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TTT OOO PPP OOO GGG RRR AAA FFF III AAA
CCAARRTTOOGGRRAAFFIIAA
Prof .Marco Antonio G. Pontes.
Sorocaba / SP
2002
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SUMRIO
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Resumo 4
1 CARTOGRAFIA 5
1.1 Objetivo 5
1.2 Definio 5
1.3 Histrico 5
1.4 Escala 6
1.5 Projees 7
1.5.1 Classificao das Projees 8
1.5.2 Seleo do sistema de projeo 92 SISTEMA DE PROJEO UTM 9
2.1 Especificaes do Sistema UTM 11
3 METDOS E TCNICAS UTILIZADOS EM CARTOGRAFIA 14
3.1 Processo de Elaborao de Mapas 14
3.2 Metodologias Cartogrficas 14
3.2.1 Cartografia Geral 14
3.2.2 Cartografia Especial 15
3.2.3 Cartografia Temtica 15
4 NOVAS TCNICAS CARTOGRFICAS 15
4.1 Fotogrametria 15
4.2 Sensoriamento Remoto (Teledetco) 15
4.3 Geoprocessamento 15
5 DIFERENA ENTRE IMAGEM DE SATLITE E AEROFOTOGRAMETRIA 16
6 MAPAS E CARTAS 16
6.1 Caractersticas das Cartas 17
6.2 Caractersticas dos Mapas 18
6.3 Tipos de Mapas 196.3.1 Mapas Polticos 19
6.3.2 Mapas Fsicos 20
6.3.3 Mapas econmicos 20
6.3.4 Mapas Demogrficos 20
6.4 Mapeamento Urbano 21
Referncias Bibliogrficas 23
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LISTA DE FIGURAS E TABELAS
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Figura 1.1 Sistema de Projeo Cartogrfica 8
Figura 1.2 Esquema da Projeo UTM 8
Tabela 2.1 Sistemas de Projeo 13
Figura 6.3 Exemplo de Mapa Poltico 19
Figura 6.4 Exemplo de Mapa Fsico - Topogrfico 20
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Resumo
Tendo em vista os avanos na Cartografia e o desenvolvimento de tecnologiascomo Geoprocessamento e SIG que juntos auxiliam na elaborao de mapas,
projetos de cadastro para fins multifinalitrios (prefeituras), empresas atuantes no
ramo de logstica, e tambm tem sido bastante utilizado em empresas de construo
civil para estudos diversos, entre outras.
Desenvolvemos este trabalho para elucidar um pouco mais sobre este assunto
e trazer informaes bsicas sobre sistemas de projees utilizados e suas
aplicaes, combinaes com outros sistemas Geogrficos (SIG, SensoriamentoRemoto, Geoprocessamento, Geodsia, etc.), a fim de auxiliar no dia a dia de nossa
profisso.
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1 - CARTOGRAFIA
1.1. - Objetivo
O objetivo da Cartografia consiste em reunir e analisar dados e medidas das
diversas regies da Terra e representar graficamente em escala reduzida os
elementos de configurao que possam ser claramente visveis.(RAISZ, 1969).
A Cartografia, no sentido lato da palavra no apenas uma das ferramentas
bsicas do desenvolvimento econmico, mas a primeira ferramenta a ser usada
antes que outras ferramentas possam ser postas em trabalho.
1.2. - Definio
a cincia e arte de expressar graficamente por meio de mapas e cartas o
conhecimento humano da superfcie da Terra. E cincia porque essa Expresso
grfica, para alcanar exatido satisfatria, procura um apoio cientfico que se obtm
pela coordenao de determinaes astronmicas, matemticas, topogrficas e
geodsicas. E arte porque se subordina s leis estticas da simplicidade, clareza e
harmonia, procurando atingir o ideal artstico na confeco dos mapas e cartas.
1.3. - Histrico
O desenvolvimento da cartografia, desde pocas remotas at os dias atuais,
acompanhou o prprio progresso e civilizao. A evoluo da cartografia foi
incrementada pelas Guerras, pelas descobertas cientficas, pelo desenvolvimento
das artes e cincias, pelos movimentos histricos que possibilitaram e exigiu, cada
vez, maior preciso na representao grfica da superfcie da Terra.
Os primeiros fundamentos da cincia cartogrfica foram lanados na Grcia
Antiga, por volta de 160 a.C. quando Hiparco utilizou pela primeira vez mtodos
astronmicos para determinar posies na superfcie da Terra e deu a primeira
soluo para desenvolvimento da superfcie da Terra sobre um plano.
Desde ento com o passar dos sculos a cartografia vem atingindo nveis mais
precisos na confeco de mapas e cartas, contando com o aprimoramento da
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astronomia e outros mtodos matemticos, advento da agulha magntica, criao do
sistema de projeo de Mercator, e mais recentemente o emprego da
Aerofotogrametria e introduo da eletrnica no instrumental necessrio aos
levantamentos.Num museu Britnico encontram-se vrias placas que representam
de uns modos primitivos, estados, cidades ou toda a Babilnia.
O mapa mais antigo do mundo uma pequena placa de barro e deve data de
2500 a.C.
1.4. - Escala
Escala a relao entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel
e sua medida real.
Duas figuras semelhantes tm ngulos iguais dois a dois e lados homlogos
proporcionais.
Verifica-se, portanto, que ser sempre possvel, atravs do desenho
geomtrico obter-se figuras semelhantes s do terreno.
Sejam:
D = um comprimento tomado no terreno, que denominar-se- distncia realnatural.
d = um comprimento homlogo no desenho, denominado distncia prtica.
Como as linhas do terreno e as do desenho so homlogas, o desenho que
representa o terreno uma Figura semelhante dele, logo, a razo ou relao de
semelhana a seguinte:
dD
A esta relao denomina-se ESCALA.
Assim:
Escala definida como a relao existente entre as dimenses das linhas de
um desenho e as suas homlogas.
A relao d/D pode ser maior, igual ou menor que a unidade, dando lugar classificao das escalas quanto a sua natureza, em trs categorias:
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- Na 1, ter-se- d > D.
- Na 2, ter-se- d = D.
- Na 3 categoria, que a usada em Cartografia, distncia grfica menor
que a real, ou seja, d < D.
a escala de projeo menor, empregada para redues, em que as
dimenses no desenho so menores que as naturais ou do modelo
1.5. - Projees
A transferncia de uma esfera para a rea plana do mapa seria impossvel se
os cartgrafos no se usassem de uma tcnica matemtica chamada projeo.
Para ilustrar esta tcnica podemos imaginar como seria se abrssemos uma
esfera e achatssemo-la para a forma de um plano: partes da esfera original teriam
que ser esticadas para podermos fazer isto, em especial as reas mais prximas aos
os plos, criando grandes deformaes de rea em um mapa mundial, se
comparssemos os pases perto do equador com os mais perto do plo.
Estas tcnicas de projees vm desde os mapas da Grcia com Ptolomeu no
sc. II, e foram evoluindo at que logo aps a renascena o holands Mercatorconcebeu a mais simples tcnica de projeo, a qual dada seu nome Projeo
UTM (Universal Transverso de Mercator), a projeo de mapas do mundo mais
conhecida at hoje.
Para a representao de pases, entretanto, normalmente se usa a projeo
bicnica.
Outras tcnicas foram evoluindo at os dias de hoje, e muitas outras projees
tentaram desfazer as desigualdades de rea perto dos plos com as de perto doequador, entre elas a projeo de Gall, que permite se manter a familiaridade do
mapa-mndi e ao mesmo tempo diminuir as distores.
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1.5.1. Classificao das projees
As projees podem ser classificadas como segue;
- geomtricas so as que se baseiam em princpios geomtricos projetivos e
existe um significado fsico para a projeo. As projees podem ser classificadas e
perspectivas adotam um ponto de vista e traam raios visuais pelos pontos de
superfcie da terra e pseudoperspectivas utilizam o artifcio de adotar um ponto
mvel.
E S Q U E M AP O N T O D E V I S T AP R O J E O
C E N T R O D A T E R R A
N O P O N T O D I A M E T R A L
D I S T N C I A Q U A L Q U E R
O P O S T O
O R T O G R F I C A
C E N O G R F I C AF I N I T A
N O I N F I N I T O
E S T E R E O G R F I C A
G N M I C A
Figura 1.1 Sistemas de Projeo Cartogrfica
- analticas so as que se baseiam em leis de correspondncia matemtica, e
no possuem um significado geomtrico. Pode ser simples (regulares) ou
modificadas (irregulares).
- convencionais so as que se baseiam em princpios projetivos arbitrais, por
conveno, para deduzir uma expresso matemtica.
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1.5.2. - Seleo do sistema de projeo
A escolha de uma ou outra forma de projeo depender fundamentalmente da
finalidade que se pretende, da regio representar e sua forma, e dos erros
aceitveis.
No caso da engenharia, onde se necessita conhecer a escala, e a preciso e
algo importante, adotam sistemas conformes, principalmente o U.T.M. (Universal
Transverso de Mercator) e o L.T.M. (Local Transverso de Mercator) que variante
do primeiro.
2. - Sistema de Projeo UTM (Universal Transverso de
Mercator)
O sistema U.T.M. recebe este nome em funo dos seguintes aspectos,
Universal j que aplicvel em toda a extenso do globo terrestre.
Transverso porque o eixo do cilindro perpendicular linha dos plos, e
recebe o nome de Mercator em honra ao idealizador deste tipo de projeo, o
holands Gerhard Kremer (1512-1594), cujo nome latinizado e Gerardus Mercator,
conforme ilustrado na figura 1.2..
ESQUEMA D A PROJEO U TM - ESFERA E CILINDRO SECANTE
k=1,0000k=1,0000
k=0,9996
Figura 1.2 Esquema da Projeo UTM
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O sistema de coordenadas geodsicas ou o UTM permite o posicionamento de
qualquer ponto sobre a superfcie da Terra, no entanto comum se desejar
posicionamento relativo de direo nos casos de navegao. Assim, ficam definidos
trs vetores associados a cada ponto:
Norte Verdadeiro ou de Gauss - Com direo tangente ao meridiano
(geodsico) passante pelo ponto e apontado para o Plo Norte.
Norte Magntico -Com direo tangente linha de fora do campo magntico
passante pelo ponto e apontado para o Plo Norte Magntico.
OBS: Devido significativa variao da ordem de minutos de arco anualmente
deste plo ao longo dos anos, torna-se necessria correo do valor constantes dacarta/mapa para a data do posicionamento desejado.
Norte da Quadrcula -Com direo paralela ao eixo N (que coincide com o
Meridiano Central do fuso) do Sistema de Projeo UTM no ponto considerado e
apontado para o Norte (sentido positivo de N)
Azimute: o ngulo formado entre a direo Norte-Sul e a direo
considerada, contado a partir do Plo Norte, no sentido horrio. O Azimute varia de
0 a 360 e dependendo do Norte ao qual esteja a referenciado podemos ter:- Azimute Verdadeiro ou de Gauss (Az G AB)
- Azimute da Quadrcula (Az Q AB)
- Azimute Magntico (Az M AB)
OBS: O azimute Geodsico corresponde ao Azimute Verdadeiro contato a
partir do Plo Sul.
Contra-azimute: Contra-Azimute de uma direo o Azimute da direo
inversa.Declinao Magntica (d): o ngulo formado entre os vetores Norte
Verdadeiro e o Norte Magntico associado a um ponto.
Convergncia Meridiana Plana (g): o ngulo formado entre os vetores
Norte Verdadeiro e o Norte da Quadrcula associado a um ponto.
No sistema UTM, a Convergncia Meridiana Plana cresce com a latitude e com
o afastamento do Meridiano Central (MC).
No hemisfrio Norte ela positiva a Este do MC e negativa a Oeste do MC.
No hemisfrio Sul ela negativa a Este do MC e positiva a Oeste do MC.
Rumo: o menor ngulo que uma direo faz com a Direo Norte-Sul.
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Aps o valor do rumo deve ser indicado o quadrante geogrfico a que o mesmo
pertence, ou seja: NO, NE, SO ou SE.
OBS: Como os azimutes, os rumos, dependendo do norte ao qual so
referenciados podem ser: Rumo verdadeiro, da quadrcula ou magntico.
Contra-rumo: o rumo da direo inversa.
2.1. - Especificaes do sistema UTM;
a Projeo cilndrica, conforme, de acordo, com os princpios de Mercator
Gauss, com uma rotao de 90 do eixo do cilindro, de maneira a ficar contido no
plano do equador (transversal). Essa configurao resultaria numa tangncia entre o
cilindro e a esfera ao longo de um meridiano. Mas a seguir, adotam-se duas
hipteses suplementares que alteram ligeiramente essa imagem geomtrica.
b A adoo de um elipside de referncia (em vez da Terra esfrica), que
inicialmente foi uma para cada pas ou grupo de pases, mas que agora vem se pro
curando unificar atravs de um elipside internacional cujos parmetros vm sendo
determinados com maior preciso (SAD 69, WGS 84, etc.).
c Um fator de escala de reduo K0 = 1 1/ 2500 = 0,9996 que corresponde
a tomar um cilindro reduzido desse valor, de forma a tornar-se secante ao esferide
terrestre. Isso diminui o valor absoluto das deformaes, e em lugar de termos uma
s linha de verdadeira grandeza (k=1) e deformaes sempre positivas (ampliaes)
passamos a ter duas linhas de deformao nula (k=1) com redues no interior (k1).
d A adoo de 60 cilindros de eixo transverso, obtidos atravs da rotao do
mesmo no plano do equador de maneira que cada um cobra a longitude de 60 (3para cada lado do meridiano central), mantendo as deformaes dentro de limites
aceitveis. Essa largura j havia sido calculada pelo francs Tardi, em torno de
1930. Os fusos numerados de 1 a 60, a partir do antimeridiano de Greenwich.Pela
simetria do elipside de revoluo, os clculos so idnticos para todos os
cilindros/fusos e os resultados so vlidos para toda a Terra. Como observao
pertinente, o sistema LTM (Local Transverso de Mercator) segue todas essas
especificaes de 1 a 4, alterando somente o campo de aplicao de 60 para 1.
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e Em latitude os fusos so limitados ao paralelo de 80 N e S, pois acima
desse valor s deformaes se acentuam muito. As regies polares so
representadas ento por outro tipo de projeo, a Estereogrfica Polar Universal.
f Na representao plana, que se obter pela abertura e planificao do
cilindro, a origem das coordenadas (cruzamento com o Equador e com o Meridiano
Central) ser em cada fuso das constantes 10.000.000metros (s para o hemisfrio
SUL) no eixo das ordenadas (NS) e de + 5000.000metros no eixo das abscissas
(EW). Isto se faz para evitar coordenadas negativas que surgiriam na vertical ao
hemisfrio sul e na horizontal esquerda de qualquer meridiano central.
g - - o meridiano central da regio de interesse, o equador e os meridianos
situados a 90 o do meridiano central so representados por retas;os outros meridianos e os paralelos so curvas complexas;
h - a escala aumenta com a distncia em relao ao meridiano central,
tornando-se infinita a 90 o do meridiano central;
i - aplica-se ao meridiano central de cada fuso um fator de reduo de escala
igual a 0,9996, para minimizar as variaes de escala dentro do fuso;
j - duas linhas aproximadamente retas, uma a leste e outra a oeste, distantes
cerca de 1 o 37 do meridiano central, so representadas em verdadeira grandeza.
O mapeamento sistemtico do Brasil, que compreende a elaborao de cartas
topogrficas, feito na projeo UTM (1:250.000, 1:100.000, 1:50.000, 1:25.000).
A tabela 2.1 ilustra as caractersticas principais de algumas das projees
cartogrficas mais importantes.
Os itens que aparecem na coluna aplicaes refere-se, principalmente, situao de uso das projees aqui no Brasil.
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Tabela 2.1 Sistemas de projeo
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3. - Mtodos e Tcnicas utilizados em Cartografia
3.1. - Processo de Elaborao de Mapas:
- Levantamento de dados
- Coleta e anlise de dados (confeco da projeo)
Cincias e Tcnicas afins utilizados na elaborao de mapas: Geodsia,
Topografia e Agrimensura.
Para confeco e estudo de mapas necessria a presena dos seguintes
elementos:
- escala;
- sistema de Projees ou Canev, sobre o qual se desenha o mapa;
Convenes cartogrficas ou os elementos representados por smbolos, tais
como;
- estradas, cidades, montanhas, rios, etc.;
- letreiro (legenda) e o ttulo e algumas quadrculas complementares.
"Chega-se, pois, compreenso de que a Cartografia apresenta-se sob uma
forma visual de expresso, regida por regras matemticas e que representa
graficamente fatos e fenmenos, de forma a serem interpretados
racionalmente.(BARBOSA, 1967).
3.2. - Metodologias Cartogrficas:
3.2.1. - Cartografia Geral
Visa um certo equilbrio representativo topogrfico ou planetrio dos acidentes
geogrficos. Subdivide-se em Cartografia Cadastral (escala de at 1:20.000),
Topogrfica (escala de 1:20.000 a 1-250.000) e Geogrfica (acima de 1-250.000).
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3.2.2. - Cartografia Especial
Est ligada a objetos especficos. Expressa graficamente relaes entre fatos e
fenmenos especficos (totais ou parciais) da superfcie terrestre. a modalidade
cartogrfica utilizada em Aeronutica, Meteorologia, Turstica, Astronmica, dentre
outras.
3.2.3. - Cartografia Temtica
Pretende expressar conhecimentos particulares em linguagem de uso geral,
correlacionando elementos diversos e sintetizando-os em projees. Ex: Mapas
etnogrficos, mapas pedolgicos, mapas geolgicos, mapas populacionais, mapas
econmicos e de zonas polarizadas.
4. Novas Tcnicas Cartogrficas
4.1. Fotogrametria
a tcnica de elaborao de mapas a partir de fotografias areas, utilizando-
se aparelhos e mtodos estereoscpicos. O mesmo que Aerofotogrametria e
Estereofotogrametria.
4.2. - Sensoriamento Remoto (Teledeteco)
a forma de obteno de um objeto ou alvo sem que haja necessariamente
contato fsico (presencial) com o mesmo.
4.3. - Geoprocessamento
Pode ser definido como um conjunto de tecnologias voltadas coleta e
tratamento de informaes espaciais para um objetivo especfico.
- O papel dos satlites espies (militares) na evoluo da tcnica.
- O GPS (Global Positioning System).
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- SIG: Sistema de Informaes Geogrficas
- CAD (Desenho Auxiliado por Computador): desenho digital, instrumento
indispensvel na cartografia digital. Processo em que a construo de um mapa tem
suas etapas executadas por computador, reduzindo a necessidade de interveno
humana.
- Os componentes: Hardware, Software, Peopleware
- Os Softwares Principais: ARC-INFO (ESRI), SPRING (INPE), IDRISI,
MAPINFO, GEO VISION.
5. - Diferena entre Imagem de Satlite e Aerofotogrametria
As escalas de fotos de satlite so menores, fornecendo menos detalhes, mas
proporcionando uma visualizao territorial maior. Esta ainda apresenta a
desvantagem de estar, muitas vezes, distante do consumidor final, pois preciso ter
pacincia para enfrentar uma "fila de espera", depois esperar o satlite passar pela
regio desejada e torcer para que a visibilidade seja boa.
A aerofotogrametria baseada na tcnica de sobrevo de avies sobre uma
certa regio, tirando fotografias especiais sobre a regio. Em casos de o rto fo to, sotiradas fotos seqenciais que so sobrepostas por softwares especficos e
estabelecidas em padres 3-D (coordenadas X, Y e Z).
Mesmo tendo tantas tcnicas disponveis para se mapear reas,
indispensvel presena do tcnico-elaborador na rea especfica, para que haja
um certo levantamento histrico do(s) problema(s) regional (regionais) a ser (em)
enfocado(s) no mapeamento. A isto se denomina controle de campo.6. Mapas e Cartas
Uma carta ou mapa a representao convencional ou digital da configurao
da superfcie topogrfica.
Como estamos tratando de assunto que exige preciso na sua realizao,
podemos tambm passar este princpio para a definio de Carta e Mapa, expondo
melhor o que foi dito no pargrafo anterior, conforme segue abaixo.
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- Carta a representao no plano, em escala mdia ou grande, dos aspectos
artificiais e naturais de uma rea tomada de uma superfcie planetria, subdividida
em folhas delimitadas por linhas convencionais - paralelos e meridianos - com a
finalidade de possibilitar a avaliao de pormenores, com grau de preciso
compatvel com a escala.
- Mapa a representao no plano, normalmente em escala pequena, dos
aspectos geogrficos, naturais, culturais e artificiais de uma rea tomada na
superfcie de uma figura planetria, delimitada por elementos fsicos, poltico-
administrativos, destinada aos mais variados usos, temticos, culturais e ilustrativos.
A representao consiste em projetarmos esta superfcie, com os detalhes nelaexistentes, sobre um plano horizontal ou em arquivos digitais.
Esta representao gera dois problemas:
- a necessidade de reduzir as propores (Escala) dos acidentes a representar,
a fim de tornar possvel a representao dos mesmos em um espao limitado.
- determinados acidentes, dependendo da escala, no permitem uma reduo
acentuada, pois tornar-se-iam imperceptveis, no entanto so acidentes que por usa
importncia devem ser representados nos documentos cartogrficosA soluo a utilizao de smbolos cartogrficos, os detalhes representados
podem ser:
- Naturais: So os elementos existentes na natureza como os rios, mares,
lagos, montanhas, serras, etc.
- Artificiais: So os elementos criados pelo homem como: represas, estradas,
pontes, edificaes, etc. Uma carta ou mapa, dependendo dos seus objetivos, s
estar completo se trouxer esses elementos devidamente representados.
6.1 Caracterstica das cartas
- representao plana;
- escala mdia ou grande;
- desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemtica;
- limites das folhas constitudos por linhas convencionais, destinada avaliaoprecisa de direes, distncias e localizao de pontos, reas e detalhes.
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6.2. Caractersticas dos Mapas
A localizao de qualquer lugar na Terra pode ser mostrado num mapa. Mapas
so normalmente desenhados em superfcies planas em proporo reduzida do local
da Terra
Nenhum mapa impresso consegue mostrar todos os aspectos de uma regio.
Mapas em contraposio as fotos areas e dados de satlite podem mostrar muito
mais do que apenas o que pode ser visto.
Podem mostrar, por exemplo: concentrao populacional, diferenas de
desenvolvimento social, concentrao de renda, entre outros.
Os mapas, por sua representao plana, no representam fielmente um mundo
geide como a Terra, o que levou cartgrafos a conceberem globos, que imitam a
forma da Terra.
Os mapas mais comuns so os polticos e topogrficos, o primeiro
representando graficamente os continentes e as fronteiras entre os pases e o
segundo representando o relevo em nveis de altura (normalmente tambm incluindo
os rios mais importantes).
Para desenhar mapas cartogrficos depende-se de um sistema de localizaocom longitudes e latitudes, uma escala, uma projeo e smbolos.
Hoje em dia, boa parte do material necessrio ao cartgrafo obtido de
sensoriamento remoto com foto de satlite ou aerofotogrametria. No projeto RADAM
- que mapeou o Brasil nas dcadas de 70 e 80 - usou-se mais de aerofotogrametria
e os primeiros mapas novos do pas estaro saindo do IBGE em 1996.
O departamento de Cartografia da ONU responsvel pela manuteno do
mapa mundial oficial em escala 1/1.000.000 e todos os pases enviam seus dadosmais recentes para este departamento.
Segundo a Sociedade Americana de Fotogrametria (SLAMA, 1980) um mapa
a representao (geralmente sobre uma superfcie plana) de toda ou de uma regio
da Terra, mostrando o tamanho relativo e a posio das feies em uma
determinada escala ou projeo.
Os mapas ou as cartas so importantes instrumentos para o estudo geogrfico, pois
permitem o conhecimento o domnio sobre determinado territrio.A arte e a tcnica aplicada na confeco de mapas objeto de uma Cincia: a
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Cartografia.Mas para que os mapas sejam teis, preciso que sigam algumas
regras, chamadas convenes, essas convenes so a chamada linguagem
cartogrfica, ou seja, a linguagem dos mapas.
A idia de fazer mapas muito antiga, j existem a milhares de anos, antes
mesmo da inveno do papel.
Civilizaes antigas gravavam em barro ou argila os aspectos do espao que
queriam representar de forma bastante simples.Os mapas procuram representar da
melhor maneira fatos e aspectos que compem o espao geogrfico. Para tanto,
existem vrios tipos de mapas, os quais devem apresentar os seguintes elementos:
ttulo: o ttulo j destaca o tipo de mapa com o qual estamos lidando e de onde ,
(Mapa poltico do Brasil).Smbolos ou convenes cartogrficas, tambm denominadas de legenda: que
indica o significado dos smbolos e cores usados no mapa.
6.3. Tipos de Mapas
6.3.1. - Mapas Polticos
Mostram a diviso poltica: um pas dividido em estados, com suas respectivas
capitais; o mundo dividido em pases (mapa mundi - poltico); um estado dividido
em municpios. Podem ainda mostrar o Brasil ou qualquer outro pas dividido em
regies.
Figura 6.3 Exemplo de Mapa Poltico
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6.3.2. - Mapas Fsicos
Mostram aspectos da natureza, como a variao de altitude (exemplo II), as
divises do relevo, as redes hidrogrficas, os tipos de climas, de vegetao, de solos
e estrutura geolgica.
Figura 6.4 Exemplo de Mapa Fsico - Topogrfico
6.3.3. - Mapas Econmicos
Mostram a distribuio no espao de aspectos como: produo industrial,
atividades agrcolas, servios, redes de cidades, rodovias, ferrovias, portos, num
determinado territrio, estado, pas ou no mundo.
6.3.4. - Mapas Demogrficos
Mostram a distribuio da populao numa determinada rea, como a
distribuio da populao no territrio brasileiro. Mas poderia ser a populao do
mundo, de outro pas, de um estado, de uma regio, etc.
Para desenhar mapas cartogrficos depende-se de um sistema de localizao
com longitudes e latitudes, uma escala, uma projeo e smbolos.
Atualmente, com o avano da cincia, grande parte do material necessrio aocartgrafo obtido de sensoreamento remoto com foto de satlite ou
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aerofotogrametria.
Assim os pases que dominam a tecnologia, que possuem satlites artificiais, tm
condies de conhecer melhor o espao terrestre. Esse conhecimento lhes d
condio de domnio e controle do espao de uma regio ou do mundo.
Os dados fornecidos pelos satlites artificiais so mapeados, ou seja, transformados
em mapas. Dessa forma, o mapa torna-se um instrumento, utilizado principalmente
pelos pases mais ricos para dominar e controlar o espao mundial ou regional.
No projeto RADAM - que mapeou o Brasil nas dcadas de 70 e 80 - usou-se mais de
aerofotogrametria e os primeiros mapas novos do pas so produzidos pelo IBGE
desde 1996.
O departamento de cartografia da ONU responsvel pela manuteno domapa mundial oficial em escala 1/150.000.000 e todos os pases enviam seus dados
mais recentes para este departamento.
6.4. - Mapeamento Urbano
Tendo-se em vista o campo de atuao do Engenheiro Civil, procuramos dar
uma nfase maior nos detalhes deste tipo de Mapa, pois no dia a dia desta rea de
atuao, teremos contato constante com tal material.
Entende-se como mapeamento urbano o desenvolvimento, a elaborao e a
forma de utilizao ou emprego dos mapas que os organismos municipais ou
regionais necessitam para poder cumprir com as suas obrigaes; vale dizer, ento
que se trata de mapas oficiais elaborados por entidades oficiais.
Regio metropolitana consiste principalmente em rea urbanizadas, onde se
inclui, na delimitao o restante das reas rurais dos respectivos municpios queformam um plo de desenvolvimento econmico financeiro, cultural, poltico, e
administrativo e so confluncia dos sistemas de transporte rodovirio, aerovirio,
hidrovirio e ferrovirio, tem em vista a realidade de servios de interesse comum.
So considerados por lei de interesse metropolitano os seguintes servios comuns
aos municpios que integram cada regio.
No Mapeamento Urbano usamos bastante as cartas Topogrficas que so
elaboradas a partir de levantamentos aerofotogramtrico e geodsico original oucompilada de outras cartas topogrficas em escalas maiores. Inclui os acidentes
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naturais e artificiais, em que os elementos planimtricos (sistema virio, obras, etc.)
e altimtricos (relevo atravs de curvas de nvel, pontos colados, etc.) so
geometricamente bem representados.
As aplicaes das cartas topogrficas variam de acordo com sua escala:
- 1:25.000 - Representa cartograficamente reas especficas, com forte
densidade demogrfica, fornecendo elementos para o planejamento socioeconmico
e bases para anteprojetos de engenharia. Esse mapeamento, pelas caractersticas
da escala, est dirigido para as reas das regies metropolitanas e outras que se
definem pelo atendimento a projetos especficos. Cobertura Nacional: 1,01%.
- 1:50.000 - Retrata cartograficamente zonas densamente povoadas, sendo
adequada ao planejamento socioeconmico e formulao de anteprojetos deengenharia.
A sua abrangncia nacional, tendo sido cobertos at agora 13,9% do
Territrio Nacional, concentrando-se principalmente nas regies Sudeste e Sul do
pas.
- 1:100.000 - Objetiva representar as reas com notvel ocupao, priorizadas
para os investimentos governamentais, em todos os nveis de governo- Federal,
Estadual e Municipal.A sua abrangncia nacional, tendo sido coberto at agora 75,39% do
Territrio Nacional.
- 1:250.000 - Subsidia o planejamento regional, alm da elaborao de estudos
e projetos que envolvam ou modifiquem o meio ambiente.
A sua abrangncia nacional, tendo sido coberto at o momento 80,72% do
Territrio Nacional.
Dentro os tipos de mapas urbanos temos o Mapa Municipal que arepresentao cartogrfica da rea de um municpio, contendo os limites
estabelecidos pela Diviso Poltico-Administrativa, acidentes naturais e artificiais,
toponmia, rede de coordenadas geogrficas e UTM, etc..
Esta representao elaborada a partir de bases cartogrficas mais recentes e
de documentos cartogrficos auxiliares, na escala das referidas bases.
O mapeamento dos municpios brasileiros para fins de planejamento e gesto
territorial e em especial para dar suporte as atividades de coleta e disseminao de
pesquisas do IBGE.
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Referncias Bibliogrficas
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA -www.ibge.net
GALUSSI C., Noes bsicas de Cartografia. Araraquara (SP) ,
http://www.ibge.net/http://www.ibge.net/http://www.ibge.net/http://www.ibge.net/