Apresentação ano 1 unidade 4
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LUDICIDADE NA SALA DE AULA
Iniciando a conversa
Tema: brincadeiras na alfabetização
Reflexão: ludicidade na sala de aula.
Recorte: brincadeiras e jogos que articulem
as diversas áreas de conhecimento
Ano 1:
“Vamos brincar de contar as nossas
histórias”.
as diferentes formas de agrupamento
Iniciando a conversa
Foco
Participação de todas ascrianças
Independentemente de seus impedimentos
motores, intelectuais, sensoriais e/ou por questões relacionadas aos distúrbios de aprendizagem
Direitos de aprendizagem
Cont.
Partimos do pressuposto de que...
No bojo dessasdiscussões, serão apresentadasreflexões sobreo processo deaprendizagemdo SEA pormeio dasbrincadeiras.
a brincadeira emsituaçõeseducacionaisdeve ser acessívelpara todas ascrianças e quetodas possamparticipar dosagrupamentosformados em salade aula regular.
OBJETIVOS DESTA UNIDADE 04conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no
processo de apropriação do
Sistema de Escrita Alfabética (SEA), analisandojogos e planejando aula
em que os jogos sejam incluídos como recursos didáticos;
Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos
em sala de aula,
adequando os modos de organização da turma aos
objetivos pretendidos;
Compreender e desenvolver estratégias de inclusão de
crianças com deficiência visual, auditiva, motora e intelectual,bem como
crianças com distúrbios de aprendizagem no
cotidiano da sala de aula;
Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e
planejar situações didáticas em que tais materiais sejam
usados.
Aprofundando o tema
Ser cuidado, brincar e aprender: direitos de todas as crianças
Autores:Margareth Brainer
Rosinalda TelesTelma Ferraz Leal
Tícia Cassiany Ferro Cavalcante
Que palavras lhe vêm
à mente quando ouve
falar em jogo ou
brincadeira?
Diversã
o Alegri
a
Prazer
Pois é, o lúdico naturalmente induz à motivação e à diversão
Representa:
liberdade de
expressão
Sentimentos e
conhecimentos
Renovação
Edifiquem novas
possibilidades
interpretação representação
do real
criação do ser humano
necessidades desejos e paixões.
Possibilitam que as crianças reelaborem criativamente:
Encontro com os pares
Pois é, o lúdico naturalmente induz à motivação e à diversão
No grupo descobrem:
Que não são os únicos
sujeitos da ação
Que precisam
planejar suas ações
Que é preciso ter
objetivo
Que precisam planejar as
ações com o grupo
Lisandra(NEVES, 2002)
Que é preciso
respeitar os objetivos
dos outros
Que os outros
também tem
objetivos
Benefícios da brincadeira para a criança do ponto de
vista: físico, cognitivo e social.
FísicoO lúdico satisfaz as
necessidades de crescimento da
criança, de desenvolvimento das
habilidades motoras, de expressão
corporal
SociaisPor meio do lúdico, representa situações que simbolizam uma
realidade que ainda não pode alcançar e aprendem a interagir com as
pessoas, compartilhando, cedendo às vontades dos colegas, recebendo e
dispensando atenção aos seus pares. Aprendem, ainda, a respeitar e a serem
respeitadas.
cognitivos, brincar contribui para a desinibição, produzindo
uma excitação intelectual altamente
estimulante, desenvolve habilidades
perceptuais, como atenção, desenvolve
habilidades de memória, dentre outras.
Benefícios da brincadeira para a criança do ponto de
vista: didático
Didáticoas brincadeiras
promovem situações em que as crianças
aprendem conceitos, atitudes e
desenvolvem habilidades diversas
Integrando aspectos
cognitivos, sociais e físicos
Podem motivar as crianças para se envolverem nas
atividades e despertam seu interesse pelos conteúdos
curriculares(BITTENCOURT e FERREIRA, 2002).
O desenvolvimento e a aprendizagem da pessoa com deficiência, Vygotsky
(1994, 1997, 2004)
As leis de desenvolvimento são iguais para todas as pessoas,
O que se diferencia, no
desenvolvimento humano, é o seu percurso/inserção social
A oferta
de situações lúdicas, em que as crianças
brincam, é favorável à aprendizagem de
todas as crianças.
O paradigma deinclusão, dessemodo,garante a inserçãototal, e semrestrição,a todos osestudantes semou comdeficiência naescola
(MANTOAN,2006).
É necessário a realização de adaptações para a
participação e a inclusão de todos
Estabelecer percursos impedimentos
Meios distintos de
aprendizagem
Conhecer impedimento
s
Cavalcante e Ferreira
(2011)
Ligado a
deficiências especificas
Princípios necessários:
sabemos que muitascriançasaparentamdificuldades paradominar oSistema de EscritaAlfabética (SEA)
É por meio daavaliação que oprofessorpode reconhecer asmelhores estratégiasdidáticas
Estabelecerpercursos e meiosde aprendizagemse aplica a qualquer
estudante,
conhecer osestudantes paraestabelecerpercursos e meiosde aprendizagem
Evitar adoção deestratégias deensino que nãocontemplam asnecessidadesdiversificadas dosestudantes
Atitude inclusiva requeravaliação permanente, atençãoespecial às necessidadese possibilidades didáticas queajudemcada criança em seu percursode aprendizagem
É nesse sentido que ressaltamos a dimensão cuidadora da ação docente.
O professor precisa avaliar e ensinar, cuidando de cada criança, estando atento às suas necessidades e aos seus avanços,
contribuindo não apenas para que os estudantes progridam quanto aos avanços
cognitivos, mas que também se desenvolvam como pessoas, e se sintam seguros no
ambiente escolar. Só assim podem ousar e desafiar suas próprias capacidades.
Dentro de uma perspectiva que amplia a
noção de sujeitos aprendizes e tenta contemplar os diferentes direitos de aprendizagem, propomo-nos a refletir sobre
a inclusão de crianças sem e com deficiência no primeiro ano do ensino fundamental, pensando na prática pedagógica
com a utilização de materiais lúdicos já
existentes nos acervos escolares.
Veremos a questão da adaptação
e inclusão no terceiro dia no
módulo: Educação Especial
Mesmo crianças que não têm uma
deficiência específica, mas que
são mais tímidas, muitas vezes se
sentem hostilizadas ou pouco
valorizadas na escola por não
realizarem intervenções orais com
mais frequência.
Propomos
Romper com universais, com
perspectivas homogeneizadoras e
com
o status da linguagem
oral, enquanto
se objetiva comunicar e tornar a
prática pedagógica acessível
ORALIDADE
A oralidade é importante e deve ser um eixo de ensino, mas não pode ser considerada como um
obstáculo para a participação das crianças ou como foco de ansiedade e de exposição
a hostilidades.
Lembremos que as crianças
ingressantes no 1º ano do
ensino fundamental precisam ser
avaliadas quanto aos aspectos
motores, comunicacionais, sociais
e de aprendizagem, incluindo-se o nível
de letramento e alfabetização.
No caso das crianças com deficiência, essa
avaliação é crucial para que possamos
realizar as adaptações necessárias nos
recursos didáticos e estratégias de modo a
incluir a criança.
O professor de sala de aula
regular deve pedir ajuda ao professor da sala de recursos, que provavelmente já realiza o Atendimento Educacional Especializado
(AEE) com seu aluno. Além disso, podemos buscar informações no laudo da criança,
que foi feito pelo médico e/ou profissional da área de reabilitação, bem como podemos manter uma parceria com esses profissionais
para um melhor desenvolvimento dos nossos estudantes
Assim, se realizarmos
as adaptações e respeitarmos a
individualidade das crianças com
deficiência, elas
podem participar das brincadeiras e jogos
propostos em sala de aula, juntamente com
os estudantes sem deficiência
Um exemplo é a contaçãode histórias. Existem diversas formas de contar história, mesmo que a criança não tenha oralidade ou possua um impedimento motor que não permita a coordenação e o movimento das mãos, em consequência de alguma deficiência.
1 por meio de um escriba2uma ferramenta detecnologia assisti-a3 pranchas deComunicaçãoAlternativa e Suplementar(CAS).4. Libras5.Audio
Resultados de pesquisas: Brancher, Chenet e Oliveira
(2005)
várias situações experimentais
indicam que quando as crianças brincam,
aprendem.
A espontaneidade dos seus atos
e a oportunidade de demonstrá-los
favorecem situações em que elas não se
sintam
com medo de errar ou pressionadas a
realizar tarefas obrigatórias.
Diversos estudos abordam a ludicidade e a
aprendizagem como ações complementares, ressaltan
do a ideia de que o lúdico, no
seu papel de instrumento auxiliar e complementar da educação, representa um
recurso facilitador e motivador da
aprendizagem escolar
Barreiras existentes (KISHIMOTO, 2005)
Entretanto, pesquisas apontam no sentido de ainda haver atividades didáticas no modelo escolar que marginalizam a expressão, a criatividade e a iniciativa da criança
Em suma, o que defendemos é que a escola seja inclusiva e centrada no prazer de
aprender.
No ensino de Matemática, autores como
Muniz (2012) e Robinet (1987) destacam
a potencialidade dos jogos para mobilizar
conhecimentos matemáticos no domínio
da geometria, incluindo descoberta e domínio do
espaço, dos deslocamentos, das propriedades das figuras; no domínio numérico a partir da
descoberta das propriedades dos
números, utilização da numeração, e no domínio lógico.
MUITO EMBORA …ao tratarmos das brincadeiras e jogos, não nos referimos apenas aos que ajudam na aprendizagem do sistema alfabético, mas também aos que auxiliam na aprendizagem de conteúdos de outros componentes curriculares.
No ensino relativo ao componente
curricular Língua Portuguesa,diversos jogos
também podem ser utilizados pelos
professores para ajudar na
aprendizagem.
A reflexão sobre o sistemaalfabético pode ser realizada por meiodejogos voltados para odesenvolvimento daconsciência fonológica e relações comaescrita.
A c f g I j l m p q r s t u v x z h w y b n o d
e
EXEMPLO DE JOGO PARA
CONCIENCIA FONOLÓGICAA reflexão sobre o sistemaalfabético pode serrealizada por meio dejogos voltados para odesenvolvimento daconsciência fonológica erelações com aescrita.Vejamos um exemplo queatende os cinco estágios daconsciência fonológica:1. Rima e aliteração2. Partes das palavras3. Posição dos sons4. Segmentação fonêmica5. Manipulação fonêmica
O JOGO DO NAVIOÉ HORA DE MOSTRAR COMO VOCÊ É CRAQUE NAS RIMAS.
PARA O JOGO, PRECISAREMOS APENAS DE UMA BOLA. A PROFESSORA VAI COMEÇAR O JOGO, DIZENDO “O NAVIO ESTÁ LEVANDO...” E IRÁ ACRESCENTAR UMA PALAVRA, POR
EXEMPLO: “O NAVIO ESTÁ LEVANDO MELÃO”. A BOLA SERÁ LANÇADA PARA UMA ALUNO E ESTE TERÁ QUE PENSAR EM OUTRA COISA QUE O NAVIO POSSA LEVAR, QUE
RIME COM A PALAVRA DITA, NO CASO, MELÃO. DEPOIS, A CRIANÇA DEVE JOGAR A BOLA PARA UM COLEGA QUE IRÁ
DIZER OUTRA CARGA QUE RIME. NÃO VALE REPETIR PALAVRAS!QUANDO NÃO HOUVER MAIS RIMAS, A PROFESSORA IRÁ MUDAR A CARGA DO NAVIO PARA COMEÇAR UM NOVO
GRUPO DE RIMAS.
DEPOIS DE BRINCAR, FAÇA ABAIXO UM DESENHO DA BRINCADEIRA DO NAVIO:
DEPOIS DE BRINCAR, NADA MELHOR DO QUE REGISTRAR UM POUCO DO QUE VOCÊ APRENDEU. LEIA AS CARGAS INICIAIS DO NAVIO E ESCREVA PELO MENOS CINCO RIMAS PARA CADA UMA DELAS:
Concluindo…
Enfim, o foco central do trabalho, em uma perspectivade currículo inclusivo, é que todos têm direito a aprender, abrincar, a se divertir. Promovemos, desse modo, umaeducação em que os cuidados com a criança implicam norespeito às diferenças e no favorecimento de situaçõesseguras e lúdicas de aprendizagem. Ao brincar, a criançamovimenta-se em busca de parceria e exploração deobjetos, comunica-se com seus pares, expressa-se por meiode múltiplas linguagens, descobre regras e toma decisões.Assim, desenvolve dimensões importantes no aprendizadodos conhecimentos escolares
TEXTO 2
QUE BRINCADEIRA É ESSA?
E A ALFABETIZAÇAO?
Margareth BrainerRosinalda TelesTelma Ferraz LealTícia Cassiany Ferro Cavalcante
LUD
OS Jogo
Divertimento
Brincadeira
Origem
Elemento essencial do desenvolvimento
humano
CARACTERIZAÇÃO DO LÚDICO
O lúdico faz parte do cotidiano de
qualquer
criança desde a mais tenra idade
• objeto de reflexão de teóricos construtivistas, que defendem a necessidade da participação efetiva
• do sujeito na construção do conhecimento,
• evidenciando que, desde os primeiros dias
• de vida, as brincadeiras se constituem
• como situações de aprendizagem
E o lúdico na sala de aula
?
Mas, qual é o papel do professor nas
situações de brincadeiras.
?
Debates atuais
objeto de reflexão deteóricosconstrutivistas, quedefendem a necessidadeda participação efetivado sujeito na construção doconhecimento,evidenciando que, desdeos primeiros diasde vida, as brincadeiras seconstituemcomo situações deaprendizagem
A perspectiva sociointeracionista também
influenciou bastante o pensamento atual
sobre o papel da participação e da ludicidade. Por
exemplo, é bastante atual a ideia
defendida por Leontiev (1988) de que na
infância a atividade principal da criança é a
brincadeira e que, com base nela, a criança
aprende a interagir e compreende o mundo.
Zona Proximal - Vygotsky
•Professor pode ser um mediador da atividade lúdica
• não precisa ser o centro do ensino.
•não precisa ser passivo, mas sim, um mediador.
•Ele pode atuar na seleção de propostas de atividades
•na organização dos grupos de crianças
•problematizador,
•provocando as crianças a tomarem decisões, pinar, defender posições.
Agrupar por critérios
•Crianças com conhecimentos aproximados emrelação a determinado conteúdo para garantir asurpresa e a descoberta.
•Selecionar crianças com conhecimentosavançados para servir como mediador.
•Interpretação e produção em grande grupo(diferentes níveis) torna a aprendizagem maisrica.
Jog
os
voltados
para
aap
ren
diz
ag
em
do
Sis
tem
ade
Escrita
Alfa
bé
tica,
Mas, cuidado.
No entanto, se a vitória depender apenas do conhecimento, acriança que esteja ainda com conhecimentos muito incipientes emrelação ao que está sendo requerido pode se sentir frustrada pelaimpossibilidade de ganhar o jogo.
casos em que o
jogo exige conhecimentos mais do que
depender da sorte,
Organizar duplas ou
grupos
NÃOrealizar
competição individual.
Acriança participa
coletivamente, podendo
aprender pela resposta do
colega,
Terá chance de
fazer parte dos
ganhadores do jogo
O PROFESSOR COMO
COORDENADOR
O PROFESSOR
COMO MEDIADOR
O PROFESSOR
COMO PARTICIPANTE
competências e habilidades geradas
pelas atividades lúdicas
Pensamento lógico
Análisede
situações
Formulaçãode
hipótese
Validaçãode
HipóteseJunto
eseparado
Estímulo para a MATEMÁTICA
Jogos tradicionais
Amarelinha, bola de
gude, brincadeiras com bolas
(queimada, bola ao cesto, boliche)
Explorações de natureza numérica
econstrução do significado
do número natural a partir de seus
diferentes usos no contexto social,
O registro e organização em
listas ou tabelas e posteriormente construção de
gráficos.
A importância de atividades e brincadeiras com
o uso de linha do tempo.
PercursoDe
vida
IdadesExperiências
de brincadeira
Criança
Avós Pais
Linha do tempo das brincadeiras da
família
• O estudante se ver na própria história;• A noção do antes e depois é outro exemplo de como podem ser realizadas atividades
lúdicas significativas para as crianças, neste caso, voltadas para o ensino de História
E a Alfabetização?
Alfabetizar implica ensinar
Resultados...
Aprender
Estratégias de
leitura
Conteúdo
Relações de intertextualidade
Emissão de opinião
que extrapolem
o sentido
do texto
Antecipações de sentidos
Inferências
Qualquer maneira de jogar e brincar
vale a pena? O que fazer para ajuda as
crianças a aprender?
Um clima de entusiasmo e a realização de atividades variadasnão necessariamente garantem alterações na aprendizagem das
crianças.
Para Alves (2003), o processo de ensino-aprendizagem só semodifica de fato quando há a compreensão do conhecimentocomo um processo dinâmico, vivo
Quando há interações entre o sujeito que conhece e o objeto aser conhecido, pois a aprendizagem se dá por construção dosujeito na interação com o outro e com o conhecimento
Cont
Linha do tempo das brincadeiras da
família
Linha do tempo das brincadeiras da
família
Linha do tempo das brincadeiras da
família