Apostila MPC Alfa -...
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
APOSTILA
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
MINAS GERAIS – 2012
Sejam bem vindos a
É com imenso prazer que oferecemos esse material didático para você.
Este foi escrito com muito carinho e dedicação, sendo realizada várias
pesquisas em autores renomados para a construção do mesmo.
este seja útil para a construção do conhecimento científico de todos vocês.
Por isso, escolham o melhor momento de estudar, visto que, na educação à
distância o aluno é gerenciador de suas atividades e do seu tempo empregado aos
estudos.
Deixamos claro que estamos
este material.
Agradecemos a confiança e parceria realizada com o
Instituto Educacional Alfa
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INTRODUÇÃO
Sejam bem vindos a este curso de Pós-Graduação.
É com imenso prazer que oferecemos esse material didático para você.
Este foi escrito com muito carinho e dedicação, sendo realizada várias
pesquisas em autores renomados para a construção do mesmo.
útil para a construção do conhecimento científico de todos vocês.
Por isso, escolham o melhor momento de estudar, visto que, na educação à
distância o aluno é gerenciador de suas atividades e do seu tempo empregado aos
Deixamos claro que estamos aberto para sugestões, críticas e dúvidas sobre
Agradecemos a confiança e parceria realizada com o
Instituto Educacional Alfa – Uniandrade.
Graduação.
É com imenso prazer que oferecemos esse material didático para você.
Este foi escrito com muito carinho e dedicação, sendo realizada várias
pesquisas em autores renomados para a construção do mesmo. Esperamos que
útil para a construção do conhecimento científico de todos vocês.
Por isso, escolham o melhor momento de estudar, visto que, na educação à
distância o aluno é gerenciador de suas atividades e do seu tempo empregado aos
aberto para sugestões, críticas e dúvidas sobre
Agradecemos a confiança e parceria realizada com o
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1. O QUE É METODOLOGIA DA PESQUISA OU
MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA?
É uma disciplina acadêmica construída a partir do princípio aceito de que não há
produção de conhecimento científico, ou melhor, da ciência, a não ser através da pesquisa.
Mas como há "ciência" e "ciência", assim, há "pesquisa" e "pesquisa". Daí a
necessidade de fornecermos teoria e instrumental metodológico voltado para a formação de
um pesquisador.
Métodos e Técnicas de Pesquisa – estratégia e táticas indicadas para as
diversas fases do processo: da problematização, da coleta de dados e informações, da
mensuração, da formação do marco teórico de referência, da formulação de hipóteses, do
levantamento de variáveis e seu relacionamento, da análise de dados, da prova ou da
comprovação ou não da hipótese.
Constitui um dos principais objetivos de nosso trabalho a produção da ciência em
seus dois níveis: o da produção do conhecimento científico – nível da interioridade, da
subjetividade do produtor do conhecimento – e o da produção da ciência propriamente dita –
nível de exterioridade, da objetividade, ou seja, ciência com instituição e prática social do
saber.
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2. O QUE É PESQUISA?
De acordo com o Prof. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pesquisa é a
indagação ou busca minuciosa para averiguação da realidade; é a investigação e o estudo,
com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do
conhecimento. Assim sendo, pesquisar é inquirir, perquirir, investigar.
Pesquisa é uma palavra de origem espanhola. Esta herdada do latim. Havia em
latim o verbo perquiro, que significava “procurar; buscar com cuidado; procurar por toda
parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca”. O particípio
passado desse verbo latino era perquisitum. Por alguma lei da fonética histórica, o primeiro
R se transformou em S na passagem do latim para o espanhol, originando o verbo
pesquisar que conhecemos hoje. Daí você percebe que os significados desse verbo em
latim insistem na idéia de uma busca feita com cuidado e profundidade. (BAGNO, 2000).
3. IMPORTÂNCIA DA PESQUISA
Sem pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Todas as grandes
empresas do mundo de hoje possuem departamentos chamados “Pesquisa e
Desenvolvimento”.
As indústrias farmacêuticas vivem à procura de novos medicamentos mais
eficazes contra velhas e novas doenças. As montadoras de automóveis querem produzir
carros mais econômicos, menos poluentes, mais seguros. A informática não pára de nos
assustar com seus computadores cada dia mais rápidos, com maior capacidade de
memória, com programas mais eficientes.
Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas
não teriam acontecido. E é bastante lógico que nas universidades a pesquisa é muito
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importante. O professor universitário que se limita a dar suas aulas sem estar engajado em
algum projeto de pesquisa não é visto com bons olhos pelos seus colegas. Afinal, a
Universidade não pode ser um “depósito” do conhecimento.
Acumulado ao longo dos séculos. Ela deve ser também uma “fábrica” de
conhecimento novo. E esse conhecimento novo só se consegue...
A importância da pesquisa é reconhecida também pelos órgãos governamentais.
No Brasil, por exemplo, em nível nacional, existem entidades como a CAPES (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Técnico) que financiam projetos de pesquisa.
O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos. Assim sendo podemos entender
pesquisa como sendo um processo que, utilizando a metodologia científica, permite a
obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. Realidade social é
entendida com um sentido bastante amplo, envolvendo todos os aspectos relativos ao
homem em seus múltiplos relacionamentos com outros homens e instituições sociais.
Vivemos num mundo competitivo, onde existe uma corrida muito intensa,
pelo conhecimento, pela informação e pelas tecnologias, que são gerados, e
constantemente aprimorados pelas pesquisas. Sobressaem os estudantes, os
técnicos, as empresas ou instituições, que utilizarem mais rapidamente e com mais
eficiência os conhecimentos, os avanços da ciência e a utilização adequada das
tecnologias geradas pelas pesquisas. Desse modo, atualizar-se na escola, nas
leituras, nos cursos de curta duração, nos eventos, nos congressos, nos simpósios,
nas palestras, nos seminários, nos documentários, na televisão e na internet, e
também, através de contatos com outros profissionais é de fundamental importância.
Pesquisar é uma necessidade de todos os indivíduos. Pesquisa científica é uma
atividade desenvolvida nas diferentes áreas de conhecimentos, voltada para solução
de problemas, utilizando metodologia científica. Pesquisas geram as ciências, e por
sua vez, as tecnologias, abrangem todas as áreas onde atua o homem, desde a
produção de utensílios domésticos, ferramentas e máquinas, passam pela produção
industrial, armazenamento, agricultura, transporte, telecomunicação, informática
atingem de forma até polêmica, a biotecnologia.
Através da Biotecnologia o homem tem explorado de forma mais rápida e
eficiente o meio ambiente, o espaço, o combate as pragas e doenças, a melhoria
do setor agropecuário, através do aumento da produtividade, e melhoria da
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qualidade do produto final com menor agressão ao meio ambiente, além de novas
descobertas nas áreas médica, farmacêutica, comunicação e informática.
Assim, a pesquisa científica vem produzindo conhecimento, ciência e
tecnologia, através da geração de procedimentos, equipamentos, produtos,
métodos, para proporcionar melhor qualidade de vida a todos. É praticamente
impossível ilustrar todas as
tecnologias, os produtos, métodos, os
protótipos, enfim, todos os
conhecimentos gerados.
Fazendo um exercício mental,
podemos verificar que a maioria
daquilo que era utilizado e consumido
há dez anos, nas diferentes áreas, vem
passando por modificações até os dias
de hoje, como: Informática,
telecomunicação, automobilismo,
máquinas, eletrodomésticos, alimentos,
empregos, construção civil, agricultura,
ensino, medicina, gerenciamento de
empresas e biotecnologia.
Estamos vivendo um mundo de transformações rápidas. No passado, as
mudanças ocorriam mais lentamente. Há 80 anos, acontecia uma mudança
tecnológica de impacto a cada dez anos. Hoje, ocorre em média uma mudança
significativa por ano ou a qualquer momento. Percebem-se grandes mudanças que,
com certeza, não aconteceram por acaso e sim, pela geração dos conhecimentos
através das pesquisas.
No laboratório do século XXI não há lugar para explosões coloridas como nos
desenhos animados. O pesquisador de hoje transforma informação em
conhecimento e conhecimento em soluções. A pesquisa faz parte do nosso
quotidiano, quando você abre a página de classificados do jornal e sai marcando os
anúncios que lhe interessam - está fazendo uma pesquisa.
Supondo-se que você queira comprar um televisor e sai pelo comércio
anotando tamanho, modelo, marca, preço e condições de pagamento, para depois
comparar e se decidir. Você está fazendo – pesquisa.
É difícil imaginar qualquer ação humana que não seja precedida por algum
tipo de investigação. A simples consulta ao relógio,
para observar o tempo, a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente...
Todos esses gestos são rudimentos de pesquisa. Mas é claro que não é dessa
pesquisa rudimentar que vamos nos
ocupar. A pesquisa que nos interessa é
a pesquisa científica, isto é, a
investigação feita com o objetivo
expresso de obter conhecimento
específico e estruturado sobre um
assunto preciso. A característica maior
da pesquisa científica é
conhecimento já existente sobre o
assunto pesquisado. Sem pesquisa não
há ciência, muito menos tecnologia.
Todas as grandes empresas do mundo
de hoje possuem dep
Desenvolvimento. Nas i
medicamentos mais eficazes contra velhas e novas doenças são desenvolvidos;
nas montadoras de automóveis
seguros são fabricados. A informática não pára de
cada dia mais rápidos, com maior capacidade de memória e programas mais
eficientes.
Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas
científicas não teriam acontecido. Lâmpada elétrica, telefone, Mendel
,p. genética, avião, trem a vapor, automóvel, computador, DNA
transgênicos, televisão, novos medicamentos, etc É bastante lógico que nas
Universidades e nas Esc
pode se limitar a dar suas aulas sem estar engajado em algum p
A universidade não é apenas, nem primariamente, um lugar de ensino, mas
um território de pesquisa. O ensino só terá
pesquisa e permitir que o aluno dela participe. Em outras palavras, a universidade
ensina porque pesquisa e, pesquisa para ensinar. De outra forma não ensina , passa
lições. Afinal, a Universidade
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É difícil imaginar qualquer ação humana que não seja precedida por algum
A simples consulta ao relógio, uma olhada para fora da janela
para observar o tempo, a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente...
gestos são rudimentos de pesquisa. Mas é claro que não é dessa
que vamos nos
ocupar. A pesquisa que nos interessa é
a pesquisa científica, isto é, a
investigação feita com o objetivo
expresso de obter conhecimento
rado sobre um
assunto preciso. A característica maior
da pesquisa científica é o acréscimo ao
conhecimento já existente sobre o
assunto pesquisado. Sem pesquisa não
há ciência, muito menos tecnologia.
Todas as grandes empresas do mundo
de hoje possuem departamentos chamados Departamento de Pesquisa e
. Nas indústrias farmacêuticas - novos medicamentos,
medicamentos mais eficazes contra velhas e novas doenças são desenvolvidos;
nas montadoras de automóveis - carros mais econômicos, menos pol
seguros são fabricados. A informática não pára de nos assustar, computadores
cada dia mais rápidos, com maior capacidade de memória e programas mais
Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas
s não teriam acontecido. Lâmpada elétrica, telefone, Mendel
,p. genética, avião, trem a vapor, automóvel, computador, DNA
transgênicos, televisão, novos medicamentos, etc É bastante lógico que nas
Universidades e nas Escolas a pesquisa seja muito importante. Um professor não
pode se limitar a dar suas aulas sem estar engajado em algum projeto de pesquisa.
A universidade não é apenas, nem primariamente, um lugar de ensino, mas
um território de pesquisa. O ensino só terá valor se de alguma forma brotar desta
pesquisa e permitir que o aluno dela participe. Em outras palavras, a universidade
ensina porque pesquisa e, pesquisa para ensinar. De outra forma não ensina , passa
lições. Afinal, a Universidade não pode ser um “DEPÓSITO” de conhecimento
É difícil imaginar qualquer ação humana que não seja precedida por algum
uma olhada para fora da janela
para observar o tempo, a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente...
gestos são rudimentos de pesquisa. Mas é claro que não é dessa
artamentos chamados Departamento de Pesquisa e
novos medicamentos,
medicamentos mais eficazes contra velhas e novas doenças são desenvolvidos;
carros mais econômicos, menos poluentes e mais
nos assustar, computadores
cada dia mais rápidos, com maior capacidade de memória e programas mais
Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas
s não teriam acontecido. Lâmpada elétrica, telefone, Mendel - ervilhas e)
,p. genética, avião, trem a vapor, automóvel, computador, DNA - código genético –
transgênicos, televisão, novos medicamentos, etc É bastante lógico que nas
olas a pesquisa seja muito importante. Um professor não
rojeto de pesquisa.
A universidade não é apenas, nem primariamente, um lugar de ensino, mas
valor se de alguma forma brotar desta
pesquisa e permitir que o aluno dela participe. Em outras palavras, a universidade
ensina porque pesquisa e, pesquisa para ensinar. De outra forma não ensina , passa
SITO” de conhecimento
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acumulado ao longo dos séculos. Elas devem ser também uma “FÁBRICA” de
conhecimento novo e esse conhecimento novo só se consegue PESQUISANDO.
A importância da pesquisa é reconhecida também pelos órgãos
governamentais no Brasil, CNPq, CAPES, FINEP, BNDS, BNDS que financiam
projetos de pesquisa. Existem também outras instituições que apóiam
pesquisadores, dando-lhes condições de executar seus projetos, dentre elas
podemos mencionar: Fundação Banco do Brasil, Fundação Nacional de Meio
Ambiente, FAPEMIG, Fundação o Boticário, grandes empresas nacionais e
multinacionais.
Em resumo, podemos dizer que a pesquisa está presente no progresso
intelectual de um indivíduo, no dia-dia nas ações mais corriqueiras, no
desenvolvimento da ciência e no avanço tecnológico.
O objetivo fundamental da pesquisa é: descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos.
4. NÍVEIS E TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA
O domínio das necessidades humanas faz a história da Humanidade, gravada
nos resultados positivos e negativos, todos formadores da cultura da qual gerações
de beneficiam. Cada tentativa, seguida de avanços ou fracassos científicos, é um
pedaço da história de uma necessidade humana, dividida e reconhecida por meio
dos diferentes nomes com que se identificam as diversas ciências.
Esse conjunto é a primeira referência organizada sobre aquilo que a
Humanidade já conseguiu. Por exemplo, a agronomia reúne com seu conteúdo, os
avanços e suas limitações a respeito da necessidade humana de cultivar a terra
para produzir alimentos vegetais; a zootecnia apresenta como conteúdo o que já se
sabe ou não acerca da utilidade dos outros animais para o homem; a medicina
apresenta como conteúdos os limites e as habilidades já conseguidas de
manutenção, qualificação e extensão da vida biológica do ser humano; o direito
apresenta-se como o conjunto de acordos mínimos de convivência, garantia e
justiça mínima para uma dada sociedade; a filosofia compõe-se do conjunto
organizado de sugestões de como “enxergar um palmo diante do próprio nariz, o
que não é tão fácil nem tão inútil como muitos pensam” (GOMES, 1979, p .18)
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A cultura anterior, porém, ao apresentar as diversas ciências, oferece
resultados da atividade intelectual e existencial já previamente desenvolvido e, ao
mesmo tempo, exemplo e incentivo para, novas tentativas de ampliação.
Naturalmente “ cavador de respostas”, o homem nega si mesmo quando se
acomoda á rotina de uma ciência já desenvolvida. Ir à escola , Ler um livro, estudar
uma ciência, ser presenteado com resultados prontos é aceitar um compromisso
como desafio. De presente, recebem-se os resultados já conseguidos pelas
gerações anteriores; o compromisso é continuar a perseguir as necessidades,
questionar os modelos, aprender a aprender para superar (-se). Nenhuma geração
pode dar-se por satisfeita com
um mundo de segunda mão.
Não imagine um
universitário de que ele seja
um simples estudante e não
um cientista; que, em
decorrência disso, não precisa
conhecer a metodologia da
pesquisa cientifica; que em
seus trabalhos não terá,
portanto, pretensão de realizar
pesquisa científica. Não são
poucos os universitários que se acomodam à sombra desse sofisma. E bem verdade
que o estudante universitário não aquele cientista, já formado, já amadurecido, já
experimentado e integrado numa equipe de pesquisadores, que trabalham nos
grandes templos da ciência, movidos pelo objetivo da descoberta capaz de
aumentar o conhecimento e o domínio do universo por parte da Humanidade. Os
recurso desses cientistas, suas condições de trabalho,o porte e a relevância de suas
pesquisas, que visam ao avanço da ciência e ao progresso da Humanidade, tornam,
de fato a sociedade dos cientistas distinta da classe dos estudantes. Os estudantes
universitários treinam passos no caminho da ciência. Isto é verdade. Mas, para
treinar passos no caminho da ciência, devem imbuir-se não só de espírito cientifico e
de mentalidade cientifica, mas também se instrumentar e se habilitar a trabalhar em
critérios de ciências. Devem, ainda, estar em condições de realizarmos trabalhos de
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pesquisa que lhes forem sendo gradativamente solicitados, de acordo com as
normas da metodologia cientifica. (RUIZ, 1986, p.49
4.1 Níveis de pesquisa cientifica
Pode-se , portanto, localizar a atividade de pesquisa em duas frentes
fundamentais, que caracterizam dois níveis: a pesquisa acadêmica e a pesquisa “de
ponta”.
4.1.1 A pesquisa acadêmica
A educação escolar, a fase pedagógica da vida moderna, consiste no contato
sistemático, organizado e ativo com os resultados julgados melhores entre aqueles
já conseguidos até hoje pelos seres humanos. Considerando os limites das
capacidade de assimilação das várias faixas etárias, a educação infantil, os níveis
de ensino fundamental, médio e superior são passeios pelo que de melhor já se
desenvolveu em relação às necessidades humanas de manutenção,preservação e
reprodução da vida biológica, formação das individualidades, convivência com os
outros, com a realização do homem e com os mistérios que “sobram” ao redor.
Embora obviamente limitados, os conteúdos apresentados pelos programas
escolares são o mundo conhecido/desconhecido pelas pessoas, apresentado a
apreciação de cada individuo, para que dele se aproprie e também se torne seu. É
um convite à superação e ao alargamento da mundivisão pessoal. Representa o
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resultado do esforço de todos os homens que aqui já lidaram para fornecer a cada
único homem que chegou depois um pedaço daquilo que, em seu tempo,
conseguiram perceber da realidade.
Para o racional, porém, a assimilação de conhecimentos, assim como a visão
do mundo ao redor, é pura provocação. Conteúdos assimilados precisam de crítica
e aprimoramento. Mais que o conteúdo assimilado, o que conta é o efeito desse
conteúdo sobre o conteúdo crítico e criativo do sujeito. Dessa forma, junto com a
informação transmitada e assimilada, geradora de uma rotinacientífico-profissional,
vem o convite à negação-superação da mesma rotina. Daí a importância do
desenvolvimento do espírito de busca, da indagação intencional, da pesquisa.
A pesquisa acadêmica é, pois uma atividade pedagógica que visa o despertar
o espírito de busca intelectual autônoma. É necessário que se aprendam as formas
de problematizar as necessidades, solucionar problemas, indicar respostas
adequadas etc. A pesquisa acadêmica é, antes de tudo, exercício, preparação. O
resultado mais importante não é a oferta de uma resposta salvadora para a
Humanidade, mas a aquisição do espírito e método da indagação intencional.
4.1.2 A pesquisa “de ponta”
A fase acadêmica da formação profissional em nosso sistema de ensino
culmina com o ensino superior, já que o país ainda da tradição de formação técnica
de nível médio. Ou seja, é ao final do curso superior que se tem uma profissional de
alto nível. Alguém que, pelo menos em tese, tenha aprendido assimilar, criticar e
aprimorar informações em grau máximo, pois superior é um superlativo.
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Esse nível de formação profissional, pela aquisição dos resultados oferecidos
nas diversas ciências estudadas e pelo concomitante preparo construído para
criticá-las e aprimorá-las de maneira metódica e intencional, é considerado o mais
apto a desenvolver novas soluções para velhas necessidades. Ou seja, o
profissional de nível superior é naturalmente convidado a integrar se na pesquisa
“de ponta”, a lidar com a problematização, a solução e a resposta ás necessidades
que ainda perduram, seja porque simplesmente não respondidas, seja porque não
satisfatoriamente trabalhadas. Dessa forma, a pesquisa “de ponta” caracteriza-se
como a atividade típica do individuo que, tendo dominado as respostas comuns, já
incorporadas à rotina de uma ciência ou profissão, parte em busca do novo, do
ignorado, com intenção e método. A pesquisa “de ponta” é tentativa de
negação/superação cientifica e existencial, a oferta de um dado novo para a
Humanidade.
4.2 Tipos de pesquisa científica
Fundamentalmente existem três tipos de pesquisas: pesquisa bibliográfica,
pesquisa descritiva pesquisa experimental.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - Busca estudar o problema a partir de um referencial
teórico, contido em publicações e material documental. O objetivo dessa pesquisa é
de desvendar, recolher e analisar as principais contribuições teóricas sobre um
determinado fato, assunto ou idéia.
PESQUISA DESCRITIVA - Estuda os fatos e os fenômenos, as suas freqüências de
ocorrência, relações e conexões entre eles. O pesquisador não exerce interferência,
tão somente observa os dados sem manipulá-los. A pesquisa descritiva busca as
diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e nos
demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo isoladamente como
de grupos e comunidades mais complexas.
PESQUISA EXPERIMENTAL - Manipula diretamente as variáveis envolvidas no
objeto de estudo. Nessa pesquisa, utilizam-se aparelhos e instrumentos
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disponibilizados pela técnica, para visualizar as relações que existem entre as
variáveis do objeto de estudo.
FORMAS DE PESQUISA DESCRITIVA
ESTUDOS EXPLORATÓRIOS - Chamados por alguns de pesquisa quase científica
ou não-científica. Não elaboram hipóteses e se restringem a definir objetivos e
buscar informações mais aprofundadas sobre certo assunto. Esses assuntos são
recomendados para a aplicação de conhecimentos sobre o problema em estudo.
ESTUDOS DESCRITIVOS - Visam estudar e descrever as características,
propriedades ou regiões na realidade objeto da pesquisa. Da mesma forma que os
exploratórios, os estudos descritivos contribuem para uma pesquisa mais ampla e
completa do problema e da hipótese.
PESQUISA DE OPINIÃO - Procura saber as razões inconscientes ou ocultas que
levam a determinar a preferência por algum produto ou comportamento/atitudes.
Estudo de caso - Realiza uma pesquisa sobre algum indivíduo, grupo ou
comunidade visando estudar diversos aspecto da vida.
PESQUISA DOCUMENTAL - Investiga documentos, objetivando descrever e
comparar usos, costumes, tendências e outras características. Estuda o presente e
não o passado.
5. O CONHECIMENTO
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Conteúdo psicológico adquirido pela aprendizagem e pela elaboração interior
dos dados adquiridos. Conhecer a relação que se estabelece entre a pessoa e o
objeto a ser conhecido. Através do conhecimento, o homem entra nas diversas
áreas, tomando posse, sabendo da sua natureza, significado, função, origem,
finalidade, subordinação. Enfim, de sua estrutura fundamental com todas as
implicações daí resultantes.
A capacidade elaborativa de conhecer e pensar do ser humano coloca o
universo em suas mão, e o diferencia dos outros animais. A principal diferença do
homem em relação aos outros animais é que ele vê e conhece, conhece o que vê,
pensa, analisa, interpreta, investiga e chega a conclusões. Enquanto os outros
animais não possuem essas características.
O homem é o único ser que possui razão ou seja, o homem tem a faculdade
de: avaliar, julgar, ponderar idéias universais, estabelecer relações lógicas de
conhecer, compreender, raciocinar tendo também a capacidade de relacionar e ir
além da realidade imediata.
Desse modo, o homem é o único ser que supera a sua animalidade com a
racionalidade. O processo conhecer se manifesta de maneira tão natural que em
alguns momentos nem nos damos conta de sua complexidade. Desde cedo, nossos
pais e professores nos mostram a necessidade de aprender e conhecer e mais
tarde, da necessidade de autoconhecimento de ser humano, valendo-se de suas
capacidades, manifesta o desejo de conhecer a natureza das coisas e o
comportamento humano.
No passado o homem interpretava o mundo de forma empírica, intuitiva.
Atualmente através das pesquisas e do conhecimento da ciência, o mundo vem
sendo transformado, e passou a ser analisado, pensado, planejado, organizado,
interpretado, pronto para o uso e para o consumo. Como reflexo disso, vivemos em
uma sociedade organizada, com normas, leis, direitos regulamentos, religiões bem
estabelecidas, além de programas de educação, saúde, e segurança bem
elaboradas e executas.
Quando se trata de conhecimento, tem-se em mente o conhecimento
verdadeiro, apesar de muitos serem falsos. Para o ambiente científico o
conhecimento falso não é, propriamente conhecimento e sim erro, ilusão.
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NÍVEIS DE CONHECIMENTO
Buscamos constantemente o conhecimento e, conseqüentemente, cada vez
mais pesquisamos mediante a necessidade de desvendarmos a complexidade do
real onde se dá o conhecimento, faz-se necessários um estudo sobre a
diversificação das formas de conhecimento. De acordo com a profundidade do
conhecimento e a sua aproximação da verdade, podemos distinguir e caracterizar de
forma geral, cinco níveis de conhecimento intuitivo, empírico, científico, filosófico,
teológico.
CONHECIMENTO INTUITIVO
INTUIR
INTUIR PERCEBER
INTUIÇÃO
É uma modalidade de conhecimento que, pela característica de alcançar o
objetivo sem “meio” ou intermediário das comparações, assemelha-se ao fenômeno
do conhecimento sensorial especial da visão. Intuição sensorial é evidente em razão
de que os sentidos não analisam, não comparam e não julgam o conhecimento que
se tem, por exemplo da temperatura da água de uma vasilha em temperatura
ambiente. Surge no instante em que se toca com a mão. Outro exemplo. É a
emoção do prazer que se experimenta, é um dado de experiência interna aprendido
imediatamente.
Sendo uma característica do ser humano tomar conhecimento do mundo
exterior de diversas maneiras, evidenciada primeiramente pelos órgãos dos
sentidos, que têm a função de transmitir ao cérebro a existência dos objetos por
Algumas de suas qualidades, a percepção de um objeto ocorre a partir das
sensações causadas pelas suas qualidades. É o experimentar, o sentir, que
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caracteriza a sensação e a faz diferenciar dos outros fenômenos naturais, sendo
imediata e exclusivamente um fato de consciência.
A percepção, cujo objeto passa para a mente sem a necessidade de um
conhecimento prévio. Tem sua origem na experimentação e no sentir mediante as
sensações transmitidas pelos órgãos dos sentidos: visão, audição, tato, gustação e
olfato. A este processo denominamos conhecimento intuitivo sensorial. Entretanto, o
conhecimento intuitivo sensorial não se realiza exclusivamente pela experiência de
fenômenos externos, visto que existe outra experiência interna a qual denominamos
de reflexão, que pode se entendida como a ação de examinar o conteúdo por meio
do entendimento da razão.
A experiência externa utiliza os órgãos dos sentidos para a apreensão do
objeto a experiência interna limita-se a comparar os diferentes dados da experiência
externa.
Exemplificando: Podemos pela visão distinguir a cor vermelha da cor azul,
mediante uma experiência externa. Podemos afirmar que o vermelho é diferente do
azul, valendo-nos da experiência interna.
CONHECIMENTO EMPÍRICO
Conhecimento vulgar, popular, o conhecimento do povo é o conhecimento
proativo, obtido ao acaso após inúmeras tentativas. Adquirido e acumulado através
de terceiros, da vivência e dos problemas do dia-a-dia. Obtido por qualquer se
humano e baseia-se na experiência pessoal.
Todo ser humano, no transcurso de sua existência, vai acumulando
conhecimentos daquilo que viu ouviu, provou, cheirou e pegou vai acumulando
vivências, vai interiorizando as tradições da cultura da comunidade. É o modo
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comum, espontâneo e pré-crítico que o homem tem de conhecer tudo o que
acontece ao seu redor.
Os produtores rurais sabem: o momento certo de efetuar os plantios das
diferentes culturas, os tipos de culturas que se adaptam bem à sua região, a
variedade mais adequada para o plantio, o tipo de solo que predomina na sua
propriedade, a época de fazer os tratos culturais e combater as ervas daninhas, as
possíveis pragas e doenças que atacam as suas culturas e como combatê-las, a
importância da água, da luz e da temperatura para se obter boas produções, a
época da colheita e a melhor forma de armazenamento.
Pelo conhecimento empírico, o homem conhece o fato, a sua ordem aparente;
tem explicações à razão de ser das coisas e dos homens, tudo isso por curiosidade,
criatividade, experiência ao acaso adquirida por terceiros, realizada através dos
problemas e das necessidades do dia-a-dia. É lógico que todo ser humano bem
informado traz consigo “conhecimentos” de “psicologia”, “farmacologia”,
especialmente algumas mulheres que já tiveram filhos, se vêem “habilitadas” para
dar gratuitamente “consultas” e “receitas infalíveis” para dores de barriga do recém-
nascido e para qualquer dor de cabeça, tem conhecimento de um comprimido ou
chá eficaz para o alívio. Entretanto, ignoram a composição do comprimido, a
natureza da dor de cabeça e a ação do medicamento. E é isto, que caracteriza
conhecimento vulgar ou empírico, pois o conhecimento das coisas ocorre
superficialmente, seja por informação ou experiência casual.
Sabemos que o psicólogo e o farmacêutico conhecem os enunciados
cientificamente, porem o homem comum pode conhecer critérios da psicologia e da
farmácia de outro modo, não cientificamente, mas de maneira vulgar ou empírica.
Cabe ressaltar que, para qualquer homem, a porção maior de seus conhecimentos
pertence à classe do conhecimento vulgar. Ninguém precisa estudar lógica e
aprofundar-se em teorias sobre validação científica da indução ou nas leis mais
formais do raciocínio dedutivo para ser natural e vulgarmente lógico; Ninguém
precisa devotar-se aos estudos mais avançados da psicologia e qualquer religião e
ter suas convicções são subjetivas e se traduzem por uma absoluta fixação de
enunciados evidentes ou não, verdadeiros ou não.
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CONHECIMENTO CIENTÍFICO
É profundo, obtido através de experimentação, utilizando a metodologia
científica. Vai além do empírico, não atinge simplesmente os fenômenos na sua
manifestação global, mas suas causas, na sua constituição íntima. Está voltado para
as causas, conseqüências e constituição dos fenômenos na sua manifestação
global, caracterizando-se, dessa forma, pela sua capacidade de analisar explicar,
desdobrar, justificar, induzir e aplicar leis, e de predizer com segurança eventos
similares futuro. Esse conhecimento lembra laboratório, com metodologia,
evidenciando o caráter de autoridade e de respeitabilidade. Ele se baseia no método
científico, sendo por isso menos sujeito a erros.
Ao contrário do empírico, o conhecimento científico, procura conhecer, além do
fenômeno, as suas causas . O homem é tendencioso a procurar explicações válidas,
questionar e exigir respostas e justificativas positivas e convincentes, destas
inquietudes surge à ciência. O conhecimento científico distingue-se do conhecimento
vulgar ou empírico pela forma o método ou o método e os instrumentos do conhecer.
Exemplificando: Saber que a cultura do café conilon necessita de uma
quantidade “X” de água para expressar o seu potencial produtivo e que, se não
receber água de forma natural, através das chuvas , deve ser irrigado. Pode ser um
conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, é científico. Para se
científico, é preciso ir além disso deve-se conhecer: a fisiologia dessa variedade, sua
origem, sua composição, sua adaptação, seu ciclo de desenvolvimento, e produção,
a condição climática que predomina na região e as particularidades dessa planta,
que a distingue de outra espécie. Conclui-se que ciência não é o único caminho de
acesso ao conhecimento e à verdade. Um objeto ou fenômeno, como uma planta,
um animal, um mineral, uma comunidade, uma sociedade, as relações entre chefes
e subordinados. Pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para
19
o homem comum, que leva um ao conhecimento científico e o outro ao vulgar ou
popular é a forma de observação.
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O significado etimológico da palavra Filosofia é Amor ao conhecimento. A
palavra filosofia tem sido empregada com significados diversos. Na Grécia Antiga
chamavam “filósofos” os homens mais sábios, que forneciam as explicações mais
plausíveis na sua época para os mistérios da natureza, do pensamento, do universo.
Foram os filósofos que elaboraram as primeiras concepções sobre os homem o
mundo e o movimento no sentido de transformação da realidade. Filosofar é
interrogar, questionar a si e a realidade. Filosofia não é algo feito, acabado. É uma
busca contínua do sentido, de justificação, de possibilidades, de interpretação a
respeito de tudo aquilo que envolve o homem e sobre o próprio homem, em sua
existência concreta.
Entre outros significados atribuídos a palavra filosofia, existem alguns de
caráter quase pejorativo e que são empregados constantemente na linguagem
cotidiana. Filosofia expressando uma atitude ou uma forma de encarar um aspecto
mais restrito da realidade; É comum ouvir dizer: Filosofia de administração ou
filosofia de governo. Nesta mesma tendência de aviltamento da palavra filosofia, ela
tem sido empregada para traduzir uma atitude de distanciamento, de alienação
frente à realidade concreta. Exemplo: fulano vive a vida com filosofia sicrano é um
filósofo. Outro significado bastardo que tem sido atribuído à palavra filosofia é o de
teoria hermética, conhecimento inútil, sem a menor finalidade prática ou temas
20
extremamente difíceis, que as pessoas comuns não podem alcançar. Exemplo:
“Qual é meu, isso é filosofia”.
Em nosso trabalho, filosofia deve ser entendida com o significado de uma
concepção global da natureza da sociedade, do pensamento, do universo, ou seja
uma concepção do mundo, da qual decorre uma determinada forma de conduta. A
filosofia tem como objeto o universo, a natureza, a vida, o pensamento, o homem, o
próprio conhecimento. Enfim, todo que existe, suas causas e o seu
desenvolvimento. O conhecimento filosófico baseia-se na experiência e não na
experimentação. Norteia-se principalmente através da reflexão sobre os diferentes
tipos de conhecimentos e interroga os fatos, os problemas que cercam o homem,
como: lei, justiça, verdade, liberdade, moral e ética. Constantemente reflete,
interroga, problematiza as questões como:
Há liberdade?
O homem será dominado pela técnica?
A máquina substituirá o homem?
O ser humano será clonado?
O progresso obtido pela ciência é um benefício para a humanidade?
O conhecimento filosófico é: valorativo seu ponto de partida consiste em
hipóteses, não poderão ser submetidas à observação e sim à experiência ( e não à
experimentação); não verificável uma vez que os enunciados das hipóteses
filosóficas não podem ser aceitos e nem rejeitados; racional em virtude de consistir
num conjunto de enunciados logicamente correlacionados; sistemático suas
hipóteses e enunciados visam a sua representação coerente da realidade estudada,
numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade. Finalmente, é falível e
especulativo, pois na busca da realidade é capaz de abranger todas as outras, quer
na definição do instrumento capaz de aprender a realidade, seus postulados, assim
como suas hipóteses, não são submetidas ao decisivo teste da observação, que é a
experimentação. Filosofia não se confunde com devaneios sobre fantasias. Filosofia
questiona problemas reais, usa princípios racionais, procede de acordo com as leis
formais do pensamento, tem método próprio predominantemente dedutivo, nas suas
colocações críticas.
21
CONHECIMENTO TEOLÓGICO
Apóia em doutrinas e na Bíblia Sagrada. Suas evidências não são verificadas,
mas regidas pela fé. O conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de que
as “verdades” tratadas são infalíveis, e indispensáveis, por consistirem em
“revelações” divinas. As verdades do conhecimento teológico estão dispostas nos
textos bíblicos, que traduzem a palavra de Deus, isto é, é a comunicação da verdade
de Deus tem em sua mente e comunica aos homens. A humanidade experimentou e
vai continuar experimentando a necessidade de um simbolismo religioso que se
sobreponha à razão. Caracteriza-se por um simbolismo religioso que se sobreponha
à razão. Caracteriza-se por um conhecimento valorativo, inspiracional, sistemático,
não verificável, infalível e exato. Mesmo existindo uma separação metodológica
entre os quatro níveis de conhecimentos, no processo de apreensão da realidade do
objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas áreas ao mesmo tempo.
LAKATOS e MARCONI (1996) estudando o homem, chegaram a várias
conclusões: o seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na
experiência do dia a dia – conhecimento empírico; o seu modo de viver como ser
biológico, verificando o seu comportamento mediante a investigação experimental,
as reações existentes entre determinados órgãos e as suas funções – conhecimento
científico; questionar quanto a sua origem e destino, quanto à sua liberdade e sua
existência, suas incertezas – conhecimento filosófico; o observá-lo como um ser
criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e ainda meditar sobre o que
dele dizer os textos sagrados – conhecimento teológico.
22
6. CITAÇÕES
Em um trabalho científico
devemos ter sempre a preocupação
de fazer referências precisas às
idéias, frases ou conclusões de outros
autores, isto é, citar a fonte (livro,
revista e todo tipo de material
produzido gráfica ou eletronicamente)
de onde são extraídos esses dados.
As citações podem ser:
• Diretas, quando se
referem à transcrição literal de uma parte do texto de um autor,
conservado-se a grafia, pontuação, idioma, etc, devem ser registradas no
texto entre aspas;
• Indiretas, quando são redigidas pelo(s) autor(es) do trabalho a partir das
idéias e contribuições de outro autor, portanto, consistem na reprodução
do conteúdo e/ou idéia do documento original; devem ser indicadas no
texto com a expressão: conforme ... (sobrenome do autor).
As citações fundamentam e melhoram a qualidade científica do trabalho,
portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das quais
foram extraídas as idéias, frases ou conclusões, possibilitando-lhe ainda aprofundar o
tema/assunto em discussão. Têm ainda como função, acrescentar indicações bibliográficas
de reforço ao texto.
As fontes podem ser:
• Primárias: quando é a obra do próprio autor que é objeto de estudo ou
pesquisa;
• Secundária: quando trata-se da obra de alguém que estuda o
pensamento de outro autor ou faz referência a ele.
Conforme a ABNT (NBR 6023), as citações podem ser registradas tanto em
notas de rodapé chamadas de Sistema Numérico, como no corpo do texto, chamado de
Sistema Alfabético.
CITAÇÕES DIRETAS
23
Curtas:
As citações curtas, com até 3 linhas, deverão ser apresentadas no texto entre
aspas e ao final da transcrição, faz-se a citação.
Exemplo 1:
É neste cenário, que "[...] a AIDS nos mostra a extensão que uma doença pode
tomar no espaço público. Ela coloca em evidência de maneira brilhante a articulação do
biológico, do político, e do social." (HERZLICH e PIERRET, 1992, p.7).
Exemplo 2:
Segundo Paulo Freire (1994, p. 161), "[...] transformar ciência em conhecimento
usado apresenta implicações epistemológicas porque permite meios mais ricos de pensar
sobre o conhecimento [...]".
Exemplo 3:
Nóvoa (1992, p.16) se refere à identidade profissional da seguinte forma: "A
identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e
de estar na profissão."
Exemplo 4:
O papel do pesquisador é o
de servir como ''veículo inteligente e
ativo'' (LÜDKE e ANDRÉ, 1986, p.11)
entre esse conhecimento acumulado
na área e as novas evidências que
serão estabelecidas a partir da
pesquisa.
Longas:
As citações longas, com mais de 3 linhas, deverão ser apresentadas, separadas
do texto por um espaço. O trecho transcrito é feito em espaço simples de entrelinhas, fonte
tamanho 10(11), com recuo de 4 cm da margem esquerda. Ao final da transcrição, faz-se a
citação.
24
Exemplo 1:
O objetivo da pesquisa era esclarecer os caminhos e as etapas por meio dos
quais essa realidade se construiu. Dentre os diversos aspectos sublinhados pelas autoras,
vale ressaltar que:
[...] para compreender o desencadeamento da abundante retórica que fez com que a AIDS se construísse como 'fenômeno social', tem-se freqüentemente atribuído o principal papel à própria natureza dos grupos mais atingidos e aos mecanismos de transmissão. Foi construído então o discurso doravante estereotipado, sobre o sexo, o sangue e a morte [...]. (HERZLICH e PIERRET, 1992, p.30).
Exemplo 2:
A escolha do enfoque qualitativo se deu porque concebemos a pesquisa
qualitativa na linha exposta por Franco (1986, p.36), como sendo aquela que:
[...] assentada num modelo dialético de análise, procura identificar as múltiplas facetas de um objeto de pesquisa (seja a avaliação de um curso, a organização de uma escola, a repetência, a evasão, a profissionalização na adolescência, etc.) contrapondo os dados obtidos aos parâmetros mais amplos da sociedade abrangente e analisando-os à luz dos fatores sociais, econômicos, psicológicos, pedagógicos, etc. [...].
CITAÇÕES INDIRETAS
Reproduz-se a idéia do autor consultado sem, contudo transcrevê-la literalmente.
Nesse caso, as aspas ou o itálico não são necessários, todavia, citar a fonte é
indispensável.
Exemplo 1:
De acordo com Freitas (1989), a cultura organizacional pode ser identificada e
aprendida através de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e
mitos, tabus e normas.
Exemplo 2:
25
A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de seus
elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas.
Existem diferentes visões e compreensões com relação à cultura organizacional. O mesmo
se dá em função das diferentes construções teóricas serem resultantes de opções de
diferentes pesquisadores, opções estas que recortam a realidade, detendo-se em aspectos
específicos (FREITAS, 1989).
Exemplo 3:
É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo da participação
da família na divisão do trabalho. A mulher, neste setor, tem uma participação mais ativa na
gestão dos negócios e os filhos um envolvimento precoce com a operação da empresa da
família. (DURAND, 1992 apud BERHOEFTB, 1996.).
A expressão latina apud que significa: citado por, conforme, segundo é utilizada
quando se faz referência a uma fonte secundária.
7. NOTAS DE RODAPÉ: para que servem as notas.
As notas de rodapé possuem inúmeras finalidades: bibliográficas, utilizadas para
indicar fontes, também para prestar esclarecimentos ou inserir no trabalho considerações
complementares, cujas inclusões no texto interromperiam a seqüência lógica da leitura.
Ficam localizadas no pé da página, separadas do texto por um traço, a partir da margem
esquerda, em espaço simples (um), com caracteres menores do que os usados no
texto(fonte tamanho 10). As notas não devem ocupar mais de 50% do espaço total da
página.
Obs.: Deve-se usar a ferramenta automática do Word – inserir notas de
rodapé.
As notas de rodapé bibliográficas: utilizadas para indicar a fonte da qual foi
tirada uma citação. Citações entre aspas, isto é frases citadas no decorrer do texto
emprestadas de outros autores são identificadas no rodapé: nome completo do autor, título
da obra e página(s). Esta identificação é importante para uma possível comprovação,
fornece subsídio para uma retomada do assunto ou aprofundamento de certos aspectos. É
importante lembrar, a obra citada em rodapé automaticamente deve estar incluída na
Bibliografia final do texto. Abaixo seguem alguns exemplos de notas de rodapé com
característica bibliográfica:
26
Ex:
_______________ 1 GOLDMANN, Lucien. Ciências humanas e filosofia, p.67.
Quando a obra é escrita por dois autores:
Ex:
_______________ 1MARTINS, Joel; CELANI, M. Antonieta Alba. Subsídios para redação de tese de
mestrado e doutoramento, p.23.
Havendo mais de três autores, utiliza-se a expressão “et al”:
Ex:
________________ 1BERQUÓ, Elza Salvatori et al. Bioestatística, p.82.
Em citações de segunda mão, isto é, idéias de um autor citado por outro, após o
nome do autor da citação coloca-se o termo “Apud”, seguido do nome do autor da obra:
Ex:
___________________
DEWEY, John Apud RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa
científica, p.17.
Quando em notas sucessivas, na mesma página, são citadas obras diferentes de
um mesmo autor, o nome deste pode ser substituído pela expressão “Idem” ou sua
abreviatura “Id” (o mesmo autor):
Ex:
__________________ 1 BUNGE, Mario. La investigación científica, p.115. 2 Idem, Epistemologia, p.37. 3Idem, Teoria e realidade, p.203.
De forma semelhante, quando em notas sucessivas, sempre colocadas na
mesma página, faz-se referência à mesma obra do autor, variando apenas a página de onde
se tira a citação. Nesse caso além da expressão “Idem” utiliza-se “Ibidem”, ou de forma
abreviada “Ib” ou “Ibid”.
Ex:
27
______________ 1 DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais, p.112.
2 Id., Ibid., p.118.
1 Id., Ibid., p.115.
As notas de rodapé possuem ainda outras finalidades, como definir conceitos, e
expressões utilizados.
Ex:
_______________
1O conceito de “preconceito” aqui adotado é sob a perspectiva de Agnes
Heller.Para ela: “devemos nos aproximar da compreensão dos preconceitos partindo da
esfera da cotidianidade”. Ver: Agnes Heller, O cotidiano e história, 1985, p. 43.
Notas de rodapé são úteis ainda para inserir considerações complementares .
Muitas vezes, fazem-se necessárias ou complementares algumas explicações pessoais do
autor para uma melhor compreensão do texto. Sua inclusão no texto pode interromper a
seqüência do raciocínio e, para isso, figuram no rodapé.
8. COMO FAZER AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
28
As referências, de acordo com as normas da ABNT (2002, p.2) são "o conjunto
de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos
ou registrados em diversos tipos de material", utilizados como fonte de consulta e citados
nos trabalhos elaborados.
A referência é constituída de:
• Elementos essenciais: são as informações indispensáveis à identificação
do documento, tais como autor(es), título, subtítulo, edição, local, editora
e data de publicação;
• Elementos complementares: são os opcionais que podem ser
acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicações
referenciadas, tais como: organizador, volumes, série editorial ou coleção,
etc. Alguns elementos complementares, em determinadas situações,
podem se tornar essenciais, é o caso do nº. da edição (edição revista ou
ampliada).
Os elementos de uma referenciação são retirados do próprio documento utilizado
e devem ser apresentados em uma seqüência padronizada, conforme veremos nos
exemplos a seguir.
O recurso usado para destacar o título - negrito, itálico ou sublinhado - deve ser
uniforme em todas as referências de um mesmo modelo.
As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou do capítulo, em
lista de referência ou antecedendo resumos e resenhas.
As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer sempre
aos mesmos princípios; ao optar pela utilização de elementos complementares, estes
devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS:
29
UTILIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES EM SUA TOTALIDADE
Referem-se ao uso de livros, teses, dissertações, manuais, guias, enciclopédias,
dicionários, etc., em sua totalidade, para a elaboração do trabalho. Usa-se um padrão para a
apresentação da referência:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, ano.
Exemplo 1: Pessoa física até três autores, menciona-se o nome de todos
eles.
a) Com elementos essenciais:
DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amélia. Ensinando observação. São Paulo,
IDICON, 1996.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo:
Saraiva, 2002.
RICHARDSON, Roberto Jarry e Colaboradores. Pesquisa social: métodos e técnicas. São
Paulo: Atlas, 1999.
b) Com elementos complementares:
BAUER, Martins W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som:
um manual prático. Tradução Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis: Vozes, 2002. 516p. ISBN
85.326.2727-7.
BAYLE, Françoise. Louvre: guia de visita. Paris: Artlys, 2001. 104p., il. Inclui plantas.
HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito. 2.ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
WERTHEIN, Jorge; CUNHA, Célio da. Fundamentos da nova educação. Brasília:
UNESCO, 2000. 60p. (Educação, v.5).
Exemplo 2: Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro seguido da
expressão latina et al (QUE SIGNIFICA E OUTROS).
LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São
Paulo: Cortez, 1989.
LÜCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000.
30
Exemplo 3: Organizador, Compilador, Coordenador. Quando não há autor, e
sim um responsável intelectual, entra-se por este responsável seguido da abreviação
que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parênteses.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling (Org.). Obtendo resultados com relações públicas.
São Paulo: Pioneira, 1997.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia Ângela da S. (Orgs.). Gestão da
educação. São Paulo: Cortez, 2000.
CASALI, Alípio et al. (Orgs.). Empregabilidade e educação: novos caminhos no mundo do
trabalho. São Paulo: EDUC, 1997.
Exemplo 4: Dissertações, Teses e Outros Trabalhos Acadêmicos.
MEDDA, Maria Conceição Gobbo. Análise das representações sociais de professores e
alunos sobre a avaliação na escola: um caminho construído coletivamente. Dissertação
(Mestrado em Psicologia)-PUC/SP, São Paulo. 1995.
QUEIROZ, Ana Cristina A. de. A educação da criança surda pela língua de sinais:
respeitando a construção de sua identidade. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação
em Pedagogia)-Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2002.
UTILIZAÇÃO DE PARTES DE UMA PUBLICAÇÃO
Quando apenas alguma parte da publicação consultada, tal como capítulo,
volume, etc., é utilizada na elaboração do trabalho. Tal situação é muito freqüente nos casos
de livros, por exemplo, que possuem um Organizador e diversos autores que escrevem os
capítulos.
Exemplo 1: Parte (capítulo de livro, páginas, volumes de coleção, etc.) sem
autoria própria. Indica-se a parte consultada.
BOGGS, James. Ação e pensamento. São Paulo: Brasiliense, 1969. 3v. v.3 : A revolução
americana.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1997.
p.41-88.
Exemplo 2: Parte (capítulos de livros, volumes, páginas, coleções, etc.) com
autoria própria.
31
MELO, Maria Teresa Leitão de. Gestão educacional - os desafios do cotidiano escolar. In:
FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S. (Orgs.). Gestão da
educação. São Paulo: Cortez, 2000. p.243-254.
PEÑA, Maria de los Dolores Jimenez. Avaliação de aprendizagem: instrumento de reflexão
da prática pedagógica. In: QUELUZ, Ana Gracinda (Ori.) e ALONSO, Myrtes (Org.). O
trabalho docente: teoria & prática. São Paulo: Pioneira, 1999. Cap. 11.
Exemplo 3: Parte com autoria própria de congressos, conferências, etc.
PINHEIRO, Carlos Honório Arêas. Novas experiências em processos seletivos. In: II
ENCONTRO NACIONAL VESTIBULAR IN FOCO, 2 e 3 de junho de 1998, Bragança
Paulista. Anais... Salvador: CONSULTEC, 1998. p.62-64.
REVISTAS E JORNAIS
Exemplo 1: Volume ou fascículo de uma revista
BRAVO. São Paulo: D'Ávila, n.47, ago. 2001.
MARIE E CAIRE. São Paulo: Globo, n.145, abril 2003.
VEJA. São Paulo: Abril, n.14, 11 de abril de 2001.
Exemplo 2: Artigos com autoria
MATOS, Francis Valdivia. Mitos do trabalho em equipe. T&D, São Paulo, n.107, nov. 2001.
p.25-26.
NOGUEIRA, Salvador. Brasileiro cria analisador médico portátil. Folha de São Paulo, São
Paulo, 30 jan. 2002. Caderno Ciência, p.A12.
Exemplo 3: Artigos sem autoria
ÍNDIOS ganham universidade. Pátio, Porto Alegre: ARTMED, n.19, nov./jan. 2002. p. 8.
DESIGUALDADE não mudou, diz estudo. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 jan. 2002.
Caderno Cotidiano, p.C5.
32
UTILIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES CUJA RESPONSABILIDADE É DE UMA
INSTITUIÇÃO
Quando forem utilizadas publicações de responsabilidade de entidades - tais
como órgãos governamentais, empresas, etc. - as obras têm entrada pelo seu próprio nome,
por extenso.
Exemplos:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992.
São Paulo, 1993.
PANAMBRA INDUSTRIAL E TÉCNICA S/A. Aparelhos para preparação de amostras. São
Paulo, 1996. Catálogo Metalografia.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros curriculares nacionais.
Brasília: MEC/SEF, 1997. 10v.
ENCICLOPÉDIA DE LA BIBLIA. 2. ed. Barcelona: Garriga, 1969. 6v.
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Elaboração do relatório final do TCC: orientações e
regras. São Paulo: Curso de Pedagogia, 2002. Mimeo.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Podemos considerar como documento eletrônico toda informação armazenada
em um dispositivo eletrônico (disco rígido, disquete, CD-ROM, fita magnética) ou transmitida
através de um método eletrônico. Exemplos de documentos eletrônicos são os softwares, os
bancos de dados, os arquivos de som, texto ou imagem disponíveis em CDs, discos ou fitas
magnéticas, assim como as informações acessadas on-line - via Internet, o que inclui as
mensagens eletrônicas pessoais (e-mails), fóruns de discussão, arquivos de hipertexto (http,
em sites da WWW), ou arquivos da Internet de formatos especiais, como FTP, Gopher,
Telnet, entre outros, situados em seus respectivos sites.
Exemplo 1: Documentos on-line:
MESQUITA FILHO, Alberto. Teoria sobre o método científico: em busca de um modelo
unificante para as ciências e de um retorno à universidade criativa. Disponível em:
<http://www.apollonialearning.com.br/ARTIGO%20CIENT%CDFIC O.htm>. Acesso em: 30
jan. 2002.
PAROLIN, Isabela Cristina Hierro. Auto-estima como instrumento no processo de aprender e
de ensinar. @prender virtual, São Paulo, 18 out. 2003. Seção Psicopedagogia. Disponível
em: <http://www.aprendervirtual.com>. Acesso em: 18 out. 2003.
33
BIBLIOTECA on-line. Disponível em: <http://www.platano.com.br/abnt.htm> Acesso em: 30
jan. 2002.
Exemplo 2: CD-ROM ou CD:
MORAES, Anna Claudia Soares, NUNES, Andrea e CARUSI, Tosca. Faça dar certo. São
Paulo, dez. 2001. 1 CD-ROM.
COSTA, Gal. Gal. São Paulo: Globo Polydor, 1994. 1 CD.
MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]:
Planeta DeAgostinini, 1998. CD-ROM 9.
Exemplo 3: Imagem em movimento (filmes, videocassetes, DVD etc.):
Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data,
especificação do suporte e quando necessário para melhor identificar o documento,
acrescentam-se elementos complementares.
Exemplos:
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de
Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.
ZABALA, Antoni. A educação hoje para a sociedade de amanhã. São Paulo: [s.c.p.], [s.d.].
Fita de vídeo (50 min), VHS, son., color., em espanhol.
A QUESTÃO dos paradigmas. São Paulo: Siamar, [s.d.]. 1 videocassete (38 min), VHS,
son., color., leg.
DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS
São considerados documentos iconográficos: pintura, gravura, ilustração,
fotografia, desenho técnico, dispositivo, diafilme, material estereográfico, transparência,
cartaz e outros.
Para a referenciação são considerados elementos essenciais: autor, título, data e
especificação do suporte. Como nos outros casos, quando necessário, acrescentam-se
elementos complementares para melhor identificar o documento.
Exemplos:
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.
FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2,
Visuais. p.D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.
34
SANTOS, Sílvio Aparecido dos. A Universidade e o seu papel no estímulo e
desenvolvimento de novos empreendedores. São Paulo, 2002. 22 transparências, color.,
25 cm x 20 cm. Apresentação feita na abertura do ano letivo na Universidade Anhembi
Morumbi.
STOCKDALE, René. When's recess? [S.d.]. 1 fotografia, color. Disponível em:
<http://www.webshots.com/g/d2002>. Acesso em: 15 jan. 2001.
DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
São aqui incluídos atlas, mapa, globo, fotografia aérea etc. Na referenciação,
adotam-se os mesmos padrões indicados para outros tipos de documentos.
Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação,
designação específica e escala; lembrando-se que, outros elementos complementares
poderão ser incorporados.
Exemplos:
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas.
Escalas variadas.
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, escolar rodoviário, turístico e
regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.
DOCUMENTOS JURÍDICOS
As NBR 6023 considera como documento jurídico: legislação, jurisprudência e
doutrina.
LEGISLAÇÃO:
Constituição;
Emendas constitucionais;
Textos infraconstitucionais: lei complementar e ordinária, medida provisória,
decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal;
Normas emanadas das entidades públicas e privadas: ato normativo, portaria,
resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão
administrativas e outros.
Na referenciação, consideram-se como elementos essenciais: local de jurisdição
(ou cabeçalho da entidade no caso de se tratar de normas), título, número, data e dados da
publicação. Outros dados necessários à identificação do documento podem ser
acrescentados, como por exemplo: ementa, órgão publicador, local, volume, número,
página, data, etc.
35
Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:
Senado, 1988.
BRASIL, Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá
nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência: legislação federal e marginalia. São Paulo, v. 59,
p.1966, out/dez. 1995.
BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em
operações de importação e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa
do Brasil, Poder Executivo. Brasília, 14 dez. 1997. Seção 1, p.29514.
9. FORMATANDO O ARTIGO CIENTÍFICO
FORMATO DO PAPEL
Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm
x 29,7 cm), digitados na cor preta no anverso da folha, utilizando-se da fonte Arial ou
Times New Roman, justificados, hifenizados e com a indicação de parágrafos.
Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o
texto e 10 para citações longas1 e notas de rodapé.
MARGEM
1 Citações curtas até três linhas, são feitas no corpo do texto e com a mesma letra do texto.
ÁREA
3 cm
36
3 3cm
2 cm
ESPAÇAMENTO
Todo texto deve ser digitado, com 1,5 de entrelinhas.
As citações longas, as notas de rodapé, as referências e os resumos em
vernáculo deverão ser digitados em espaço simples.
O título deve ser separado do texto que os precede, ou que o sucede, por
uma entrelinha dupla.
PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho, a partir da capa, devem ser contadas
seqüencialmente, mas a capa não é numerada. A numeração é colocada, a partir do
resumo, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. O artigo deverá
ter no máximo 12 folhas, contando a partir da capa.
ABREVIATURAS E SIGLAS
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve
por extenso e, entre parênteses, a abreviatura ou sigla.
Ex. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
ILUSTRAÇÕES
Figuras (organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, fotografias
gráficos, mapas, plantas e outros) constituem unidade autônoma e explicam, ou
complementam visualmente o texto, portanto, devem ser inseridas o mais próximo
possível do texto a que se referem. Sua identificação deverá aparecer na parte
inferior precedida da palavra designativa (figura, desenho etc.), seguida de seu
número de ordem de ocorrência, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou
legenda e da fonte, se necessário.
Figura 1 –
Fonte: (DRYDEN
TABELAS
37
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome
por extenso e, entre parênteses, a abreviatura ou sigla.
Ex. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Figuras (organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, fotografias
gráficos, mapas, plantas e outros) constituem unidade autônoma e explicam, ou
complementam visualmente o texto, portanto, devem ser inseridas o mais próximo
possível do texto a que se referem. Sua identificação deverá aparecer na parte
da palavra designativa (figura, desenho etc.), seguida de seu
número de ordem de ocorrência, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou
legenda e da fonte, se necessário.
CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS POR TRANSLAÇÃO
Fonte: (DRYDEN e VOS, 1996, p.124).
se colocar seu nome
Figuras (organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, fotografias,
gráficos, mapas, plantas e outros) constituem unidade autônoma e explicam, ou
complementam visualmente o texto, portanto, devem ser inseridas o mais próximo
possível do texto a que se referem. Sua identificação deverá aparecer na parte
da palavra designativa (figura, desenho etc.), seguida de seu
número de ordem de ocorrência, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou
CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS POR TRANSLAÇÃO
38
As tabelas são elementos demonstrativos de síntese que apresentam
informações tratadas estatisticamente constituindo uma unidade autônoma.
Em sua apresentação deve ser observado:
Têm numeração independente e consecutiva;
O título deverá ser colocado na parte superior, precedido da palavra
Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos;
As fontes e eventuais notas aparecem em seu rodapé, após o
fechamento, utilizando-se o tamanho 10;
Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem.
TÍTULO
São destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de
negrito e caixa alta.
Deve ser adotado o seguinte padrão:
Título de capítulos: impressos em letra maiúscula, negrito, fonte tamanho
14, sem parágrafo, utilizando-se algarismos arábicos.
Os itens (partes secundárias): devem ser impressos com a primeira letra
das palavras principais em maiúscula, negrito, fonte tamanho 12.
A partir do 3º nível devem ser impressos com a primeira letra maiúscula e
demais minúsculas (mesmo que contenha várias palavras).
Não se usa pontuação no final dos títulos.
ESTRUTURA
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A estrutura de um artigo cientifico compreende: elementos pré-textuais,
elementos textuais e elementos pós-textuais.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto com
informações que contribuem para a identificação e utilização do trabalho.
A) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo,
na língua do texto;
B) a autoria: Nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhados de
um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo;
C) o currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota
de rodapé;
D) resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de forma concisa, os
objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250
palavras. Não deve conter citações “Deve ser constituído de uma seqüência
de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se
usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular” ativa”. (ABNT.
NBR-6028, 2003, p. 2);
Os elementos pré-textuais devem figurar na primeira folha do artigo.
e) palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório, devem figurar abaixo do
resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave separadas entre si por ponto,
conforme a NBR 6028, 2003, p. 2.
CAPA
A capa, elemento obrigatório que identifica o trabalho deve conter as
informações na ordem estabelecida pela NBR 14724, entretanto, por uma questão
de praticidade, usaremos os elementos identificadores na seguinte ordem:
Nome da Instituição de Ensino: localizado na margem superior,
centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito.
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Nome do curso: logo abaixo do nome da Universidade, em letras
maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito.
Título do trabalho: em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16, negrito.
Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s) autor(es), em ordem
alfabética, em letras maiúsculas, centralizado, (considerando o alinhamento
horizontal), fonte 14 e em negrito.
Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras maiúsculas,
centralizado, fonte 12 e em negrito.
FOLHA DE ROSTO
A Folha de Rosto, elemento obrigatório é a repetição da capa com a
descrição da natureza e objetivo do trabalho, portanto, contém detalhes da
identificação do trabalho na mesma ordem.
Natureza e objetivo do trabalho: trata-se de uma nota explicativa de
referência ao texto. Deve ser impresso em espaço simples, fonte 10 e com o texto
alinhado a partir da margem direita.
ELEMENTOS TEXTUAIS
São considerados elementos textuais, a parte do trabalho em que se
apresenta o assunto.
• RESUMO
• INTRODUÇÃO
• DESENVOLVIMENTO
• CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
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O título INTRODUÇÃO deve estar escrito à esquerda, na margem normal
(sem parágrafo), em letras maiúsculas, fonte 14 e em negrito.
A introdução é a primeira parte do "corpo do trabalho" e dela devem fazer
parte:
• Antecedentes do problema, tendências, pontos críticos;
caracterização do tema, da organização e citações de autores.
• Formulação do problema que inclui: dados e informações que
dimensionam a problemática.
• Objetivos: que traduzem os resultados esperados com a pesquisa.
• Justificativas: corresponde a defesa da pesquisa quanto a sua
importância, relevância e contribuições.
Todos esses tópicos devem ser escritos em forma de texto, sendo a
introdução de máximo 2 páginas.
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
O desenvolvimento corresponde à parte principal do trabalho na qual se
faz a exposição ordenada e pormenorizada do assunto; pode ser dividida em seções
e subseções; compreende a contextualização do tema e abrange:
• A revisão da literatura: abordagem de teorias e/ou conceitos que
fundamentam o trabalho, podendo constituir um ou vários capítulos.
• Os métodos e procedimentos utilizados para coleta de dados: é a
descrição da metodologia utilizada para o desenvolvimento do
trabalho, os procedimentos adotados nas etapas do trabalho no que
se refere ao diagnóstico e/ou estudo de caso.
• A apresentação e análise dos dados: nesta parte, são
apresentados/descritos os dados e a análise dos mesmos, bem
como os resultados alcançados, relacionando-os à revisão
bibliográfica, dispondo ao leitor as deduções e conclusões
pertinentes ao trabalho com o objetivo de reforçar ou refutar as
idéias defendidas.
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CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
As conclusões (PARA TRABALHO DE CAMPO) e/ou considerações finais
(PARA TRABALHO DE REVISÃO): referem-se aos dados e resultados encontrados,
compreende o fechamento do trabalho com as indicações e/ou recomendações.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais são aqueles que complementam o trabalho.
• REFERÊNCIAS
• APÊNDICE (OPCIONAL)
• ANEXOS (OPCIONAL)
• GLOSSÁRIO (OPCIONAL)
REFERÊNCIAS
É um elemento obrigatório, constituído pela relação de todas as fontes
consultadas e apontadas no texto que deverão ser relacionadas em ordem
alfabética, após três espaços do título REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, que vem
grafado em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em negrito.
As referências deverão ser feitas com base na NBR 6023/2002
APÊNDICE
Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor,
com o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho. São
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos.
Os Apêndices devem ser enumerados, identificados e referenciados no
texto. Exemplo: Apêndice A - Questionário aplicado aos professores.
43
ANEXOS
Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece,
prova ou confirma as idéias expressas no texto.
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão
e pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e referenciados no
texto.
Exemplo: Anexo A - Plano de Carreira da Empresa.
GLOSSÁRIO
Elemento opcional que deverá ser empregado sempre que for necessário
relacionar (em ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos técnicos ou
jargão da área), devidamente acompanhado de suas definições de modo a garantir a
compreensão exata da sua utilização no texto.
10. QUALIDADES DECISIVAS PARA DESENCADEAR A
VERDADEIRA PESQUISA
A atitude ou disposição subjetiva do pesquisador que busca soluções sérias,
com métodos adequados, para o problema de pesquisa que irá se deparar; o
espírito científico, na prática, traduz-se por uma mente crítica, objetiva e racional. A
objetividade é uma característica básica da ciência. O que vale não é o que o
cientista pensa, mas sim o que realmente existe. A objetividade do espírito científico
não aceita soluções parciais ou pessoais como - “eu acho...”, ou “penso ser
assim...” isso não satisfaz a objetividade do saber.
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QUALIDADES DO ESPÍRITO CIENTÍFICO
VIRTUDE INTELECTUAL - Sendo de observação, gosto pela precisão e pelas
idéias claras. Imaginação ousada, mas regida pela necessidade da prova.
CURIOSIDADE - leva o sujeito a aprofundar os problemas na sagacidade e
poder de discernimento.
HUMILDADE - Moralmente o espírito científico assume a atitude de
humildade e de reconhecimento de suas limitações, das possibilidades de certos
erros e acertos e enganos.
IMPARCIALIDADE - O espírito científico é imparcial. Não torce os fatos.
respeita escrupulosamente os fatos.
EVITA O PLÁGIO - Não colhe como seu o que os outros já plantaram.
CORAGEM - Enfrenta os obstáculos e perigos que uma pesquisa possa
oferecer.
NÃO SER ACOMODADO - A honestidade do cientista está relacionada
unicamente, com a verdade dos fatos que investiga
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EXEMPLO DE
ARTIGO CIENTÍFICO
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
Fonte Tamanho 16, negrito
A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS PSF’s – PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Fonte Tamanho 16, negrito
ANA PAULA RODRIGUES Fonte Tamanho 14, negrito
Caratinga - MG 2012
Fonte Tamanho 12, negrito
47
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
Fonte Tamanho 16, negrito
A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS PSF’s – PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Fonte Tamanho 16, negrito
ANA PAULA RODRIGUES Fonte Tamanho 14, negrito
Artigo científico apresentado a Uniandrade como requisito parcial para obtenção do título de Especialista......
Fonte Tam. 10, espaçamento simples, recuo de 8 cm da margem esquerda.
Caratinga - MG 2012
Fonte Tamanho 12, negrito
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TÍTULO DO ARTIGO – Caixa alta, fonte tam. 14, espaçamento 1,5, centralizado
Nome do Autor2 – Fonte Tam. 12, recuo a direita RESUMO – Fonte tam. 12, negrito, justificado O presente estudo objetivou verificar a importância do profissional de educação física nos PSF – Posto de Saúde das famílias. Este foi realizado através da revisão bibliográfica e trabalho de campo, sendo este realizado através da aplicação de um questionário aos profissionais da saúde que trabalham nos PSF. Este trabalho visa demonstrar que o profissional de educação física, além de ser um profissional da área da educação, este também desempenha papel primordial na busca pela qualidade de vida. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que, a educação física, auxilia na prevenção e no combate as diversas patologias presentes na população do século XXI.
O texto do resumo deve ser digitado em fonte tam. 10, espaçamento simples, sem parágrafo. Este deve conter o objetivo do trabalho, a metodologia e a conclusão do mesmo. Texto Justificado.
Palavras-chave: Educação Física, intervenção profissional, prevenção, PSF
Fonte tam. 12, as palavras chaves são as palavras que demonstram de que se trata o trabalho. Mínimo de 03 e máximo de 05 palavras. Devem vir logo após o resumo. Texto justificado.
2 Mini-currículo do autor – Professora do Centro Universitário de Caratinga – UNEC. Graduada em educação física, especialista em marketing, mestre em meio ambiente e sustentabilidade, doutora em Educação. Trabalha atualmente na UNEC, nos cursos de educação física, matemática, administração, computação e economia. É também professora do ensino fundamental e médio da Secretaria de Estado e Educação do Estado de Minas Gerais. Email: [email protected]. Fonte Tam. 10, espaçamento simples. Texto justificado.
1- INTRODUÇÃO – Tam. 1
2- DESENVOLVIMENTO
3- METODOLOGIA – • Descrever sobre a população e amostra da pesquisa / instrumentos de co
utilizados, etc
4- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS• Neste item o aluno deve descrever sobre o
embasamento teórico
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Tam. 12 – negrito – justificado – espaçamento 1,5
VOLVIMENTO – negrito – caixa alta
NEGRITO – CAIXA ALTA Descrever sobre a população e amostra da pesquisa / instrumentos de coutilizados, etc – fonte tamanho 12 – espaçamento 1,5 entre linhas
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS – CAIXA ALTA – NEGRITONeste item o aluno deve descrever sobre os dados coletados com embasamento teórico – fonte tamanho 12 – espaçamento 1,5 entre linhas
espaçamento 1,5 – caixa alta
Descrever sobre a população e amostra da pesquisa / instrumentos de coleta espaçamento 1,5 entre linhas
NEGRITO s dados coletados com
espaçamento 1,5 entre linhas
5- CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Autores em ordem alfabética.• Espaçamento simples.
50
CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS – negrito – caixa alta
BIBLIOGRÁFICAS – negrito caixa alta
Autores em ordem alfabética. simples.
caixa alta
51
BIBLIOGRAFIA
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Brasil, Ed. , 2003.
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2002.
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Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação: NBR 14724. Rio de
Janeiro: ABNT, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressiva
das seções de um documento: NBR 6024. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
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CERVO, A. L. r BERVIAN, P. A Metodologia Científica. 4. Ed. São Paulo: Ed. , 2003.
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CRUZ, c. & RIBEIRO, U. Metodologia Científica Teoria e Prática, Axel Books do
da Pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1997
FERREIRA, A. B. de H. Dicionário Aurélio Básico da |Língua Portuguesa. Rio de
GIL, A C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Ed. Atlas, 2002.
52
GUERRA, M. de O. e CASTRO, N. C. Como Fazer um Projeto de Pesquisa. Ed.
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JAPIASSU, H. Introdução a Epistemologia. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria da Ciência Prática
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. São
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MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa Ed. Atlas, 2002.
Noções básicas, 2. Ed. S Paulo: Atlas, 1997.
_______________________________ Fundamentos de Metodologia Científica.
1999.
Apostila produzida por: Ana Paula Rodrigues.