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Aprendendo um pouco de Excel! Facilitação no uso da ferramenta na elaboração estatística.

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  • Instituto de Segurana pblica Curso de Capacitao em Tcnicas Quantitativas e Anlise Criminal

    1

    INTRODUO EM EXCEL PARA ANLISE CRIMINAL

    Eduardo Ribeiro

    APRESENTAO

    Esta apostila faz parte do Curso de Capacitao em Tcnicas Quantitativas e Anlise

    Criminal promovido pelo ISP Instituto de Segurana Pblica , em convnio firmado

    com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica.

    O curso consistiu em 3 aulas, que corresponderam a 12 horas de aula, e teve apenas

    carter introdutrio. Assim, vale frisar, que a idia primeira que norteou todo o trabalho e

    as intenes dos docentes, fora a de proporcionar aos alunos autonomia para a resoluo

    das questes de ordem prtica.

    Nesse sentido visou-se apresentar as idias e conceitos fundamentais da manipulao

    de bases de dados, assim como da produo e apresentao de informao estatstica

    atravs do aplicativo Excel. Deste modo, ao final do curso, espera-se que os alunos sejam

    capazes de operar o programa, tratando dados e variveis com relativa autonomia.

    Procurou-se ainda, capacitar os alunos na utilizao de tcnicas estatsticas bsicas para

    anlise de dados, sobretudo no que tange anlise descritiva de dados, e apresentao

    das informaes processadas em grficos e tabelas.

    A presente apostila, por sua vez, consiste na reunio das notas de aula e outros

    materiais pesquisados para a realizao do curso, e procurou retratar o contedo

    transmitido no curso para as duas turmas.

    O texto da apostila est dividido em duas partes. A primeira trata do ambiente

    operacional do aplicativo, tratando das barras, comandos e mnus, assim como do

    conceito de planilha de clculos utilizado pelo Excel. A segunda parte da apostila traz

    algumas ferramentas de anlise de dados, como grficos e relatrios de tabelas

    dinmicas.

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    SUMRIO APRESENTAO................................................................................................... 1

    SUMRIO................................................................................................................ 2

    AMBIENTE OPERACIONAL ................................................................................... 3

    Modos de Trabalho dentro da Planilha Ativa ..................................................... 10

    Folha ou planilha de clculos............................................................................. 17

    FERRAMENTAS DE ANLISE DE DADOS.......................................................... 25

    Microdados e dados agregados......................................................................... 26

    Localizao de Casos........................................................................................ 28

    Classificao...................................................................................................... 29

    Seleo de casos com Filtros ............................................................................ 30

    Tabela Dinmica................................................................................................ 33

    Assistente de grficos ...................................................................................... 36

    BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 47

    ANEXO 1: LISTAGEM DE FUNES............................................................... 48

    ANEXO 2: Erros................................................................................................. 51

    ANEXO 3: Outras seqncias de comando....................................................... 52

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    AMBIENTE OPERACIONAL

    O aplicativo Microsoft Excel integra, em seu ambiente operacional, funes de folha de

    clculo (ou planilha de clculo), de produo de grficos, criao e gerenciamento de

    bancos de dados. Possui, portanto, ferramentas de entrada, processamento e anlise de

    dados.

    Um arquivo criado em ambiente Excel denominado PASTA e possui a extenso XLS. Cada pasta criada constitui um conjunto de planilhas, listas, grficos e bancos de dados,

    podendo conter ainda mdulos de cdigo escritos em VBA (Visual Basic for Applications),

    ou conjuntos de comandos chamados macros. FIGURA 1

    12

    345

    6

    7

    89

    10

    1110

    Ao entrar no aplicativo1 o Excel exibir a janela de entrada apresentada na Figura 1, tal

    janela, por sua vez, apresenta os seguintes componentes:

    1 Para entrar no Excel, selecione o boto INICIAR na barra de tarefas do Windows, e dentro do

    menu iniciar selecione a opo Programas Microsoft Excel.

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    1) A Barra de Ttulo, no topo da janela exibe o nome do aplicativo que est sendo utilizado (nesse caso, o Microsoft Excel) e o nome do arquivo de trabalho aberto. Quando

    um novo arquivo criado o nome padro apresentado pelo aplicativo Pasta 1. Quando a pasta de trabalho salva2, o nome do arquivo passa a ser exibido.

    2) A Barra de Menus traz os cabealhos dos diferentes menus de comandos disponveis. Cada uma das opes guarda uma srie de comandos organizados por funo, desde

    funes bsicas de gerenciamento, edio e exibio de arquivos (comum a vrios

    aplicativos), at funes mais especficas do Excel, como o menu de Dados3.

    3 e 4) A Barra de Ferramentas apresenta os vrios cones, ou botes, passveis de serem utilizados como atalhos para a execuo de comandos ou determinadas funes.

    Um clique em um boto de atalho, corresponde a um caminho para um comando

    especfico.

    Como exemplo, duas opes para abrir uma pasta de trabalho do Excel:

    A sequncia: Arquivo Abrir;

    O boto de atalho presente na Barra de Ferramentas; Ou ainda atravs do teclado, com a combinao Ctrl + A.

    A Barra de Ferramentas pode no ser apresentada imediatamente aps a abertura do

    aplicativo. Nesse caso, a sequncia Exibir Barra de Ferramentas traz uma listagem com opes de barras de ferramentas que podem ser exibidas. possvel ainda

    personalizar uma barra de ferramentas, adicionando ou removendo cones, atravs dos

    comandos: Ferramentas Personalizar.

    2 Para salvar um arquivo, ou uma pasta de trabalho no Excel, selecione o menu Arquivo Salvar,

    ou selecione a tecla de atalho: , nomeando em seguida.

    3 Nessa apostila o caminho at os comandos ser exibido atravs de uma sequncia de opes de

    menus e comandos. Tal sequncia ser sempre iniciada num menu na barra de menus. Por sua

    vez, a passagem de um menu para o outro, ou de um menu para um comando ser indicada

    atravs de setas (). Ver como exemplo, a nota de rodap anterior.

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    5) A Barra de Edio pode ser utilizada como um espao alternativo para navegao entre clulas (atravs da Caixa de Nomes), sua principal funo, entretanto de

    ferramenta para insero ou edio de dados e frmulas dentro de uma determinada

    clula atravs da Barra de Frmulas. A Barra de Edio mostra o ENDEREO4 e o CONTEDO de uma CLULA ATIVA e traz ainda um boto para a insero de funes. No mdulo de entrada de dados ou edio, como ser mostrado adiante, a barra traz

    ainda outros dois botes (CANCELAR e INSERIR), para cancelamento ou confirmao de uma entrada de dados ou edio de um contedo em uma clula.

    FIGURA 2

    A CB

    A) Caixa de Nome mostra a clula ativa, isto , aquela selecionada pelo cursor; B) Boto de Inserir Funo permite a utilizao de funes pr-definidas; C) Barra de Frmulas permite a insero e edio de dados e frmulas.

    6) Ainda nas Barras de Ttulo e de Menu existem as opes de MINIMIZAR, REDIMENSIONAR ou FECHAR. A diferena entre os cones representados pelas letras maisculas ou minsculas, na figura 3, corresponde simplesmente ao objeto ao qual o

    comando se aplica. No primeiro caso, em que os botes esto dispostos na Barra de

    Ttulo (A, B e C), os comandos operam sobre a janela do aplicativo Excel em si e agem

    dentro do ambiente Windows, estes comandos so utilizados, sobretudo, quando se

    trabalha simultaneamente com outros aplicativos, e janelas de outros programas esto

    abertas. Por sua vez, os botes presentes na Barra de Menu, agem dentro do prprio

    Excel, permitindo trabalhar com vrias pastas simultaneamente.

    4 Ver pgina 7.

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    FIGURA 3

    A B1 C

    ab

    c

    B2

    A) Minimiza para minimizar a janela do Excel;

    B) O Redimensionamento de Janela possui duas opes, sejam elas:

    B1) Restaurar para restaurar a janela do Excel;

    B2) Maximizar - para maximiza a janela do Excel;

    C) Fechar para sair do aplicativo.

    a) Minimizar janela - Minimiza a janela da pasta ativa;

    b) Restaurar ou maximizar janela redimensiona a janela da pasta ativa;

    c) Fechar Janela fecha a janela da pasta de trabalho, mas no sai do Excel.

    7) A Planilha ou folha de clculos corresponde rea de trabalho em si. o espao onde so inseridos e trabalhados os dados e informaes. Consiste em uma matriz

    composta por clulas, que so definidas atravs da interseo de linhas e colunas.

    FIGURA 4

    D

    A

    C

    B

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    A) Clula Espao ou quadrcula onde os dados so inseridos. Corresponde, dentro da planilha de clculos interseo entre uma linha e uma coluna. A

    clula ativa, ou seja, a selecionada ou aquela na qual os dados sero inseridos

    ou modificados, realada por uma borda preta como mostra a figura 4. O

    ENDEREO de uma determinada clula numa planilha de dados, corresponde combinao da identificao da coluna, com a numerao da linha, por exemplo,

    C4, que corresponde interseo da coluna C com a quarta linha da planilha.

    B) Linha conjunto de clulas presentes em uma determinada faixa horizontal no interior da planilha de clculo. As linhas so identificadas por nmeros de 1 a

    65536, a numerao correspondente aparece em cinza, na borda esquerda da

    planilha.

    C) Coluna conjunto de clulas contidas em uma determinada faixa vertical no interior da planilha. As colunas so identificadas com letras de A at Z e em

    seguida recebem AA, AB, AC etc. A ltima coluna corresponde coluna IV, o

    que perfaz um total de 256 colunas. A identificao das colunas aparece em

    cinza na borda superior da planilha, a coluna da clula ativa Desse modo, uma

    planilha de clculo no Excel possui como restries de tamanho os limites de

    65536 linhas e 256 colunas, perfazendo 16.777.216 de clulas.

    D) A Caixa de Nome na Barra de edio mostra sempre a clula ativa. Ela possibilita ainda busca uma clula especfica, de modo que, basta digitar o

    endereo de uma determinada clula, para que o curso se mova at est clula,

    tornando-a a clula ativa.

    8) As Guias de Pastas de Trabalho identificam as planilhas existentes em uma determinada pasta de trabalho aberta e, dentre estas planilhas, aquela que est ativa.

    FIGURA 5

    A BC

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    A) Botes de deslocamento podem ser utilizados para deslocamento entre as

    diversas planilhas de uma mesma pasta de trabalho;

    B) Guias de Pastas de Trabalho podem ser utilizadas para alternar entre as

    planilhas existentes dentro de uma pasta de trabalho. Como padro, o Excel

    apresenta, para uma Nova5 Pasta de Trabalho, trs planilhas intituladas: Plan1, Plan2 e Plan3. O aplicativo permite a insero de novas planilhas, assim como a

    edio dos nomes dessas planilhas.

    C) Planilha ativa a aba da guia diferenciada indica a planilha ou folha de clculos

    que est sendo exibida.

    9 e 11) A Barra de Status traz informaes e controles relativos planilha ativa. FIGURA 6

    A B C

    A) Indica o modo de trabalho. O Excel inicia uma nova pasta de trabalho com a

    planilha denominada Plan1 no modo PRONTO. Este modo utilizado para

    seleo, edio e formatao da planilha de clculo ativa ou de partes desta.

    Existe ainda o modo de EDIO DE DADOS, para o qual a Barra de Status indica os estados de DIGITE (para entrada de dados), ou EDITA (para modificao de dados j digitados).

    B) Indica o resultado da soma das clulas selecionadas.

    C) Indica os controles ativos, como END, Caps Lock, Num Lock e Scroll Lock, por

    exemplo.

    5 Para criar uma Nova Pasta de Trabalho selecione o menu Arquivos Novo. ou selecione a

    tecla de atalho: .

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    10) Finalmente, existem as Barras de Rolagem horizontais e verticais, utilizadas para deslocamentos e visualizao de dados no interior da planilha de clculo.

    FIGURA 7

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    Modos de Trabalho dentro da Planilha Ativa

    O Excel possui dois modos bsicos de trabalho dentro de uma planilha de clculo

    ativa, sejam eles: O modo denominado PRONTO, e o modo de EDIO. O primeiro corresponde a um estado de formatao e edio da planilha de dados, enquanto o

    segundo se refere edio da clula corrente ou clula ativa.

    No Modo Pronto o cursor de edio no se encontra ativo no interior da clula corrente. Alm disso, esse modo permite as funes bsicas de seleo e formatao das

    reas selecionadas (fontes, preenchimento, tamanho de linhas e colunas e formatos).

    Modos de seleo: A) Seleo de uma nica clula

    B) Seleo de um intervalo de clulas

    C) Seleo de Linhas

    D) Seleo de ou Colunas

    E) Seleo de toda a planilha

    FIGURA 8

    E

    DC

    B4

    A

    B2

    B3

    B1

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    A seleo de clulas pode ser realizada de trs formas: atravs do mouse com o

    cursor em forma de cruz branca ( ), do teclado (atravs das setas direcionais: ) ou atravs da caixa de nome na barra de edio.

    A) Para selecionar uma nica clula: Com o mouse: Um clique com o mouse sobre a clula; Com o teclado: Posicione o cursor sobre a clula escolhida utilizando as setas; Com a Caixa de Nome: Digite o endereo da clula dentro da caixa de Nome (ver tabela 1: item A, e figura 2) e tecle Enter.

    B) Para selecionar um intervalo de clulas: B.1, B.2 e B.3) Clulas adjacentes: Com o mouse: Clique sobre a primeira clula e arraste o mouse sobre as clulas escolhidas;

    Com o teclado: Posicione o cursor sobre a primeira clula a ser selecionada, em seguida mantenha a tecla SHIFT pressionada e utilizando as setas direcionais

    marque as clulas escolhidas; Outra opo consiste em utiliza o modo extenso de seleo: o cursor posicionado na primeira clula escolhida, pressiona-se a

    tecla F8 e na Barra de Status aparecer o controle EXT (figura 9) , as setas podem agora ser utilizadas para finalizar a seleo. Por fim, a tecla Esc desativa o modo

    de extenso; FIGURA 9

    F8

    Com a Caixa de Nome: Digite o endereo da primeira clula e da ltima, separados por :, dentro da Caixa de Nome (ver tabela 1: itens B1, B2 e B3, e figura 2) e tecle Enter.

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    B.4) Clulas no adjacentes: Com o mouse: Clique sobre a primeira clula e, com a tecla CTRL pressionada, clique ou arraste o mouse sobre as clulas escolhidas;

    Com o teclado: Posicione o cursor sobre a primeira clula a ser selecionada, em seguida pressione F8 para ativar o modo de extenso, selecione as clulas

    desejadas utilizando as setas direcionais e depois alterne para o modo adicionar seleo, ADIC na Barra de Status (figura 10), utilizando SHIFT F8. Atravs das

    setas direcionais localize o cursor na clula de incio da seleo complementar e

    tecle novamente em F8 para retornar ao modo de extenso de seleo e

    selecionar mais clulas. A tecla Esc desativa o modo de extenso;

    FIGURA 10

    SHIFT + F8

    Com a Caixa de Nome: Digite o endereo da primeira clula e da ltima, separados por :, dentro da Caixa de Nome (ver tabela 1: itens B1, B2 e B3, e figura 2) e tecle Enter.

    C) Para selecionar Linhas:

    Com o mouse: Clique no nmero da linha; Com o teclado: Com o cursor numa das clulas da linha clique SHIFT Espao; Com a Caixa de Nome: Digite o endereo na linha, por exemplo, 1:1 para selecionar a linha 1, ou 2:4 para selecionar as linhas 2, 3 e 4.

    D) Para selecionar Colunas:

    Com o mouse: Clique na letra da coluna; Com o teclado: Com o cursor numa das clulas da coluna clique CRTL Espao; Com a Caixa de Nome: Digite o endereo na coluna, por exemplo, A:A para selecionar a coluna A, ou A:C para selecionar as colunas A, B e C.

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    E) Para selecionar uma Planilha Inteira: Com o mouse: Clique na quina da planilha, como indica a figura 8. Com o teclado: Digite Ctrl Shift Espao.

    Tabela 1: Intervalos de seleo

    Clulas Seleciona os valores em: A B1 A clula na coluna B e na linha 1

    B1 A10 : A20 O intervalo de clulas na coluna A e entre as linhas 10 e 20 B2 G15 : I15 O intervalo de clulas na linha 15 e entre as colunas G e I B3 C10 : E20 O intervalo entre as colunas C e E, e entre as linhas 10 e 20 B4 G8;I8 A clula G8 e a clula I8 (no adjacentes so selecionadas) C 03:05 Linhas 3 at 5 D K:M Colunas K e M

    Formatao Aps a seleo de uma clula ou de um conjunto de clulas, a formatao consiste na

    utilizao de elementos grficos (estilos de fontes, cores, bordas, tamanhos e formatos)

    para melhorar a visualizao da informao, facilitando sua a comunicao e

    interpretao.

    A formatao da clula pode ser acionada atravs do menu: Formatar Clulas, e existem os seguintes tipos possveis de formatao:

    A) Nmero Categoria ou tipo de valor (texto, numrico, data ou percentual, por exemplo); casas decimais; uso do separador do milhar; tipos de hora; nmeros

    negativos etc;

    B) Alinhamento Alinhamento horizontal e vertical do texto; Retorno automtico de texto ou reduzir para ajustar (comandos de ajuste do texto clula); mesclar

    clulas (unir uma ou mais clulas) etc;

    C) Fonte Tipo e estilo de fonte; tamanho; cor e efeitos; negrito etc; D) Borda Definies de localizao de bordas e tipos de linhas e cor de bordas; E) Padres Preenchimento ou sombreamento de clulas (cores e hachuras);

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    F) Proteo6 Travar clulas (evita alteraes na clula) ou; ocultar clulas (oculta uma frmula para que ela no aparea na barra de frmulas quando

    selecionada).

    Deslocamentos no modo Pronto:

    Tabela 2: Atalhos para deslocamentos na planilha em Modo Pronto7

    , , , Move o cursor para a direita, esquerda, para cima ou para baixo CTRL , , , Move o cursor at a prxima clula preenchida, na direo da seta HOME Retrocede at a primeira clula da linha corrente

    CTRL HOME Desloca o cursor para a primeira clula da planilha (A1)

    CTRL END Desloca o cursor para o final da planilha

    PG DN Move o cursor uma tela para baixo

    PG UP Move o cursor uma tela para cima

    ALT PG DN Move o cursor uma tela para a direita

    ALT PG UP Move o cursor uma tela para a esquerda

    O Modo de Edio aquele no qual se d a entrada (digitao) e a alterao de dados. Possui dois estados que so indicados na Barra de Status, sejam eles: Digite e Edita. Esse modo ativado com o incio da digitao de qualquer valor sobre uma clula, ou sobre a Barra de Frmulas, ou ainda com o duplo clique do mouse sobre a clula

    escolhida. Nesses casos, um cursor de edio (|) passa a piscar no interior da clula e a digitao do dado e, quando for o caso, sua edio, podero ser iniciados.

    Quando o Modo de Edio se torna Ativo a Barra de Edio disponibiliza ao usurio

    mais dois botes: um de Cancelar (A na figura 11), que anula as alteraes realizadas na clula a tecla ESC tambm pode ser utilizada; outro o boto de Inserir (B), que confirma a digitao ou a alterao realizada e que corresponde tecla ENTER.

    6 Esses comandos s tm efeito em planilhas protegidas. A proteo de planilha evita que alteraes sejam realizadas por usurios no autorizados. Para proteger a planilha deve-se acionar o menu: Ferramentas Proteger Proteger Planilha. 7 Qualquer combinao descrita na tabela 2, quando precedida por SHIFT seleciona o intervalo at a ltima clula do deslocamento.

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    FIGURA 11

    BA

    Alm da insero de dados na forma de valores o modo de edio permite a insero

    de frmulas. Uma FRMULA consiste em uma expresso digitada em uma clula resposta (ou de resultados), que envolve necessariamente o uso de dados, disponveis

    em outras clulas ou representados por valores constantes, para executar uma operao

    que pode envolver nmeros, textos, endereos (clulas, linhas, colunas ou conjuntos

    especficos de clulas), operadores matemticos ou funes. As frmulas so inseridas

    em clulas de resultados e devem ser precedidas pelo operador de igualdade ou de soma

    (=; +). No exemplo abaixo (figura 12), so mostradas algumas possibilidades de frmulas

    utilizadas para calcular algumas estatsticas utilizadas para resumir a idade das vtimas de

    homicdio. O clculo da mdia de idade das vtimas (D na figura 12), pode ser calculado

    atravs de duas formas diferentes: com o uso da funo MDIA, que utiliza diretamente os dados presentes entre as linhas 2 e 7 da coluna B (=MEDIA (B2:B7)); ou atravs da operao aritmtica que divide o somatrio das idades (A na figura 12), representado

    pela clula B8, pelo nmero de casos (C na figura 12), segundo as seguintes frmulas:

    Em D3 = B8/D2 Sendo que:

    B8 = SOMA(B2:B7) D2 =6

    A primeira parte da figura 12 traz os resultados j calculados nas suas respectivas

    clulas-resposta, enquanto a segunda parte da figura mostra as frmulas utilizadas para

    os clculos.

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    FIGURA 12

    a

    bdc

    DCB

    A

    Vale ainda ressaltar o uso de duas outras funes utilizadas no exemplo para

    concatenar textos, formando um cabealho para as mdias calculadas. Para a produo

    do texto resultante MDIA DE IDADE DE VTIMAS DE HOMICDIO DOLOSO , a

    funo CONCATENAR foi utilizada, assim como o operador & que tem o mesmo efeito.

    A funo citada junta textos de clulas distintas e textos digitados pelo prprio usurio, da

    forma:

    C5 =CONCATENAR (MDIA DE ; B1; DE ; A1)

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    Folha ou planilha de clculos

    FIGURA 13

    O Excel trabalha com um modelo de organizao, processamento de dados e anlise,

    baseado no conceito de planilha ou folha de clculos. Uma planilha de clculo consiste

    em um conjunto de clulas relacionadas atravs de referncias, funes diferenciadas ou

    expresses lgicas e matemticas. Neste sentido, um conjunto de clulas onde so

    inseridos os dados coletados que podem corresponder a registros administrativos, ou

    ocorrncias policiais, por exemplo se relacionam diretamente com outras clulas atravs

    das frmulas e, nessas clulas, estaro dispostos resumos, listas, agregaes e os

    prprios resultados das anlises.

    O modelo de planilha de clculos traz ampla liberdade de organizao dos dados, de

    modo que consiste em uma ferramenta informtica que permite trabalhar nas mais

    diversas escalas e formas de apresentao do dado e da informao, seja na forma de

    bancos com dados pontuais ou brutos (microdados, casos ou dados em nvel individual: o

    registro, a vtima, o policial), seja na forma de tabelas com dados consolidados ou

    agregados; assim como, segundo os mais diversos nveis de agregao das unidades de

    anlise j que a tabulaes com resultados podem ser agrupados facilmente como

    contagens de ocorrncias por Delegacias de Polcia, AISPs, ou freqncias de vtimas por

    sexo, por exemplo.

    As planilhas de clculo permitem realizar de forma simples, iterativa e interativa todos

    as operaes e clculos requeridos. Fundamental nesse caso, por permitir a ocorrncia

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    das interaes entre as clulas, assim como as atualizaes automticas dos resultados

    calculados nas planilhas a noo de REFERNCIA, j que todos os relacionamentos entre clulas e clculos operados so estabelecidos quando uma clula passa a ter como

    referncia o endereo de uma outra clula, ou de um conjunto de outras clulas.

    Quando se cria uma frmula ligando duas ou mais clulas atravs de um endereo, se

    estabelece uma relao que permite clculos instantneos e atualizao automtica entre

    as clulas, de modo que qualquer alterao nos dados da clula de origem provoca

    necessariamente modificaes nos resultados das frmulas que dela dependem. Alm

    disso, se estabelece uma relao posicional dentro da planilha de clculo, de modo que

    ao se copiar uma frmula que contenha endereos de clulas, estes endereos sofrem

    atualizaes, conforme a direo da cpia.

    Quando uma frmula copiada os endereos aos quais ela faz referncia so

    atualizados. Assim, se B2 corresponde a A2 + 2, e uma cpia da clula B2 copiada em

    C4, esta ter como frmula B4 + 2, respeitando assim o sentido e a distncia do

    relacionamento original, isto , se B2 utiliza para gerar um resultado a clula

    imediatamente a sua esquerda (A2), sempre que esta clula for copiada, trar consigo

    essa propriedade. A atualizao do endereo ou referncia da clula se d em funo do

    nmero de linhas e colunas que se movimentou. o que se chama de REFERNCIA RELATIVA ou endereo relativo, j que sofre alterao ao ser copiada.

    FIGURA 14

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    Tipos de Referncia: Dado que um ENDEREO identifica uma clula ou um conjunto de clulas no interior

    de uma planilha de clculo, uma REFERNCIA uma relao estabelecida entre uma clula e o endereo de outra clula. A referncia pode ser estabelecida entre duas clulas

    uma-a-uma, ou entre uma clula e um conjunto de clulas selecionas (ver o tpico sobre

    seleo de clulas, tratado anteriormente).

    A REFERNCIA RELATIVA aquela que mantm a propriedade do relacionamento relativo ao posicionamento da frmula. um tipo de referncia que sofre alterao

    quando copiada.

    Na figura 15 a frmula B2 = A2+2 foi copiada na clula C2, assim como no intervalo compreendido entre as linhas 4 e 7, tambm da coluna C. Nota-se no exemplo, a variao

    da primeira componente da frmula para cada novo lugar em que ela copiada.

    Assim:

    B2 = A2+2 C2 = B2+2 C4 = B4+2 C5 = B5+2 etc.

    FIGURA 15

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    20

    As atualizaes e alteraes das frmulas atravs das referncias relativas, nem

    sempre so desejadas. Para o clculo de percentuais, por exemplo, necessria a

    utilizao de um total fixo a partir do qual os clculos devero ser efetuados. Para

    contornar este problema, trabalha-se com dois mais dois tipos de referncias ou

    endereos: as REFERNCIAS MISTAS e a REFERNCIA ABSOLUTA.

    A REFERNCIA ABSOLUTA aquela que no sofre nenhuma alterao quando

    copiada. Mantendo-se fixa a referncia ao endereo original. FIGURA 16

    Na primeira frmula expressa (B2 =$A$2+2) o smbolo $ indica que se est fixando

    a coordenada seguinte. Nesse casos esto fixos a referncia ao endereo da linha e da

    coluna simultaneamente, de modo que cpias da clula B2 produzem exatamente a

    mesma frmula desta clula.

    Assim:

    B2 = $A$2+2 C2 =$A$2+2 C4 =$A$2+2 C5 =$A$2+2 etc.

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    21

    J a REFERNCIA MISTA ocorre quando fixamos apenas uma das dimenses da frmula. No exemplo da figura 17, a clula B2 apresenta a frmula =A$2+2 que fixa

    apenas a linha e permite a variao do endereo da coluna. Deste modo, existe alterao

    quando se copia a frmula da coluna B para a C.

    Assim:

    B2 = A$2+2 C2 = B$2+2 C4 = B$2+2 C5 = B$2+2 etc.

    FIGURA 17

    Alterna-se entre as referncias relativa, absoluta e mista atravs do uso da tecla F4, digitada no interior do endereo durante a digitao da frmula.

    Referncia a clulas existentes em outras planilhas de uma mesma pasta

    = PLANILHA!CLULA = Plan1!A1 Referncias externas, relativas a clulas existentes em outras pastas e arquivos

    = [PASTA.XLS]PLANILHA!CLULA =[Pasta X]Plan1!A10

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    22

    Operadores De comparao resultados lgicos, perguntam se um determinado valor igual,

    maior, menor ou diferente de outro (=; >; >=;

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    23

    Os argumentos de uma funo so os parmetros utilizados pela funo para efetuar

    os clculos requisitados. Estes podem ser: uma entrada de dados (clulas, ou intervalos

    de clulas), assim como outras informaes necessrias para o trabalho da funo. Os

    tipos de argumentos de uma funo so especficos para essa funo.

    Por exemplo:

    = MEDIA(A1:C4) calcula a mdia no intervalo delimitado pela diagonal A1-C4. Os argumentos so apenas as clulas com as entradas dos dados.

    = ARRED(A1;2) arredonda o nmero contido na clula A1 e mantm duas casas decimais. Os argumentos so, alm das clulas com as entradas dos dados, um

    segundo nmero que indica a quantidade de casas decimais que o resultado

    apresentar.

    Funes aninhadas Consiste no uso de uma funo como argumento de outra funo. Quando uma funo

    aninhada usada como argumento, ela deve retornar o mesmo tipo de valor utilizado pelo

    argumento. Deste modo, se o argumento retornar um valor VERDADEIRO ou FALSO, a

    funo aninhada dever retornar VERDADEIRO ou FALSO. Se no retornar, o Microsoft

    Excel exibir um valor de erro #VALOR! Uma frmula pode conter at sete nveis de funes aninhadas. Quando a Funo B

    for usada como argumento na Funo A, a Funo B ser de segundo nvel. Por exemplo,

    as funes MDIA e SOMA so de segundo nvel, pois so argumentos da funo SE.

    Uma funo aninhada na funo MDIA seria de terceiro nvel, e assim por diante.

    = SE (MEDIA(A2:A6)>=5; SOMA (B2:B6);0)

    No exemplo anterior, a funo SE avalia se a mdia das variveis do intervalo A2:A6

    maior ou igual a 5. Em caso afirmativo a funo soma ativada e a clula-resposta

    recebe o valor da soma das clulas do intervalo B2:B6, caso contrrio, a resposta zero.

    Funo SE8

    8 Outras funes esto disponveis em anexo.

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    24

    A Funo SE avalia um valor segundo um teste lgico pr-estabelecido pelo usurio e

    retornando um dado valor se condio definida for satisfeita (VERDADEIRO) e um outro

    valor se for avaliada como falsa (FALSO).

    =SE (teste lgico; valor se verdadeiro; valor se falso) Teste lgico qualquer valor ou expresso que possa ser avaliado como

    VERDADEIRO ou FALSO.

    Recodificao de variveis com funes SE aninhadas A Funo SE pode ser utilizada para a recodificao de variveis e criao de faixas,

    conforme o exemplo abaixo: FIGURA 20

    O indivduo possui mais do que 40 anos?

    SIM Mais do que 40 anos NO O indivduo possui mais do que 30 anos?

    SIM Entre 31 e 40 anos

    NO O indivduo possui mais do que 20 anos?

    SIM Entre 21 e 30 anos NO Menor do que 21 anos

    =SE(A2>40;"Mais do que 40 anos";SE(A2>30;"Entre 31 e 40 anos";SE(A2>20;"Entre 21 e 30 anos";"Menor do que 21 anos")))

    Tabela 3:

    Idade Faixa de Idade 15 Menor do que 21 anos 51 Mais do que 40 anos 35 Entre 31 e 40 anos 30 Entre 21 e 30 anos

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    25

    FERRAMENTAS DE ANLISE DE DADOS

    Quando eventos empricos da realidade social so registrados, seja por intermdio de

    pesquisas amostrais ou censos como os realizados pelo IBGE ou outras instituies

    especializadas em pesquisa , seja atravs de registros administrativos coletados

    sistematicamente, como as declaraes de bito do Ministrio da Sade, ou os Registros

    ou Boletins de Ocorrncia das instituies policiais, por exemplo, grandes massas ou

    conjuntos de dados so coletados e registrados. Contudo, tais bases de dados, que

    contm os dados brutos (sem tratamento algum), no constituem em si informao, na

    medida em que no podem ser interpretados de forma direta, mediante simples

    observao de seus casos.

    Assim, os processos de produo e anlise da informao, necessrios ao trabalho de

    planejamento operacional, tomada de deciso e resoluo de problemas, passam

    inicialmente por dinmicas de processamento, resumo, recorte e apresentao destes

    dados disponveis com o intuito de torn-los inteligveis e interpretveis. Nesse sentido, a

    informao produto da organizao e sistematizao do dado bruto, que recebe

    contedo informacional quando possibilita um olhar mais objetivo e claro da realidade

    pesquisada.

    As ferramentas mostradas a seguir, disponveis no aplicativo Excel, operam

    transformaes na estrutura original das bases de dados, modificando quatro aspectos:

    A ordem em que os dados esto dispostos dentro do arquivo; O tamanho dos arquivos e o nmero de casos analisados, atravs de recortes

    e seleo de casos ou indivduos com caractersticas especficas;

    O nvel de agregao dos dados; A forma de apresentao dos dados.

    Deste modo, grande massas de dados podem ser melhor descritas, apresentadas e

    interpretadas atravs da utilizao de tabelas e grficos; problemas particulares podem

    ser abordados de modo mais preciso atravs o uso de filtros; enquanto reas de maior ou

    menor incidncia de determinados fenmenos, como ocorrncias criminais, por exemplo,

    podem ser colocadas em evidncia, atravs de ordenaes e classificaes dos dados.

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    26

    Microdados e dados agregados

    No exemplo exposto em aula, e apresentado na figura abaixo, os dados relativos aos

    registros de ocorrncia de roubos e furtos de veculos para o ano de 2005 esto dispostos

    em seu formato bruto, denominado microdados. O microdado a menor unidade de

    agregao do dado, e corresponde ao seu registro individual. Em um modelo de planilha

    do tipo banco de dados, as linhas e colunas da planilha de dados se relacionam para

    descrever determinados atributos e caractersticas dos indivduos cujos dados foram

    coletados. Deste modo, cada linha nesse tipo de planilha corresponde a apenas um

    indivduo, enquanto, cada coluna corresponde a uma varivel ou campo, isto ,

    correspondem a caractersticas e atributos destes indivduos listados. A interseo de

    uma linha e uma coluna, nesse sentido, indica o valor que um indivduo presente em uma

    linha especfica possui para uma determinada varivel, Em geral existe ainda uma

    primeira linha de cabealho, que traz um nome que identifica a varivel o tipo de

    caracterstica registrada naquela coluna. FIGURA 21

    A

    BB BB

    C

    C

    C

    A) Linha de cabealho com nomes das variveis;

    B) Variveis ou campos;

    C) Registros individuais: casos, indivduos, unidade de anlise.

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    27

    Na figura 21 as linhas identificam os envolvidos dentro da dinmica descrita no

    Registro de Ocorrncia. Estes, por sua vez, podem ser Autores, Vtimas ou Testemunhas,

    por exemplo, o que aponta a varivel ETEN; e estarem envolvidos em casos de Furtos de

    Moto ou Roubo de Moto (respectivamente, casos com ETIT igual 301 e 307). A descrio

    do que significa cada varivel, assim como de quais cdigos essas variveis recebem,

    vem em geral em uma arquivo separado chamado DICIONRIO DE DADOS ou arquivo de METADADOS, como mostra a figura 22.

    FIGURA 22

    Os dados dispostos no banco de dados podem ser trabalhados, gerando resumos no

    formato de grficos, listas menores provindas de filtros e classificaes, ou tabelas, todos

    de maior contedo informacional, na medida que possibilitam uma interpretao mais

    clara do conjunto de eventos estudados e direciona a anlise de forma objetiva para a

    questo que se deseja elucidar. No exemplo a seguir, a tabela produzida a partir dos

    microdados mostrados anteriormente, d apenas para os registros de roubos de veculos

    a informao do sexo das vtimas, o que denominamos de DADOS AGREGADOS.

    Freq %Feminino 876 29,05%Masculino 2140 70,95%Total 3016 100,00%

    Tabela 4: Roubo de Veculo segundo sexo das Vtimas, Estado do Rio de Janeiro

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    28

    Localizao de Casos EDITAR LOCALIZAR

    Para a localizao de determinados casos ou observao de indivduos com

    caractersticas especficas.

    A opo Localizar tudo lista na parte inferior da janela todos os casos que satisfazem

    o critrio de localizao escolhido. FIGURA 23

    EDITAR SUBSTITUIR

    Para a substituio sistemtica de valores dentro de uma coluna ou mesmo, planilha

    inteira. Deve-se ativar a segunda aba da janela Localizar e substituir. O campo

    Localizar recebe o valor ou o texto antigo, que ser modificado, enquanto no campo

    Substituir por: dever ser digitado o novo valor ou texto.

    FIGURA 24

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    29

    Classificao DADOS CLASSIFICAR

    Em uma listagem ou um banco de dados, classificaes ou ordenaes das linhas

    dessa lista ou de uma coluna do banco podem ser realizadas tomando como critrio uma

    ou mais colunas. Essa classificao, por sua vez, pode ser crescente ou decrescente.

    A classificao pode ser feita apenas dentro de uma mesma coluna ou pode ser

    estendida para todas as colunas do banco de dados, no primeiro caso apenas a coluna

    selecionada ordenada e a referncia da linha, caso da planilha seja um banco de dados

    perdida. No segundo caso a referncia da linha mantida, j que toda a linha

    movimentada durante a classificao dos casos. FIGURA 25

    A classificao obedece a uma coluna especfica, selecionada atravs caixa

    Classificar por. Pode ainda ser realizada com a utilizao de critrios adicionais de

    ordenao, segundo mais uma ou duas colunas, estas so selecionadas com as opes

    Em seguida por e E depois por. Nestes casos, o Excel ordena, primeiramente, pela primeira coluna especificada (ascendente ou descendente) e depois pela segunda e terceira respectivamente. Em caso de empates na primeira coluna, utiliza-se a segunda

    coluna e depois a terceira se houver ainda empate.

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    30

    Caso a primeira linha seja uma linha de cabealho, com os nomes das variveis, a

    opo Linha de cabealho, deve ser acionada. Assim esta linha ser preservada fixa, no sendo ordenada junto com as demais linhas da listagem.

    Seleo de casos com Filtros Dados Filtrar AutoFiltro

    Os filtros so utilizados para localizar e selecionar registros dentro de uma lista ou

    banco de dados segundo um ou mais critrios definidos pelo analista. O filtro permite a

    exibio apenas das linhas correspondentes aos critrios especificados.

    O AutoFiltro, por sua vez, uma ferramenta utilizada para filtrar rapidamente linhas, segundo um ou dois critrios para cada coluna. Para utiliz-lo, deve-se posicionar o

    cursor em alguma clula dentro da lista ou banco de dados acessar o menu: Dados FiltroAutoFiltro9.O recurso exibe setas junto aos rtulos das colunas, que identificam de um modo geral o nome da varivel. Desse modo, ao selecionar uma condio ou

    critrio na coluna o Excel oculta todas as linhas que no atendem esse a esse critrio e

    dispe na Barra se Status a quantidade de casos selecionados. A seta correspondente

    coluna filtrada mostrada em azul, assim como os nmeros das linhas filtradas.

    FIGURA 26

    Depois de efetuada a seleo, a Barra de Status indicar o nmero de registros

    encontrados a partir do critrio utilizado para o filtro.

    9 O mesmo caminho deve ser seguido para desativar o AutoFiltro.

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    31

    Vale ainda ressaltar, que a numerao das linhas mantida, de modo que, se um dos

    casos selecionados estava localizado na linha 8481, como na figura acima, aps a

    seleo essa continuar sendo sua referncia de linha. O filtro apenas uma viso dos

    dados, ele no muda a estrutura da planilha ou do banco de dados.

    Alm das categorias presentes nas colunas ou variveis filtradas, h a possibilidade de

    seleo dos filtros a partir de outros critrios:

    Tudo volta a exibir todos os casos ou registros; 10 primeiros Visualiza os maiores ou os menores valores de uma varivel, o

    o nmero de linhas selecionadas pode ser escolhido;

    Vazias Visualiza todas as clulas sem a informao na coluna filtrada; No vazias Visualiza todas as clulas com alguma informao na coluna; Personalizar - filtra a lista por um ou dois valores em uma coluna;

    A opo Personalizar AutoFiltro possibilita a utilizao de filtros com a utilizao

    operadores comparativos, como maior do que, igual a e diferente de, por exemplo.

    Permite ainda o uso simultneo de at dois critrios.

    O exemplo da figura 27, tirado do banco de dados de roubos e furtos de veculos, e

    apresentado em sala, mostra uma seleo a partir da varivel CIRC (que indica a

    circunscrio do fato) que filtra e mostra apenas as linhas onde a coluna com o rtulo

    CIRC apresenta valores menores do que 52. J na figura 28, os casos selecionados

    so aqueles dispostos na circunscrio 1 ou na circunscrio 4. FIGURA 27

    FIGURA 28

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    32

    Diferena entre OU e E O operador lgico OU d idia de unio entre duas condies. Um filtro com dois

    critrios e esse operador de ligao ir mostrar todas as linhas que apresentarem na

    coluna selecionada uma ou outra categoria. Como no exemplo da figura 28.

    O operador E d idia de interseo. Um filtro com dois critrios e esse operador ir

    mostrar os casos em que os dois critrios sejam necessariamente cumpridos.

    No exemplo da figura 29 os critrios de seleo para a varivel FLOG (logradouro onde

    ocorreu o fato), so Comea com: RIO e Termina com: CO. Esses dois critrios de

    seleo em conjunto com o operador E, geram uma listagem de 36 linhas, todas com o

    logradouro RIO BRANCO. Os mesmos critrios utilizados com o operador OU, trar uma lista com 38 linhas, que correspondem as 36 anteriores, mais duas, cujo logradouro

    DE SO FRANCISCO. O filtro com o operador OU lista todos os logradouros que comeam com RIO e todos os que acabam com CO.

    FIGURA 29

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    33

    Tabela Dinmica Dados Relatrio de Tabela Dinmica

    Tabelas dinmicas so tabulaes interativas utilizadas para agregar, consolidar e

    resumir dados de grandes tabelas, listas e bancos de dados. Consiste em uma tabela

    interativa que permite trazer freqncias, medidas resumo e cruzamentos entre dois ou

    mais campos e variveis.

    Os dados so resumidos na tabela atravs de determinadas funes especificadas

    pelo usurio (soma, mdia etc), e so inclusos, de incluindo, automaticamente, subtotais

    e totais para as linhas e colunas.

    O Assistente de Tabela Dinmica auxilia na criao de tais tabelas dinmicas, para

    ativ-lo utiliza-se o menu de comando Dados Relatrio de Tabela Dinmica. O assistente apresenta, por sua vez trs etapas necessrias para a criao da tabela.

    Primeiramente preciso definir o local onde esto dispostos os dados e o tipo de relatrio

    que se deseja produzir. As opes Bancos de dados ou Lista do Excel e Tabela Dinmica, respectivamente, devero ser acionadas.

    FIGURA 30

    Em seguida deve-se selecionar o intervalo de dados que ser utilizado como insumo para a

    construo da tabela, ou seja, quais os dados que o analista pretende resumir. Para tanto, basta

    selecionar o conjunto de dados desejado atravs do cursor, atravs do mouse ou com SHIFT e as

    teclas direcionais do teclado.

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    34

    FIGURA 31

    A terceira etapa consiste na definio do local onde ser alocada a tabela: em uma

    nova planilha ou em uma planilha j existente. FIGURA 32

    Aps as trs etapas a tabela criada no local definido pelo usurio apresentar o layout

    apresentado na figura 19.

    FIGURA 33

    C

    BA

    D

    E

    F

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    35

    O layout da tabela dinmica pode ser alterado previamente, dentro do Assistente de

    Tabela Dinmica (na etapa 3, atravs da opo Layout ver figura 18) ou arrastando as variveis disponveis na lista de campos diretamente para uma das partes da tabela

    dinmica.

    A) Itens de dados;

    B) Informao da linha;

    C) Informao da coluna;

    D) Restrio de campo de pgina;

    E) Lista de campos;

    F) Barra de atalho para tabela dinmica.

    Os itens em um campo de pgina so exibidos um de cada vez e ficam posicionados

    uma linha acima do corpo principal da tabela, em geral no canto superior esquerdo. Estes

    campos podem ser usados para exibir dados independentes de outros campos, j que,

    quando um item ou categoria de um campo de pgina selecionado, os dados exibidos

    na tabela dinmica e mostram apenas a informao relativa quele item.

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    36

    Assistente de grficos

    Inserir Grfico

    Para a criao de grficos, o Excel oferece a ferramenta Assistente de Grfico. Este

    possui 4 janelas de construo de grficos, sejam elas:

    Tipo de grfico Mostra os tipos e modelos de grfico oferecidos pelo Excel (Figura 34) ver tipos e usos de grficos adiante;

    FIGURA 34

    Dados de Origem Exibe os campos para definio da seqncia de dados

    que ser utilizada (Figura 35); Uma seqncia dos dados composta por trs

    componentes, conforme a tabela 5, sejam eles: o nome da seqncia de

    dados, os valores que compem a seqncia, e destes rtulos dos valores. Tabela 5

    Cor FreqBranca 191Negra 54Parda 162

    Vtimas de ameaa por cor,Estado do Rio, janeiro de 2006

    Rtulo Valores

    Nome

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    37

    FIGURA 35

    Os trs componentes citados anteriormente so selecionados da planilha de dados

    atravs da barra de seleo apresentada na Figura 36.

    FIGURA 36

    Opes de grfico Traz as opes de edio e formatao da rea do grfico, como legendas, ttulos, eixos, grades e rtulos (Figura 37);

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    38

    FIGURA 37

    Local do grfico Define o local onde ser colocado o grfico, em uma nova planilha ou dentro de uma planilha j existente (Figura 38).

    FIGURA 38

    Tipos de Grfico Grfico de disperso (XY)

    O grfico de disperso til para indicar relaes existentes entre os valores de duas

    variveis numricas (com escala de mensurao intervalar ou de razo). Ele dispe

    graficamente dois grupos de nmeros em um eixo de coordenadas XY, e expem possveis associaes lineares entre as variveis.

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    39

    FIGURA 39

    Taxa Estimada de Homicdio e Urbanizao por Estado

    Brasil - 1991

    Percentagem da Populao em municpios com mais de 100 mil hab.

    120100806040200

    Hom

    icd

    ios

    Est

    imad

    os

    por

    100

    mil

    hab.

    70

    60

    50

    40

    30

    20

    10

    0

    PE

    PB

    AL

    RO

    AC

    RJ

    SE

    RRES

    APPR

    MS

    SP

    MG

    DF

    AM

    BACE

    PARS

    SCRN

    GOMT

    TO

    Fonte: CANO e RIBEIRO (2004). Homicdios estimados com base nos dados das certides de bito processadas pelo Ministrio da Sade. Taxa de Urbanizao proveniente dos dados Censo 1991 IBGE.

    O grfico da figura 39 aponta para uma relao linear positiva entre as taxas estimadas

    de homicdios para os estados brasileiros e a taxa de urbanizao (operacionalizada pelo

    percentual da populao em municpios com mais de 100 mil habitantes). De fato, os

    estados onde existem percentuais elevados de populao em meio urbano, so aqueles

    em que so mais elevadas as taxas de homicdio.

    Bolhas

    O grfico de bolhas um tipo de grfico de disperso. Entretanto, neste caso, o

    tamanho do marcador de dados indica o valor de uma terceira varivel.

    Municpios PMs por 100.000 Hab. PMs por Km Taxa de

    Homicdios

    Mag / Guapimirim 184,23 0,68 40,13Rio de Janeiro - Capital 153,78 7,74 42,98Niteri / Maric 152,56 1,57 42,94Seropdica / Itagua / Paracambi / Queimados / Japeri 126,64 0,62 59,8So Gonalo 76,51 2,94 39,31Duque de Caxias 74,10 1,33 56,47Nova Igua / Mesquita / Belford Roxo / Nilpolis 63 1,63 54,82

    Eixo X Eixo Y Tamanho da

    Bolha

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    40

    FIGURA 40

    Efetivo da PM em julho de 2004:Taxa por 100 mil habitantes e Nmero de PMs por Km.

    Municpios do Estado do Rio de Janeiro.

    42,98

    39,31

    59,856,47

    42,9440,1354,82

    0,00

    1,002,00

    3,004,00

    5,006,00

    7,008,00

    9,00

    0 50 100 150 200 250PMs por 100 mil habitantes

    PMs

    porK

    m

    Rio de Janeiro - Capital

    Duque de Caxias

    Niteri / Maric

    Mag / Guapimirim

    Nova Igua / Mesquita / BelfordRoxo / NilpolisSo Gonalo

    Seropdica / Itagua / Paracambi/ Queimados / Japeri

    O tamanho das bolhas representam as taxas de homicdiomunicipais em 2004

    Fonte: Registros de Ocorrncia da Polcia Civil.

    No exemplo, o grfico mostra trs grupos de municpios com caractersticas distintas

    em termos de efetivo da Polcia Militar. Um primeiro que apresenta taxas mais baixas de

    policiais militares por 100.000 e, ao mesmo tempo, um nmero relativamente pequeno de

    PMs por Km2. Um segundo intermedirio, onde melhores taxas por 100.000 habitantes,

    mas que tambm apresentam um pequeno nmero de policiais por rea coberta. E um

    terceiro municpio o Rio de Janeiro , com os dois indicadores elevados.

    O tamanho das bolhas, nesse caso, corresponde s taxas de homicdio, calculadas

    para o ano de 2004, e so bem diferentes no interior dos grupos as bolhas possuem

    tamanho bastante diferentes. Interessante observar,

    Radar

    Um grfico de radar pode ser utilizado para: comparar valores agregados de vrias

    sries de dados; analisar simultaneamente freqncias de variveis que possuem muitas

    categorias, extrair padres de dados cronolgicos e cclicos, como horas e meses,

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    41

    FIGURA 41

    Homicdio Doloso segundo horas do dia no Estado do Rio de Janeiro - janeiro a junho de 2006

    0

    50

    100

    150

    200

    25000:00

    01:0002:00

    03:00

    04:00

    05:00

    06:00

    07:00

    08:00

    09:00

    10:0011:00

    12:0013:00

    14:00

    15:00

    16:00

    17:00

    18:00

    19:00

    20:00

    21:00

    22:0023:00

    Fonte: Registros de Ocorrncia da Polcia Civil.

    FIGURA 42

    Nmero de Roubo de Veculos segundo horas do dia no Estado do Rio de Janeiro para o ano de 2005

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    500000:00

    01:0002:00

    03:00

    04:00

    05:00

    06:00

    07:00

    08:00

    09:0010:00

    11:0012:00

    13:0014:00

    15:00

    16:00

    17:00

    18:00

    19:00

    20:00

    21:00

    22:0023:00

    Fonte: Registros de Ocorrncia da Polcia Civil.

    Os grficos acima permitem vislumbrar as dinmicas dos crimes selecionados durante

    as horas do dia, homicdios e roubos de veculo exibem padres bem distintos, sugerindo

    dinmicas diferenciadas no mbito da preveno e planejamento do policiamento.

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    42

    rea Um grfico de rea enfatiza a dimenso das mudanas ao longo do tempo. Exibindo a

    soma dos valores expostos, o grfico de rea mostra tambm a contribuio das partes

    com o todo.

    Tabela 6

    Evoluo do nmero de vtimas de leso corporais dolosas na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro

    1991 1995 2000 2003 Capital 16715 14848 24850 27552Grande Niteri 4217 4416 7932 8560Baixada Fluminense 6406 6022 14580 16248Total da RM - RJ 27338 25286 47362 52360

    FIGURA 43

    Evoluo do nmero de vtimas de leso corporais dolosas na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro

    0

    20

    40

    60

    1991 1995 2000 2003

    em M

    ilhar

    es d

    e V

    timas

    Ano

    Nm

    ero

    de le

    ses

    Capital Baixada Fluminense Grande Niteri

    Fonte: Registros de Ocorrncia da Polcia Civil.

    Nesse exemplo, o grfico de rea enfatiza o aumento do nmero de leses corporais

    na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro nos ltimos anos, e ilustra ainda a contribuio

    das regies definidas como Capital, Baixada Fluminense e Grande Niteri para o

    montante das ocorrncias desse tipo criminal.

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    43

    Barras e Colunas

    Tanto o grfico de barras (horizontais) quanto o grfico de colunas (verticais), permitem

    comparaes entre itens individuais ou ainda a observao de alteraes de dados entre

    perodos de tempo.

    Um grfico de colunas (barras verticais) permite mostrar alteraes de dados em um

    perodo de tempo ou ainda ilustrar comparaes entre categorias. Tais categorias so

    organizadas na horizontal e os valores so distribudos na vertical, para enfatizar as

    variaes ao longo do tempo.

    FIGURA 44

    Evoluo do Nmero de armas apreendidas no estado do Rio de Janeiro

    10,34

    13,37 14,3615,62 15,12

    02468

    1012141618

    2000 2001 2002 2003 2004

    Milh

    ares

    de

    Arm

    as

    Fonte: Registros de Ocorrncia da Polcia Civil.

    Na figura 44, a altura das barras permite visualizar claramente a evoluo do nmero

    de armas apreendidas.

    Por sua vez, o grfico de barras (barras horizontais) ilustra comparaes entre

    categorias individuais organizadas na vertical. Os valores ficam dispostos na horizontal,

    dando mais nfase comparao entre a magnitude dos valores do que s variaes no

    tempo.

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    44

    FIGURA 45

    Homicdios segundo sexo e idade da vtimaCidade do Rio de Janeiro, 2001

    Taxa por 100.000 hab.

    2,013,3

    232,6303,5

    235,6130,7

    78,748,4

    29,0

    6,314,311,612,6

    9,76,65,46,9

    1,1

    50 0 50 100 150 200 250 300

    0 a 910 a 1415 a 1920 a 2425 a 2930 a 3940 a 4950 a 59

    60 ou mais

    Faix

    a et

    ria

    (ano

    s)

    Mulheres Homens

    Fonte: CANO e RIBEIRO (2004), com base nos dados das certides de bito processadas pelo Ministrio da Sade.

    As barras paralelas mostram bem a concentrao dos homicdios nas faixas que de

    idade que abarcam o intervalo entre 15 e 29 anos. Por outro lado, a disparidade da

    magnitude das taxas entre homens e mulheres evidente.

    Os grficos de colunas empilhadas, assim como os grficos de barras empilhadas

    mostram o relacionamento de cada categoria com o todo.

    O grfico exposto na figura 47 traz os percentuais de brancos, pretos e pardos que

    sofreram revista corporal na ltima abordagem policial. As trs barras apresentam um

    total de 100% que dividido entre Revistados e No-Revistados, o que mostra que de

    um modo geral, brancos e pardos no so revistados em abordagens policiais, entre as

    pessoas de cor preta, entretanto, os que dizem ter sido revistados so maioria.

    A comparabilidade entre as categorias (Branca, Parda e Preta), se d tambm atravs

    avaliao conjunta de uma das duas metades das trs barras, isto , comparando para as

    trs cores, o percentual de revistados ou de no revistados. As concluses so evidentes,

    de modo que Brancos e Pardos parecem ser mais revistados em abordagens policiais do

    que os Pretos.

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    FIGURA 46

    Fonte: Survey com amostra de 2.250 cariocas na faixa etria entre 15 e 65 anos. Retirado de Ramos e Musumeci (2004) Elemento suspeito. Abordagem policial e discriminao na cidade do Rio de Janeiro. Grfico produzido por Ribeiro (2004) em Raa, Segurana Pblica E Sistema De Justia Criminal No Estado Do Rio De Janeiro.

    Linha Um grfico de linhas mostra tendncias nos dados em intervalos iguais. til para

    mostrar tendncias e evoluo temporal de vrias seqncias de dados simultaneamente.

    FIGURA 47

    Evoluo dos Homicdios Regies Metropolitanas (1998-2002)

    40,00

    60,00

    80,00

    100,00

    1998 1999 2000 2001 2002

    Ano

    Taxa

    por

    100

    mil

    hab.

    Vitria

    Recife

    Rio de Janeiro

    So Paulo

    Baixada Santista

    Fonte: SENASP, com base nos dados das certides de bito processados pelo Ministrio da Sade.

    Ocorrncia de revista corporal na ltima experincia de abordagem, segundo cor das pessoas abordadas

    67,40% 61,20% 45,00%

    38,80% 55,00%

    32,60%

    0% 20% 40% 60% 80%

    100%

    Branca Parda Preta

    No-revistado Revistado

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    O grfico da figura 47 mostra a evoluo anual das taxas de homicdios em cinco

    Regies Metropolitanas Brasileiras. A avaliao conjunta das curvas permite avaliar

    tendncias de crescimento e decrescimento da violncia nos centros urbanos brasileiros.

    Pizza ou Torta

    Um grfico de pizza mostra o tamanho proporcional de itens que constituem uma srie

    de dados para a soma dos itens. Mostra apenas uma nica srie de dados, sendo til

    quando voc deseja dar nfase a um elemento importante.

    FIGURA 48

    Vtimas de ameaa por cor, Estado do Rio, janeiro de 2006

    Parda40%

    Branca47%

    Negra13%

    Fonte: Registros de Ocorrncia da Polcia Civil.

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    47

    Bibliografia DETRE - ENCE/IBGE. Excel 7.0 Recursos Bsicos. Apostila do curso de Excel Bsico do Programa Anual de Treinamento.

    DETRE - ENCE/IBGE. Excel 7.0 Recursos Avanados. Apostila do curso de Excel Bsico do Programa Anual de Treinamento.

    LEVINE, David M., BERENSON, Mark L., STHEPAN. Estatstica: Teoria e Aplicaes Usando Microsoft EXCEL em Portugus. LTC Editora: Rio de

    Janeiro, 1998.

    RIBEIRO, Paulo Castro. Manual de Excel. Viseu, 2000.

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    48

    ANEXO 1: LISTAGEM DE FUNES

    FUNES DE TEXTO

    TIRAR (texto) Remove todos os caracteres do texto que no podem ser impressos

    CONCATENAR (texto1, texto2, ...) Agrupa vrios itens de texto em um item de texto

    EXATO (texto1, texto2) Verifica se dois valores de texto so idnticos

    ESQUERDA (texto;nm_caract) Retorna os caracteres mais esquerda de um valor de

    texto

    MINSCULA (texto) Converte texto para minsculas

    PRI.MAISCULA (texto) Coloca a primeira letra de cada palavra em maiscula em um

    valor de texto

    MUDAR (texto_antigo;nm_inicial;nm_caract;novo_texto) Muda os caracteres dentro do

    texto

    DIREITA (texto;nm_caract) Retorna os caracteres mais direita de um valor de texto

    SUBSTITUIR (texto;texto_antigo;novo_texto;nm_da_ocorrncia) Substituir um novo

    texto por um texto antigo em uma seqncia de texto

    TEXTO (valor;format_texto) Formata um nmero e o converte em texto

    ARRUMAR (texto) Remove espaos do texto

    MAISCULA (texto) Converte o texto em maisculas

    VALOR (texto) Converte um argumento de texto em um nmero

    FUNES LGICAS

    SE (teste_lgico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)

    = SE (MEDIA(A2:A6)>=5; SOMA (B2:B6);0)

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    49

    FUNES MATEMTICAS

    ABS (nm) Retorna o valor absoluto de um nmero retira sinais negativos.

    INT (nm) Arredonda um nmero para baixo at o inteiro mais prximo

    LN (nm) Retorna o logaritmo natural de um nmero

    LOG10 (nm) Retorna o logaritmo de base 10 de um nmero

    ALEATRIO() Retorna um nmero aleatrio entre 0 e 1

    ALEATRIOENTRE (inferior;superior) Retorna um nmero aleatrio entre dois nmeros

    ARRED (nm; nm_dgitos) Arredonda um nmero at uma quantidade de dgitos

    ARREDONDAR.PARA.BAIXO (nm; nm_dgitos) Arredonda para baixo at zero

    ARREDONDAR.PARA.CIMA (nm; nm_dgitos). Arredonda para cima, afastando-o de

    zero

    MULT (nm1; nm2;...) Multiplica os argumentos

    RAIZ (nm) Retorna uma raiz quadrada positiva

    SOMA (nm1; nm2;...) Soma os argumentos

    TRUNCAR (nm; nm_dgitos) Trunca um nmero para um inteiro

    FUNES DE DATA E HORA

    DIA (data) Retorna o dia de uma data

    MS (data) Converte um nmero de srie em um ms

    ANO (data) Converte um nmero de srie em um ano

    HORA (horrio) Converte um nmero de srie em uma hora

    MINUTO (horrio) Converte um nmero de srie em um minuto

    FUNES ESTATSTICAS

    MDIA Retorna a mdia dos argumentos

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    50

    DIST.QUI Retorna a probabilidade unicaudal da distribuio qui-quadrada

    INV.QUI Retorna o inverso da probabilidade unicaudal da distribuio qui-quadrada

    CORREL Retorna o coeficiente de correlao entre dois conjuntos de dados

    CONT.NM Calcula quantos nmeros h na lista de argumentos

    COVAR Retorna a covarincia, a mdia dos produtos dos desvios pares

    DISTF Retorna a distribuio de probabilidade F

    INVF Retorna o inverso da distribuio de probabilidade F

    FREQNCIA Retorna uma distribuio de freqncia como uma matriz vertical

    MXIMO Retorna o valor mximo em uma lista de argumentos

    MED Retorna a mediana dos nmeros indicados

    MNIMO Retorna o valor mnimo na lista de argumentos

    MODO Retorna o valor mais comum em um conjunto de dados

    DIST.NORM Retorna a distribuio cumulativa normal

    INV.NORM Retorna o inverso da distribuio cumulativa normal

    DIST.NORMP Retorna a distribuio cumulativa normal padro

    INV.NORMP Retorna o inverso da distribuio cumulativa normal padro

    PEARSON Retorna o coeficiente de correlao do momento do produto Pearson

    PERCENTIL Retorna o k-simo percentil de valores em um intervalo

    QUARTIL Retorna o quartil de um conjunto de dados

    PADRONIZAR Retorna um valor normalizado

    DESVPAD Estima o desvio padro com base em uma amostra

    DESVPADP Calcula o desvio padro com base na populao total

    DISTT Retorna a distribuio t de Student

    INVT Retorna o inverso da distribuio t de Student

    VAR Estima a varincia com base em uma amostra

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    51

    ANEXO 2: Erros ###### - Tamanho de clula insuficiente; necessrio aumentar a largura da coluna;

    #DIV/0! Diviso por zero. O denominador da diviso zero ou nulo;

    #NOME? ou #NAME? Est a inserir um nome que no est definido, ou est a introduzir um texto sem estar entre aspas, ou no escreveu os dois pontos (:) ao definir um intervalo

    de clulas. Ocorre quando o Microsoft Excel no reconhece o texto em uma frmula.

    #VALOR! ou VALUE! Introduziu uma frmula matemtica e est a utilizar um operando que texto, ou est a indicar um intervalo de clulas quando esperado um valor nico.

    Ocorre quando usado o tipo errado de argumento ou operando;

    #REF! Apagou clulas que fazem parte de uma frmula;

    #NM! ou #NUM! Est a utilizar um argumento que no valido para a funo, ou a funo que est a utilizar no encontrou resultado nenhum, ou introduziu uma frmula

    cujo o resultado e demasiado pequeno ou demasiado grande para ser representado na

    folha de clculo.

    #NULO! ou #NULL! Utilizao de um operador de intervalos ou de uma referncia de clula incorretos. Por exemplo, na interseco de intervalos quando no h clulas

    comuns.

    REFERNCIA CIRCULAR quando uma frmula se refere direta ou indiretamente sua prpria frmula de origem, por exemplo: D3 = D3 + C3.

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    ANEXO 3: Outras seqncias de comando Criar uma nova pasta de trabalho

    Arquivo Novo

    Abrir pastas de trabalho j existentes

    Arquivo Abrir

    Salvar o arquivo de dados

    Arquivo Salvar como

    Para importao de arquivos em formato texto

    Dados Texto para Colunas

    Impresso

    Arquivo Imprimir

    Copiar elementos selecionados de uma planilha de dados

    Editar Copiar

    Recortar ou mover elementos selecionados de uma planilha de dados

    Editar Recortar

    Reproduz todo o contedo das clulas copiadas

    Editar Colar

    Colar elementos especficos das clulas copiadas

    Editar Colar Especial...

    Colar apenas os valores das clulas copiadas (exclui formataes e frmulas)

    Editar Colar Especial Valores

    Fixar cabealhos e deixar partes da planilha sempre visveis

    Janela Congelar Painis