Aprendendo braille

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Fonte: CAPITULO 9: Desenvolvimento básico das formas de linguagem. - LIVRO: REMARKABLE CONVERSATION - BARBARA MILES, MARIANNE RIGGIO - PUBLICADO FOR: PERKINS SCHOOL FOR THE BLIND – 1999 - TRADUÇÃO: Maria Inês Petersen/2000 - SETOR SURDOCEGUEIRA - CENTRAU 1 APRENDENDO BRAILLE COMPARAÇÃO DO BRAILLE COM A ESCRITA A TINTA O Braille é um tipo de leitura e escrita para pessoas que são cegas ou deficientes visuais que não conseguem usar a tinta.Portanto, a decisão se vai ensinar o Braille para um aluno em particular, que seja surdocego, esta baseada em alguns fatores assim como e feito na decisão de se ensinar à escrita a tinta. A habilidade cognitiva do aluno, a praticabilidade de ler e escrever para ele, projetando para o futuro seu estilo de vida, as habilidades sensoriais residuais e o interesse dele. Entretanto, algumas diferenças entre o Braille e a escrita a tinta, levam a considerar outros fatores. Primeiro, o Braille, requer habilidades diferentes da escrita a tinta. O sistema e mais complexo ele não tem somente as letras do alfabeto, mas, a mais ampla forma de Braille usada (Braille grau II), tem um grande número de contrações e abreviações assim como símbolos de pontuações, os quais são muito similares aos símbolos das letras. As diferenças entre os símbolos em Braille são muito mais sutis que entre as letras a tinta, e o reconhecimento freqüentemente, depende de fazer discriminação detalhada. E também, menos fácil simplificar o Braille que a escrita à tinta para aqueles que estão iniciando a ler. O olho, de maneira razoável, relata facilmente letras grandes para aqueles que gradualmente diminuem o tamanho, então nos podemos fazer as letras maiores, para aqueles que estão começando a ler. As diferenças de tamanho no Braille, não são tão fáceis, feitos com punções, alfinetes ou pontilhado grosso. Elas podem ser úteis, quando você pode falar a respeito dos números pontilhados com o aluno mas, isto requer um nível mais alto de linguagem que um jovem aluno pode ler. Não é impossível simplificar o Braille, mas é certamente menos fácil que a tinta. Geralmente falando, são requeridos os mais elevados desenvolvimentos das habilidades cognitivas e perceptuais para o começo do leitor Braille do que para o do leitor a tinta. SEGUNDO, o Braille requer um tipo diferente de habilidades sensoriais-tátil mais que o visual. O estudante que e cego, necessitara de atividades táteis para prepará-lo para ter discriminação tátil para detalhes na leitura Braille. Braille também envolve uma boa quantidade de orientação espaciais, ambos em reconhecimento de letras que diferem só na localização de pontilhados e em seguir linhas numa maneira organizada através da pagina.
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BLIND – 1999 - TRADUÇÃO: Maria Inês Petersen/2000 - SETOR SURDOCEGUEIRA - CENTRAU

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APRENDENDO BRAILLE

COMPARAÇÃO DO BRAILLE COM A ESCRITA A TINTA

O Braille é um tipo de leitura e escrita para pessoas que são cegas ou

deficientes visuais que não conseguem usar a tinta.Portanto, a decisão se vai ensinar o Braille para um aluno em particular, que seja surdocego, esta baseada em alguns fatores assim como e feito na decisão de se ensinar à escrita a tinta. A habilidade cognitiva do aluno, a praticabilidade de ler e escrever para ele, projetando para o futuro seu estilo de vida, as habilidades sensoriais residuais e o interesse dele.

Entretanto, algumas diferenças entre o Braille e a escrita a tinta, levam a considerar outros fatores.

Primeiro, o Braille, requer habilidades diferentes da escrita a tinta. O sistema e mais complexo ele não tem somente as letras do alfabeto, mas, a mais ampla forma de Braille usada (Braille grau II), tem um grande número de contrações e abreviações assim como símbolos de pontuações, os quais são muito similares aos símbolos das letras.

As diferenças entre os símbolos em Braille são muito mais sutis que entre as letras a tinta, e o reconhecimento freqüentemente, depende de fazer discriminação detalhada. E também, menos fácil simplificar o Braille que a escrita à tinta para aqueles que estão iniciando a ler. O olho, de maneira razoável, relata facilmente letras grandes para aqueles que gradualmente diminuem o tamanho, então nos podemos fazer as letras maiores, para aqueles que estão começando a ler. As diferenças de tamanho no Braille, não são tão fáceis, feitos com punções, alfinetes ou pontilhado grosso. Elas podem ser úteis, quando você pode falar a respeito dos números pontilhados com o aluno mas, isto requer um nível mais alto de linguagem que um jovem aluno pode ler.

Não é impossível simplificar o Braille, mas é certamente menos fácil que a tinta.

Geralmente falando, são requeridos os mais elevados desenvolvimentos das habilidades cognitivas e perceptuais para o começo do leitor Braille do que para o do leitor a tinta.

SEGUNDO, o Braille requer um tipo diferente de habilidades sensoriais-tátil mais que o visual.

O estudante que e cego, necessitara de atividades táteis para prepará-lo para ter discriminação tátil para detalhes na leitura Braille.

Braille também envolve uma boa quantidade de orientação espaciais, ambos em reconhecimento de letras que diferem só na localização de pontilhados e em seguir linhas numa maneira organizada através da pagina.

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TERCEIRO - O Braille requer concentração e atenção para detalhes. Uma

simples palavra escrita pode ser vista num relance, não é a mesma numa rápida passagem de ponta dos dedos numa palavra escrita em Braille, para um leitor iniciante.

O detalhe e sutil, e a criança precisa prestar atenção, mover seus dedos com paciência, e estar atenta a pequenas diferenças.

Freqüentemente e útil escolher, no começo, palavras escritas no Braille que são de diferentes configurações assim como sejam apropriadas e significativas para a criança. Se nos considerarmos todas estas diferenças entre Braille e tinta, é evidente que a pessoa que vai aprender o Braille necessita muita motivação a fim de conseguir sucesso no aprendizado.Assim, é importante inicialmente expor a criança ao Braille, num contexto social.

A criança que e cega, necessita de muitas experiências para ajuda-la a compreender as funções do Braille no mundo, assim como incontáveis oportunidades para praticar a discriminação tátil.

A criança pode ser exposta ao Braille em muitas formas - etiquetas com nomes, livros táteis simples, etiquetas nos seus objetos catalogados e sinais no ambiente da escola.

Todas estas coisas irão dar a ela a idéia de que o Braille existe e que ele leva uma informação e assim ira aumentando a motivação da criança para aprender.

QUEM DEVERIA APRENDER BRAILLE? É fácil ver se o estudante surdocego, que tem muitas capacidades, que

esta desenvolvendo bem a linguagem.e curioso a respeito do mundo e que é brilhante na trajetória acadêmica,deveria ser ensinado em Braille se a palavra impressa não e acessível a ela.

Ela necessitara de um modelo para ler e escrever a fim de progredir academicamente.

É fácil, também de ver que o aluno que se esforça para desenvolver um vocabulário básico para suas necessidades e que tem poucos conceitos Sobre as atividades de vida diária, não e candidate ao Braille.

Mas, o que fazer a respeito de todos os estudantes que estão entre estes dois níveis? É difícil tomar decisão a respeito deles.

Em nossa experiência esta decisão sempre depende da motivação e interesse do individuo assim como de outros valores como habilidade de atenção e tátil.

Nos conhecemos poucos alunos, com habilidades acadêmicas limitadas e simples linguagem de conversação que tiveram motivação para colocar suas idéias num papel e que amaram o Braille.

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O nível gramatical e o vocabulário alcançado por eles foram limitados, e

eles não conseguiram ler livros.Mas eles se divertiam usando Braille para tais coisas como estórias a respeito de suas atividades, letras simples, lista de cumprimentos e esquema diário.Tais alunos continuarão a fazer algum uso do Braille em suas vidas adultas. Outros, que poderiam ser capaz de aprender a ler e escrever algumas palavras mas não sentem prazer nisto,provavelmente não continuarão a menos que eles estejam num ambiente que lhes cobre isto.

Para um aluno que você tem duvidas, nos poderemos dizer TENTE. Faça atividades de discriminação tátil e veja o quanto de habilidades táteis ele desenvolve. Mostre-lhe algumas de suas palavras favoritas em Braille. Ajude-o a escrever algumas palavras usando uma reglete. Qual e o seu interesse? Ele responde? Este não deveria ser o seu maior foco no seu programa, mas alguma experiência pode ser mostrada se for pratica para o aluno, e se ele está motivado.Para alguns alunos, pode ser muito mais importante, usar a equipe multidisciplinar da sacola para desenvolver o melhor possível, uma linguagem interpessoal na pratica da comunicação diária e para expressar suas idéias. Outros podem apreciar o Braille e isto pode ajuda-los a se expressar numa maneira nova e mais permanente que só sinalizar.

Também não esta claro se nos deveríamos usar Braille ou tinta quando o aluno tem uma deficiência visual severa mas e capaz de ver a escrita ampliada (exemplo: escrita ampliada mecanicamente, escrita grossa preta em papel branco etc...).

Ha muitas razoes para preferir a escrita à tinta ao invés do Braille, como veremos a seguir. No entanto, alguns poucos casos em nossa experiência, tem nos levado a preferir o Braille para estudantes acadêmicos com este grau visual.

Um aluno que pode ler somente letra após letra, ou palavra após palavra, porque e tudo que sua visão permite a ver,e um risco o não desenvolvimento de habilidades para uma boa leitura.

Em tais casos, quando o aluno esta em padrões acadêmicos e necessita se tornar um bom leitor a fim de progredir em todos os pontos. Braille e a melhor escolha.Será muito difícil ensinar no começo, mas uma vez adquirida as habilidades, isto ira prover um sistema mais eficiente para leitura de muitos materiais e desenvolver uma boa habilidade de compreensão.

O aluno pode aprender alguma leitura da escrita a tinta e escrever para outros propósitos, tais como escrever ou ler correspondência.

Se no entanto, o aluno provavelmente der uma limitada importância a leitura e a usar mais para atividades de vida diária que para a aprendizagem Formal, será melhor usar tinta,pois poderá aprender mais facilmente e será mais útil no mundo.

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Outra questão que pode ser levantada e se nos deveríamos ensinar Braille

para um aluno que tem um diagnostico visual que levara a cegueira. Nos deveríamos prepara-lo para sua futura necessidade do Braille? Isto

também deve ser respondido individualmente. Em nossa experiência, é freqüentemente muito difícil ao aluno aceitar esta idéia.É muito difícil ensinar Braille lendo pelo tato se o aluno pode ver os pontinhos. A decisão depende principalmente da compreensão, atitude e sentimento do individuo, a respeito de seu futuro.

Quando eu ensinava Braille para o Gary, ele conhecia a sua perda de visão. Ele ainda tinha uma boa acuidade visual, mas uma significante perda de visão. A leitura em Braille era muito difícil para ele devido à falta de sensibilidade em seus dedos.Então, embora ele conhecesse suas futuras necessidades do Braille, Ele se rebelava em aprender a lê-lo.Minha decisão foi ensinar-lhe o sistema Braille visualmente.Ele aprendeu os símbolos facilmente, usando um texto para adultos videntes, lia visualmente como eu faço, e aprendeu a escrever Braille. Anos depois, quando ele não pode continuar a ler em tinta, mudou facilmente para a leitura tátil. Sua própria necessidade deu-lhe a motivação para faze-lo.

Alvin, um outro aluno que eu ensinei, para mini, parecia que necessitava do Braille, pois ele só podia ler a tinta muito vagarosamente e com grande esforço. Mas ele estava muito aflito a respeito do aumento de sua perda visual e não queria aceitar qualquer signo visual usado por cego. Eu tinha que esperar seu próprio interesse antes de mudar gradualmente seu sistema de leitura da tinta para o Braille, e esperava que ele fosse motivado por um colega de classe que gostasse do Braille.

Não iremos apresentar aqui uma descrição detalhada de como ensinar Braille, o que pode ser encontrada nos livros de ensino de Braille para criança cega. Mas nos consideraremos alguns pontos que relatam especificamente alunos surdocegos e alguns palpites para professores de como eles começam o ensino do Braille. BRAILLE - RELATO DE ATIVIDADES.

A criança que aprende o Braille necessita de algumas habilidades especificas: percepção tátil, orientação espacial e movimento organizado (direita, esquerda e encima embaixo). Aqui estão algumas sugestões de atividades, algumas mais podem ser encontradas nas referencias do ensino do Braille. E bom usar uma variedade de materiais e lições para manter o aluno tão interessado quanto possível (se sabe que as atividades perceptuais que envolvem discriminação de forma e tamanho serão feitas antes).

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As atividades relatadas, deveriam ser feitas em situações do dia a dia só

assim elas terão significado para o estudante. As atividades de arte e projetos de artesanato que tem resultados tangíveis são particularmente solicitadas para praticar estas habilidades.

Muitas habilidades podem ser praticadas como parte de jogos que tem um elemento social e interativo, assim como tátil também. Isto mantém as habilidades conectadas com a comunicação

-Combinando e classificando objetos pequenos que requerem o uso da ponta dos dedos.

-Combinando texturas, ser cuidadoso para começar com aquelas que são pouco diferentes.

-Escolhendo 2 botões que são iguais. -Combinando formas e desenhos formados por tubos colados claramente e

cartões ou por linhas feitas com sola aumentando o número de detalhes. -Encontrando uma simples cela Braille no papel e cobrindo a com um

pontilhado (pedaços de feltro sã mais úteis pois, são mais táteis que papel furado).

-Colocando um pontilhado em cada final de linha Braille, depois de seguir a linha com os dedos.

-Encontrando a palavra em Braille em cada linha, Braille simples, e colocando um ponto entre elas.Se a palavra e uma palavra favorita para o aluno, isto será muito motivante.

-Combinando cartões que tem desenhos em Braille (não letras), feito com linhas de letras I ou G ou quadrados com sinais e assim por diante.

-Colocando pequenos objetos dentro de um recipiente com muitos espaços, seguindo da esquerda para a direita, de cima para baixo, usando uma mão para localizar o espaço e outra para colocar o objeto. Use varios brinquedos pedagógicos para desenvolver a habilidade de colocar coisas em fileiras.

-Imitando ou continuando seqüências começadas pela professora, usando uma grande variedade de materiais tais como contas, blocos, formas, carros e peque nas bonecas ou brinquedos improvisados. Também, criando seqüências para o professor copiar.

-Copiando configurações que requerem atenção para arranjo espacial: colocando bolas dentro de seções de caixas de ovos com 6 espaços, seguindo o arranjo do professor na própria caixa; fazendo um arranjo de pinos misturados pela professora,estacionar carros de brinquedo em 6 espaços (imitação de garagem) ou colocando animais de brinquedo dentro do espaço no "celeiro".

O professor cria um padrão e a criança copia, e compare com o padrão ou pela memória.

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O aluno também pode criar um modelo e a professora copia. E claro que você lera muitas outras idéias e variações. Cada atividade pode ser em um nível crescente de dificuldades de acordo

com o progresso da criança, tornando as diferenças menos óbvias, os itens menores e formas mais complexas.

Todos eles são mais fáceis que a discriminação de letras em Braille, então é importante que o aluno desenvolva boas habilidades com estas atividades.

Que tal usar material comercial em Braille? Você precisa explora-los e o uso possível para o aluno em particular.Alguns são úteis para os alunos que são surdocegos. Alguns dependem de uma grande qualidade de linguagem e de ser capaz de falar a respeito dos conceitos. Freqüentemente, os alunos não têm habilidade de linguagem necessária no tempo em que eles estão fazendo as atividades, mas algumas vezes os materiais podem ser usados em parte ou adaptados.

COMEÇANDO O BRAILLE Que aquele ponto tem grande significado. Ela pode acumular uns poucos cartões o tempo todo e começar a distinguir um do outro, o qual ira dar-lhe um sentimento de confiança.Com um processo igual a este, sua motivação para aprender letras individuais, ira aumentar.

APRENDENDO LETRAS

Como você começa a ensinar letras para a criança que fala, você pode associa-las com o nome falado das letras com a criança que sinaliza, você irá relata-las com alfabeto manual.Se a criança não tem conhecimento do alfabeto manual você necessitara ensina-los com o Braille, ela ira necessitar algumas posições do alfabeto manual, pelo menos por sinais nomeados.

Você também pode associar toda a palavra em Braille com sinais.Algumas vezes e difícil para o aluno reconhecer toda a palavra em Braille como uma configuração total, sem conhecimento de letras em separado.

Antes o aluno necessitara aprender as letras e as palavras que são formadas por combinações de letras.Conhecendo isto, você pode querer preparar seu aluno para aprender palavras através da datilografia enquanto você esta fazendo atividades em Braille.

Freqüentemente e mais fácil começar com poucas letras mais fáceis, para reconhecer em Braille (ex.a,b,l,g,x), ensine o aluno a reconhecer e nomeá-las com lições de combinações,encontrar diferenças, todas as letras iguais e assim por diante.

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Então você pode combinar estas 3 letras simples em palavras o mais cedo

possível, para ajudar o aluno a desenvolver a idéia que ler leva a um significado. Por exemplo, você poderia usar a palavra "bagagem" e brincar de ter muitas bolsas para abrir com brinquedos surpresa dentro.Ou usar a palavra "bola" e brincar com uma ou muitos tipos de bolas.Você necessita algumas palavras que permitam repetição suficiente para aprender enquanto continua a ser divertido.

Você tenta ensinar ambos, o reconhecimento de letras e o conceito que palavras escritas, através de objetos, como a palavra sinalizada ou falada ela já usa para se comunicar.

Introduzindo algumas letras que são mais difíceis, pode ser inevitável você tentar selecionar palavras que irão ser divertidas ou particularmente.

Claro, o problema com nome e que nos não temos nenhum controle da dificuldade das letras ou do comprimento delas.

Mas se o estudante esta usando a primeira letra do seu nome como parte de seu nome, ou talvez já conhece a datilologia de seu nome ou apelido, você pode começar usando-o mesmo que algumas letras sejam difíceis.

Você pode usar o comprimento da palavra e então reconhece-lo por esta razão.

Também, o aluno, pode ser mais motivado a praticar leitura daquelas letras com o objetivo de conhecer seu nome.

O Braille difere em outra maneira da tinta: e mais fácil e divertido para escrever que ler.Alunos estão freqüentemente muito motivados a usar a escrita Braille.

E uma maquina e isto intriga algumas crianças. Você também pode tirar algumas vantagens disto ensinando então a formar letras e palavras no Braille. Veja as sugestões em manter jornais, mais cedo, no capitulo de idéias a respeito de encorajar a linguagem expressiva com uma base regular.

Mesmo antes, quando o aluno esta começando a ler palavras, você pode querer adicionar algumas palavras para o esquema de gravuras táteis, diariamente (então o aluno poderia usar gravuras táteis tanto quanto objetos).

Você pode querer uma palavra em Braille para cada cartão de desenho, e ela ira começar a se acostumar com as palavras, tateando-as cada dia, e eventualmente ira reconhecer a palavra.

Se ela esta lendo mais demoradamente as palavras, você pode começar com uma ou duas, primeiro colocando a palavra no cartão com desenho e então trocando a palavra e a gravura,só então a palavra se torna seu símbolo calendário.

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Relembre que Braille pode ser menos real, se o papel esta mudado, então

você deve usar cartão com letras ou palavras em Braille para lição, ensine o aluno que a parte de cima do cartão terá sempre uma linha em Braille, ou, que a parte de cima do canto direito estará cortado, ou use algum outro símbolo tátil que ira ajuda-Ia a assegurar-se que segura o cartão de maneira certa. CONTRAÇÕES

Quando nos expomos à criança a contração no Braille? Nos deveremos usa-la no começo ou primeiro só ensinar as letras? Como os outros objetivos, eu penso que a resposta deve ser individual e depende do modo e do nível da linguagem que o aluno tem quando começa o Braille. Nos queremos associar o Braille com o conhecimento da linguagem que a criança já tem, então nos devemos selecionar o método que ira funcionar melhor. Na maioria dos casos o melhor é começar só com as letras do alfabeto, combinando-as em palavras e relacionando-as diretamente ao alfabeto manual, pelo menos ate o aluno estar confortável com a leitura deles. Muitas contrações são facilmente confundidas com letras, e o aluno necessita estar muito familiarizado, primeiro com as letras.Se o aluno usa sinal e não muito o alfabeto datilologico, o professor pode querer usar contrações para palavras comuns tais como: E,O,A, e DIINTRO.

É muito sensato usar as abreviaturas em Braille antes que contrações de 2 e 3 letras.

O aluno pode ser avisado que a abreviação e uma maneira menor de se escrever a palavra, e pode aprender facilmente aquelas que só envolvem letras simples ex: amigo...

Um aluno, por exemplo, aprendeu a escrever contrações antes de aprender a ler todas elas, ela podia memorizar o ponto dos números melhor do que podia fazer a discriminação tátil de letras mais difíceis e contrações. Aprendendo a escreve-las dentão deu a ele um sentido de progresso e desenvolveu novas habilidades, enquanto isto, evitou a confusão que viria da introdução de novas formas. Gradualmente, ele aprendeu a ler algumas palavras contatadas mais facilmente discrimináveis.

A contração da palavra toda para cada letra do alfabeto é fácil de aprender e pode ser ensinada se o aluno pode captar a idéia da letra sozinha tendo um significado diferente que quando ocorre numa palavra.Um aluno com mais linguagem, ou um que aprendeu previamente a escrever a tinta e então necessita mudar para o Braille, pode ser capaz de trabalhar com contração desde o começo.

Contrações e abreviações variam no nível de dificuldades deles, as mais simples podem ser ensinadas primeiro, com aquelas que são similar as letras podem ser retardadas ate que as letras sejam aprendidas.

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Também, muitas contrações ocorrem em palavras que estejam numa leitura de alto nível e podem, não ser necessárias para o leitor que esteja começando. Uma boa regra pode ser ensinar o que o aluno necessita e o que pode aprender a discriminar mais facilmente, passando passo a passo como ele aprende. Alguns alunos tem excelente discriminação tátil e pode reconhecer mínimas diferenças,outros tem muito mais dificuldades com os símbolos que são invertidos ou que diferem só do local na cela.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Embora a pessoa que e cega, seja mais freqüentemente habilitada em discriminação tátil que aquelas que são videntes,uma boa maneira para avaliar a dificuldade da que você esta pedindo para ser aluno fazer, é tentar você mesma. Feche os olhos e lente fazer a mesma discriminação tátil que você espera que ele fala. Tente esquecer seu conhecimento de letras e posição de pontos e pense só no que você sente.

Ha uma grande diferença entre as coisas que são fáceis de discriminar Visualmente e aquelas que são facilmente detectáveis pelo tato.

Você pode aprender um grande negocio treinando isto e mesmo descobrindo porque o aluno esta fazendo alguns erros. Evite o uso excessivo do Braille com jovens leitores ágeis. Eles necessitam estar experienciando a palavra, estar fazendo explorando e tentando outras coisas, não só trabalhar com palavras no papel. Não caia na armadilha de sentar muito com o Braille, o qual pode ser uma tentação particular com o estudante que gosta dele.

Mesmo que a leitura vá indo bem, você necessita continuar a oferecer experiências de vida real.

A maioria das vezes você ira necessitar fazer seu próprio material a fim de controlar o vocabulário, nível de linguagem e nível do Braille. Algumas vezes você pode ser capaz de usar sistema de leitura e materiais que são aproveitáveis para a criança que e cega.

No entanto, estes materiais, freqüentemente, são um problema para os alunos que são surdocegos por causa da limitação da linguagem destas crianças. Algumas vezes você poderá usar textos escritos para surdos ou para aqueles que tem problemas de linguagem e vocabulário. Alguns estudantes nunca aprenderão ler livros e podem continuar a necessitar do ensino em materiais escritos que sejam mais relatados dentro da própria experiência deles.Alunos que estão em padrão acadêmico deveriam mudar de materiais feitos, para aqueles mais comumente usados para leitura nas series, na preparação para livros de leitura em outras áreas.

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RESUMO

Não é possível dizer: "este e o método para ensinar Braille para estudantes que são surdocegos”.

Como em todas as outras áreas, a variedade de diferenças individuais requerem o uso de variedades de técnicas de ensino.

Alguns dos alunos, que temos ensinado que tem perda de visão conheciam como era a escrita a tinta, então nosso foco era no sistema e técnicas do Braille Alguns alunos eram ouvintes e nos podíamos falar a respeito dos números de pontos para cada letra.Alguns tinham dificuldade com a seqüência e tinham que aprender novas palavras, de maneira lenta, com muita repetição.

Alguns alunos, tinham excelente percepção tátil e raramente perdiam letras, outros faziam inversão na leitura.Você precisa encontrar o interesse e a potência de seu aluno, mova-a no seu passo, construindo sobre o que ela conhece e aprende facilmente, encontre maneiras para aumentar seus problemas nas áreas, e a maioria das vezes, fazer leituras úteis e excitantes.

VIVIAN

No capitulo l, você encontrou Vivian com a idade de 16 anos. Mais tarde, você ira encontra-la novamente como uma jovem mulher.

Vamos encontra-la agora com 9 anos de idade,depois de seus primeiros 4 meses neste programa particular, no nível que nos estamos discutindo neste capitulo. Através do encontro dela neste nível, nos podemos começar a sentir o progresso dela durante este estagio e a passagem para a vida adulta.

O que segue e um enxerto de relatório do progresso escrito quando Vivian tinha 9 anos e comentários a respeito do desenvolvimento de viviam (note o valor de tal relatório anedótico, qualquer professora lendo este relatório, terá uma visão clara da personalidade,progresso e estilo de aprendizagem da Vivian,que não poderia ser convencionada por listas ou instrumentos estandarlizados sozinhos.

DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM

LINGUAGEM DE SINAIS / ALFABETO MANUAL Vivian está aprendendo muito bem a linguagem de sinais. Ela compreendeu

sentenças simples sinalizadas e combinadas 2 e 3 sinais dentro de sentenças criadas por ela mesma. Seu vocabulário não e estritamente limitado por objetos ou ações que ela pode ver, assim mesmo, tais palavras constroem o volume do vocabulário. Ela começou a usar “onde" apropriadamente, ela tem mostrado alguma compreensão de "quem" e tem usado" um pouco "de maneira correta.

Recentemente ela tem usado "feliz" apropriadamente e parece compreender

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sinais com "triste" "sono"dentro do contexto. Vivian se comunica com uma grande quantidade de adultos e criadas. Ela

tem muita dificuldade em datilologia. Recentemente ela tem começado a fazer corretamente o seu nome com alfabeto manual, mas, a inda, algumas vezes erra, a menos que ela esteja realmente concentrada. Ela aproxima alguns outros nomes, o suficiente para serem reconhecidos.Vivian tem tido algumas lições de alfabeto manual, copiando 3 a 4 palavra repetidamente até que ela as soletre corretamente.Isto algumas vezes, requer um numero de repetições. LINGUAGEM ORAL

Levando em conta, que ela tem perda profunda e o fato de que ela nunca usou amplificador sonoro, Vivian imita muito bem, alguns sons da fala, que são mais fáceis.

Ela, algumas vezes trabalhara muito com um som especifico quando ela sabe que a professora não esta satisfeita com sua primeira tentativa. Ela ira olhar muito de perto a boca da professora, mas ela prefere não usar o método Tadoma. Algumas vezes, ela pode ser induzida com agrados, a colocar sua mão na face da professora.

Vivian usa sua voz para conseguir atenção. Ela aproxima a palavra falada "mala" enquanto ela sinaliza-a. Recentemente tem estado dizendo "ou" quando ela sinaliza "quem" ela começou a fazer isto por si mesma,como se estivesse sendo ensinada, então, ela esta claro que ela esta fazendo alguma observação dos lábios das pessoas, mesmo pensando, ela esta confiando nos sinais para comunicação. LEITURA - Vivian esta aprendendo a reconhecer os nomes de cinco pessoas da sala,escritos a tinta. COMPREENSÃO DE GRAVURA - Vivian compreende desenhos muito bem. DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS EXPERIENCIAS SIMPLES - Vivian fica muito excitada a respeito de qualquer viagem, fora do contexto.Ela apreciou uma expedição feita no outono, para pegar maçã. Ela tem ido para a livraria da cidade, muitas vezes, e senta quieta, olhando os livros enquanto ela esta lá. Ela foi ao shopping com sua professora para comprar uni presente de aniversario para o colega de classe, e ela parecia compreender que ela estava procurando por algo, para alguma outra criança, não para si mesma. Ela foi ao restaurante e pensou que a gorjeta que a professora colocou dentro do prato era um segredo.

Vivian esta observando muito as pessoas, coisas e acontecimentos ao redor dela. Ela tinha notado que quando a luz do sinaleiro muda para vermelho, o carro deve parar e quando fica verde o carro deve ir, quando esta num carro, ela freqüentemente segue o caminho das luzes do transito e da ao motorista a direção apropriada.

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DISCRIMINACAO PERCEPTUAL

Vivian tem um pouco de dificuldade em equiparar ou escolher coisas por cor, tamanho ou forma. No começo, ela teve algum problema, para separar blocos por espessura. Ela completa bem os padrões ABAB, AABB e ABCABC. Ela tem considerável dificuldade em copiar qualquer padrão, mesmo simples, usando quatro cubos de cores diferentes, conseqüentemente ela não gosta desta atividade, e muito difícil estar certo do que ela realmente não pode fazer só porque não esta totalmente motivada a se concentrar suficientemente. Quando dado um registro de tempo, no qual ela supõe que deve ter um tempo limitado entre equiparar ou relatar coisas. Vivian não tem o habito de fazer a tarefa de cima para baixo e da esquerda para a direita.

CONCEITOS DE NUMERO E DE TEMPO

Quando questionada sobre "quantos?" ela responde corretamente só para um e dois, com alguma consistência.Ela não tem idéia a respeito do tempo de acordo com o relógio, mas esta começando a ter alguma compreensão do esquema semanal, Vivian também compreende o conceito de "mais tarde" e usa o sinal.

COZINHANDO - Antes de cada lição, são feitas as gravuras, descrevendo os passos envolvidos. Vivian se baseia nelas enquanto cozinha, como se estivesse seguindo uma receita.Sua participação em qualquer lição de cozinha parece ser pelo menos, particularmente dependente do seu interesse de comer, no final da atividade.Vivian ainda e muito relutante em ajudar a limpar depois. A maioria das Iições deste outono envolvem frutas. ATIVIDADES CRIATIVAS

Recentemente, Vivian tem gastado muito do seu tempo livre para desenhar, usualmente pessoas, freqüentemente ela, usando touca de enfermeira. Ocasionalmente, depois ela tem desenhado umas poucas figuras não relacionadas ao tema. DESENVOLVIMENIO SENSORJAL

SENSIBILIDADE VISUAL - Vivian tem aprendido através dos anos,que olhando através dos seus dedos com seu olho bom ela e capaz de focalizar mais claramente. Ela parece fazer isso mais freqüentemente, quando olha alguma coisa a pouca distancia. Ela pode ver razoavelmente bem a alguma distancia, bem o bastante que algumas vezes ela identifica um prédio se ela esta passando de carro. Quando olhando alguma coisa de perto, tal como um livro, ela usualmente segura perto do olho bom.

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Fonte: CAPITULO 9: Desenvolvimento básico das formas de linguagem. - LIVRO: REMARKABLE CONVERSATION - BARBARA MILES, MARIANNE RIGGIO - PUBLICADO FOR: PERKINS SCHOOL FOR THE

BLIND – 1999 - TRADUÇÃO: Maria Inês Petersen/2000 - SETOR SURDOCEGUEIRA - CENTRAU

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FREQUENTEMENTE A MOTIVAÇÃO DA CRIANÇA VAI AUMENTAR E MELHORAR A ATENÇÃO QUANDO A PROFESSORA INCLUI A SUAS COISAS FAVORITAS.

SENSIBILIDADE AUDITIVA - Vivian nunca usou aparelho de amplificação

sonora,mas ela percebe os sons ambientais altos. MOTOR FINO - Vivian tem um bom controle do lápis.Ela pode pintar dentro

de linhas se ela tenta e usa bem a tesoura.Seu desenho do corpo humano esta diferente agora, pois inclui braços, dedos e pernas, ao invés de uma bolha indiferenciada para o corpo.

Ela aparentemente ainda não esta completamente confortável com sua habilidade para desenhar estas extremidades e algumas vezes pede por ajuda, se a professora a esta observando. Sua tentativa em copiar seu nome esta mais clara, apesar dela estar longe de ser correta, Vivian continua a fazer um "a" muito informalmente. Quando desenha uma linha horizontal, Vivian quase sempre vai da direita para a esquerda. lsto talvez devido ao fato dela ser sinistra. Ela tem muito pouca dificuldade em copiar novos símbolos ou em fazer letras do alfabeto manual. DESENVOLVIMENTO SOCIAL

INTERACAO COM OS ADULTOS E COM AS CRIANCAS Vivian é uma criança muito sociável, amigável com todos, ela raramente se

acanha frente aos outros, mesmo aos que lhe são estranhos. Ela algumas vezes ira dizer "não" para suas professoras, mas ira acalmar-se se os adultos forem firmes.

Ela usualmente é muito boa com as crian9as mais novas da sua classe, é ate um pouco protetora e prestimosa.

Na maioria do tempo ela brinca bem com as outras crianças, mas tende a ser implicante (por exemplo: morder bem vagarosamente um biscoito que a outra criança queira) e algumas vezes e um pouco mandona. Ela e rápida para perceber qual e a melhor coisa entre todas e sempre tenta obtê-la, algumas vezes muda sua versão menos desejável para uma superior, adquirida por outra criança. Vivian fica preocupada se uma de suas colegas de classe ou professora está ausente.Ela e capaz de dividir com outro a sua alegria. COMPORTAMENTO GERAL NA CLASSE

Vivian não gosta muito de trabalhar na mesa. Após 6 semanas de viagem e atividades divertidas na escola de verão, Vivian teve um tempo difícil de adaptação ao ambiente estruturado de sala de aula,o qual lhe exigia mais. Ela fica muito feliz quando brincando e conversando, aprendendo linguagem e conceitos de maneira informal, no entanto, ela não gosta de lições

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Fonte: CAPITULO 9: Desenvolvimento básico das formas de linguagem. - LIVRO: REMARKABLE CONVERSATION - BARBARA MILES, MARIANNE RIGGIO - PUBLICADO FOR: PERKINS SCHOOL FOR THE

BLIND – 1999 - TRADUÇÃO: Maria Inês Petersen/2000 - SETOR SURDOCEGUEIRA - CENTRAU

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apresentadas de maneira acadêmica, indubitavelmente rejeita-as porque

elas lhe parecem serem aborrecidas. Ha um número de hábitos de trabalho e maneiras de pensar as quais ela

precisa aprender, coisas que ela não desenvolveu primariamente porque ela não freqüentou escola anteriormente.

Aparentemente, ela esta agora mais resignada a ser requisitada a fazer sua Ii9ao do que antes. No entanto, parece provável que continue apresentando dificuldade em algumas áreas, devido a sua falta de interesse.

RESUMO DOS PROGRESSOS

Vivian parece muito feliz na escola. Ela esta adaptada à vida escolar e lentamente esta aprendendo a aceitar as demandas feitas sobre ela na sala de aula.

Ela esta aprendendo muito bem, linguagem, através de sinais.O progresso reportado tem uma imagem viva e total do desenvolvimento de Vivian neste momento.O que podemos aprender através da comparação com a idade dela-16 anos (idade em que ela foi encontrada no capitulo I) Nestes sete anos, o interesse de Vivian e algumas resistências, permanecem:

-Ela e uma pessoa sociável. -Ela tem uma visão para detalhes. (parece aprender em seqüência) -Ela tem uma fascinação e ao mesmo tempo medo, por coisas médias. -Ela prefere atividades ativas ao invés das mais acadêmicas. Em todas

estas tendências sementes do seu desenvolvimento tardio. Estes pontos de personalidade e do estilo de aprendizagem, quando observados mais a fundo, e mais como uma fonte de pesquisa do que uma limitação, fornecendo o trampolim para o desenvolvimento da comunicação De fato,vocabulário e o desenvolvimento da linguagem se constrói sobre seus próprios tópicos e talentos,como descrito neste capitulo ajudou Vivian a se deslocar através da realização do seu potencial. Quando, mais tarde, encontraremos Vivian como uma adulta nós poderemos ver mais esta continuidade, e novamente relembrar a importância da aprendizagem individual.