Apresentação aula nfpf 5de abril
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Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Universidade de Coimbra
Novas Tecnologias e Práticas de Formação
Produção de Conteúdos
Coimbra, 5 de Abril de 2011
Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, habilidades e atitudesque o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento e asocialização do estudante. Pode ser classificado como conceitual (queenvolve a abordagem de conceitos, fatos e princípios), procedimental (saberfazer) e atitudinal (saber ser).
1. Web 2.0 e Produção de conteúdos: para onde
caminhamos?...
Explosão de ferramentas open-source e dos RED (Repositórios de conteúdosdigitais)
> Automatização das suas funcionalidades
< Requisitos tecnológicos
Professor e aluno assumem novos papéis: Autores e produtores de conteúdo
O Aututor: autor/designer + tutor
E que vantagens… ?
Alunos e professores activos no processo de construção de conhecimento.
Upgrade na profissão do professor – aprendizagem ao longo da vida.
Mobilidade e flexibilidade em relação ao tempo.
Criatividade e inovação no processo de ensino-aprendizagem.
Permite actualizar e comentar continuamente o conteúdo durante o curso
(design instrucional contínuo durante a sequência de aprendizagem).
Propriedade total do curso (> Autonomia no projecto pedagógico).
Retorno do seu trabalho mais elevado.
Menores custos.
“Conteúdo sozinho não garante educação […] Que Deus nos livre de um
Blockbuster ou McDonald’s do conteúdo educacional! “ (Mattar, 2007)
A produção de conteúdo não deve ser pensada como uma actividade distinta e
descontextualizada de sua disseminação …
… Ou seja, há a necessidade de desenvolver professores não apenas capazes de
produzir conteúdos, mas sobretudo de utilizar adequadamente esses conteúdos
com os seus alunos, conduzindo os mesmos para a construção do conhecimento.
2 – Ferramentas de autoria
vsFerramentas de criação de elementos
• Ferramentas de autoria
Permitem a criação de cursos completos, unidades curriculares, unidades de
aprendizagem ou tópicos e são utilizadas depois dos elementos
(imagens, sons, vídeos, animações, etc.) serem editados com as respectivas
ferramentas de forma a poder integrá-los numa sequência pedagogicamente
organizada (com objectivos, actividades e avaliação).
2 – Ferramentas de autoria
vsFerramentas de criação de elementos
• Ferramentas de criação de elementos
Podemos considerar diversas categorias ao nível das ferramentas de criação de
elementos, específicas para os vários media que se deseje utilizar:
imagem
animação
áudio
vídeo
objectos 3D
questionários
(…)
3 - A escolha de ferramentas de autoria na
criação de e-conteúdos
Aspectospedagógicos
Aspectos técnicos
Aspectos genéricos
Figura 1 - Fases de criação, disponibilização e acesso de e-Conteúdo (Carvalho, 2008)
Figura 2 – Cinco níveis de granularidade de um conteúdo educativo (Carvalho, 2008)
• Curriculo
• Unidade curricular
• Unidade de aprendizagem
• Tópico
• Elemento
3.1 - Aspectos genéricos
• Contexto organizacional, público-alvo e objectivos
• Orçamento (ferramentas proprietárias ou ferramentas livres)
• Tempo (curva de aprendizagem e entrega dos conteúdos)
• Autor dos conteúdos (Adequação da ferramenta ao seu perfil)
3.2 - Aspectos pedagógicos
• Modelos de ensino
Construtivismo e Cognitivismo
Resolução de Problemas
Instrução Directa
Instrução Elementar
Motivação
• Percurso pedagógico e Avaliação
Canais duplos
Capacidade limitada
Processamento activo
R.Mayer, 2009
Teoria cognitiva da aprendizagem multimédia
Formas habituais de estruturar o conhecimento
Processamento
Comparação
Generalização
Enumeração
Classificação
Teoria cognitiva Design e Multimédia
a) Os materiais apresentados devem ter uma estrutura coerente
b) A mensagem deve dar uma orientação ao aprendiz sobre a forma de
construir a estrutura (os seus modelos)
3.2.1 - Objectos de aprendizagem
Figura 1 – Objecto de aprendizagem (Torrão, 2008)
“Recursos educativos digitais, estruturados e normalizados com um objectivo
educativo específico, conteúdos, actividades de aprendizagem e forma de
avaliação.”
3.2.2 - SCORM
Linhas orientadoras internacionais que visam uniformizar os conteúdos de
um curso de ensino a distância. Têm como principal finalidade estandardizar
a concepção e construção de materiais e recursos de aprendizagem de modo
a poderem ser usados e reutilizados em diferentes LMS. Esta normalização é
guiada por três fundamentos: a portabilidade do conteúdo, a granularidade e
a interoperabilidade.
(Torrão, 2008)
3.3 - Aspectos técnicos
• Requisitos técnicos
• Localização da ferramenta (online e offline)
• Interactividade
• Longevidade
• Standards
• Metadados
• Interoperabilidade, Reutilização, Controle, Acessibilidade e Durabilidade
4 – Direitos de autor e e-conteúdos:
as licenças creative commons
• O que são?
Larry Lessig (Stanford University) criou as licenças CC, em 2001, com o intuito
de abranger um conjunto de bens culturais sob uma licença jurídica que
possibilitasse a livre circulação e recriação de obras. As licenças permitiram
expandir a quantidade de obras disponíveis e estimular a criação de novas obras
com base em originais.
• Em Portugal…
A UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, em parceria com a
Faculdade de Ciências Empresariais e Económicas da Universidade Católica
Portuguesa e a Inteli - Inteligência em Inovação, lançaram em 13 de Novembro
de 2006 a versão Portuguesa das licenças Creative Commons.
Tipos de licença
• (by)
Nos termos desta licença a utilização da obra é livre, podendo os utilizadores fazer dela
uso comercial ou criar obras derivadas a partir da obra original.
• (by-nc)
De acordo com esta licença o autor permite uma utilização ampla da sua
obra, limitada, contudo, pela impossibilidade de se obter através dessa utilização uma
vantagem comercial.
• (by-sa)
Quando um autor opte pela concessão de tal licença pretenderá, não só que lhe seja dado
crédito pela criação da sua obra, como também que as obras derivadas desta sejam
licenciadas nos mesmos termos em que o foi a sua própria obra.
• (by-nd)
• (by-nc-sa)
• (by-nc-nd)
Fonte: creativecommons.pt