apresentação semic 2011
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Terra Doce:
Saberes Compartilhados na Dinamização da Produção em Arte e Ações Ambientais na Comunidade Feminina Mangueirense
ESPAÇOS DO FEMININO: O COMPARTILHAMENTO DE SABERES NA VIA UERJ-MANGUEIRA
Bolsista PIBIC/CNPQJoice Pinto Henck
OrientaçãoIsabela Nascimento Frade
Centro/Unidade/Departamento: CEH/IART/DEACPFinanciamento:
FAPERJ / Programa de Apoio as Artes
APRESENTAÇÃO
o Criação de um espaço
comum, um campo de
compartilhamento de saberes e
fazeres artísticos, científicos e
culturais na via UERJ-
Mangueira;
o Nova dinâmica da produção artística na comunidade de mulheres da
Mangueira e um novo percurso reflexivo na vida acadêmica na
universidade;
o Formação de um coletivo
feminino de arte: O Círculo de
Arte da Terra;
o Metodologia da Pesquisa-
Ação (THIOLLENT,1985,
GOLDENBERG, 2007) ;
o Produção, reflexão e experimentação em arte dentro da perspectiva da
estética relacional (BOURRIAUD, 2009), desenvolvendo propostas
vinculadas a questões da arte contemporânea, do feminino e suas
reverberações mútuas;
o Os encontros realizados no
Laboratório de Cerâmica são a chave de
toda a pesquisa, pois é o momento do
estar-junto do coletivo, onde as
mulheres dialogam e compartilham seus
saberes, sua sensibilidade (RANCIÈRE,
2005); o Momento da produção relacional
(BOURRIAUD, op. cit.), de reflexão e
questionamentos acerca de temas que
envolvem arte, cotidiano, sexualidade,
tradições, memórias (POLLAK, 1992) e
feminino (TOURAINE, 2007);
o Nos encontros semanais, o coletivo busca desvincular a questão autoral;
o autor agora como persona coletiva, sujeito misturado e reformulado pelos
múltiplos modos de integração das componentes do Círculo.
o A realização de objetos é a concretização das indagações e reflexões
conjuntas. É a materialização, o tornar visível as subjetividades nas
relações, do convívio, marcados pela arte, pelo feminino e seus
atravessamentos. Desse modo, a produção plástica se desenvolve a partir
de noções interativas, conviviais e relacionais.
Ideia de foto: Giganta no parque
o Dentre as linguagens artísticas que abrangem a materialização, o tornar
visíveis as relações entre as mulheres e suas indagações, estão presente
a cerâmica, a argila, a fotografia, a música, a poesia e o desenho.
o Os objetos que vão sendo produzidos se tornam marcos dos caminhos
de aproximação e fomentam a criação de outros diálogos, onde
experiências e histórias de vida seguem reverberando um discurso
imagético em constante circulação;
Imagem - Homem vitruviano
DESENVOLVIMENTO – AÇÕES em CONTINUIDADE
o Levantamento bibliográfico (BAUMAN, 2003; DAVIS, 2006; FOUCAULT, 1992;
POLLAK, 1992; TOURAINE, 2007; ZALUAR & ALVITO, 2006; BOURRIAUD, 2009; LEMOS,
2002; LÉVY, 1999; RANCIÉRE, 2005; SILVA, 2005);
o Levantamento de dados e pesquisa in situs na Mangueira com foco no
cotidiano das integrantes do coletivo e espaços comuns de convívio;
o Pesquisa sobre modos e ferramentas de integração – interna e externa.
Meios tecnodigitais se revelaram potencialmente capazes de atuar nessa
relação inter e extra coletiva exigindo organização do grupo quanto a
utilização dos aparatos e interfaces, meios e formas de ser e estar, de
criar e comunicar em diferentes estados de presença;
o Pesquisas, criação e articulações de meios e recursos tecnológicos
digitais (blog, orkut, e-mail e portifolio) facilitadores ao compartilhamento do
coletivo de arte O Círculo;
TECNOLOGIAS do AFETO
o Ultrapassagem de barreiras
territoriais, divulgação do
coletivo e troca de arquivos
(registros das obras,
produções textuais,
fotografias, depoimentos)
entre as participantes.
E-mail: [email protected]
Blog: www.terradoceuerj.wordpress.com.br
Portfolio: www.flickr.com/photos/terradoceuerj
Orkut: Terra Doce
EXPOSIÇÕES
o [Des]limites da arte:
reencantamentos, impurezas
e multiplicidades – Parque das
Ruínas, de 29 de novembro
de 2010 a 31 de janeiro de
2011.
o EcoFeira Jequitibá, Santa
Teresa, 20 e 21 de novembro de
2010.
o VII ENECULT – Encontro de
Estudos Multidisciplinares em
Cultura – UFBA, Salvador – BA,
de 3 a 5 de agosto.
o Cor de Rosa Choque, Espaço Cultural
CEDIM HELONEIDA STUDART
EXPOSIÇÕES ANTERIORES
o CORPOARTELABOR, CEDIM / Centro – Espaço
Cultural Heloneida Studart em setembro de 2009;
oTerra Doce, Centro Cultural Cartola
em dezembro de 2009;
o 20ª UERJ sem muros
em outubro de 2009;
o Artes da Terra: gênero, identidade e
cultura, Galeria Gustavo Schnoor, COART,
UERJ de 19 de abril a 21 de maio de 2010;
APRESENTAÇÕES e TEXTOS CIENTÍFICOS
o 7º Seminário do Ensino de Artes do Estado de Goiás: desafios e
possibilidade contemporâneas e CONFAEB 20 anos
Comunicação: Construindo Gigantas – emponderamento do feminino na via
UERJ/Mangueira, por Isabela Frade, Joice Henck e Melissa Santos
o Encontro Regional da ANPAP – [Des]Limites da arte:
reencantamentos, impurezas e multiplicidades
Comunicação: Tornando-se Gigantas, por Joice Henck e Elane Teles
o 20º encontro ANPAP: Subjetividades, utopias e fabulações
Comunicação: Aproximação a distância: o paradoxo comunal das redes no
campo da arte, por Ana Maria Alvarenga, Isabela Frade e Joice Henck
o Revista Interagir/UERJ
Artigo: Saberes Compartilhados: cultura e ciência nas comunidades da
Mangueira e UERJ, por Isabela Frade, Joice Henck e Melissa Santos
o XXI CONFAEB: Culturas da Pesquisa – Arte, Educação e Tecnologia
Comunicação: O feminino relacional: mulheres artistas no (des)locamento
virtual, por Ana Maria Alvarenga, Isabela Frade, Joice Henck e Letícia
Saraiva
o IIº Seminario Internacional sobre Arte Público en Latinoamérica:
Arte Público y espacios políticos: interacciones y fracturas en las
ciudades latinoamericanas.
Comunicação: Da esfera relacional ao espaço público: o projeto Terra
Doce na via UERJ – Mangueira, por Isabela Frade, Joice Henck e Letícia
Saraiva
o 19º Encontro ANPAP – Entre Territórios
O círculo – ativando a produção plástica feminina na via UERJ/Mangueira,
por Isabela Frade e Joice Henck
o 19º Encontro ANPAP – Entre Territórios
Objetos Atores e Hierarquia de Saberes nas Práticas Criativas e Laborais
da Cerâmica Fluminense, por: Fátima Branquinho, Isabela Frade, Joice
Henck, Mariana Esser Drumond e Maria Lúcia Sirena
o (Des) continuidade do cotidiano – Arte e democracia da
contemporaneidade – Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Comunicação: Terra Doce: A modelagem do feminino da arte / vida, por
Isabela Frade, Alessandra Caetano, Clarice Rangel, Joice Henck, Mariana
Rocha e Melissa Santos
APRESENTAÇÕES e TEXTOS CIENTÍFICOS ANTERIORES
TRABALHOS FUTUROS
o “Nossa casa e memórias no ciberespaço”;
o “Arte Viva” – Diálogo com as escolas locais;
o“Jardim das Delícias” – Arte Pública;
BIBLIOGRAFIABAUMAN, Z. Comunidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003. 144 p.BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 152 p.CYPRIANO, A. André Cyprian. Revista Zupi - Arte, Design e Moda. Rio de Janeiro, nov.2007. p. 21-29.DAVIS, Mike. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo editorial, 2006. 272 p.FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 10º ed. Rio de Janeiro: Graal, 1992. 295 p.Kinceler, J. L., Simonetti, Mª., Sicuro, F. (UDESC). “‘Vinho saber’: uma proposta de arte relacional em sua forma complexa”. In.: Anais do 16º ENANPAP – DinâmicasLEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.LÉVY, Pierre. Cibercultura (trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Editora 34, 1999, 264p.MAIA, João e PRATA, Pedro. O terceiro setor em favelas do Rio de Janeiro: A emergência de um novo modelo de trabalho comunitário. Rio de Janeiro: UERJ POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10,1992. p.200-215.RANCIÉRE, J. A Partilha do Sensível. São Paulo: Editora 34, 2005. 72 p.SILVA, Fernando Pedro. Arte Pública – encontro com as comunidades. Belo Horizonte: Editora C/ Arte, 2005.SANTAELLA, L. e ARANTES, P. (org.). Estéticas tecnológicas. São Paulo: EDUC, 2008.STEARNS, Peter N. História das relações de gênero. Tradução de Mirna Pinsky. São Paulo: Contexto: 2007. 256 p. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1985. 132 p.
TOURAINE, Alain. O Mundo das Mulheres. Trad. Francisco Moras. Petrópolis: Editora Vozes, 2007. 208 p.UPITIS, Rena. As artes perdidas. Revista Profissão Docente, Uberaba, v. 9, n. 19, 2009. p. 1-15. http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/6/upp_da_mangueira_traz_esperanca_verde_e_rosa_172076.html. Acessado em: 18 de junho de 2011.http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/06/22/invasao-social-na-mangueira-tera-inicio-nesta-quarta-feira/. Acessado em: 23 de junho de 2011.http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/apos-pacificacao-mangueira-ganha-choque-de-urbanizacao-20110621.html. Acessado em 23 de junho de 2011.http://www.jauregui.arq.br/news_ibge.html. Acessado em 18 de junho de 2011.http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/20/morro-da-mangueira-360-milhoes-em-obras-em-2011-924733994.asp. Acessado em: 20 de junho de 2011.