminianos e calvinistas são irmãos em Cristo

apesar de suas diferenças teológicas.

Os arminianos e os calvinistas acreditam que a bíblia é a palavra de Deus. Acreditam que Jesus

é o próprio Deus que se tornou homem e não deixou de ser Deus. Acreditam na morte e

ressurreição de Jesus. Acreditam que somente Jesus por meio de seu sacrifício na cruz pode

perdoar, salvar e justificar o homem de seus pecados. Acreditam que Jesus nasceu de uma virgem

e não herdou a natureza pecaminosa. Acreditam na santíssima trindade Deus, o Pai, Deus, o Filho

e Deus Espírito Santo. Acreditam no céu para os salvos e num inferno para os condenados.

Os calvinistas e os arminianos divergem ao tratarem do processo “como se ocorre à salvação de

cada ser humano”, ou seja, eles divergem quando tratam ou falam sobre a SOTERIOLOGIA – A

DOUTRINA DA SALVAÇÃO. Aqui vale ressaltar que AMBOS ao escolherem o extremismo trazem

mais prejuízos do que ajuda e isto pode ser observado:

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a) TEISMO ABERTO. O Teísmo Aberto defende que

Deus se relaciona intimamente com o homem, em

detrimento de sua onisciência que seria prejudicada

com a dádiva do livre arbítrio; Deus saberia o futuro,

mas não todo o futuro, pois esse futuro ainda não teria

existência na presença de Deus, dado o livre arbítrio

do homem concedido por Deus.

b) HIPERCALVINISMO. O hipercalvinismo é a crença

de que Deus salva os eleitos através de sua soberana

vontade com pouco ou nenhum uso dos métodos de

causar a salvação como evangelismo, pregação e

oração pelos perdidos. A um grau antibíblico, o

hipercalvinista enfatiza a soberania de Deus e não

enfatiza o suficiente a responsabilidade do homem na

obra da salvação.

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O princípio de tudo – Agostinho e Pelágio. (354 – 430)

Os personagens

Agostinho. O maior teólogo entre os pais latinos e um dos

maiores de todos os tempos. Sua influência dominou o

cristianismo medieval no Ocidente (onde se tornou um dos

quatro “Doutores da Igreja”) e proporcionou o mais poderoso

estímulo não bíblico para a Reforma. Tanto para católicos

quanto para protestantes permanece como uma grande fonte

teológica.

Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África sob governo

romano (atual Souk Ahras, na Argélia), filho de Patricius, que

mais tarde se tornaria cristão, e da piedosa Mônica, que o levou

a ser catecúmeno ainda na infância. Foi em Milão que se converteu. Sua conversão (386) e batismo

(Páscoa de 387) resultaram das persistentes orações de sua mãe, Mônica, da pregação do bispo

Ambrósio (que lhe mostrou como interpretar a Bíblia espiritualmente ou alegoricamente e cuja

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sabedoria o impressionou profundamente), dos escritos neoplatônicos de Plotino e Porfirio (que

completaram sua libertação das algemas do maniqueísmo1) e do impacto do movimento ascético

do Oriente. Seu ideal era agora a busca contemplativa da verdade pelos caminhos gêmeos da

razão e da fé, e ele os palmilhou tanto em retiro antes de seu batismo como em uma comunidade

ascética após voltar a Tagaste.

“Agostinho destaca-se nos mil anos que separam sua época e a época da Reforma, anunciando a alegria

soberana da graça triunfante de Deus a todas as gerações. Adolf Harnack comenta que Agostinho foi

o maior homem ‘que a Igreja cristã já possuiu entre Paulo, o apóstolo, e Lutero, o reformador’”2

1O maniqueísmo é uma doutrina elaborada pelo persa Mani, no século III, segundo a qual o Universo foi criado e é dominado por dois princípios antagônicos: Deus ou o bem absoluto e o mal absoluto ou o Diabo. De maneira geral, quando se classifica algo ou pessoas em bem e mal, sem se levar em consideração as diversas dimensões do ser, diz-se que se está sendo maniqueísta. 2 Piper, John; O legado da graça soberana, a graça triunfante de Deus na vida de Agostinho, Lutero e Calvino; São Paulo; Shedd Publicações, 2005.

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Pelágio. Pelágio da Bretanha [350-423] é um monge

rígido, talentoso, profundo, vivia em pobreza e tinha

fama de grande santidade (Amarildo)3.

Pelágio era um leigo nascido britânico, que ganhou aceitação

em Roma em. 400 d.C como professor de ascetismo cristão.

Escreveu cartas de aconselhamento ascético, tratados

(incluindo um tratado de caráter ortodoxo sobre o credo, Fé

na Trindade) e um comentário sobre as epístolas paulinas.

Suas obras se valeram de fontes cristãs diversas, entre as

quais Orígenes, Ambrósio e Agostinho. Fortemente

persuadido da bondade da ordem criada, opunha-se a

qualquer coisa que a denegrisse, tal como o maniqueísmo ou o ascetismo exagerado de Jerônimo.

3 Amarildo Fernando de Almeida; Professor de Filosofia e Cultura Religiosa – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais / Serro e Guanhães.

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O único dom da graça era a capacitação inviolável que a criatura humana tinha recebido de Deus,

juntamente com sua autodeterminação.

A controvérsia pelagiana.

“Ordena o que quiseres, mas dá-me o que ordenas” (Agostinho)

“Quão suave se tornou de repente para mim, a privação dos prazeres infrutíferos, os quais eu tanto

temia perder! ... Tu afastaste estes prazeres de mim, tu que és a verdadeira, a soberana alegria. Tu os

afastaste de mim e tomaste seu lugar ... tu que és mais doce que qualquer prazer (...) Ó Senhor meu

Deus, minha luz, minha riqueza e minha Salvação” (Agostinho)

Pelágio afirmou em seus escritos que o pecado de Adão só afetou a ele e não causou nem mal

aos seus descendentes com esta afirmação ele nega a doutrina do pecado original. Se o pecado

não havia afetado a humanidade e o ser humano não precisava do poder do Espírito Santo para

se tornar uma pessoa melhor ele dependia somente de seu livre-arbítrio para não seguir o

exemplo de Adão e seguir o exemplo de Jesus - tudo dependeria de sua própria vontade.

Para Pelágio, o pecado original não tem tanta importância a graça é minimizada. Para ele, a graça nos

foi dada no ato criacional, é a própria natureza. Se o homem tiver força, vontade, querer, ele pode ser

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salvo; basta praticar as virtudes, ser orientado pelo livre arbítrio (capacidade de julgar entre o bem e o

mal) e seguir a lei moral. (Amarildo)

“Pelágio rejeitou a doutrina do pecado original e afirmou que a natureza humana era boa em sua

essência e capaz de fazer tudo o que lhe fosse ordenado. Esse foi o motivo pelo qual Pelágio se

escandalizou ao ler as Confissões de Agostinho:

‘Dê-me graça [Ó Senhor] para fazer o que ordenas, e ordena-me a fazer o que tu queres! Ó Santo Deus

(...) quando teus mandamentos são obedecidos, é do Senhor que recebemos o poder de obedece-los’

Pelágio entendia essa afirmação como uma violação da bondade, da liberdade e da responsabilidade

humana; se Deus precisa dar o que ordena, então somos incapazes de fazer o que nos manda;

consequentemente, não somos responsáveis por fazer o que ele nos manda, e a lei moral se desfaz.”4

Agostinho considerou as ideias de Pelágio absurdas e contraria as escrituras.

Agostinho seguindo Paulo, o apóstolo, ao contrário de Pelágio ressalta que o pecado de Adão

afetou toda a humanidade e que o ser humano é totalmente dependente da graça de Deus para

que possa se voltar para ele novamente por meio do Espírito Santo.

4 Piper, John; O legado da graça soberana, a graça triunfante de Deus na vida de Agostinho, Lutero e Calvino; São Paulo; Shedd Publicações, 2005.

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O ser humano por sua própria força não deseja se voltar a Deus “não há ... ninguém que busque

a Deus” (RM 3.11) todo seu ser foi afetado pelo pecado ao contrário de tudo aquilo que Pelágio

dizia o ser humano não era livre antes era e é um escravo do pecado.

Para Santo Agostinho, a humanidade é uma “massa danada”, pois toda ela pecou com Adão e em Adão,

portanto, nenhum homem, por seus próprios méritos, pode ser subtraído à devida punição. O homem

precisa também, principalmente, da graça divina, da benevolência de Deus. Alguns homens já foram

predestinados à salvação (vida eterna), outros estão entregues à perdição merecida, mesmo sem serem

predestinados ao pecado. Entre a graça e a predestinação existe unicamente esta diferença: que a

predestinação é uma preparação para a graça. (Amarildo)

Agostinho vê o ser humano morto em Adão totalmente corrompido precisando do auxilio de

Deus para que possa voltar à vida.

Para Agostinho a fé é um dom de Deus e a predestinação um ato de misericórdia da parte de

Deus para com aquele que está totalmente destituído de sua glória.

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Do que se conclui, portanto, que ninguém é capaz por si mesmo de começar ou consumar qualquer

boa obra, o que aqueles nossos irmãos aceitam como vossos escritos o manifestam, e que, para

começar e consumar toda boa obra, nossa capacidade vem de Deus. Do mesmo modo, ninguém é capaz

por si mesmo ou de começar a ter fé ou de nela crescer, mas nossa capacidade vem de Deus. Porque, se

não existe fé se não há pensamento, também não somos capazes de pensar algo como de nós mesmos,

mas nossa capacidade vem de Deus. (Agostinho)5

“São muitos os que ouvem a palavra da verdade, mas uns creem, outros a contradizem. Os primeiros

querem crer, ao passo que os segundos não o querem.” Quem ignora este fato? Mas como naqueles a

vontade é preparada pelo Senhor, o que não acontece com os segundos, é preciso distinguir o que vem

da sua misericórdia e o que vem de sua justiça. Diz o Apóstolo: Aquilo a que tanto aspira, Israel não

conseguiu: conseguiram-no, porém, os escolhidos. E os demais ficaram endurecidos. Como está escrito:

“Deu-lhes Deus um espírito de torpor, olhos para não verem, ouvidos para não ouvirem, até o dia de

hoje”. (Agostinho)6

5 A Predestinação dos Santos – Agostinho de Hipona – publicado por Projeto Castelo Forte 6 A Predestinação dos Santos – Agostinho de Hipona – publicado por Projeto Castelo Forte.

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Assim, por meio das escrituras, Agostinho condena a doutrina de Pelágio.

Santo Agostinho (doutor da graça), em perfeita conformidade com a ortodoxia, condena a doutrina de

Pelágio (Pelagianos), pois não é possível: proclamar o primado da moral, da lei, da capacidade do

homem de fazer o bem (simplesmente por seus méritos), reduzindo, assim, Jesus Cristo a mero modelo

ético. (Amarildo)7

Pelágio e seus ensinos são condenados pela Igreja de uma forma definitiva no Concilio de Orange

II [529].

“O Concílio de Éfeso (431) declarou oficialmente a “corrente” pelagiana como herética, portanto, a

partir de então, Pelágio e os pelagianos não fariam mais parte da Igreja”. (Amarildo)

“As ideias de Pelágio foram fortemente refutadas por Agostinho numa série de tratados que se

tornaram conhecidos como escritos antipelagianos. O Pelagianismo foi condenado oficialmente pela

Igreja antiga nos concílios de Cartago (418 d.C.), de Éfeso (431 d.C.) e finalmente no Concílio de Orange

II (529 d.C.). A partir de então a Igreja Ocidental tornou-se oficialmente agostiniana em seu

entendimento da doutrina da graça, todavia, essa oficialidade estava um tanto que longe da realidade

7 Almeida; Amarildo Fernando de; Pelágio, Pelagianismo x Santo Agostinho. Liberdade x Graça. Artigo publicado no site da PUC de Minas Gerais: http://www.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20060607103635.pdf

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dos clérigos e igrejas locais. As decisões dos concílios não puseram fim na controvérsia. O Pelagianismo

conseguiu sobreviver mesmo após a sua condenação oficial. Alguns dos discípulos de Agostinho não

eram totalmente coerentes ou concordantes com Agostinho. Sendo que o próprio Agostinho possuía

incoerências em sua doutrina, surgiu outro sistema doutrinário conhecido como Semipelagianismo que

procurava estabelecer um sincretismo entre as doutrinas de Agostinho e Pelágio. O objetivo era de

acalmar os ânimos desta controvérsia, e resolver alguns aspectos teológicos acerca da liberdade e

responsabilidade humana, que o sistema agostiniano não havia resolvido”.8 (Tokashiki)

João Cassiano e o semipelagianismo.

Nem todos concordaram com a interpretação de Agostinho sobre a graça irresistível e a

predestinação como fatores determinantes para que fosse possível a salvação do ser humano

muitos discordavam energicamente de Agostinho.

8 Rev. Ewerton B. Tokashiki; Pastor da Igreja Presbiteriana de Cerejeiras – RO; Prof. de Teologia Sistemática do STBC – Extensão Ji-Paraná.

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Agostinho não negou que o ser humano não tenha vontade

nem poder de decisão, o que Agostinho ressaltou, foi que o ser

humano não tem força para efetuar o bem e se voltar para

Deus. Agostinho mostrou que o ser humano está totalmente

influenciado pelo pecado e seus atos não são mais livres desta

influência pecaminosa.

João Cassiano, abade do monastério de Massilia não

concordou nem com as ideias de Pelágio reafirmando que o ser

humano nasce em pecado sendo ele é um pecador nem

concordou com Agostinho reafirmando que o homem não é

totalmente pecaminoso ele pode cooperar com graça de Deus

no processo da salvação e pode decidir seguir ou não seguir

para João Cassiano a graça pode ser resistida.

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O porta-voz do partido semipelagiano foi João Cassiano, abade do monastério de Massilia. Ele é tão

identificado com o semipelagianismo que este, algumas vezes, é chamado de cassianismo.

Cassiano curvou-se diante do mistério inescrutável dos decretos de Deus e foi relutante em investigar

profundamente a questão da predestinação. Sua principal preocupação era salvaguardar a

universalidade da graça de Deus e a responsabilidade moral real do homem caído. (Sproul)9

Cassiano buscava o meio termo não queria negar que o ser humano é totalmente corrompido pelo

pecado em todo seu ser e por outro lado não queria negar que o homem era capaz de se decidir

por Deus sem ser influenciado pelo pecado.

Adolph Harnack resume a visão de Cassiano:

“A graça de Deus é a base da nossa salvação; cada começo deve ser traçado por ela, porquanto ela

proporciona a chance da salvação e a possibilidade de se ser salvo. Mas essa é a graça exterior; a graça

interior é a que se apodera do homem, aclara, purifica, santifica e penetra tanto na sua vontade quanto

na sua inteligência. A virtude humana não pode crescer nem ser aperfeiçoada sem essa graça — logo,

as virtudes dos pagãos são muito pequenas. Mas o início das boas decisões, bons pensamentos e fé —

entendidos como a preparação para a graça — pode ser devido a nós mesmos. Consequentemente, a

9 Sola Gratia – A controvérsia sobre o livre-arbítrio na História. – R.C.Sproul; Editora Cultura Cristã – 1a Edição – 2001 – 3.000 exemplares – Tradução: Mauro Meister.

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graça é absolutamente necessária para alcançarmos a salvação final (perfeição), mas não tanto para

dar a partida.

Ela nos acompanha em todos os estágios do nosso crescimento interior, e as nossas manifestações não

são úteis sem ela (libero arbitrio semper co-operatur); mas ela apenas apoia e acompanha aquele que

realmente se esforça... mesmo essa... ação da graça não é irresistível"10

O Semipelagianismo tem sido a doutrina oficial da Igreja Católica Romana. Foi este sistema

teológico que os Reformadores enfrentaram. E deste sistema Jacobus Arminius derivou a sua

teologia que ficou conhecida como Arminianismo. (Tokashiki)

O que podemos aprender com Agostinho, Pelágio e João Cassiano:

A graça de Deus é infinitamente mais poderosa que qualquer ação humana para nos salvar a

teologia de Agostinho parte da revelação registrada na palavra de Deus, a teologia de Pelágio

parte das ações humanas negando aquilo que se encontra registrado nas escrituras. As intenções

de João Cassiano são boas ele tentará ligar as duas ideias a de Agostinho e a de Pelágio porém

ele ensinará que existe no ser humano forças para coopera com a graça de Deus e o chamado de

10 Adolph Harnack, History of Dogma, parte 2, livro 2, trad. por James MilIar (1898: Nova York: Dover, 1961), p. 247 - Citado por R.C.Sproul.

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Deus para a salvação poderá ser totalmente resistido pois no final quem decidirá a sua salvação

é o homem e não Deus.

Soli Deo Gloria – A.R

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