Apresentação 9 programação atendimento dm
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Programando o Atendimento das
Pessoas com Diabetes Mellitus
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à
Saúde”
Ministério da Saúde
Para planejar o cuidado das pessoas com
Diabetes Mellitus (DM), todos os componentes
da Rede de Atenção deverão considerar o
risco cardiovascular como critério de avaliação
e estratificação e as diretrizes das demais
linhas de cuidado das comorbidades
associadas ao DM.
A Atenção Básica se caracteriza por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.
O centro de comunicação da atenção integral
ao diabético e ao hipertenso é a rede básica
(Unidades Básicas de Saúde tradicionais e as
equipes de Saúde da Família), na qual deve
ser estimulada a atenção de caráter
multiprofissional, hierárquico e com forte
ênfase nos aspectos da educação e da
promoção de saúde. (São Paulo, 2008)
• Saúde da Família é a estratégia priorizada pelo
Ministério da Saúde para organizar a Atenção
Básica e tem como principal desafio promover a
reorientação das práticas e ações de saúde de
forma integral e contínua.
• Incorpora e reafirma os princípios básicos do
SUS - universalização, descentralização,
integralidade e participação da comunidade -
mediante o cadastramento e a vinculação dos
usuários.
• O atendimento é prestado pelos profissionais
das equipes (médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem, agentes comunitários de saúde,
dentistas e auxiliares de consultório dentário) na
unidade de saúde ou nos domicílios.
• Essa equipe e a população acompanhada criam
vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a
identificação, o atendimento e o
acompanhamento dos agravos à saúde dos
indivíduos e das famílias na comunidade.
• A equipe mínima de Saúde da Família deve
atuar, de forma integrada e com níveis de
competência bem estabelecidos, na abordagem
do diabetes.
• A definição das atribuições da equipe no cuidado
integral ao Diabetes deve responder às
peculiaridades locais, tanto do perfil da
população sob cuidado como do perfil da própria
equipe de saúde.
• A definição específica das responsabilidades
para cada profissional dependerá do grau de
capacitação de cada um dos membros da
equipe.
• Estabelecido o diagnóstico, é a partir das
consultas iniciais (médica e de enfermagem) que
se agregam as outras atividades e as
orientações dos diversos profissionais
envolvidos nos cuidados às pessoas com
doenças crônicas.
• É possível estabelecer o risco cardiovascular depois da
consulta médica inicial e da avaliação dos exames;
• Portanto, é possível definir o plano terapêutico individual, com
o envolvimento de outros profissionais de saúde, na
perspectiva da atenção integral de caráter multiprofissional, a
qual deve estabelecer estratégias para impedir a instalação ou
retardar a evolução das complicações crônicas da hipertensão
arterial e do diabetes (cardiovasculares, oculares, renais,
neurológicas centrais e periféricas), responsáveis pelos altos
índices de incapacidade e morbimortalidade.
É imprescindível que se crie uma rotina de
orientações sobre as providências não-
farmacológicas (adoção de hábitos de vida e
de alimentação saudáveis), de
consultas/avaliações e de análises clínicas,
cuja periodicidade vai depender do grau de
comprometimento diagnosticado, desde a
triagem rotineira até a lesão instalada, com
reavaliações periódicas na frequência que o
quadro clínico exigir.
No caso da Vera podemos ver essa programação na
eleboração do plano terapêutico, em que as metas e
os retornos com os profissionais foram estabelecidos
segundo seu quadro clínico:
1. Visita Domiciliar do Auxiliar de Enfermagem e ACS;
2. Acolhimento e avaliação médica;
3. Encaminhamento para grupos;
4. Avaliação Odontológica;
5. Consulta de enfermagem;
6. Retorno em consulta médica.
Bibliografia
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de
Atenção Básica, n. 16 - Diabetes Mellitus. Brasília:
Ministério da Saúde, 2006. p 41– 42 – (Série A. Normas
e Manuais Técnicos)
• SAO PAULO. Área Técnica de Saúde do Adulto.
Secretaria Municipal da Saúde. Protocolo de Tratamento
da Hipertensão Arterial e do Diabetes Melito tipo 2 na
Atenção Básica - São Paulo, 2008.