Apresentação do PowerPoint - Portal do aluno · distúrbios do sistema nervoso. O resultado...
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Hermann Blumenau - Complexo Educacional
Curso Técnico em Saúde Bucal
Professor Bruno Aleixo Venturi
FARMACOLOGIA
Farmacologia fármacon: drogas
lógos: estudo
É a ciência que estuda como os medicamentos interagem com os organismos vivos.
As civilizações antigas usavam uma mistura de magia, religião e
drogas para o tratamento de doenças e as drogas freqüentemente
eram tidas como mágicas, sendo oriundas de plantas ou animais.
Aquele que detinha o conhecimento sobre as drogas e poções era
respeitado e temido, uma vez que o envenenamento intencional era
uma prática conhecida.
O conhecimento das drogas cresceu paralelamente ao
conhecimento das funções orgânicas como anatomia, fisiologia,
bioquímica, e ao desenvolvimento da química.
História da Farmacologia
Século XX– Química sintética revolucionou a indústria farmacêutica
Fleming (1928) → penicilina, testada em humanos em 1940
História da Farmacologia
Domagk (1935) → efeito antibacteriano do
prontosil, um pró-fármaco de sulfonamida (1o
agente antimicrobiano seletivo) Beyer (1950) →
criação de inúmeras drogas.
O farmacêutico norte-americano John Pemberton preparou um xarope de extrato e folhas de coca, cafeína e água. Inicialmente, o xarope caramelizado era vendido em farmácias, como remédio contra dor de cabeça e distúrbios do sistema nervoso.
O resultado agradou tanto que ele passou a vendê-lo em copos, a cinco centavos de dólar O que era para ser remédio, virou a bebida mais popular do mundo (após alguma alterações, dentre elas a retira do álcool).
Remédio
Aquilo que combate o mal, a dor ou uma doença, ou seja, tudo aquilo que pode aliviar ou combater a dor. Ex correr, taça vinho, medicamento e etc.
Fármaco
Designa uma substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. Apenas um composto químico.
Medicamento
É um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Pode apresentar uma substância ou uma associação de substâncias.
Existem vários processos para o desenvolvimento de um novo princípio ativo. Após as pesquisas e desenvolvimento químico de um novo princípio ativo, a fase seguinte é a dos estudos pré-clínicos. Nesta fase, o medicamento será testado em animais de diferentes portes para avaliar principalmente o mecanismo de ação, toxicidade e determinar a máxima dose tolerada. Em seguida, o medicamento será testado em humanos, o que é conhecido como desenvolvimento clínico e é dividido em: Estudos Fase I: Nesta fase, os estudos são realizados em um número pequeno de voluntários sadios (com algumas exceções como em Oncologia e AIDS). O principal objetivo desta fase é determinar a farmacocinética, farmacodinâmica e toxicidade do fármaco.
Fases de Desenvolvimento de um Medicamento
Estudos Fase II:
Os estudos são realizados em um número limitado de pacientes voluntários, portadores de uma determinada patologia. O principal objetivo desta fase é determinar a dose terapêutica, definida como a dose eficaz e não tóxica. Estudos Fase III:
Os estudos são realizados em um número maior de pacientes voluntários, e avaliam-se a segurança e a eficácia da medicação, utilizando-se, para isso, uma metodologia de avaliação que inclui, por exemplo, os estudos duplo-cego, aleatórios, comparativos. Estudos Fase IV:
A partir desta fase, o medicamento já obteve seu registro e esses estudos são realizados após o lançamento do produto (já com nome fantasia) no mercado, e, em geral, em um número muito maior de pessoas. Estes estudos são realizados principalmente para observação de eventos adversos, em geral, em condições próximas às do uso comercial do medicamento.
Remédio de referência
Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. Geralmente possuem a patente do medicamento por tempo determinado.
Medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade,
Medicamento genérico
Medicamento similar
Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos,
apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento
de referência registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária.
Teoricamente ambos deveriam apresentar as
mesmas propriedades, porém devido a falha
fiscalização no Brasil existem medicamentos que
possuem diferenças terapêuticas (muitas vezes
devido a matéria prima).
Resposta
Medicamentos são constituídos de um ou mais fármacos (substância/princípio ativo), do mecanismo de ação e da dosagem (quantidade de fármaco na forma farmacêutica).
Medicamentos
Apresentações
Os medicamentos são apresentados de diferentes
formas, são elas:
Comprimidos, cápsulas, drágeas, gel, pomada,
suspensão, pó, xarope, creme.
Apresentações
Comprimidos: forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtidas através de compressão. Pode ser de uma ampla variedade de formatos e tamanhos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não;
Apresentações
Cápsulas: forma farmacêutica sólida na qual o princípio ativo ou excipientes estão contidos em um invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados. Normalmente esse invólucro é formado de gelatina, mas também pode ser de amido ou outras substâncias.
Apresentações
Drágeas: Forma farmacêutica sólida cujo núcleo é um comprimido, que passou por um processo de revestimento com açúcar e corante, processo denominado drageamento. Tem como intuito mascarar o sabor e em algumas vezes evitar que a absorção comece no estômago.
Vias de administração
1. Via Oral - Absorção intestinal - Absorção sublingual 2. Via Retal 3. Via Injetável - Via intradérmica - Via subcutânea - Via intramuscular - Via endovenosa 4. Outras vias: - Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma) - Ocular - Intranasal - Dérmica - Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)
Mercado milionário
A indústria farmacêutica movimenta anualmente R$ 28 bilhões e a tendência é de expansão. O Brasil é o nono maior mercado de medicamentos.
Uso indiscriminado
O Brasil apresentação alta taxa de automedicação. Porém a maioria dos brasileiros não sabe os riscos que podem trazer para sua saúde.
Anvisa proibe a venda de antibióticos sem receita.
A decisão tomada em relação aos antibióticos integra um elenco de medidas
adotadas entre 2010 e 2011, por meio das resoluções RDC 44/2010 e RDC
20/2011, como forma de responder à resistência desenvolvida pelos
microrganismos a esses medicamentos.
Janela terapêutica
Constitui faixa entre a dose mínima eficaz e máxima eficaz. Exemplo: amoxicilina dose máxima por dia 6 mg.
Biodisponibilidade
É a fração da droga não alterada que atinge seu local de ação após a
administração por qualquer via.
É a quantidade de uma substância que, introduzida no organismo,
ganha a circulação e, portanto, torna-se disponível para exercer
suaatuação terapêutica.
É um efeito psicológico que depende da fé ou confiança que o paciente tem no medicamento. Ex: comprimido de farinha.
Efeito placebo
Toxicidade
Refere-se à sua capacidade de causar dano em um órgão determinado ou organismos, alterando os processos bioquímicos ou enzimáticos.
Com a via intravenosa a
biodisponibilidade é de
100%, pois toda
substância alcança a
corrente circulatória .
Mas no caso da via oral
(ou outra via que não a
intravenosa), a absorção
nunca é total e, portanto,
a substância não ficará
100% disponível, pois é
certo que parte não
conseguirá chegar à
corrente sangüínea.
“Nem o melhor remédio do mundo
fará efeito se você não o tomar”.
Ben
Stiller