Apresentação do PowerPoint · 0. Enquadramento Global do Setor dos Resíduos 6 Reciclagem...

APRESENTAÇÃO DOS

PRINCIPAIS RESULTADOS

16 dezembro 2014 | Ordem dos Engenheiros

2

ÍNDICE

0. Enquadramento global do setor dos resíduos

1. Enquadramento Macroeconómico

2. Setor dos Resíduos

3. Objetivos e âmbito

4. Metodologia

5. Principais resultados

6. Considerações finais

3

0. ENQUADRAMENTO

GLOBAL DO

SETOR DOS RESÍDUOS

4

0. Enquadramento Global do Setor dos Resíduos

5

De acordo com a Comissão Europeia

“Resíduos podem dar lucro”

• A Alemanha é considerada um dos seis países mais eficientes no tratamento de resíduos e é o líder da reciclagem.

• Além da Alemanha, entre os países mais eficientes no tratamento dos resíduos estão a Bélgica, Holanda, Áustria, Suécia e Suíça.

“lixo pode virar ouro”, Janez Potočnik,

Comissário Europeu para o Meio Ambiente

• "Seis países combinam hoje zero aterro sanitário com altos índices de reciclagem. Dessa forma, eles utilizam não apenas o valor dos resíduos, mas conseguiram, através de uma indústria dinâmica, gerar bastantes empregos."

Fonte: Adaptado Eurostat, Comissão Europeia


6

Reciclagem eficiente

• De acordo com números do Eurostat em 2010 foram reciclados na Alemanha quase metade de

todos os resíduos urbanos.

• A média da União Europeia é 25%. Enquanto que na Europa 38% do lixo acabam em aterros

sanitários, a taxa de envio direto para aterro na Alemanha é zero (alguns rejeitados vão

naturalmente para aterro).

• Segundo a Comissão Europeia, todos os anos são gerados na Alemanha 583 quilos de lixo por

pessoa. No Chipre, por exemplo, são 760 quilos. Os resíduos urbanos na Alemanha são tratados da

seguinte forma: 45% são reciclados, 38% queimados e 17% vão para compostagem.



7

• Os números do Eurostat mostram grandes diferenças entre os países da UE.

• Na Bulgária, por exemplo, todo os resíduos vão para aterros sanitários.

• Na Romênia, na Lituânia e na Letônia, este indicador fica acima dos 90%.

• Já na outra ponta, o líder europeu da compostagem é a Áustria, onde 40% de todos os resíduos

voltam para a terra sob a forma de adubo. A média de compostagem na UE é de apenas 15%.

Reciclagem eficiente (cont.)



8

Reciclagem eficiente (cont.)

Negócios com o “lixo”

• Os números da indústria da reciclagem na UE mostram que os resíduos são uma fonte relevante de

criação de valor na economia.

• De acordo com o Eurostat, o tratamento de resíduos emprega cerca de dois milhões de

pessoas em toda a Europa. O volume de negócios do setor em 2008 foi de 145 mil milhões

de euros.

• O montante poderia ser ainda mais alto, refere a comissão. Com a plena aplicação da política de

tratamento de resíduos da UE, poderiam ser gerados mais 400 mil empregos, e a receita anual

poderia aumentar em 42 mil milhões de euros. Fonte: Adaptado Eurostat, Comissão Europeia

1. ENQUADRAMENTO

MACROECONÓMICO

9

Principais indicadores Macroeconómicos

Taxa de variação homóloga trimestral em percentagem (Portugal)

Período 2013-T1 2013-T2 2013-T3 2013-4T 2014-T1 2014-T2

Produto interno bruto (PIB) em volume -4,1 -2 -1 1,6 1 0,9

Consumo privado -3,9 -2,5 -1,1 1,3 2,1 1,7

Consumo público -3,5 -2,6 -1,4 0 0 0,2

Formação bruta de capital fixo (FBCF) -16,4 -6,4 -5,3 0,4 1,3 2,3

Procura interna -6 -2,9 -1,5 0,5 3,3 1,8

Exportações 0,7 7,4 6,6 8,8 3,1 2,3

Importações -4,4 5,2 5,1 6 9,3 4,8

Fontes: Banco de Portugal – Boletim Económico de Verão (2014); Boletim Económico Outono (2014)

10

Evolução anual do PIB real (%)

0,4

-4,5

0,1

-0,9

-2,9

-1,4

-5,0

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Área Euro (18 países) UE (28 países) Portugal


11

Evolução da Taxa de Inflação – Variação média anual do IPC

4,4%

3,6%

3,2%

2,4% 2,3%

3,1%

2,5% 2,6%

-0,8%

1,4%

3,7%

2,8%

0,3% 0,4%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014p

Índice Global N/D N/D


12

Evolução da Taxa de Desemprego (%)

13,1

11,5

6,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

2008-T1 2009-T1 2010-T1 2011-T1 2012-T1 2013-T1 2014-T1

Portugal Área Euro EUA


13

2. SETOR DOS RESÍDUOS

14

Hierarquia de gestão de resíduos

Em linha com a diretiva europeia 2008/98/CE,

transposta para o direito nacional através do DL

73/2011 de 17 de Junho a hierarquia de gestão de

resíduos pressupõe a aplicação de legislação e

políticas que respeitem estas prioridades em termos

de gestão de resíduos que garantam a melhor

opção ambiental global na legislação e política de

resíduos.

São os Estados Membros responsáveis pelo

cumprimento da hierarquia que a Diretiva-Quadro

enuncia para a correta gestão de resíduos.

Fonte: US Environmental Protection Agency O princípio fundamental, a tomar em conta

na gestão dos resíduos, é o princípio da redução.

15

Evolução da produção de RU em Portugal Continental no período 2002 – 2012

Fonte: APA e INE, (2013) – PERSU 2020 – Plano Estratégico para os Resíduos, pp 35

Produção RU (Mt)

Capitação Kg/hab. ano

16

• As quantidades de RSU tratados apresentaram um crescimento médio anual de cerca de 0,41%,

entre 2000 e 2011 tendo registado cerca de 5,1 milhões de toneladas em 2011

• Ao longo dos 11 anos analisados, 2009 foi o ano em que se registou uma maior quantidade de

RSU tratados (cerca de 5,5 milhões de toneladas)

5.036

5.461

4.581 4.693 4.665 4.745 4.898 4.967

5.472 5.496

5.457

5.139

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Evolução de RSU tratados em Portugal (em milhares de toneladas)

Fonte: Eurostat

17

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Eliminação por deposição em aterro Total de incineração (incluindo valorização energética)

Reciclagem Compostagem e digestão

Destino final do tratamento de RSU em Portugal (em % do total de resíduos tratados)

Indicadores de Produção de resíduos

• Entre 2004 e 2010 verificou-se um aumento na produção de resíduos em Portugal, tendo o ano de

2010 terminado com um total de cerca de 38,4 milhões de toneladas de resíduos (fonte: Eurostat)

• Em 2011, os aterros representaram 59% do total de destinos finais.

• A reciclagem foi o destino final de RSU cuja proporção mais aumentou enquanto destino final,

representando cerca de 12% em 2011.

Fonte: Eurostat

18

45%

27%

36%

3%

11%

31%

4%

29%

15%

18%

22%

19%

15%

27%

17%

33%

20%

9%

8%

27%

6%

9%

12%

15%

1%

25%

33%

0%

20%

40%

60%

80%

ALE

AU

S

BEL

BU

L

CH

I

DIN

ESA

ESE

ESP

EST

FIN

FRA

GR

E

HO

L

HU

N

IRL

ITA

LET

LIT

LUX

MA

L

PO

L

PO

R

RC

RO

M RU

SU

E

Gestão de RSU na Europa – Reciclagem de materiais

• Tomando como base o ano de 2011, de entre os países da UE 27, a Alemanha é o país que

apresenta a maior taxa de reciclagem de RSU com cerca de 45%

• A Roménia (1%), Bulgária (3%) e Eslováquia (4%) são os países com as menores taxas de

reciclagem de RSU

Destino final do tratamento de RSU na EU – Reciclagem de materiais em 2011 (% do total de RSU tratados)

19

50%

10%

14%

26%

Recolha, tratamento e

eliminação de resíduos;

valorização de materiais

Recolha de resíduos

Tratamento e eliminação

de resíduos

Valorização de materiais

“O tratamento de resíduos só deverá ser

considerado depois de se terem esgotados

as hipóteses de valorização no momento e

no local disponíveis. “

Volume de negócios do setor dos resíduos

• Em 2011, o volume de negócios total das empresas com funções de recolha, tratamento e

eliminação de resíduos; valorização de materiais, recolha de resíduos, Tratamento e eliminação

de resíduos e valorização de materiais (CAE 38) foi de 3.686 Milhões de Euros (fonte: INE).

• As 93 maiores empresas com CAE 38 apresentam um volume de negócios total de cerca de 1,2

Mil Milhões de Euros, o que equivale a cerca de 0,7% do PIB.

Distribuição do volume de negócios por tipo de solução em Portugal (2011)

Fonte: INE

Fonte: Oliveira Santos, J.F. et al (2009), Resíduos – Gestão, tratamento e a sua problemática em Portugal, Lidel Editora

20

• O setor dos resíduos evolua no sentido de aumentar as taxas de recolha seletiva e de desviar RU

de aterro

• Resíduos geridos como recursos endógenos, minimizando os seus impactes ambientais e

aproveitando o seu valor socioeconómico

• Aproveitamento do potencial do setor dos resíduos urbanos para estimular as economias locais e

a economia nacional

• Promover uma gestão de resíduos centrada na economia circular, potenciando o real valor do

resíduo aumentando o ciclo de vida do mesmo.

Visão PERSU 2020

“A entrada em vigor do PERSU 2020 - que aponta para que o sector de gestão de Resíduos Urbanos

(RU) evolua no sentido de aumentar as taxas de recolha selectiva e de desviar RU de aterro – terá um

impacte económico directo de cerca de 100 milhões de euros, o que representa um aumento de 26%

no impacto que as actividades de gestão de resíduos urbanos de uma forma geral têm neste

momento e que é calculada em 357 milhões”. (Fonte: SPV, 2014)

“O impacto indireto na economia estimado com a aplicação do PERSU 2020 deverá aumentar 55%,

para os 176 milhões de euros”. (Fonte: SPV, 2014)

21

3. OBJETIVOS E ÂMBITO

22

Objetivos

O objetivo principal do observatório consiste em dar a conhecer a estrutura, organização e

funcionamento do setor dos resíduos em Portugal

• Obter a perceção das empresas e associações do setor sobre temas relevantes ligados aos

resíduos em Portugal;

• Sistematizar informação útil quer quantitativa, quer qualitativa que tipicamente não é alvo de

recolha, análise ou tratamento através das fontes de informação tradicionais;

• Compreender as relações entre os intervenientes do setor;

• Sistematizar dados económico-financeiros do setor que possam ser usados quer para efeitos

estatísticos, quer para efeitos de benchmark pelas organizações/empresas.

• Análise SWOT do setor dos resíduos em Portugal

Pretende-se apresentar de uma forma concisa, o balanço da cadeia de valor do setor dos resíduos em

Portugal, permitindo identificar e avaliar possíveis oportunidades e obstáculos para os diversos

intervenientes.

23

Âmbito

Este projeto procura identificar, junto do setor dos resíduos, o modo como empresas, entidades oficiais,

associações e outras instituições lidam com a temática da gestão dos resíduos em Portugal.

O estudo incidiu sobre estas entidades, tendo sido desenvolvidos quatro questionários distintos,

consoante a natureza de cada interveniente:

• Associações do setor

• Entidades gestoras

• Entidades geradoras (empresas clientes do setor dos resíduos)

• Entidades prestadoras de serviços no setor dos resíduos

Facilitar o processo de consulta, pública e privada, por parte das

organizações clientes do setor dos resíduos, fomentando uma concorrência mais leal e transparente;

24

4. METODOLOGIA

25

Descrição geral

O estudo, de âmbito nacional, teve como suporte a realização de quatro

questionário escritos, dirigidos a: i) Associações do setor, ii) Entidades

gestoras, iii) Entidades geradoras (empresas clientes do setor dos resíduos) e

iv) Entidades prestadoras de serviços no setor dos resíduos.

Procedeu-se à recolha dos questionários, sendo os mesmos alvo de

tratamento e análise de dados, permitindo obter os resultados e conclusões

apresentadas ao longo do estudo.

Tipo de operação estatística

• Estudo estatístico tipo cross sectional

• Fonte de informação: Direta

DADOS INFORMAÇÕES

ÚTEIS

26

Metodologia

A recolha de dados foi iniciada em Dezembro de 2013, compreendendo 4 fases sequenciais de

lançamento dos questionários aplicadas da seguinte forma:

• Associações do setor (tx. resposta > 80%)

• Entidades gestoras (tx. resposta cerca de 60%)

• Entidades geradoras (tx. resposta inferior a 10% - universo alargado de empresas)

• Entidades prestadoras de serviços no setor dos resíduos (tx. resposta de cerca de 10% em número,

representativa de cerca de 35% em termos do volume de atividade)

A recolha de dados foi concluída em 30 de Julho de 2014.

Os questionários foram enviados diretamente às entidades incluídas na amostra atendendo à tipologia

de questionário, posteriormente devolvidos à PremiValor Consulting.

27

O tratamento da informação disponibilizada foi levado a cabo de uma forma

agregada, não sendo disponibilizados ou apresentados quaisquer dados individuais das entidades respondentes.


ASSOCIAÇÕES

28

Associações

Mais de metade das associações respondentes, (55%), afirmaram que tenderá

a manter-se o número de associados.

Os restantes 45%, responderam que a perspetiva para os próximos 2 anos, é que o número de associados tenderá a crescer.

45%

55%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Tenderá a

crescer

Tenderá a

manter-se

Tenderá a

diminuir

Evolução do número de associados nos próximos 2 anos

9%

27%

9% 9% 9%

0%

36%

0%

10%

20%

30%

40%

< 5 5 - 10 11-20 21 -

30

31 -

40

41 -

50

> 50

Cerca de 36% das associações indicaram que o número de inscritos encontra-se acima da meia centena de associados, seguida pelo intervalo de 5 a 10 associados, representando esta opção 27% das respostas.

Número de Entidades inscritas na Associação

29

Associações

• No que se refere à influência das associações na sociedade em geral, as opções centraram-se na pontuação 3, alvo de 55% das respostas.

• No que se refere ao nível de influência das associações nas entidades públicas, as pontuações 3 e 4, obtiveram, respetivamente 45% e 55%.

0%

18%

27% 27% 27%

0%

18%

55%

18%

9%

0% 0%

45%

55%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1 2 3 4 5

Nos associados Sociedade em Geral Entidades públicas

Capacidade de influência das Associações do Setor dos Resíduos

Não tem influência Tem muita influência

30

Associações

• Cerca de 54% (27%+27%) dos respondentes afirmaram que a sua associação situa-se no quarto ou quinto nível, no que se refere à capacidade de influência nos associados.

• Relativamente à capacidade de influência da própria associação na sociedade em geral, a opção

selecionada com mais frequência foi o nível 3, atribuído por cerca de 45% dos respondentes.

• Cerca de 73% dos respondentes afirmaram que o nível de influência da sua associação nas entidades públicas situa-se no nível 4.

0%

27%

18%

27% 27%

0%

18%

45%

27%

9%

0% 0%

27%

73%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1 2 3 4 5

Nos associados Sociedade em geral Entidades públicas

Capacidade de influência da sua Associação do Setor dos Resíduos

Não tem influência Tem muita influência

31

Associações

À pergunta sobre quais foram as alterações mais relevantes que ocorreram no Setor dos Resíduos em

Portugal, durante os anos de 2012 e 2013, as associações destacaram as seguintes:

• “A privatização do capital do estado na EGF - Empresa Geral do Fomento, a área de gestão de

resíduos do grupo Águas de Portugal (AdP)”;

• “Apresentação do Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU 2020), definindo novas

metas de redução da produção destes resíduos, com metas de reciclagem elevadas a nível

nacional, mas muito reduzida nos sistemas da Valorsul e da Lipor”;

• “Redução significativa do consumo e das atividades económicas, o que deu origem,

naturalmente, a uma forte redução de resíduos produzidos a nível nacional”;

As perspetivas das associações relativamente ao setor

32

Associações

• “A evidente falta de recursos para fiscalização das operações de gestão de resíduos agravados

pela inexistência de um sistema eficaz de controlo dessas operações pela APA (falta de guias

eletrónicas de acompanhamento dos resíduos) o que leva à proliferação das operações ilegais e

ao fecho das empresas legais”;

• “Desmaterialização do Formulário 1918/Anexo VII, relativo ao Movimento Transfronteiriço de

Resíduos”;

• “Discussão do Regulamento sobre o Fim do Estatuto de Resíduo (FER) do material Papel/Cartão”;

• “Valorização do resíduo, como gerador de valor económico”;

• “Consciencialização e interiorização crescente das obrigações ambientais por parte de todos os

intervenientes”;

• “A criação da Plataforma SILIAMB - Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente”.

As perspetivas das associações relativamente ao setor

33

Associações

18%

27%

45%

9%

27% 27%

36%

9%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Crescimento

do volume de

negócios

Manutenção

do volume de

negócios

Redução do

volume de

negócios

NS/NR

2013 2014

0%

18%

64%

18%

27%

18%

36%

18%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Crescimento

do volume de

negócios

Manutenção

do volume de

negócios

Redução do

volume de

negócios

NS/NR

2013 2014

Para o ano de 2014, cerca de 36% das associações indicaram que perspectivam uma redução do volume de negócios.

Na área de abrangência da sua associação Fora da área de abrangência da sua associação

34

Associações

9% 9%

64%

18%

0%

45%

36%

18%

0%

20%

40%

60%

80%

Aumento das

margens

geradas pelo

volume de

negócios

Manutenção

das margens

geradas pelo

volume de

negócios

Diminuição

das margens

geradas pelo

volume de

negócios

NS/NR

2013 2014

0% 0%

82%

18%

0%

45%

36%

18%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Aumento das

margens

geradas pelo

volume de

negócios

Manutenção

das margens

geradas pelo

volume de

negócios

Diminuição

das margens

geradas pelo

volume de

negócios

NS/NR

2013 2014

Cerca de 36% dos respondentes, afirmou que na sua área de abrangência espera verificar uma diminuição das margens das empresas.

Na área de abrangência da sua associação Força da área de abrangência da sua associação

35

Associações

0%

0%

0%

0%

0%

9%

9%

9%

18%

36%

36%

45%

55%

55%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Aumento da concorrência

Descredibilização do setor, devido à fraca qualidade de alguns serviços prestados

A perda de prestígio do setor

Aumento da carga fiscal

Outras

Entrada de empresas internacionais de grande dimensão

Falta de conhecimento técnico do cliente final para avaliar os serviços prestados

Insegurança na qualidade do resíduo

Custo das matérias primas

Inexistência de fiscalização

Aumento dos custos com a gestão de resíduos

Redução das margens geradas pelo negócio

Fraco crescimento devido à crise económica nacional

Excesso de carga burocrática

• O excesso da carga burocrática e o fraco crescimento devido à crise económica nacional, lideram as opções assinaladas pelas associações, com 55% de frequência de escolha cada, seguidas pela

opção da redução das margens geradas pelo negócio, que atingiu 45%.

• No que respeita às ultimas opções de resposta, a falta do conhecimento técnico do cliente final (formação) para avaliar os serviços prestados e a entrada de empresas internacionais de grande dimensão, atingiram aproximadamente 9% cada.

Principais ameaças/constrangimentos que o setor dos resíduos enfrenta

36

Associações

64%

18%

0%

18%

36%

55%

0%

9%

18%

64%

0%

18%

55%

27%

0%

18%

9%

27%

64%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Aumentar Manter Diminuir NS/NR

Concentração entre empresas da respetiva fileira ou fluxo Parcerias entre empresas nacionais (Joint venture)

Parcerias entre empresas internacionais (Joint venture) Entrada no mercado de grandes empresas internacionais

Criação de novas empresas nacionais

• A maioria das associações, representativas de 64% da amostra, considerou que em 2014 e 2015 haverá uma tendência de concentração de empresas no setor.

Perspetiva para os próximos 2 anos (2014 e 2015) relativamente ao Setor

37

Associações

64%

18%

0%

18%

36%

55%

0%

9%

18%

64%

0%

18%

55%

27%

0%

18%

9%

27%

64%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%





• No capítulo da internacionalização observou-se que a maioria das associações espera um

incremento da atividade de grandes empresas internacionais em Portugal, atendendo a que 55%, indicaram que esperam que aumente o número de empresas a entrar no mercado nacional.


38

Associações

64%

18%

0%

18%

36%

55%

0%

9%

18%

64%

0%

18%

55%

27%

0%

18%

9%

27%

64%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%





• Na categoria de criação de novas empresas, observou-se que 64% dos respondentes considera que

irá existir uma redução do número de novas empresas no setor.


39


ENTIDADES GESTORAS

40

Entidades Gestoras

Ano 2013

• 60% das entidades gestoras referiu que o número aproximado de colaboradores ao serviço, não

ultrapassou os 5 colaboradores.

• As restantes entidades, 40%, identificaram uma distribuição homogénea entre 6 a 10 e 11 a 20

colaboradores, com 20% respetivamente.

Número aproximado de colaboradores ao serviço das Entidades gestoras, em 2013

60%

20% 20%

0% 0% 0% 0% 0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

< 5 6 - 10 11 - 20 21 - 50 51 - 100 101 - 200 201 - 500 > 500

41

Entidades Gestoras

Triénio de 2011 – 2013 • O número médio de colaboradores ao serviço das entidades gestoras, apresentou uma tendência

decrescente.

• Em 2012, registou-se um decréscimo de cerca de 7% do número médio de trabalhadores face ao

período homólogo anterior e, em 2013, verificou-se uma redução de cerca de 4% face ao período homólogo de 2012.

29 27 26

0

5

10

15

20

25

30

35

2011 2012 Estimativa 2013

Número médio de colaboradores ao serviço das Entidades gestoras em 2011, 2012 e 2013

42

Entidades Gestoras

Triénio de 2011 – 2013 • A média do rácio da autonomia financeira (Capital Próprio/Ativo Total), das Entidades gestoras,

apresenta um valor próximo de 0,4.

0,405 0,41 0,42

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

2011 2012 Estimativa 2013

Nota: Quanto mais elevado for o rácio da Autonomia Financeira, maior será a parte do Ativo que é financiada pelos Capitais

próprios das Entidades gestoras, em detrimento do financiamento com recurso a capital alheio.

Rácio de Autonomia Financeira das Entidades gestoras, em 2011, 2012 e estimativa 2013

43

Entidades Gestoras

Ano 2012 e 2013

• As Entidades gestoras apresentaram o mesmo Prazo Médio de Recebimentos (PMR) nos anos 2012 e 2013.

• 20% das Entidades identificou possuir um PMR situado entre 0 e 30 dias • 40% das Entidades identificou um PMR entre 31 e 60 dias • As restantes Entidades, 40%, mencionaram um PMR situado entre os 61 e 90 dias.

20%

40% 40%

0% 0% 0%

20%

40% 40%

0% 0% 0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

0 -30 dias 31 - 60 dias 61 - 90 dias 91 - 180 dias 181 - 360 dias > 360 dias

2012 2013

Prazo médio de recebimentos das Entidades gestoras em 2012 e em 2013

44

Entidades Gestoras

Ano 2013

As Entidades apresentaram a seguinte distribuição quanto ao Prazo médio de pagamentos (PMP) praticado:

• 20% entre 0 e 30 dias

• 40%, em ambos os intervalos, entre 31 e 60 dias e 61 e 90 dias

20%

60%

20%

0% 0% 0%

20%

40% 40%

0% 0% 0% 0%

20%

40%

60%

80%

0 -30 dias 31 - 60 dias 61 - 90 dias 91 - 180 dias 181 - 360 dias > 360 dias

2012 2013

Prazo médio de pagamentos, das Entidades gestoras, em 2012 e em 2013

45

Entidades Gestoras

As Entidades gestoras consideraram a área do transporte de resíduos e a área das operações de valorização de resíduos, as de maior potencial de desenvolvimento futuro no Setor dos Resíduos,

atribuindo uma pontuação média de 3,5 (numa escala de 0 a 5).

Relevância atribuída pelas Entidades gestoras às áreas mencionadas, quanto ao potencial de desenvolvimento no Setor dos Resíduos em Portugal para os próximos 2 anos (2014-2015)

3,5

3,5

2,25

2,75

3

0

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

Transporte de resíduos

Operações de valorização dos resíduos

Operações de eliminação dos resíduos

Consultoria ambiental

Recolha

NS/NR

Nota: Ordenação de 1 a 5, em que 5 corresponde com maior potencial e 1 com menor potencial.

46

Entidades Gestoras

As Entidades gestoras consideraram, com a mesma percentagem de respostas, 21%, o cumprimento de legislação e a procura do uso eficiente do recurso, os principais fatores para o desenvolvimento do Setor dos Resíduos em Portugal.

Seguidamente, foram considerados como os fatores/oportunidades de maior impacto para o desenvolvimento do Setor, com 14% de respostas, a maior preocupação com o ambiente, aumento de fiscalização e introdução de inovações.

Principais fatores/oportunidades para o desenvolvimento do Setor dos Resíduos em Portugal

21%

21%

14%

14%

14%

7%

7%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Cumprimento de legislação

Procura do uso eficiente do recurso

Maior preocupação com o ambiente

Introdução de inovações tecnológicas nos…

Aumento da fiscalização

Passagem da visão de resíduos para o conceito de…

Estabelecimento de parcerias

Outsourcing

Integração de várias áreas/sinergias entre fluxos

Importação de resíduos

Exportação de resíduos

Flexibilização de estruturas através da…

Ação concertada de agentes do setor e de lobying…

Outras. Quais?

47

Entidades Gestoras

Dentro da atividade das Entidades gestoras, enumeração dos 3 principais constrangimentos / ameaças que o Setor dos Resíduos enfrenta atualmente em Portugal

80%

80%

20%

20%

20%

20%

20%

20%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Fraco crescimento devido à crise económica nacional

Inexistência de fiscalização

Aumento da concorrência

Redução das margens geradas pelo negócio

Descredibilização do setor, devido à fraca qualidade de…

Baixa procura de resíduo e substituição de matérias primas

A perda de prestigio do setor

Outras. Quais?

Entrada de empresas internacionais de grande dimensão

Custo das matérias primas

Excesso de carga burocrática

Fracos conhecimento técnico do cliente final para avaliar…

Aumento da carga fiscal

Aumento dos custos com a gestão de resíduos

Insegurança na qualidade do resíduo

As Entidades gestoras identificaram como os dois principais constrangimentos/ameaças, com 80% de respostas, o “Fraco crescimento devido à crise económica nacional” e a “Inexistência de fiscalização”.

48

Entidades Gestoras

As Entidades gestoras emitiram opinião quanto ao grau de satisfação no que se refere ao apoio prestado pela tutelas:

• 40% das Entidades responderam estar “muita insatisfeitas”;

• 20% das Entidades indicaram um grau de “indiferente”;

• Restantes 20% mencionaram estar “satisfeitas”.

Grau de satisfação global , das Entidades gestoras, em relação ao apoio prestado pela tutela no âmbito da sua atividade

40%

0%

20% 20%

0%

20%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Muito Insatisfeito Insatisfeito Indiferente Satisfeito Muito Satisfeito NS/NR

49

Entidades Gestoras

Medidas que as Entidades gestoras considerariam importantes de serem tomadas no Setor dos Resíduos ou outras que gostariam de ver revistas:

• Conceber sistemas integrados de gestão, onde seja interdita a compra de informação aos operadores de gestão de resíduos e onde todos os produtores tenham as mesmas obrigações;

• Adequada conceção de sistemas integrados de gestão onde, quando em concorrência, uma entidade gestora não disponha de vantagens artificiais sobre outra qualquer entidade gestora;

• Centralizar numa Entidade todas as funções de registo, nomeadamente de produtores de um

determinado fluxo específico de resíduos;

• Clarificar as condições de concorrência entre entidades gestoras, obrigando a que os contratos entre a entidade gestora e o produtor não ultrapassem 1 ano;

• Revisão da Taxa de Gestão dos Resíduos (TGR);

• Redução da intervenção da APA na atividade das entidades gestoras (aprovação de ecovalores e valores de contrapartida);

• Incentivar o uso de produtos derivados de resíduos através de políticas fiscais;

• Inclusão dos produtos com incorporação de materiais reciclados nas compras públicas.

50


ENTIDADES GERADORAS

51

Entidades Geradoras

Ano 2013

As Entidades geradoras mostraram diversidade nas respostas, quanto ao número médio de colaboradores:

• 28% das Entidades mencionaram mais de 500 colaboradores;

• 22% identificaram entre 21 a 50 colaboradores;

• 17%, em exequo, entre 51 a 100 e entre 101 a 200 colaboradores;

• Nos intervalos de 201 a 500 colaboradores e de 11 a 20 colaboradores, situaram-se 11% e 6% das entidades, respetivamente.

Número aproximado de colaboradores ao serviço das Entidade geradoras, em 2013

0% 0%

6%

22%

17% 17%

11%

28%

0%

10%

20%

30%

< 5 6 - 10 11 a

20

21 a

50

51 a

100

101 a

200

201 a

500

> 500

52

Entidades Geradoras

Ano 2013

• Aproximadamente 44% dos respondentes referiram uma proporção dos custos com a gestão de resíduos situada no intervalo de 0% a 0,5% do volume de negócios.

• Seguiu-se, em exequo, o intervalo de 0,6% a 1% e o intervalo de 1,1% a 1,5%, compreendendo 17% das entidades.

• Simultaneamente, com a mesma percentagem de entidades, 6%, o intervalo

de 2,1% a 2,5% e o intervalo de 2,6% a 3,0% .

Proporção dos custos com a gestão de resíduos em função do volume de negócios

no ano de 2013

44%

17% 17%

0%

6% 6%

0% 0% 0% 0% 0%

11%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

0%

- 0

,5%

0,6

% -

1%

1,1

% -

1,5

%

1,6

% -

2%

2,1

% -

2,5

%

2,6

% -

3%

3,1

% -

3,5

%

3,6

% -

4%

4,1

% -

4,5

%

4,6

% -

5%

> 5

%

NS/N

R

53

Entidades Geradoras

Tipo de resíduos produzidos pelas Entidades geradoras (códigos LER)

0%

17% 6% 6%

0% 6%

17%

33%

11% 11% 0%

11%

44%

17%

83%

44%

22% 22% 17%

89%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Das respostas obtidas junto das Entidades geradoras, destacaram-se a produção dos seguintes tipos

de resíduos:

• 89% - produção de resíduos urbanos e equiparados;

• 83% - produção de resíduos de embalagens;

• 44% - produção de óleos usados e resíduos de combustíveis líquidos;

• 44% - produção de resíduos não especificados nos códigos LER;

• 33% - produção de resíduos do fabrico, formulação, distribuição e utilização.

54

Entidades Geradoras

Ano 2013

• 50% das Entidades geradoras não emitiram opinião sobre a percentagem estimada de resíduos produzidos que é valorizada.

• 33% das Entidades identificaram que não

valorizam/reintroduzem quaisquer resíduos.

• 17% das Entidades identificaram valorizar/reintroduzir no processo produtivo mais de 20% dos resíduos produzidos.

• 11% das Entidades mencionaram a

valorização/reintrodução no processo produtivo entre 0,1% a 2,5% dos resíduos produzidos.

Para o ano de 2013, a percentagem estimada de resíduos produzidos que é valorizada/

reintroduzida no processo produtivo

33%

11%

17%

6%

0%

17%

50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0% 0,1% -

2,5%

2,6% -

5%

5,1% -

10%

10,1%

- 20%

> 20% NS/NR

55

Entidades Geradoras

Os operadores de gestão de resíduos disponibilizam serviços de recolha e transporte dos resíduos produzidos?

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Sim e recorro a esse serviço Sim, mas não recorro a esse serviço Não

Das respostas obtidas junto das Entidades geradoras, destacaram-se: • 84% - afirmaram que os operadores de gestão de resíduos com que trabalham providenciam um

serviço de transporte e as empresas recorrem efetivamente a esse serviço;

• 12% - mencionaram que não fazem recurso do serviço ou esse serviço não lhes é prestado.

56

Entidades Geradoras

Nível de satisfação das Entidade geradoras face ao(s) serviço(s) prestado(s) pelo(s) operador(es) na área dos resíduos

Das respostas obtidas junto das Entidades geradoras, destacaram-se:

• 61% - identificaram satisfação com o serviço prestado

• 16% - mencionaram muita satisfação

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Muito Insatifeito Insatisfeito Indiferente Satisfeito Muito satisfeito

• 4% - demonstraram insatisfação

• 1% - identificaram muita insatisfação

57


ENTIDADES PRESTADORAS

58

80%

80%

30%

5%

0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Recolha/transporte de resíduos

Valorização/eliminação de resíduos urbanos

Valorização/eliminação de resíduos não urbanos


Outras, Quais?

Cerca de 80% das entidades respondentes, realizam a “Recolha/transporte de resíduos” e a

“Valorização/eliminação de resíduos urbanos”.

Entidades Prestadoras

Atividades que desenvolvem no âmbito do setor de gestão de resíduos

59


15%

45% 40%

20%

10% 10%

25% 20%

15%

25%

15%

40% 35%

20%

70% 70%

50%

0%

55%

95%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Operações de valorização

Observou-se que 95% das empresas respondentes afirmou que trata de “resíduos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, industria e serviços), incluindo as frações recolhidas seletivamente”.

Cerca de 70% dos respondentes tratam resíduos com o código 15 “resíduos de embalagens; absorventes, panos de limpeza, materiais filtrantes e vestuário de proteção não anteriormente especificados” e resíduos com o código 16, “resíduos não especificados em outros capítulos desta

lista”.

60


35%

5% 5%

35%

45%

25% 25%

5% 5%

25%

75%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10D11D12D13D14D15 R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 R12 R13

Operações de eliminação/valorização de resíduos

Constatou-se que 75% dos respondentes indicaram que a respetiva entidade efetua tratamentos R13 “acumulação de resíduos destinados a umas das operações enumeradas de R1 a R12.

Cerca de 45% das empresas realizam tratamento R3 “Reciclagem/recuperação de compostos que não são utilizados como solventes (incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas) ”.

No âmbito das operações de eliminação de resíduos, observou-se que cerca de 35% das entidades realiza a opção D1 “Deposição no solo, em profundidade ou à superfície (ex. aterros, etc.”).

61


Ano 2013

Destacaram-se 2 grupos de intervalo, que conjuntamente totalizaram mais de metade das entidades respondentes, entre 21 a 50 colaboradores e mais de 100 colaboradores, com 26% de respostas respetivamente.

21% das entidades identificaram ter entre 6 a

10 colaboradores e 16%, mencionaram possuir entre 11 a 20 colaboradores.

Com a mesma percentagem de respostas, 5%, situaram-se os intervalos de <5 colaboradores e >100 colaboradores.

Número aproximado de colaboradores ao serviço das Entidades prestadoras, em 2013

5%

21%

16%

26%

5%

26%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

< 5 6 - 10 11 - 20 21 - 50 51 -

100

> 100

62


• 85% das entidades prestadoras

identificaram que não recorrem à

importação de resíduos para serem

tratados em Portugal.

• 15% das entidades mencionaram que

recorrem à importação de resíduos

• Constatou-se que Espanha é o país de

origem da maior quantidade de resíduos

importados pelas entidades prestadoras

Percentagem de Entidades prestadoras que

recorrem à importação de resíduos para

serem tratados em Portugal

15%

85%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Sim Não

63


• Metade das entidades prestadoras

respondentes identificaram que recorrem à

exportação de resíduos para serem

tratados fora de Portugal.

• 45% das entidades prestadoras

mencionaram que não recorrem à

exportação de resíduos

• Espanha é o país de destino da maior

quantidade de resíduos exportados pelas

entidades prestadoras

Percentagem de Entidades prestadoras que

recorrem à exportação de resíduos para

serem tratados fora de Portugal

50% 45%

5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Sim Não NS/NR

64


Prazo Médio de Recebimentos (PMR) das Entidades prestadoras em 2013

20% 20%

15%

25%

10%

5% 5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

0 -30

dias

31 - 60

dias

61 - 90

dias

91 -

180

dias

181 -

360

dias

> 360

dias

NS/NR

2013

Em 2013 as Entidades prestadoras apresentaram uma grande diversidade de respostas. O PMR mais

indicado, referido por 25% das Entidades foi entre 91 e 180 dias.

65


Prazo Médio de Pagamentos (PMP) das Entidades prestadoras no ano 2013

As Entidades prestadoras mencionaram um PMP entre 0 e90 dias, nas proporções de 35%, 25% e 20%, nos intervalos de 0 a 30 dias, 31 a 60 dias e 61 a 90 dias, respetivamente.

35%

25%

20%

5% 5% 5% 5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0 -30

dias

31 - 60

dias

61 - 90

dias

91 - 180

dias

181 -

360 dias

> 360

dias

NS/NR

2013

66


Metade das Entidades prestadoras não identificaram resposta sobre qual a taxa de crescimento do volume de negócios. 20% das entidades mencionaram um

crescimento entre 2,6% e 5%.

Metade das Entidades prestadoras não identificaram resposta sobre qual a taxa de crescimento do volume de negócios.

25% das entidades mencionaram um crescimento entre 2,6% e 5%. 5% das entidades referiram ter registado um crescimento negativo em 2012 face a 2011.

0% 0%

10%

20%

5%

15%

50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Inferior

a 0%

0% 0,1% -

2,5%

2,6% -

5%

5,1% a

10%

> 10% NS/NR

2011 (face a 2010)

5% 0%

10%

25%

0%

10%

50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Inferior

a 0%

0% 0,1% -

2,5%

2,6% -

5%

5,1% a

10%

> 10% NS/NR

2012 (face a 2011)

Taxa de crescimento do volume de negócios das Entidades prestadoras, 2011 face a 2010, 2012 face a 2011 e 2013 (estimativa) face a 2012

67


Taxa de crescimento do volume de negócios das Entidades prestadoras, 2011 face a 2010, 2012 face a 2011 e 2013 (estimativa) face a 2012

Mais de metade das Entidades prestadoras não identificaram resposta, 60%, sobre qual a taxa de crescimento do volume de negócios entre 2013 e 2012.

20% das entidades mencionaram um crescimento entre 2,6% e 5%.

0% 0%

10%

20%

5% 5%

60%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Inferior a 0% 0% 0,1% - 2,5% 2,6% - 5% 5,1% a 10% > 10% NS/NR

2013 (face a 2012)

68


As Entidades prestadoras identificaram como a principal área de negócio, em que assenta

a faturação, com 31% de respostas, a Valorização de material.

A recolha/transporte de resíduos, as operações de eliminação dos resíduos e a valorização energética, foram identificadas

por, 23%, 20% e 8% das Entidades, respetivamente.

17% das Entidades identificaram como base da faturação, outra área de negócio, não contemplada no questionário.

Somente 1% das Entidades mencionaram consultoria ambiental como a sua maior fonte de volume de faturação.

Decomposição numa base percentual da faturação total das Entidades prestadoras,

para o período de 2013

1%

8%

17%

20%

23%

31%

0% 10% 20% 30% 40%


Valorização

energética

Outros

Operações de

eliminação dos

resíduos

Recolha/transporte de

resíduos

Valorização material

69


Algumas medidas que as Entidades prestadoras considerariam importantes ser adotadas no Setor dos Resíduos em Portugal:

• Analisar económica e financeiramente todos os sistemas que integram o Setor dos Resíduos;

• Redução dos preços de renovação dos alvarás;

• Simplificação das guias de acompanhamento de resíduos (modelo A);

• Reforço da fiscalização junto dos produtores e operadores de gestão de resíduos;

• Criação de eventos de debate sobre as temáticas de resíduos;

• Apoios/incentivos à aquisição de equipamento para o devido tratamento dos resíduos rececionados em detrimento das operações unicamente de armazenamento;

• Criação de check-list/resumos para disponibilizar a empresas para que possam verificar o cumprimento da legislação;

• Implementação das e-gars, integradas com a comunicação à autoridade tributárias das guias de

transporte;

• Regulamentação da utilização e critérios de qualidade para compostos orgânicos; obrigatoriedade de rotulagem dos produtos orgânicos, com multas;

70


Algumas medidas que as Entidades prestadoras considerariam importantes de ser adotadas no Setor dos Resíduos: (cont.)

• Energias e alterações climáticas - sendo um assunto cimeiro da agenda política nacional, europeia e mundial

• Tratamento mecânico ou biológico (TMB) - Maior valorização dos produtos dos TMB, nomeadamente os materiais recicláveis e o composto;

• Financiamento e investimento - capital para alavancar novos investimentos;

• Objetivações do PERSU 2020 - critérios de distribuição das metas por sistema;

• Revisão dos valores de contrapartida dos resíduos de embalagens;

• Descaracterização de resíduos dos combustíveis derivados de resíduos;

• Descentralização dos serviços da APA e aumentar o poder de decisão na região norte.

71


As Entidades prestadoras identificaram ainda outros temas/assuntos de interesse:

• Capacidade Económica e financeira das autarquias e empresas intermunicipais para resolver as questões ambientais;

• Dumping no setor - preços artificialmente baixos (possivelmente abaixo dos custos de produção);

• Concorrência desleal;

• Alternativa para a utilização dos produtos obtidos nos (TMB´s);

• Concorrência dos sistemas de gestão de RSU nos sistemas privados

• Papel coordenador da APA na uniformização das políticas de resíduos;

• A revisão e as consequências da revisão TGR – e ainda os desequilíbrios que possam surgir;

• As consequências da aplicação do regulamento tarifário do serviço de gestão de resíduos urbanos;

• Impacto socioeconómico do fim do estatuto dos resíduos.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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• Setor com peso económico no país

3.686 Milhões de Euros em 2011 ou seja cerca de 2,1% do PIB.

• Setor fortemente empregador abrangendo desde mão-de-obra pouco qualificada/indiferenciada até mão-de-obra altamente qualificada e especializada o que é relevante não apenas em termos

económicos, mas também sociais.

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Peso do setor dos Resíduos


Aspetos económico-financeiros

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Globalmente as empresas do setor apresentam uma situação económico-financeira relativamente favorável, nomeadamente quando comparada com outros setores de actividade económica no país.

Algumas empresas apresentam, no entanto, um diferencial relevante entre o Prazo Médio de

Recebimentos (PMR) e o Prazo Médio de Pagamentos (PMP) situação esta que leva à necessidade de financiar tesouraria em face do primeiro (PMR) ser maior que o segundo (PMP).

Algumas empresas apresentam um grau de autonomia financeira abaixo de 30%. Para estas empresas será necessário efetuar um reforço de capitais próprios reduzindo a sua dependência de fontes de capital alheio.

Possível renegociação de alguns financiamentos atualmente existentes que apresentam spreads muito elevados.

Possível reperfilamento/optimização das estruturas de financiamento tendo em conta a alteração de contexto económico e estrutura de cash-flows das empresas.

Reanálise/renegociação de possíveis contratos de SWAP de taxa de juro existentes nos casos em que os mesmos se encontrem em condições desfavoráveis.


Oportunidades de desenvolvimento para o setor dos resíduos

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• Possibilidade de ser um setor com maior componente exportadora de produtos/serviços

• Exportação de know-how técnico

• Realização de parcerias com empresas locais em países target para minimizar o custo e o risco da entrada nesses países (ex. Angola, Mocambique, Polónia, Colombia, Rússia, etc)

• Legislação exigente e fiscalização mais eficiente tenderá a criar mercado para as empresas mais cumpridoras e eficientes e com melhores práticas de gestão

• Oportunidades para concentração empresarial no setor dos resíduos

relevante para a obtenção de sinergias e economias de escala nomeadamente para

empresas que pretendam concorrer internacionalmente

Quando os ventos de mudança sopram, alguns

constroem muros, outros constroem moinhos de vento.

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Provérbio Chinês

Obrigado pela atenção!

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PARCEIROS

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