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) DIABETES GESTACIONAL - A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DE BRAGA VERSUS OUTROS CENTROS DO REGISTO NACIONAL DA DIABETES GESTACIONAL Claudia Matta Coelho 1 , Ana Margarida Monteiro 1 , Maria Lopes Pereira 1,2 , Selma B. Souto 1,2 1 Serviço de Endocrinologia e 2 Consulta de Diabetes e Gravidez do Hospital de Braga INTRODUÇÃO MÉTODOS Estudo retrospetivo e multicêntrico de grávidas diagnosticadas com DG, segundo os critérios da Associação Internacional dos Grupos de Estudos de Diabetes e Gravidez (IADPSG), com parto entre 2011 e 2014. Dados do RNDG. Análise estatística: SPSS®v20. HOSPITAL DE BRAGA VS REGISTO NNACIONAL DG Gráfico 1 – Grávidas no RNDG entre 2011-14 (n) Gráfico 2 – Referenciação para a consulta de DG (%) Gráfico 3 - Fatores de risco para DG (%) Gráfico 4 – Tempo mediano de espera para a 1ª consulta de DG (semanas) / Diagnóstico (semana de gestação) (semanas) A prevalência de Diabetes Gestacional (DG) tem aumentado nos últimos anos. A experiência entre os vários hospitais portugueses no seguimento de grávidas com DG é distinto. Pretendemos comparar as caraterísticas clínicas, a terapêutica instituída e os desfechos obstétricos/neonatais entre as grávidas com DG em seguimento no Hospital de Braga (HB) com os restantes centros que integram o Registo Nacional da Diabetes Gestacional (RNDG). No HB, comparativamente aos restantes centros do RNDG, verificou-se maior taxa de insulinização, porém com menor ganho ponderal no final da gravidez. Constatou-se ainda menor número de complicações obstétricas, mas maior morbilidade neonatal no HB, nomeadamente hipoglicemia. A análise comparativa permitiu uma reflexão interna sobre procedimentos e identificar possíveis pontos de melhoria no nosso hospital, nomeadamente o atraso relativamente à primeira consulta, aspecto que provavelmente já estará melhorado com a criação de mais períodos de consulta. RESULTADOS 17.7 0 30.2 0 52.1 100 0 20 40 60 80 100 RNDG HB Próprio Hosp. MF Outras 7996 546 RNDG HB 44.4 52 11.5 12 4.9 5.2 0 20 40 60 80 100 RNDG HB Macrossomia prévia Gravidez prévia DG Ant. Familiares DM* 24 23 3 4 0 5 10 15 20 25 30 RNDG HB Espera* Diagnóstico** CONCLUSÃO 37.9 46.8 62.1 53.2 0 10 20 30 40 50 60 70 RNDG HB Glicemia em jj PTGO Gráfico 5 – Forma de diagnóstico de DG (%) 6.3 0 43.1 70 0 10 20 30 40 50 60 70 80 RNDG HB Insulina Metformina Gráfico 6 – Terapêutica farmacológica instituída (%) 68 65 10 8 20 30 40 50 60 70 80 90 RNDG HB Peso inicial* Ganho ponderal** 29 29 16 18 2 2 0 5 10 15 20 25 30 35 RNDG HB N. administrações DDT Início insulina COMPLICAÇÕES RNDG % (n) HB % (n) p Pré-eclâmpsia 3 (216) 1,1 (6) *p=0,010 Hidrâmnios 3,1 (224) 0,9 (5) *p<0,001 Abortamento 1,6 (17) 0 (0) *p<0,001 Morte fetal 0,4 (31) 0,4 (2) p=1 Morbilidade neonatal 19,6 (1369) 27,5 (128) *p<0,001 Hipoglicemia neonatal 2,3 (160) 16,5 (77) *p<0,001 SDR 2,2 (153) 2,4 (11) p=0,748 HBRB neonatal 12 (440) 5,6 (26) *p<0,001 13.7 82.3 4 16.1 80.6 3.3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 LIG AIG GIG HB RNDG (%) Gráfico 7 –Peso mediano prévio à gravidez e ganho mediano ponderal final (kg) Gráfico 8 – Insulinoterapia: número de administrações diárias, dose diária total de insulina (DDT) e início da terapêutica (semanas de gestação) 48.3 35.4 16.3 49.4 40 10.6 0 10 20 30 40 50 60 Eutócico Cesariana Distócico HB RNDG Gráfico 9 – Tipo de parto (%) Tabela 1 – Complicações obstétricas/neonatais Gráfico 10 – Frequência de LIG, AIG E GIG (%) (%) (%) (Kg) p<0,001 *p=0,016 **p<0,001 *p<0,001 p<0,001 p<0,001 *p=0,02 **p<0,001 (%) (%) p<0,001 (%) Significância estatística p<0,05 Assinalado quando verificada significância estatística entre HB e RNDG

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DIABETES GESTACIONAL - A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DE BRAGA

VERSUS OUTROS CENTROS DO REGISTO NACIONAL DA DIABETES GESTACIONAL

Claudia Matta Coelho1, Ana Margarida Monteiro1, Maria Lopes Pereira1,2, Selma B. Souto1,2

1 Serviço de Endocrinologia e 2 Consulta de Diabetes e Gravidez do Hospital de Braga

INTRODUÇÃO

MÉTODOS

Estudo retrospetivo e multicêntrico de grávidas diagnosticadas com DG, segundo os critérios da Associação Internacional dos Grupos deEstudos de Diabetes e Gravidez (IADPSG), com parto entre 2011 e 2014. Dados do RNDG. Análise estatística: SPSS®v20.

HO

SPIT

AL

DE

BR

AG

A V

SR

EGIS

TO N

NA

CIO

NA

L D

G

Gráfico 1 – Grávidas no RNDG entre 2011-14 (n)

Gráfico 2 – Referenciação para a consulta de DG (%)

Gráfico 3 - Fatores de risco para DG (%)

Gráfico 4 – Tempo mediano de espera para a 1ªconsulta de DG (semanas) / Diagnóstico (semana degestação)

(semanas)

A prevalência de Diabetes Gestacional (DG) tem aumentado nos últimos anos. A experiência entre os vários hospitais portugueses noseguimento de grávidas com DG é distinto. Pretendemos comparar as caraterísticas clínicas, a terapêutica instituída e os desfechosobstétricos/neonatais entre as grávidas com DG em seguimento no Hospital de Braga (HB) com os restantes centros que integram o RegistoNacional da Diabetes Gestacional (RNDG).

No HB, comparativamente aos restantes centros do RNDG, verificou-se maior taxa de insulinização, porém com menor ganho ponderal no finalda gravidez. Constatou-se ainda menor número de complicações obstétricas, mas maior morbilidade neonatal no HB, nomeadamentehipoglicemia. A análise comparativa permitiu uma reflexão interna sobre procedimentos e identificar possíveis pontos de melhoria no nossohospital, nomeadamente o atraso relativamente à primeira consulta, aspecto que provavelmente já estará melhorado com a criação de maisperíodos de consulta.

RESULTADOS

17.7

0

30.2

0

52.1

100

0 20 40 60 80 100

RNDG

HB

Próprio Hosp.

MF

Outras

7996

546

RNDG HB

44.4

52

11.5

12

4.9

5.2

0 20 40 60 80 100

RNDG

HB

Macrossomia prévia

Gravidez prévia DG

Ant. Familiares DM*

24

23

3

4

0 5 10 15 20 25 30

RNDG

HB

Espera*

Diagnóstico**

CONCLUSÃO

37.946.8

62.153.2

0

10

20

30

40

50

60

70

RNDG HB

Glicemia em jj PTGO

Gráfico 5 – Forma de diagnóstico de DG (%)

6.3

0

43.1

70

0 10 20 30 40 50 60 70 80

RNDG

HB

Insulina

Metformina

Gráfico 6 – Terapêutica farmacológica instituída (%)

68

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RNDG

HB

Peso inicial*

Ganhoponderal**

29

29

16

18

2

2

0 5 10 15 20 25 30 35

RNDG

HB

N. administrações

DDT

Início insulina

COMPLICAÇÕES RNDG % (n) HB % (n) p

Pré-eclâmpsia 3 (216) 1,1 (6) *p=0,010

Hidrâmnios 3,1 (224) 0,9 (5) *p<0,001

Abortamento 1,6 (17) 0 (0) *p<0,001

Morte fetal 0,4 (31) 0,4 (2) p=1

Morbilidadeneonatal

19,6 (1369) 27,5 (128) *p<0,001

Hipoglicemia neonatal

2,3 (160) 16,5 (77) *p<0,001

SDR 2,2 (153) 2,4 (11) p=0,748

HBRB neonatal 12 (440) 5,6 (26) *p<0,001

13.7

82.3

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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

LIG

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RNDG

(%)

Gráfico 7 –Peso mediano prévio à gravidez e ganhomediano ponderal final (kg)

Gráfico 8 – Insulinoterapia: número de administrações diárias, dose diária total de insulina(DDT) e início da terapêutica (semanas de gestação)

48.3

35.4

16.3

49.4

40

10.6

0 10 20 30 40 50 60

Eutócico

Cesariana

Distócico HB RNDG

Gráfico 9 – Tipo de parto (%)

Tabela 1 – Complicações obstétricas/neonatais

Gráfico 10 – Frequência de LIG, AIG E GIG (%)

(%)

(%)

(Kg)

p<0,001

*p=0,016 **p<0,001

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*p=0,02 **p<0,001

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Significância estatística p<0,05Assinalado quando verificada significância estatística entre HB e RNDG