A mudança do clima, novos riscos e desafios para a gestão da assistência à saúde e da saúde ambiental no Brasil

Jonas Age Saide SchwartzmanEngenheiro AmbientalInstituições Afiliadas SPDM(11)97556-1795jonas.saide@spdm.org.br

SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

www.spdm.org.brwww.spdmafiliadas.org.br/

A Superintendência deInstituições Afiliadas da SPDMatualmente gerencia 16hospitais, além de 30 unidadesde saúde, entre ambulatórios,prontos socorros, laboratório,centro de reabilitação, centro deatenção psicossocial e farmáciasde alto custo, construídos eequipados pelo estado e pormunicípios, levando o que há demais moderno em saúde para aspopulações além de ser umposto avançado de capacitaçãode recursos humanos.

UNIDADES AFILIADAS SPDM

FATORES QUE MOTIVARAM A INSTITUIÇÃO A TRABALHAR COM O TEMA MUDANÇAS CLIMÁTICAS

“A mudança climática é o maior desafioglobal à saúde do século XXI… Os impactosserão sentidos em todo o mundo – nãoapenas em um futuro distante, mas durante a nossa geração e de nossosfilhos.”

The Lancet (novembro/2009)

1. Relevância do tema

"Enfrentar a mudança climática pode ser a maior oportunidade global de saúde do século 21". (The Lancet, 2015)

Queimadas na Amazônia provocam "corredor de fumaça" na América do Sul (20/08/2019)

No caso de São Paulo, a fumaça provocada pelas grandes queimadas no sul da Bolívia e no Paraguai no fim de semana contribuiu para que o paulistano pudesse achar que anoiteceu mais cedo, por volta das 15h da segunda. A fumaça dos incêndios atravessou o Paraná, Mato Grosso do Sul, atingiu o estado de São Paulo e chegou a alcançar Minas Gerais, somando-se à fumaça provocada pelas queimadas amazônicas e aumentando a intensidade desse "corredor"....

Fonte: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas noticias/redacao/2019/08/20/queimadas-na-amazonia-provocam-corredor-de-fumaca-na-america-do-sul.htm

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/08/19/dia-vira-noite-em-sao-paulo-com-chegada-de-frente-fria-nesta-segunda.ghtml

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/06/tornados-e-microexplosoes-podem-ter-ocorrido-diz-especialista.html

https://www.registropublicodeemissoes.com.br/participants

2. Baixa representatividade do setor Saúde

Em 2008, o método foi adaptado ao contexto nacionalpelo GVces e pelo WRI em parceria com o Ministério doMeio Ambiente, o Conselho Empresarial Brasileiro para oDesenvolvimento Sustentável (CEBDS), o ConselhoEmpresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável(WBSCD) e 27 Empresas Fundadoras.

http://ghgprotocolbrasil.com.br/o-programa-brasileiro-ghg-protocol?locale=pt-br

3. Programa Brasileiro – GHG Protocol

4. Lançamento do Guia para Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Serviços de Saúde

http://www.hospitaissaudaveis.org/arquivos/Guia_Inventario_GEE_PHS2019_V02.pdf

São Paulo aprovou em dezembro de 2010 a Lei Estadual deMudanças Climáticas. A partir disso, todas as secretarias estaduaisdevem incorporar a dimensão ambiental em seus programas.

O Plano Estadual de Saúde aborda questões como asustentabilidade nos edifícios, a economia de água, a redução doimpacto dos resíduos e a difusão do conhecimento sobre asalterações climáticas.

5. Alinhamento com a Lei Estadual de MudançasClimáticas e o Plano Estadual de Saúde de São Paulo

6. Lançamento da Campanha Desafio: A Saúde peloClima

MITIGAÇÃO

RESILIÊNCIA

LIDERANÇA

Reduzir a própria pegada de carbono do setor saúde.

Preparar para os impactos do clima extremo e alterações na carga de doenças.

Educar equipes de saúde e público em geral e promover políticas de proteção à saúde pública face às mudanças climáticas.

O Desafio 2020 É é uma iniciativa da Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveisque visa mobilizar instituições de saúde em todo o mundo para proteger a saúdepública das mudanças climáticas. O desafio está baseado em três pilares:

DESAFIO 2020: A SAÚDE PELO CLIMA

LIDERANÇA

http://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=230

LIDERANÇA

CAMPEÃO DO DESAFIO 2020 – A SAÚDE PELO CLIMACATEGORIA: LIDERANÇA CLIMÁTICA AMÉRICA LATINA - 2016

LIDERANÇA

Em 2014/2015, o Estado de São Paulo passou por uma séria crisehídrica que obrigou os hospitais a adotar medidas de uso racional deágua e elaborar planos de contingência para a falta de água.

RESILIÊNCIA

Source: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/26/politica/1411739708_069324.html

“O Sistema Cantareira, responsávelpor fornecer água para 14 milhões de pessoas em São Paulo e mais 62 cidades do interior, opera com 7.4% de sua capacidade." Fonte: El Pais. 26/09/2014

RESILIÊNCIA

ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A FALTA DE ÁGUA LEVANDO EMCONTA AS INFORMAÇÕES SOBRE A CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO E O CONSUMODE ÁGUA

AÇÕES PARA REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUAEx: Reaproveitamento de água de degelo do tanque de oxigênio (Hospital Geral de Pirajussara)

Economia estimada de 80m³/mês

MITIGAÇÃO

Case 1: Hospital Geral de Pedreira (redução de emissões de óxido nitroso)

Ações para reduzir vazamentos:• Troca do painel de distribuição de óxido

nitroso• Investimento em novos carros de

anestesia

Resultados:Redução do consumo de óxido nitroso –De 0,49kg/cirurgia (média 2016) Para 0,33kg/cirurgia em (média 2017)

MITIGAÇÃO

Case 2: Projeto de compensação de emissões através do plantio de aproximadamente 5.000 árvores através de parcerias com as Prefeituras e Secretarias de Meio Ambiente.

MITIGAÇÃO

PARTICIPAÇÃO NO DESAFIO

a. Adesão ao Desafio a Saúde pelo Clima: para participar formalmente desta iniciativaglobal é necessário acessar o site do PHS, www.hospitaissaudaveis.org e seguir ospassos indicados.b. Inventário de emissões de GEE: faça o download da ferramenta do GHG e utilize asinstruções deste Guia a partir do capítulo “Iniciando o processo de elaboração de uminventário”.c. Estabelecimento de metas de redução de emissões de GEE: após o conhecimentodas quantidades emitidas por cada setor em sua organização, será possível melhoravaliar seu potencial de redução e estabelecer metas voluntárias.d. Gestão continuada de emissões de GEE: o monitoramento de emissões de GEE deveser continuamente aprimorado por meio da sistematização dos dados coletados e suaconsolidação em períodos determinados, tendo sempre como referência um ano base.

FORNECIMENTO DE DADOS (EM BASE ANUAL)

As informações referentes ao Desafio são coletadas em base anual, ou seja, referente a cada ano. Para

cada ano relatado deverá ser realizado o levantamento das seguintes informações:

Dados de perfil anual:

• Tipo de unidade de saúde por complexidade dos serviços prestados;

• Número de leitos ocupados;

• Número de salas de cirurgia;

• Número de empregados em equivalência de tempo integral – FTE (planilha de cálculo);

• Número de consultórios associados ao hospital ou unidade de saúde;

• Serviços executados por terceiros em instalações situadas local diferente da sua unidade;

• Área construída total da unidade (em m²).

DADOS DE AÇÕES DE LIDERANÇA E RESILIÊNCIA

DADOS DE EMISSÕES

DEFINIÇÃO E GESTÃO DA META DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE

PÁGINA DE GESTÃO DE PENDÊNCIAS E GESTÃO DE DADOS

14.479

16.518

18.418

10.252

13.59414.918

3.9042.649

2.979

324 276 5210

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

2015 2016 2017

toneladas de CO2e

Comparação de emissões de Gases de Efeito Estufa - Unidades Afiliadas SPDM - 2015 X 2016 X 2017

TOTAL ESCOPO 1 ESCOPO 2 ESCOPO 3

78% 20% 2%

23 IN

VEN

TÁRI

OS

CON

SOLI

DAD

OS

23 IN

VEN

TÁRI

OS

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SOLI

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OS

29IN

VEN

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OS

CON

SOLI

DAD

OS

• Orientação Para Participação no Desafio a Saúde Pelo Clima;• Guia Para Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa em

Organizações de Saúde;• Lista de Dados de Emissões Por Fonte.

MATERIAL DE APOIO – DESAFIO “A SAÚDE PELO CLIMA”

ESTRATÉGIA UTILIZADA PARA CONSTRUÇÃO DOS INVENTÁRIOS NAS INSTITUIÇÕES AFILIADAS SPDM

“IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES RELACIONADAS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS BRASILEIROS – SPDM

OBRIGADO!

Jonas Age Saide Schwartzman

Engenheiro Ambiental

Instituições Afiliadas SPDM

(11) 97556-1795

jonas.saide@spdm.org.br