Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico

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Aristóteles amigo da Verdade.

A natureza do saber teorético: para que serve a metafísica?

Metafísica como substância e o ser enquanto ser.

A metafísica como teologia.

A lógica do sistema aristotélico.

Ética e política em Aristóteles.

A reflexão moral e política na filosofia de Aristóteles.

A atividade racional virtuosa e a felicidade como valor supremo.

A ética do justo meio.

Ações voluntárias e ações involuntárias.

As condições racionais da ação virtuosa: a escolha

A natureza social do homem: a sociedade política

Sociedade política e bem comum: as formas de governo

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Nascido em Estagira, foi ao lado de Platão, um dos mais expressivos

filósofos gregos da antiguidade. Desempenhou extraordinário papel na

organização do saber grego.

Aos 18 anos foi para Atenas e ingressou na Academia de Platão, onde

permaneceu cerca de vinte anos, com uma atuação crescentemente

expressiva.

Com a morte de Platão, a destacada competência de Aristóteles o

qualificava para assumir a direção da Academia. Seu nome, entretanto, foi

preterido por ser considerado estrangeiro pelos atenienses.

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Decepcionado com o episódio deixou a Academia

e partiu para a Ásia Menor. Pouco tempo depois foi

convidado por Felipe II, rei da Macedônia , para ser

professor de seu filho Alexandre.

Em 335 a.C. retorna a Atenas, fundando sua

própria escola filosófica o Liceu , nesse local

permaneceu ensinando por 12anos.

Os alunos de Aristóteles eram chamados de

peripatéticos, estudam caminhando.

Após a morte de Alexandre , os sentimentos

antimacedônicos ganharam intensidade em Atenas.

Aristóteles passou a ser perseguido. Foi então que

decidiu abandonar Atenas, dizendo querer evitar que

os atenienses “pecassem duas vezes contra a

filosofia”

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Aristóteles nos oferece aquela rara chance de ser definido com

perfeição, por um tema erudito. Somente esse termo consegue com

precisão tornar claro o que significa Aristóteles para a filosofia e para o

mundo ocidental.

Além de importantes tratados nos tradicionais campos da filosofia, como

a metafísica, a lógica, a ética, e a política, produziu significativa

quantidade de escritos sobre botânica, meteorologia, zoologia, religião,

oratória, e astronomia.

Aristóteles com sua atitude investigativa e reflexiva, constituiu o ponto de

partida para o que chamamos de atitude tipicamente científica.

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Para Aristóteles, a finalidade da filosofia é obter o conhecimento ou ciência de

todos os seres, das modalidades em que se realizam todas as ações e de todos

os artefatos produzidos pelos homens. Definida dessa forma a ciência visa

conhecer os princípios , as causas e a natureza dos seres existentes.

O conhecimento filosófico para Aristóteles, deve ser classificado de acordo

com a natureza do ser ou do objeto de pesquisa.

Sendo assim, ele distingue três grupos: as ciências teoréticas, as ciências

práticas e as produtivas.

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Por ciências teoréticas entendemos aquelas cuja finalidade é tratar do real e

dizer alguma coisa ao seu respeito, esgotando sua finalidade quando se

consegue pronunciar uma proposição ou juízo no sentido de que algo é

alguma coisa ou é outra coisa.

Em seguida as ciências práticas , que dizem a respeito da ação humana ou,

mais genericamente da conduta humana enquanto membro de uma

sociedade particular.

Por fim, há ciências que chamamos de artísticas, técnicas ou poéticas. Estas

estudam não a conduta humana, mas os meios de produzir alguma coisa,

fabricar algum objeto

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Segundo Aristóteles , a finalidade básica das

ciências seria desvendar a constituição essencial

dos seres, procurando defini-la em termos reais.

O filósofo reconhecia a multiplicidade dos seres

percebidos pelos sentidos como elementos do real .

Assim, tudo o que vemos, pegamos, ouvimos ,

vemos e sentimos tinha uma realidade para

Aristóteles.

Rejeita a teoria das ideias de Platão, segundo a

qual os dados transmitidos pelos sentidos não

passam de distorções, sombras ou ilusões da

verdade existente no mundo das ideias.

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A ciência deveria partir da realidade sensorial – empírica-

para buscar nela as estruturas essenciais de cada ser. Em

outras palavras, a existência do ser individual, devemos

atingir a sua essência seguindo um processo de

conhecimento que caminha do individual e específico para

o universal e genérico.

O ser individual, concreto, único constitui o objeto da

ciência . A finalidade da ciência deve ser a compreensão do

universal.

Desse modo a indução representa para Aristóteles, o

processo intelectual básico de aquisição de conhecimento.

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Mais interessado na vida

natural do que seu mestre,

Aristóteles formulou uma

teoria da realidade que ficou

conhecida como hilemorfismo

teleológico

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A natureza tem ciclos constantes e regulares. As plantas e os animais

nascem crescem e morrem. Cada organismo constitui um todo orgânico

ordenado e coeso, ou seja, parede haver uma ordem interna e externa a

cada um deles que conduz a sucessão dos acontecimentos.

Portanto ficava difícil , para Aristóteles, conceber que o inteligível

estivesse separado da nossa realidade concreta perceptível aos sentidos,

pertencendo a outro mundo como dizia Platão. Por que não pensar que o

inteligível estava aqui mesmo, neste mundo, e que opera dentro das

próprias coisas?

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Aristóteles era um grande observador da natureza, considerado por muitos o

primeiro biólogo que existiu, achava que o sensível e o inteligível deveriam estar

unidos.

Para o filósofo, “as coisas são o que são em sua própria natureza”, ou seja, o

verdadeiro deve ser imanente. Aristóteles concebeu a noção de que todas aas

coisas estariam constituídas de dois princípios.

Matéria: o principio indeterminado dos seres, mas que é determinado pela forma.

Forma: o princípio determinado em si próprio. Mas que é determinado em relação

a matéria.

Assim tudo o que existe compõe-se de matéria e forma daí o nome hilemorfismo.

Note que é a forma que faz com que as coisas sejam o que são, enquanto a

matéria constitui o substrato daquilo que permanece. Nos processos de mudança é

a forma que muda a matéria continua a mesma.

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Aristóteles concebe metafísica ou filosofia primeira, ciência teórica por

excelência, como o ponto mais alto que o conhecimento humano pode

atingir. E qual seria o objeto da metafísica? A esta questão ele oferece, ao

longo de sua obra Metafísica, quatro diferentes caracterizações da

metafísica:

Investiga a substância;

Indaga o ser enquanto ser;

Indaga as causas e os princípios primeiros de todas as coisas;

Busca a substância imóvel, o divino da natureza, apresentando-se como

teologia.

Segundo Aristóteles, a finalidade da metafísica é dupla: apresentar as

causas primeiras, que são espécies de suporte de toda a realidade

natural, e oferecer o fundamento para outras ciências se constituírem

como episteme.

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O ato: manifestação atual do ser, aquilo que ele já é (por exemplo: a

semente é, em ato uma semente).

A potência: as possibilidades do ser (capacidade de ser) aquilo que ainda

não é mas que pode vir a ser (por exemplo: a semente é, em potência, a

árvore).

Conforme essa concepção, todas as coisas naturais são ato e potência, isto

é, são algo e podem vir a ser algo distinto. Enfim potência e ato explicam a

mudança no mundo, o movimento e a transitoriedade das coisas.

Relacionando essas dualidades de princípio dos seres – matéria: forma e

potência: ato, podemos observar um paralelismo entre matéria e potência e

entre forma e ato: a matéria indeterminada é o ser em potência; a forma é o

ser em ato.

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A noção de substância ocupa papel central na teoria metafísica

aristotélica, isto é, sua representação representa o ponto de partida da

constituição da realidade; é o atributo essencial para algo existir.

Dessa forma, a substância apresenta-se como aquilo que é captado por

nossa experiência, expressando-se mediante a linguagem. O ser deve ser

concebido como substância, alteração ou atividade da substância. Assim

sendo o, o ser não é uno, mas múltiplo.

Como múltiplo, o ser apresenta os seguintes predicados: como categoria

ou ser em si; o ser como potência e ato; o ser como acidente; o ser como

verdadeiro. A filosofia aristotélica se desenvolve a partir desses quatros

significados de ser. Examinaremos cada um deles.

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Substancial: atributo estrutural e essencial do ser; aquilo que mais

intimamente o ser é e sem o qual ele não é. Assim todo ser tem sua

substância, de tal maneira que devem existir tantas substâncias quantos seres

existam.

Acidental : atributo circunstancial do ser, mas que não é necessário para

definir a natureza própria desse ser.

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Causa material: refere-se a matéria de qual é feita uma coisa. Exemplo: o

mármore utilizado na confecção de uma estátua.

Causa formal: refere-se à forma, á natureza específica, á configuração de uma

coisa, tornando-a “Um ser propriamente dito”. Exemplo: uma estátua (em forma)

de homem e não de cavalo.

Causa eficiente: refere-se ao agente, aquele que produz diretamente a coisa,

transformando a matéria tendo em vista uma forma. Exemplo: o escultor que faz

a estátua (em forma) de homem.

Causa final: refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de

uma coisa. Exemplo: a intenção de exaltar a figura de um soldado ateniense.

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A causa final, será que ela se dá também nos seres naturais? Aristóteles

dizia que sim. Para ele, as vidas animal e vegetal, em seus processos

biológicos de crescimento e reprodução estariam expressando justamente a

finalidade contida em sua própria natureza.

Nesse sentido, a causa final sobrepõe-se à causa formal, nos seres

naturais, identificando-se mutuamente.

Para Aristóteles, a causa final é a mais importante de todas, pois é ela que

articula todas as outras causas.

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Aristóteles também refletiu sobre a questão da origem do mundo. Para

ele, o mundo é eterno, isto é, nunca teve um principio e nunca terá um fim,

tendo em vista que as próprias noções de princípio e de fim contrariam

sua concepção de movimento.

Se o movimento é a passagem da potência ao ato em que varia a forma,

mas se mantém a matéria, isso implica que há sempre um algo antes.

Portanto, é impossível conceber,sem contradição, o começar do mundo,

pois faltaria o ponto de partida do movimento. E é igualmente inconcebível

o terminar do mundo, pois neste caso faltaria o ponto de chegada do

mundo. Desse modo, Aristóteles concluiu que o mundo é um movimento

eterno, sem começo nem fim.

Assim, ponderou Aristóteles tem de haver algo que seja eterno,

substância e ato, e mova sem mover-se.

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Observe que o primeiro motor só poderia ser imóvel, porque, do contrário, ele

necessitaria de algum outro motor que causasse o seu mover. Portanto, para ser

o primeiro, deve ser necessariamente imóvel, apesar de causador de todo

movimento.

Como pode algo imóvel pode gerar o movimento? É por atração , pois todas as

coisas tendem aquilo que é bom, belo ou inteligente, e o primeiro motor que é

ato puro e perfeição é tudo isso.

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A lógica tem um lugar de destaque na filosofia aristotélica. Diferentemente

de outras áreas da filosofia nas quais já havia um vasto repertório de

especulações racionais diante das quais Aristóteles se posiciona como

crítico ou continuador de determinada linha de investigação , nesta área

ele estabelece, de forma original, os fundamentos.

Aristóteles foi o primeiro filósofo a oferecer um tratamento amplo e

sistemático acerca das formas existentes de inferência. Sendo assim,

nenhum especialista em filosofia hesita em afirmar que Aristóteles foi o

fundador da lógica.

A parte mais explorada da lógica aristotélica é a sua clássica teoria acerca

do silogismo. O termo silogismo significa conexão de ideias e foi

empregado para designar a fundamentação lógica ideal, constituida de

três proposições, que respeitam a seguinte hierarquia: as duas primeiras

chamadas de premissas, conduzem necessariamente à terceira de

conclusão.

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um exemplo clássico de silogismo é este:

Todos os homens são mortais. (premissa 1)

Sócrates é homem. (premissa 2)

Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão)

A teoria aristotélica do silogismo constitui parte fundamental da

lógica, pois é por meio dela que elaboramos as demonstrações ou

provas das quais dependem o pensamento científico e filosófico.

Raciocínios e silogismos são procedimentos mentais ligados ao

conhecimento, pois inferir significa que só podemos conhecer algo

mediante o conhecimento prévio de informações que vão nos levar

a determinada conclusão.

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O silogismo possui três características principais:

É mediato posto que exige um percurso para que se possa chegara uma conclusão.

É dedutivo, já que um movimento que parte de certas afirmaçõesverdadeiras para chegar a outras também verdadeiras e quedependem necessariamente das primeiras.

É necessário, porque a conclusão a que se chega resulta,necessariamente, da verdade do ponto de partida.

O silogismo é constituído por premissa maior, premissa menor econclusão. Essa tríade é constituída por proposições, sendo que aconclusão é inferida das premissas pela mediação do chamadotermo médio. O termo médio é aquele que aparece como sujeitoda primeira premissa e predicado na segunda e jamais aparece naconclusão. Sua função é ligar os extremos, isto é as primeiraspremissas a conclusão.

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A premissa maior deve conter o extremo maior e o termo médio.

Recorrendo ao exemplo de silogismo que utilizamos, a premissa

maior é todos os homens são mortais, na qual mortais é o termo

extremo maior, e homens o termo médio.

A premissa menor tem de incluir o termo extremo menor e o termo

médio. Na constatação de que Sócrates é homem, o termo menor

é Sócrates, e homem é o termo médio.

A conclusão deve conter o termo o termo maior e o termo menor,

mas nunca deve incluir o termo médio, pois é função de termo

médio ligar os extremos e estar nas premissas, mas jamais na

conclusão. Assim verificamos ao concluirmos que Sócrates é

mortal.

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A ideia geral da inferência silogística é:

A é verdade de B

B é verdade de C

Logo, A é verdade de C

A inferência silogística também é feita com negativas:

Nenhum anjo é mortal (A é verdade de B)

Miguel é anjo. (B é verdade de C).

Logo, Miguel não é mortal. (A é verdade de C).

De acordo com o modelo proposto por Aristóteles para a inferência silogística ,

há três regras válidas para todas figuras do silogismo:

Pelo menos um termo deve ser universal.

Pelo menos uma premissa deve ser afirmativa.

Se uma das premissas for negativa, a conclusão será negativa.

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Essas três regras são consideradas

universalmente válidas, mas podem assumir

uma forma específica em relação a figuras

particulares. Sendo assim, as formas

específicas á primeira figura são as seguintes:

a premissa maior, que contém o termo maior,

deve ser universal, e a premissa menor, que

contém o termo menor deve ser afirmativa. A

aplicação dessas regras garante quatro modos

de silogismo válido para a primeira figura.

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O primeiro modo, no qual todas as proposições são universais

afirmativas (todo X é M), estrutura-se assim;

Todo X é M

Todo M é P

Todo X é P

No segundo modo, a maior universal é negativa, a menor

universal é afirmativa e a conclusão é universal negativa, ou seja:

Nenhum X é M

Todo M é P

Nenhum X é P.

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O terceiro modo possui a maior universal afirmativa , a menor

particular negativa e a conclusão particular afirmativa, conforme a

descrição abaixo;

Todo X é M.

Algum M é P.

Algum X é P.

Finalmente no quarto modo, a maior é universal negativa , a menor

particular é afirmativa e a conclusão é particular negativa:

Nenhum X é M

Algum X é M

Algum X não é P

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Os lógicos medievais classificaram esses quatro modos de

silogismo pelas letras: A, E, I e O.

A indica a universal afirmativa, “todo X é M”.

E corresponde a universal negativa “nenhum “X é M”.

I é a particularidade afirmativa “algum X é M “.

O é a particularidade negativa “algum X não é M”.

A primeira figura para Aristóteles, é a mais perfeita , pelo fato de

que nela a inerência do predicado do sujeito é necessária.

Ainda que Aristóteles saiba que nem todos os raciocínios

funcionam na forma de um silogismo, porque, de fato, muitos

elementos não podem ser formalizados pela lógica, foi o primeiro

filósofo a tentar estabelecer a completa formalização do

pensamento.

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Aristóteles define o ser humano como ser racional

e considera a atividade da razão, o ato de pensar,

como essência humana. Para ser feliz o ser humano

deve viver de acordo com sua essência, isto é, de

acordo com sua racionalidade.

Para Aristóteles, a virtude consiste no meio termo

ou justa medida de equilíbrio ou excesso e a falta de

um atributo qualquer. exemplos: a virtude da

prudência é o meio-termo entre a covardia e a

valentia insana.

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Aristóteles afirmava que o ser humano é por natureza um ser social, pois,

para sobreviver, não pode ficar isolado de seus semelhantes.

Constituída por um impulso natural do ser humano, a sociedade deve ser

organizada conforme essa mesma natureza humana.

O que deve guiar, então,a organização de uma sociedade? É a busca de

um determinado bem, correspondente aos anseios dos indivíduos que a

organizam

Para Aristóteles, a organização social adequada à natureza humana é a

polis, encontra-se entre as realidades que existem naturalmente, e o

homem é por natureza um animal político.

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Apenas em ações voluntárias é que podemos avaliar a presença ou

ausência de virtude nos indivíduos, justamente porque nas involuntárias

não há possibilidade de escolha. Estas últimas são realizadas por

compulsão ou ignorância.

Assim Aristóteles classifica como compulsórios os atos que, apesar de

praticados por um indivíduo, não procedem dele, sendo externa sua

origem. Quanto aos atos concedidos por ignorância, não se referem à

carência do saber em geral, mas ao desconhecimento das circunstâncias

especificas de uma ação.

Nesse sentido, as ações são voluntárias quando possibilitam, a decisão do

agente fazer ou não fazer algo.

Portanto, as ações involuntárias são realizadas por compulsão ou

ignorância , voluntários são os atos que têm indivíduos que os realizam o

seu autentico ponto de partida.