Apostila para TCC

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA APOSTILA TCC Trabalho de Conclusão de Curso / Monografia Revisada e atualizada pela Professora - Orientadora Alípia Ramos de Souza, de acordo com as normas da ABNT 14724, de 17.04.2011. Aprovada pelos Coordenadores: Luiz Carlos Bittencourt / Oswaldo Senna / Miriam Aguiar / e pelos professores Orientadores: Ediana Avelar, Guilherme Carvalhido, Isnard Manso Vieira, Márcio Ferreira. INTRODUÇÃO. Esta Apostila é o resultado de um exaustivo trabalho desenvolvido pela professora Alípia Ramos. O objetivo central, básico, original, era o de atender os alunos do Curso Superior Tecnólogo em Marketing e os alunos do Curso de Comunicação Social Propaganda / Publicidade e Jornalismo. No Curso Superior Tecnólogo em Marketing ela funcionava, e ainda funciona, como a única Orientadora. Normalmente a professora Alípia orienta, no Curso Tecnólogo, cerca de 60 a 70 alunos, por semestre. Além disto orienta alunos da graduação que recorrem a ela buscando o seu apoio e a sua experiência. Para atender especificamente os alunos de Graduação, esta Apostila teve uma adaptação, uma síntese, feita pelo professor Isnard Manso Vieira, buscando focar necessidades mais particulares dos alunos de Comunicação Social - Propaganda / Publicidade e Jornalismo.

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Apostila para projeto final

Transcript of Apostila para TCC

  • UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA APOSTILA TCC Trabalho de Concluso de Curso / Monografia

    Revisada e atualizada pela Professora - Orientadora Alpia Ramos de

    Souza,

    de acordo com as normas da ABNT 14724, de 17.04.2011.

    Aprovada pelos Coordenadores:

    Luiz Carlos Bittencourt / Oswaldo Senna / Miriam Aguiar /

    e pelos professores Orientadores:

    Ediana Avelar, Guilherme Carvalhido, Isnard Manso Vieira,

    Mrcio Ferreira.

    INTRODUO.

    Esta Apostila o resultado de um exaustivo trabalho desenvolvido pela

    professora Alpia Ramos. O objetivo central, bsico, original, era o de atender os

    alunos do Curso Superior Tecnlogo em Marketing e os alunos do Curso de

    Comunicao Social Propaganda / Publicidade e Jornalismo. No Curso

    Superior Tecnlogo em Marketing ela funcionava, e ainda funciona, como a

    nica Orientadora.

    Normalmente a professora Alpia orienta, no Curso Tecnlogo, cerca de

    60 a 70 alunos, por semestre. Alm disto orienta alunos da graduao que

    recorrem a ela buscando o seu apoio e a sua experincia.

    Para atender especificamente os alunos de Graduao, esta Apostila teve

    uma adaptao, uma sntese, feita pelo professor Isnard Manso Vieira, buscando

    focar necessidades mais particulares dos alunos de Comunicao Social -

    Propaganda / Publicidade e Jornalismo.

  • A inteno agora, o foco, o objetivo central o de fornecer para os alunos

    um material de apoio, de estudo, e de consulta para que cada um, sozinho, possa

    desenvolver o seu trabalho de TCC I, (7 perodo) e, depois, a Monografia, no

    TCC II, (8 perodo).

    Esta Apostila contm toda a fundamentao terica e normativa (bsica)

    para que o aluno possa, sem maiores sacrifcios, tornar-se capaz de resolver o

    seu ltimo trabalho acadmico nos seus dois momentos:

    1. a Pesquisa Cientfica a partir de um tema de sua escolha, onde ele vai

    definir o problema, estabelecer os objetivos, criar a metodologia, fazer a

    justificativa, ressaltar a relevncia do tema, levantar a hiptese, fazer o

    embasamento terico, elaborar o cronograma que dever ser cumprido

    propor o sumrio para o TCC II e redigir parte do 1 captulo da sua monografia

    e

    2. a Monografia, fundindo esta primeira parte que passar a ser a Introduo e

    criar 3 captulos (basicamente) nos quais vai desenvolver o seu raciocnio

    contextualizando a sua tese (a fundamentao terica do trabalho), demonstrar

    como que a teoria aplicada ao fato/tema/assunto escolhido e mostrar os

    resultados que podero advir disto, chegando Concluso. No final vai

    relacionar os livros utilizados e as fontes de pesquisa selecionadas. Tudo isto

    com a superviso do seu Orientador. No final desta etapa, o aluno vai fazer a

    defesa oral desta monografia, frente a uma banca de 3 professores.

    Esta Apostila foi aprovada pela Coordenao do Curso de Comunicao

    Social e pelos professores envolvidos nesta atividade de TCC. Ela est dividida

    nos dois blocos: o TCC I, que o Projeto de Pesquisa e o TCC II, que a

    Monografia.

  • Esperamos que, com esta Apostila, as dvidas sejam mnimas e que a

    qualidade das Monografias melhore substancialmente.

    CURSO: COMUNICAO SOCIAL PROPAGANDA / PUBLICIDADE e

    JORNALISMO.

    ATENO! O TCC II (Monografia e Artigo) ter de ser entregue em duas verses:

    Impresso e em CD.

    Impresso, s a Monografia. Em CD, a Monografia e o Artigo Cientfico, gravados em

    PDF.

    I. ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTFICO NO TCC I.

    O trabalho de TCC I (Projeto de Pesquisa) comea com um SUMRIO que se

    desenvolve com os seguintes quesitos:

    1. DADOS DE IDENTIFICAO DO PROJETO

    Aqui o aluno vai registrar seu nome, nome do professor orientador e o tema.

    2. ASSUNTO / TEMA

    Ttulo/Assunto do Trabalho corresponde ao TEMA e devem obedecer aos

    critrios de relevncia, viabilidade e originalidade. Pode ser qualquer tema, exposto ou no

    em forma de enunciados, cujos aspectos obscuros nele contidos necessitam de melhor

    definio, distino mais precisa, desenvolvimento e explanao posteriores, com o objetivo

    de solucionar os problemas levantados. (SALVADOR, ngelo Domingos. Mtodos e tcnicas

    de pesquisa bibliogrficas: elaborao de trabalhos cientficos. PA: Sulina, 1986. p.48. IBID,

    p.43).

    A escolha do ASSUNTO no to simples como parece. Ele no deve ser

    escolhido por acaso, mas a partir de observaes da vida profissional, situaes pessoais,

    experincia cientfica, apreciao sobre textos etc. Deve-se tambm levar em conta as

    tendncias preferenciais pelo ramo do saber e a formao acadmica do pesquisador. O

  • ASSUNTO deve, ainda, ser adequado qualificao do pesquisador. Alguns temas

    exigem preparao cientfica, como domnio de conhecimentos bsicos ou mtodos

    especiais; outros temas supem qualificaes intelectuais, como capacidade de

    abstrao, de simbolizao ou de intuio.

    Mesmo depois de escolhido, o ASSUNTO ainda deve passar por vrias apresentaes

    de ordem reflexiva para confirmar se o pesquisador est no caminho certo e se o problema a

    ser estudado correlaciona-se com o assunto. Deve-se pensar em um ASSUNTO que traga

    alguma contribuio para a sociedade contempornea, de certa forma, ligado atualidade.

    A princpio, esse conhecimento deve ser assumido de forma genrica. A partir da, o

    pesquisador tem condies de definir uma rea especfica e, em seguida, uma particularidade

    desta rea, que ser desenvolvida no decorrer da pesquisa.

    3. DELIMITAO DO TEMA

    A partir da DELIMITAO, o investigador dever dar enfoque necessrio ao que

    realmente lhe interessa, no se esquecendo de verificar o aspecto mais significativo ou

    importante a ser tratado. Ele dever ter sempre em mente qual contribuio vai dar e quem a

    far.

    Quando se DELIMITA O TEMA, estreitando a matria qual ele se refere, permite-

    se a concentrao da pesquisa e um aprofundamento de seu contedo. (NUNES, Luiz Antonio

    Rizzato. Manual de monografia. So Paulo, Saraiva, 2000. p. 8.).

    Assim, em primeiro lugar, o melhor conceber por inteiro o campo de investigao

    que interessa. Esse campo deve ser imediatamente dividido nos seus problemas componentes

    e apenas um deve ser selecionado para estudo.

    Um TEMA, por mais particularizado que seja, sempre dar margem a dvidas. Para

    que isso no ocorra, ele DEVE SER FORMULADO E DELIMITADO CLARAMENTE,

    sempre luz dos processos metodolgicos. S assim poder contribuir para o andamento de

    uma pesquisa cientfica.

    A seguir, exemplo de alguns TEMAS, na rea de marketing, que podero ser

    DELIMITADOS:

    * Anlise e seleo de mercado e clientes;

  • * Anlise e seleo de produtos e servios;

    * Definies de preos;

    * Foras de vendas;

    * Estratgia promocional e outros.

    Exemplos hipotticos de TEMA relacionado a Logstica. A delimitao pode conter:

    * A funo da logstica na empresa;

    * Logstica como fundamento para o comrcio;

    * O lugar da logstica na firma;

    * Logstica para fins de servios e outros..

    A DELIMITAO DO TEMA esclarece as possveis dvidas que podero surgir

    com a sua formulao.

    EXEMPLOS DE ASSUNTOS TEMAS

    ASSUNTO: ECONOMIA

    TEMA: FORA DE TRABALHO; mo de obra dos menores.

    PROBLEMA: Qual a participao da mo de obra dos menores na agricultura do Estado do

    Rio de Janeiro?

    ASSUNTO: POLTICA PARTIDRIA

    TEMA: CONSCIENTIZAO POLTICA dos jovens universitrios.

    PROBLEMA: Quais so as preferncias poltico-partidrias dos jovens da cidade do Rio de

    Janeiro?

    ASSUNTO: EDUCAO ESCOLAR

    TEMA: ENSINO DO 3 GRAU: evaso

    PROBLEMA: Quais so as causas de evaso escolar no 3 grau?

    ASSUNTO: RECURSOS HUMANOS

    TEMA: INCENTIVOS E DESEMPENHOS

    PROBLEMA: Qual a relao entre incentivos salariais e desempenho dos trabalhadores?

  • ASSUNTO: RECURSOS HUMANOS

    TEMA: PERFIL OCUPACIONAL

    PROBLEMA: Qual o perfil ocupacional dos trabalhadores em transporte urbano (nibus,

    metr e trem)?

    4. FORMULAO DO PROBLEMA.

    O aluno j deve ter percebido que o Tema e o Problema andam juntos. De mos dadas.

    Se ele escolheu um Tema porque escolheu, tambm, um Problema. Que ele pretende

    esclarecer, botar luz em cima, dar uma soluo. Ento, aqui ele precisa determinar o tipo de

    enfoque, bem como sua extenso e profundidade.

    Entende-se por PROBLEMA uma questo sem soluo, (ainda), objeto de discusso e

    muito estudo. um fato, algo significativo que, a princpio, no possui respostas explicativas,

    pois a soluo, a resposta ou a explicao, ser encontrada no decorrer da pesquisa. O

    problema uma das fases do PROJETO DE PESQUISA/ TCC, oriundo das observaes

    dos fatos objetos -, no contexto de uma particularidade do assunto. Normalmente, o

    pesquisador depara-se com inmeros problemas. Por isto sua escolha deve ser criteriosa, pois

    a partir de um deles que o pesquisador desenvolver sua pesquisa cientfica.

    Um problema surge da descoberta de que algo no est em ordem com o nosso

    suposto conhecimento, ou ainda, a partir de uma observao lgica, da descoberta de uma

    contradio entre nosso conhecimento e os fatos. (POPPER, Karl R. A lgica da pesquisa

    cientfica. 2 ed. So Paulo: Cultrix, 1996. p.85).

    Para ser resolvido, o PROBLEMA requer conhecimento CIENTFICO.

    Um bom trabalho cientfico aquele cujo resultado apresenta solues possveis para

    o problema. Portanto, o enfoque central para a pesquisa o problema que, posteriormente,

    trar uma contribuio cientfica e pessoal. O PROBLEMA aparece logo no incio da

    pesquisa, e seu estudo deve ser aprofundado, de modo que todo o desenvolvimento das etapas

    metodolgicas da pesquisa implique o aprofundamento do estudo, desde o incio at o final,

    com as concluses.

    O PROBLEMA tambm pode surgir de uma curiosidade, e, em geral, apresenta-se

    em forma de pesquisa. Eric Fromm, em sua obra Anlise do Homem, relata que o processo do

  • pensamento criador, em qualquer campo do esforo humano, muitas vezes se inicia pelo o que

    pode ser observado por uma viso racional, resultado de considervel estudo, reflexo e

    observaes anteriores.

    Mas, Como descobrir os problemas?

    Algumas formas para descobrir os problemas, segundo Mac Call Whitneg, 1973. p.

    32:

    a) A melhor maneira de descobrir problemas genuinamente experimentais tornar-se

    estudioso de uma especialidade o mais cedo possvel;

    b) No enxergar o obstculo como barreira, mas como uma oportunidade para exercitar a

    engenhosidade;

    c) Ler e trabalhar crtica e refletidamente;

    d) Comear a investigao e prestar ateno nos problemas que forem surgindo;

    e) Procurar no esquecer os problemas j encontrados. Eles podem ser resolvidos pela

    pesquisa;

    f) Investigar cada problema, pois sempre possvel obter dados vlidos para sua soluo.

    5. JUSTIFICATIVA

    Neste momento apresentam-se os motivos, as razes da pesquisa, o estgio atual da

    problemtica envolvida e o interesse em sua investigao. Justifica-se o interesse de pesquisar

    o objeto na forma que est propondo o autor do trabalho. o nico item do projeto que

    apresenta resposta questo por qu? De suma importncia, geralmente o elemento que

    contribui mais diretamente na aceitao da pesquisa pela (s) pessoas (s) ou entidade (s) que

    vai (o) financi-la. Consiste numa exposio sucinta, porm completa, das razes de ordem

    terica e dos motivos de ordem prtica que tornam importante a realizao da pesquisa. Deve

    enfatizar:

    O estgio em que se encontra a teoria do tema

    As contribuies tericas que a pesquisa pode trazer:

    - Confirmao geral;

    - Confirmao na sociedade particular em que se insere a pesquisa;

    - Importncia do tema do ponto de vista geral;

  • - Possibilidade de sugerir indicaes no mbito da realidade abarcada pelo tema

    proposto;

    - Descoberta de solues para casos gerais e/ou particulares etc.

    Na Justificativa deve-se utilizar todos os argumentos indispensveis, alm de

    demonstrar a necessidade e a importncia da pesquisa. Por isto, escolha um tema que lhe d

    motivao e deixe isto muito bem claro na justificativa do projeto, de modo a evidenciar a

    relevncia, a originalidade e o carter oportuno da pesquisa sobre a temtica escolhida.

    6. OBJETIVOS

    O OBJETIVO o fim ao qual o trabalho quer atingir. A PESQUISA CIENTFICA

    atingir seu objetivo se todas as suas fases, por mais difceis e demoradas que sejam, forem

    vencidas e o pesquisador der resposta ao PROBLEMA FORMULADO.

    Conforme a abrangncia, o OBJETIVO pode ser GERAl ou ESPECFICO. No

    primeiro caso, indica uma ao muito ampla do PROBLEMA e, no SEGUNDO, procura

    descrever aes pormenorizadas, aspectos detalhados das razes que vo merecer uma

    verificao cientfica.

    O OBJETIVO indica o que se pretende conhecer, medir ou provar no decorrer da

    investigao. Nesta etapa deve-se demonstrar a relevncia do problema, com o intuito de

    despertar o interesse do leitor. O objetivo tambm demonstra a contribuio que se tenciona

    alcanar com a pesquisa para as possveis solues do problema.

    7. EMBASAMENTO TERICO

    Neste quesito o aluno vai desenvolver a lista dos livros a que se prope a ler, estudar,

    pesquisar, tomar como base para o seu trabalho. Vai falar sobre a teoria que vai seguir, que

    corrente cientfica adotou. Os livros e as fontes selecionadas devero estar listados depois,

    nas Referncias. Caso, no desenvolvimento posterior do trabalho, venha a verificar que estas

    fontes so ou foram insuficientes, que apareceram outras, melhores, mais consistentes, o

    aluno far ento a Reviso Bibliogrfica, isto , uma atualizao das suas fontes.

  • 8. METODOLOGIA

    A Metodolgica tem de ser adequada natureza da pesquisa que vai ser realizada. E o

    primeiro passo, de qualquer tipo de trabalho cientfico fazer a pesquisa bibliogrfica. Que

    pode ser desenvolvida, de forma independente, ou com outras modalidades de pesquisas,

    como a de campo, de laboratrio e a documental.

    No caso de execuo de uma pesquisa de campo, deve-se fazer uma descrio da

    populao a ser pesquisada e a maneira pela qual se realizar a amostragem. Deve-se indicar,

    tambm, o instrumento de pesquisa (como questionrio, roteiro, formulrio etc.) e como ele

    ser aplicado na coleta de dados. E, ainda, como ser conduzido o registro das informaes

    que vo ser coletadas.

    Em procedimentos metodolgicos, devem ficar claro os mtodos que sero adotados

    (comparativo, estatstico ou outros). Se a pesquisa for trabalhada com o mtodo estatstico,

    ser necessrio esclarecer tambm o tipo de amostragem. oportuno mencionar que nem

    todos os projetos seguem essas mesmas orientaes metodolgicas, uma vez que tal fato

    depende do objetivo de cada pesquisa. No quesito Metodologia deve-se mencionar quais

    mtodos e tcnicas sero utilizados na pesquisa. aconselhvel incluir um roteiro com as

    principais etapas dela. Por exemplo:

    O Universo / a Amostra / o target / o tipo de pesquisa / o tipo de coleta de dados etc.

    9. HIPTESE - SUA CONSTRUO E INDICAO DAS VARIVEIS

    A Hiptese uma fase do trabalho cientfico. A partir dos fenmenos observados, ou

    dos fatos conhecidos ou fundamentados em dados tericos, aos quais foi subordinado um

    projeto de pesquisa, tenta-se adquirir novos conhecimentos.

    Para quem se prope a desenvolver uma pesquisa cientfica, a melhor forma de se

    obter resultados adequados por meio da elaborao de hipteses.

    Obedecendo a um raciocnio lgico, pode-se dizer que a HIPTESE a passagem

    dos fatos particulares para um esquema geral, ou seja, so as supostas respostas (prvias) para

    o problema em questo. Os procedimentos metodolgicos trazem diversas vantagens ao

    manuseio da hiptese, permitindo que ela:

  • a) restrinja a amplitude do campo de estudo, orientando o pesquisador;

    b) preveja fatos com probabilidade de acerto; e

    c) caso abranja fatos de um campo genrico, seja adaptada para um campo especfico.

    Como as outras formas de conhecimento, a HIPTESE o reflexo do mundo

    material na conscincia do homem, ou seja, uma imagem subjetiva do mundo objetivo.

    KOPNIN, P.V- A dialtica como lgica e teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Civilizao

    Brasileira, 1978. p. 250.

    A HIPTESE CIENTFICA fornece conhecimento objetivo verdadeiro das leis

    do mundo exterior. Seu contedo no depende do homem nem da humanidade. Ela no

    uma frao, um smbolo, um sinal estenogrfico, um padro lgico, um instrumento de

    trabalho, uma floresta acima do edifcio da cincia, nem as muletas. Mas deve ser uma

    imagem cognitiva, uma fotografia dos objetos, dos fenmenos do mundo material e das suas

    leis de movimento. Portanto, deve ser clara na sua conceituao, sempre a partir de uma

    confirmao e estar relacionada com um sistema terico.

    Como qualquer outro tipo de conhecimento aceito no mundo exterior, a HIPTESE

    no uma cpia de especulao morta da realidade, mas um processo ativamente criador de

    representaes. KOPNIN, P.V -. A dialtica como lgica e teoria do conhecimento. Rio de

    Janeiro: Civilizao Brasileira, 1978. p. 250.

    Em uma pesquisa, a HIPTESE tem de ser vista por dois processos importantes:

    (1) a sua correta formulao; e

    (2) o seu teste.

    9.1. ELABORAO DA HIPTESE

    At ento, no se conhecem normas especficas para a elaborao da hiptese, mesmo

    porque, seguir uma norma, seria tolher a criatividade do estudioso. Contudo, conveniente

    salientar que, alm do conhecimento bibliogrfico profundo sobre o assunto, o pesquisador

    dever ter noes bsicas para formular hipteses que possam servir como orientao no

    decorrer da investigao cientfica, a fim de no conduzir o seu estudo mera divagao e

    acumulao de dados superficiais.

  • Alm de se ter a intuio ou a idealizao como requisito suficiente para a formulao

    de uma hiptese til e com desenvoltura clara, so necessrios, principalmente, 3 aspectos

    essenciais:

    a) A HIPTESE deve estar enquadrada em um sistema conceitual do referencial

    terico;

    b) O PESQUISADOR deve conhecer os procedimentos metodolgicos da pesquisa

    cientfica; e

    c) deve ter condies de fazer observaes analticas das HIPTESES, em funo das

    suas variveis.

    Ao elaborar suas HIPTESES, o pesquisador pode at encontrar constataes com

    condies favorveis ao assunto, porm deve escolher as mais eficazes. A orientao mais

    segura consiste em elaborar uma lista com as alternativas, examin-las cuidadosamente e

    eliminar aquelas que no venham ao encontro do propsito estabelecido. Com a HIPTESE

    mais eficiente para o estudo, o PESQUISADOR deve verificar:

    a) as medidas viveis para o teste de HIPTESE e as que esto ao seu alcance; e

    b) as condies nas quais as medidas produziriam maior efeito.

    As HIPTESES podem surgir, principalmente, da observao dos fatos ou do estudo

    das teorias. No primeiro caso pode decorrer tanto da observao das relaes mantidas por

    meio dos fatos observados, que podem dar origem a uma HIPTESE, partindo de uma ideia

    antecipada de um conjunto a ser estabelecido, como a observao sistemtica dos fenmenos.

    Naturalmente, no se trata de uma HIPTESE com firmamento de valores, mas de uma fase

    de crticas, isto , com possibilidade de ser submetida a uma apreciao mais acurada

    para que se transforme em HIPTESE EMPRICA passando, ento, aos vrios

    procedimentos metodolgicos.

    Por exemplo, observando um bairro de baixa renda, no qual o ndice de mortalidade

    infantil elevado, o pesquisador pode inferir uma HIPTESE como:

    A mortalidade infantil tem uma relao significativa com a desnutrio da criana.

    Compete ao PESQUISADOR verificar a validade de sua HIPTESE e TEST-LA.

    As HIPTESES fundamentadas em teorias ou em outros estudos podem contribuir

    para um real CONHECIMENTO CIENTFICO.

  • A FORMULAO DAS HIPTESES deve ser expressa de forma compreensiva e

    simples, passvel de verificao ou de experimentao. O enunciado deve estar correlacionado

    com as variveis independentes (fator conhecido, a causa), as variveis dependentes do efeito,

    (o que se quer medir, provar) e as variveis intervenientes, fator oculto na hiptese, ou seja,

    variveis que no aparecem na formulao da hiptese, mas que podero valorizar, modificar

    ou eliminar a relao entre as variveis independentes e as dependentes. Durante a pesquisa,

    pode acontecer da varivel independente tornar-se dependente ou vice versa.

    10. O CRONOGRAMA

    O aluno dever prever o tempo necessrio para a execuo de cada etapa da pesquisa:

    para localizar o material; ler; fichar; entrevistar; colher dados estatsticos secundrios;

    redigir cada parte da estrutura final do trabalho; fazer as revises propostas pelo orientador,

    se for o caso; correes do portugus; formatao, esttica, estrutura do TCC etc.

    11. PROPOSTA DE SUMRIO PARA O TCC II

    Neste quesito o aluno vai criar / recomendar um Sumrio para a sua Monografia.

    12. REFERNCIAS

    Elemento obrigatrio, elaborado conforme a ABNT NBR 6023. Lista dos livros e das

    outras fontes selecionadas adotando-se o critrio de ordem alfabtica, por sobrenome do

    autor, em Caixa Alta. Depois o nome do livro (em Caixa Alta e caixa baixa e em negrita), a

    Editora, o estado onde ela se localiza e o ano da edio.

    Observao: A diferena entre bibliografia e referncia consiste no seguinte:

    nas referncias, so registrados os autores citados no corpo do trabalho;

    na bibliografia, constaro os nomes dos que foram lidos, embora no tenham sido citados no

    corpo do trabalho. Assim, na apresentao do trabalho, vm em primeiro lugar as referncias

    e, em seguida, a bibliografia.

  • MODELO DO PROJETO DE PESQUISA

    UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

    JOS EDUARDO DA SILVA

    A GERAO Z E SEUS HBITOS DE CONSUMO

    Rio de Janeiro/RJ

    2015/1

  • JOS EDUARDO DA SILVA

    A GERAO Z E SEUS HBITOS DE CONSUMO

    Projeto de pesquisa apresentado como requisito para

    aprovao na disciplina de TCC I - Trabalho de

    Concluso de Curso I, em Publicidade e Propaganda,

    do Curso de Comunicao Social, da Universidade

    Veiga de Almeida.

    Orientador: Prof.

    Rio de Janeiro/RJ

    2015/1

  • JOS EDUARDO DA SILVA

    A GERAO Z E SEUS HBITOS DE CONSUMO

    Folha de aprovao.

    Aprovado/a com a nota: _____________

    Rio, de de 2015/1

    Professor:

    Rio de Janeiro/RJ

    2015/1

  • SUMRIO

    1. DADOS DE IDENTIFICAO DO PROJETO ................................................................

    2. TEMA .....................................................................................................................................

    3. DELIMITAO DO TEMA ................................................................................................

    4. FORMULAO DO PROBLEMA ....................................................................................

    5. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................

    6. OBJETIVOS .........................................................................................................................

    7. EMBASAMENTO TERICO .............................................................................................

    8. METODOLOGIA ..................................................................................................................

    9. HIPTESE ....................................................................................................................

    10. CRONOGRAMA

    11. PROPOSTA DE SUMRIO PARA O TCC II

    12. REFERNCIAS ...................................................................................................................

  • 1. DADOS DE IDENTIFICAO DO PROJETO

    2.TEMA

    3. DELIMITAO DO TEMA

    4. FORMULAO DO PROBLEMA

    5. JUSTIFICATIVA

    6. OBJETIVOS

    6.1.OBJETIVO GERAL

    6.2.OBJETIVOS ESPECFICOS

    7. EMBASAMENTO TERICO

    8. METODOLOGIA

    9. HIPTESE

    10. CRONOGRAMA

    O modelo de cronograma a ser utilizado o seguinte:

    ATIVIDADES AGO SET OUT NOV MAR ABR MAI JUN

    Escolha do tema e do

    orientador

    Encontros com o

    orientador

    Pesquisa

    bibliogrfica

    preliminar

    Leituras e elaborao

    de resumos

    Elaborao do

    projeto

    Entrega do projeto de

    pesquisa

  • Reviso bibliogrfica

    complementar

    Coleta de dados

    complementares

    Redao da

    monografia

    Reviso e entrega

    oficial do trabalho

    Apresentao do

    trabalho em banca

    11. PR0POSTA DE SUMRIO PARA O TCC II

    INTRODUO

    1. TTULO

    1.1 - 1 sub ttulo

    1.2 - 2 sub ttulo

    1.3 - 3 sub ttulo

    2. TTULO

    2.1- 1 sub ttulo

    2.2 - 2 sub ttulo

    2.3 - 3 sub ttulo

    3. TTULO

    3.1 - 1 sub ttulo

    3.2 - 2 sub ttulo

    3.3 - 3 sub ttulo

    CONCLUSO

    REFERNCIAS

    12. REFERNCIAS