Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

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IV Conferência de Política Urbana Eixo de Mobilidade: Redução dos deslocamentos, melhoria da acessibilidade e estímulo ao transporte coletivo e não motorizado. 29 de março de 2014

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IV Conferência de Política

Urbana

Eixo de Mobilidade:

Redução dos deslocamentos, melhoria

da acessibilidade e estímulo ao

transporte coletivo e não motorizado.

29 de março de 2014

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Roteiro

1) Contexto da Revisão do PlanMob-BH:

• Diagnóstico Síntese

• Revisão do PlanMob-BH (texto legal)

2) Resumo do Diagnóstico:

• Dados e mapas da OD

• Previsões PlanMob-BH

3)Propostas de revisão do PlanMob-BH:

• Cada componente apresentado com diagnóstico e proposta.

• Mapas

Documentos de referência2

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1) Contexto da Revisão do PlanMob-BH

Agosto de 2010: Finalização do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte –PlanMob-BH, que tinha caráter de Plano Diretor.

Março de 2011: Aprovação da Lei Municipal Nº 10.134/2011, que instituiu a Política Municipal de Mobilidade Urbana e determinou a elaboração de um Plano Diretor de Mobilidade (Art. 5º, inciso I).

Janeiro de 2012: Aprovação da Lei Federal Lei nº 12.587/2012, que instituiu as Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e determinou que municípios (com mais de 20.000 habitantes) deveriam elaborar Plano de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inserido(Artigo 24) e dando prazo máximo de 3 (três) anos para os planos existentes serem integrados ao plano diretor municipal.

Setembro de 2013: Assinatura do Decreto 15.317/13 que regulamenta Lei Municipal nº 10.134, de 18 de março de 2011 e contempla dispositivos da Lei Federal da Mobilidade nº 12.587/12.

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Lei Nacionalda

Mobilidade

Lei Municipal: Política Municipal

de MobilidadeUrbana

Legislaçãomunicipal

(Plano Diretor, Lei de uso do

solo, Código de Posturas, etc.)

Observatório da Mobilidade

Comurb

Conselho de Mobilidade Urbana

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O PlanMob-BH é o instrumento orientador das ações em transporte coletivo e não motorizado que atenderão às necessidades de mobilidade da população de Belo Horizonte.

Estão disponíveis no site da BHTRANS (http://www.bhtrans.pbh.gov.br) todos os relatórios do PlanMob-BH, tanto os relatórios parciais (ver especialmente o Relatório de Diagnóstico e Relatório do Plano de Melhoria da Oferta) e o Relatório Final, que também foi disponibilizado no site da IV Conferência.

Relatório Final

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Dois documentos-base (disponíveis no site da BHTRANS e da Conferência):

Diagnóstico Síntese Proposta Revisão PlanMob-BH

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� As revisões do PlanMob-BH terão periodicidade de 4 (quatro) anos;

� Serão realizadas conjuntamente com o processo de revisão do Plano Diretor de Belo Horizonte, incluindo ampla e democrática discussão nas Conferências Municipais de Políticas Urbanas, nos termos da legislação urbanística em vigor.

Logo, o objetivo desta capacitação é estimular a discussão para a Revisão do PlanMob-BH, que deve ser compatível com o Plano Diretor e depois integrado à proposta de alteração legal, ou nela inserido.

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2) Resumo do Diagnóstico

Ano Belo HorizonteRegião Metropolitana de

Belo Horizonte % da pop. BH/RMBH

Populaçãocrescimento ao

anoPopulação

crescimento ao ano

2000 2.238.526 1,15% 4.357.942 2,40% 51,40%

2010 2.375.151 0,59% 4.883.970 1,15% 48,60%

Belo Horizonte 2002 2012Variação

2012/2002

Total de viagens 3.772.576 6.326.942 Aumento de 67%

Taxa de mobilidade(viagem por habitante por dia)

1,67 2,68 Aumento de 60%

A população de BH continua crescendo menos que a da região metropolitana, sendo a primeira vez que fica menor que a da RMBH.

Houve um significativo aumento de viagens, muito maior que os 6% de aumento de população, provavelmente decorrente do aumento de renda. 7

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� Modo a pé, que tinha caído entre 1995 e 2002, voltou a

subir para 34,8%.

� Transporte coletivo foi o que mais caiu, passando de

43,7% para 23,6%

� Transporte individual praticamente dobrou.

� Bicicleta caiu proporcionalmente, apesar de ter subido o

número de viagens (próximo gráfico).

28,4%

0,7%

43,7%

25,8%

1,4%

Evolução da Divisão Modal - %

2002

1995

34,8%

0,4%

23,6%

36,5%

4,7%

A pé

Bicicleta

Coletivo

Individual

Outros

2012

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1.072.926

24.525

1.647.767

974.488

52.869

2.200.601

26.217

1.493.179

2.312.307

294.638

A pé Bicicleta Coletivo Individual Outros

2002 2012

Evolução da Divisão Modal -números

� Modo a pé dobrou, provavelmente em decorrência da metodologia da Pesquisa OD.� O uso da bicicleta aumentou discretamente, acrescentando 1.692 viagens por dia.� O modo coletivo (ônibus, metrô e escolar) caiu cerca de 10%.� O conjunto de modos individuais (auto, moto e táxi) mais que dobrou: cresceu 2,4 vezes.

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Grupo% viagens da região - 2002 % viagens da região - 2012

a pé bicicleta ônibus metrô auto moto a pé bicicleta ônibus metrô auto moto

Centro 33,4% 0,5% 37,2% 0,4% 23,8% 0,2% 55,2% 0,5% 18,1% 0,7% 20,6% 0,1%

Alta Renda 20,5% 0,7% 27,3% 0,2% 46,0% 0,6% 28,4% 0,2% 11,9% 0,5% 49,0% 2,3%

Média Renda

25,9% 0,4% 39,5% 2,6% 25,4% 0,9% 29,2% 0,4% 20,9% 2,3% 36,4% 3,8%

Centros Regionais

31,5% 0,8% 44,3% 0,6% 17,6% 1,0% 37,7% 0,6% 25,7% 0,8% 25,0% 4,2%

Baixa

Renda31,2% 0,7% 46,5% 0,9% 15,2% 1,1% 38,2% 0,4% 22,5% 2,8% 24,4% 5,0%

Vilas e favelas

45,1% 0,6% 47,1% 0,5% 3,5% 0,5% 45,7% 0,3% 29,9% 1,5% 9,4% 6,0%

Belo Horizonte

28,4% 0,7% 40,1% 1,0% 24,3% 0,9% 34,8% 0,4% 20,8% 1,8% 31,4% 4,0%

Evolução da Divisão Modal - % por região

Obs: não estão apresentados os percentuais relativos a outros modos, ou seja, a somatória dos percentuais não totaliza 100%.

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Evolução da Divisão Modal – variação por região

� O modo a pé aumentou em TODAS as regiões, com destaque ao aumento no Centro e nas Vilas e Favelas.

� O uso da bicicleta aumentou no Centro, regiões de Média Renda e Centros Regionais.� O modo ônibus caiu em TODAS as regiões.� O modo metrô aumentou em TODAS as regiões.� O uso do auto e da moto caiu proporcionalmente apenas no Centro e nas regiões de

Alta Renda aumentou em TODAS as demais.

Obs: As setas verdes indicam comportamentos acima da média (aumento maior ou queda menor) e as setas vermelhas, comportamentos abaixo da média (quedas maiores ou aumentos menores).

todos a pé bicicleta ônibus metrô auto moto

84% 204% 89% -10% 231% 59% -47%

42% 96% -55% -38% 192% 51% 419%

60% 80% 55% -15% 38% 129% 555%

68% 101% 28% -3% 138% 137% 583%

66% 104% 4% -19% 435% 166% 666%

73% 75% -6% 10% 472% 367% 1977%

61% 97% 2% -17% 169% 107% 618%

Viagens do modo/habitante

Centro

Alta Renda

Grupo

Média Renda

Centros Regionais

Vilas e favelas

Belo Horizonte

Baixa Renda

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Tipo de ligação

2002 2012 Variação

Com a Área Central

1.031.151 1.338.055 30%

Internas a cada Região

1.468.723 3.021.938 106%

Entre Regiões

892.452 1.345.103 51%

Total de Viagens

3.515.098 6.022.542 71%

Viagens com origem e/ou destino na área

central

2002 2012

% total % total

Todos os modos 32,8% 27,5%

Modo ônibus 49,5% 48,9%

Modo auto 36,8% 31,0%

Idem no modo ônibus, mas que ainda mantém forte ligação com a Área Central.E também nas viagens de auto, que passam a depender menos do Centro.

Maior aumento nas viagens internas a cada região e entre regiões que nas viagens ligando a área central.

O mapa mostra a diferença no número de viagens entre 2002 e 2012, com os círculos representando os aumentos internos e as linhas representando os aumentos entre regiões. 12

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RegiãoVariação dos Tempos de viagem 2012/2002

todos os modos

a pé bicicleta ônibus metrô auto moto

Centro 17,4% 23,5% 11,9% 46,4% 76,9% 57,0% -46,4%

Alta Renda 41,6% 39,5% 11,3% 68,4% 105,0% 71,5% 16,3%

Média Renda 36,1% 26,6% -19,5% 75,9% 94,4% 51,8% 25,7%

Centros Regionais 25,1% 24,4% 43,9% 61,8% 63,2% 55,8% 25,4%

Baixa Renda 5,8% -0,8% -22,9% 41,6% 45,4% 41,3% 8,4%

Vilas e favelas 20,5% 1,1% 6,3% 60,1% 67,3% -9,1% -19,8%

Belo Horizonte 29,4% 22,6% 13,2% 65,7% 90,0% 62,6% 27,3%

Tempos médios (2012)

34m50s 16m28s 24m25s 1h05m50s 1h12m34s 32m29s 27m27s

� Os tempos de viagem aumentaram em todos os modos se considerarmos a média da cidade. � Os modos que menos aumentaram foram bicicleta (apenas 13,2%), a pé e moto, com

significativas variações entre as regiões da cidade e apresentando os menores valores médios.� Os modos ônibus e automóvel aumentaram acima de 60%, de forma relativamente

homogênea entre as regiões, com uma exceção que foi a redução dos tempos de viagem de auto em Vilas e favelas. Porém, a média dos tempos em ônibus continuam o dobro da médias de tempo em auto.

� O modo metrô aumentou significativamente, provavelmente pelo aumento de integração com ônibus, tornando os tempos maiores.

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111111111

222222222

333333333

444444444

555555555

666666666777777777

888888888999999999

101010101010101010

111111111111111111

121212121212121212

131313131313131313

141414141414141414

151515151515151515

161616161616161616

171717171717171717

181818181818181818

191919191919191919202020202020202020

212121212121212121

222222222222222222

232323232323232323

242424242424242424

252525252525252525

262626262626262626

Taxa de Mobilidade

2,96 a 3,842,68 a 2,962,57 a 2,682,36 a 2,572,1 a 2,36

Estes mapas mostram que se manteve a forte relação entre taxa de mobilidade (mapas da esquerda representando 2002 e 2012) com a Renda Média.

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15

20

25

30

2008 2020

TC-Vel. Média BH

Privado-Vel. Média BH

TC-Vel. Média Centro

Privado-Vel. Média Centro

Velocidades -km/h

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

20,0%

2008 2020

Extensão Saturação (1.0>vol/cap>=0.8)

Extensão Congestionamento (vol/cap>=1.0)

Congestionamento - km

Prognóstico feito pelo PlanMob-BH para 2020 comparado com realidade apurada pela Pesquisa de Origem e destino de 2012. Forte tendência de insustentabilidade

63%

54%

52%

48%

37%

46%48%

52%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020

Transporte coletivo Transporte individual

39%

24%

61%

76%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020

Linha cheia: projeção do PlanMob-BH.Linha tracejada: projeção com dados da Pesquisa OD 2012.

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3) Propostas de revisão do PlanMob-BH

� Princípios, diretrizes e objetivos

� Políticas e ações:

1. uso do solo e mobilidade

2. aspecto ambiental

3. aspecto social

4. transporte não motorizado

5. transporte coletivo

6. transporte individual motorizado

7. sistema viário e segurança

8. política de preço e de estacionamento

9. logística urbana

10. informação

11. integração

12. aspectos institucionais e de gestão

� Mapa da Rede de Classificação de Calçadas

� Mapa da Rede Cicloviária

� Mapa da Rede Estruturante do Transporte Coletivo

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Page 17: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Princípios:

I - reconhecimento do espaço público como bem comum, titularizado pelo município;

II - universalidade do direito de se deslocar e de usufruir a cidade;

III - acessibilidade ao portador de deficiência física ou de mobilidade reduzida;

IV - desenvolvimento sustentável da cidade, nas dimensões socioeconômica e ambiental;

V - gestão democrática e controle social de seu planejamento e avaliação;

VI - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos de transporte e serviços;

VII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros;

VIII - segurança nos deslocamentos para promoção da saúde e garantia da vida;

IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana e na prestação do serviço de transporte urbano.

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Page 18: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Diretrizes (1/2):

I - priorização dos pedestres e dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado;

II - criação de medidas de desestímulo à utilização do transporte individual motorizado;

III - integração com a política municipal de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito do Município;

IV - integração com a política metropolitana e respectivas políticas setoriais, de forma a assegurar melhores condições de mobilidade, acessibilidade e conectividade em todo o espaço urbano e contribuir para seu aprimoramento em âmbito metropolitano;

V - mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas no Município;

VI - priorização dos projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado;

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Page 19: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Diretrizes (2/2):

VII - desenvolvimento do sistema de transporte coletivo do ponto de vista quantitativo e qualitativo;

VIII - integração dos diversos meios de transporte;

IX - planejamento da mobilidade urbana orientado pelo gerenciamento de demanda;

X - estímulo ao uso de combustíveis renováveis e menos poluentes;

XI - fomento a pesquisas relativas à sustentabilidade ambiental e à acessibilidade no trânsito e no transporte;

XII - busca por alternativas de financiamento para as ações necessárias à implementação do PlanMob-BH;

XIII - promoção de ações educativas capazes de sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância de se atender aos princípios do PlanMob-BH;

XIV - priorização do investimento público destinado à melhoria e expansão do sistema viário para a implantação da rede estruturante de transporte público coletivo.

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Page 20: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Objetivos gerais do PlanMob-BH são os seguintes:

I - proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os meios de transporte coletivos e não motorizados, de forma inclusiva e sustentável;

II - contribuir para a redução das desigualdades e para a promoção da inclusão social;

III - promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais;

IV - proporcionar melhoria das condições urbanas no que se refere à acessibilidade e à mobilidade;

V - promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas no Município; e

VI - consolidar a gestão democrática como instrumento de garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.

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Page 21: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Objetivos estratégicos para promoção da mobilidade urbana contemplados pelo PlanMob-BH são os seguintes:

I - tornar o transporte coletivo mais atrativo do que o transporte individual, tendo como meta ampliar o percentual de viagens em modos de transporte coletivos em relação ao total de viagens em modos motorizados;

II - promover a melhoria contínua dos serviços, equipamentos e instalações relacionados à mobilidade;

III - promover a segurança no trânsito;

IV - assegurar que as intervenções no sistema de mobilidade urbana contribuam para a melhoria da qualidade ambiental e estimulem o uso de modos não motorizados;

V - tornar a mobilidade urbana um fator positivo para o ambiente de negócios da cidade;

VI - tornar a mobilidade urbana um fator de inclusão social.

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Page 22: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Aumentar o adensamento ao longo dos eixos da Rede Estruturante

atuais e futuros e estações de metrô e nas centralidades

regionais, intermediárias e locais propostas.

Melhorar o acesso ao transporte coletivo e criar facilidades para modos não motorizados nestes

corredores da rede estruturante.

Tornar as centralidades propostas mais acessíveis por modos

coletivos e não motorizados e pelo abastecimento de mercadorias, de forma a tornar menos necessário o

uso do transporte individual motorizado nestes locais.

Proposta

Principais avanços foram estabelecidos

através da aprovação da Lei nº 9.959/2010,

que alterou o Plano Diretor e Lei de Uso e

Ocupação do Solo que instituiu as Operações Urbanas Consorciadas

no entorno de Corredores Viários e de

Transporte, com revisão do adensamento.

Outro avanço: Estudo de Impacto de

Vizinhança que passou a ser apreciado pelo

Compur.

Avanços(1) Promover

adensamento na proximidade dos

sistemas de transporte e nas centralidades;

(2) internalizar nos empreendimentos de

impacto o estacionamento e

operações logísticas, sem estimular os

modos de transporte individual, e melhorar o acesso por transporte

coletivo e não motorizados, incluindo espaços internos para o

estacionamento de bicicletas.

Metas

Uso do solo e mobilidade

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Page 23: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

O PlanMob-BH foi considerado pelo PREGEE como instrumento para atingir metas de redução ambiental. Da mesma forma, o

PlanMob-BH considera as ações previstas do PREGEE como prioritárias para diminuir o

impacto ambiental da mobilidade urbana.

A contribuição do setor de mobilidade para esse tema está sustentada principalmente no

conceito de gerenciamento da demanda.Entende-se que tanto a política urbana pode

evitar e encurtar viagens motorizadas, quanto as ações de estímulo a modos coletivos e não

motorizados e de desestímulo aos modos individuais motorizados, além de trazer resultados para a mobilidade, possuem

potencial para a redução do impacto ambiental. Esse tema reforça a necessidade de uma política cruzada e conjunta entre os

dois setores.

Outras duas ações devem ser realizadas para atingir os resultados esperados: mudança da

matriz energética (tanto do transporte público quanto privado) e o monitoramento

dos impactos através de rede de estações de qualidade e simulações realizadas por

softwares específicos.

Proposta

Redução de emissões do transporte coletivo nos

corredores do MOVE pela redução do número de ônibus em circulação e adoção de ônibus com

motores menos poluente (CONAMA 7/EURO 5).

Desenvolvimento do Plano de Redução de Emissões de

Gases de Efeito Estufa –PREGEE pela Secretaria de

Meio Ambiente/Comitê Municipal de Mudança

Climática, ainda em fase de aprovação, com ações do

setor transporte para a contribuição ambiental.

A aprovação do PREGEE pode legitimar e potencializar

medidas do PlanMob-BH com redução do imapcto

ambiental.

Avanços

(1) Reduzir em 20% as emissões de gases de

efeito estufa per capita em relação à

linha de tendência de emissões;

(2) manter os níveis de emissões

atmosféricas locais em nível menor que a

tendência apresentada.

Metas

Aspecto ambiental

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Page 24: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Acessibilidade econômica: implantação da política tarifária do transporte coletivo

com vistas a proporcionar maior inclusão social, onde pretende-se reduzir a tarifa do

transporte coletivo para a população de baixa renda segundo critérios que possam ser efetivamente gerenciados pelo poder

público, evitando evasão e penalização dos demais usuários. Em paralelo, ações de

redução geral da tarifa através de estudos de aplicação de subsídios e desonerações tributárias, desde que se mostrem viáveis

e se encontre fontes de custeio.

Acessibilidade universal: aplicação dos requisitos legais vigentes aos projetos

públicos e fiscalização do cumprimento das leis junto às ações privadas;

adequação da infraestrutura e da frota de veículos, em conformidade com os

requisitos de acessibilidade universal;

Acessibilidade geral: garantia de cobertura espacial e temporal para

atendimento aos usuários de transporte público.

Proposta

A política de acessibilidade em vigor em Belo

Horizonte é principalmente decorrente dos

significativos avanços recentes da legislação em

relação à acessibilidade universal.

Pouco se fez para ampliar a mobilidade da população

de baixa renda, especialmente no modo

coletivo. No entanto, a situação de exclusão

através da mobilidade tem diminuído, decorrente do

aumento da capacidade econômica da população

de baixa renda.

Ainda existe uma carência de se avançar em políicastarifárias mais inclusivas.

Avanços(1) Garantir a

acessibilidade físicaao sistema de

mobilidade nos padrões definidos nas

leis específicas;

(2) Ampliar a mobilidade da

população de baixa renda, especialmente no que se refere aos modos coletivo e não

motorizados.

Metas

Aspecto social

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Page 25: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Rede de caminhamento a pé: composto de calçadas e travessias de forma hierarquizadas, associadas ao

uso do solo através da criação do instrumento do Mapa de Classificação de Calçadas , que considera

tratamento para pedestres nas calçadas das centralidades e da rede estruturante de transporte de

toda a cidade.

Definição de Zonas 30: identificação de vias que para receber medidas de moderação do tráfego com a

implantação de limitação de velocidade para 30 km/h de forma a permitir o compartilhamento das vias por

modos motorizados e não motorizados com maior segurança.

Fiscalização e posturas: promoção de ações de fiscalização nas calçadas e travessias para o

cumprimento das regras de acessibilidade (ABNT NBR 9050:2004) e do Código de Posturas do Município (Lei

nº 8.616 de 14 de julho 2003);

Ampliação da fiscalização de respeito á legislação de trânsito que estabelece a prioridade ao pedestre em

travessias não semaforizadas.

Educação, informação e promoção: ampliação dos projetos de desenho urbano realizados na Área

Central desde 2002 para as centralidades regionais, considerando aspectos como sinalização indicativa

específica para pedestres, iluminação específica dos passeios e travessias e ações de promoção do modo a

pé, como passeios turísticos; criação de facilidades para os deslocamentos a pé em toda a cidade.

Proposta

Implantação de vários trechos de projetos na Área Central que consideraram o pedestre, alguns associados

ao transporte coletivo. No entanto, é importante

ampliar essas ações a outros locais da cidade,

especialmente às centralidades existentes e

que se pretende estimular.

Outro avanço recente refere-se ao Código de Posturas em

vigor, que tem considerado de forma bem completa as necessidades de se manter

nas calçadas um espaço livre e contínuo para o

deslocamento das pessoas, mas que mereceria ser ainda mais fiscalizado para garantir

mais resultados.

Avanços(1) Considerar o modo a pé como prioritário nas

políticas públicas e reverter a tendência de

queda de sua participação,

aumentando o percentual de pessoas

que adotam ou mantém esse modo como opção e

não por falta de capacidade de

pagamento de outros modos;

(2) Considerar o tratamento para

pedestres e seus custos como parte integrante

dos projetos de transporte coletivo.

Metas

Transporte não motorizado -pedestre

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Page 26: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

As ações relativas à bicicleta estão previstas em programa específico denominado PEDALA BH que contempla um conjunto de ações para

promover o seu uso na cidade.

Ampliar a rede de ciclovias e ciclofaixas em todas as áreas do município, especialmente

como modo alimentador dos sistemas de alta e média capacidade, prevendo a implantação

de bicicletários junto às estações de integração;

Identificar e implantar rede de rotas cicláveisque incluem as vias identificadas com Zona 30

km/h, com sinalização de tráfego compartilhado entre veículos motorizados e

bicicletas.

Ampliar e estimular o uso da bicicleta, por meio da integração aos demais modos de

transporte, principalmente o transporte coletivo, da melhoria de infraestrutura, da

sinalização indicativa para o ciclista, de ações educativas focadas em segurança, da

implantação de paraciclos, bicicletários e de sistema de informação para o deslocamento

por bicicletas, dentre outras.

Proposta

Nestes últimos anos, houve avanços na implantação de

parte da rede cicloviária, da implantação de bicicletas

compartilhadas (homologadas em março de

2014) e algumas outras ações.

Estas implantações têm sofrido resistência da

sociedade, tanto por parte das pessoas não

concordarem com as medidas, quanto pelos

usuários do sistema que levantaram problemas nas implantações das ciclovias.

Houve um aumento discreto no uso do modo, mais

perceptível nos locais onde se implanta as ciclovias.

Avanços(1) Elevar a

participação do modo bicicleta para

patamares compatíveis com a extensão da rede

proposta para cada cenário, estimados em

6% do total de deslocamentos com a implantação da rede completa e demais

ações previstas;

(2) Aumentar a integração com o

transporte coletivo.

Metas

Transporte não motorizado -bicicleta

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Page 27: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Implantar rede estruturante do transporte coletivo, com integração

dos sistemas de alta e média capacidade.

A rede estruturante de transporte coletivo é composta de corredores exclusivos de elevada capacidade –

BRT e na expansão do sistema sobre trilhos, com a ampliação da

Linha 1 e a construção das Linhas 2 e 3, possibilitando a integração

física e tarifária.

Outras medidas sugeridas são: oferta de tarifas especiais;

implantação de facilidades para estacionamento de automóveis e

bicicletas; e melhorias nos acessos às estações do sistema, tendo

como finalidade principal o estímulo a utilização do sistema.

Proposta

Nos últimos anos, foram desenvolvidos

os projetos de BRT da MOVE Antônio Carlos e Cristiano Machado, que estarão em plena operação até maio de

2014, foi também desenvolvido projeto

de prioridade de transporte coletivo na Av. Pedro II e avançou-

se na elaboração dos projetos das linhas 2 e

3 do metrô, a serem implantadas através

de uma PPP – Parceria Público Privada.

Avanços(1) Ampliar a rede de transporte de alta e

média capacidade de elevado padrão de

serviço, que garanta velocidade e conforto aos usuários, levando em consideração as

tecnologias existentes ou que se mostrem

viáveis de serem implantadas;

(2) Promover o adensamento urbano

ao longo da rede estruturante

implantada e suas estações.

Metas

Transporte coletivo – Alta e média capacidade

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Page 28: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Sistema Convencional e Suplementar: ampliar as

intervenções de prioridade ao transporte coletivo no sistema

viário, por meio da implantação de faixas exclusivas nas principais vias

por onde circulam os ônibus, no sentido de aumentar a velocidade operacional do transporte coletivo

por ônibus na cidade, proporcionando expressiva

redução nos tempos de viagem.

Proposta

Os resultados e políticas relativas a

estes modos são discretos, com

manutenção do sistema convencional e das linhas de vilas e favelas e prorrogação

dos contratos do sistema suplementar.

Avanços(1) Manter um

sistema que garanta ligação dos bairros

com o centro, reforçando ligações

intra e inter regionais, em sintonia com as

diretrizes do descentralização do

Plano Diretor;

(2) garantir o atendimento a vilas e favelas, promovendo

ações que viabilizem a circulação dessas linhas nos planos

urbanísticos correspondentes.

Metas

Transporte coletivo –Convencional e Suplementar

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Page 29: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Propor medidas para estimular o uso do transporte escolar e

Desestimular o uso do automóvel, inclusive com restrição de paradas

e estacionamentos para automóveis na porta das escolas,

assim como a promoção de medidas para disciplinar a parada

desses veículos na saída de cada turno escolar.

Proposta

Apesar de se pretender ampliar o

uso do sistema de transporte escolar, desestimulando a

utilização dos deslocamentos por transporte privado, pouco se tem feito

além da gestão cotidiana do serviço.

AvançosAmpliar o uso do

sistema de transporte escolar,

desestimulando a utilização dos

deslocamentos por transporte privado.

Metas

Transporte coletivo – Escolar

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Page 30: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Propor medidas de restrição ao uso de transporte individual

motorizado, especialmente para viagens a trabalho e estudo

quando existirem serviços de ônibus fretados disponíveis,

através de restrição do número de vagas de estacionamento em via

pública e de fiscalização.

Proposta

Apesar de se pretender incentivar o

uso do transporte fretado,

particularmente pela indústria, grandes

empresas, universidades e

shopping centers, desde que ele não esteja competindo diretamente com o

sistema de transporte coletivo, pouco se tem feito em relação a este

modo.

AvançosIncentivar o uso do transporte fretado,

particularmente pela indústria, grandes

empresas, universidades e

shopping centers, desde que ele não esteja competindo diretamente com o

sistema de transporte coletivo.

Metas

Transporte coletivo – Fretado

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Page 31: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Serviço Executivo: incentivar a implantação de serviços especiais

de transporte coletivo de alto padrão de conforto e

confiabilidade, com características o mais próximo possível do

automóvel, no sentido de atrair usuários do transporte privado

para esse tipo de serviço.

Proposta

Foram criadas duas linhas, sendo que uma

apresenta bom desempenho e a outra

ainda não.

AvançosAtrair usuários do

automóvel para esse serviço, de maneira a

desestimular a utilização do

transporte individual motorizado,

especialmente para viagens por motivo

trabalho.

Metas

Transporte coletivo –Executivo

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Page 32: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Automóvel: implantar medidas de restrição ao uso do automóvel,

especialmente na Área Central, que poderão incluir redução da

capacidade do sistema viário destinado ao tráfego geral, redução

do número de vagas de estacionamento disponíveis,

rodízio de placas e taxa de uso da do sistema viário (taxa de

congestionamento).

Motocicleta: propor que os estacionamentos rotativos de

motocicletas passem a ser pagos. Como medida de segurança e

facilidade de fiscalização, poderá ser proposta a obrigatoriedade de

utilização de colete com a identificação da placa, tanto para

piloto quanto passageiro. EMISSÃO

Proposta

Não houve avanço na reversão do uso de automóvel em Belo

Horizonte, com o aumento do modo

superando em muito as estimativas.

Em relação à motocicleta, o

resultado também foi de aumento

expressivo do uso do modo.

Avanços(1) Reverter a tendência de aumento de uso do

automóvel, especialmente nas áreas

e horários mais congestionadas da

cidade.

(2) Reverter a tendência de aumento no uso de

motocicletas, especialmente nas áreas

e horários mais congestionados.

(3) Aumentar a segurança para as

pessoas que adotam a motocicleta,

especialmente reduzindo vítimas fatais e graves.

Metas

Individual motorizado – auto e moto

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Page 33: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Corta caminho: priorizar a implantação de infraestruturas viárias voltadas para o

transporte coletivo. O projeto Corta caminho compreende a implantação de projetos

relacionados ao sistema viário em conformidade com o mapa de hierarquização

do sistema viário previsto na legislação urbanística municipal, priorizando a

implantação de vias transversais, contendo: circulação viária; sinalização viária; projeto

paisagístico; revitalização da infraestrutura do sistema viário; pavimentação; áreas e

horários de acesso e circulação restrita ou controlada.

Vida no trânsito: priorizar as iniciativas, projetos e investimentos que potencializem a

segurança no trânsito. O projeto Vida no trânsito compreende o desenvolvimento de projetos de educação no trânsito, com foco

nos públicos mais vulneráveis, em especial, os pedestres, os idosos, os motociclistas e os

jovens condutores. Além disso, inclui a modernização tecnológica dos equipamentos

de monitoramento, controle do tráfego e orientação aos usuários, com vistas à

melhoria da segurança no trânsito.

Proposta

Apesar do PlanMob-BH considerar o sistema viário, na prática sua

gestão acontece de forma pouco dependente das definições da área de

mobilidade.

O PlanMob-BH trata a questão de forma difusa, de forma a que medidas

sugeridas para uma dada componente possam

contribuir para a redução da segurança em outras.

Os indicadores de acidentes apontam para uma queda proporcional dos resultados e deve-se

registrar a participação de Belo Horizonte no

Projeto Vida no Trânsito

Avanços(1) Garantir retorno econômico, social e

ambiental em relação aos investimentos no sistema

viário, favorecendo os sistemas mais eficientes

do ponto de vista do transporte e assegurar mobilidade adequada

para as diversas regiões da cidade;

(2) aumentar a mobilidade geral entre as

diversas regiões da cidade carentes de

ligações, reforçando as diretrizes de

descentralização do plano Diretor;

(3) diminuir mortes e acidentes.

Metas

Sistema viário e segurança

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Page 34: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Política de preço: definir políticas de preço para cada modal no sentido de priorizar a utilização dos sistemas de

transporte coletivo e não motorizados e desestimular o uso do automóvel, especialmente na Área Central da

cidade, onde se registram níveis mais elevados de congestionamento.

Política de estacionamento: eliminar ou restringir significativamente o número

de vagas do estacionamento rotativo na Área Central e, se necessário,

sobretaxar os estacionamentos privados nesta região da cidade. Engloba

também a definição de política de estacionamento integrada às diretrizes do planejamento urbano municipal. A

política de estacionamento visa contribuir para a racionalização da

matriz de transporte e definir áreas de estacionamentos dissuasórios

integrados ao sistema de transporte urbano.

Proposta

Esse tema tem sido recorrentemente debatido, mas sem que se tenha um

documento de referência que permita a leitura da política de preço aplicada em

Belo Horizonte, logo, fica difícil avaliar se está sendo mantida a coerência entre os

preços cobrados pelos serviços de mobilidade e estacionamentos em vias

públicas de veículos de passageiros e de carga. Na futura revisão técnica do

PlanMob-BH seria recomendável fazer uma avaliação da regulação dos serviços

de mobilidade no sentido de torná-los economicamente viáveis e de garantir a

qualidade para os usuários e a modicidade das tarifas.

O PlanMob-BH limitou-se a referendar a política praticada, sem nenhuma

proposição inovadora, tema que deve ser retomado tanto para promover a

inclusão de parcelas da população de baixa renda, quanto para definir a

viabilidade de adoção de novos instrumentos instituídos pela Lei Nacional da Mobilidade Urbana.

No que se refere aos estacionamentos, deveria ser considerada toda a

infraestrutura de estacionamento disponível em Belo Horizonte, e para

contribuir para a racionalização da matriz de transportes do Município devem ser

ainda definidas áreas de estacionamentos dissuasórios integrados

ao sistema de transporte urbano.

AvançosManter coerência

entre os preços cobrados pelos

serviços de mobilidade,

estacionamentos em vias públicas de

veículos de passageiros e de carga e eventuais cobranças

por circulação que vierem a ser implantadas,

estimulando modos não motorizados, coletivos e menos

poluentes, garantindo o acesso mais

democrático dos espaços públicos.

Metas

Política de preço e estacionamento

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Page 35: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

LogBH: promover a adequação do planejamento, ordenamento e operação

da logística urbana, atuando em cooperação com entidades públicas e

privadas, e em consonância com as políticas de uso e ocupação do solo,

desenvolvimento econômico e gestão da mobilidade.

O projeto LogBH compreende a definição da operação e do disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura

viária, a partir do conceito de logística urbana, de forma a compatibilizar a

movimentação de passageiros com a distribuição das cargas, respeitando e garantindo o espaço de circulação das mesmas de forma eficiente e eficaz no

espaço urbano. Compreende a avaliação da eficácia da regulamentação propondo alterações quando necessário e medidas

de racionalização do sistema de distribuição prevendo, inclusive, melhorias tecnológicas e ampliação do sistema viário

e distribuição.

Proposta

Apesar do PlanMob-BH prever que a distribuição de bens e mercadorias é

fundamental para o abastecimento da cidade, a questão da logística urbana

apenas tratou de forma preliminar o tema,

apontando diretrizes capazes de possibilitar a convivência organizada

entre fluxos de pessoas e mercadorias, mas

remetendo a um futuro estudo para definir a

política de logística urbana. Esse estudo está definido

pelo Decreto Municipal 15.317/2013 para ser

concluído até fevereiro de 2015.

AvançosTornar a política

pública relativa ao transporte de

mercadorias um estímulo para racionalizar a

distribuição das cargas urbanas de forma a

garantir o abastecimento da

cidade, assegurando prioridade em relação

ao transporte individual onde

necessário e fomentar o aumento de sua

segurança e a redução de seu impacto

ambiental.

Metas

Logística urbana

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Page 36: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

SITBus: ampliar a abrangência do SITBus – Sistema de Informação no

Transporte por Ônibus disponibilizando informações para os usuários de todos os modos de

transporte, inclusive pedestres e ciclistas, através da implantação de

medidas que permitam a interligação da frota de Belo

Horizonte com uma central de operações em tempo real,

possibilitando o seu controle e também o posicionamento de cada

ônibus e permitindo informar os usuários a respeito dos horários

exatos de chegada dos veículos em cada ponto de embarque e

desembarque, prestando informações online aos passageiros

já embarcados, além de acionar a polícia em caso de problemas de

segurança.

Proposta

Os sistemas de corredores exclusivos de ônibus

baseados nos conceitos de BRT foram projetados para

serem monitorados através de sistemas de controle da

operação de maneira a contribuir a confiabilidade e

regularidade do sistema e conforto para os usuários em termos de atendimento e de

acesso às informações. Adicionalmente, ações de

informação foram desenvolvidas, mas

implantadas em ritmo mais lento que necessário, ainda

não estando disponível plenamente sua utilização

pelos usuários.

AvançosAmpliar a informação sobre os serviços de

mobilidade de forma a garantir maior eficiência e eficácia e ampliar os

canais de informação aos usuários de todos os modos de transporte,

ampliando seu conhecimento e confiabilidade,

utilizando-se das formas tradicionais e de

tecnologias disponíveis como GPS, internet e

celulares.

Metas

Informação

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Page 37: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

A política de integração contempla: política tarifária que permita o equilíbrio financeiro

do sistema municipal, assim como de esquema operacional que reduza o tempo total de deslocamento dos usuários e que

estimule a integração entre os modos de alta capacidade, o sistema alimentador e os

modos não motorizados; implantação de estacionamentos próximos às estações fora

da Área Central, assim como de bicicletáriosem todas as estações do sistema de alta

capacidade; e acessos amplos e seguros para o caminhamento de pedestres às estações de

metrô e BRT.

Todo o sistema de transporte coletivo foi concebido de maneira a garantir consistência

nas operações de transferência entre os modos segundo os aspectos físicos,

operacionais e tarifários, proporcionando conforto e acessibilidade aos usuários, ampliando a integração do transporte

coletivo no Município e na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Proposta

Todo o sistema de transporte coletivo, tanto a componente

estrutural quanto de alimentação, foi concebido de

maneira a garantir consistência nas operações de transferência

entre modos segundo os aspectos físicos, operacionais e

tarifários, garantindo conforto e acessibilidade aos usuários.

Foram implantadas integrações físicas em estações e integração

tarifária através de cartão BHBUS, que permite o

desconto de 50% no segundo deslocamento. A previsão é de

viabilizar e ampliar a integração física, operacional e tarifária entre os diversos modos de

transporte propostos para Belo Horizonte, possibilitando que

os usuários do sistema municipal ou aqueles que

utilizam o sistema sobre trilhos paguem apenas uma tarifa

desde a origem até seu destino.

AvançosIncentivar a

participação do sistema de transporte coletivo e de modos

não motorizados através de sua

integração aos demais modos; integrar os

sistemas de transporte municipal e intermunicipal física,

operacional e tarifariamente ao

sistema sobre trilhos e internamente a cada sistema, no horizonte

de médio prazo.

Metas

Integração

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Page 38: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Instrumentos de gestão

Para viabilizar as estratégias e diretrizes da política de mobilidade urbana, os instrumentos

de gestão possíveis de serem adotados tanto em curto prazo quanto médio e longo prazo.

O monitoramento da implementação do PlanMob-BH, no que toca à operacionalização

das estratégias nele previstas e aos seus resultados em relação às metas de curto, médio e

longo prazo, é de responsabilidade do Observatório da Mobilidade Urbana de Belo

Horizonte - ObsMob-BH. Esse monitoramento será realizado tendo como base indicadores de

desempenho.

O ObsMob-BH, sob coordenação da BHTrans, é constituído por grupo de observadores integrado por instituições da sociedade civil, que tem como atribuição acompanhar os resultados e contribuir

para os estudos e ações voltados para a construção da política de mobilidade urbana sustentável. As instituições interessadas em

participar das reuniões do grupo de observadores deverão se comprometer com os princípios,

diretrizes, objetivos e metas da Política Municipal de Mobilidade Urbana .

As revisões do PlanMob-BH terão periodicidade de 4 (quatro) anos e serão realizadas com as Conferências Municipais de Política Urbana.

Proposta

O principal avanço neste sentido foi a criação de dois

instrumentos de controle social em setembro de 2013:

o Observatório da Mobilidade Urbana e o

Conselho de Mobilidade Urbana – Comurb.

O Comurb tomou posse em dezembro e já realizou sua

segunda reunião em fevereiro de 2014. O

Observatório ainda está em fase de implantação.

Além disso, o Decreto 15.317/2013 apontou todos

os instrumentos provenientes das mudanças

de legislação federal e municipal que podem ser

utilizados na implantação do PlanMob-BH.

Avançosgarantir a adequada

estrutura de gestão do órgão municipal de mobilidade urbana,

promovendo a integração com outros

órgãos do setor urbano, e mantendo

instrumentos de controle social e

participação popular adequados e eficazes

para garantir transparência e

legitimidade à ações do PlanMob-BH.

Metas

Institucionais e de gestão -instrumentos

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Page 39: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Instrumentos no curto prazo (1/2):

� dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público coletivo e modos de transporte não motorizados;

� estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle;

� implantação de estacionamentos dissuasórios;

� controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação e operação do transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;

� monitoramento e controle das emissões dos poluentes atmosféricos e dos gases de efeito estufa dos modos de transporte motorizado, facultando a restrição de acesso a determinadas vias em razão da criticidade da qualidade do ar constatada;

� priorização da aplicação de recursos do Fundo de Transportes Urbanos, criado pela Lei nº 5.953, de 31 de julho de 1991, na execução dos programas de investimento e manutenção em transporte público, tráfego e trânsito e educação para a mobilidade urbana, em consonância com o PlanMob-BH;

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Page 40: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Instrumentos no curto prazo (2/2):

� implantação de políticas de uso e ocupação do solo e de desenvolvimento urbano associadas ao sistema de transporte coletivo, a exemplo das operações urbanas consorciadas priorização das obras relacionadas aos projetos viários prioritários, constante da legislação urbanística municipal, associada à implantação da rede estruturante do transporte público coletivo;

� fiscalização com vistas a garantir a conservação e a implantação de passeios em logradouros públicos, nos termos do disposto no art. 12 da Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003, que instituiu o Código de Posturas do Município;

� definição de um mapa de classificação de calçadas, de forma a priorizar intervenções públicas ou privadas voltadas para a melhoria da circulação de pedestres, incluindo-se a identificação de vias exclusivas de pedestres;

� estabelecimento de consórcios, convênios e acordos com municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com vistas à gestão coordenada dos sistemas de mobilidade urbana, na forma da lei.

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Page 41: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Instrumentos no médio e longo prazo:

� restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;

� aplicação de tributos sobre os modos e serviços de transporte urbano pela utilização da infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público, na forma da lei;

� definição de políticas de preços dos serviços de mobilidade, incluindo políticas tarifárias para o transporte público, utilização de descontos, subsídios e desoneração tarifária e políticas de preços de circulação e estacionamento em vias públicas, como instrumentos de direcionamento da demanda para o transporte público, modos coletivos e não motorizados e tecnologias ambientalmente limpas.

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Page 42: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Mapa de Classificação de Calçadas

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Page 43: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Mapa da Rede Cicloviária

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Page 44: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

Mapa Rede Estruturante de Transporte

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Page 45: Apresentação PlanMob-BH - Capacitação - versão 2

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Referências disponíveis

Site BHTRANS:

• Relatório Final do PlanMob-BH

• Lei Municipal da Mobilidade Urbana

• Lei Nacional da Mobilidade Urbana

• Decreto 15.317

• Decreto 15.318

Site IV Conferência:

• Diagnóstico e Prognóstico do Sistema de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte

• Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte - PlanMob-BH -Proposta de Revisão a ser debatida na IV Conferência Municipal de Política Urbana – 2014

• Apresentação do Eixo de Mobilidade – Capacitação da IV Conferência45