Apostila Teoria Politica Fabio Lucio

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOTEORIA POLTICA A palavra poltica denomina arte ou cincia da organizao, direo e administrao de naes ou Estados; aplicao desta arte aos negcios internos da nao (poltica interna) ou aos negcios externos (poltica externa); Nos regimes democrticos,a cincia poltica a atividade dos cidados que se ocupam dos assuntos pblicos com seu voto ou com sua militncia. Cincia poltica o estudo da poltica dos sistemas polticos, das organizaes e dos processos polticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanas de estrutura) e dos processos de governo ou qualquer sistema equivalente de organizao humana que tente assegurar segurana, justia e direitos civis. Os cientistas polticos podem estudar instituies como corporaes(ou empresas, no Brasil), unies (ou sindicatos, no Brasil), igrejas, ou outras organizaes cujas estruturas e processos de ao se aproximem de um governo, em complexidade e interconexo. Existe no interior da cincia poltica uma discusso acerca do objeto de estudo desta cincia, que, para alguns, o Estado e, para outros, o poder. A primeira posio restringe o objeto de estudo da cincia poltica; a segunda amplia. A posio da maioria dos cientistas polticos, segundo Maurice Duverger, essa viso mais abrangente de que o objeto de estudo da cincia poltica o poder. O termo "cincia poltica" foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, professor de Histria da Universidade Johns Hopkins. A cincia poltica a teoria e prtica da poltica e a descrio e anlise dos sistemas polticos e do comportamento poltico. A cincia poltica abrange diversos campos, como a teoria e a filosofia polticas, os sistemas polticos, ideologia, teoria dos jogos, economia poltica, geopoltica, geografia poltica, anlise de polticas pblicas, poltica comparada, relaes internacionais, anlise de relaes exteriores, poltica e direito internacionais, estudos de administrao pblica e governo, processo legislativo, direito pblico (como o direito constitucional) e outros. A cincia poltica emprega diversos tipos de metodologia. As abordagens da disciplina incluem a filosofia poltica clssica, interpretacionismo, estruturalismo, behaviorismo, racionalismo, realismo, pluralismo e institucionalismo. Na qualidade de uma das cincias sociais, a cincia poltica usa mtodos e tcnicas que podem envolver tanto fontes primrias (documentos histricos, registros oficiais) quanto secundrias (artigos acadmicos, pesquisas, anlise estatstica, estudos de caso e construo de modelos). PENSADORES POLTICOS Alberto Pasqualini, Alexis de Tocqueville, Anton Pannekoek, Aristteles, Adam Smith, Auguste Comte, Baruch de Spinoza, Benjamin Constant, Charles de Montesquieu, Charles Fourier, Che Guevara, Cornelius Castoriadis, Emma Goldman, Ernest Gellner, Errico Malatesta, Georges Sorel, Getlio Vargas, Hannah Arendt, Henry David Thoreau, Isaiah Berlin, Jean Bodin, Jean-Jacques Rousseau, Joo Bernardo, J no sistema parlamentarista, o executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constitudo e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de um voto de confiana. No h, neste sistema de governo, uma separao ntida entre os poderes executivo e legislativo, ao contrrio do que ocorre no presidencialismo. Poder executivo o poder do Estado que, nos moldes da constituio de um pas, possui a atribuio de governar o povo e administrar os interesses pblicos, cumprindo fielmente as ordenaes legais. O executivo pode assumir diferentes faces, conforme o local em que esteja instalado. No presidencialismo, o lder do poder executivo, denominado Presidente, escolhido pelo povo, para mandatos regulares, acumulando a funo de chefe de estado e chefe de governo. John Locke, John Rawls, John Stuart Mill, Jrgen Habermas, Karl Marx, Leon Trotsky, Mao Tse-Tung, Max Stirner, Max Weber, Mikhail Bakunin, Nicolau Maquiavel, Noam Chomsky, Norberto Bobbio, Pierre-Joseph Proudhon, Plato, Plnio Salgado Ralph Waldo Emerson, Raymond Aron, Rosa Luxemburgo, Auguste de Saint-Simon, Thomas Hobbes, Thomas More, Vladimir Lenin, Voltaire

PODERES

Executivo | Judicirio | Legislativo | Moderador

Poder judicirio ou judicial um dos trs poderes do Estado moderno na diviso preconizada por Montesquieu em sua teoria da separao dos poderes. exercido pelos juzes e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo poder legislativo em determinado pas. rgos judicirios Os seguintes rgos do Poder Judicirio brasileiro exercem a funo jurisdicional:

Supremo Tribunal Federal

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIO Conselho Nacional de Justia (sem funo jurisdicional, apenas funes administrativas) Superior Tribunal de Justia Tribunais Regionais Federais e juzes federais Tribunais e juzes do Trabalho Tribunais e juzes eleitorais Tribunais e juzes militares Tribunais e juzes dos estados, do Distrito Federal e dos territrios.

Juiz revisor Juiz presidente Juiz vogal Juiz de Tribunal

Poder legislativo (tambm legislatura) o poder do Estado ao qual, segundo o princpio da separao dos poderes, atribuda a funo legislativa. Por poder do Estado compreende-se um rgo ou um grupo de rgos pertencentes ao prprio Estado porm independentes dos outros poderes. Nos Estados modernos o poder legislativo formado por:

O juiz (do latim iudex, "juiz", "aquele que julga", de ius, "direito", "lei", e dicere, "dizer") um cidado investido de autoridade pblica com o poder para exercer a atividade jurisdicional, julgando os conflitos de interesse que so submetidas sua apreciao. O juiz o membro da magistratura - no Brasil, membro do Poder Judicirio que, na qualidade de administrador da justia do Estado, "no s declara, como ordena (...) o que fr necessrio a tornar efetiva a tutela jurdica." Diferentes qualificaes de um juiz

um parlamento a nvel nacional; parlamentos dos estados federados, nas federaes; eventuais rgos anlogos ao parlamento, de regies e outras entidades territoriais s quais se reconhece autonomia legislativa.

O poder executivo (representado, por exemplo, pelo Presidente da Repblica) fica encarregado de sancionar ou vetar o projeto de lei. No sistema de trs poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo na maioria das repblicas e monarquias constitudo por um congresso, parlamento, assemblias ou cmaras. O objetivo do poder legislativo elaborar normas de direito de abrangncia geral ou individual que so aplicadas a toda sociedade, objetivando a satisfao dos grupos de presso; a administrao pblica; em causa prpria e distender a sociedade;. Em regimes ditatoriais o poder legislativo exercido pelo prprio ditador ou por cmara legislativa nomeada por ele. Entre as funes elementares do poder legislativo est a de fiscalizar o poder executivo, votar leis oramentrias, e, em situaes especficas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da Repblica ou os prprios membros da assemblia. Formas de governo Monarquia uma forma de governo em que um indivduo governa como chefe de Estado, geralmente de maneira vitalcia ou at sua abdicao, e " totalmente separado de todos os outros membros do Estado".A pessoa que encabea uma monarquia chamada de monarca. No h definio consensual de monarquia. Deter poderes polticos ilimitados no Estado no a caracterstica mais recorrente, haja vista as muitas monarquias constitucionais, como as do Reino Unido, Austrlia, Sucia, Noruega, Dinamarca, Canad, Japo, etc. Chefia do Estado hereditria a caracterstica mais comum das monarquias, apesar de haver monarquias eletivas, tais como a do Vaticano e da antiga Repblica Unida dos Pases Baixos, no sendo tidas como repblicas. A edio

Juiz arbitral Juiz auditor militar Juiz corregedor Juiz de alada Juiz de direito Juiz de fora Juiz de paz Juiz do trabalho Juiz eleitoral Juiz federal Juiz militar Juiz ordinrio Juiz relator

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOde 1914 do Dicionrio de Direito de Bouvier afirma que "Monarquia distinta da repblica", definindo que: No se pode encontrar melhor definio de monarquia alm desta: uma monarquia aquele governo comandado (factual ou teoricamente) por uma pessoa, que colocada parte de todos os outros membros do Estado (denominados seus sujeitos); ao passo que se chama repblica aquele governo em que no apenas existe um organismo pelo qual a opinio do povo, ou de uma parte do povo (como em aristocracias), desconsidera a opinio pblica, isto , a Lei, mas aquele em que o Poder supremo, ou o Poder Executivo, retorna, tanto periodicamente como por um prazo estipulado (quando o magistrado for vitalcio), ao povo, ou a uma poro do povo, para ser renovado em outra pessoa; ou ento, aquele governo em que a poro hereditria (se houver) no corresponde chefia ou poro dominante do governo, como o era no caso dos Pases Baixos. solidariedade (indiferena) entre os homens. ausncia de ordem - ideia externa aos princpios anarquistas

Regimes e sistemas Parlamentarismo | Presidencialismo | Democracia | Democracia direta | Democracia semidireta | Democracia representativa | Ditadura | Absolutismo | Autoritarismo | Regncia | Parlamentarismo Regencial O sistema parlamentarista ou parlamentarismo um sistema de governo no qual o poder Executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constitudo e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de um voto de confiana. No h, neste sistema de governo, uma separao ntida entre os poderes Executivo e Legislativo, ao contrrio do que ocorre no presidencialismo. Funcionamento Em geral, os membros do parlamento so eleitos pelo voto popular, com base quer no sistema proporcional, quer no uninominal distrital. Aps as eleies legislativas, escolhe-se o chefe de governo o primeiro-ministro -, seja por convite formulado pelo chefe de Estado ao representante da maioria no parlamento, seja por votao no legislativo. Uma vez eleito, o primeiro-ministro deve controlar a maioria dos assentos e evitar a formao de uma maioria absoluta contra o governo no parlamento, ou arriscar um voto de censura, que tem o condo de provocar a demisso do gabinete. O governo tambm pode ser demitido caso no consiga aprovar, no legislativo, uma moo de confiana; em alguns pases, certos projetos de lei, como o oramento, so sempre considerados moes de confiana.

Monarqua absoluta Monarqua semiconstitucional Monarqua constitucional States in personal union with a constitutional monarch Entidade monarquca a nivel sub-estatal Uma Repblica (do latim Res publica, "coisa pblica") uma forma de governo na qual um representante, normalmente chamado presidente, escolhido pelo povo para ser o chefe de pas, podendo ou no acumular com o poder executivo. A forma de eleio normalmente realizada por voto livre e secreto, em intervalos regulares, variando conforme o pas. A origem da repblica est na Roma clssica, quando primeiro surgiram instituies como o Senado.

Caso o gabinete seja demitido, o parlamento dever escolher um novo governo, com base na maioria partidria ou por meio de uma coalizo. Normalmente, quando o legislativo incapaz de decidir-se acerca do novo governo ou caso haja uma sucesso de gabinetes instveis em determinado perodo de tempo, o parlamento dissolvido e novas eleies so convocadas. O presidencialismo um sistema de governo no qual o presidente da repblica chefe de governo e chefe de Estado. Como chefe de Estado, ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministrios. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separao de poderes Legislativo, Judicirio e Executivo. Democracia um regime de governo onde o poder de tomar importantes decises polticas est com os cidados (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monrquico. As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um nmero de distines. A distino mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade atravs da eleio de representantes que tomam decises em nome daqueles que os elegeram. Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem "o Povo", isto , quem ter direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleio de representantes ou outros executivos. Uma democracia direta qualquer forma de organizao na qual todos os cidados podem participar diretamente no processo de tomada de decises. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias diretas. O exemplo mais marcante das primeiras democracias diretas a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o Povo se reunia nas praas e ali tomava decises polticas. Na Grcia antiga o "Povo" era composto por pessoas com ttulo de cidado ateniense. Porm, mulheres, escravos e mestios no tinham direito a esse ttulo, exclusivo para homens que fossem filhos e netos de atenienses. No

Definio jurdica Existem hoje duas formas principais de repblica: 1. Repblica presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo povo para um mandato regular, acumula as funes de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso no possua maioria; Repblica parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuda a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado "premi", "primeiroministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).

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Anarquia significa ausncia de coero e no a ausncia de ordem. A noo equivocada de que anarquia sinnimo de caos se popularizou entre o fim do sculo XIX e o incio do sculo XX, atravs dos meios de comunicao e de propaganda patronais, mantidos por instituies polticas e religiosas. Nesse perodo, em razo do grau elevado de organizao dos segmentos operrios, de fundo libertrio, surgiram inmeras campanhas antianarquistas. Outro equvoco banal se considerar anarquia como sendo a ausncia de laos de

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOmundo atual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia direta a democracia semidireta da Sua. Poderes bsicos 1. 2. Representao: o representante no tem poder de deciso. A assemblia manda, o representante obedece. Voto: a discusso em assemblia sempre busca o consenso. Decises so ratificadas por chamadas ao voto. Caso haja uma polmica onde o consenso no seja possvel, ento pode-se fazer uma chamada de votos. Neste caso, a maioria vence (por exemplo, uma maioria de 50% mais 1). Bloqueio: num sistema de democracia direta, procura-se preservar a opinio da minoria atravs deste recurso. Caso a deciso da maioria seja intolervel, a minoria pode manifestar um bloqueio (ou veto). Dependendo do sistema usado, este pode impedir que a deciso seja levada a cabo, ou ento obriga a uma segunda votao. Neste ltimo caso, a maioria teria que modificar sua proposta, de forma que um nmero maior de cidados votem a seu favor (por exemplo, uma maioria de 2/3). Plebiscito: proposio levada diretamente para deciso do eleitor. Referendo: proposio aprovada indiretamente por representantes e levada ao eleitor para confirmao ou rejeio. Revogatrio de mandato (Recall): o mandato de um representante legalmente eleito resubmetido votao direta dos eleitores, que decidem pela manuteno, ou cassao, desse mandato. Iniciativa popular: um nmero mnimo de eleitores apresenta proposio para aprovao direta dos demais eleitores. Os ditadores

Antonio Lpez de Santa Anna e Jos Antonio Pez, no Mxico; Francisco Solano Lpez, Rodrguez de Francia e Alfredo Stroessner, no Paraguai. Na Venezuela, Juan Vicente Gmez cuja ditadura foi extremamente tirnica. Na argentina, Juan Manuel de Rosas, Juan Domingo Pern, que militares mas no propriamente ditadores. Nos anos de Rosas ainda no havia governo federal baseado em uma constituio. E Pern foi eleito democraticamente. Ainda na Argentina, Rafael Videla (1976-1981) e Leopoldo Galtieri (1981-1982) Em Cuba, Fulgncio Batista y Zaldvar, Fidel Castro. No Chile, Pinochet. Na Alemanha, Hitler. Na Itlia, Mussolini.

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Uma democracia semidireta um regime de democracia em que existe a combinao de representao poltica com formas de Democracia direta (Benevides, 1991, p.129). No mundo atual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia direta a democracia semidireta da Sua . A Democracia semidireta, conforme Bobbio (1987, p. 459), uma forma de democracia que possibilita um sistema mais bem-sucedido de democracia frente as democracias Representativa e Direta, ao permitir um equilbrio operacional entre a representao poltica e a soberania popular direta. A prtica desta ao equilibrante da democracia semidireta, segundo Bonavides (2003, p. 275), limita a alienao poltica da vontade popular, onde a soberania est com o povo, e o governo, mediante o qual essa soberania se comunica ou exerce, pertence ao elemento popular nas matrias mais importantes da vida pblica. Democracia representativa o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votao, para "representar" um povo ou uma populao, isto , para agir, falar e decidir em "nome do povo". Os "representantes do povo" se agrupam em instituies chamadas Parlamento, Congresso ou Assembleia da Repblica Ditadura o regime poltico em que o governante (ou grupo governante) no responde lei, e/ou no tem legitimidade conferida pela escolha popular. Podem existir regimes ditatoriais de lder nico (como os regimes provenientes do Nazismo, do Fascismo e de alguns perodos da Unio Sovitica) ou coletivos (como os vrios regimes militares que ocorreram na Amrica Latina durante o sculo XX e os demais perodos da histria sovitica). No se deve confundir ditadura, o oposto de democracia, com totalitarismo, o oposto de liberalismo. Diz-se que um governo democrtico quando exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial, caso contrrio. Diz-se que um governo totalitrio quando exerce influncia sobre amplos aspectos da vida dos governados (por exemplo, as regulamentaes sobre o corte de cabelo da Coria do Norte) e liberal, caso contrrio.

Absolutismo uma teoria poltica que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve deter um poder absoluto, isto , independente de outro rgo, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Os tericos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta idia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana directamente de Deus, e que no podem ser depostos a no ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin e Jaime I. O autoritarismo descreve uma forma de governo caracterizada pela nfase na autoridade do Estado em uma repblica ou unio. um sistema poltico controlado por legisladores no eleitos que usualmente permitem algum grau de liberdade individual. Pode ser definido como um comportamento em que uma instituio ou pessoa se excede no exerccio da autoridade de que lhe foi investida. Pode ser caracterizado pelo uso do abuso de poder e da autoridade confundindose com o despotismo. Nas relaes humanas o autoritarismo pode se manifestar da vida nacional onde um dspota ou ditador age sobre milhes de cidados, at a vida familiar, onde existe a dominao de uma pessoa sobre outra atravs do poder financeiro, econmico ou pelo terror e coao. Distino entre autoritarismo e totalitarismo. A distino entre regime autoritrio e totalitrio que no primeiro, o Governo no procura controlar a vida privada de seus cidados a ponto de torn-los, compulsoriamente, "reeducados" para passar o resto de suas vidas sob o regime. Nos regimes autoritrios da Amrica Latina, havia forte represso vinda de cima, contra os elementos reputados "dissidentes", mas a populao civil era normalmente deixada em paz. Um perodo de regncia aquele durante o qual algum governa em nome do monarca, ou em nome da Coroa enquanto o trono se encontrar sem monarca reinante.

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOParlamentarismo Regencial o Sistema de Governo que possui o Parlamento como instituio do Governo e manuteno dos trs poderes, e que possui um Regente Vitalcio que um homem ou mulher do pas que tenha preparo educacional e cultural suficiente para receber o Poder moderador do Estado, e fazer decises no Estado sem burocracia, e quando necessrio, intervir em questes do Poder executivo, Poder Legislativo e Poder Judicirio. No Parlamentarismo Regencial, o Regente Vitalcio no deve ser necessariamente um pertencente de uma famlia com ttulos de nobreza, porm, precisa ter cultura e educao suficiente para fazer o Poder Moderador funcionar como um poder que intervenha no Estado de forma que melhore a qualidade de Vida e outras reas do Estado. Qualquer outro uso do Poder Moderador pelo Regente Vitalcio considerado crime contra a ptria, e em seu caso, leva condenao de pena de morte ou priso perptua. Portanto, no Parlamentarismo Regencial o Regente Vitalcio deve, acima de tudo, atuar de forma que haja melhorias e principalmente, para impedir que os outros Poderes e seus representantes no faam o mesmo. pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experincia, pela tentativa e erro. Esta considerada a fundao do "behaviorismo". Behaviorismo (Behaviorism em ingls, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento, conduta), tambm designado de Comportamentalismo ou Comportamentismo, o conjunto das teorias psicolgicas (dentre elas a Anlise do Comportamento, a Psicologia Objetiva) que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. Comportamento geralmente definido por meio das unidades analticas respostas e estmulos. Historicamente, a observao e descrio do comportamento fez oposio ao uso do mtodo de introspeco. Os behavioristas afirmam que os eventos mentais no so mensurveis ou analisveis, sendo, portanto, de pouca utilidade para a Psicologia emprica.

PENSADORES POLTICOS Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um filsofo suo, escritor, terico poltico e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francs, Rousseau tambm um precursor do romantismo. Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visavam uma busca pela liberdade. Inclui-se a as Revolues Liberais, o Marxismo, o Anarquismo etc. Sua influncia se faz sentir em nomes da literatura como Tolsti e Thoreau. Influencia tambm movimentos de Ecologia Profunda, j que era adepto da proximidade com a natureza e afirmava que os problemas do homem decorriam dos males que a sociedade havia criado e no existiam no estado selvagem. Cronologia Karl Heinrich Marx (Trveris, 5 de maio de 1818 Londres, 14 de maro de 1883) foi um intelectual e revolucionrio alemo, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filsofo, historiador, terico poltico e jornalista. O pensamento de Marx influencia vrias reas, tais como Filosofia, Histria, Sociologia, Cincia Poltica, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicao, Arquitetura e outras. Em uma pesquisa da rdio BBC de Londres, realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior filsofo de todos os tempos. Crtica ao Anarquismo Criticou o anarquismo por sua viso tida como ingnua do fim do Estado onde se objetiva acabar com o Estado "por decreto", ao invs de acabar com as condies sociais que fazem do Estado uma necessidade e realidade. Na obra Misria da Filosofia elabora suas crticas ao pensamento do anarquista Proudhon. Ainda, criticou o blanquismo com sua viso elitista de partido, por ter uma tendncia autoritria e superada. Se posicionou a favor do liberalismo, no como soluo para o proletariado, mas como premissa para maturao das foras produtivas (produtividade do trabalho) das condies positivas e negativas da emancipao proletria, como a da homogenizao da condio proletria internacional gerado pela "globalizao" do capital. Sua viso poltica era profundamente marcada pelas condies que o desenvolvimento econmico ofereceria para a emancipao proletria, tanto em sentido negativo (desemprego), como em sentido positivo (em que o prprio capital centralizaria a economia, exemplo: multinacionais). A prxis Na lgica da concepo materialista da Histria no a realidade que move a si mesmo, mas comove os atores, se trata sempre de um "drama histrico" (termo que Marx usa em O 18 Brumrio de Lus Bonaparte) e no de um "determinismo histrico" que cairia num materialismo mecnico (positivismo), oposto ao materialismo dialtico de Marx. O materialismo dialtico, histrico, poderia tambm ser definido como uma "dialtica realidade-idealidade evolutiva". Ou seja, as relaes entre a realidade e as idias se fundem na prxis, e a prxis o grande fundamento do pensamento de Marx. Pois sendo a histria uma produo humana, e sendo as idias produto das circunstncias em que tais ideais brotaram, fazer histria racionalmente a grande meta. E o prprio fazer da histria que criar suas condies objetivas e subjetivas adjacentes, j que a objetividade histrica produto da humanidade (dos homens associados, luta poltica, etc). E assim, Marx finaliza as Teses sobre Feuerbach, no se trata de interpretar diferentemente o mundo, mas de transform-lo. Pois a prpria interpretao est condicionada ao mundo posto, s a ao revolucionria produz a transcendncia do mundo vigente.

1712: Nasce em Genebra a 28 de junho Jean-Jacques Rousseau. Suzanne Bernard, me de Rousseau, morre em 7 de julho. 1719: Daniel Defoe publica Robinson Cruso, uma das principais influncias literrias de Rousseau. 1745: Une-se a Thrse Levasseur, com quem tem cinco filhos, que so abandonados. 1749: Escreve o "Discurso sobre as Cincias e as Artes" 1755: Publica o "Discurso sobre a origem da desigualdade" e o "Discurso sobre a economia poltica". 1762: Publica O Contrato Social em abril e o Emlio, ou Da Educao em maio. 1776: Escreve os Devaneios de um Caminhante Solitrio. Declarao da Independncia das colnias inglesas na Amrica. 1778: Rousseau termina de escrever os Devaneios. Morre em 2 de julho e enterrado em Ermenonville. Seus restos mortais foram traslados para o Panteo em 1794. Morte de Voltaire.

John Locke (29 de Agosto de 1632 28 de Outubro de 1704), filsofo ingls e idelogo do liberalismo, considerado o principal representante do empirismo britnico e um dos principais tericos do contrato social. Locke considerado o protagonista do empirismo, isto , a teoria denominada de Tabula rasa (do latim, "folha em branco"). Esta teoria afirma que todas as

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOKarl Marx no um moderno no sentido de Descartes. No teve uma preocupao central em fundar um mtodo cientfico, apesar de t-lo fundado, toda sua ateno sempre consistiu em compreender o real atravs da filosofia e cincia em uma prtica orientada para a emancipao humana. Marx no possui um livro em que sistematiza seus mtodos, dado que esta nunca foi sua preocupao central. Seu objetivo fundamental, ao contrrio de muito que se afirmou na URSS, no era promover um mtodo cientfico superior aos demais, mas sim conhecer e transformar, estudar e lutar. No atoa que em toda sua vida esteve ligado s lutas operrias direta ou indiretamente. O Capital A grande obra de Marx O Capital, na qual trata de fazer uma extensa anlise da sociedade capitalista. predominantemente um livro de Economia Poltica, mas no s. Nesta obra monumental, Marx discorre desde a economia, at a sociedade, cultura, poltica, filosofia. uma obra analtica, sinttica, crtica, descritiva, cientfica, filosfica, etc. Uma obra de difcil leitura, ainda que suas categorias no tenha a ambiguidade especulativa prpria da obra de Hegel, no entanto, uma linguagem pouco atraente e nem um pouco fcil. O Capital nao apenas uma grande obra por ser a obra que Marx se dedicou com mais profundidade e extenso. Dentro da estrutura do pensamento de Marx, s uma obra como O Capital o principal conhecimento, tanto para a humanidade em geral, quanto para o proletariado em particular, j que atravs de uma anlise radical da realidade que est submetido, s assim poder se desviar da ideologia dominante ("a ideologia dominante" sempre da "classe dominante"), como poder obter uma base concreta para sua luta poltica. Sobre o carter da abordagem econmica das formaes societrias humanas, afirmou A. de Walhens: "O marxismo um esforo para ler, por trs da pseudo-imediaticidade do mundo econmico reificado as relaes interhumanas que o edificaram e se dissumularam por trs de sua obra."[24] Cabe lembrar que O Capital uma obra incompleta, tendo sido publicado apenas o primeiro volume com Marx vivo. Os demais volumes foram organizados por Engels e publicados posteriormente. A mais-valia O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obteno dos lucros no sistema capitalista. Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria. A diferena entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Os operrios em determinada produo produzem bens (ex: 100 carros num ms), se dividirmos o valor dos carros pelo trabalho realizado dos operrios teremos o valor do trabalho de cada operrio. Entretanto os carros so vendidos por um preo maior, esta diferena o lucro do proprietrio da fbrica, a esta diferena Marx chama de valor excedente ou maior, ou mais-valor. A Ideologia Alem Na obra Ideologia Alem, Marx apresenta cuidadosamente os pressupostos de seu novo pensamento. No Manifesto Comunista apresenta sua tese poltica bsica. Na Questo Judaica apresenta sua crtica religiosa, que diz que no se deve apresentar questes humanas como teolgicas, mas as teolgicas como questes humanas. E que afirmar ou negar a existncia de Deus, so ambas teologia. O ponto de vista deve ser sempre o de ver as religies como reflexes humanas fantasiosas de si mesmo, mas que representa a condio humana real a que esta submetido. Na Crtica ao Programa de Gotha, Marx faz a mais extensa e sistemtica apresentao do que seria uma sociedade socialista, ainda que sempre tente desviar desse tipo de "futurologia", por no ser rigorosamente cientfica. Em A Guerra Civil na Frana, Marx supera todas as suas tendencias jacobinas de antes, e defende claramente que s com o fim do Estado o proletariado oferece a si mesmo as condies de manter o prprio poder recm conquistado, e o fim do Estado literalmente o "povo em armas", ou seja, o fim da "monoplio da violncia" que o Estado representa. Em O 18 Brumrio de Lus Bonaparte, j est uma profunda anlise sobre o terror da "burocracia" e como esta representa a camada camponesa, que por sua propria condio(como ele explica) tem tendncias autoritrias. Jovem Marx (1841 a 1850) Nesta a poca do chamado "jovem Marx", onde predominam escritos mais voltados para a filosofia pura. Diferena da filosofia da natureza em Demcrito e Epicuro

Ttulo original: ber die Differenz der Demokritischen und Epikureischen Naturphilosophie Ano: 1841

Tese de doutoramento na Universidade de Iena Crtica da filosofia do Direito de Hegel

Ttulo original: Kritik des Hegelschen Staatsrech Ano: 1843

A questo judaica Ttulo original: Zur Judenfrage Ano: 1843

Contribuio para a crtica da filosofia do Direito em Hegel: introduo Ttulo original: Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie: Einleitung Ano: 1844

Manuscritos econmico-filosficos Ttulo original: konomisch-philosophischen Manuskripte Ano: 1844

Teses sobre Feuerbach Ttulo original: Thesen ber Feuerbach Ano: 1845

[*] A Sagrada Famlia Ttulo original: Die Heilige Famile Ano: 1845

[*] A ideologia alem Ttulo original: Die deutsche Ideologie Ano: 1845-1846

Misria da filosofia Ttulo original: Misre de la philosophie: rponse la philosophie de la misre de Proudhon Ano: 1847

[*] Manifesto comunista Ttulo original: Manifest der Kommunistischen Partei Ano: 1848

Trabalho assalariado e capital Ttulo original: Lohnarbeit und Kapital Ano: 1849

As lutas de classe na Frana de 1848 a 1850 Ttulo original: Die Klassenkmpfe in Frankreich 1848-1850 Ano: 1850

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOSrie de trs artigos Transio (1852 a 1856) Esta poca chamada de "perodo de transio", quando o Marx passa a ler menos filsofos e mais economistas -- nesse perodo a produo dele se resume a artigos e panfletos, no produz nenhum grande estudo O 18 brumrio de Lus Bonaparte A obra de Weber, complexa e profunda, constitui um momento da compreenso dos fenmenos histricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexo sobre o mtodo das cincias histrico-sociais. Historiador, socilogo, economista e poltico, Weber trata dos problemas metodolgicos com a conscincia das dificuldades que emergem do trabalho efetivo do historiador e do socilogo, sobretudo com a competncia do historiador, do socilogo, e do economista. Crtico da "escola historicista" da economia (Roscher, Knies e Hildebrandt), Weber reivindica contra ela, a autonomia lgica e terica da cincia, que no pode se submeter a entidades metafsicas como o "esprito do povo" que Savigny, nas pegadas de Hegel, concebia como criador do direito, dos sistemas econmicos, da linguagem e assim por diante. Para Weber, o "esprito do povo" produto de inumerveis variveis culturais e no o fundamento real de todos os fenmenos culturais de um povo. Por outro lado, o pensamento de Weber caracteriza-se pela crtica ao materialismo histrico, que dogmatiza e petrifica as relaes entre as formas de produo e de trabalho (a chamada "estrutura") e as outras manifestaes culturais da sociedade (a chamada "superestrutura"), quando na verdade se trata de uma relao que, a cada vez, deve ser esclarecida segundo a sua efetiva configurao. E, para Weber, isso significa que o cientista social deve estar pronto para o reconhecimento da influncia que as formas culturais, como a religio, por exemplo, podem ter sobre a prpria estrutura econmica.

Ttulo original: Der Achtzehnte Brumaire des Louis Bonaparte Ano: 1852

Punio capital Ttulo original: Capital Punishment Ano: 1853

Artigo publicado no New York Daily Tribune em 18/2/1853 Revoluo na China e na Europa

Ttulo original: Revolution in China and Europa Ano: 1853

Artigo publicado no New York Daily Tribune em 14/6/1853 O domnio britnico na ndia

Ttulo original: The British Rule in India Ano: 1853A tica protestante e o esprito do capitalismo, 1. ed., 1904

Artigo publicado no New York Daily Tribune em 25/6/1853 Guerra na Birmnia

A anlise da teoria weberiana como cincia tem como ponto de partida a distino entre quatro tipos de ao:

Ttulo original: War in Burma Ano: 1853

Artigo publicado no New York Daily Tribune em 30/6/1853) Resultados futuros do domnio britnico na ndia

A ao racional com relao a um objetivo determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condies ou meios para alcance de fins prprios racionalmente avaliados e perseguidos. uma ao concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constri uma ponte. A ao racional com relao a um valor aquela definida pela crena consciente no valor - interpretvel como tico, esttico, religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, no para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, sua crena consciente no valor, por exemplo, um capito que afunda com o seu navio. A ao afetiva aquela ditada pelo estado de conscincia ou humor do sujeito, definida por uma reao emocional do ator em determinadas circunstncias e no em relao a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a me quando bate em seu filho por se comportar mal. A ao tradicional aquela ditada pelos hbitos, costumes, crenas transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradio o ator no precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoo, obedece a reflexos adquiridos pela prtica.

Ttulo original: The future results of British Rule in India Ano: 1853

Artigo publicado no New York Daily Tribune em 8/8/1853) A decadncia da autoridade religiosa

Ttulo original: The Decay of Religious Authority Ano: 1854

Artigo publicado no New York Daily Tribune em 24/10/1854 Revoluo na Espanha

Ttulo original: Revolution in Spain Ano: 1856

Artigo publicado no New York Daily Tribune em duas partes, 8 e 18/8/1856 Maximillian Carl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemo, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmo foi o tambm famoso socilogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Schnitger, era sociloga e historiadora do Direito.

Cronologia

21 de Abril de 1864 - Max Weber nasce em Erfurt. Os pais so o jurista e mais tarde deputado do parlamento imperial (Reichstag) pelo partido nacional-liberal, Max Weber e Helene (nascida na famlia Fallenstein)

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIO 1882-1886 - estudos de Direito, Economia Nacional, Filosofia e Histria 1889 - doutoramento em Direito 1892 - habilitao em direito cannico romano e direito comercial (em Berlim) 1893 - obteve uma posio temporria na Universidade de Berlim. Casamento com Marianne Schnitger (1870-1954), que ser mais tarde activista pelos direitos da mulher e sociloga 1894 - assume a posio de professor de Economia na Universidade de Freiburg 1897 - professor de Economia Nacional na Universidade de Heidelberg 1898 - em virtude de uma crise familiar, Weber sofre um colapso nervoso e abandona o trabalho acadmico, sendo internado periodicamente at 1903 1904 - regressa actividade profissional. Actividade redactorial no jornal "Archiv fr Sozialwissenschaft und Sozialpolitik", que se tornou o jornal lder da cincia social alem. Weber fez neste ano uma viagem aos Estados Unidos, onde deu aulas 1907 - recebe uma herana que o liberta de quaisquer preocupaes financeiras 1909 - co-fundador da sociedade Alem de Sociologia 1914-1918 - Primeira guerra mundial, em 1914, Weber acolhe entusiasticamente o incio da Guerra (um nacionalismo militarista muito comum na altura, partilhado entre outros por Thomas Mann). Inscreveu-se como voluntrio no exrcito (Reichswehr). Em 1915 mudou de idias, tornando-se um pacifista 1917 - nos Colquios de Lauenstein apela continuao da guerra, ao mesmo tempo defendendo o retorno ao parlamentarismo 1918 - co-fundador do partido democrtico alemo (DeutschDemokratische Partei; o DDP) 1919 - convocado como conselheiro para a delegao alem na conferncia do Tratado de Versalhes. Foi tambm nomeado professor de economia nacional na Universidade de Munique 14 de Junho de 1920 - morre em Munique vtima de uma pneumonia. Niccol di Bernardo dei Machiavelli viveu a juventude sob o esplendor poltico de Florena durante o governo de Loureno de Mdici e entrou para a poltica aos 29 anos de idade no cargo de Secretrio da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da poca e a partir dessa experincia retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florena durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu tambm algumas misses de pequena importncia, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava. Como renascentista, Maquiavel se utiliza de autores e conceitos da Antiguidade Clssica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lvio, alm de outros lidos atravs de tradues latinas, e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virt e o de fortuna.

Nicolau Maquiavel

Principais obras Em 7 de novembro de 1512 Maquiavel foi demitido acusado de ser um dos responsveis por uma poltica anti-Mdici e grande colaborador do governo anterior. Foi multado em mil florins de ouro e proibido de se retirar da Toscana durante um ano. Para piorar sua situao, no ano seguinte dois jovens, Agostino Capponi e Pietropolo Boscoli, foram presos e acusados de conspirarem contra o governo. Um deles deixou cair, sem querer, uma lista de possveis adeptos do movimento republicano, entre os quais estava o de Maquiavel que foi preso e torturado.[12] Para sua sorte, com a morte de Jlio II em 21 de fevereiro de 1513 e a eleio de Joo de Mdici, um florentino, como Leo X, todos os suspeitos de conspirao foram anistiados como sinal de regozijo e com eles Maquiavel, depois de passar 22 dias na priso. Libertado, seguiu para uma propriedade em Sant'Andrea in Percussina distante sete quilmetros de San Casciano. Foi durante esse ostracismo e inatividade, o qual duraria at sua morte, que ele escreveu suas obras mais conhecidas: "O Prncipe" e os "Discursos sobre a primeira dcada de Tito Lvio" (1512-1517). Foi tambm nesse perodo que conheceu vrios escritores no Jardim Rucellai, crculo de literatos, e se aproxima de Francesco Guicciardini apesar de j conhec-lo h tempos. Entre os escritos desse perodo esto o poema Asino d'oro (1517), a pea A Mandrgora (1518), considerada uma obra prima da comdia italiana,[13] e Novella di Belfagor (romance, 1515), alm de inmeros tratados histrico-poltico, poemas e sua correspondncia particular (organizada pelos descendentes) como Dialogo intorno alla nostra lngua (1514), Andria (1517), Discorso sopra il riformare lo stato di Firenze (1520), Sommario delle cose della citta di Lucca (1520), Discorso delle cose florentine dopo la morte di Lorenzo (1520), Clizia, comdia em prosa (1525), Frammenti storici (1525) e outros poemas como Sonetti, Canzoni, Ottave, e Canti carnascialeschi. Com a morte de Loureno II em 1520, Jlio de Mdici assume o poder em Florena. Ele via Maquiavel com melhores olhos que seus antecessores e o contrata como historiador da Repblica para escrever uma Histria de Florena, obra a qual dedicaria os sete ltimos anos de sua vida. Nesse mesmo ano, ele estava ocupado escrevendo A Arte da Guerra (1519-1520). E a partir de uma viagem a trabalho a Lucca que ele escreve a "Vita di Castruccio Castracani da Lucca" (1520). Aps a queda dos Mdici em 1527 com a invaso e saque de Roma por tropas espanholas, a Repblica instalou-se novamente na cidade, mas Maquiavel viu mais uma vez suas esperanas de voltar a servir cidade serem desfeitas pois havia trabalhado para os Mdici e foi tratado com desconfiana pela nova Repblica. Poucos dias depois, ficou doente, sentindo dores intestinais, e

Nicolau Maquiavel, em italiano Niccol Machiavelli, (Florena, 3 de Maio de 1469 Florena, 21 de Junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e msico italiano do Renascimento. reconhecido como fundador do pensamento e da cincia poltica moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente so e no como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras crticas, feitas postumamente por um cardeal ingls, as opinies, muitas vezes contraditrias, acumularam-se, de forma que o adjectivo maquiavlico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astcia.

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOmorreu obscuramente sendo enterrado no tmulo da famlia na Igreja de Santa Croce em Florena. O Prncipe O Prncipe provavelmente o livro mais conhecido de Maquiavel e foi completamente escrito em 1513, apesar de publicado postumamente, em 1532. Teve origem com a unio de Juliano de Mdici e do Papa Leo X, com a qual Maquiavel viu a possibilidade de um prncipe finalmente unificar a Itlia e defend-la contra os estrangeiros, apesar de dedicar a obra a Loureno de Mdici II, mais jovem, de forma a estimul-lo a realizar esta empreitada. Outra verso sobre a origem do livro, diz que ele o teria escrito em uma tentativa de obter favores dos Mdici, contudo ambas as verses no so excludentes. Est dividido em 26 captulos. No incio ele apresenta os tipos de principado existentes e expe as caractersticas de cada um deles. A partir da, defende a necessidade do prncipe de basear suas foras em exrcitos prprios, no em mercenrios e, aps tratar do governo propriamente dito e dos motivos por trs da fraqueza dos Estados italianos, conclui a obra fazendo uma exortao a que um novo prncipe conquiste e liberte a Itlia. Em uma carta ao amigo Francesco Vettori, datada de 10 de dezembro de 1513, Maquiavel comenta sobre o escrito: E como Dante diz que no se faz cincia sem registrar o que se aprende, eu tenho anotado tudo nas conversas que me parece essencial, e compus um pequeno livro chamado De principatibus, onde investigo profundamente o quanto posso cogitar desse assunto, debatendo o que um principado, que tipos de principado existem, como so conquistados, mantidos, e como se perdem. como verdade, por exemplo, a fundao mitolgica de Roma, Outros, ainda, atribuem-lhe uma "concepo dogmtica e ingnua da histria". tica A tica em Maquiavel se contrape a tica crist herdada por ele da Idade Mdia. Para a tica crist, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se salvao da alma. Com Maquiavel a finalidade das aes dos governantes passa a ser a manuteno da ptria e o bem geral da comunidade, no o prprio, de forma que uma atitude no pode ser chamada de boa ou m a no ser sob uma perspectiva histrica. Reside a um ponto de crtica ao pensamento maquiavlico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violncia, seja aos seus cidados, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostr-la m. Para ele, a natureza humana seria essencialmente m e os seres humanos deveriam obter os mximos ganhos a partir do menor esforo, apenas fazendo o bem quando forados a isso.[39] A natureza humana tambm no se alteraria ao longo da histria[39] fazendo com que seus contemporneos agissem da mesma maneira que os antigos romanos e que a histria dessa e de outras civilizaes servissem de exemplo. Falta-lhe um senso das mudanas histricas.[26] Natureza humana Como consequncia acha intil imaginar Estados utpicos, visto que nunca antes postos em prtica e prefere pensar no real.Sem querer com isso dizer que os seres humanos ajam sempre de forma m, pois isso causaria o fim da sociedade, baseada em um acordo entre os cidados. Ele quer dizer que o governante no pode esperar o melhor dos homens ou que estes ajam segundo o que se espera deles. Plato (em grego: , transl. Pltn, "amplo" Atenas, 428/427 Atenas, 348/347 a.C.) foi um filsofo e matemtico do perodo clssico da Grcia Antiga, autor de diversos dilogos filosficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituio de educao superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Scrates, e seu pupilo, Aristteles, Plato ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da cincia e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arstocles; Plato era um apelido que, provavelmente, fazia referncia sua caracterstica fsica, tal como o porte atltico ou os ombros largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles a tica, a poltica, a metafsica e a teoria do conhecimento. A sofisticao de Plato como escritor especialmente evidente em seus dilogos socrticos; trinta e cinco dilogos e treze cartas so creditadas tradicionalmente a ele, embora os estudiosos modernos tenham colocado em dvida a autenticidade de pelo menos algumas destas obras. Estas obras tambm foram publicadas em diversas pocas, e das mais variadas maneiras, o que levou a diferentes convenes no que diz respeito nomenclatura e referenciao dos textos. Embora no exista qualquer dvida de Plato lecionou na Academia fundada por ele, a funo pedaggica de seus dilogos - se que alguma existia - no conhecida com certeza. Os dilogos, desde a poca do prprio Plato, eram usados como ferramenta de ensino nos tpicos mais variados, como filosofia, lgica, retrica, matemtica, entre outros.

PensamentoMaquiavel no foi um pensador sistemtico. Ele utiliza o empirismo para escrever atravs de um mtodo indutivo e pensa em seus escritos como conselhos prticos, sendo alm disso antiutpico e realista. A teoria no se separa da prtica em Maquiavel. Os conceitos desenvolvidos por ele rompem com a tradio medieval teolgica e tambm com a prtica, comum durante o Renascimento, de propor Estados imaginrios perfeitos, os quais os prncipes deveriam ter sempre em mente. A partir da observao da poltica de seu tempo e da comparao desta com a da Antiguidade vai formular o seu pensamento por acreditar na imutabilidade da natureza humana. Virt e fortuna Os conceitos de virt e fortuna so empregados vrias vezes por Maquiavel em suas obras. Para ele, a virt seria a capacidade de adaptao aos acontecimentos polticos que levaria permanncia no poder. A virt seria como uma barragem que deteria os desgnios do destino. Mas segundo o autor, em geral, os seres humanos tendem a manter a mesma conduta quando esta frutifica e assim acabam perdendo o poder quando a situao muda. A idia de fortuna em Maquiavel vem da deusa romana da sorte e representa as coisas inevitveis que acontecem aos seres humanos. No se pode saber a quem ela vai fazer bens ou males e ela pode tanto levar algum ao poder como tir-lo de l, embora no se manifeste apenas na poltica. Como sua vontade desconhecida, no se pode afirmar que ela nunca lhe favorecer. Histria Maquiavel escreve histria mais como pensador poltico do que como historiador. Assim ele no se preocupa tanto com a referncia precisa de afirmaes contidas nas suas obras, ainda que tenha ido aos arquivos de Florena - prtica incomum na poca - e deixa transparecer nas suas obras histricas a defesa de algumas das suas ideias atravs da narrao dos factos histricos. Ele tambm acredita que a histria se repete, tornando a sua escrita til como exemplo para que os homens, tentados a agir sempre da mesma maneira, evitassem cometer os mesmos erros. Assim, enquanto alguns dos seus bigrafos atribuem-lhe os fundamentos da escrita moderna da histria, outros admitem que ele no possua uma viso crtica o suficiente para poder separar os factos histricos dos mitos e aceitou

Busto de Plato

Em linhas gerais, Plato desenvolveu a noo de que o homem est em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligvel e a sensvel. A primeira a realidade imutvel, igual a si mesma. A segunda so todas as coisas que nos

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIOafetam os sentidos, so realidades dependentes, mutveis e so imagens das realidades inteligveis. Tal concepo de Plato tambm conhecida por Teoria das Idias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hiptese no dilogo Fdon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenmenos. Para Plato, o mundo concreto percebido pelos sentidos uma plida reproduo do mundo das Idias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idia perfeita. Uma determinada caneta, por exemplo, ter determinados atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta ter outros atributos, sendo ela tambm uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas , para Plato, a Idia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta. A ontologia de Plato diz, ento, que algo na medida em que participa da Idia desse objeto. No caso da caneta irrelevante, mas o foco de Plato so coisas como o ser humano, o bem ou a justia, por exemplo. O problema que Plato prope-se a resolver a tenso entre Herclito e Parmnides: para o primeiro, o ser a mudana, tudo est em constante movimento e uma iluso a estaticidade, ou a permanncia de qualquer coisa; para o segundo, o movimento que uma iluso, pois algo que no pode deixar de ser e algo que no no pode passar a ser; assim, no h mudana. Por exemplo, o que faz com que determinada rvore seja ela mesma desde o estgio de semente at morrer, e o que faz com que ela seja to rvore quanto outra de outra espcie, com caractersticas to diferentes? H aqui uma mudana, tanto da rvore em relao a si mesma (com o passar do tempo ela cresce) quanto da rvore em relao a outra. Para Herclito, a rvore est sempre mudando e nunca a mesma, e para Parmnides, ela nunca muda, sempre a mesma e sua mudana uma iluso . Plato resolve esse problema com sua Teoria das Idias. O que h de permanente em um objeto a Idia; mais precisamente, a participao desse objeto na sua Idia correspondente. E a mudana ocorre porque esse objeto no uma Idia, mas uma incompleta representao da Idia desse objeto. No exemplo da rvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma rvore (e no outra coisa), a despeito de sua diferena daquilo que era quando mais jovem e de outras rvores de outras espcies (e mesmo das rvores da mesma espcie) a sua participao na Idia de rvore; e sua mudana deve-se ao fato de ser uma plida representao da Idia de rvore. Plato tambm elaborou uma teoria gnosiolgica, ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objeto repetidas vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Idia daquele objeto que viu no mundo das Idias. Para explicar como se d isso, Plato recorre a um mito (ou uma metfora) segundo a qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Idias. Quando uma pessoa nasce, sua alma "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esquea o que viu na estrela. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas (como as diferentes rvores que se pode ver), a alma se recorda da Idia daquele objeto que foi visto na estrela. Tal recordao, em Plato, chama-se anamnesis. A reminiscncia Uma das condies para a indagao ou investigao acerca das Idias que no estamos em estado de completa ignorncia sobre elas. Do contrrio, no teramos nem o desejo nem o poder de procur-las. Em vista disso, uma condio necessria, para tal investigao, que tenhamos em nossa alma alguma espcie de conhecimento ou lembrana de nosso contato com as Idias (contato esse ocorrido antes do nosso prprio nascimento) e nos recordemos das Idias ao v-las reproduzidas palidamente nas coisas. Deste modo, toda a cincia platnica uma reminiscncia. A investigao das Idias supe que as almas preexistiram em uma regio divina onde contemplavam as Idias. Podemos tomar como exemplo o Mito da Parelha Alada, localizado no dilogo Fedro, de Plato. Neste dilogo, Plato compara a raa humana a carros alados. Tudo o que fazemos de bom, d foras s nossas asas. Tudo o que fazemos de errado, tira fora das nossas asas. Ao longo do tempo fizemos tantas coisas erradas que nossas asas perderam as foras e, sem Esta afirmao de Plato deve ser compreendida com base na teoria do conhecimento, e lembrando que o conhecimento para Plato tem fins morais. Todo o projecto poltico platnico foi traado a partir da convico de que a Cidade-Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por algum dotado de uma rigorosa formao filosfica. Plato acreditava que existiam trs espcies de virtudes baseadas na alma, que corresponderiam aos estamentos da plis: * A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabea do Estado, ou seja, o governante, pois possui carter de ouro e utiliza a razo. * A segunda espcie de virtude a coragem, deveria ser o peito do Estado, isto , os soldados ou guardies da plis, pois sua alma de prata imbuda de vontade. E, por fim, elas para nos sustentarmos, camos no Mundo Sensvel, onde vivemos at hoje. A partir deste momento, fomos condenados a vermos apenas as sombras do Mundo das Idias. Amor No Simpsio, de Plato, Scrates revela que foi a sacerdotisa Diotima de Mantinea que o iniciou nos conhecimentos e na genealogia do amor. As idias de Diotima esto na origem do conceito socrtico-platnico do amor. Conhecimento Plato no buscava as verdadeiras essncias da forma fsica como buscavam Demcrito e seus seguidores. Sob a influncia de Scrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. Plato no poderia buscar a essncia do conhecimento nas coisas, pois estas so corruptveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vo. Como o filsofo busca a verdade plena, deve busc-la em algo estvel, nas verdadeiras causas, pois logicamente a verdade no pode variar e, se h uma verdade essencial para os homens, esta verdade deve valer para todas as pessoas. Logo, a verdade deve ser buscada em algo superior. Como seu mestre Scrates, Plato busca descobrir as verdades essenciais das coisas. As coisas devem ter um outro fundamento, alm do fsico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, no das coisas mas do alm das coisas. Esta busca racional contemplativa. Isto significa buscar a verdade no interior do prprio homem, no meramente como sujeito particular, mas como participante das verdades essenciais do ser. O conhecimento era o conhecimento do prprio homem, mas sempre ressaltando o homem no enquanto corpo, mas enquanto alma. O conhecimento contido na alma era a essncia daquilo que existia no mundo sensvel. Portanto, em Plato, tambm a tcnica e o mundo sensvel eram secundrios. A alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das idias, porm este formalismo s reconhecvel na experincia sensvel. Tambm o conhecimento tinha fins morais, isto , levar o homem bondade e felicidade. Assim a forma de conhecimento era um reconhecimento, que faria o homem dar-se conta das verdades que sempre possura e que o levavam a discernir melhor dentre as aparncias de verdades e as verdades. A obteno do autoconhecimento era um caminho rduo e metdico. Quanto ao mundo material, o homem poderia ter somente a doxa (opinio) e tchne (tcnica), que permitia a sua sobrevivncia, ao passo que, no mundo das idias, o homem pode ter a pisthme, o conhecimento verdadeiro, o conhecimento filosfico,. Plato no defendia que todas as pessoas tivessem igual acesso razo. Apesar de todos terem a alma perfeita, nem todos chegavam contemplao absoluta do mundo das idias. Poltica "Os males no cessaro para os humanos antes que a raa dos puros e autnticos filsofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graa, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Plato, Carta Stima, 326b).

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIO11. Grgias: trata do verdadeiro filsofo em oposio aos sofistas; * A terceira virtude, a temperana, que deveria ser o baixo-ventre do Estado, ou os trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se pelo desejo das coisas sensveis. O homem e a alma O homem para Plato era dividido em corpo e alma. O corpo era a matria e a alma era o imaterial e o divino que o homem possua. Enquanto o corpo est em constante mudana de aparncia, a alma no muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porm no sabemos. As verdades essenciais esto inscritas na alma eternamente, porm, ao nascermos, ns as esquecemos, pois a alma aprisionada no corpo. Para Plato a alma divida em trs partes: * 1 Racional: cabea; esta tem que controlar as outras duas partes. Sua virtude a sabedoria ou prudncia (phrnesis). * 2 Irascvel: trax; parte da impetuosidade, dos sentimentos. Sua virtude a coragem (andrea). * 3 Concupiscente: baixo ventre; apetite, desejo, mesmo carnal (sexual), ligado ao libido. Sua virtude a moderao ou temperana (sophrosne). Plato acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo. A ela era concedida o privilgio de passar o resto dos seus tempos em companhia dos deuses. Por meio da relao de sua alma com a Alma do Mundo, o homem tem acesso ao mundo das Idias e aspira ao conhecimento e s idias do Bem e da Justia. A partir da contemplao do mundo das Idias, o Demiurgo, tal como Plato descreveu no Timeu, organizou o mundo sensvel. No se trata de uma criao ex nihilo, isto , do nada, como no caso do Deus judaico-cristo, pois o Demiurgo no criou a matria (Timeu, 53b) nem a fonte da racionalidade das Idias por ele contempladas. A ao do homem se restringe ao mundo material; no mundo das Idias o homem no pode transformar nada. Pois o que perfeito, no pode ser mais perfeito. 12. Mnon: trata do ensino da virtude e da rememorao (anamnese); 13. Fdon: relata o julgamento e morte de Scrates e trata da imortalidade da alma; 14. O Banquete: trata da origem, as diferentes manifestaes e o significado do amor sensual; 15. Fedro: trata da retrica e do amor sensual; 16. on: trata de poesia; 17. Menxeno: elogio da morte no campo de batalha; 18. Eutidemo: crtica aos sofistas;

19. Crtilo: trata da natureza dos nomes; 20. A Repblica: aborda vrios temas, mas todos subordinados questo central da justia; 21. Parmnides: trata da ontologia. neste dilogo que o jovem Scrates, a personagem, defende a teoria das formas que duramente criticada por Parmnides; 22. Teeteto: trata exclusivamente da Teoria do Conhecimento; 23. Sofista: dilogo de carter ontolgico, discute o problema da imagem, do falso e do no-ser; 24. Poltico: trata do perfil do homem poltico;

25. Filebo: versa sobre o bom e o belo e como o homem pode viver melhor; 26. Timeu: trata da origem do universo. 27. Crtias: Plato narra aqui mito de Atlntida atravs de Crtias (seu av). um dilogo inacabado; 28. Leis: aborda vrios temas da esfera poltica e jurdica. o ltimo (inacabado), mais longo e complexo dilogo de Plato; 29. Epidmite 30. Cartas (dentre as quais, somente a de nmero 7 (sete) considerada realmente autntica) Linha do tempo

ObrasDilogos Plato escreveu, principalmente, na forma de dilogos. Esses escritos, considerados autnticos, so, em uma ordem cronolgica provvel : 1. 2. Hpias (menor): trata do agir humano; Alcibades (Primeiro): trata da doutrina socrtica do autoconhecimento; 1. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Alcibades (Segundo): trata do conhecimento;

Apologia de Scrates: relata o discurso de defesa de Scrates no tribunal de Atenas; Eutfron: trata dos conceitos de piedade e impiedade; Crton: trata da justia; Hpias (maior): discusso esttica; Laques: trata da coragem; Lsis: trata da amizade/amor; Crmides: dilogo tico;

432 a.C. - Incio da guerra do Peloponeso. 428/27 a.C. - Nascimento de Plato. 411 a.C. - Revoluo oligrquica aristocrata tira os democratas do poder em Atenas e impe o Conselho dos Quatrocentos. 404 a.C. - Liga do Peloponeso, liderada por Esparta, derrota a Liga da Hlade, liderada por Atenas, e tem incio o governo dos Trinta Tiranos. 399 a.C. - Condenao de Scrates morte pela Assemblia popular de Atenas. 387 a.C. - Plato funda, em Atenas, a Academia.

10. Protgoras: trata do conceito e natureza da virtude;

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TEORIAPSEMGESTOPBLICA FABIO LUCIO 384 a.C. - Nascimento de Aristteles, em Estagira, na Calcdica. 347 a.C. - Morte de Plato, em Atenas. A Academia passa a ser dirigida por Espeusipo. 338 a.C. - Felipe da Macednia vence a batalha de Queronia e conquista a Grcia. escreveu uma das respostas para a obra Meditaes sobre filosofia primeira, deste ltimo. Lenin ou Lenine (Simbirsk, 22 de abril de 1870 Gorki, 21 de janeiro de 1924) foi um revolucionrio russo, responsvel em grande parte pela execuo da Revoluo Russa de 1917, lder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissrios do Povo da Unio Sovitica. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo, e suas contribuies resultaram na criao de uma corrente terica denominada leninismo. Diversos pensadores e estudiosos escreveram sobre a sua importncia para a histria recente, entre eles o historiador Eric Hobsbawm, para quem Lenin teria sido "o personagem mais influente do sculo XX".

Thomas Hobbes (Westport (Malmesbury), 5 de abril de 1588 Hardwick Hall, 4 de dezembro de 1679) foi um matemtico, terico poltico, e filsofo ingls, autor de Leviat (1651) e Do cidado (1651).

Na obra Leviat, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades. No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue to acima dos demais por forma a estar alm do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de ns tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas so escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). No entanto, os homens tm um desejo, que tambm em interesse prprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social. De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Este soberano, quer seja um monarca ou uma assemblia (que pode at mesmo ser composta de todos, caso em que seria uma democracia), deveria ser o Leviat, uma autoridade inquestionvel. A teoria poltica do Leviat mantm no essencial as idias de suas duas obras anteriores, Os elementos da lei e Do cidado (em que tratou a questo das relaes entre Igreja e Estado). Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens s podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. Para ele, a Igreja crist e o Estado cristo formavam um mesmo corpo, encabeado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questes religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a livre-interpretao da Bblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca. Sua filosofia poltica foi analisada pelo estudioso Richard Tuck como uma resposta para os problemas que o mtodo cartesiano introduziu para a filosofia moral. Hobbes argumenta, assim como os cticos e como Ren Descartes, que no podemos conhecer nada sobre o mundo exterior a partir das impresses sensoriais que temos dele. Esta filosofia vista como uma tentativa para embasar uma teoria coerente de uma formao social puramente no fato das impresses por si, a partir da tese de que as impresses sensoriais so suficientes para o homem agir em sentido de preservar sua prpria vida, e construir toda sua filosofia poltica a partir desse imperativo. Tuck d peso considervel segunda parte do Leviat, que lida com espinhosas questes de religio, e especificamente da autoridade em assuntos da f. Interpretando o livro de Hobbes no contexto da Guerra Civil Inglesa e perodo subsequente, Tuck argumenta que o Leviat destinava-se a permitir ao monarca exercer autoridade sobre assuntos de f e doutrina, e que isso marca o apoio de Hobbes poltica religiosa da repblica inglesa do ps-guerra. Hobbes ainda escreveu muitos outros livros falando sobre filosofia poltica e outros assuntos, oferecendo uma descrio da natureza humana como cooperao em interesse prprio. Ele foi contemporneo de Descartes e

Principais obras

Que fazer?, 1902 Imperialismo, fase superior do capitalismo, 1916 O estado e a revoluo, 1917

Franois-Marie Arouet (Paris, 21 de novembro de 1694 Paris, 30 de maio de 1778), mais conhecido pelo pseudnimo Voltaire, foi um escritor, ensasta, desta e filsofo iluminista francs conhecido pela sua perspiccia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comrcio. Voltaire foi um escritor prolfico, e produziu obras em quase todas as formas literrias, assinando peas de teatro, poemas, romances, ensaios, obras cientficas e histricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos. Ele foi um defensor aberto da reforma social apesar das rgidas leis de censura e severas punies para quem as quebrasse. Um polemista satrico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Catlica e as instituies francesas do seu tempo. Voltaire foi um dentre muitas figuras do Iluminismo (juntamente com John Locke e Thomas Hobbes) cujas obras e idias influenciaram pensadores importantes tanto da Revoluo Francesa quanto da Americana. Idias Voltaire foi um pensador que se ops intolerncia religiosa, intolerncia de opinio etc. Existente na Europa no perodo em que viveu. Trata-se de idias extremamente revolucionrias, que acabaram por fazer com que Voltaire fosse exilado de seu pas de origem, a Frana. Alm de apoiar a liberdade de expresso, Voltaire tambm defendia a criao de leis para todos da populao. O conjunto de idias de Voltaire constitui uma tendncia de pensamento conhecida como Liberalismo (que no deve ser confundido com o sistema elaborado por Adam Smith, chamado de Liberalismo Econmico) Por fim, destacamos que Voltaire, em sua vida, tambm foi "conselheiro" de alguns reis, como o caso de Frederico II, o grande, da Prssia, um dspota esclarecido.

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