Apresentação do PowerPoint - O blog da Engenharia Civil · Passa a integrar o Código de Obras a...
Transcript of Apresentação do PowerPoint - O blog da Engenharia Civil · Passa a integrar o Código de Obras a...
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Escola de Engenharia – Depto. de Engenharia Civil
10 semestre de 2.013
Aula 23
Segurança de trânsito
(parte 3 de 4)
1o s
em
estre
de 2
.013
23. Intervenções
• preventivas - legislação
- planejamento urbano
• corretivas - antesinalização
- projeto de sinalização
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas - legislação
• um exemplo de legislação com caráter
preventivo a favor dos pedestres: a
regulamentação da construção e conservação
das calçadas
• em muitas cidades brasileiras, a calçada é de
responsabilidade do proprietário do imóvel, que
nem sempre a constrói pensando nos pedestres
• normas para construção de passeios poderiam
tornar a mobilidade do pedestre mais segura e
confortável
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas – legislação (cont.)
• exemplos de passeios desfavoráveis aos
pedestres
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas – legislação (cont.)
• outro exemplo de legislação com caráter
preventivo a favor dos pedestres – o Contran
estabelece na Resolução 38/98 restrições às
guias rebaixadas, que, se cumpridas, evitariam
os conflitos Veículos X Pedestres nos acessos
aos imóveis, conforme excerto abaixo
Parágrafo único. Nas vias urbanas, a sinalização mencionada no
presente artigo deverá estar em conformidade com o Plano Diretor
Urbano (PDU), o Código de Posturas ou outros dispositivos legais
relacionados ao assunto.
Art. 2º Para os postos de gasolina e abastecimento de
combustíveis, oficinas e/ou garagens de uso coletivo instalados
em esquinas de vias urbanas, a calçada será mantida inalterada
até a uma distância mínima de 5 metros para cada lado, contados
a partir do vértice do encontro das vias.
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas – legislação (cont.)
• mais um exemplo – no município de São
Paulo o Código de Obras também estabelece
restrições às guias rebaixadas com o objetivo
de evitar os conflitos Veículos X Pedestres nos
acessos aos imóveis
LEI Nº 11.228, DE 25 DE JUNHO DE 1992
Dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização de obras e edificações, dentro dos limites dos imóveis revoga a Lei nº 8.266, de 20 de junho de 1975, com as alterações adotadas por leis posteriores, e dá outras providências. (Regulamentada) (Alterada)
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas – legislação (cont.)
Regulamentada pelo DM 32.329/92
Passa a integrar o Código de Obras a LM 11.345/93 (Normas de Adequação das Edificações à Pessoa
Deficiente)
13.1 - ACESSO
O acesso de veículos ao imóvel compreende o espaço situado entre a guia e o alinhamento do logradouro.
13.1.1 - O rebaixamento de guias destinado a acesso de veículos não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) da extensão da testada do imóvel, excetuados os conjuntos de habitações agrupadas horizontalmente.
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas – legislação (cont.)
13.1.2 - Quando a capacidade do estacionamento for superior a l00 (cem) veículos ou quando o acesso se destinar a caminhões e ônibus, o pavimento da pista de rolamento do logradouro deverá prosseguir até o interior do lote.
13.1.3 - Visando a segurança dos pedestres, a abertura destinada à saída de veículos do imóvel deverá estar posicionada, de forma tal, que permita a visualização da calçada.
13.1.4 - O acesso de veículos em lotes de esquina deverá distar, no mínimo, 6,00 m (seis metros) do início do ponto de encontro do prolongamento dos alinhamentos dos logradouros, excetuadas as edificações residenciais unifamiliares.
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.1. Preventivas – legislação (cont.)
Acesso a posto com guia rebaixada em toda extensão
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.2. A antesinalização
• a proposta da antesinalização consiste em
uma visão crítica do local em estudo a partir de
sua dinâmica estabelecida
• observam-se as movimentações e linhas de
desejo dos pedestres e veículos e quais
interferências dificultam seus deslocamentos
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.2. A antesinalização (cont.)
• outras providências podem resolver o
problema sem que haja necessidade da
colocação de nova sinalização de trânsito (o
remanejamento de um ponto de parada, por
exemplo)
• a aplicação da antesinalização reflete os
conceitos agrupados como “características
da sinalização”, especialmente o da
“suficiência” (ver Aula 2)
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.2. A antesinalização (cont.)(exemplo)
Conjunto orelhão + anúncio do posto + poste
dificultando a visibilidade do motorista
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.2. A antesinalização (cont.)(exemplo)
Conjunto orelhão + banca de revistas
dificultando a passagem de pedestres =
potencial para atropelamentos
1o s
em
estre
de 2
.013
23.1.2. A antesinalização (cont.)(exemplo)
banca de revistas remanejada para um local
mais favorável e com diminuição de sua largura
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2. Tipos de intervenções corretivas
• existem muitas possibilidades de intervenções de Engenharia, seja através da instalação de dispositivos de forma isolada, seja através da combinação de um ou mais tipos ou, ainda, pela adoção de medidas operacionais
• serão mostradas nas partes 3 e 4 apenas uma parcela das possíveis intervenções corretivas, sem esgotar o assunto
• mais intervenções podem ser encontradas na Bibliografia indicada ao longo do curso e na página da disciplina na Internet
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2. Tipos de intervenções corretivas (cont.)
• Refúgios para pedestres
• Lombadas
• Melhoria na iluminação
• Passagem em desnível para pedestres
• Medidas moderadoras de tráfego
• Alteração de circulação
• Minirrotatória
Intervenções corretivas apresentadas nesta aula:
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.2. Lombada (convencional/eletrônica)
A lombada é um dispositivo
de redução pontual da
velocidade. Deve ficar
próximo ao ponto crítico,
pois a tendência é a
tentativa da recuperação
da velocidade pelos
motoristas após a
transposição do redutor
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.2. Lombada (convencional/eletrônica) (cont.)
Convencional Eletrônica
Principal
vantagem
Menor custo de
implantação e
manutenção
Só pune o mau
motorista (o que
passa na velocidade
regulamentada não
sofre desconforto)
Principal
desvantagem
Uso restrito
(Resolução
39/98 Contran)
Maior custo de
implantação, que
inclui obras civis
Lombada convencional X eletrônica
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.3. Melhorias na iluminação
Exemplo de faixa de travessia de pedestres iluminada
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.4. Passagem em desnível para pedestres
passarelas e passagens subterrâneas
1o s
em
estre
de 2
.013
exemplos de passarelas
23.2.4. passagem em desnível para pedestres (cont.)
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego
• as informações sobre o assunto estão
baseadas no CD-Rom “Manual de medidas
moderadoras do tráfego”, produzido pela
BHTrans e Prefeitura de Belo Horizonte em
1999
• este CD-Rom
está disponível na
Biblioteca da
Engenharia
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
Considerando as medidas moderadoras no
sentido restrito, seus objetivos dividem-se em
três categorias:
1) reduzir o número e a severidade dos
acidentes
2) reduzir os ruídos e a poluição do ar
3) revitalizar as características ambientais das
vias através da redução do domínio do
automóvel
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
exemplo de
projeto urbanístico
favorecendo a
área ambiental:
vias arteriais
delimitando a rede
interna de vias
locais
fonte: Cepam
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
Exemplos de sinalização
de área ambiental
Fonte: Quatro Rodas
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
deflexão horizontal: chicanas
estreitamento
Fonte: BHTrans
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
Fechamento da intersecção em cruz, eliminando a
trajetória retilínea
Fonte: ITE
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
Fonte: ITE
Fonte: BHTrans
Outros exemplos
de fechamento da
intersecção em
cruz
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.)
Exemplo de intervenção preventiva –
legislação
Na cidade de São Paulo existe legislação
para a Moderação do Tráfego: a Portaria
043/09 – SMT.GAB trata dos procedimentos
para implantação de medidas moderadoras
de tráfego, a partir de estudos e aprovação
da CET
1o s
em
estre
de 2
.013
2 vias de
mão dupla:
28 pontos de
conflito
23.2.6. Alteração de circulação
fonte: Gold
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.6. Alteração de circulação (cont.)
1via de
mão dupla
X 1 de
mão única:
10 pontos
de conflito
fonte: Gold
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.6. Alteração de circulação (cont.)
2 vias de
mão única:
3 pontos
de conflito
fonte: Gold
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.6. Alteração de circulação (cont.)
Dois possíveis efeitos da alteração de circulação,
considerando o meio de quadra
• pode haver aumento da velocidade quando se
aumenta a oferta da via (aumento do número de
faixas quando se passa de mão dupla para mão
única)
• mais facilidade para o pedestre atravessar as
vias de mão única, pois há só um sentido de
tráfego para ser observado
1o s
em
estre
de 2
.013
23.2.7. Minirrotatória (cont.)
Vantagens
• reduz o número de pontos de conflito
para quatro (ver 23.2.6)
• produz atrasos muito menores do que
os gerados pelo semáforo
• tem custo relativamente baixo de
implantação
Desvantagens
• dependendo do fluxo veicular, pode
gerar dificuldade de travessia aos
pedestres
• traz dificuldades aos ônibus para
cumprirem a trajetória na área da
rotatória