Ary Evangelista Barroso, nascido em Ubá, Minas Gerais, em 7 de novembro de 1903, falecido no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro de 1968.

Ficou, órfão aos sete anos, e foi criado pelas tias- avós.

Aos 18 anos foi para o Rio de Janeiro estudar Direito. Levou nove anos para se formar e nunca exerceu a profissão.

Começou a tocar em cinemas e cabarés para se sustentar, e passou a se interessar pelo teatro musical, então em ascensão.

Entrou no rádio em 1933, pela Rádio Philips, e comandou programas de sucesso e mais tarde na TV , como “Calouros em Desfile” e “Encontros com Ary”. Ainda na década de 30 iniciou carreira como locutor esportivo, profissão que nunca mais foi a mesma depois de Ary Barroso.

No curto espaço entre 1931 e 34 Ary aprovaria que estava mais do que certo: definindo rapidamente seu estilo tremendamente inovador para época, ele assinou sua primeira dúzia de obras-primas. Com elas, se firmou, ao lado de Noel Rosa, como o maior gênio dessa nova geração que vinha pintando. Enquanto Noel era um genial inovador do conceito de letras na canção popular, Ary incorporava as lições do amigo e ainda fazia sua própria revolução na parte musical.

Entre seus grandes sucessos estão “Na Batucada da vida”, “Camisa Amarela”.

Sua Principal composição foi

“AQUARELA do BRASIL”

Ela está na calçada do Boulevard 28 de Setembro em Vila Isabel.

Brasil/ Terra boa e gostosa/ Da morena sestrosa

De olhar indiscreto/ O Brasil samba que dá

Bamboleio que faz gingar/ O Brasil do meu amor

Terra do nosso senhor/ Brasil... Brasil...

Pra mim... Pra mim

Oooh ouve essas fontes murmante / Onde eu mato

a minha sede

E onde a lua vem brincar/ O esse Brasil lindo e trigueiro

É o meu Brasil brasileiro/Terra de samba e pandeiro

Brasil... Brasil/ Pra mim... Pra mim

Brasil, meu Brasil brasileiro/Meu mulato inzoneiro vou cantar-te nos meus versos

O Brasil samba que dá/Bamboleiro que faz dingar

O Brasil do meu amor/ terra de nosso senhor

Brasil/ Brasil/ Pra mim

Pra mim.

O O O O abre a cortina

Do passado/ tira a mãe

Preta do serrado.

Bota o rei congo no congado/ Brasil Brasil Pra mim Pra mim.

Deixa..... Cantar de novo o trovador/ A merencòria luz da lua

Toda a canção do meu amor/ Quero ver essa dona caminhando.

Pelos salões arrastando/ O seu vestido rendado

Brasil...Brasil/ Pra mim... Pra mim.

Ary Barroso morreu no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro de 1964.

Pólo de Ed. Pelo Trabalho Humberto de S.Mello

Oficina de Informática Educativa

Professora: Tânia

Aluna: Angélica V.da Silva

Turma: 702