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4ASMIAna Nogueira - 63971
Fernanda Naomi - 68041Margot Apaza - 68761
Renata Medeiros - 68002Tatiane Szmuszkowicz - 68501
Avaliação Interdisciplinar:
Saúde Preventiva + Farmacologia
DTM - DisfunçãoDTM - DisfunçãoTemporomandibularTemporomandibular
DTM:DTM:
DTM = Distúrbios Crânio-mandibulares
Destaca-se pela desarmonia funcional entre seus componentes
Etiologia Multifatorial
Epidemiologia:Epidemiologia:
50 a 70% apresentam os sintomas
3 a 4% procuram o médico para o tratamento
Comum dos 30 a 40 anos
9 mulheres para 1 homem
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
A ATM possui relações com o crânio, maxila e coluna cervical
Alterações no posicionamento do disco articular são causadas por:– Mal oclusão e traumatismo– Pressão excessiva na articulação– Contração muscular incoordenada– Deterioração– Alongamento ou estiramento dos
ligamentos articulares
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Deslocamento Articular do disco c/ redução:– Disco ântero-medial ao côndilo, no fechamento– Sofre relocação, na abertura
Deslocamento Articular do disco s/redução:– Disco deslocado anteriormente em todos os
movimentos mandibulares
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Postura Anterior da Cabeça (PAC):
– Retração mandibular e alteração no contato oclusal
Hipomobilidade Mandibular:– Limitação dos movimentos funcionais
(abertura)
– Causas: • Distúrbios da mandíbula , crânio e músculos
mastigatórios• Anquilose, artrite• Deslocamento do disco sem redução
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Hipermobilidade mandibular:– Translação anterior precoce ou excessiva
da mandíbula durante a abertura
– Fatores predisponentes:• Mamadeira, chupetas, sucção digital• Abertura excessiva da boca• Projeções mandibulares excessivas
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Osteoartrite: – Alteração de superfície da ATM submetido
à força, resultando em inflamação capsular
– Causas:• Desarranjo intenso ou localização anterior do
disco• Sobrecarga repetitivo
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Fibrose Capsular:– Retração capsular
– Causas:• Traumatismo• Cirurgia• Imobilização prolongada• Capsulite crônica
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Capsulite:– Resposta inflamatória na cápsula fibrosa,
membrana sinovial e tecido retrodiscal
– Causas:• Traumatismo• Pós-operatório• Sobrecarga da articulação
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Retrodiscite:– Impacto do côndilo sobre o disco articular
gerando inflamação
– Causas:• Microtraumas repetitivos crônicos• Traumas externos agudos
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Subluxação:– Translação do côndilo para o tubérculo
articular e retorno para a eminência articular em seguida
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Luxação:– Um ou ambos os côndilos deslocados
anteriormente
– Causas:• Hipermobilidade• Traumatismo
Fisiopatologia:Fisiopatologia:
Quadro Clínico:Quadro Clínico:
– Dor no pescoço, ouvido e face– Cefaléia e disfagia– Fadiga e espasmo muscular– Enxaquecas, vertigens e zumbidos– Surdez momentânea e estalidos– Mordida desalinhada– Ardência nos lados da língua– Subluxação espontânea
Diagnóstico:Diagnóstico:
Anamnese e exame físico
Exame odontológico Avaliação:
– Psicológica– Fisioterapêutico– Fonoaudióloga– Ortodôntica
Diagnóstico:Diagnóstico:
Exame Clínicos:– TC– RM– Radiografia
convencionais e artrotomografia
Tratamento Fisioterapêutico:
Hipomobilidade Mandibular:
– Crioterapia ou calor– Ultra-som– Mobilização Articular
Tratamento Fisioterapêutico:
Hipomobilidade Mandibular:
– Auto-alongamento– Relaxamento pós-
isométrico
Tratamento Fisioterapêutico:
Hipomobilidade Mandibular:
– Exercícios cinéticos funcionais – Klein Veogelbach
– Biofeedback eletromiográfico
Tratamento Fisioterapêutico:
Hipermobilidade Mandibular:
– Crioterapia ou calor– Controle da rotação
e translação da ATM
Tratamento Fisioterapêutico:
Hipermobilidade Mandibular:
– Exercícios:• Fortalecimento e
estabilização• Isométricos ou
estáticos – FNP• Isotônicos
Tratamento Fisioterapêutico:
PAC:
– Técnicas de relaxamento neuromuscular
– Exercícios posturais:• Cabeça, pescoço
e ombro• Mandibulares e
linguais
Tratamento Fisioterapêutico:
PAC:
– Exercícios para corrigir:
• Deglutição• Padrões
respiratórios
Disco deslocado anteriormente c/redução:– Crioterapia– Exercícios de relaxamento
Disco deslocado anteriormente s/redução:– Técnicas de mobilização articular de
separação e translação
Tratamento Fisioterapêutico:
Capsulite e retrodiscite:
– Crioterapia e ultra-som– Fonoforese, iontoforese e laserterapia– Programa de alongamento e reeducação
muscular
Tratamento Fisioterapêutico:
Pós-cirúrgicos:– Mobilização articular– Exercícios de abertura mandibular ativos e
passivos– FNP– Exercícios isotônicos– Massoterapia
Tratamento Fisioterapêutico:
Método Rocabado:
– Programa 6x6 tem como objetivo:• Aprender uma nova postura• Reequilibrio muscular• Restaurar o comprimento original do músculo• Restaurar a mobilidade articular normal e o
equilíbrio do corpo
Tratamento Fisioterapêutico:
Prevenção nos 3 níveis:Prevenção nos 3 níveis:
Primária:– Orientações sobre:
• A manutenção da postura correta da cabeça e pescoço
• Posição de repouso funcional da língua e da mandíbula
• Evitar hábitos parafuncionais
Secundária:
– Anamnese e exame físico
– Exames clínicos e testes da ATM
– Exames de dor e deficiência da mobilidade
Prevenção nos 3 níveis:Prevenção nos 3 níveis:
Terciária:
– Exercícios articulares de alongamento, fortalecimento e estabilização
– Ultra-som, laserterapia, TENS
– Termoterapia, crioterapia
– Massoterapia
Prevenção nos 3 níveis:Prevenção nos 3 níveis:
Terciária:
– Utilização de fármacos
– Reabilitação precoce no processo cirúrgico
– Interação multidisciplinar
Prevenção nos 3 níveis:Prevenção nos 3 níveis:
Farmacologia:
Analgésicos - Ácido acetilsalicílico (AAS)- Paracetamol (Tylenol)
Antidepressivos - cloridrato de amitriptilina (Tryptanol)
Relaxante muscular- cloridrato de ciclobenzaprina (Miosan)
Antiinflamatório- diclofenaco sódico (Voltaren)
Ansiolítico- bromazepam (Lexotan
Anestésico Local - bupivacaína (Marcaína)
Farmacologia:
Conclusão:
A DTM por possuir uma etiologia multifatorial é uma ótima área de
trabalho para diversos profissionais da saúde, incluindo o Fisioterapeuta que
possui um leque variado de métodos e formas para uma evolução e
recuperação do paciente com êxito.
Artigos
Objetivo: avaliar o pré e o pós-tratamento fisioterapêutico em paciente com deflexão mandibular e limitação na abertura bucal.
Pcte: sexo masculino, 21 anos, com queixa de limitação na abertura bucal há cinco meses.
Hipótese diagnóstica: deslocamento anterior de disco sem redução.
Tratamento fisioterapêutico tinha como objetivo ganhar amplitude de movimento mandibular, diminuir tensão da musculatura mastigatória e melhorar postura cervical.
Avaliação pré e pós-tratamento Avaliação pré e pós-tratamento fisioterapêutico na disfunção fisioterapêutico na disfunção
temporomandibulartemporomandibular
(Fonte: TOSATO et al. Avaliação pré e pós-tratamento fisioterapêutico na disfunção
temporomandibular. Fisioterapia Brasil, v. 7, n. 2, Março/Abril de 2006)
Sessão Abertura Lat D Lat E
Avaliação 27 8 5
1º sessão 32 10 8
2º sessão 36 10 8
3º sessão 38 10 10
4º sessão 40 10 10
Pearson 0,977 0,707 0,926
Avaliação pré e pós-tratamento Avaliação pré e pós-tratamento fisioterapêutico na disfunção fisioterapêutico na disfunção
temporomandibulartemporomandibular
Estudo do impacto psicossocial Estudo do impacto psicossocial causado pela dor, em portadores causado pela dor, em portadores de disfunção temporomandibular.de disfunção temporomandibular.
Objetivo: descrever os relatos subjetivos do impacto psicossocial causado pela dor, em portadores de disfunção temporomandibular, através das questões propostas na versão brasileira do questionário de dos McGill.
Pcte: 11 pacientes do sexo feminino, 16 a 63 anos, da cidade de Caratinga e região que procuravam atendimento fisioterapêutico com diagnostico odontológico de DTM.
Prejuízo social: a dor afetaPrejuízo social: a dor afeta NãoNão%%
Um Um poucopouco
%%
Mais ou Mais ou menosmenos
%%
MuitoMuito%%
TotalmenteTotalmente/ sempre/ sempre
%%
No trabalho 9,09 9,09 72,72 0,00 9,09
Perdas de dias de trabalho 81,82 0,00 18,18 0,00 0,00
Licença saúde 81,82 18,18 0,00 0,00 0,00
Perda de emprego 81,82 0,00 18,18 0,00 0,00
Aposentadoria 90,91 0,00 0,00 0,00 9,09
Nas atividades escolares 45,45 9,09 18,18 18,18 9,09
No lazer 27,27 18,18 18,18 27,27 9,09
Nas atividades domiciliares 18,18 18,18 36,36 18,18 9,09
No relacionamento familiar 9,09 9,09 27,27 36,36 18,18
No relacionamento com os amigos
45,45 0,00 18,18 18,18 18,18
Estudo do impacto psicossocial causado Estudo do impacto psicossocial causado pela dor, em portadores de disfunção pela dor, em portadores de disfunção
temporomandibular.temporomandibular.
Estudo do impacto psicossocial causado Estudo do impacto psicossocial causado pela dor, em portadores de disfunção pela dor, em portadores de disfunção
temporomandibular.temporomandibular.Atividades da vida diária: Atividades da vida diária: a dor afetaa dor afeta
NãoNão%%
Um Um poucopouco%%
Mais ou Mais ou menosmenos%%
MuitoMuito%%
Totalmente/ Totalmente/ sempresempre%%
Sono 27,27 9,09 18,18 36,36 9,09
Apetite/alimentação 0,00 18,18 54,54 27,27 0,00
Higiene pessoa 54,54 18,18 9,09 18,18 0,00
Vestir-se 63,63 18,18 0,00 9,09 9,09
Locomoção 63,63 18,18 9,09 0,00 9,09
Percepção de outro: as Percepção de outro: as pessoaspessoas
Ficam irritadas comigo 36,36 9,09 18,18 18,18 18,18
Expressam frustração 36,36 18,18 18,18 18,18 9,09
Sentem raiva de mim 72,72 18,18 9,09 0,00 0,00
Me ignoram 54,54 27,27 9,09 0,00 9,09(Fonte: PINTO et al. Estudo do impacto psicossocial causado pela dor, em portadores de disfunção temporomandibular.
Fisioterapia Brasil, v. 7, n.6, novembro/dezembro de 2006)
QUESTIONÁRIO PARA AVALIAR O GRAU DE DTM
Respostas Valores atribuídos
SIM 10
ÀS VEZES 5
NÃO 0
1- Tem algum ruído no ouvido (zumbidos, tinidos, etc...)?
2- Tem alguma alteração na capacidade auditiva?
3- Tem alguma sensação ocasional de tamponamento auditivo?
4- Tem dificuldade para dormir?
5- Tem hábito de apertar ou ranger os dentes?
6- Tem os músculos masseteres hipertrofiados?
7- Tem ou teve alguma sensação de vertigem, tontura ou náusea?
8- Tem queixa de dores de cabeça, pescoço, ouvido com freqüência?
9- Tem tido fraturas de dentes e/ou restaurações?
10- Você se considera uma pessoa tensa, nervosa ou ansiosa?
QUESTIONÁRIO PARA AVALIAR O GRAU DE DTM
Índice de D.T.M. Classificação da D.T.M.
0 – 15 não portador de D.T.M.
20 – 40 portador de D.T.M. leve
45 – 65 portador de D.T.M. moderada
70 – 100 portador de D.T.M. severa
QUESTIONÁRIO PARA AVALIAR O GRAU DE DTM
(Fonte: MACIEL, R. N. ATM e Dor Craniofacial: Fisiopatologia. São Paulo: Editora Santos, 2002.)
Referências:- Agência Nacional de Vigilância. Medicamentos. Ministério da Saúde. São Paulo.
Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/similar.htm> Acesso em: 29 ago.2007
- BARROS, M. P. F. Revisão bibliográfica da prevalência dos principais sinais-sintomas de pacientes com Disfunção Temporomandibular – DTM. São Paulo. Centro Universitário São Camilo, 2003
– BRODY, T. M.; et al. Farmocologia Humana. 2ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1997.
– Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF. Profissional Farmacêutico. São Paulo. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/farmaceutico/orientacoes/genericos.asp> Acesso em: 29 ago.2007
– FELÍCIO, C. M.; Fonoaudiólogia nas Desordens Temporomandibulares – uma ação educativa terapêutica. 1ª ed., Pancast, 1994.
– FINOTTI, P. H. A. Aula Rocabado. NAPAM – Núcleo de Apoio à Análise do Movimento. São Paulo. Disponível em: <http://movimento.incubadora.fapesp.br/portal/referencias/PAulo/cinesioterapia/Rocabado.pdf> Acesso em: 3 set.2007
– GANN, N.; Ortopedia: Guia de Consulta Rápida para Fisioterapia: Distúrbios, Testes e Estratégias de Reabilitação. 1ª ed., Rio de Janeiro, LAB, 2005.
– GRAZIANI, M.; Cirurgia Buco-Maxilo - Facial. 6ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1976.
– MEDEIROS, A. M; Motricidade Orofacial: Inter-relação entre Fonoaudiólogia & Odontologia. 1ª ed., Lovise, 2006.
–PEDRONI et al. Efeito da mobilização cervical na atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios em portadores de disfunção temporomandibular. Fisioterapia Brasil, v. 7, n. 4, Julho/Agosto de 2006
– PEREIRA et al. Sinais e sintomas de pacientes com disfunção temporomandibular. Ver CEFAC, São Paulo, v.7, n.2, 221-8, abr-jun, 2005
–PINTO et al. Estudo do impacto psicossocial causado pela dor, em portadores de disfunção temporomandibular. Fisioterapia Brasil, v. 7, n.6, novembro/dezembro de 2006
–ROCABADO, M.; ANTONIOTTI, T.; Exercícios para Tratamentos das Desordens Craniomandibulares e Vértebras. 1ª ed.; São Paulo, Clássica, 1995.
–SOBREIRA C. R.; ZAMPIER M. R. Revisão de literatura – Terapia farmacológica nas desordens temporomandibulares. R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:239-245, 1999
– TOSATO et al. Avaliação pré e pós-tratamento fisioterapêutico na disfunção temporomandibular. Fisioterapia Brasil, v. 7, n. 2, Março/Abril de 2006
Referências: