Apresentação Paula Cajaty

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Apresentação da Escritora

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Apresentação da escritora Paula Cajaty

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Apresentação da Escritora

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Biografia

Fotos

Entrevista

Milena – Sinopse

Afrodite in verso – Livro publicado

Resenha de Afrodite in verso

Índice

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BiografiaPaula Cajaty, carioca nascida em 1975, é advogada porformação acadêmica. Sua vocação literária, entretanto,sempre foi um caminho seguro para alcançar sonhos eprazeres. Em 1995 venceu o "Por um poema de amor -concurso de poemas: coletânea", organizado pelaPrefeitura do Rio de Janeiro, com Ferreira Gullar e SuzanaVargas no corpo de jurados.

Paula retorna à literatura em 2006, publicando seuprimeiro livro "Afrodite in verso" com orelha de FabrícioCarpinejar e 58 poemas de rara sensibilidade. Olançamento ocorre na Livraria Argumento do Leblon em 12de setembro de 2008, com assessoria especial da ADoisComunicação. O livro recebeu os elogios de Antônio CarlosSecchin, Affonso Romano, Flávio Carneiro, Marco Lucchesie Adriana Falcão, tendo ainda recebido notas no site daAgência Riff, cobertura na imprensa e resenha no jornal OEstado de Minas.

Após o lançamento de "Afrodite", a autora passou areceber convites para leituras poéticas, tendo participadodo II Festival de Poesia da Primavera dos Livros (Libre,2008), do Grupo de Harmonização Poetas d'Arlequim(Livraria Arlequim, 2008), da Ponte de Versos (Ibis Libris,2009) e Boca de Baco (Livraria Odéon, 2009), além depromover palestra do Dia da Mulher no Ministério PúblicoFederal (março, 2009).

A escritora é, atualmente, consultora editorial e cronistaexclusiva da Revista Aliás - Revista de Literatura(www.aliasrevista.com.br), divulga seu trabalho em seu sitepessoal (www.paulacajaty.com), Youtube.com e em outrasredes sociais, além de ter sido entrevistada pela Assessoriade Comunicação do Ministério Público Federal e porRodrigo de Souza Leão, editor das revistas virtuais Zunái eGermina Literatura (a ser publicada em junho de 2009).

A autora aprimora seu trabalho literário constantemente,em cursos, oficinas e consultorias especializadas, além daincansável leitura e produção de textos críticos cujapublicação é feita no site pessoal, bem como nos sites daLivraria Cultura e na rede internacional Criticaliteraria.com,seguindo ainda nos boletins semanais encaminhados paraos mais de dois mil contatos de sua mala direta.

O site que edita já foi referido pela Agência Riff e pelosescritores e poetas Marcelo Moutinho, Fernando Molica,Márcio-André, Ivan Petrovitch e Lippe Pereira (Portugal),entre diversos outros blogs de escritores brasileiros.

Em seus planos para o biênio 2009/2010, divulga suanovela "Milena" junto às editoras e finaliza novo livro depoemas com a consultoria do jornalista e escritor MárcioVassallo.

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Milena - sinopse

Milena é o recorte da história de uma mulherque sempre cuidou da beleza alheia.

No entanto, é ela quem precisa aprender alidar com seus sonhos para, através deles,resgatar sua auto-estima após uma gravedesilusão amorosa.

Ela não sabe ao certo se é o subconscienteque lhe ajuda, ou se tudo o que vê e escutaentre a realidade e o sono, acontece deverdade.

Mas ela nem se importa tanto assim com averdade, pois vai sendo levada por sonhos,intuições e acontecimentos, numdesencadear de coincidências inexplicáveisque lhe transformarão, aos poucos, na mulherque sempre quis ser.

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Fotos

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Fotos

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Afrodite in versoEm setembro de 2008, Paula Cajaty publicou o primeiro livro, nogênero poesia: Afrodite in verso.

O livro ganhou a atenção da mídia impressa e virtual sendonotícia nos seguintes veículos virtuais: editora 7Letras, livrariaArgumento, Autores e Leitores, Elaine Pauvolid, JB Online, blogSopa no Mel, revista e blog Germina Literatura, República doLivro, Fernando Molica, MPB FM, Releituras, Anna Ramalho,jornal online Algo a Dizer, jornal O Fluminense, entre outros.

Em publicações impressas, o livro foi divulgado nos seguintesjornais: Prosa&Verso, Idéias&Livros, Informe do Dia (Jornal ODia), Coluna Marcia Peltier (Jornal do Commercio), Coluna AnnaRamalho (Jornal do Brasil), Coluna Lançamentos doSuplemento Prosa&Verso (Jornal O Globo), resenha no CadernoPensar, Jornal Estado de Minas.

O trabalho foi muito bem recepcionado no meio literário erecebeu diversos elogios, de escritores consagrados e deestreantes. Além do poeta Fabrício Carpinejar, que assinou suaorelha, e do jornalista André di Bernardi, que publicou a primeiraresenha, também elogiaram o livro o acadêmico Antônio CarlosSecchin, e os escritores Affonso Romano de Sant’Anna, FlávioCarneiro, Marco Lucchesi, Adriana Falcão, Sérgio Rodrigues,Fernando Molica, Leandro Jardim e, em Portugal, o poeta LuísFilipe Pereira.

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Afrodite in versoA história de 'Milena' guarda unidade conceitual com 'Afrodite inverso' pois ambos os livros dialogam com o papel da mulhernuma circunstância de tempo/espaço onde a luta por seu valor,no contexto ocidental, já não é mais um desafio. O desafio, navisão da autora, é, antes de tudo, mostrar em quais aspectos asdiferenças da mulher podem contribuir para um maior equilíbriono convívio social-afetivo e, ainda mais, para o resgate de umasensibilidade imprescindível a uma vida mais plena e realizada.

'Afrodite in verso' exibe a mulher entre desejos e emoções.Milena é um desdobramento desse conceito, a personificaçãodessa mulher que precisa aprender a cuidar de si mesma, adominar suas paixões, a enfrentar seus vazios, enfim, a sepreservar, buscando o caminho único para a própria felicidade.

Como se repara na novela 'Milena', o prazer e a paz não estãoassim tão longe de nós: basta um sono mais leve, basta umescutar mais atento de si mesmo para encontrar a riqueza docotidiano.

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EntrevistaEntrevista Boletim Informativo PRR-2, março/2009

Uma vida escrita em versos

“Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente aminha própria vida”. A frase da escritora Clarisse Lispector poderepresentar o sentimento da servidora da PRR2, Paula Cajaty, emrelação à sua poesia. Acostumada desde cedo a ler os grandesclássicos, Paula entendeu a importância da palavra e começou a usá-lade forma a preencher sua vida.

Por causa desta percepção, na hora de decidir que faculdade cursaria,optou pelo Direito. “É um ramo que utiliza a palavra como fonte deconhecimento, argumentação e produção”, explicou.

Em 1997, passou em um concurso para a PRR2 e, desde então, divideseu tempo entre o mundo jurídico e o das artes. “É difícil conciliar asduas vidas, mas tenho conseguido. Principalmente para quem éhiperativo e se angustia quando se sente à toa como eu. As pessoasnão têm tempo porque o gastam incorretamente. É só saber seprogramar e, além disso, quando existe uma coisa que te apaixona, elapreenche todo o ócio infrutífero e vira um prazer”, acredita.

Embora a vocação artística tenha se manifestado desde criança, sócomeçou a se dedicar mais quando já estava na graduação. Em 1994,participou de um concurso literário e ganhou, mas como precisoufazer estágio acabou deixando sua carreira na área para mais tarde.“Em 2006, quando minha filha mais nova tinha dois anos e meio, sentia brecha para fazer o livro, um chamado que eu não poderiadispensar. O cansaço de ter que amamentar à noite já havia sumido, evoltava o desassossego, a vontade de escrever para poder dormir”,relembra.

Hoje, Paula é considerada uma das grandes poetisas brasileiras e seutrabalho já recebeu ótimas críticas de escritores consagrados comoAntonio Carlos Secchin, Affonso Romano, Fabrício Carpinejar, MarcoLucchesi, Adriana Falcão e Márcio Vassallo, além de elogios do jornalistaRodrigo de Souza Leão.

Confira na entrevista abaixo como foi a aceitação de seu último livro equais os novos projetos:

Ascom - O que a motivou a escrever o livro “Afrodite in Verso”?

Paula Cajaty - Todo mundo tem um tema, uma obsessão boa, queacaba guiando tudo o que a pessoa vê, ouve, consome e sente pra si.Minhas obsessões são muito evidentes, pelo menos para mim. São ascoisas que me despertam, que prendem minha atenção. Quando olheipara os mais de 300 poemas que eu tinha em mãos, ficou claro o elo queos unia. De todos os cortes e reformulações, sobraram 58 bons, bemfeitos. Os outros ficaram no arquivo morto para serem retrabalhados ounão. Mas esses 58 representavam as influências emocionais do amor edo sexo na vida de uma jovem mulher. E essa é a mesma influência doarquétipo de Afrodite, por isso a remissão no título.

Ascom - Como foi a repercussão do livro “Afrodite in Verso” junto ao público?

Paula Cajaty - Sinceramente, não tenho muita noção. Uns adoram, mastambém há quem ache poesia uma bobagem e prefira um best-seller.Mas de um modo geral, acho que tenho sido muito bem aceita pelopúblico. Às vezes leitores mandam e-mails elogiosos, pessoas fazemreferências em seus sites, alguém me chama para falar em público. Issoé muito gratificante, uma realização realmente. Saber que sua vozagrada pessoas importantes e desconhecidos, que é ouvida, é de enchero peito. Mas também dá um frio na barriga, uma vertigem danada,porque quando se publica uma poesia, aquilo é você.

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EntrevistaO próprio Professor Daniel Sarmento, a quem eu admiro muito, emuma breve conversa de elevador, comentou que achava muitacoragem. E é mesmo. As primeiras vezes que me apresentei, sentifaltar o chão, a ausência das pernas e depois uma fervura no pescoço ena pele do rosto. Foi mais difícil do que quando dava aulas de Direitoou quando fazia sustentação oral nos Tribunais. Há pouco tempo meapresentei em um evento e o público assoviou, bateu palma o tempotodo, até depois de eu ter voltado a me sentar. Quando já estava desaída fui abordada por pessoas que gostaram do meu trabalho,pediram informação, tiveram até umas meninas que me abraçaram etrocaram beijinho. Voltei para casa super feliz, com um sorriso deponta a ponta.

Ascom - Como foi receber ótimas críticas de Affonso Romano,Marco Lucchesi e Adriana Falcão?

Paula Cajaty - É confortante se sentir aceito, especialmente pelos cânones da poesia brasileira recente. Diria mais, é fundamental. Não existe isso de ser sozinho, de se bastar. A existência do grupo e, em especial, a ajuda de pessoas mais experientes, é imprescindível para um melhor resultado do trabalho de um aprendiz, de um iniciante. Esse grupo, essas pessoas te orientam o caminho, apontam perigos e dificuldades e isso traz uma paz muito grande, reduz a angústia, o sofrimento. Há um período em que você não sabe o que vai acontecer e começa a achar que está tudo um lixo, que tudo vai dar errado, e de repente você se pergunta um monte de coisas: se está fazendo tudo certo, se deve continuar ou largar tudo. Então, saber que seu trabalho é elogiado por pessoas tão gabaritadas traz uma segurança e uma confiança danada.

Ascom - Você vai lançar a novela Milena ainda este ano?

Paula Cajaty - Estou trabalhando nela, mas ainda pode demorar.Questões relativas à publicação levam um certo tempo e como“Milena” é uma novela, um pequeno romance, faço questão depublicá-la por uma editora especializada nesse segmento. E não voudesistir enquanto não fechar um contrato desse porte. Enquantoisso, tenho um novo livro de poesia que começará a ser trabalhado erevisto, até ficar no ponto para o envio à editora e outro de contos,que está sendo desenvolvido.

Ascom - Quais os seus outros projetos?

Paula Cajaty - Engraçado, meu primo outro dia me perguntou se eutinha ganhado na Sena. Eu perguntei por quê? E ele me respondeuque era porque eu não parava de inventar moda. Bem, entrei emcontato com o Telezoom, uma organização cultural, e eles estãoanalisando um projeto de um programa diferente que sugeri para odia dos namorados. Também tenho um projeto de fazer um portalpara escritores iniciantes, congregando todas as demandas que umjovem escritor pode ter e concentrando tudo num lugar só. É umacoisa que senti falta nessa peregrinação para esse primeirolançamento.Finalmente, eu me apresento regularmente em rodas de leitura,mas o ideal era que isso se disseminasse como um projeto "Culturain company", por exemplo. A cada dois ou seis meses, aperiodicidade deverá variar de acordo com o escopo de cadaempresa, poderia acontecer uma palestra ou oficina no ambiente detrabalho, com alguém do meio literário/ artístico para as pessoasque se interessassem.Isso seria muito importante para dar mais informação às pessoas dafaixa dos 20 aos 40 anos, que tiveram falhas na absorção da culturageral, não falhas próprias, mas as causadas pelo sistema de ensinomediocrizante que temos aí. A cultura geral literária/ artística éfundamental para o desenvolvimento de pessoas criativas e cominiciativa. Essa cultura permite que elas façam mais conexões econfere um espírito crítico, um olhar de cima, mais amplo, a visãomais aberta.

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Resenha- A primeira ciranda. André di Bernardi Batista Mendes, in Jornal Estado de Minas, Caderno Pensar, sábado, 21.02.2009.

"A primeira ciranda- Com sensibilidade e vigor literário, a carioca Paula Cajaty faz boa estreia com o livro de poemas Afrodite in verso.

O processo é lento, é quase sempre doloroso e esse caminho é cheiode armadilhas. Mas uma coisa tenho como certa, é impossível fugirde si mesmo. Um poeta não deve - e nunca conseguiria, mesmo quetentasse - fugir de seus tormentos, das suas palavras que insistem,de suas asas, de seu coração pelado. A poeta Paula Cajaty,felizmente, não fugiu desta regra quase universal: 'quando umpássaro quer voar/ele não testa não,/é na marra,/tem que acertar/dequalquer jeito/tem que se jogar/de lá de cima'.

Esta boa poeta acaba de lançar, pela Editora 7 letras, Afrodite inverso, seu livro de estreia. Como quem vai se livrando de umvestuário desnecessário, Paula vai, com seus textos, com sua verve,desnudando-se, aos poucos, para no fim das contas revelar-se,íntegra, pronta para o embate poético. Paula mostra-se, às vezesromântica, sempre solitária, quase sempre utópica, buscando'pontos de contato entre extremos através da própria palavra,através de uma dicção poética abrangente, marcante, cheia de altose baixos. Coisas que só a maturidade traz.

É que Paula aprendeu, arranjou um jeito de permanecer inteira,mesmo quando se perde, 'atrasada de si mesma', sem exigir mais doque o necessário para compor o seu ambiente interno, para organizaros seus parâmetros, as suas perdas e as suas escolhas. Paulaaprendeu, na lida, no que existe de luz e sombra no dia-a-dia, com osespinhos das curvas, a se resguardar, 'sendo menina/que escrevetristezas/e escuta o som de tudo'.

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ResenhaA escritora sabe, como ninguém, que perder às vezes pode serextremamente bom e produtivo. Pelo menos funcionou para suapoesia. Não é fácil achar/conviver com aqueles 'pequenos tesourosroubados nos galhos da infância'. Não existe complacência nosversos de Afrodite. Paula parece que busca a síntese, a medidaexata do sentimento que cabe justo em palavras escolhidas a dedo,de forma contundente. Brincando numa ciranda de afetos etropeços, Paula costura seu tecido poético valendo-se, antes detudo, de uma extrema sensibilidade, marcada por 'um aprendizadode desilusões'. Paula escreve para si, como aquela adolescente quedecora com rosas o seu diário de menina. E isto, no caso, não ébom, mas também não é ruim, quando o que se escreve, quando oconteúdo desse 'querido diário' transcende o mero desabafo,quando o texto tem a ver com a boa poesia.

Afrodite, a deusa do amor. Paula captou muito de suas delícias.Suas seduções. Mas, esperta, não deixou de perceber a contramão,os espinhos, os cardos, as ladeiras dessa estrada sinuosa. O amor,isso Paula sente com profundo lirismo, pode descambar de formaassustadora. Com sua poesia, Paula aceita o adverso,os avessos (in versos) que se escondem no mais florido campo demargaridas perfumadas, no mais insuspeito jardim.

Poetas guardam carinhos e distribuem beijos. Paula mostra quegosta de pitangas, de marias-sem-vergonha e gosta imensamenteda noite aberta/liberta. A moça gosta de galanteios, e gosta deforma decisiva do lúbrico. O sensual serve de trampolim paraótimos poemas: 'era óbvio, estampado na cara/que ela serebelava pra testar limite/que ela era assim malcriada/só praapanhar, de leve/e sentir a rédea firme no cabelo/que ela eraorgulhosa e tenaz/mas bem gostava de dar/seu braço a torcer/portrás'.

Paula esperou o momento certo, arriscou corajosamente, burilouao longo dos anos o seu texto, escreveu, reescreveu, guardou,jogou fora o que tinha que ser jogado fora, aproveitou o sumo,rasgou o que tinha que rasgar, e encontrou boas doses de cadênciae vigor. Paula Cajaty não fugiu de si mesma e, com Afrodite inverso, nos 'convida para o fogo'. Agora, com este seu primeirorebento literário ela pode - e deve - colher, compartilhando comseus leitores, os bons e prazerosos frutos de sua boa poesia."

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