Apuramento de custo de produto

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2 Índice Introdução..................................................... 3 1.Apuramento de custo de produto (GGF).........................4 1.1.Regimes de fabrico ou produção.............................4 2.Elementos de custos..........................................4 2.1.Determinação do custo e controlo dos materiais directos consumidos (MD)................................................ 5 2.2.Sistema de inventários.....................................6 2.3.Determinação do custo e controlo da Mão-de-obra Directa (MOD) ............................................................... 7 3.Gastos gerais de fabrico (GGF)...............................8 3.1.Determinação de Gastos Gerais de Fabrico (GGF).............9 3.1.1.Custeio real............................................. 9 3.1.2.Coeficiente global......................................10 3.1.3.Custos das secções......................................10 3.1.4.Imputação aos custos dos produtos.......................10 3.1.5. Exemplos 1............................................. 11 3.1.5 Exemplo 2............................................... 12 Solução de exemplo2...........................................12 Conclusão..................................................... 14 Bibliografia.................................................. 15

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Por mim: Helldriver Rapper aka Sergio Alfredo Macore

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Page 1: Apuramento de custo de produto

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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

1.Apuramento de custo de produto (GGF)......................................................................................4

1.1.Regimes de fabrico ou produção...............................................................................................4

2.Elementos de custos......................................................................................................................4

2.1.Determinação do custo e controlo dos materiais directos consumidos (MD)...........................5

2.2.Sistema de inventários...............................................................................................................6

2.3.Determinação do custo e controlo da Mão-de-obra Directa (MOD).........................................7

3.Gastos gerais de fabrico (GGF)....................................................................................................8

3.1.Determinação de Gastos Gerais de Fabrico (GGF)...................................................................9

3.1.1.Custeio real.............................................................................................................................9

3.1.2.Coeficiente global.................................................................................................................10

3.1.3.Custos das secções................................................................................................................10

3.1.4.Imputação aos custos dos produtos.......................................................................................10

3.1.5. Exemplos 1..........................................................................................................................11

3.1.5 Exemplo 2.............................................................................................................................12

Solução de exemplo2.....................................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................14

Bibliografia....................................................................................................................................15

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Introdução

O presente trabalho tem como o tema ‘’Apuramento do custo de produto (GGF). Na verdade no

cálculo dos custos da produção podem ser utilizados dois métodos diferentes (método directo ou

método indirecto), correspondentes a situações diferentes. Numa dada empresa podem ser

utilizados simultaneamente os dois métodos, um para uns produtos e outro para outros. O mais

normal é a utilização em cada empresa de um só dos métodos.

Na contabilidade analítica, abrimos uma conta para cada prédio, obra, encomenda, etc. Essas

contas serão debitadas enquanto decorrer a produção, pelo consumo das matérias-primas e outros

materiais, pelo custo da mão-de-obra utilizada e pelos gastos gerais de fabrico, imputáveis a cada

um dos produtos. O valor acumulado a débito da conta de cada produto (conta de fabricação ou

produção, indicará em cada momento o custo respectivo). Quando o “produto” estiver concluído,

o valor a débito indicará o seu custo.

A produção repete-se sistematicamente ao longo do ano, torna-se necessário definir um período

de custeio (geralmente um mês). Para esse período teremos que quantificar a produção realizada

(produção efectiva, produção terminada, produção em curso de fabrico), tendo em conta os

coeficientes de acabamento respectivos. Igualmente será necessário calcular o custo da produção

efectiva, tendo em conta os coeficientes de homogeneização, o custo da produção terminada,

tendo em conta um método de custeio das saídas (FIFO, LIFO, custo médio) e o custo dos

produtos em curso de fabrico no fim do período, tendo em conta o seu grau de acabamento. Este

processo repetir-se-á em cada período de custeio.

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1.Apuramento de custo de produto (GGF)

1.1.Regimes de fabrico ou produção

A transformação das matérias pode exigir um número maior ou menor de operações e

desenrolar-se num só centro de actividade ou distribuir-se por diversos serviços ou

departamentos fabris. Sendo assim, a fabricação pode ser:

Uniforme: quando se fabrica um único produto.

Múltipla: quando se fabrica diversos produtos.

Múltipla conjunta: quando a partir da transformação da mesma matéria-prima se obtém

simultaneamente diversos produtos. Exemplo, na refinaria de petróleo se obtém gasolina,

o gasóleo e outros produtos.

Múltipla disjunta: quando os diversos produtos são obtidos em operações de transformação

absolutamente diferente, exemplo, fabrico de moveis, conservas de carne e peixe.

Contínua: a produção em curso para que seja considerada acabada implica passar nas diversas

fases de transformação recomendadas, exemplo, o fabrico de cimento.

Descontínua: será o caso contrário do anterior, quer dizer, a produção em curso para que seja

considerada acabada não é necessariamente que passe nas diversas fases de transformação

recomendada, exemplo, tipografia, etc. Relacionado a este regime podemos distinguir a

fabricação: simples que é quando se verifica uma só operação de transformação e complexa que

é quando se verifica várias operações de transformação.

2.Elementos de custos

Na óptica do produto fabricado, os custos industriais tem 3 (três) elementos principais,

nomeadamente:

Custo das matérias-primas directa consumida (MPD): são os bens que se elaboram

para obter o produto final, a “ matéria que constitui a própria substância do produto

acabado”.

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Custo da mão-de-obra directa aplicada (MOD): assim se designa o custo com pessoal

que trabalha directamente na fabricação do produto. Aqui não se inclui o custo com

pessoal da área industrial que tem funções de supervisão (encarregados, chefes das

secções, directores) ou de apoio (direcção fabril, planeamento, etc.)

Gastos gerais de Fabrico (GGF): se inclui os restantes encargos relativos ao pessoal da

área industrial com funções de supervisão ou apoio, matérias subsidiárias, que são

matérias auxiliares de transformação das matérias-primas, como por exemplo, cola no

fabrico duma mesa; e outros custos adicionais como electricidade, combustível, aguam,

que indirectamente contribui no processo produtivo.

2.1.Determinação do custo e controlo dos materiais directos consumidos (MD)

Antes de determinar o custo do produto é indispensável determinar o valor de cada elemento de

custo e nesta ordem de ideia, começaremos pelo 1º elemento. A determinação do custo do

produto envolve o conhecimento do custo das matérias directas consumidas no seu fabrico. Por

conseguinte, o sistema de informação da Empresa deve possibilitar a quantidade de cada matéria

consumida e o respectivo valor por cada um dos objectos de custos definidos.

Para atingir aqueles objectivos é necessário implantar um subsistema de informação adequado

em que as meterias são controladas por inventário permanente, definir o critério de valorização

das existências a adoptar (FIFO, LIFO e Custo médio ponderado, etc.) e observar procedimentos

que possibilitem a informação desejada. O controlo das matérias tem 3 (três) fases principais que

são:

Primeira fase: Entrada das matérias-primas no armazém.

Segunda fase: Saídas de matérias-primas do armazém através da requisição emitida pelo

serviço que as consome.

Na requisição indica-se o objecto de custo relativamente ao qual se pretendem determinar os

custos das matérias-primas consumidas, que são o produto fabricado si se tratar de matérias

directas ou o centro de custos no caso de matérias que não são imputadas directamente aos

produtos a custear (matérias subsidiarias e materiais diversos fundamentalmente).

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Assim, pelo processamento das requisições obtêm-se mensalmente os custos das matérias

consumidas por produtos e centros de custos. Em caso de até no fim do mês no centro de custo

existir as matérias que não foram ainda laboradas, o procedimento habitual para corrigir o valor

das requisições efectuadas e encontrar os consumos do mês, consiste na emissão de uma guia de

devolução onde consta as quantidades naquela situação, servindo a cópia desta guia como

requisição a processar no primeiro dia do mês seguinte.

Terceira fase: Movimentos verificados em cada artigo e o stock até a data. O documento

onde reflecte estes movimentos, entradas, saídas e existências se conhece vulgarmente

por ficha de armazém,

2.2.Sistema de inventários

Para o efeito de contabilização, existem 2 (dois) sistemas de inventário que são:

1. Sistema de inventário permanente

Aquele que se efectua permanentemente, cuja as características principais que diferenciam com o

anterior, são:

Uso da ficha de armazém como a ilustrada na página anterior.

Qualquer momento se conhece o valor do inventário final e o custo das matérias usadas

ou consumidas.

Tem definido o critério de valorização das existências que podem ser: FIFO, LIFO e

Custo médio ponderado.

FIFO: Primeiro a entrar é o primeiro a sair, a matéria-prima comprada primeiro passa ser o que

se consome primeiro e o inventário final estará composto pelo valor da matéria-prima recebida

em último.

LIFO: Ultimo a entrar é o primeiro a sair, a matéria-prima comprada em ultimo é que se

consome em primeiro e o inventário final estará composto pelo valor da matéria-prima recebida

em primeiro.

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Custo médio ponderado: consiste em dividir o custo total da matéria-prima adquirida pelas

unidades compradas para determinar o custo médio ponderado e este, multiplica-se pela matéria-

prima usada logo, o resultado é o custo da matéria usada. Se queremos determinar o valor de

inventário final, é só multiplicar custo médio ponderado pela quantidade da matéria-prima

existente.

2. Sistema de inventário periódico ou intermitente

Ė aquele que se efectua a determinação do inventário final e para conhecer o custo da matéria

prima usada é preciso esperar no fim do exercício para a realização da contagem física.

Finalmente, para determinar o custo das matérias-primas consumidas ou usadas durante o

exercício utiliza-se a seguinte formula:

Inventário inicial de matérias + Compras de matérias – Inventario final de matérias =

Custo de matéria usada ou consumida.

2.3.Determinação do custo e controlo da Mão-de-obra Directa (MOD)

Nos últimos anos os custos totais cresceram significativamente devidos os subsídios, pagamentos

de férias, pensões, assistência médica, seguros de vida e outros benefícios laborais que significa

este elemento de custo é o mais elevado de todos. As remunerações podemos classificar em fixas

e variáveis. São remunerações fixas:

A remuneração mensal (ordenado).

O subsídio de férias: qualquer trabalhador tem direito depois, de 12 meses de trabalho, a

30 dias de férias e a um subsídio de férias equivalente à remuneração mensal.

O subsídio de natal: depois de 12 meses de trabalho há direito a um subsídio equivalente

à remuneração mensal.

Pelo exposto, o trabalhador recebe durante os 12 meses de trabalho uma remuneração

anual equivalente a 14 ordenados.

E mais outras remunerações fixas como o subsídio de isenção de horário de trabalho e a

gratificação de falhas de caixa e gratificação de chefia.

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As Empresas podem prever outras remunerações como por exemplo, subsidio pela prestação de

trabalho em turnos. Dos diversos tipos de remunerações variáveis, salientamos:

Remuneração pela prestação de trabalho para alem do horário normal (horas

extraordinárias).

Comissões sobre vendas ou compras.

Prémios de produtividade.

As remunerações pagas aos trabalhadores a entidade patronal devem efectuar os seguintes

descontos:

A segurança social que a entidade patronal retém para depois canalizar a INSS.

O IRPS que depende do nível de remuneração da pessoa e da sua situação familiar, e

Mais outros descontos como prestações de empréstimos concedidos pela Empresa.

Normalmente a contabilização do custo referente a mão-de-obra numa empresa compreende três

(3) actividades:

1º Se busca o tempo trabalhado através dos livros de ponto e se elabora efectividades.

2º Se efectua o processamento do salário e

3º Se efectua a distribuição destes por centros de custos.

3.Gastos gerais de fabrico (GGF)

Os gastos gerais de fabrico caracterizam-se por reunir os custos relativos a energia, manutenção,

depreciação das máquinas, etc. Neste estudo os valores relativos a energia e manutenção já foram

apresentados, os valores relativos a depreciações e amortizações não são contemplados, pois,

actualmente não existe maquinaria a amortizar. No trabalho desenvolvido foram identificadas

duas alternativas relativamente à forma como se alocam os gastos gerais de fabrico aos produtos.

As duas versões propostas para o sistema de custeio diferenciam-se na forma como atribuem os

GGF nos orçamentos. A primeira alternativa (versão 1) baseia-se no número de máquinas postos

e no tempo aparente de utilização de cada uma/um, atribuindo uma taxa particular a cada posto a

qual inclui também a MOD, resultando daí uma taxa para os custos de transformação. Enquanto

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na outra alternativa definem-se os custos relativos aos gastos gerais de fabrico em função dos

custos com mão-de-obra directa. Esta segunda alternativa é mais simples e expedita mas também

é aquela que tem o maior erro de imputação associado.

3.1.Determinação de Gastos Gerais de Fabrico (GGF)

Para uma melhor compreensão sobre a problemática associada à imputação dos custos Indirectos

(G.G.F) vamos partir de dois conceitos importantes, que são: custeio real e Custeio normal.

3.1.1.Custeio real

Esta técnica se caracteriza em acumular os custos na medida em que se incorre. Ela é aceite

geralmente para o registo das matérias directas e mão-de-obra directa pois se pode imputar

facilmente às ordens específicas (Custeio por ordem de produção) ou aos departamentos (custeio

por processo).

Os G.G.F por se tratar dum elemento indirecto de custo do produto, não se pode imputar

facilmente a uma ordem de produção ou a um departamento, pois nele se encontra tanto os

custos variáveis como os custos fixos e como consequência deve-se utilizar a técnica do custeio

normal que consiste em acumular os custos na medida em que se incorre, com uma excepção, os

G.G.F se imputam à produção com base em produção real (horas, unidades produzidas)

multiplicadas por um coeficiente de imputação predeterminado dos G.G.F pois os G.G.F não se

incorrem uniformemente durante o período. A determinação de um coeficiente de imputação

implica:

Identificar os custos indirectos (G.G.F)

Definir base de imputação.

Dividir o valor de G.G.F pela respectiva base de imputação.

3.1.2.Coeficiente global

Se utiliza quando se fabrica um só produto ou quando se fabricam diferentes produtos que

passam através dos mesmos departamentos produtivos e se imputam valores similares de G.G.F.

Coeficientes múltiplos: se usa quando se fabricam diferentes produtos que não passam, ou que

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sim passam, se lhes deve imputar valores diferentes de G.G.F devido às quantidades diferentes

de atenção que cada produto recebe.

Imputação dos coeficientes separados: as Empresas imputam separadamente os seus gastos

gerais de fabrico tanto variáveis como fixos perante uma mudança de actividade pois eles não se

comportam de igual maneira. Esses coeficientes são úteis para o controle e análise dos G.G.F

imputados contra os G.G.F reais.

3.1.3.Custos das secções

As Empresas de acordo com as finalidades podem imputar os seus custos utilizando as Secções

principais que são aquelas que para o cumprimento dos objectivos são indispensáveis podendo

ser compostas por aprovisionamento, produção, etc. E as secções auxiliares que são destinadas a

auxiliar os trabalhos realizados noutras secções principais podendo ser reparação, manutenção,

transporte, etc.

Secção auxiliar Secção principal

Energia Manutenção Provisionament

o

Oficina 1 Oficina 2 Oficina 3

15% 10% 5% 25% 20% 25%

2% 5% 5% 3%

1% 3% 4% 2%

Total % Total 33% Total 29 % Total 30%

3.1.4.Imputação aos custos dos produtos

A afectação dos custos das secções pode ocorrer em dois estádios de imputação que são:

Imputação primária: os custos são imputados às secções correspondentes cabendo a

cada uma um valor relacionado com o seu coeficiente de imputação.

Imputação secundária: os custos afectos na secção auxiliar são reimputados a

secção principal e dai, soma-se os custos de cada área.

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A medida que vão surgindo os gastos, irão sendo classificados segundo as secções a que

respeitam e nelas são imputados. A soma dos custos direitos registados e dos custos das secções

auxiliares, corresponde o total dos custos da secção. Se pretendermos determinar o custo

industrial do produto nessa obra, dividimos o custo total da secção pelo número de unidades de

obra. Quando a secção não tem unidades de obra, mas sim unidades de custeio ou de imputação,

apuramos na mesma os custos industriais.

3.1.5. Exemplos 1

A partir da seguinte informação, calcule os coeficientes de imputação de G.G.F usando Como

base horas/MOD. Depois, efectue a imputação de G.G.F usando coeficiente global e por

separado tomando em consideração que h/MOD trabalhadas a estatística indica que foram 1.000

horas.

Horas de MOD estimada……………………………………………………………500.000 h

Matéria-prima indirecta…………………………………………………………125.000,00Mt

Mão-de-obra indirecta……………………………………………………………….75.000,00

Combustível………………………………………………………………………...450.000,00

Total de G.G.F variável………………………………………………………….650.000,00Mt

Depreciação de equipamento……………………………………………………...50.000,00Mt

Aluguer de fábrica……………………………………………………………….300.000,00Mt

Total de G.G.F fixo………………………………………………………………350.000,00Mt

Total de G.G.F………………………………………………………………….1.000.000,00Mt

Resolução

Cálculo de coeficiente:

Coeficiente global =$1.000,00 : 500.000h = $2,00/h

Coeficiente GGF variável = $650.000,00 : 500.000h = $1,30/h

Coeficiente GGF fixo = $350.000,00 : 500.000h = $0,70/h

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Imputação dos coeficientes:

Coeficiente Global=1.000,00h x $2,00/h = $200.000,00

Coeficiente GGF variável = 1.000h x $1.30/h=$130.000,00

Coeficiente GGF fixo = 1.000h x $0.70/h=$70.000,00

3.1.5 Exemplo 2

Consideremos os dados abaixo apresentando um determinado período de tempo referente a

empresa Moçambique LTD.

Pretende-se:

a imputação dos GGf aos dois produtos sabendo que a base a horas por MOD a que empresa

utiliza base única ă múltipla

Solução de exemplo 2

Cálculo de coeficiente de base único:

Coef. De base única=GGF : HMOD = 500.000,00:1.000H=50,00/h

Imputação do coefiente aos produtos:

Produto A Produto B

Secção 1-3000hx50.00h=150.00.00 1000hx50;00/h=50.00,00

Secção 2 - 4.000h x $33,33/h = $133.400,00 2.000h x $33,33/h = $66.600,00

$358.400,00 $141.600,00

Produto A Produto B Totais

MOD 6000h 4.000h 10.000h

GGF - - 500.000.00

Secção A 3000h 1000h 3000.000,00

Secção B 4000h 2000h 2000.000,00

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Secção 1- $300.000,00 : 4.000h =$75,00/h

Coef. de base múltipla = G.G.F : HMOD

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Conclusão

O presente estudo visa efectuar um apuramento de custos de produção a partir de gastos gerais de

fabrico (GGF). Um exemplo representativo de tal impossibilidade respeita à imputação de

encargos indirectos logo, não imputáveis directamente - a cada uma das valências e, dentro

destas, à produção de cada nível de produção. Deste modo, o presente estudo viu-se focalizado

no apuramento dos custos directos, numa perspectiva orçamentalista.

A não consideração da componente do custo de produção referente aos encargos indirectos, com

um peso indubitavelmente relevante nos custos totais das unidades, deverá ser tida em conta

aquando da análise dos resultados obtidos, porquanto estes deverão ser encarados como tendo

sido determinados por baixo. Alguns dos resultados obtidos, nomeadamente ao nível das

quantidades de matérias consumidas, resultaram de um exaustivo levantamento de dados

efectuado numa entidade privada convencionada, tendo-se colocado a questão de saber se a

dimensão, operacionalidade e capacidade produtiva da entidade em causa permite atingir

economias de escala dificilmente acompanháveis no restante sector de actividade.

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Bibliografia

TOMAS, A. Armando, Apontamentos de lições de contabilidade de custos, Universidade de

Camaguey, Cuba, 2000.

PEREIRA, C. Caiano e FRANCO, S. V, Contabilidade Analítica, Rei Dos livros, Lisboa, 6ª

Edição, 1994

CASHIN, James A. e R. S. Polimeni, Curso de Contabilidade de custos, McGRAw -Hill, Brasil

LDA.