Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

64
Perspectivas para a Inflação Luiz Awazu Pereira da Silva Relatório de Inflação Março de 2015

Transcript of Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

Page 1: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

Perspectivas para a Inflação

Luiz Awazu Pereira da Silva

Relatório de Inflação Março de 2015

Page 2: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

2 2

I. Principal Mensagem

II. Ambiente Internacional

III. Condições Financeiras

IV. Atividade

V. Evolução da Inflação

Índice

Page 3: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

3

I. Principal Mensagem

• Política Monetária está e continuará vigilante

para assegurar a convergência da inflação à

meta de 4,5 % ao longo de 2016

Page 4: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

4 4

•Redução de desequilíbrios com duplo ajuste de preços relativos (administrados e externos) mediante políticas fiscal e monetária adequadas

Situação em 2015 é de Transição

Page 5: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

5 Fontes: BCB e IBGE

Ajuste de Preços Relativos em Curso %

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5

IPCA Administrados

IPCA Livres

IPCA Administrados (%) 2013 1,54 2014 5,32 expectativa 2015* 12,60

IPCA Livres (%)

2013 7,29 2014 6,72 expectativa 2015* 6,16

* dados em 20/3

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6 Fonte: BCB

Depreciação da Taxa de Câmbio Nominal R

$/U

S$

1,0

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5

dados até 23/3

107%

Page 7: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

7 7

• Ajuste é padrão, relevante e necessário

• Objetivo é fortalecer fundamentos e preparar para novo ciclo de crescimento sustentável

• Manutenção da nota de risco soberano (grau de investimento) pela S&P

Situação em 2015 é de Transição

Page 8: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

8 8

•O duplo ajuste de preços relativos (administrados e externos) aumentou a inflação no 1º T de 2015

•As expectativas de inflação para 2015 aumentaram em relação ao último RI

•Objetivo é circunscrever esse impacto a 2015 e conter os efeitos de segunda ordem por meio da Política Monetária

Ajustes de Preços em 2015 Impactam Inflação 2015

Page 9: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

9 Fontes: BCB e IBGE

Ajustes de Preços em 2015 Impactam Inflação 2015

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ago

16

%

expectativas de mercado*

*em 20/3, dados até ago/16

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10 10

•As expectativas de inflação para o ano de 2016 não mostram alteração significativa (em relação ao último RI)

•E têm mostrado estabilidade nas últimas semanas

... Mas Não Impactaram Expectativas para 2016

6,5

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5

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6

5/dez20/mar

%

Expectativas de Mercado - IPCA

Fonte: BCB

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11 11

•Redução de desequilíbrios melhora fundamentos e percepção: aumenta confiança dos agentes e favorece planejamento

•Ajustes de 2015 contribuem para mudar composição da demanda e favorecem o investimento e a produtividade

•Mercado doméstico atraente e oportunidades de investimento continuam presentes

Situação em 2016 Será de Retomada

Page 12: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

12 12

•Realinhamentos de preços terão ocorrido em 2015

•Trajetória da inflação acumulada 12 meses contempla efeito descarte significativo no 1º T de 2016

Consenso sobre Condições Mais Favoráveis em 2016

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2/jan

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frequência

rela

tiva (

%)

mediana:

253 bps

mediana:

93 bps

Fonte: BCB

Distribuição da Desinflação de 2016

limite superior de cada intervalo

Expectativas de mercado para o IPCA - Diferenças entre 2015 e 2016 Distribuição de Frequências

Desinflação em

2016 mais forte

Page 14: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

14 14

•Política Monetária está e continuará vigilante

• Expectativas cadentes para o IPCA a médio e longo prazos

Existem Fatores Favoráveis Adicionais em 2016

Intensificação do ajuste

de preços relativos

Política macroeconômica atuando nas expectativas

de médio e longo prazo

Expectativas de inflação para o IPCA anual (Focus mediana)

2015 2016 2017 2018

2/jan 6,56 5,70 5,50 5,50

20/mar 8,12 5,61 5,10 5,00

variação 1,56 p.p. -0,09 p.p. -0,40 p.p. -0,50 p.p.

Fonte: BCB

Page 15: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

15 15

•Política Fiscal alinhada contribuindo para moderação da demanda

•Transmissão dos ajustes de preços relativos dá-se com perspectiva de mercado de trabalho menos tensionado

•Diminuição da intensidade de repasses dos ajustes (inclusive pass-through)

•Moderação do crédito e redução de subsídios

Existem Fatores Favoráveis Adicionais em 2016

Page 16: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

16 Fonte: IBGE

Evolução da PEA e da População Ocupada

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5

PO

PEA

Variação interanual da média móvel de 12 meses

%

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17 17

•Sinais de recuperação na participação da força de trabalho

•Perspectiva de maior convergência da evolução de salários e produtividade

Boxe: Sinais de Distensão no Mercado de Trabalho

Page 18: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

18 Fontes: Caged e IBGE

Evolução do Rendimento Real

1

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Caged

PME-com carteira

PME-total

Variação interanual da média móvel de 12 meses

%

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19 19

• Cenário econômico global favorece a continuidade da evolução benigna dos preços de commodities para inflação

• Queda de preços de commodities atenua efeito do fortalecimento do dólar sobre a inflação doméstica

Boxe: Preços de Commodities e Repasse Cambial

Page 20: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

20 Fonte: FMI

Preços de Commodities em Queda ín

dic

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Índice de commodities e subíndices calculados pelo FMI

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5

Índice de Preços de CommoditiesAlimentosMetaisEnergia

Page 21: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

21

Repasse da Taxa de Câmbio ao IPCA

Modelo sem commodities Modelo com commodities

ago/99-jun/07

jul/07-fev/15

%

Acumulado em 12 meses

Fonte: BCB

Page 22: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

22

•Tendência histórica de diminuição do repasse cambial

•Medidas de taxa de câmbio efetiva podem ser mais representativas para a transmissão de choques para a inflação do que taxas de câmbio bilaterais

•Repasse depende também da posição cíclica da economia

Boxe: Repasse Cambial para Preços

Page 23: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

23 Fontes: BCB e BIS

Taxa de Câmbio Nominal R$/US$ e Nominal Efetiva

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Câmbio (esq.)

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S$

*índice invertido em relação ao publicado pelo BIS: seu aumento indica desvalorização do Real

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24 Fonte: Bloomberg

Valorização do Dólar é Tendência Global

dados até 23/3; *dollar index: mede o valor internacional do dólar contra cesta das seis maiores moedas de reserva do mundo (franco suíço, dólar canadense, iene japonês,

libra esterlina, euro e coroa sueca).

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Dollar index*

Índice de 20 moedas emergentes

Euro

Iene

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II. Ambiente Internacional

• Melhora marginal (EUA), preços de commodities em queda, fortalecimento global do dólar

Page 26: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

26 26

Desde a divulgação do último Relatório:

• Os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados (volatilidade e aversão ao risco aumentaram)

• O processo de recuperação da economia global tem se mostrado desigual

• Nos mercados internacionais, houve recuo nos preços de commodities, em especial, no segmento de energéticas

• De modo geral, a diferença no ritmo de recuperação entre as economias e contextos distintos de inflação se refletem nas ações de políticas monetárias

Retrospectiva - Exterior

Page 27: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

27 27

• Riscos para a estabilidade financeira global tendem a permanecer elevados

• Ao longo do horizonte relevante para a política monetária, perspectivas de ritmo de atividade global mais intenso (e.g., melhora nos EUA, QE na Europa e Japão)

• Possíveis novas rodadas de volatilidade nos mercados de moedas (e.g., fortalecimento do dólar)

• Redução dos preços do petróleo e commodities sugere inflação global contida em 2015 e 2016

Perspectivas – Exterior 2015-2016

Page 28: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

28 Fonte: FMI (WEO Update, janeiro de 2015)

Economia Global em Recuperação Gradual

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6

Crescimento Global

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Page 29: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

29 Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis / Federal Reserve

Recuperação da Economia dos EUA

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Page 30: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

30 Fonte: Bloomberg

Europa – Crescimento e Inflação variação trim

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sazonal)

Crescimento do PIB – Área do Euro Inflação ao Consumidor – Área do Euro

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14

Page 31: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

31 Fonte: Bloomberg

Divergência na Política Monetária %

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Japão

Estados Unidos

Área do Euro

Juros de Títulos de 10 Anos

Page 32: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

32 Fonte: Bloomberg

China – Desaceleração Gradual va

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5

Indicador antecedente do PIB

Crescimento real do PIB

Page 33: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

33 Fonte: FMI (WEO Update, janeiro de 2015)

Emergentes – Moderação no Crescimento cre

scim

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5*

Emergentes

Avançados

*projeção para o fechamento de 2015

Page 34: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

34 Fontes: BCB e Bloomberg

Commodities e Volatilidade

% a

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VIX e Volatilidade nos Mercados de Títulos

Volatilidade de Moedas

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dados até 20/3

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5

agropecuáriasmetálicasenergéticas

Page 35: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

35 35

Revisão para 2015:

• Estimativa de deficit em conta corrente passou de US$83,5 bilhões para US$80,5 bilhões (4,2% do PIB)

• Para a balança comercial, estima-se redução de US$2 bilhões no superavit, de US$6 bilhões para US$4 bilhões

• Estimativa de deficit em serviços e rendas também é reduzida, em US$5 bilhões, com menores saídas líquidas em transportes, viagens, aluguel de equipamentos e lucros

• Estimativa de ingressos de IED permanece em US$65 bilhões (aproximadamente, 77% do deficit em conta corrente)

Boxe: Projeções para o Balanço de Pagamentos

Page 36: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

36

III. Condições Financeiras

• Moderação no ritmo de concessão de crédito

• Robustez do SFN garante estabilidade

financeira

Page 37: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

37 Fonte: BCB

Crédito/PIB

25,8 26,0 24,6 25,7

28,3 30,9

35,5

40,7

43,9 45,4

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2009-2014: 16,1% (crescimento médio do

saldo nominal )

2005-2008: 25,4% (crescimento médio do

saldo nominal)

nova metodologia a partir de 2011; *fev 15

Page 38: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

38 Fonte: BCB

Crédito Livre: Custo, Inadimplência e Atrasos %

a.a

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Pessoa Jurídica

Pessoa Física

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14

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14

dez 1

4

fev 1

5

inadimplênciaatrasos de 15 a 90 dias

54,3

26,1

15

20

25

30

35

40

45

50

55

nov 1

2

fev 1

3

ma

i 1

3

ago

13

nov 1

3

fev 1

4

ma

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4

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14

nov 1

4

fev 1

5

pessoa físicapessoa jurídica

% a

.a.

Taxa Preferencial

16,1

10

11

12

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15

16

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nov 1

2

fev 1

3

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3

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13

nov 1

3

fev 1

4

ma

i 1

4

ago

14

nov 1

4

fev 1

5

Page 39: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

39 Fonte: BCB

Crédito e Inadimplência variação %

em

12 m

eses

Expansão do Saldo do Crédito Inadimplência

%

2,86

2,7

2,9

3,1

3,3

3,5

3,7

3,9

ma

i 1

1

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t 1

1

jan

12

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2

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3

jan

14

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4

jan

15

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n 1

0

jul 1

0

jan

11

jul 1

1

jan

12

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2

jan

13

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3

jan

14

jul 1

4

jan

15

Page 40: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

40 Fonte: BCB

Endividamento das Famílias em Declínio

18

19

20

21

22

28

29

30

31

32ja

n 1

0

jul 1

0

jan 1

1

jul 1

1

jan 1

2

jul 1

2

jan 1

3

jul 1

3

jan 1

4

jul 1

4

jan 1

5

Endividamento ex-habitacional (esq.)

Comprometimento ex-habitacional (dir.)

% d

a r

enda

% d

a r

enda a

nual

Page 41: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

41 Fonte: FMI (FSI – últimos dados disponíveis)

Indicadores de Solidez Financeira

11,6

12,3

13,3

13,5

13,7

14,3

14,4

14,5

15,3

15,4

15,6

15,6

15,9

16,1

19,2

19,6

10 12 14 16 18 20

Austrália

Índia

Espanha

Rússia

Itália

Canadá

EUA

Coreia

Turquia

França

África do Sul

México

Japão

Brasil

Alemanha

Reino Unido

Índice de Basiléia

-39

-19

-18

-17

-13

-12

-10

-9

-6

-4

-3

7

11

-50 -25 0 25

Espanha

África do Sul

Japão

Índia

Austrália

EUA

Rússia

Reino Unido

Canadá

Coreia

Turquia

México

Brasil

(Provisões -Inadimplência)

Capital

25

33

36

41

44

48

48

72

79

88

105

108

141

183

0 100 200

Índia

África do Sul

Reino Unido

Japão

Austrália

México

Canadá

Turquia

Rússia

EUA

Itália

Coreia

Alemanha

Brasil

Ativos líquidos / passivo de curto prazo

Page 42: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

42 42

•Revisão das estatísticas, com aprimoramento dos critérios de classificação por modalidades de crédito. O objetivo é atualizar e complementar a reformulação implementada em fevereiro de 2013

•O aperfeiçoamento dos sistemas de informações permitiu a produção de novas estatísticas:

• Taxas de juros do cartão de crédito (crédito rotativo, parcelado e total)

• Segmentação das operações de crédito segundo o setor de atividade econômica dos tomadores, com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), adotada pelo IBGE

Boxe: Revisão das Estatísticas de Crédito

Page 43: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

43 43

• As empresas brasileiras aproveitaram a liquidez internacional após a crise financeira de 2008 para emitir papéis via subsidiárias no exterior

• A estatística de dívida externa reflete a parcela dos recursos internalizados e direcionados às matrizes no Brasil

• Os registros de capital estrangeiro do Banco Central indicam que aproximadamente 79% dos recursos obtidos via emissões de subsidiárias no exterior são internalizados

• Parcela dos recursos não internalizados é utilizada para constituição de ativos no exterior

• Existe proteção natural para esses passivos na medida em que muitos dos grupos brasileiros são exportadores

• As operações são continuamente monitoradas pelo Banco Central

Boxe: Emissões de Subsidiárias no Exterior

Page 44: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

44

IV. Atividade

• Um ano de ajustes (2015) e transição com taxas de crescimento que tendem a ser baixas (abaixo do potencial)

• Retomada (melhora da confiança) possível a partir do final do ano

Page 45: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

45 45

Desde a divulgação do último Relatório:

• Indicadores da indústria, comércio e serviços evidenciaram baixo dinamismo da atividade no quarto trimestre de 2014

• Nos mercados de fatores: UCI em relativa estabilidade e mercado de trabalho com estreita ociosidade, mas com sinais de arrefecimento na margem

• Continuidade dos dois processos de correção de preços relativos; cenário menos favorável para a inflação no curto prazo

• A taxa Selic foi elevada para 12,75%

Retrospectiva - Brasil

Page 46: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

46 46

• O ritmo de expansão da atividade tende a ser moderado no horizonte relevante

• No horizonte relevante para a política monetária, antecipam-se mudanças na composição da demanda e da oferta agregadas

• Deficit nas transações correntes tende a continuar sendo financiado, essencialmente, com fluxos de IED

• Expansão moderada do crédito

Perspectivas – Brasil 2015-2016

Page 47: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

47 47

• Ajustes de preços impactaram a inflação no 1º T de 2015

• Realinhamentos de preços - domésticos versus externos e administrados versus livres; expectativas e custos salariais

•Mas o cenário de convergência da inflação para a meta em 2016 tem se fortalecido

• Política monetária age para garantir que as pressões de curto prazo não se propaguem para horizontes mais longos: • Processos de realinhamento dos preços concentrados no 1º T de 2015

• Expectativas de inflação mais favoráveis no final do horizonte de projeção

• Distensão do mercado de trabalho

• O resultado do setor público tende a se deslocar para a zona de neutralidade - não descartada a hipótese de migração para a zona de contenção

Perspectivas – Brasil 2015-2016

Page 48: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

48

-3,5

-4

-3

-2

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0

1

2

3se

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jan 1

2

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4

jan 1

5

Fontes: IBGE e Funcex

Oferta %

12

m/1

2m

ant

Produção Industrial

Safra Agrícola Quantum de Importações

% a

/a-1

2015: estimativas IBGE em fev/15

% 1

2m

/12

m a

nt

16,3

2,4 3,5

-10

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5

10

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20

25

30

200

3

200

4

200

5

200

6

200

7

200

8

200

9

201

0

201

1

201

2

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3

201

4

201

5

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12

15

out

11

fev 1

2

jun 1

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12

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jun 1

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13

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4

jun 1

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out

14

fev 1

5

Receita Nominal de Serviços

% m

/m-1

2, m

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m

3,1 2

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2

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ma

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4

jul 14

se

t 1

4

nov 1

4

jan 1

5

média 2013

Page 49: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

49 Fontes: IBGE e Funcex

Demanda

1,5

1

2

3

4

5

6

73

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0

1T

11

3T

11

1T

12

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12

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13

1T

14

3T

14

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11

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2

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12

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13

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jun 1

4

out

14

fev 1

5

FBCF

Consumo do Governo

% v

ar.

em

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es

-4,6

-5

0

5

10

15

20

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10

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11

3T

11

1T

12

3T

12

1T

13

3T

13

1T

14

3T

14

% v

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4 trim

estr

es

2,1

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3T

10

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11

3T

11

1T

12

3T

12

1T

13

3T

13

1T

14

3T

14

Page 50: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

50 Fonte: IBGE

Atividade (perspectiva de longo prazo)

PIB, Consumo das Famílias e FBCF

1999=

100

dados até o 3º trimestre de 2014

90

110

130

150

170

190

199

5

199

6

199

7

199

8

199

9

200

0

200

1

200

2

200

3

200

4

200

5

200

6

200

7

200

8

200

9

201

0

201

1

201

2

201

3

201

4

PIB

Consumo das Famílias

FBCF

Page 51: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

51 Fonte: FGV

Confiança

Obs.: Proporção de respostas favoráveis – proporção de respostas desfavoráveis + 100 (100=neutro)

Confiança

Expectativas

dia

últim

os 4

an

os=

10

0, d

essa

z., M

M3

m

dia

últim

os 4

an

os=

10

0, d

essa

z., M

M3

m

Confiança

Expectativas

78,6

83,7

75

80

85

90

95

100

105

110

115

fev 1

1

jun 1

1

out

11

fev 1

2

jun 1

2

out

12

fev 1

3

jun 1

3

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13

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4

jun 1

4

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14

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5

81,5 83,0

80

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100

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fev 1

1

jun 1

1

out

11

fev 1

2

jun 1

2

out

12

fev 1

3

jun 1

3

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13

fev 1

4

jun 1

4

out

14

fev 1

5

Serviços

Construção

Comércio

Construção

Comércio Serviços

Indústria

Indústria

74,5

80,3

70

75

80

85

90

95

100

105

110

115

fev 1

1

jun 1

1

out

11

fev 1

2

jun 1

2

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12

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3

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13

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4

jun 1

4

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14

fev 1

5

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79,7

70

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90

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110

120

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1

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1

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11

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2

jun 1

2

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12

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3

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3

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13

fev 1

4

jun 1

4

out

14

fev 1

5

Page 52: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

52 52

• Revisão da taxa de crescimento em 2014, de 0,2% para -0,1%

• Variação de -0,5% em 2015com o

• Oferta:

• Agropecuária: 1,0% (1,3% em 2014)

• Indústria: -2,3% (-1,7% em 2014)

• Serviços: 0,1% (0,6% em 2014)

• Demanda:

• Investimentos: -6,0% (-8,2% em 2014)

• Consumo das Famílias: 0,2% (1,0% em 2014)

• Consumo do Governo: 0,3% (1,8% em 2014)

Boxe: Projeções para o PIB

Page 53: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

53 Fonte: BCB

Cenário de Referência*

Projeção de PIB %

* juros constantes de 12,75% a.a.

-4

-2

0

2

4

6

4T

13

1T

14

2T

14

3T

14

4T

14

1T

15

2T

15

3T

15

4T

15

Page 54: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

54

V. Evolução da Inflação

• O duplo ajuste de preços relativos (administrados e externos) aumentou a inflação no 1º T de 2015 e as expectativas

• Melhora da inflação mensal já começará a ser sentida em abril-maio de 2015

Page 55: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

55

Evolução da Inflação

Fontes: IBGE e FGV

Índices de Preços

Variação em 12 meses (%)

fev/14 fev/15

IPCA 5,68 7,70 ▲

Livres 6,28 7,12 ▲

Administrados 3,71 9,66 ▲

Comercializáveis 5,25 5,92 ▲

Não-Comercializáveis 7,19 8,17 ▲

INPC 5,39 7,68 ▲

IPC-C1 5,00 8,06 ▲

IGP-DI 6,30 3,74 ▼

IPA-DI 6,15 1,67 ▼

Agrícola 0,47 6,17 ▲

Industrial 8,41 0,01 ▼

IPC-DI 5,95 7,99 ▲

INCC-DI 8,04 6,98 ▼

Page 56: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

56

% e

m 1

2 m

ese

s

Preços

Fontes: BCB, IBGE e FGV

Inflação (IPCA) Preços ao Produtor e IGP

Inflação de Serviços

% e

m 1

2 m

ese

s

% e

m 1

2 m

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0

2

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IPP

IPA

IGP

3,38

IGP-10

mar 2015

2,85%

IPP

jan 2015

8,6

7,5

7,7

7,9

8,1

8,3

8,5

8,7

8,9

9,1

9,3

ma

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2

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12

nov 1

2

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i 1

3

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13

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4

ma

i 1

4

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14

nov 1

4

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5

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5,9

2

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6

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10

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2

ago

12

nov 1

2

fev 1

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ma

i 1

3

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13

nov 1

3

fev 1

4

ma

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4

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14

nov 1

4

fev 1

5

não-comercializáveis

comercializáveis

1,23%

IPA-10

mar 2015

% e

m 1

2 m

ese

s

Livres e Administrados

7,1

9,7

0

2

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6

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10

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2

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12

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2

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13

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3

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4

ma

i 1

4

ago

14

nov 1

4

fev 1

5

livres

administrados

Page 57: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

57

R$

/US

$

Câmbio

Fontes: BCB e Bloomberg

Taxas de Câmbio €/US$

Taxa de Câmbio Real do US$ (DXY)

mar/

73=

100

€/U

S$

jun

/94

=1

00

Taxa de Câmbio Efetiva Real

R$

/€

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

jun 1

2

se

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2

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2

ma

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3

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jun 1

4

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4

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4

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78

82

86

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94

98

102

jun 1

2

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2

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jun 1

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3

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4

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2,40

2,70

3,00

3,30

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3,90

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4,50

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2,00

2,20

2,40

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2,80

3,00

3,20

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2

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2

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120

140

160

180

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9

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0

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1

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2

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3

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4

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5

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6

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7

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8

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9

jan 1

0

jan 1

1

jan 1

2

jan 1

3

jan 1

4

jan 1

5

mar/15: paridade em 20/3 até 20/3

até 20/3

Page 58: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

58 Fontes: IBGE e MTE

Salários a

um

en

to a

nu

al m

éd

io %

Rendimento Real

*12m até jan; ** Custo Unitário do Trabalho na Indústria de Transformação: Folha de Pagamento Nominal/Produção física

4,0

3,2 3,4 3,2

3,8

2,7

4,1

1,8

2,7 2,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,52

00

6

200

7

200

8

200

9

201

0

201

1

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2

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3

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4

201

5*

% e

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al %

1,3

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

jan 1

3

jul 13

jan 1

4

jul 14

jan 1

5

Convenções Coletivas de Trabalho

9,6

-2

2

6

10

14

dez 1

0

jun 1

1

dez 1

1

jun 1

2

dez 1

2

jun 1

3

dez 1

3

jun 1

4

dez 1

4

Page 59: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

59 Fonte: BCB

Cenário de Referência: Juros constantes de 12,75% a.a. e câmbio de R$3,15/US$

Projeções do Banco Central para a Inflação

Intervalo de probabilidade

Período Projeção

central

2015 1 8,0 8,0 8,0 8,1 8,1 8,2 8,1

2015 2 7,6 7,8 8,0 8,1 8,3 8,4 8,0

2015 3 7,6 7,8 8,1 8,3 8,5 8,8 8,2

2015 4 7,2 7,5 7,8 8,1 8,4 8,7 7,9

2016 1 4,9 5,3 5,7 6,0 6,4 6,8 5,9

2016 2 4,4 4,8 5,2 5,5 5,9 6,3 5,4

2016 3 4,0 4,4 4,8 5,2 5,5 5,9 5,0

2016 4 3,9 4,3 4,7 5,1 5,4 5,8 4,9

2017 1 3,7 4,1 4,5 4,8 5,2 5,6 4,7

Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.).

50%

30%

10%

*dados de 13/3

Page 60: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

60 Fonte: BCB

Projeções do Banco Central para a Inflação

Cenário de Mercado*: 2015 Juros de 13,00% a.a. e câmbio de R$3,06/US$ 2016 Juros de 11,50% a.a. e câmbio de R$3,11/US$

Intervalo de probabilidade

50%

Período 30% Projeção

10% central

2015 1 8,0 8,0 8,0 8,1 8,1 8,2 8,1

2015 2 7,6 7,8 8,0 8,1 8,2 8,4 8,0

2015 3 7,6 7,8 8,0 8,3 8,5 8,7 8,1

2015 4 7,1 7,4 7,7 8,0 8,3 8,6 7,9

2016 1 4,9 5,3 5,6 5,9 6,3 6,7 5,8

2016 2 4,4 4,8 5,1 5,5 5,8 6,2 5,3

2016 3 4,0 4,5 4,8 5,2 5,5 5,9 5,0

2016 4 4,1 4,5 4,9 5,2 5,6 6,0 5,1

2017 1 4,0 4,4 4,8 5,1 5,5 5,9 4,9

Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.). *dados de 13/3

Page 61: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

61

Visão do Mercado – Quadro Resumo

Fonte: BCB

2015 2016 31/12/14 20/3/15 31/12/14 20/3/15

IPCA 6,56 ▲ 8,12 5,70 ▼ 5,61

Preços Administrados 7,85 ▲ 12,60 5,80 ▼ 5,50

Preços Livres 6,00 ▲ 6,16 5,66 = 5,66

IGP-M 5,65 ▲ 6,10 5,50 = 5,50

IPA-DI 5,68 ▲ 6,25 5,10 ▲ 5,30

Selic (fim) 12,50 ▲ 13,00 11,50 = 11,50

Câmbio (fim) 2,80 ▲ 3,15 2,80 ▲ 3,20

PIB 0,50 ▼ -0,83 1,80 ▼ 1,20

Produção Industrial 1,04 ▼ -2,19 2,68 ▼ 1,68

Balança Comercial 5,00 ▼ 3,50 10,00 ▲ 11,00

IED 60,00 ▼ 56,50 60,00 ▼ 58,00

Resultado Primário 1,00 ▼ 0,80 1,90 ▼ 1,80

Page 62: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

62 62

• Projeção para o PIB:

• Variação do PIB em 2014 estimada em -0,1%

• Variação do PIB em 2015 estimada em -0,5%

• Projeções para a inflação:

• Cenário de referência: 7,9% para 2015 e 4,9 % para 2016

• Cenário de mercado: 7,9 % para 2015 e 5,1 % para 2016

Perspectivas – Projeções – 2014-2015-2016

Page 63: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

63

Cenário Prospectivo – Política Monetária

O Copom avalia que a política monetária deve contribuir para a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável em horizontes mais longos. Nesse sentido, reitera que, no regime de metas para a inflação, orienta suas decisões de acordo com os valores projetados para a inflação pelo Banco Central e com base na análise de cenários alternativos para a evolução das principais variáveis que determinam a dinâmica dos preços.

O Copom avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016 tem se fortalecido. Contudo, os avanços alcançados no combate à inflação – a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo – ainda não se mostram suficientes.

Page 64: Apresentação do Relatório de Inflação de Março de 2015

Perspectivas para a Inflação

Obrigado! Relatório de Inflação Março de 2015