Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 152

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Senhor = Deus

marinheiros

Os Lusíadas

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certas coisas

fala

os

onde

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[retoma da pergunta]

vs.

frases completas mas nossas

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O título estabelece uma relação óbvia com o assunto do texto […]

A ligação que pode ser feita entre o título e o assunto do texto é que este poema é uma oração dirigida a Deus […]

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Prece

«prece»

«Prece»

vv. 5

v. 5

vv. 5-7

» v. 5

», v. 5

» — v. 5

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deus

Deus

O poema trata-se de

Tratam-se de

Trata-se de

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1.

O poema «Prece», que integra a segunda parte de Mensagem, «Mar Português», corresponde a uma súplica do sujeito poético a uma entidade superior, um «Senhor» (v. 1), a quem pede auxílio para que se renove «a chama do esforço» (v. 10) que permitirá alterar a realidade presente e conquistar momentos gloriosos, como os que fizeram parte do passado do povo português.

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2.

Existe claramente uma oposição entre o passado e o presente, uma vez que, naquele tempo, apesar das «tormenta(s)» (v. 2), havia «vontade» (v. 2) e «vida» (v. 5), mas, no presente, apenas restam «a noite» (v. 1), o «silêncio hostil» (v. 3) e a «saudade» (v. 4). Ainda assim, perante a dura e triste realidade, o sujeito poético ainda transmite a esperança num esforço que faça rejuvenescer a pátria e reacenda «a chama» (v. 10) da vida.

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3.

Na última estrofe, o sujeito poético manifesta a sua esperança e a sua fé, pois acredita que ainda é possível revigorar a pátria e recuperar a grandeza perdida, conquistando a «Distância» (v. 11), ou seja, o ideal que outrora foi representado pela conquista marítima e que, agora, associa ao Quinto Império e ao orgulho de ser português.

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4.

O sujeito poético utiliza a primeira pessoa do plural («nos”, v. 3, «nós», v. 5, «conquistemos», v. 11, e «nossa», v. 12) para se assumir como membro de uma coletividade. Falando e pedindo ajuda em nome do povo português, incita também os restantes lusitanos a realizar um esforço comum para que se torne possível conquistar a «Distância». Esta estratégia linguística reforça o tom intimista do texto.

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Real > Réis

1$000 (= mil-réis) |

800$000 (= oitocentos mil-réis)

1.000$000 (= um milhão de réis = um conto de réis)

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Relanceando as páginas iniciais (manual, 242-244; Felizmente, 15-21), comenta os sentimentos das personagens que intervêm relativamente a Gomes Freire.

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O general Gomes Freire de Andrade é percecionado pelos populares presentes, à exceção de Vicente, como alguém merecedor de admiração. O grupo escuta atentamente as palavras do Antigo Soldado, para quem Gomes Freire é um «herói», e Manuel deposita nele as esperanças de resgate da situação de miséria em que vivem (l. 72). Vicente, pelo contrário, deprecia o general, não enquanto pessoa, mas como representante da classe militar, que despreza, por considerar que não pode, nem quer libertá-los da vida de pobreza em que se encontram (ll. 74-85).

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Podemos dizer que Mensagem é uma versão moderna, espiritualizada e profética de Os Lusíadas. Porém, ao contrário das epopeias clássicas, o poema de Pessoa oscila entre o pendor épico e uma dimensão marcadamente subjetiva / instrospetiva, mais típica da poesia lírica. Com efeito, o estilo é, muitas vezes, o de quem escreve «à beira-mágoa» (como se diz no único poema do livro que não tem título) e, por isso, o melhor modo de classificar Mensagem é como poema épico-lírico.

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As três partes de Mensagem correspondem a três momentos do Império Português: nascimento, realização e morte. No entanto, esta última parte supõe um ressurgimento / renascimento (um novo império, no fundo). A figura do Encoberto, o regressado D. Sebastião, alude ao desastre de Alcácer Quibir, mas simboliza sobretudo a esperança de um novo império. O último verso do livro, «É a hora!», exprime esse apelo à mobilização da pátria.

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Na primeira parte, «Brasão», temos uma galeria das figuras da formação da nacionalidade. Na segunda, percorrem-se os heróis da fase da expansão; na terceira, há mais elementos simbólicos / proféticos do que verdadeiras personalidades.

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Mensagem foi publicada em 1934, tendo Pessoa morrido em Novembro de 1935. É o único livro escrito em português que Pessoa publicou em vida. Os vários poemas que o constituem têm datas diversas: por exemplo, a segunda parte, «Mar Português», inclui textos muito anteriores aos começos do Estado Novo (dos textos desta segunda parte lemos em aula o homónimo «Mar Português», «O Infante», «Horizonte», «O Mostrengo» e «Prece»). As datas desses poemas

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correspondem, em geral, à época do sidonismo, o que se pode relacionar com o entusiasmo nacionalista que neles se sente. Já os poemas da terceira parte foram escritos não muito antes do concurso a que o livro se destinava.

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Trazer a folha entregue na aula passada com grelha para leitura de Felizmente

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Prazos das tarefas, desta vez, são mesmo para cumprir.

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Na quinta/sexta: dissertação sobre livro lido.

Na segunda/terça: trabalho sobre poema de Cesário.

Recitações não começarão logo no início da semana (logo a 26).