Apresentação josé roberto kachel alesp

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CAPTARAM MUITO MAIS DO QUE ENTROU Vret(hm3) Vaf(hm3) deficit jan 88,49 37,12 51,38 fev 78,96 21,95 57,01 mar 65,00 35,69 29,31 abr 61,69 34,89 26,80 mai 60,39 18,82 41,58 jun 60,13 17,16 42,98 jul 61,23 10,81 50,42 ago 58,22 16,28 41,94 set 59,07 18,79 40,28 out 60,40 10,26 50,13 nov 53,58 16,77 36,81 dez 44,27 33,10 11,17 Soma 751,44 271,64 479,80 Observando-se acima as médias de vazões afluentes e retiradas e comparando-as às finanças de um indivíduo qualquer, podemos afirmar, a grosso modo, que se trata de alguém que recebe um salário médio anual de R$ 9.000,00 mensais e gasta R$ 24.000,00 por mês . É óbvio que uma situação desta não se sustenta. 33,04 32,64 24,27 23,80 23,30 23,20 22,86 22,46 22,79 22,55 20,67 18,54 24,18 14,32 8,47 13,77 13,46 7,26 6,62 4,17 6,28 7,25 3,96 6,47 12,77 8,73 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Média Balanço Hídrico Qret(m3/s) Qaf(m3/s)

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CAPTARAM MUITO MAIS DO QUE ENTROU

Vret(hm3) Vaf(hm3) deficit

jan 88,49 37,12 51,38

fev 78,96 21,95 57,01

mar 65,00 35,69 29,31

abr 61,69 34,89 26,80

mai 60,39 18,82 41,58

jun 60,13 17,16 42,98

jul 61,23 10,81 50,42

ago 58,22 16,28 41,94

set 59,07 18,79 40,28

out 60,40 10,26 50,13

nov 53,58 16,77 36,81

dez 44,27 33,10 11,17

Soma 751,44 271,64 479,80

Observando-se acima as médias de vazões afluentes e retiradas e comparando-as às finanças

de um indivíduo qualquer, podemos afirmar, a grosso modo, que se trata de alguém que

recebe um salário médio anual de R$ 9.000,00 mensais e gasta R$ 24.000,00 por mês . É óbvio

que uma situação desta não se sustenta.

33,04 32,64

24,27 23,80 23,30 23,20 22,86 22,46 22,79 22,55 20,67

18,54

24,18

14,32

8,47

13,77 13,46

7,26 6,62

4,17 6,28

7,25

3,96

6,47

12,77

8,73

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Média

Balanço Hídrico

Qret(m3/s) Qaf(m3/s)

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De sua conta bancária será consumido o saldo positivo (Volume Útil em Janeiro de 2014), os

depósitos efetuados, o saldo do cheque especial (Volume Morto I) e parte do cartão de crédito

(Volumes Morto II ).

BALANÇO HÍDRICO CONTA BANCÁRIA

Volume total retirado em 2014

-751,44 Saques

Volume útil em 01/01/2014 (hm3) 264,31 Saldo Positivo

Volume afluente em 2014 (hm3) 263,96 Depósitos

Deficit Hídrico (hm3)

-223,17 Saldo Negativo

Volume Morto I (hmm3) 182,00 Cheque Especial

Volume Morto II (hm3) 106,00 Cartão de Crédito

Volume Morto II em 01/01/2015(hm3) 64,83 Cartão de Crédito

O VOLUME MORTO II ESGOTA EM MEADOS DE ABRIL DE 2015

2014

Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf

fev/15 49,45 8,5 22,03 16,53 42,85 28,63

mar/15 28,63 13,8 35,77 16,53 42,85 21,56

abr/15 21,56 13,5 34,99 16,53 42,85 13,70

mai/15 13,70 7,26 18,82 16,53 42,85 -10,32

ORIGEM DA CRISE

1444,7 1447,6

1090,1 998,4

1580,9

2011 2012 2013 2014 SH

PLUVIOMETRIA (mm/ano)

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O gráfico acima mostra que a partir de Maio de 2011, até hoje, as vazões afluentes ocorridas

apresentaram valores inferiores às das Médias de Longo Termo da Série Histórica, exceto no

Mês de Junho de 2012, sendo que a partir de Janeiro de 2014 estas vazões afluentes passaram

a apresentar valores abaixo das Mínimas da Série Histórica!!!!

0

20

40

60

80

100

120

140

jan

/11

mar

/11

mai

/11

jul/

11

set/

11

no

v/1

1

jan

/12

mar

/12

mai

/12

jul/

12

set/

12

no

v/1

2

jan

/13

mar

/13

mai

/13

jul/

13

set/

13

no

v/1

3

jan

/14

mar

/14

mai

/14

jul/

14

set/

14

no

v/1

4

Vazões Afluentes ao Sistema Equivalente (m3/s)

Vazão Afluente (m3/s)

Série Histórica de Vazões Afluentes (m3/s)

50% min SH

min SH

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PODERIA TER SIDO DIFERENTE?

CURVAS DE AVERSÃO A RISCO

A SABESP não aplicou a regra operacional especificada pelo Modelo Operacional do

Sistema Cantareira, de acordo com a Outorga de 2004, como segue:

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Os cálculos foram baseados no Cenário Hidrológico das vazões afluentes ocorridas no ano de

1953: a pior estiagem em 83 anos, antes da que ora acontece, em 2014, conforme a Tabela 1,

abaixo.

Tabela 1 – Vazões Médias Mensais Afluentes ao Sistema Equivalente em 1953 (m3/s)

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MÉDIA

24,5 29,1 26,8 30,4 21,5 18,5 15,6 14,2 14,1 15,4 23,7 27,9 21,8

Tabela 2 – Curvas de Aversão a Risco – Sistema Equivalente do Cantareira

MÊS Qret (m3/s) Qind 5% (m3/s)

Qind 10% (m3/s)

Qpret – Qind Qret - Qind

5% (m3/s) 10% (m3/s)

jun/13 30 35,9 34 -5,9 -4

jul/13 30,03 36,15 34,7 -6,12 - 4.67

ago/13 36,01 37 35,4 -1 0,61

set/13 38,06 35 33,5 3,06 2,56

out/13 33,7 32,8 31,3 0,9 2,4

nov/13 38,38 31,7 30,1 6,68 8,28

dez/13 37,41 30,1 28,5 7,31 8,91

jan/14 33,04 28,7 27,2 4,34 5,84

fev/14 32,64 27,1 25,54 5,54 7,1

mar/14 24,27 25,3 23,7 -1,03 0,57

abr/14 23,3 24,35 22,75 -0,35 1,05

mai/14 23,3 23,5 21,9 -0,2 1,4

jun/14 23,2 27,7 22,1 1,1 2,65

jul/14 22,9 21,2 19,6 1,7 3,3

(*) Qret = Vazão média mensal retirada do Sistema Equivalente, m3/s.

(**) Qind 5% = Vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco a ser retirada, para

que o Sistema Equivalente ao final de 1 ano tenha 5% ou mais de Volume Útil acumulado,

(m3/s).

(+) Qind 10% = Vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco a ser retirada, para

que o Sistema Equivalente ao final de 1 ano tenha 10% ou mais de Volume Útil acumulado,

(m3/s).

(++) Qret – Qind5% = Diferença entre a vazão média mensal retirada do Sistema Equivalente e

a vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco. Se positiva indica que a CAR não foi

atendida. Se negativa ou zero, a CAR foi atendida, (m3/s).

(+++) Qret – Qind10% = Diferença entre a vazão média mensal retirada do Sistema Equivalente

e a vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco. Se positiva indica que a CAR não

foi atendida. Se negativa ou zero, a CAR foi atendida, (m3/s).

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A Tabela 2 deixa claro que a SABESP não aplicou, a partir de Setembro de

2013 a regra operacional especificada pelo Modelo Operacional do Sistema

Cantareira, de acordo com a Outorga de 2004, retirando vazões do Sistema

Equivalente acima das indicadas pelo critério da Curva de Aversão a Risco.

SITUAÇÃO DO SISTEMA EQUIVALENTE DO CANTAREIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

1. O Volume Útil acumulado era de 264,31 hm3, que corresponde a 27,14% do Volume

Útil Total;

2. De 01/10/2013 a 31/12/2013 foram retirados 126,8 hm3, 42,3 hm3/mês do Sistema

Equivalente;

3. Foram retiradas vazões acima das indicadas pelas Curvas de Aversão a Risco, sendo

que nos meses de Novembro e Dezembro essas vazões foram retiradas em valores

muito acima que os indicados pelas Curvas de Aversão a Risco, (ver Tabela 2);

4. As chuvas ocorridas no trimestre de Outubro a Dezembro de 2013 tiveram valores

inferiores aos valores médios da serie histórica (Ver Figura 1);

5. A pluviometria ocorrida em Dezembro de 2013 apresentou um valor

significativamente inferior aos cinco anos anteriores (Ver Figura 2);

6. As vazões médias mensais afluentes ao Sistema Equivalente já vinham apresentando

valores abaixo da Média da Série Histórica desde Janeiro de 2012. Esta diferença se

acentuou nos meses de Novembro e Dezembro (Ver Tabela 4), exatamente quando

foram retiradas vazões muito acima das indicadas pelas Curvas de Aversão a Risco (Ver

Tabela 2)

7. Figura 1

8.

9.

10. Figura 2 11. PLANO DE RODÍZIO

Page 10: Apresentação josé roberto kachel   alesp

12. Figura 3

13. 14. A capa do relatório mostrado na Figura 3, acima descreve um plano de rodízio

tradicional, setorizado, na RMSP, que previa a redução de 4,5 m3/s da vazão retirada

do Cantareira, a partir de Janeiro de 2014. Esta previsão de redução de vazão, (4,5

m3/s) é um valor próximo dos determinados pela Curva de Aversão a Risco, que indica

vazões a serem retiradas na faixa de 28,70 a 27,20 m3.

15. Ao invés de implantar o rodízio planejado, foi retirada do Sistema Equivalente, no

mês de Janeiro de 2014, a vazão de 33,05 m3/s, respectivamente 4,3 e 5,8 m3/s acima

das indicadas pela Curva de Aversão a Risco.(Ver Tabela 2)

16. No mês de Fevereiro de 2014 a vazão retirada do Sistema Equivalente foi 32,64 m3/s,

respectivamente 5,5 e 7,1 m3/s acima das indicadas pela Curva de Aversão a Risco.

.(Ver Tabela 2)

17.

18. Ao final de Janeiro de 2013 a situação era preocupante. O volume acumulado no

Sistema Cantareira era de apenas 206,5 hm3, 21,2% do total e a vazão afluente ao

Sistema Equivalente foi de apenas 14,3 m3/s, muito abaixo da média da Série Histórica,

que é 63,4 m3/s (ver Tabela 4).

19. Em 13 de Fevereiro de 2014 foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo a

criação do GTAG – Cantareira, Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do

Sistema Cantareira, conforme abaixo:

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Em seu Relatório 1, de 18/02/14 o GTAG recomenda que a SABESP inicie estudos para

o aproveitamento do Volume Morto.

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VISÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (VICENTE ANDREU) x VISÃ0 GOVERNO DE SP

(MAURO ARCE)

VISÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (VICENTE ANDREU)

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

20.

Page 13: Apresentação josé roberto kachel   alesp

Em 13 de Fevereiro de 2014 foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo a

criação do GTAG – Cantareira, Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema

Cantareira, conforme abaixo:

Em seu Relatório 1, de 18/02/14 o GTAG recomenda que a SABESP inicie estudos para

o aproveitamento do Volume Morto.

Jan Fev Mar Abr Mai

2014 14,3 8,5 13,8 13,5 7,3

50% Min SH 12,3 12,4 11,8 11 9,1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

VAZÕES AFLUENTES AO SISTEMA EQUIVALENTE (m3/s)

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Proposta da ANA 50%minSH

Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf

jun/14 240,5 7,2 18,6624 16,5 42,768 216,3944

jul/14 216,3944 5,9 15,2928 16,5 42,768 188,9192

ago/14 188,9192 5,4 13,9968 16,5 42,768 160,148

set/14 160,148 4,8 12,4416 16,5 42,768 129,8216

out/14 129,8216 5,8 15,0336 16,5 42,768 102,0872

nov/14 102,0872 6,3 16,3296 16,5 42,768 75,6488

dez/14 75,6488 9,8 25,4016 16,5 42,768 58,2824

jan/15 58,2824 12,3 31,8816 16,5 42,768 47,396

fev/15 47,396 12,4 32,1408 16,5 42,768 36,7688

mar/15 36,7688 11,8 30,5856 16,5 42,768 24,5864

abr/15 24,5864 11 28,512 16,5 42,768 10,3304

mai/15 10,3304 9,1 23,5872 16,5 42,768 -8,8504

VAZÕES AFLUENTES AO SISTEMA EQUIVALEN TE

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Med

75% 43,4 48,2 43,1 30,5 25,8 22,4 19,4 16,4 15,0 19,2 23,5 32,5 28,3

50% 61,0 63,5 56,3 40,5 32,5 28,3 25,1 21,2 19,6 23,1 29,1 40,4 36,7

25% 76,3 77,9 76,3 53,5 38,3 35,0 28,7 23,9 25,0 32,7 36,7 53,6 46,5

2014 14,3 8,5 13,8 13,5 7,3 6,6 3,9 6,2 7,3 4,1 6,0 8,1 8,3

50% Min SH 12,3 12,4 11,8 11,0 9,1 7,2 5,9 5,4 4,8 5,8 6,3 9,8 8,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazões Afluentes ao Sistema Equivalente (m3/s)

75% 50% 25% 50%Mínima Q2014

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BALANÇO HÍDRICO CONTA BANCÁRIA

Volume total retirado em 2014

-751,44 Saques

Volume útil em 01/01/2014 (hm3) 264,31 Saldo Positivo

Volume afluente em 2014 (hm3) 263,96 Depósitos

Deficit Hídrico (hm3)

-223,17 Saldo Negativo

Volume Morto I (hmm3) 182,00 Cheque Especial

Volume Morto II (hm3) 106,00 Cartão de Crédito

Volume Morto II em 01/01/2015(hm3) 64,83 Cartão de Crédito

O VOLUME MORTO II ESGOTA EM MEADOS DE ABRIL DE 2015

2014

Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf

fev/15 49,45 8,5 22,03 16,53 42,85 28,63

mar/15 28,63 13,8 35,77 16,53 42,85 21,56

abr/15 21,56 13,5 34,99 16,53 42,85 13,70

mai/15 13,70 7,26 18,82 16,53 42,85 -10,32

33,04 32,64

24,27 23,80 23,30 23,20 22,86 22,46 22,79 22,55 20,67

18,54

24,18

14,32

8,47

13,77 13,46

7,26 6,62

4,17 6,28

7,25

3,96

6,47

12,77

8,73

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Média

Balanço Hídrico

Qret(m3/s) Qaf(m3/s)

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Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf

fev/15 49,45 8,5 22,03 11 28,51 42,97

mar/15 42,97 13,8 35,77 11 28,51 50,23

abr/15 50,23 13,5 34,99 11 28,51 56,71

mai/15 56,71 7,26 18,82 11 28,51 47,01

jun/15 47,01 6,62 17,16 11 28,51 35,66

jul/15 35,66 4,17 10,81 11 28,51 17,96

ago/15 17,96 6,28 16,28 11 28,51 5,72

set/15 5,72 7,25 18,79 11 28,51 -4,00

Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf

set/15 41,00 7,25 18,79 11 28,51 31,28

out/15 31,28 3,96 10,26 11 28,51 13,03

nov/15 13,03 6,04 15,66 11 28,51 0,18

dez/15 0,18 12,77 33,10 11 28,51 4,76

CONCLUSÃO

PREPARAR-SE PARA O PIOR E ESPERAR O MELHOR

NÃ0 HOUVE PREPARAÇÃO PARA O PIOR, ESPERANDO-SE O MELHOR