Aprenda como fazer o diagnósticodas dificuldades dos alunos e a avaliação contínua

3 Introdução

6 Sua prova é avaliação ou punição?

9 Como uma avaliação pode ensinar em sala de aula?

13 Como obter dados do desempenho dos alunos?

16 Aprenda como usar dados para garantir mais resultados em sala de aula!

19 3 dicas de como otimizar os resultados e avaliações de alunos!

23 Conclusão

25 Sobre o AppProva

Introdução

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INTRODUÇÃO

Durante muito tempo, avaliação foi sinônimo daquele tipo de prova que deixava alunos arrepiados e professores ansiosos pelo resultado mostrado nas notas. No entanto, pelo menos a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, esse conceito vem mudando consideravelmente.

A LDB determinou que as avaliações escolares, em vez de serem únicas e quantitativas — isto é, com a nota dos alunos dependendo de um número reduzido de testes por ano —, deveriam ser contínuas, cumulativas e qualitativas. Desse modo, os estudantes passaram a contar com exames mais frequentes e de menor peso, além de avaliações de diversos tipos, como seminários, pesquisas de campo, debates, etc.

De longe, a mudança pode até parecer simplesmente metodológica.

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INTRODUÇÃO

Contudo, uma observação mais cuidadosa revela como a avaliação contínua vem permitindo, pouco a pouco, transformar o que antes servia apenas como classificador — organizando os alunos gradativamente segundo sua habilidade de mostrar o que aprenderam nos exames — em uma verdadeira ferramenta de diagnóstico, cujo objetivo é auxiliar professor e aluno no processo de ensino-aprendizado.

Neste e-book, mostraremos como as avaliações podem ser usadas para melhorar os resultados dos alunos, engajando-os nos estudos, bem como aprimorar sua relação com os professores, cujas aulas podem se tornar cada vez mais eficazes e produtivas por meio do diagnóstico de dificuldades. Acompanhe-nos e veja como suas provas podem passar de inimigas a aliadas valiosas!

Sua prova é avaliação ou punição?

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SUA PROVA É AVALIAÇÃO OU PUNIÇÃO?

Não há dúvida de que uma questão desafiadora, que estimule o aluno a ir além do que foi praticado em sala de aula, tem seu lugar, podendo inclusive ser uma estratégia para incentivar o engajamento dos estudantes com a disciplina, além de mostrar que, às vezes, é preciso pensar fora da caixa na hora de aplicar o que foi aprendido.

Entretanto, é preciso se lembrar, no momento de elaboração de uma prova, de que esse não é bem o objetivo da avaliação. Afinal, para realmente funcionar como um diagnóstico das necessidades dos alunos — contribuindo para que melhorem seus resultados e funcionando como um feedback para o educador em relação a sua metodologia de ensino —, o exame deve apresentar questões de diferentes níveis de dificuldade, permitindo no mínimo a obtenção da pontuação média por quem aprendeu o necessário.

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SUA PROVA É AVALIAÇÃO OU PUNIÇÃO?

Cabe ainda chamar a atenção para a importância da motivação dos estudantes no aprendizado, a qual pode ser facilmente minada por um teste cujo objetivo parece ser (pelo menos na visão do aluno) mais o de demonstrar o quanto ele não sabe do que descobrir o que ele efetivamente conseguiu aprender.

Por mais bem-intencionada que seja uma prova desafiadora, portanto, se o intuito é entender as dificuldades dos estudantes a fim de ajudá-los a crescer, o ideal é que o educador tenha em mente esse objetivo na escolha de cada questão, procurando elaborá-las justamente para descobrir o que foi dominado pela turma e o que ainda pode ser melhorado, e não apenas engajar uma minoria.

Como uma avaliação pode ensinar em sala de aula?

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COMO UMA AVALIAÇÃO PODE ENSINAR EM SALA DE AULA?

A avaliação contínua, que visa, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases, priorizar qualidade de aprendizado sobre quantidade, se opõe àquela cujo objetivo é classificatório, como as provas de vestibular, concursos e outros exames únicos e que ordenam os estudantes segundo a pontuação obtida por eles. Trata-se de uma avaliação formativa, como cunhado pelo acadêmico britânico Michael John Scriven em seu livro “Perspectives of Curriculum Evaluation” (em tradução livre, “Perspectivas da avaliação curricular”), de 1967, em que defende que é apenas por meio da observação sistemática que o professor pode otimizar suas aulas e garantir, assim, que todos os alunos aprendam.

Ainda que a avaliação classificatória tenha sua utilidade em processos em que essa ordenação é necessária, em sala de aula, onde a intenção é diagnosticar para aprimorar, é a avaliação formativa que funciona mais adequadamente. Veja o porquê:

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COMO UMA AVALIAÇÃO PODE ENSINAR EM SALA DE AULA?

BASE PARA O PLANEJAMENTO DAS PRÓXIMAS AULAS

Quando realmente aponta para professor e alunos o que foi e o que não foi aprendido em relação aos últimos conteúdos estudados, a avaliação frequente permite planejar as próximas aulas com muito mais eficácia. Afinal, dessa maneira, todos ficam cientes do que precisa ser revisto antes que a defasagem se torne um problema, os próprios estudantes se dão conta dos pontos em que precisam se esforçar mais, e cada novo conteúdo só é iniciado quando há certeza de que seus requisitos já foram dominados pelos alunos.

Em suma, todo o processo de aprendizado se torna mais eficiente, e os estudantes ganham autonomia ao perceberem, por meio da avaliação constante, quais dificuldades devem sanar antes, por exemplo, da avaliação final da escola ou de uma prova externa como o ENEM.

FEEDBACK SOBRE DIFERENTES METODOLOGIAS DE ENSINO

Não é raro que determinadas metodologias funcionem melhor ou pior que outras a depender de fatores diversos, que vão do perfil da própria turma às especificidades do que deve ser aprendido. Contudo, nem sempre é fácil perceber isso quando não se tem uma ferramenta de avaliação constante, não é verdade?

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COMO UMA AVALIAÇÃO PODE ENSINAR EM SALA DE AULA?

Assim, por meio de diagnósticos contínuos, os educadores têm a chance de testar diferentes métodos de ensino com muito mais segurança, pois percebem rapidamente quando alguma estratégia não funciona e, consequentemente, chegam a soluções mais produtivas em menos tempo.

IDENTIFICAÇÃO DE DIFERENTES NECESSIDADES

Seja no âmbito individual ou no grupo como um todo, existem diversos motivos pelos quais os alunos podem demonstrar dificuldades de aprendizado. Porém, se cada avaliação funciona como uma oportunidade para descobrir mais a respeito dessas necessidades do que um parecer final sobre a capacidade dos estudantes, é muito mais fácil identificar os obstáculos e, a partir daí, criar soluções para contorná-los.

Dessa maneira, as provas e outras formas de avaliação podem ajudar educadores e estudantes a enxergar necessidades particulares e saná-las adequadamente antes que elas comprometam seu desempenho.

Como obter dados do desempenho dos alunos?

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COMO OBTER DADOS DO DESEMPENHO DOS ALUNOS?

Já vimos como a avaliação, quando pensada para aprimorar o aprendizado dos estudantes, pode ter vários usos em sala de aula. Entretanto, é preciso, para tal, saber obter os dados relativos ao desempenho dos alunos. Conheça, a seguir, duas maneiras de fazê-lo:

OBSERVAÇÕES EM AULA E ANOTAÇÕES MANUAIS

O primeiro e mais clássico método de obtenção de dados sobre o desempenho dos estudantes são as observações de sua participação em sala. Idealmente, o professor deve manter um diário para cada turma, em que registra informações pertinentes sobre suas exposições orais durante a aula, manifestações de dúvidas, interação com os colegas, performance em atividades avaliativas orais, etc.

Trata-se de um método de coleta de dados mais subjetivo, mas que justamente por isso pode trazer insights complementares àqueles obtidos nos testes e atividades escritas.

AVALIAÇÕES DIGITAIS

É claro que o registro manual também pode ser feito pelo professor em um programa de edição de texto ou mesmo em uma planilha ou software. Todavia, quando falamos em avaliações digitais, nos referimos ao uso da tecnologia não apenas no registro das informações, mas ainda na própria coleta de dados.

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COMO OBTER DADOS DO DESEMPENHO DOS ALUNOS?

É o que acontece, por exemplo, nos exercícios, simulados e atividades realizadas pelos alunos no computador. Essa estratégia simplifica a quantificação e agrupamento das informações, permite a criação de tabelas, gráficos e outros recursos que facilitam a comparação dos dados obtidos, e ainda acontece de forma objetiva e impessoal.

Quando há um aplicativo específico para isso, como o AppProva, é possível inclusive fazer a coleta de dados sem intervenção do professor, dando-lhe mais tempo para se concentrar na solução das necessidades apontadas pelas avaliações.

Ao conjugar ambos os métodos, os educadores têm uma visão completa do desempenho de seus alunos e, consequentemente, muito mais chances de encontrar o melhor caminho para seguir avançando.

Aprenda como usar dados para garantir mais resultados em sala de aula!

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APRENDA COMO USAR DADOS PARA GARANTIR MAIS RESULTADOS EM SALA DE AULA!

Com dados objetivos e subjetivos a respeito do desempenho dos alunos em mãos, é hora de saber como usá-los para diagnosticar suas dificuldades e, assim, continuar progredindo. Para tal, sugerimos que você:

PROMOVA A TROCA DE INFORMAÇÕES

ENTRE OS DOCENTES

Nada melhor para diagnosticar um aluno ou grupo de alunos de maneira precisa que colocar todas as informações disponíveis sobre a mesa. Assim, após a coleta de dados, é interessante que os professores se reúnam a fim de compartilhar seus resultados, conhecer o quadro completo de cada turma e estudante e, a partir dessa troca de ideias, cooperar para encontrar a solução mais adequada às necessidades apontadas.

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APRENDA COMO USAR DADOS PARA GARANTIR MAIS RESULTADOS EM SALA DE AULA!

CRIE UM HISTÓRICO PARA ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO

Depois de se reunir e refletir sobre que ações podem contribuir para melhorar o desempenho de todos, é imprescindível reavaliar os alunos e voltar a analisar os resultados obtidos para verificar se houve alguma mudança, concorda? E se esse é um dado de partida para qualquer plano de aprimoramento, para que a melhoria seja constante, as avaliações (e os debates em torno delas) também devem sê-lo.

Nesse caso, por que não criar um histórico que permita acompanhar os resultados obtidos nas avaliações dos alunos, assim como as ações adotadas após cada análise? Dessa forma, será possível conferir que atitudes funcionaram, mudar aquelas que não deram certo, continuar buscando novas soluções e, claro, visualizar o progresso em longo prazo, motivando todos os envolvidos.

3 dicas de como otimizar os resultados e avaliações de alunos!

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3 DICAS DE COMO OTIMIZAR OS RESULTADOS E AVALIAÇÕES DE ALUNOS!

Com a prática da coleta de dados e a mudança de atitude em relação às avaliações, toda a comunidade escolar vai, aos poucos, se acostumando com a ideia de que as provas não são uma punição ou um ultimato, senão uma ferramenta para indicar em que aspectos e como estudantes e educadores podem continuar se desenvolvendo. O resultado é que, em pouco tempo, será possível aprimorar todo o processo, melhorando as atividades avaliativas e as formas de coletar dados a fim de deixar todo o sistema cada vez mais eficiente.

Pensando nisso, já separamos aqui 3 dicas que vão te colocar um passo a frente quando o assunto é diagnosticar as necessidades dos alunos por meio da avaliação contínua. Confira:

DIVERSIFIQUE OS TIPOS DE AVALIAÇÃO OFERECIDOS

Assim como todos os alunos não são iguais, também não existe um método avaliativo perfeito, que se adéque a todos eles. Por esse motivo, oferecer diferentes tipos de avaliação é essencial não apenas para atender a variados perfis de estudantes — dos que se destacam na produção escrita e leitura àqueles com maior facilidade na expressão oral ou mesmo produção artística — como, ainda, para investigar a respeito dos métodos mais eficazes para a sua escola.

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3 DICAS DE COMO OTIMIZAR OS RESULTADOS E AVALIAÇÕES DE ALUNOS!

Com algum tempo de experiência e um histórico de análise de dados e discussões, será possível otimizar as formas de avaliação propostas pela escola para melhorar cada vez mais rapidamente o desempenho dos alunos e dos professores.

PREZE PELA ORGANIZAÇÃO

Coletar dados, principalmente quando se trata de uma instituição de ensino — que, independentemente do tamanho, sempre terá um número alto de variantes, como alunos, disciplinas, turmas, níveis, professores, conteúdos, etc. — não é tarefa simples.

Sendo assim, quanto mais organização e disciplina os educadores tiverem nessa função, mais certeiros serão os resultados obtidos e, por consequência, melhores serão as soluções adotadas a partir deles.

Logo, para garantir que todo esse trabalho não seja em vão, é importante que a escola ofereça aos professores instruções precisas sobre como e quando fazer anotações relativas às avaliações, os materiais necessários para tal (diários de classe com espaço para observações, questionários de avaliação para apresentação de trabalhos, tecnologia para coleta de dados digitais, etc.), bem como treinamentos e conversas frequentes para aprimorar constantemente.

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3 DICAS DE COMO OTIMIZAR OS RESULTADOS E AVALIAÇÕES DE ALUNOS!

PROMOVA A AUTOAVALIAÇÃO DISCENTE

Se é papel do professor identificar as necessidades dos alunos e apontar por que caminhos eles podem seguir para melhorar seu desempenho, evidentemente, a responsabilidade por essa melhoria precisa ser compartilhada com os próprios estudantes, certo? Por conseguinte, vale a pena instituir também autoavaliações regulares que permitam aos alunos refletir sobre suas atitudes e como elas podem estar afetando sua performance na escola.

Para isso, entretanto, é preciso que o espaço da autoavaliação não tenha nenhum caráter punitivo, de modo que os estudantes se sintam completamente seguros para serem sinceros em relação às suas expectativas, medos e desejos.

Assim, os professores podem ser claros quanto ao que é esperado deles, dividir a responsabilidade pelo seu sucesso e orientá-los de forma muito mais certeira, com base nas particularidades de cada aluno e de cada turma.

Conclusão

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CONCLUSÃO

Além de se adequar apenas a uma minoria entre os estudantes, o método avaliativo tradicional ou classificatório não é ideal no dia a dia das escolas por não contribuir tanto no que se refere à avaliação formativa na identificação das necessidades dos alunos. E esse fato já é conhecido há tanto tempo que, em 1996, a LDB já apontava uma nova direção.

Diante disso, que tal seguir as nossas dicas para mudar a maneira como as avaliações são realizadas e encaradas na sua escola e abrir as portas para que alunos e professores avancem a passos largos?

Invista na coleta de dados pelas avaliações, converse sobre isso com os educadores da instituição e transforme as antigas provas e testes em verdadeiras alavancas para toda a comunidade escolar!

O AppProva é um aplicativo que testa o conhecimento dos

alunos por meio de diversas questões próprias e de edições

anteriores do ENEM e vestibulares. Os alunos estudam de

maneira divertida, interagindo com amigos e acessando

facilmente de onde desejarem, via Desktop, Android ou iOS.

O ambiente lúdico e desafiador favorece o engajamento

dos usuários, que ainda recebem um direcionamento para

os estudos a partir das respostas dos exercícios realizados

na plataforma.

A escola também é beneficiada com o AppProva! A partir

das respostas dos alunos na plataforma, um relatório em

tempo real é gerado permitindo à instituição identificar as

maiores dificuldades apresentadas por eles. Além disso, os

professores podem montar listas de exercícios, simulados,

tarefas e deveres de casa, os quais são automaticamente

corrigidos e disponibilizados para seus alunos.

Sobre o AppProva

• Avaliar para ensinar melhor: da análise diária dos alunos

surgem maneiras de fazer com que todos aprendam.

• A avaliação do aluno.

• Como avaliar corretamente os alunos.

• Professor: saiba como avaliar a participação individual

dos alunos em sala de aula.

• Ela ajuda a orientar a aprendizagem.

• Michael Scriven.

Referências