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Simpósio Satélite

Bristol-Myers Squibb

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Palestrantes:

Enfª. Thabata Martins F. Campuzano

Enfª Veronica Paula Torel de Moura

Enfa. Práticas Avançadas em Oncologia

Beneficência Portuguesa de São Paulo

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Na Liga do Combate ao Câncer

o Super-Herói é VOCÊ

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Enfa. Thabata Martins F. Campuzano

Enfa. Práticas Avançadas em Oncologia

Beneficência Portuguesa de São Paulo

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DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSE

o Aulas ministradas para as empresas:

• Merck Sharp & Dohme

• Pfizer

• Bristol-Myers Squibb

o Participação em Advisory Board:

• Novartis

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Linha do Tempo da

ImunoterapiaFase de Entusiasmo

(1978 – 1985)

1890’s

Primeira

vacina de

câncer

desenvolvida

(“toxina de

Coley’)

1960’s

adjuvantes

(ex: BCG)

erradicaram

alguns

tumores

1953

Trabalho de

Coley

publicado

1978

mAbs

tumores-

específicos

1976

Componentes

imunes na

regressão

espontânea

de melanoma

1986

IFN-a

aprovado

como

imunoterapia

para HCL

Fase de ceticismo

(1985 – 2000)

1996

IFN-a

aprovado

como

terapia

adjuvante

1998

IL-2

aprovado

para RCC e

melanoma

1985

Imunoterapia

adotada para

pacientes

com câncer

1991

Primeiro

antígeno

tumoral

clonado

(MAGE-1)

From Weinberg, R. The Biology of Cancer

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Célula T

Inativa

LINFONODO

TUMOR

Célula T

ativa

Células dendríticas

Pardoll DM. Nat Rev Cancer. 2012;12:252–264.

Surge a dúvida:

Por que o nosso sistema imune não destrói o

tumor ?

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Câncer evade o reconhecimento e a destruição por parte das células do

sistema imune por meio de diversos mecanismos

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O renascimento da imunoterapia: Ipilimumabe

Fase de renascimento

(2000 - )

2011

anti-CTLA-4

aprovado

para

melanoma

avançado

Fase de Entusiasmo

(1978 – 1985)

1890’s

Primeira

vacina de

câncer

desenvolvida

(“toxina de

Coley’)

1960’s

adjuvantes

(ex: BCG)

erradicaram

alguns

tumores

1953

Trabalho de

Coley publicado

1978

mAbs

tumores-

específicos

1976

Componente

s imunes na

regressão

espontânea

de melanoma

1986

IFN-a

aprovado

como

imunoterapi

a para HCL

Fase de ceticismo

(1985 – 2000)

1996

IFN-a

aprovado

como

terapia

adjuvante

1998

IL-2

aprovado

para RCC e

melanoma

1985

Imunoterapia

adotada para

pacientes

com câncer

1991

Primeiro

antígeno

tumoral

clonado

(MAGE-1)

From Weinberg, R. The Biology of Cancer

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CTLA-4 Receptor Blocking Ab

T-cellreceptor

CTLA-4

MHC

B7

(CD80)

CD28T cellDendritic

cell

ACTIVATION

OF T CELL

INHIBITION OF

T CELL

REACTIVATION

OF T CELL

Mecanismo de Ação do Ipilimumabe

Pardoll DM. Nat Rev Cancer. 2012;12:252–264.

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Surgem os anti-PD-1s...

Fase de renascimento

(2000 - )

2011

anti-CTLA-

4

aprovado

para

melanoma

avançado

Fase de Entusiasmo

(1978 – 1985)

1890’s

Primeira

vacina de

câncer

desenvolvida

(“toxina de

Coley’)

1960’s

adjuvantes

(ex: BCG)

erradicaram

alguns

tumores

1953

Trabalho de

Coley publicado

1978

mAbs

tumores-

específicos

1976

Componente

s imunes na

regressão

espontânea

de melanoma

1986

IFN-a

aprovado

como

imunoterapi

a para HCL

Fase de ceticismo

(1985 – 2000)

1996

IFN-a

aprovado

como

terapia

adjuvante

1998

IL-2

aprovado

para RCC

e

melanoma

1985

Imunoterapia

adotada para

pacientes

com câncer

1991

Primeiro

antígeno

tumoral

clonado

(MAGE-

1)

2012

Primeiro

dado

clínico

para anti-

PD-1

From Weinberg, R. The Biology of Cancer

Surgem os anti-PD-1s...

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Mecanismo de Ação Anti-PD-1

ANTI PD-1

1. Zou W et al. Nat Rev Immunol. 2008;8:467–477; 2. Chen DS et al. Clin Cancer Res. 2012;18:6580–6587; 3. Pardoll DM. Nat Rev Cancer. 2012; 12:252–264. 4.

Kamphorst AO et al. Curr Opin Immunol. 2013;25:1–8.; 5. Hamid O et al. N Engl J Med. 2013;369:134–144. 6. Amarnath S et al. Sci Transl Med. 2011:3:111ra120; 7. Liu

CC et al. N Engl J Med. 1996 ;335:1651-1659

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Inibidores de Checkpoint disponíveis no

Brasil

Ipilimumabe Nivolumabe Pembrolizumab

e

Atezolizumabe

Indicações Melanoma

Melanoma,

NSCLC, CA renal,

LH, CA cabeça e

pescoço, CA de

Bexiga

Melanoma,

NSCLC, CA de

Bexiga

NSCLC, CA de

Bexiga

Dose

recomendada3 mg/kg q3w 3 mg/kg q2w

2 mg/kg q3w

200 mg q3w1200 mg q3w

Tempo de Infusão 90´*trabalho ASCO – 30´

60´ 30´1ª infusão: 60´

Subsequentes: 30´

Bula dos produtos

Momtaz, P. et al. J Clin Oncol. 2015 Oct 20; 33(30): 3454–

3458.

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Eventos Adversos Imunorrelacionados

MA Postow et al. N Engl J Med 2018;378:158-168.

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Perfil de Toxicidade – Inibidores de

Checkpoint

Brahmer, et.al., J Clin Oncol. 2018 Feb 14

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Perfil de Toxicidade – Inibidores de

Checkpoint

Boutros, C. et al. Nat. Rev. Clin. Oncol 13, p. 473–486 (2016)

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Perfil de Toxicidade – Inibidores de

Checkpoint

Boutros, C. et al. Nat. Rev. Clin. Oncol 13, p. 473–486 (2016)

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Perfil de Toxicidade – Inibidores de

Checkpoint

Madden KM, Hoffner B. Clin J Oncol Nurs. 2017 Aug 1;21(4

Suppl):30-41

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MA Postow et al. N Engl J Med 2018;378:158-168.

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O que avaliar antes do inicio do tratamento

Exame Clínico

Exame Físico: avaliar peso, altura, superfície corpórea, frequência cardíaca e pressão arterial

Histórico Clínico abrangente: doença auto-imune, endocrinopatias, neuropatias e doenças infecciosas

Perguntas Gerais: apetite, hábito intestinal, astenia. Checar sintomas pré-existentes de alterações intestinais, dispneia, tosse, rash,

cefaleia e artralgia

Laboratoriais

Hemograma

Painel metabólico completo: eletrólitos (Na, K, Ca, Mg), função hepática (TGO, TGP, FA, 𝛄GT), creatinina, creatino quinase (CK),

Bilirrubinas totais

DHL e aldolase

TSH, T4 livre

LH, FSH, testosterona (homens), estrógeno (mulheres pré-menopausadas com queixa de fadiga, diminuição de libido)

Urina I

Sorologias: HIV, Hepatites B e C, EBV e CMV

Troponina

Espirometria com difusão de CO2

Imagem

RX do tórax

Tomografia computadorizada

ECG

Brahmer, et.al., J Clin Oncol. 2018 Feb 14

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O que avaliar durante o tratamento

Exame Clínico

Exame Físico (peso, altura, superfície corpórea, frequência cardíaca e pressão arterial)

Perguntas Gerais (apetite, hábito intestinal, astenia. Checar sintomas pré-existentes de alterações intestinais,

dispneia, tosse, rash, cefaleia e artralgia

Laboratoriais

Hemograma

eletrólitos (Na, K, Ca, Mg), função hepática (TGO, TGP, FA, 𝛄GT), Creatinina, e bilirrubinas totais

DHL TSH, T4 livre

LH, FSH, testosterona (homens), estrógeno (mulheres pré-menopausadas com queixa de fadiga, diminuição de

libido

Imagem

RX do tórax

Tomografia computadorizada

ECG

Braz J Oncol.2017;13(43):1-15

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Graduação da Toxicidade

Leve (G1) Moderado (G2) Grave (G3/G4)

Melhor

Seguir com

Tratamento

Persistência

ou Piora

Sintomáticos

-Medicação

-Suporte

-Monitoramento

Algoritmo de manejo de eventos adversos

Adaptado de: Weber JW, et al. The Oncologist 2016; 21:1.

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Corticoesteróides VO

Prednisona

1mg/kg

Retirada lenta (30+ dias)Melhor

Seguir com

TratamentoPule a próxima dose até melhora de

sintomas clínicos

Persist

e ou

Piora

Persiste

Algoritmo de manejo de eventos adversos

Graduação da Toxicidade

Leve (G1) Moderado (G2) Grave (G3/G4)

Adaptado de: Weber JW, et al. The Oncologist 2016; 21:1.

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Corticoesteróides IV

-Metilprednisona

-2mg/kg

-Retirada lenta (30+ dias)Melhor

Interrompe-se o Tratamento

DEFINITIVAMENTE

Persiste ou

Piora

Corticoesteróides VO

-Prednisona

-1mg/kg

-Retirada lenta (30+ dias)Orientações

específicas por

sistema

Algoritmo de manejo de eventos adversos

Graduação da Toxicidade

Leve (G1) Moderado (G2) Grave (G3/G4)

Adaptado de: Weber JW, et al. The Oncologist 2016; 21:1.

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Melhor Prognóstico

e

QOL

Educação do Paciente

Seguimento

Pró-ativo

Detecção eManejo Precoce

Manutenção

da

Terapia

Rubin, K. CJON 2017, 21(4), 7-10

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Manejo Eventos Adversos

Monitoramento Pró-ativo

Reconhecimento e Notificação

Precoce

Graduar Toxicidade

Manejo AdequadoReavaliação e

acompanhamento vigilante

Rubin, K. CJON 2017, 21(4), 7-10

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• A imunoterapia têm revolucionado o tratamento do câncer, com cada vez mais

pacientes sobrevivendo por longo tempo;

• A educação e orientação do paciente é FUNDAMENTAL: estabeleça um canal

de comunicação com o paciente;

• A identificação de situações de risco e fatores complicadores para irEAs é

primordial;

TAKE HOME MESSAGE

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TAKE HOME MESSAGE

• O objetivo da vigilância ativa de fenômenos imunorrelacionados é detectar

precocemente eventos adversos, evitando assim a descontinuidade da terapia

e promovendo melhor benefício clínico.

• A maioria dos eventos adversos são de graus leves (1 ou 2);

• Eventos adversos podem ocorrer após o fim do tratamento: manter vigilância

ativa e acompanhamento regular.

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Obrigada!

[email protected]

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Enfa. Veronica Torel de Moura

Enfa. Práticas Avançadas em Oncologia

Beneficência Portuguesa de São Paulo

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DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSE

o Aulas ministradas e participação em Advisory Board para as

empresas:

• Bristol-Myers Squibb

• Merck Sharp & Dohme

• Pfizer

• Astellas

• Merck Sharp & Dohme

• Janssen Cilag

• Pfizer

• Novartis

• Zodiac

• Galderma

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CASO CLÍNICO 1

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• Paciente com melanoma metastático, sem mutação

BRAF

- Sexo masculino

- 54 anos

- Metástases pulmonares e linfonodos hilares e cervicais

- Histórico de Hipertensão Arterial

- Histórico de rash cutâneo eritematoso sazonal

HISTÓRICO

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• Jan/2016 – Diagnóstico Inicial: melanoma metastático

BRAF selvagem

• Fev/2016 – Início do Tratamento: com Anti PD-1 dose

padrão

TRATAMENTO

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• Realizado avaliação de resposta através de exames de

imagem após 12 semanas (4 doses de Anti PD-1)

- Diminuição substancial das metástases pulmonares

bilateralmente

- Diminuição da dimensão dos linfonodos hilares e cervical

- Sem evidência de nova adenopatia

AVALIAÇÃO DE RESPOSTA

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• No terceiro mês de tratamento, o paciente apresentou

rash cutâneo eritematoso em região cervical

EVENTOS ADVERSOS

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• Qual seria a graduação deste evento adverso pelo

CTCAE?

A. Grau 1

B. Grau 2

C.Grau 3

D.Grau 4

E. Grau 5

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Munhoz, R. Braz J Oncol,

2017

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• Neste caso como deve-se proceder?

A. Aguardar melhora espontânea

B. Iniciar tratamento com corticoide tópico, anti-histamínico

sistêmico e monitorar melhora dos sintomas

C. Iniciar corticoide por via oral (1 mg/kg)

D.Hospitalizar o paciente e realizar corticoide endovenoso

(1-2 mg/kg)

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Munhoz, R. Braz J Oncol,

2017

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• Devido ao paciente apresentar histórico de rash cutâneo eritematoso

sazonal, foi iniciado corticoide tópico e anti-histamínico sistêmico. O

paciente foi monitorado pró-ativamente com ligações telefônicas

diárias.

• Dez dias após o surgimento do evento, o paciente retornou ao

centro para administração do Anti PD-1. Na pré-consulta, foi

observado a piora do rash cutâneo.

• No exame clínico foi observado que o paciente apresentava rash

cutâneo em aproximadamente 30% da superfície corporal total.

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

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• Nesta situação qual seria a graduação do evento pelo

CTCAE?

A. Grau 1

B. Grau 2

C.Grau 3

D.Grau 4

E. Grau 5

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Munhoz, R. Braz J Oncol,

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• Pelo CTCAE, quando existe comprometimento de 10 a 30% da

superfície corporal, o evento é classificado como Grau 2, neste

momento qual seria a conduta mais adequada?

A. Aguardar melhora espontânea

B. Iniciar tratamento com corticoide tópico, anti-histamínico sistêmico e

monitorar melhora dos sintomas

C. Iniciar corticoide por via oral (1 mg/kg)

D. Hospitalizar o paciente e realizar corticoide endovenoso (1-2 mg/kg)

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Munhoz, R. Braz J Oncol,

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• Iniciado corticoide (prednisona) por via oral na dose de 1 mg/kg

• Após três dias do inicio da terapia, o paciente apresentou melhora

do quadro cutâneo

• Após sete dias houve regressão completa do quadro

• A prednisona foi retirada lenta e gradualmente no período de 30 a 40

dias

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

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É correto afirmar que após melhora completa do evento

adverso cutâneo (Grau 2) e redução da dose de

prednisona, o paciente poderá voltar a receber um agente

Anti PD-1?

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

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CASO CLÍNICO 2

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HISTÓRICO

• Paciente com melanoma metastático, com mutação BRAF

– Sexo feminino

– 45 anos

– Paciente com alto volume de doença: metas pulmonares,

linfonodos, fígado e ossos

– Jun/2015: Iniciou tratamento com Vemurafenibe 960 mg 12/12 h

– Set/2015: PD pulmonar, linfonodos abdominais e ilíacos

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Nivolumabe 3 mg/Kg + Ipilimumabe 1 mg/Kg EV q3W

TRATAMENTO

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Realizado avaliação de resposta através de exames de imagem

após 6 semanas (2 doses de Ipi+Nivo): Resposta Parcial (69% de

diminuição do tumor)

TRATAMENTOAVALIAÇÃO DE RESPOSTA

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• Após 9 semanas de tratamento, o paciente retornou ao serviço com

queixa de fadiga moderada, não comprometendo as atividades

diárias, sonolência e queda de cabelo

• Como os sintomas eram inespecíficos, foi realizado investigação

clínica e laboratorial

• No exame laboratorial apresentava elevação dos níveis de TSH e

diminuição do T4L

EVENTOS ADVERSOS

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• Nesta situação qual seria a graduação do evento pelo

CTCAE?

A. Grau 1

B. Grau 2

C.Grau 3

D.Grau 4

E. Grau 5

EVENTOS ADVERSOS

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• Nesta situação em que o evento foi considerado como

Grau 2, qual seria a conduta mais adequada?

A. Aguardar melhora espontânea

B. Iniciar reposição com levotiroxina

C. Iniciar tratamento ambulatorial com corticoide oral (1

mg/kg)

D.Hospitalizar o paciente, iniciar corticoide endovenoso (2

mg/kg)

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Alterações do Sistema

Endócrino

Hipotireoidismo

Graduação

Assintomático; apenas

observações clínicas e

diagnóstico; não há

indicação de

intervenção

Sintomático; indicada

reposição do

hormônio tireoidiano;

limitação em relação

às atividades do

cotidiano

Consequências

fatais; indicada

intervenção urgente

Sintomas graves;

limitação do

autocuidado;

indicada

hospitalização

Morte

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Uma vez que os exames laboratoriais (TSH e T4L)

estiverem compensados a paciente necessita repetir a

dosagem dos hormônios?

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Munhoz, R. Braz J Oncol,

2017

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É correto afirmar que após iniciado a terapia de reposição

hormonal com levotiroxina, o paciente poderá voltar a receber a

combinação IPI+NIVO?

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

Graduação da Toxicidade

Leve (G1)

Melhor

Seguir com

Tratamento

Sintomáticos

-Medicação

-Suporte

-Monitoramento

Adaptado de: Weber JW, et al. The Oncologist 2016; 21:1.

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• Frequentemente os eventos adversos endócrinos são

irreversíveis e os pacientes receberão suplementação

hormonal definitivamente.

EVENTOS ADVERSOS

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CASO CLÍNICO 3

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• Paciente com melanoma metastático, com mutação do BRAF

• Sexo feminino

• 39 anos

• Diagnóstico inicial em julho/2011: melanoma em região dorsal, estádio IB,

linfonodo sentinela positivo, e um nódulo com micrometástases

• Setembro/2011: exérese de linfonodos axilares. Paciente inserida no estudo

clínico AVAST-M e randomizada no braço de bevacizumabe como

tratamento adjuvante. Término do tratamento em setembro de 2012

• Setembro/2013: PD em baço e fígado (pesquisa de mutação BRAF +)

HISTÓRICO

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• Set/2013 – PD: melanoma metastático, BRAF +

• Out/2013 – Início do Tratamento: Ipilimumabe 3 mg/kg q3W

TRATAMENTO

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• Após 3 ciclos, a paciente desenvolveu um quadro de diarreia (Grau 1),

fadiga, náusea e perda do apetite

- Sem presença de sangue nas fezes ou dor abdominal

- PCR normal

• Apesar de ter sido orientada, a paciente não comunicou a equipe médica ou

o centro de tratamento sobre a ocorrência do evento adverso.

• Retornou apenas para novo ciclo de Ipilimumabe (4º ciclo):

- Neste dia relatou cerca de 6 a 7 episódios de evacuação/dia, dor e

distensão abdominal

EVENTOS ADVERSOS

*PCR: Proteína C reativa

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• Considerando as queixas da paciente, como podemos

graduar este evento adverso?

A. Grau 1

B. Grau 2

C.Grau 3

D.Grau 4

E. Grau 5

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

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• Após 2 dias de uso de metilprednisolona na dose de 3 mg/kg, não

houve melhora do quadro de colite. Neste caso como proceder?

A. Aguardar melhora espontânea do evento

B. Manter o uso da metilprednisolona na mesma dose

C. Aumentar a dose de metilprednisolona para 4 mg/kg

D. Iniciar o uso de agente anti-TNF (5 mg/kg a cada duas semanas)

EVENTOS ADVERSOS

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Toxicidade Gastro-intestinal

LEVE <4

evacuações/d

Budesonida, sintomáticos

MODERADA 4-6 Evacuações/d

Dor Abdominal

Colite

Parar

medicação

Investigar

outras causas

• Corticóide via oral (0.5 mg-1.0/kg/d de prednisona) até

melhora. Só retomar bloqueio, se sintomas leves e corticóide em dose baixa

GRAVE >7 evac/dia

Febre

Peritonite

Suspender

medicação

Investigar

outras causas

TC/Colono(?)

Metilprednisolona 1-

2mk/kg/dia

Considerar Infliximabe

5mg/kg após 48-72h

Cancer Treatment Reviews 45 (2016) 7–18

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• Iniciado o uso de um agente anti-TNF, após exclusão da

possibilidade de perfuração intestinal

• Após uma dose da medicação, a paciente apresentou resolução

completa do quadro de dor abdominal e diarreia

• Interrompido o uso do Anti-TNF e iniciado prednisona

• A prednisona foi retirada lenta e gradualmente no período de 30 a 40

dias

EVENTOS ADVERSOS

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EVENTOS ADVERSOS

• É correto afirmar que após melhora completa do evento

adverso colite (Grau 4) e redução da dose de

prednisona, o paciente poderá voltar a receber uma

medicação Anti PD-1?

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EVENTOS ADVERSOS

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TAKE HOME MESSAGE

• E.A. precocemente detectados diminuem a severidade dos

sintomas e reduzem o número e, até mesmo evitam,

internações hospitalares, impactando diretamente no

prognóstico e QOL.

• A equipe multiprofissional desempenha um papel

primordial no seguimento dos pacientes com m CRPC em

terapia oral, no que tange à educação e gestão de eventos

adversos.Oncology Nursing Society. (2010). Adherence to oral therapies for cancer: Helping your patient stay on course toolkit. Pittsburgh,

PA: Oncology Nursing Society.