Apresentação das principais estratégias de biologia molecular...

29
Principais estratégias de biologia molecular para viabilizar o emprego de biomoléculas oriundas de micro-organismos extremófilos como biofármacos, bem como para o aprimoramento dessas biomoléculas Profa Dra Gisele Monteiro FBT/FCF/USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Transcript of Apresentação das principais estratégias de biologia molecular...

  • Principais estratégias de biologia molecular para viabilizar o emprego de biomoléculas oriundas de

    micro-organismos extremófilos como biofármacos, bem como para o aprimoramento dessas

    biomoléculas

    Profa Dra Gisele Monteiro

    FBT/FCF/USP

    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

    Faculdade de Ciências Farmacêuticas

  • Quando usar organismo geneticamente modificado?

    • MO patogênicos

    • Fonte rara ou perigosa

    • Rendimento baixo no MO original

    • Difícil condição de crescimento e produção

    • Produto tóxico para o MO original quando em altas concentrações

    • Plantas de produção já estabelecidas

    • Potencial de criar moléculas que não existiriam na natureza –

    biobetters.

  • Expressão de proteínas antigênicas do vírus da

    hepatite B – produção de vacina em levedura

    U$10/dose

    U$0,23/dose

    Esquema: Watson et al., 1998. Recombinant DNA, 2nd edition, Scientific American Books

  • Quando usar organismo geneticamente modificado?

    •MO patogênicos

    •Fonte rara ou perigosa

    •Rendimento baixo no MO original

    •Difícil condição de crescimento e produção

    •Produto tóxico para o MO original quando em altas concentrações

    •Plantas de produção já estabelecidas

    •Potencial de criar moléculas que não existiriam na natureza –

    biobetters.

  • Enzimas e medicamentos

  • Quando usar organismo geneticamente modificado?

    •MO patogênicos

    •Fonte rara ou perigosa

    •Rendimento baixo no MO original

    •Difícil condição de crescimento e produção

    •Produto tóxico para o MO original quando em altas concentrações

    •Plantas de produção já estabelecidas

    •Potencial de criar moléculas que não existiriam na natureza –

    biobetters.

  • Preciso usar OGMs - estratégias

    • Escolher a fonte do material genético

    • Escolher a célula hospedeira

    • Escolher o tipo de transformação

    – Seleção x estabilidade x quantidade

  • Figure 8-43 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

    Transcriptase reversa

  • Ligação de fatores de transcrição

    3 5

    5 3

    Fita codificadora

    Fita molde

    Ligação da RNA polimerase

    Início da transcrição

    5 3

    +1 = sítio de início da transcrição

    Região 5 não traduzida

    ATG = início da ORF

    Fim da ORF = códon de

    terminação

    Região 3 não traduzida, sítio do término da

    transcrição

    5 3

    3 5

    3 5

  • Preciso usar OGMs - estratégias

    • Escolher a fonte do material genético

    • Escolher a célula hospedeira

    • Escolher o tipo de transformação

    – Seleção x estabilidade x quantidade

  • Produção de insulina humana em E. coli

  • Eritropoietina (EPO)

  • Leveduras geneticamente modificadas para produzir padrão de glicosilação humanizado.

  • Preciso usar OGMs - estratégias

    • Escolher a fonte do material genético

    • Escolher a célula hospedeira

    • Escolher o tipo de transformação

    – Seleção x estabilidade x quantidade

  • Transformação

    • Plasmídeo epissomal – Muitas cópias por célula

    – Exige seleção constante

    – Marcas de seleção – antibióticos (aspectos regulatórios)

    • Integrativo no DNA genômico – Estável

    – Uma ou poucas cópias

    – Seleção apenas 1 vez

    – Integrar em locais que diminuem a produtividade

  • Principais estratégias de biologia molecular para o desenvolvimento de biobetters

  • Qual objetivo de bioprospecções?

  • Figure 7-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

  • Ex. Asparaginases

  • Ex. Asparaginases: asnA x asnB

  • Asparaginases tipo II

  • Mutação racional

    Patel et al, 2009. J. Clin. Invest. 119:1964–1973 (2009). doi:10.1172/JCI37977

  • N24*

    Patel et al, 2009. J. Clin. Invest. 119:1964–1973 (2009). doi:10.1172/JCI37977

    Maggi ey al., 2017. SREP7: 14479 | DOI:10.1038/s41598-017-15075-4

  • Mutações randômicas - epPCR

  • Atividade no soro - teste in vivo

    Mutante A mutante B Mutante A mutante B

  • Formação de anticorpos anti-ASNase

    *

    * * *

  • Obrigada!!!