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Neoplasia de prstataEquipe: Alana Carine Aline Almeida Ana Carolina Brbara Crisstomo Davnamcia Nunes Mariana Faria Disciplina: Anatomia Humana Curso: Enfermagem

A GLNDULA PROSTTICA

rgo exclusivo do sexo masculino. Est localizada abaixo da bexiga, na frente do reto.

Ela envolve a uretra, que conduz para fora a urina que se acumula na bexiga.

No homem adulto, a prstata tem o tamanho aproximado de 20 a 25 gramas com dimenses de aproximadamente 4 cm de largura, 3 cm de altura e 2 cm de espessura.

A prstata uma glndula que faz parte do sistema reprodutor do homem, produzindo (secretando) um lquido que se junta secreo da vescula seminal para formar o smen (esperma) e auxiliar no transporte dos espermatozides, produzidos nos testculos at a sua ejaculao durante o orgasmo.

tambm dentro dela que ocorre a transformao do principal hormnio masculino - a testosterona - em diidrotestosterona, que, por sua vez, responsvel pelo controle do crescimento dessa glndula.

O QUE A NEOPLASIA DE PRSTATA?A neoplasia de prstata ou cncer de prstata um tumor que ocorre na prstata. Normalmente o tumor tem um lento crescimento j que formado por divises de clulas que ainda se multiplicam desordenadamente e no apresenta sintomas at que tenha tamanho considervel. Identificamos este tipo de neoplasia principalmente em homens com idade superior a 50 anos.

SintomasAumento no nmero de mices. Dificuldade em iniciar e manter um jato contnuo de urina. Sangue na urina. Ato de urinar doloroso. Tambm pode causar problemas com a funo sexual, como dificuldade em atingir umaereoou ejaculaodolorosa. Em estgio avanado pode causar sintomas adicionais medida que a doena se espalha para outras partes do corpo. O sintoma mais comum dor ssea.

DiagnsticoPara detectar o tumor a pessoa deve se submeter ao exame de toque retal e PSA (dosagem do antgeno prosttico especfico). Esses exames tambm identificam outros problemas na regio da prstata. Por este motivo necessrio que realize a ecografia transretal com bipsia prosttica. Constatada a presena do tumor ainda so realizados os exames de fosfatase alcalina, tomografia computadorizada de abdmen, radiografias de trax e radiografias do esqueleto.

PSA Exame de Sangue que detecta a elevao da protena produzida pela prstata, um dos indicativos do cncer deve ser feito a partir dos 45 anos. Nveis clssicos de PSA e os riscos de cncer (em ng/ml*)

Exame de toque retal (DRE)

Ultrassonografia Transretal e Bipsia da Prstata

O tumor se inicia na maioria das vezes na zona perifrica, para depois crescer e invadir as demais reas da prstata. Pode permanecer confinado glndula, mas tambm pode se expandir, afetando as regies vizinhas ou, em casos avanados, alcanar partes mais distantes, a exemplo dos gnglios (do sistema linftico) e dos ossos. So as conhecidas "metstases".

TRATAMENTO

O tratamento para CP depende de alguns fatores: -idade do paciente -nveis do PSA -estgio do tumor -tipo histolgico

Para os tumores localizados dentro da glndula, a

prostatectomia radical e a radioterapia so as primeiras opes e consideradas curativas.Os tumores que avanam para fora da prstata, mas sem evidncia de metstases, so geralmente tratados com radioterapia.Os tumores metastticos so paliativamente controlados atravs da hormonioterapia.

Prostatectomia radical Remoo completa da prstata e vesculas seminais. Em alguns casos, o mdico pode usar uma tcnica conhecida como cirurgia conservadora dos nervos, que permite manter os nervos que controlam a ereo.

Prostatectomia supra-pbica radical

Prostatectomia perineal radical

Prostatectomia laparoscpica - A laparoscopia uma tcnica que a cirurgia realizada atravs de pequenas incises e passando telescpios e instrumentos especialmente concebidos para o corpo.

A prostatectomia laparoscpica tambm pode ser realizada atravs de uma mquina. Os instrumentos esto ligados a braos robticos, estes so controlados pelo mdico atravs de uma cmera.

Criocirurgia - introduo de umasondaqueproduz temperaturas baixssimas, que destroem o tecido por congelamento. Aps, haver necrose tecidual e o material necrtico ser retirado pelos macrfagos, com posterior cicatrizao do tecido normal.

Linfadenectomia plvica:remoo dos gnglios linfticos da plvis, para verificar se houve invaso tumoral. Normalmente feita em simultneo com a prostatectomia. Por vezes, os gnglios linfticos so removidos antes da prostatectomia: se o tumor da prstata no tiver metastizado para os gnglios linfticos, a prstata removida. Se o Patologista encontrar clulastumorais nos gnglios linfticos, provvel que a doena j se tenha disseminado para outras partes do organismo e,nestes casos, o mdico no remove a prstata,havendo indicao para outros tratamentos complementares.

Radioterapia -expe reas cancerosas pequenas quantidades de radiao, exterminando o cncer. mais utilizada em tumores avanados que no tenham condies de serem removidos pela cirurgia ou mesmo casos iniciais em que o paciente no tenha condies clnicas mnimas de ser operado.

Radioterapia externa = a radiao provm de uma mquina. Algumas pessoas com cncer da prstata, fazem radiao conformacional tridimensional; este tipo de radioterapia mais precisa a atingir o tumor, poupando o tecido normal. Braquiterapia = a radiao provm de material radioativo contido em sementes, agulhas ou finos tubos de plstico, e que so colocados diretamente no local do tumor ou perto.

Hormonioterapia- Nocura o cncer de prstata, ao invs disso, retarda o crescimento do cncer e reduz o tamanho do(s) tumor(es). O tratamento feito com medicamentos que previnem a produo ou bloqueiam a ao da testosterona e outros hormnios masculinos (andrognicos). Anlogo do LHRH (hormnio liberador do hormnio luteinizante) = Os anlogos produzem depleo hipofisria do LH e conseqentemente queda da produo de testosterona. Os mais utilizados so: busserrelina, gosserrelina, leuprolida e triptorrelina, na forma: mensal, bimestral ou intervalos mais longos. Orquiectomia = Uma cirurgia denominada orquiectomia ou testectomia remove os testculos, que produzem 95% da testosterona do corpo. O objetivo de uma orquiectomia encolher o cncer de prstata e/ou prevenir o crescimento futuro do tumor atravs da remoo da fonte de que o alimenta (testosterona).

Efeitos colaterais dos tratamentos mais freqentesOs tratamentos contra o cncer de prstata, geralmente provocam efeitos colaterais, pois bastante difcil limitar a ao dos mesmos unicamente as clulas cancerosas.

No ps-operatrio de cirurgias com tcnica mais antigas, seqelas como incontinncia urinria e impotncia eram a regra geral. Atualmente, nas cirurgias de remoo da prstata, onde o nervo erigente preservado, estes problemas no ocorrem com a mesma freqncia. Nesse caso, o tratamento fisioterpico, tem grande importncia na reabilitao do assoalho plvico, com a finalidade de melhorar a eficcia do esfncter uretral, que fica enfraquecido aps a cirurgia.

A hormonioterapia tambm pode apresentar efeitos colaterais. Os hormnios femininos, como o estrgeno, por exemplo, podem causar aumento da mama, nuseas, vmitos e reteno de liquido. Outros efeitos indesejados da terapia hormonal so a perda do desejo sexual e impotncia. Na radioterapia, os pacientes podem ter alguns efeitos colaterais, mas estes geralmente desaparecem aps o trmino do tratamento. Pode ocorrer alguma reao cutnea na rea tratada, assim como uma diarria e uma constante e desconfortvel vontade de urinar. Aps a radioterapia, pode haver impotncia, em alguns casos. importante ressaltar que os distrbios sexuais podem ser de ordem fsica como emocional e, muitas vezes, j existentes antes dos tratamentos.

PREVENOO cncer de prstata incomum em homens de 50 anos ou menos. Porm depois dessa idade torna-se mais comum a cada dcada que passa. Por isso, fazer exames de deteco precoce aps essa idade importante. Histria familiar Quinze por cento (15%) dos homens que tem cncer de prstata tem um familiar de primeiro grau com esta doena. Por isso, ter pai, irmo ou filho com esse tipo de tumor indicao para fazer um seguimento mais cuidadoso com o objetivo de detectar precocemente esse tumor, assim como com o passar da idade. O homem dever fazer um auto-exame dos testculos todo ms e fazer avaliao da prstata a partir dos 40 anos

Dieta Uma dieta pobre em gordura, principalmente de origem animal, rica em frutas, legumes e verduras parece estar associada a uma diminuio no risco para esse tipo de cncer. Algumas substncias tm sido apontadas como responsveis por esse fator de proteo. Os estudos com Vitamina E, Vitamina D, Selnio e Licopeno (esse ltimo presente nos tomates) na sua forma natural ou como suplementao diettica so os mais consistentes em demonstrar essa associao. Entretanto ainda h controvrsias sobre a real capacidade dessas substncias em diminuir a mortalidade associada a esse tipo de cncer, alm de no ter se esclarecido a forma e a quantidade em que estas substncias se tornam especificamente benficas.

REFERNCIAS

www.oncoguia.org.br/site/interna.php?cat=14&id=23&menu=2 http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?63 http://urogin.site.med.br/index.asp?PageName= O-20que-20-E9-20a-20prostatectomia-3F http://www.uro.com.br/prostexto.htm http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2041/pgs/materia %2043-41.html http ://www.pop.eu.com/portal/publico-geral/tipos-de-cancro/cancro-da-prostata/trata http://canceres.org/cancer-de-prostata/cirurgia-de-cancer-de-prostata http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/tipos/ cancro-da-prostata/cdp-metodos-de-tratamento/ http ://www.prevencaodecancer.com.br/conceitos-da-prevencao-de-cancer.html http://www.prevencaodecancer.com.br/dicas-para-se-proteger-do-cancer.html http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?341

Obrigada!!!