Apresentação Semana Nacional C&T 2014 - Senai Ceará
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Fontes de Financiamento para InovaçãoRecursos para o desenvolvimento da economia por meio da inovação
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Inovação é algo novo?
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A R T I G O
Maria Sylvia Derenusson*
A motivação para este artigo é a comemoração dos 44 anos da criação da FINEP, em 24 de julho do corrente ano, mas o seu tema central é a Ata da
reunião de 12 de dezembro de 1967, que formalizou a posse
do primeiro presidente, do secretário geral e do conselho
diretor da nova empresa. Poucos meses depois da sua criação,
a empresa pública FINEP seria considerada agente financeiro
reconhecido pelo Conselho Monetário Nacional e registrado
no Banco Central, num sinal claro da função que se esperava
da nova instituição. Tratar hoje do tema da criação da FINEP suscita a per-
gunta sobre os motivos que levam o Estado a criar entidades
públicas. Nossa argumentação é de que a ação do Estado,
quando orientada, define ou cria os agentes públicos para
lidar com a questão que motivou a ação. No caso da política
de desenvolvimento, estes agentes e definições fazem sen-
tido se há um quadro político maior norteado pela ideia de
crescimento. No caso brasileiro, a intenção desenvolvimentista ou
modernizante veio se manifestando de diversas formas ao
longo do século XX, e passou a se cristalizar na criação de
entidades públicas nos anos 50 (CNPq, CAPES, BNDE, PE-
TROBRAS), mas não se deteve aí. Mais tarde, porém, perdeu
parte de sua força mobilizadora e até hoje sentimos o pêndulo
das correntes políticas que tem diferentes visões sobre o
futuro brasileiro e de nossa inserção no mundo. Queremos
mostrar que a criação da empresa pública FINEP (e dois anos
antes, do Fundo FINEP), endereçou inicialmente a carência
de elaboração de projetos de modernização industrial e de
infraestrutura; e depois se ampliou para capacitação tec-
nológica, porque esses elementos foram entendidos como
indispensáveis ao projeto norteador de desenvolvimento que
vigorou no Brasil com mais ou menos força até os anos 90.
Aqui devemos mencionar dois marcos valiosos que balizam nossa compreensão da atuação governamental na institucionalização do segmento
de ciência, tecnologia, desenvolvimento econômico e social.
Sem prejuízo de outras obras, Simon Schwartzman, com a
“Formação da Comunidade Científica no Brasil” e Ricardo
Bielschowsky, com o “Pensamento Econômico Brasileiro:
o ciclo ideológico do desenvolvimento” inspiraram desde
sempre nossos estudos e pesquisas sobre a história da FINEP
e do Desenvolvimento no Brasil.O Ministério do Planejamento foi criado em 1962, tendo
sido Celso Furtado o primeiro ministro. A ruptura política
de 1964 certamente afetou o curso das ações nesta área, mas
também reforçou a necessidade desenvolvimentista e mo-
dernizante. Em 1964, Roberto Campos, o novo Ministro do
Planejamento, aciona um dos seus assessores para estudar
e identificar as necessidades de investimento na indústria
brasileira. Esta tarefa caberá a João Paulo dos Reis Velloso,
então retornando de seus estudos no exterior. Nasce o EPEA,
Escritório de Planejamento Econômico Aplicado, vinculado
ao ministro. Tendo Reis Velloso como titular, no EPEA se
iniciam estudos e diagnósticos sobre amplos setores da eco-
nomia brasileira. O EPEA será sucedido pelo IPEA. Em paralelo às ações no núcleo de planejamento do
Governo Federal, no BNDE se percebe que as verbas para
Marco zero:A criação da FINEP12 de dezembro de 1967 que formalizou a posse do primeiro presidente
…até hoje sentimos o pêndulo das correntes políticas que tem diferentes visões sobre o futuro brasileiro…
Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=bleIhAm54-c
Presidência da República Casa Civil
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2004.
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