Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Noes BsicasNoes Bsicas

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    de Mecnicade Mecnica

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    de Motosde Motos

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    Av. Juiz de Fora, 1500 Granjas Betnia Juiz de Fora MG CEP.: !0"#$000Fone: (32) 3249 2200 - Fax: (32) 3249 2230

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    PRINCPIOS DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR 4 TEMPOS.

    Um motor um disposi t ivo mecnico que queima o combustvel paraconverter a energia trmica gerada em energia mecnica de movimento. Ospr incp ios de funcionamento de um motor de combusto interna estodescritos de forma simplif icada na i lustrao abaixo:

    s foras de trabal!o do motor de combusto interna podem serobservados na figura abaixo:

    Um motor de quatro tempos executa quatro fases para completarum ciclo" para tanto" a #rvore de manivelas d# duas voltas.s quatro fases de um motor so: A!"##$o% Co!&'e##$o% Ex&an#$o

    e E#a&e .

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    Fa#e e A!"##$o

    #rvore de manivelas gira no sentido anti$!or#r io vista do ladoesquerdo do motor. O movimento da #rvore de manivelas atua sobre a bieladeslocando o pisto do %&' (ponto morto superior) ao %&* (ponto morto

    infer ior) . +uando o pisto comea o seu curso descendente" a v#lvula deadmisso se abre e permite que a mistura ar,combustvel entre no inter iordo c il indro" quando o p is to c!ega ao %&* " a v#lvu la de admisso fec!ada.

    Fa#e e Co!&'e##$o

    #rvore de manivelas aoc ont in ua r s ua r ot a o e mp ur ra opisto do %&* ao %&' com ambas asv#lvulas fec!adas (admisso eescape)" compr imindo na cmara decombusto a mistura ar,combustvel.

    -a vela de ignio salta umafa isca antes do p is to at ing i r o

    %& '" no f inal da f as e decompresso. combusto da misturaa r,combus t ve l i ni ci a$se quando afai sc a s al ta do e let rod o d a v el a"provocando uma subida repentina da

    temperatura e da presso interna na cmara de combusto.

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    Fa#e e Ex&an#$o fora atuante sobre o pisto empurra$o do %&' ao %&*"

    t ransmit indo esta fora a travs da b ie la para a # rvore de man ivelaacelerando$a em seu sentido de rotao.

    Fa#e e E#a&e+uando o p is to a t inge o %&* " abre $se a v# lvu la de escape e a

    inrcia de rotao da #rvore de manivelas empurra outra ve o pisto paracima" expulsando os gases de combusto para a v#lvula de escape queencontra$se aber ta " l iberando$os para a atmosfera atravs doescapamento. +uando o pisto at ingir o %&'" a v#lvula de escape fec!ar#e r epe ti r# n ov am en te as / fases do motor: a!"##$o% o!&'e##$o%ex&an#$o e e#a&e.

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    S"n'on"#!o o Moo'%ara completar o ciclo do motor / tempos" a #rvore de manivelas d#

    0 vol tas" enquanto o comando de v#lvulas d# apenas 1 vol ta" portanto arelao

    de 0:1.

    2 necess#r io !aver perfe i to s incronismo para que as v# lvu lasse3amabertas e fec!adas no momento exato" para tanto" devemos al in!ar

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    asmarcas de refer4ncia conforme especi f icado no manual de servios domodelo.

    INSPE*+O% A,USTE E REUAEM DE //UAS

    2 necess#ria uma folga adequada entre as v#lvulas de admisso eescape e os mecanismos de aber tura e fec!amento das v# lvu las emtodos os motores de / tempos.

    5ssa folga to le ra a a lte rao de taman!o da v#lvu la dev ido ad ilatao trmica p rovocada pelo calor t ransmit ido da cmara decombusto para a v# lvu la e tambm mantem o espao correto para ofi lme de 6leo.

    Fo1a exe##"a pode resultar em rudos no motor.

    Fo1a "n#5""eneempurrar# a v#lvula durante o perodo em que o motor estiver com

    a temperatura elevada" provocando a queda de presso de compressoe resul tando em marc!a l en ta i rregular " ou eventua l que ima das

    v#lvulas. %ode tambm ocasionar um retorno de c!ama e inc4ndio damotocicleta no caso da folga insufic iente ser na v#lvula de admisso. folga insufic iente tambm gera fal ta de lubr i f icao nos componentes edesgaste prematuro das peas.

    inspeo deve ser real iada com o motor fr io" abaixo de 8 9"pisto no ponto morto superior" no 5"na1 a 5a#e e o!&'e##$o . ;otordo al ternador com a refer4ncia al in!ada com a marca de refer4nciada tampa la tera l esquerda ou carcaa do motor " os ba lancins devemestar

    soltos" se estiverem presos porque o motor est# no final da fasede escapamento" gire o rotor uma vol ta completa e al in!e novamente amarca .

    O a3uste est# correto quando o c#l ibre de espessura especi f icadapenetra entre o parafuso de a3uste e a !aste da v#lvula e outras lminas

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    maiores no penetram.

    Se nee##"a' e a6#e:

    'olte a contraporca e o parafuso de a3uste" introdua o c#l ibre delminas com a espessura especificada" gire o parafuso de a3uste atsent i r uma pequena presso sobre o c# l ibre de lminas. per te acontra porca com o torque especi f icado" tomando cuidado para nogirar o parafuso de a3uste. Uma contraporca apertadaincorretamente pode soltar$se ocasionando danos ao motor. -uranteo aperto da con t raporca" poder# !aver a lte ra?es na fo lga dasv#lvu las. -eve$se ver i fi ca r novamente a fo lga ap6s o aperto dacontraporca.

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    Te#e e Co!&'e##$o

    @aendo o teste de compresso a manei ra mais r#p ida e f#c i l deverif icar a condio geral de um motor. -eve ser efetuado antes de qualquerserv io de regu lagem do motor" espec ia lmente quando o motor est i ve rrendendo abaixo de sua pot4ncia normal. %ode indicar se todos os fatoresque contr ibuem para o funcionamento do motor esto dentro dos l imi tes" ouse !# suspe ita de anormal idade nos an is do p is to e c il indro ou nasv#lvulas e assento de v#lvulas.

    %ara r ealia o do t est e" o m ot or dev e cont er soment e oscomponentes norma is " a bate ria dos modelos equ ipados com motor departida deve estar em perfeitas condi?es" pois caso contr#rio" a velocidadede rotao do motor em funo da bater ia poder# ser mui to lenta" o queregis trar# um valor de compresso abaixo do l imi te de uso ind icado no&anual de 'ervios do &odelo.

    Te#e

    1 . qu e a o m otor a t a t em pe ra tu ranormal de funcionamento.

    0 . -es li gue o motor " remova a vela deignio.

    . *nstale o adaptador do medidor decompresso no or i f c io da vela e conecte omedidor de compresso cert i f icando$se queno !# perda de compresso nas conex?es.

    /. bra completamente as v#lvulas doacelerador e do afogador.

    Moe1o# o! &ea1 e &a'"a:8.cione o pedal de partida v#rias vees e verif ique a compresso.

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    Moe1o# o! !oo' e &a'"a:8.oloque o interruptor do motor na posio .

    A.cione o boto de par t ida e ver i f ique a compresso. %ara ev i tar adescarga da bater ia " no ac ione o motor de par t ida por mais do que setesegundos.

    7ATERIAS

    7ae'"a Conen"ona15ste t ipo de bater ia condu eletr ic idade quando ocorre reao qumica

    do e le t r6 li to (so luo de #c ido su lfBr ico)" entre duas p lacas (per6xido dec!umbo e c!umbo).

    omo a densidade do eletr6l i to var ia de acordo com a reao qumicapor carga e descarga de corrente eltr ica" a condio de carga da bater ia determinada medindo a densidade especfica do eletr6l i to.

    + uan do a # gu a e vap or a e a splacas f icam expostas" forma$se entou m de p6s it o b ra nc o cr is ta li no na s

    mesmas. 5sse p rocesso c!amados ul fa ta o . 5 ss e pr oc es so o co rr etambm quando a bater ia permanecedescarregada por um longo perodo.

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    A"a8$o e 7ae'"a Conen"ona1

    bater ia recebida seca"c om a s ol u o e m r ec ip ie nte

    separado.

    olocar a soluo na bater iaat at ing i r o n ve l m#ximo" tomandocuidado para no enc!er cada vasoalm do nve l m#ximo" ev i tando quefalte soluo para o Blt imo v aso (atemperatura da soluo deve estarabaixo de C 9).

    -eixar a bateria descansar porum perodo de 18 a C minutos at terminar a reao da soluo" para

    que as placas se3am umidecidas (neste perodo" o nvel da soluo i r#baixar).

    p6s os C minutos dedescanso" completar as c lu las comsoluo at o nvel m#ximo" se !ouvernecessidade.

    plicar carga inicial D bater ia"u t il i ando o carregador =ectro l =E0/$C8 F%$0.

    'elec ionar no carregador acapac idade nominal da bater ia emmpGres,!ora.

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    %osicionar o seletor de tempo em$1 ( bol in!a amare la )" carga in icial deaproximadamente /8 minutos.

    p6s a carga inicial" deixar abateria descansar por 18 a C minutos

    aproximadamente para que a bater iaesfrie.

    onfer i r o nvel da soluo"completar se necess# ri o #o!eneo! a e#"1aa at o n velm#ximo.

    --2 -3

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    7ae'"a Se1aa

    'emel!ante ao modelo convencional " a bater ia selada produ gasesde !idrog4nio e oxig4nio. 5ntretanto" as placas so pro3etadas para notransformar totalmente o sul fato de c!umbo em c!umbo. 5ssa condio doc!umbo c!amado de c!umbo de espon3a. O oxig4nio produido pela placa

    posi t iva reage com o c!umbo transformando em #gua" por tanto" no !#necessidade de adicionar #gua.

    s bater ias seladas disp?em de v#lvulas de segurana pro3etadaspara abr ir $se quando !# p roduo excessiva de g#s . s v# lvu las desegurana fec!am$se quando a presso interna vol ta ao normal" vol tandonovamente a condio de completamente selada. Um f i lt ro de cermica instalado sobre as v#lvulas de segurana para impedir ignio interna dosgases produidos.

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    A"a8$o e 7ae'"a Se1aa - MF

    Heri f ique se o recipientedo eletr6l i to adequado para abateria.

    ;emova o vedador dosori f c ios da bater ia" ver i f icando seo mesmo no est# danificado.

    Hire o recipiente doe le tr6l it o sob re os o ri f ci os dabater ia" alin!e os bicos dorecipiente com

    os or if c ios e press ionef i rmemente o recip iente sobre abateria.

    p6s perfurar os vedadores"

    certi f ique$se de que o recipientepermanea na posio verticalat que o eletr6l i to ten!a sidototalmente drenado.

    Ien!um eletr 6l i to deve %ermanecer no recipiente.

    Hede a bateria uti l iandoa tampa que a acompan!a

    pressionando apenas com asmos" iniciando do centro

    para asext remidades. Iunca bata ouforce a tampa de lacre.

    plique a carga inicial Dbateria.

    Iunca abra novamente uma

    bater ia vedada. Io adicionenen!um outro produto D bateria.-escar te o rec ip iente do e le tr6 l i to de forma a no agredi r o meio

    ambiente.

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    Ca''eao' e 7ae'"a#Te'o1 - !oe1o TC; 24-0< =P-2AT"!e' ( e!&o'">ao') - ontro la o tempo de carga. presenta

    posi?es marcadas que correspondem Ds mesmas posi?es do testador=5=;OJ e uma posio para a carga in ic ia l de bater ia nova ( $1 " pontoamarelo).

    e "n"ao' o a''eao' - Jigado ou desligado.

    Ine''&o' o #e1eo' e a&a"ae a ?ae'"a (A@) $ 'eleciona afaixa de ampGres,!ora na qual a bater ia ser# carregada. 5scol!a a faixaadequada de acordo com a capacidade da bater ia e posicione o seletor nafaixa que engloba esta capacidade.

    e "n"ao' o e!&o e a'a - paga$se ap6s a bateria estarcarregada.

    NOTAS:K ntes de ligar o aparel!o cert i f ique$se de que o sele tor de

    voltagem localiado na parte inferior" est# indicando a voltagem da redea ser uti l iada (11C ou 00C Holts).

    K oloque o seletor de tempo na posio (amarela)" para cargainicial de baterias novas.

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    CA7OS DO CARREADOR

    ED INDICADOR DOCARREADOR "ao oDe#1"ao

    TIMER (e!&o'">ao')INTERRUPTOR DO SEETORDE CAPACIDADE DA 7ATERIA

    (A@)

    ED INDICADOR DE TEMPO DECARA.

    CA7OS DO CARREADOR

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    Te#ao' e 7ae'"a#

    Te'o1 - !oe1o TCD 3BIn"ao' - *nforma a condio da bateria quando um dos bot?es de

    teste pressionado.

    condio da bater ia indicada pelas onas de cor. aso oponteiro este3a na ona verde" a bateria esta em boa condio" se est ivernas onas amarela ou vermel!a" dever# ser carr egada

    e inspecionada novamente.

    In e''&o' e e!&e'a'a - Uti l iado para selecionar o ci rcuito

    para correo da temperatura ambiente (acima ou abaixo de 18 O).

    7oe# e e#e - Uti l iados para selecionar uma especfica

    para a faixa de ,! da bateria testada. Io manten!a o boto pressionadopor ma is de segundos. ada um dos bo t?es cor responde D fa ixa deampGres,!ora semel!ante ao carregador.

    Ca?o# o e#ao' - onectar o cabo vermel!o ao terminal positivo(L) e o cabo preto ao t erminal negativo ($) da bateria.

    *I-*-O;

    *I=5;;U%=O;-5=5&%5;=U;MO=N5' -5=5'=5MO' -O=5'=-O;

    Ae'n"a#:

    %odero ocorrer danos ao testador" caso: se3a uti l iado para verif icar uma bateria com capacidade superior

    a 1A ,! o boto de teste se3a pressionado por mais de segundos

    no !a3a um intervalo de" pelo menos 1 minuto para resfriamento

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    entre testes consecutivos.

    no !a3a um intervalo de" pelo menos C minutos para

    resfriamento ap6s 1C testes consecutivos.

    COMPONENTES ETRICOS

    DIODO

    O diodo permite que a correntepasse somente em uma direo" nopermitindo que a corren$ te retorne.

    +uando a corrente est#passando" existe uma l igeira queda detenso no diodo.

    DIODO ENERO diodo ener permite ap as sag em d a c or re n$ t e e m um aBnica direo" semel!ante ao diodo.+uando for apl icado uma tensoi nv er sa " ac i$ m a d e u ma t en soespecificada" o diodo ener permite apassagem da corrente para o sent i $do inverso.

    TIRISTOR (SCR)

    'e no !ouver uma tenso nogate do t i r istor" a corrente no f lu i doanodo para o catodo.

    +uando aplicado uma tensono ga te " a cor $ ren te f lu i do anodopara o catodo e no retorna" ass imcomo o diodo.

    TRANSISTOR

    O transistor possui tr4sterminais emissor (5) " co le tor () ebase (M).

    5xistem dois t ipos detransistores: t ipo %I% e tipo I%I.

    Io tipo I%I quando a tenso positiva aplicada ao emissor e a tenso negativa

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    aplicada ao coletor" quase nen!umacorrente flui entre emissor e coletor.'e a t ens o do emissor elevadalevemente mais do que a tenso de base"e uma pequena cor rente passa doemissor para base" uma g rande

    quantidade de orrente f lu i r# do emissorpara o coletor.

    Io transistor %I%" quase nen!uma corrente passa quando a tensoposi t iva apl icada ao coletor e a tenso negativa apl icada ao emissor.+uando uma pequena corrente f lu i da base para o emissor " uma grandecorrente passar# do coletor para o emissor

    O t ransistor semel!anteaos disposi t ivos de acionamentodo motor de partida.

    Pavendo uma corrente nabase" o transistor ligadopermi t indo que a cor ren te f luado coletor para o emissor.

    SISTEMAS ETRICOS

    E1G'on#

    =oda matr ia " se 3a s6 lida" l qu ida ou gasosa" uma co leo demolculas e cada molcula formada por #tomos. ada #tomo contm umnBcleo" que composto por sua ve de pr6tons n4utrons" e eltrons quecirculam ao redor do nBcleo.

    eletricidade f lui quando esses eltrons moven$se l ivremente parafora de suas 6rbitas.

    lguns mater iais tomam$se condutores quando existe uma quantidade

    grande de eltrons.

    Co''ene E1G'"a

    corrente o f luxo de eltrons passando por um determinado

    condutor num determinado espao de tempo" sua unidade Q R mpGre.

    corrente eltrica sai de um gerador ou de uma bater ia" passapelos componentes eltricos e retorna para sua fonte.

    =odos os componentes e ltr icos so energ iados com corrente

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    a lt er na da ou c or re nte c on t nu a" a s ab rev ia tu ra s s o e - "respectivamente.

    IO=:U! A!&H'e AJ G a Kan "ae e o''ene &'o>"a &o' !

    o1 aano e! ! o! e 'e#"#n"a.

    Co''ene ConLna (DC) corrente contnua uma corrente cu3a magnitude e sentido

    permanecem constantes" por$ tanto" no variam com o tempo.

    Io circuito eltrico de corrente contnua" a corrente flui em um Bnico

    sentido. %or conveno a corrente flui do positivo para o negativo.

    Co''ene A1e'naa (AC)Io circuito de corrente eltrica alternada" a corrente flui em ambos

    os sentidos" portanto" muda$se o valor da tenso e a polaridade.

    -o in c io da tenso posi t iva at o trmino da tenso negat iva con!ecido como um ciclo.

    %ara far6is que operam em " as lmpadas se apagam quando of luxo de corrente ero e" em seguida" acendem$se quando a polar idadetorna$se inver t ida. 5ste c ic lo repet ido em a l ta f requ4ncia (nBmero deciclos em um segundo) e" portanto" as pessoas no percebem a lmpadase apagar" tendo a impresso que permanece acesa continuamente.

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    /o1ae! (/)

    Hol tagem a presso queempurra os eltrons numcondutor.

    ssim como a #gua"q uan to m ai or a di fe re n a d epotencial" maior a presso queempur ra os e l t rons " ou se3a"maior a voltagem.

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    brindo$se o registro" a #gua f lui dacaixa super ior a t a in fer ior devido adiferena de po$ tencial entre as duas.

    om a e le t ri cidade acontece o

    mesmo" a cor$ rente f lu i de um polo dabateria at o outro" desde que o circuitoeste3a fec!ado.

    ssim como a #gua necessitade uma bomba para aumentar ad if er en a d e p oten ci al " aeletricidade necessita de umgerador ou uma bateria.

    Re#"#n"a E1G'"a (O!#)

    +uanto mai s f ino for o tubo de #guamaior a resist4ncia para a passagem da#gua.

    Ium condut or elt rico acont ec e omesmo que a #gua" quanto mais f ino of io " maior a res is t4ncia D passagem dacorrente eltrica.

    MEDI*ES DE EETRICIDADE

    M1L!e'o: 2 uti l iado para medio das grandeas eltricas:S Holtagem

    S orrenteS ;esist4ncia%ode ser anal6gico ou digital.

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    U#o o M1L!e'o

    /o1L!e'oCo''ene

    C on L n a Jigar em% ar ale lo te n ocom e >$>

    S Hol tagem daMateria

    S Holtagem dec ar ga da b ater ia

    (ver i f icar IO de

    rpm e se farol elanterna devem estarl igados ou no)

    O!L!e'o%ara medir

    ;esist4ncia*solar o

    componente do circuitoIo importa

    e >$> Unidades:O!ms

    TO!ms

    S ircuito'ecund#rio da

    Mobina de*gnio

    S 'upressor de

    ;udos

    S Mobina de pulsoS Mobina de

    5xcitao

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    /o1L!e'oCo''ene

    A1e'naa Jigarem %aralelo Io

    importa e S Holtagem

    gerada nolternadorS Holt agem

    gerada na Mob ina de%ulso

    S Holt agemgerada na Mob ina de5xcitao

    S Holtagem;esidencial (use78CH)

    A!&e'L!e'o aG200 !A

    (Maixa corrente)Jigar em srie ao

    circuitoS @uga de corrente

    (0C m) no negat ivodo c!icote

    < $> n o n eg at iv o dabateria

    !ave de igniodesligada

    A!&e'L!e'o aG 0A

    (lta corrente )Jigar o cabo Hermel!o

    (L) aqui

    Jigar em srieIunca dar %artidaIo testar

    amperagem da bateriaIo efetuar a le i tura

    por mais de C segundos"poi s pode dan if icar oscabos de teste.

    S Mobina dearga

    S ircuito%rim#rio da

    Mobina de*gnio

    S ;egulador;etif icador

    S -*

    Io fornece

    os resultados

    D

    "oo#

    T'an#"#o'e#

    informadosno manual de

    servios" paratestar " subst i tua o-* ou o reguladorret i f icador por outrapea nova.

    S teno com e

    Iota: Ia escala de at 0CC O!ms" se o v alor da resist4ncia a ser medida

    for pequeno" descontara resist4ncia interna do aparel!o para no faer leitura errada.

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    Me"8$o e Re#"#n"a

    om este tipo de medio poderemos verif icar se !#: circuito aberto (conexo interrompida)

    conexo defeituosa

    curto circuito (em fios" interruptores e componentes eltricos).

    -evemos ver if icar se !# necessidade de desconectar ou no umdeterminado conector. Ia maior ia dos casos necess#rio desl igar o conector

    para que o componente a ser medido f ique isolado do circui to" pois os outroscomponentes alteram o valor da resist4ncia por estarem l igados em paralelo.

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    'empre que se for medir aresist4ncia de qualquercomponente" o interruptor deignio deve estar na posio O@@p ar a e vi ta r q ue a v ol tag em d a

    bater ia passe pe lo mult metrocausando sua queima.

    N oa : O mult metro ut il i a aenergia interna para medir ares is t4nc ia e l tr ica" por tanto" ocomponente a ser medido nopode estar recebendo energ ia deoutra fonte.

    Me"8$o e /o1ae!

    % or me io d es te t ipo d emedio podemos verif icar :

    condio da bateria

    se a bateria est# recebendo

    carga ou no.

    conexo deficiente

    rendimento do alternador

    rendimento do sensor

    % ar a v er if ic ar mo s a t en s ofornecida a um determinado

    c om po nen te " c on ec tam os ovoltmetro em paralelo com o mesmo.aso !a3a a lguma res is t4nc ia nocircuito testado" a le i tura obtida nomultmetro ser# inferior a voltagemda bateria.

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    Vamais devemos l igar o aparel!o em srie para faermos medio devoltagem.

    Me"8$o e Co''ene%or meio deste tipo de medio podemos verif icar:

    efici4ncia da carga

    energia eltrica consumida pelo componente (exemplo: lmpadas

    da motocicleta)

    O aparel!o deve ser sempre conectado em srie com o circui to parase faer a medio de corrente eltrica.

    O f luxo de corrente a ser medido no deve exceder a escala m#ximade leitura do aparel!o.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    /EA DE INI*+O

    Fn8$o a e1a e "n"8$o :

    funo da vela de ignio conduir a alta voltagem eltr ica para o

    inter ior da cmara de combusto" convertendo$a em fasca para inf lamar amistura ar , combustvel . pesar de sua apar4ncia simples" uma pea querequer para a sua concepo a apl icao de tecnologia sofist icada" pois oseu perfeito desempen!o est# diretamente l igado ao rendi$ mento do motor"os n vei s de consumo de combust vel " a maior ou a menor carga depoluentes nos gases expelidos pelo escape" etc.

    'a G'!"o : capacidade de absorver e dissipar o calor denominada grau

    trmico.

    omo exis tem v#r ios t ipos de motores com maior ou menor cargatrmica so necess# ri os v#r ios t ipos de velas com maior ou menorcapacidade de absoro e dissipao de calor. =emos" assim" velas do t ipoquente e fr io.

    =ipo quente : 2 a vela de ignio que trabal!a quente" o suficiente paraqueimar dep6si tos de carvo" quando o vecu lo est# em baixa ve loc idade.%ossui um longo percurso de dissipao de calor" o que permite manter alta atemperatura na ponta do isolador.

    =ipo fr io : 2 a vela de ignio que trabal!a fr ia" porm o sufic iente

    para ev i tar a carboniao" quando o vecu lo est# em baixa ve loc idade.%ossui um percurso mais curto" permit indo a r#pida dissipao de calor. 2adequada aos regimes de alta sol icitao do motor.

    TEMPERATURA DA /EA DE INI*+O

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    CODIFICA*+O DAS /EAS DE INI*+O

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    RE/ISES:

    7RONINAS Se1e8$o e 7'on> "na#Se&a'e"# e! Da# Pe8a#

    no te osc6digos

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    -*W&5=;O *I=5;IO - ;X

    do dimetro interno da carcaa.s letras (" M" ) da

    carcaa superior so os c6digosdos d imetros in ternos dosmancais" v isto da esquerda paraa direi ta. %orm estas letras so

    v#l idas para carcaa nova. V#nas carcaas que sofreram algumdesgaste" devemos medi r odimetro da carcaa" para assimfaermos a seleo de broninas.

    note os c6digos do dimetroexterno do mun!o da # rvore demanivelas ou mea o dimetro externo

    dos mun!?es.Os nBmeros (1" 0 " ) de cadacon trapeso da man ivela so osc6digos dos dimetros externos dosmun!?es" da esquerda para a direi ta.Jembrando que os nBmeros sov#lidos para #rvore nova.

    5xemplo de seleo de broninasM;11CC.

    A C 7 A 7

    A A A A

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    -. 5. -O' &UIPO5' - ;HO;5 -5 &I*H5J'

    %ara selecionarmos as broninas devemos cruar na tabela abaixo" opr imei ro nBmero gravado na #rvore de manive las com a pr imei ra le t ra

    gravada na carcaa .

    O; - M;OIY*I '5; U=*J*Y-

    O mesmo devemos faer para selecionar a bronina do segundo mancal"cruar o segundo nBmero gravado na #rvore de manivelas com a segundaletra gravada na carcaa .

    O; -M;OIY*I '5;U=*J*Y-

    5ste mesmo procedimento deve ser f eito para seleo dasdemais broninas dos mun!?es.

    %ara a seleo de b ron inas de uma M 8CC " fa $se do mesmoprocedimento:

    Z-*[O -

    ;X

    Z-*[O -O'&UIPN5'

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    %ara selec ionarmos as b ron inas devemos c ruar na tabela aba ixo" oprimeiro nBmero gravado na #rvore de manivelas com a pr imeira letra gravadana carcaa .

    O; - M;OIY*I '5;U=*J*Y-

    O mesmo devemos faer para se lec ionar a bronina do segundo mancal "cruar o segundo nBmero gravado na #rvore de manivelas com a segunda letragravada na carcaa .

    O; - M;OIY*I '5;U=*J*Y-

    5ste mesmo procedimento deve ser feito para seleo das demais broninasdos mun!?es.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    5ste mesmo procedimento deve ser fe i to para se leo das demaisbroninas dos mun!?es.

    5xercc io : @aa a se leo das broninas dos mun!?es de acordo

    com a tabela abaixo.

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    Se1e8$o e 7'on>"na# e! Pe8a n"a

    lgumas broninas no podem ser substitudas. onsulte omanual de servios nesse assunto.

    ;emova a bronina vel!a da #rvore de manivelas.

    note a letra do c6digo do dimetro interno (" M" )" para carcaasnovas ou mea o dimetro interno da carcaa com um rel6gio comparador eum sBbito ap6s a remoo da bronina.

    note o nBmero do c6digo externo domun!o para #rvore nova ou mea seudimetro

    =omemos como exemplo a H= ACC

    %ara selecionarmos as broninas devemos cruar na tabela abaixo" o

    nBmero gravado no mun!o esquerdo da #rvore de manivelas com aprimeira letra carcaa esquerda .

    O; - M;OIY*I

    5ste mesmo procedimento deve ser feito para seleo da bronina domun!o direito.

    5xerccio: @aa a seleo dos r olamentos principais abaixo:

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Se1e8$o e 7'on>"na# a 7"e1a

    note o c6digo do dimetrointerno da b ie la (1" 0 " ) para b ie la

    nova ou mea o dimetro interno com acapa da biela instalada" sem asbroninas.

    Z-*[O - M*5J (-.*.)

    note o c6digo do moente da#rvore de manivelas (" M" ) pea .

    @aremos como exemplo a M8CC: Z -*[ O -O ' &O 5I=5'(-.5.)

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    -evemos ento" cruar o c6digo gravado na #rvore demanivelas com o c6digo gravado na biela na tabela abaixo.

    or da bronina a ser uti l iada

    ;epita o procedimento para a seleo de broninas da outr a biela

    seleo de broninas da biela da H=ACC semel!ante a

    M8CC.

    Z-*[O - M*5J (-.*.)

    Z-*[O -O'&O5I=5'

    -evemos ento" cruar o c6digo gravado no moente esquerdo com o c6digo gravado da biela na tabela abaixo.

    O; - M;OIY*I

    ;epita o procedimento para a seleo de broninas da outra biela

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    5xerccio: @aa a seleo das broninas das bielas abaixo:

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    Re1ae! e /11a# &o' Se1e8$o e Pa#"1a#

    &uito ut i l iada nos motores -OP" apasti l!a que tambm pode ser c!amada de

    rotor de v# lvu la " montada sobre a !astede v#lvula.

    Ponda fornece A\ t ipos depast i l!as" com espessuras que d iferemuma da outra em C"C08 mm. =emosespessuras que var iam de 1 "0CC mm a t0"\CC mm.

    Os c6digos gravados nas past i l!asindicam sua espessura. 'o compostos de dgitos e terminam sempre em C" 0" 8 e ].

    5xemplos:

    =UPO%'=*JP

    1"]CC mm 1"]08 mm 1"]8C mm 1"]78 mm

    %'=*JP

    &ed ida 6d igo da %as ti l!a,;e fe r4nc ia1"\CC mm 1\C

    1"008 mm 100

    0"08C mm 008

    05"m]7g8emraml" para passar da0]e]spessura para o c6digo"basta desconsiderar o Bltimo nBmero da espessura e retirar a vrgula"

    mas !# uma excesso" sempre que a espessura terminar em

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    5spessura :6digo

    1"78mm

    1"88Cmm0"178mm

    1"]08mm

    0"ACCmm

    :6digo 5spessura

    08C

    1]0

    17]

    1\C

    0C8

    retira$se o e o Bltimo nBmero do c6digo ser# .

    5xemplos: 5spessura 6digo,;efer4ncia

    1"78 mm 1]

    1"078 mm 10]0"/78 mm 0/]

    5xerccio: *nforme o c6digo da %asti l!a

    5spessura 6digo1"]CC mm0"008 mm0"78C mm1"078 mm0"CCC mm

    5xerccio: *nforme a espessura da %asti l!a

    6digo 5spessura1080001]01817C

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    Rea1">ano a Se1e8$o e Pa#"1a#

    19 &edir as @olgas de H#lvulas09 Herif icar as espessuras das pasti l!as em cada v#lvula

    9 Heri f icar a @olga ;ecomendada no &anual de 'ervios e atolerncia admissvel. 5xemplo 1: H#lvula de admisso ^ 1

    dados: @olga &edida _ C"11 mm%asti l!a tual _ 0"CC mm@olga 5specificada no &anual _ C"1A mm ` C" C0 mm

    c#lculo: @olga &edida C"11

    %asti l!a tual

    0"CC

    -

    0

    "

    /

    1

    C

    - @ olg a do &a nua l C "1 A 5spessura alc ulada da%asti l!a Iova

    Q 0"08C mm

    Jogo" o c6digo da pasti l!a nova 008

    5xemplo 0: H#lvula de admisso ^ 0

    dados: @olga &edida _ C"08 mm%asti l!a tual _ 0"CCC mm

    @olga 5spec if icada no &anua l _C"1A mm c#lculo: @olga &edida

    C"08

    %asti l!a tual

    0"CCC

    0"08C

    -

    @olga do

    &anual

    - C"1A

    5spessura alculada da%asti l!a Iova

    Q 0"C\C mm

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    E#&e##4'a(a1(41aaa&a#)"1AaPa#)"1Aa#5o'ne("a#&e1aBona

    (o!e#&e##4'a#&'Rx"!a#S(a1(41aa0"C78mm

    0"C\Cmm

    0"1CCmm

    Ieste caso" a Ponda no d isponib il ia past i l!a com espessura de0"C\C mm. -evemos ento escol!e r a pas ti l!a mai s p r6xima des taespessura.

    esta deve ser a

    escol!ida(c6digo 01C)

    Exe'L"o#

    @aa a seleo de pasti l!as conforme dados abaixo:

    Exe'L"o#

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    @aa a seleo de pasti l!as conforme dados abaixo:

    Exe'L"o#

    @aa a seleo de pasti l!as e informe qual ser# a folga ap6s amontagem da pasti l!a nova.

    a) @olga medida _ C"10 mm@olga especificada (&anual de 'ervios) _ C"1A ` C"C0 mm6digo da %asti l!a Hel!a _ 0A]

    ?) @olga medida _ C"0 mm@olga especificada (&anual de 'ervios) _ C"08 ` C"C0 mm6digo da %asti l!a Hel!a _ 0C0

    ) @olga medida _ C"Cmm5spessura da %asti l!a vel!a _ 1"\78 mm@olga especificada no &anual de servios _ C"08 C"C0mm

    Exe'L"o# e F"xa8$o

    @aa a seleo de pasti l!as conforme a t abela abaixo:

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    To'KL!e'o

    parel!o necess#rio para determinar o torque de peas que estosendo montadas.

    =odos os parafusos e porcas devem ser apertados de

    acordo

    com o torque especi f icado no manual de servios.

    =orque _ @ora x -istncia

    Os torques so informados em Tgf.m (quilograma$fora metro) e I.m(Ieton metro). lguns torqumetros uti l iam a escala Tgf.cm (quilograma$fora cent metro) " tornando$se necess#r io a converso conforme tabelaabaixo:

    1 Tgf.m _ 1C I.m _ 1CC Tgf.cm

    =00

    = 0 = 0

    5 .! N .! 5. !

    0 0

    00

    5xistem v#rios tipos de torqumetros" dentre os mais comuns temos: otorqumetro de estalo" de vareta" anal6gico (rel6gio)" digital" etc.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Io temos como dier qual t ipo de torqum etro o mel!or" oimportante

    que o torqumetro este3a aferido para que a leitura obtida se3a conf i#vel.

    Exe'L"o#

    1. 5fetue as onvers?es:

    a) 1"0T f.m

    _ Tgf.cm b) 1CC Tgf.cm _ Tgf.m

    c) 1C"/ _ Tgf.cm d) 80C Tgf.cm _

    e) 7 _ Tgf.m f) 8"0 Tgf.m _

    g) _ Tgf.cm !) C Tgf.cm _

    i) 88 _ Tgf.m 3) 0C I.m _

    T) 08C _ I.m l) 7"] Tgf .m _

    m) 18C _ I.m n) A8 I.m _

    o) A _ I.m p) 8"8 Tgf.m _

    70 _ T f.cm r 1CC T f.cm _

    C1"?'e e Fo1a#

    'o feixes de lminas cal ibradas de v#rias espessuras com asrespectivas dimens?es gravadas em uma de suas faces.

    'o usadas para medir folgas em geral.Iormalmente apresentados em espessuras que variam de C"C0 mm a

    1"C mm. %odem ser encontradas avulsas" em rolos ou em 3ogos. Os c#l ibrespodem ter tambm o formato de arame.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    C"ao# Io exercer presso excessiva sobre as lminas Io dobrar Io amassar &anter l impo e lubr i f icado com vasel ina l qu ida para no !aver

    oxidao das lminas.

    RGa 'L"a

    oloque a rgua rgida na superfcie do material a ser medido e insirao c#l ibre de lminas entre elas para medir o v alor do empenamento.

    &ea ao longo das ext remidades e c ruando d iagona lmente pelocentro como mostrado.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Noa#:Jimpe a superfcie de medida e a rgua rgida completamente antes de

    efetuar a medio. -epois da medio" l impe a rgua rgida com um panol impo" e ap l ique uma f ina camada de 6 leo protetor na rgua r g ida" paraevitar a corroso.

    Re1"o Co!&a'ao'

    O rel6g io comparado r umins t rumento de med io porcomparao desenvolvido paradetectar pequenas varia?esdimensionais a travs de umap on ta de c ontato e p or um

    sistema de ampliaomecnica. presenta seu valor

    com uma leiturac lara e suf ic ientementeprecisa.O rel6gio

    comparador tradicionaltransforma (e amplia)o movimento ret i l neo deum fuso em um movimento

    circular de um ponteiromon tado em um mos tradorgraduado.

    =rata$se de um instrumento de mBlt ip las ap lica?es" porm"sempre acoplado a a lgum meio de f ixao e posic ionamento" comomesas de

    medio" dispositivos especiais" outros instrumentos" etc.

    5xistem v#rios modelos de rel6gios comparadores. Os mais uti l iadospossuem resoluo de C"C1 mm. O curso do rel6gio tambm varia de acordocom o modelo" porm o mais comum de 1C mm.

    5m motocicletas bastante uti l iado para verif icao de empenamentode eixos e tubos internos da suspenso dianteira.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Noa:'empre que verif icarmos o empenamento de eixos ou tubos" o

    valor do empenamento metade do valor encontrado no rel6gio comparador

    Fa8a a 1e"'a o# 'e1"o# o!&a'ao'e#:

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Ios comparadores mais uti l iados" uma volta completa do ponteirocorresponde a um deslocamento de 1 mm da ponta de contato. omo omostrador contm 1CC divis?es" cada diviso equivale a C"C1 mm.

    posio in ic ia l do ponte i ro pequeno mostra a carga in ic ia l ou de

    medio.

    f igura ao lado mostra que o ponteiro pequeno iniciou seu movimento no /"parando entre os nBmeros 8 e A" como o ponteiro pequeno indica o nBmerode voltas do ponteiro maior" isto quer dier que o ponteiro grandedeu aproximadamente uma volta e meia" desta forma a leitura obtida :

    Jeitura _ 1"88 mm

    Ia medio ao lado" o ponteiro pequeno in ic iou seu movimento no Aparando entre os nBmeros 0 e " por tando o ponte i ro maior deu vo l tascompletas que equiva le a "CC mm. p6s o ponte i ro maior dar t r4s vo l tascompletas" ele se deslocou do ero at o trao do 7] que equivale a C"7]mm" portanto a medio ao lado : Jeitura _ " 7] mm

    Exe'L"o#

    @aa a leitura

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    J

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    S?"o

    O sBbito uti l iado 3unto com um rel6gio comparador. principalfinal idade do sBbito assegurar uma medio precisa do dimetro interno

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    dos c i li nd ros. lm d isso" a u t i li ao do sBb ito tambm poss ib il itainspecionar a conicidade e a ovaliao. 5ssas dimens?es influenciamconsideravelmente o desempen!o geral do motor e" consequentemente" seusvalores de servio so espec if i cados de forma precisa . %or tan to " deextrema importncia que o sBbito se3a uti l iado corretamente.

    /e'"5 "a8$o o "V!e'o "ne'no o "1 "n'o

    *ntrodua o comparador no ci l indrofaendo a leitura em tr4s nveis: topo"

    centro e base. p6s introduir o sBbitocom o rel6gio comparador na pea aser medida" se o rel6gio parar no ero"a medida da pea a do micrmetro.

    %ara se obter o d imetro do c i lindro" some a medida da sa ia dopisto com o valor encontrado no comparador. onsidere o maior valorencontrado.

    Con""ae e oa1">a8$o

    %ara o c#lculo decon ic idade e ova li ao"u ti li amos os mesmos valores

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    encont rados par a medida dodimetro do ci l indro.

    -evemos indicar as dire?es e n o c il i nd ro e " m ed irn es ta s du as d ir e ?es em t r4s

    nveis d i ferentes" topo" centro ebase.

    %ara faci l i tar o c#lculo da oval iao e a conicidade" usa$se a tabelaabaixo como exemplo:

    F Oa1"

    = 0%

    e 0%

    M 0%oni

    onicidade na direo $ obt ivemos tr4s valores: C"C] no topo C"C\no centro e C"CA na base. -o maior valor desses tr4s" no caso C"C\" subtrai$se o menor valor C"CA. onicidade em _ C"C\ C"CA _ 0%03 !!

    O mesmo deve ser feito para a direo . onicidade em _ C"C7 C"C0 _ 0%0< !!

    -esta manei ra obt i vemos dois valores de con ic idade" o valor quedevemos considerar sempre o maior" pois o que interessa saber a regiode maior desgaste do ci l indro" ento:

    onicidade _ C"C8 mm

    % ar a s e c al cu lar a o va li a o i rem os s ub tr ai r o s d oi s v alo resencontrados em cada nvel" topo" centro e base:

    Oval iao no C"C] _

    Oval iao no C"C\ _

    Ovalia o n C CA _

    Obt ivemos t r4s va lores de oval iao" devemos considerar o maiorvalor para comparar com o l imite de uso do manual de servios do modelo.

    Ovaliao _ C"C8 mm

    Exe'L"o#

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    @aa os exerccios abaixo:

    onicidade val iao

    onicidade Ovaliao

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    onicidade Ovaliao

    onicidade Ovaliao

    Exe'L"o#

    onsidere o l imite de uso de C"1C mm para onicidade e Ovaliao:

    onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )

    Ovaliao 5st# dentro do l imite de uso 'im ( ) Io ( )

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )

    O vali ao 5st # dent ro do limit e de uso 'im ( ) Io

    ( )

    onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )

    Ovaliao 5st# dentro do l imite de uso 'im ( )Io ( )

    onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )

    Ovaliao 5st# dentro do l imite de uso 'im ( ) Io ( )

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    AnG"# e 1# "o# so ins talados sempre com as bordas c!anf radas(laminadas) voltadas para a pea que est# l imitando. -essa forma" a pressosobre o ane l e l#st i co ser# exerc ida na # rea onde a borda do ane l est#paralela com a parede da canaleta. 'e instalar incorretamente o anel el#stico"exercer# uma presso sobre as bordas c!anfradas ou laminadas que podemcomprimir o anel el#stico e com a possibi l idade de desalo3#$lo da canaleta.

    Iunca reuti l ie o anel el#st ico" 3# que sua funo normal controlar afo lga da ext remidade e desgaste com uso norma l. O desgaste c r t icoespecia lmente nos anis e l#st icos que retm as peas que g i ram como asengrenagens. p6s a ins talao do ane l e l#st ico" sempre g ire$o em suacanaleta para certi f icar$se de que ele est# assentado corretamente.

    O o!&'"!eno o# &a'a5#o# &oe a'"a' para montagem de tampasou carcaas. 5sses parafusos com d ife rentes compr imentos devem serinstalados nas posi?es corretas.

    'e voc4 t iver dBvidas" coloque os parafusos nos or i f c ios e compareo comprimento das partes dos parafusos que esto fora do or i f c io. =odosos parafusos devem ter comprimentos expost os iguais.

    O a&e'o o# &a'a5#o# e &o'a# e "5e'ene# !e"a# devem serfeitos como segue:

    *ntrodua os parafusos e as porcas com a mo e" em seguida aperteos parafusos e as porcas com as medidas maiores antes dos menores.perte$os em sequ4ncia cruada de dentro para fora em duas ou tr4setapas" a menos que se3a determinada uma sequ4ncia particular.

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    Io uti l ie 6leo nas roscas dos parafusos.

    Uma motocicleta composta de v#rias peas conectadas uma na outra.-i ferentes t ipos e taman!os de e lementos de f ixao so ut i l i ados paraconect ar essas peas. O s element os de f ixao ros queados so

    indispens#veis como meio de f ixao no permanente" pois eles permitem aremoo da pea sempre que for necess#rio.

    alculando de maneira aproximada" o dimetro da rosca o dimetroexterno da rosca mac!o ou dimetro interno da parte mais baixa da canaletada rosca f4mea.

    O passo a distncia deslocada num paraf uso ou uma porca quando nomesmo d#$se uma volta completa.

    T"&o# e 'o#a#

    s roscas mtricas especif icadas pela Organiao de Iormas*nternacionais (*'O) so uti l iadas nas motocicletas POI-.

    s roscas *'O mais comuns encontradas nos produtos Ponda tem asseguintes medidas de roscas e passos.

    "V!e'o Pa##o D"V!e'o Pa##o C"8 10 1"08

    / C"7 1/ 1"88 C"] 1A 1"8A 1"C 1] 1"8] 1"0 0C 1"81C 1"0

    A# !e"a# a# 'o#a#

    s medidas das roscas so representadas pelo dimetro da rosca

    mac!o. distncia entre os f lancos da cabea sextavada representa a medidada ferramenta aplic#vel.

    Ias mot ociclet as Ponda" a m edida do paraf uso e a por ca representada pelo dimetro da rosca.

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    A "#Vn"a en'e o# 5 1ano#

    distncia entre f lancos a poro onde as ferramentas" como umac!ave" so apl icadas. O taman!o da ferramenta apl ic#vel determinada

    por esta medida. denominao de uma c!ave f ixa 1C mm" por exemplo"representa uma c!ave para ser u t i l i ada em um parafuso com a cabeasextavada com a distncia entre f lancos de 1C mm.

    tabela abaixo apresenta as medidas da distncia entre os f lancos edas roscas mais usadas nas motocicletas Ponda.

    %arte sextavada -istncia entre f lancos (-imetro darosca)

    x (passo)

    ] 8 x C"]

    ] A x 1"C

    1C A x 1"C

    10 ] x 1"08

    1/ 1C x 1"08

    17 10 x 1"08

    1\ 1/ x 1"8

    8 A x 1"C

    A ] x 1"08

    ] 1C x 1"08

    Ma'a# e Re#"#n"a o# Pa'a5#o# o! Ca?e8a Sexaaa

    s mar cas de resist4ncia" que indicam o t ipo de mater ial" so visveisna cabea de a lguns parafusos. Os parafusos so c lass if i cados comoparafusos normais e parafusos de a l ta tenso de acordo com os t ipos demateria is ut i l iados. -urante a montagem" ten!a cuidado para no instalaros parafusos de alta tenso no lugar inadequado. Iote$se que os parafusosnormais so aper tados de acordo com o torque padro" a menos que umoutro valor se3a especificado" enquanto que parafusos de alta tenso sempre

    possuem seus pr6pr ios va lores de torque. Os parafusos 'P A mm sem amarca de res is t4ncia (parafusos com f lange de cabea pequena com adistncia entre flancos de ] mm e o dimetro das roscas de A mm)so todos considerados parafusos comuns.

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    &arca 'emmarca $ouL 1C 10

    :lassificao

    deresist4ncia 8"] ]"] 1C"\ 10"\

    =enso 8C$7C

    Tg,mmh

    ]C$1CC

    Tg,mmh

    1CC$10C

    Tg,mmh

    10C$1/C

    Tg,mmh

    :lassificao %arafusosnormais ltatenso

    Os parafusos do t ipo -; (cabea abaulada) " sem as marcas deresist4ncia (parafusos f lange com a cabea sextavada e com o or i f c io dereduo de peso) so c lass if icados pe los d imetros externos do f lange.=en!a cuidado quanto ao local de instalao e o torque dos parafusos deal ta tenso" po is e les tem as mesmas d is tncias entre os f lancos com osparafusos normais" porm" os dimetros dos flanges maiores.

    Os parafusos UM' per tencem D categoria dos para fusos de a ltatenso. 5 les podem ser recon!ecidos pela est ri a sob a cabea. Osparafusos UM' podem ou no ter as marcas de res is t4ncia . lm d isso"esses parafusos so est ru tu rados de tal manei ra que no a frouxamfacilmente" devido a l igeira incl inao de 8 a AC na base do flange.

    Os parafusos possuem duas configura?es: o =O;F interno que c lass if icado como t ipo " e o =O;F externo que o t ipo " conformepode ser observado na figura abaixo.

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    / =0C $$$$$$$$$$$$$ 5](porca)/"8 =0C $$$$$$$$$$$$$ $$$$$$$$$$$$$

    tabela abaixo mostra a representao do taman!o do alo3amento e odimetro da rosca"

    muitas vees usados nas motocicletas Ponda.

    -imetro da rosca

    (mm)

    =aman!o do alo3amento

    =ipo = =ipo 5

    8 =08 5A 51CA =C 5] 510] =/C 51C 51A1 =8C 510 51]

    =em um t ipo =O;F especia l que tem uma pro 3eo na base dofuro.

    5 ste t ip o d e p ar afus o = O;F u sa do e m p ar te s qu e n o s odesmontadas (ex: instalao do sensor do car burador).

    %ara remover e instalar estet ipo espec fico (com a ran!urapara o ressal to) uma c!ave =O;F recomendado. =en!a cu idado"

    as peas que u ti li am este pa$rafuso =O;F t ipo espec ia l"b as ic am en te n o d ev er o s err em ov id as o u r ec om end ad oa3us$ tes na reinstalao.

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    = (parafuso combinado) gera a rosca f4meaquando ele rosqueado

    dentro do furo pi loto sem rosca.

    parte inferior do parafuso

    = tem a vantagem de combinar arosca comum com a rosca baixa.

    +uando o parafuso = rosqueado dentro do furo pi loto sem rosca" oparafuso fa a rosca

    f4mea por deformao na parede do furo. %oucos cavacos e aparas soproduidos neste processo" o qual d i ferente do rosqueamento por umam#quina.

    rosca permanece na pea ap6s o parafuso ser removido.

    +uando o parafuso = necessitar de troca" use um novo parafuso = ouum parafuso comum genuno Ponda (comprimento l). Io uti l ie um parafusocomum com comprimento l .

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    Fo'8a# e A&e'o

    +uando duas ou mais peas so conectadas por um parafuso" suasconex?es no devem ser afetadas por foras externas e no podem !averfolgas entre as peas que so apertadas uma contra a outra. !amamos defora de aper to apropr iada" quando a fora de aper to for suf ic iente para

    que as peas fixadas realiem suas fun?es pret endidas.

    reduo da fora de aperto (fora de aperto inicial) com o passardo tempo" causada pelas foras externas ou v ibra?es durante o uso c!amado de . &esmo quando a fora de apertoinicia l do parafuso est iver correta" com o uso pode afroux#$lo e ocasionardanos nas peas. omo uma medida preventiva contra o afrouxamento doparafuso" o reaperto deve ser executado ap6s um certo perodo de tempo.O aperto peri6dico dos raios das rodas um exemplo dessa operao.

    s foras de aperto corretas so determinadas de acordo com aresist4ncia do parafuso" a resist4ncia das peas f ixadas e a intensidadedas foras externas. O aperto deve ser executado exatamente de acordocom sua especif icao" pr incipalmente nos pontos importantes. 'e apertaro parafuso de fixao da capa da biela com uma fora maior do que o valor

    correto" por exemplo" ir# deformar a pea fixada (capa da biela) tornando of i lme de 6leo menor do que o especi f icado" o que causar# o engripamentono rol amen to . Uma fora de ape rtoinsuf ic iente" por outro lado" podeafrouxar as porcas ou a capa dabie la e pode so l tar$se durante ofuncionamen to do motor " causandosrios danos ao motor.

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    o uso de um torque de aperto pr determinado o mtodo mais comumde controlar a tenso dos elementos de f ixao.

    -eve$se observar que" esse mtodo de controle usando os valores detorque" a tenso axial proporcional ao torque sob certas condi?es. 5moutras condi?es" esta tenso axial var ia mesmo quando os parafusos so

    apertados com o mesmo valor de torque.

    O desen!o acima mostra que o coefic iente de atr i to diminui quandotem ader4ncia de 6 leo na par te rosqueada do parafuso. -e um torque deaperto apl icado nas roscas secas" de ]] a \0j consumido pelo atr i to dof lange e da super f c ie rosqueada" e " somente de ] a 10j t ransformadoefet i vamente em tenso axial . 5ssa porcen tagem de t ransfo rmao emtenso ax ia l aumenta na medida em que o atr i to d iminu i . *sso quer d ierque" quanto menor for o atri t o" maior ser# a tenso axial.

    Noa2 muito importante apl icar 6leo nas roscas do parafuso quando !ouver

    instruo para fa4$lo no manual de servios especfico.

    A5'oxa!eno o# E1e!eno# e 5 "xa8$o

    ertas #reas de uma motocicleta esto su3eitasas repetidas e severas foras externas.%arafusos especiais" com uma

    alta porcentagem de capacidade dedeformao e l#st ica" so usadospara estas #reas.

    *nstalao de parafusoscomuns nestas #reas com requisitosespeciais podem provocar oafrouxamento ou ruptura nosparafusos. %ortanto" importante identif icar esses parafusos especiais esuas posi?es de instalao onde esses so indicados.

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    Po'a ao 'aane

    5sta uma porca com umaplaca de mola na sua partesuper ior . 5st a placa de molapressiona as roscas" dif icultando o

    afrouxamento da porca. 5ste t ipode porca pode ser reuti l iada ap6sa remoo.

    2 aplicado nos pontos importantes do c!assi: porcas do ponto dearticulao do %;O$J*IE" porcas dos eixos" etc.

    %recauo

    5vi te u t il iar as porcas com as p lacas de molas defo rmadas oudanificadas. cabea do parafuso ou do eixo deve ser f ixada durante a instalao e aremoo da porca" devido a resist4ncia da placa de mola contra o parafuso.

    'e o comprimento do parafuso for muito curto" a parte da placa de mola daporca no encaixar# completamente nas roscas.

    Co!?"na8$o e a# &o'a#

    contraporca" apl icada D

    porca de a3uste pelo lado de fora"exerce presso contra a porca dea3uste" impedindo assim oafrouxamento.

    2 aplicado nos a3ustadoresda corrente e a3ustadores dos cabos

    (5 las so usadas tambm para ins talar ou remover os

    prisioneiros).

    %recauo

    'egure a porca de a3uste firmemente e aperte a contraporca. +ualquer tentativa de afrouxar as duas porcas (porca de a3uste

    e contraporca) simultaneamente danificar# as roscas das porcas.

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    s opera?es repetidas de dobrar,desempenar danif icar# a l ingueta.'ubstitua a placa de trava por uma nova sempre que ela for removida.

    l in!e a l ingueta com a porca perfe itamente quando o torquecorreto apl icado" ou ento a porca deve ser apertada um pouco mais atalin!ar com a l ingueta.

    Io al in!e a porca com a l ingueta da trava com o torque menor do

    que o especificado.

    Po'a a#e1o

    * nt rodu a a cupil!a peloori f c io do parafuso e pela ran!urada porca para travar a porca.

    2 apl icado nos pon tosimpor tantes de segu rana doc!assi : porca do e ixo e brao deancoragem do freio.

    %recauo

    s opera?es repetidas de dobrar,desempenar danif icam ascupil!as. 'empre uti l ie uma cupil!a nova durante a montagem.perte a porca at o torque especif icado. 5m seguida al in!e o orifc iodo parafuso com a ran!ura da porca aper tando a porca um poucoalm do torque especi f icado. Io a l in!e o or i f c io do parafuso e aran!ura da porca com o torque menor do que o especif icado.

    -obre as cupil!as como mostra a figura ao lado.

    P"no 'aa@&"1a

    *ntrodua o pinotrava ou a cupil!a no

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    ori f c io do parafuso paraevitar que a porca seafrouxe. 2 ap licado nospontos importantes desegurana do c!assi:vareta do freio.

    %recauo

    s opera?es repetidas de dobrar,desempenar danif icam ascup il!as. 'empre u ti li e uma cup il!a nova duran te a montagem.5ntretanto" o pino trava pode ser reuti l iado. 'ubsti tua o pino travapor um novo se ele deformar ou danificar.

    +uando ut i l iar uma cupi l!a ou pino trava nos componentesda roda ou da suspenso" instale o pino com a cabea vol tada para ad iante ira da motocic leta . 'e instalar a cupi l!a ou p ino na d i reocontr#ria " os p inos podem ser dobrados e eventualmentequebrados" desprendendo$se da motocic leta devido o impacto comoutros ob3etos estacion#rios ou com as pedras at i radas. ert i f ique$seque as cupi l!as este3am dobradas corretamente como mostra a f iguraabaixo.

    oloque a cabea do pino em qualquer posio dentro dafaixa mostrado abaixo.

    Po'a 'aa o! 1"nea

    l in!e a l ingueta da porca coma ran!ura do eixo e dobre a l inguetapara dentro da ran!ura.

    2 aplicado nos pontosimportantes

    da parte in terna do motor : porcat rava do cubo da embreagem"l imit ador do r olament o da r oda"

    posicionador de marc!as" etc.

    %recauo

    -urante a montagem" desempene a l ingueta antes de sol tar a

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    porca.

    'ubstitua a porca se a dobra anter ior da l ingueta al in!ar com aran!ura do eixo ap6s o aperto da porca at o torque especificado.

    -epois de aper tar a porca at o torque especi f icado" dobre a

    l ingueta da porca batendo$a levemente para dentro da ran!ura doeixo. ert i f ique$se que a l ingueta da porca ocupa pelo menos 0, daprofundidade da ran!ura.

    T'aa KL!"a

    plique trava qumica nasroscas do parafuso para evi ta r oafrouxamento.

    2 aplicado nos pontosrot at ivos da part e int er na domotor" os pontos que sea frouxa rem podem en trar emcontato com as peasgirat6r ias: parafuso da bobina doestato r" parafusos do l im itadorderolamento" parafuso doposicionador de marc!as"parafusos l len do amortecedor

    d iantei ro" parafusos do d isco defreio" etc.

    %recauo plicao de trava qumica aumenta o torque de desaperto.

    =en!a cuidado para no danificar o parafuso durante a remoo.

    ntes de apl icar a trava qumica" l impe completamente o6leo ou resduos de adesivo que permanecem nas roscas e seque$ascompletamente.

    plicao excessiva de trava qumica pode danificar a roscaou quebrar o parafuso durante a remoo. pl icando uma pequenaquantidade na extremidade das roscas do parafuso" a trava qumicaser# distribuda totalmente ao rosquear o parafuso.

    ARREFECIMENTO DO MOTOR

    A''e5e"!eno a a'

    O arrefecimento desse tipo de ci l indro feito atravs de suas aletas"que aumentam a #rea de troca de calor c om o ar que recebido frontalmentepela moto. Iesse caso" a pr6pria mistura ar , combustvel tambm a3uda emseu resfriamento.

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    A''e5e"!eno a a

    O sistema de arrefecimento por l quido mantm a temperaturado motor em condi?es ideais e ao mesmo tempo impede oaquec imento e res f riamento excess ivos . O l qu ido de

    arrefecimento enviado ao sistema por meio de uma bomba de #gua.O ca lor de combusto absorv ido pe lo l qu ido de arrefecimentodurante sua passagem pelas manguei ras de #gua e da camisa de#gua em redor do c i l indro e cabeote. O l qu ido de arrefec imentopassa pelo radiador atravs do termostato e pela mangueirasuper ior do radiador . O l qu ido de arrefec imento quente resfr iado pelo ar durante a passagem pelo radiador e retorna para abomba d#gua atravs da mangueira inferior do radiador.

    @luxo do sistema:

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    ARREFECIMENTO DO MOTOR

    Jquido de arrefecimento

    O lquido de arrefecimento composto de 8Cj de eti leno gl icol e 8Cj

    de #gua desti lada.

    funo do et i leno gl icol aumentar a temperatura de ebuliopara que no se forme bol!as de ar no in ter ior do s is tema. 5le tambmpossui a funo de no deixar congelar o l qu ido de arrefec imento dosmotores em alguns pases em que a t emperatura muito baixa.

    lm disso ele possui alguns elementos lubrif icantes que impedemque partes met#l icas internas se3am enferru3adas.

    %erodo para troca : 0 anos ou 10.CCC Tm

    U7RIFICA*+O DO MOTOR

    Fn8$o o Y1eo o Moo'

    Z Re>"' o A'"o'em o 6leo" as peas m6veis de metal i ro apresentar atr i to entre si .

    5sse atr i to i r# provocar o desgaste das peas e a formao de ca lor . Umapelcula de 6leo entre as peas de metal evit a o atri to e o desgaste.

    Z /ea'O 6leo a3udar a vedar os gases. pequena folga ao redor do anel do

    pisto est# preenc!ida com 6leo para assegurar a vedao.Z A''e5ee'O 6leo esfr ia o p is to e os mancais. O 6 leo e l imina o ca lor dessas

    peas e o leva para o coletor.K "!&a'O 6leo remove a sedimentao" a goma e alguns dep6sitos de carvo"

    a3udando o motor a manter$se l impo.Z E"a' o''o#$o

    O 6leo protege a superfc ie das peas de metal " evi tando a formaode ferrugem.

    Z Pe 'L o o e ' o a : onsul tar tabela de manuteno conforme omodelo.

    Trajeto forado

    pela presso

    Trajeto del ubri fi ca o po r

    pulverizao

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    RODAS @ PNEUS

    Pne o! CV!a'a5sse tipo de pneu uti l ia cmara de ar dentro da carcaa do pneu.%or isso o ar escapa instantneamente do pneu quando um prego ou

    outro ob3eto pontiagudo perfura o pneu e a cmara de ar.

    Pne #e! CV!a'aOs pneus sem cmara t4m uma camada de borrac!a ( revest imento

    interno)" que est# colocadapor dentro para impedir a sada do ar. 5sta atua como cmara de ar e

    possui tambm uma #rea de refo ro no ta lo que 3un tamente com o a ro

    especial dispensa o uso de cmara de ar.

    O revest imento in terno tem espessura suf ic iente para no prec isaresticar$se como a cmara

    de ar. &esmo quando um prego penetra o pneu" o or i f c io no aumentade d imenso" mas pelo contr#r io " fec!a$se em torno do prego impedindo o

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    vaamento de ar.

    Re5e'n"a# e Monae!

    Os pneus geralmentepossuem um crculo comorefer4ncia de mon tagem" estecirculo deve ser montado al in!ado

    com a v#lvula do aro.

    lm disso" possui tambmuma seta que indica que o pneudeve ser montado no sentido

    correto de rotao.

    No!en1a'a o Pne

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    C"o e 1 "!"e e e1o"ae(V)

    1CC Tm,!m#x . (I)

    1/C Tm,!m #x . ( %)18C Tm,!m #x . ( ')1]C Tm,!m#x . (P)01C Tm,!m #x . ( H)0/C Tm,!m#x.

    (Y;) acima de 0/C Tm,!

    A'!a>ena!eno

    %ara armaenagem correta dospneus" manten!a sempre na pos iover ti ca l u ti li ando um espaador oupapel grosso nos tal?es dos pneus.

    %ara estocar um pneu que

    ser# reuti l iado" regule a presso dear para a metade da presso de uso.

    Io deixe os pneus empil!ados ouencostados uns nos outros.

    Os pneus no devem ser estocados:$ %r6ximos D 6leos ou graxas

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    $ 5m locais com alta temperatura$ %r6ximos ao local de at ivao debaterias$ 5m locais com incid4ncia de lu solar$ 5m locais Bmidos ou mol!ados$ %or longos perodos

    SISTEMA DE FREIOS

    Os sistemas de freio das motocicletas como prat icamente todo sistemade f reio " d iss ipa energ ia c int ica do vecu lo t ransformando$a em energ iatrmica atravs do atri to.

    F'e"o Ta!?o'

    sapata que est# posicionada na parte dianteira do exc4ntr icoem relao ao sentido de rotao c!amado de sapata pr incipal. sapataposicionada na parte traseira con!ecida como sapata secund#ria.

    sapata secund#ria" por sua ve empurrada pela fora de rotaodo tambor e produ uma fora de atr i to menor do que a fora que recebe.

    Iota'ubstitua as sapatas do freio sempre aos pares.Io caso de reuti l iao das sapatas do freio" faa uma marca no lado

    de cada sapata antes da desmontagem para serem instaladas na posiooriginal.

    F'e"o B"'1"o

    F1"o e F'e"os designa?es -O= e -O= / especif icam a capacidade do f luido

    de freio para resist i r ao calor sem ferver. +uanto maior for o nBmero" maisal to ser# o ponto de ebul io. 2 necess#rio que o f lu ido de freio ten!a umponto de ebul io elevado" de tal maneira que o f lu ido no ferva dentro datubulao do freio em consequ4ncia da elevao de temperatura dos discosdo freio ou dos componentes. 'e o fluido do freio ferver" !aver# uma perdadr#stica da fora de frenagem por causa das bol!as de ar que se formamdentro da tubulao do freio.

    O f lu ido de freio deve ser substi tudo a cada dois anos ou de acordocom a qu i lometragem est ipu lada na tabela de manuteno. 5sta t roca

    necess#r ia porque o f lu ido de f re io ! id rosc6p ico" ou se3a" e le tem acapacidade de absorver umidade. umidade forma$se mesmo dentro dosis tema vedado. umidade que penetra no f lu ido do f re io contamina os is tema de f re io e redu o pon to de ebu l i o do f lu ido . lm d isso " aumidade cor r6 i os c il indros e p is t?es do f reio" p rovocando danos aoretentor e vaamentos.

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    F'e"o D"#o

    Io c#l iper de impulso simples" ambas as pasti l!as pressionam odisco de f reio a travs da reao do garfo desl iante do c# liper . Oc#l iper desse t ipo" com um pisto" comum nas motocicletas Ponda mais

    antigas. Os modelos mais modernos uti l iam o tipo de impulso simples"mas com dois pist?es (ambos no mesmo lado).

    s pasti l!as de freio retangulares foram introduidas para aumentar a#rea de contato da pasti l!a contra o disco. &as verif icou$se que esse tipo depasti l!a no pressiona o disco uniformemente" de tal maneira que a fora def renagem no to e f i ca como poder ia ser . %or i sso fo i i n t rodu ido oc#liper de duplo pisto que possa assegurar uma fora de frenagem maior euma presso uniforme contra as pasti l!as de freio. lguns c#l ipers de duplopisto possuem pist?es de taman!os di ferentes para equi librar mais a forade f renagem e nesse caso" o p is to secund#r io maior do que o p is toprim#rio.

    San'"a e a'

    sangria de ar deve sere fetuada no s is tema ! id r#u li coquando este ten!a sidodesmontado ou no sentirresist4ncia na alavanca ou pedal.

    %ara a sangria do ar" acionea alavanca do freio e depois abraa v#lvula de sangria 1,/ de voltae fec!e$a. Io solte a alavanca defreio ou pedal enquanto a v#lvula

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    de sangria estiver aberta.

    'ol te a alavanca de freio lentamente e espere alguns segundos atatingir o final do curso.

    ;ep ita os p rocedimentos anter iores a t que as bol!as deixem de

    aparecer no f lu ido na ext remidade da manguei ra . perte a v#lvu la desangria.

    SUSPENS+O DIANTEIRA

    Os sistemas de suspenso dianteira te lesc6pica so compostos de umpar de ci l indros internos e externos do garfo que articulam telescopicamente.-ent ro de um con 3unto de c il indros de cada lado existe uma mola e umsistema de amortecimento de 6leo. lguns sistemas ut i l iam um amortecedor

    de cartuc!o dentro dos ci l indros externos dos amortecedores.

    Masicamente" o 6leo controla a tend4ncia natural da mola a continuar oseu movimento de repercusso com intensidades decrescentes em ambos ossentidos depois de ser acionada pelas foras externas. O 6leo forado acircular em cada amortecedor atravs de uma srie de pequenos or i f c ios"is to separa de fa to a combinao motocic l is ta ,motoc ic le ta dascaracterst icas indese3#veis da mola e das varia?es de al tura na superfc iedo tra3eto.

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    suspenso conecta as rodas da motocicleta ou veculo ao c!assi" amola absorve o c!oque e o amortecedor !idr#ulico redu o efeito de osci laodas molas.

    O amortecedor absorve os esforos de compresso da suspenso econtrola os efeitos de extenso da mola. %ode$se dier que na compressoo amortecedor trabal!a 3unto com a mola" auxi l iando na fora de reao. Ia

    disteno" o amortecedor exerce mais fora para atenuar os esforos ded is teno da mola. O con trol e do amortecedor exe rc ido tan to nacompresso como na d is tenso da mola. %or isso c!amado de dupla$ao. Os componentes b#sicos da suspenso so a mola e o amortecedor.

    maior ia das molas dos amortecedores dianteiro do t ipo combinada"ou se3a" a mola apresenta var iao na distncia entre seus elos" isto d# umacaracterst ica de ao progressiva Ds molas. montagem correta deste t ipode mola deve ser observado no manual de servios do modelo.

    a'5o Te1e#&"o

    O garfo telesc6pico serve como estrutura do c!assi do veculo" comomeio de movimentar o veculo e como s uspenso dianteira.

    +uando os ci l indros do garfo se movimentam telescopicamente nocurso de compresso" o 6leo da cmara 7 f lui atravs do orifcio pelo tubodo gar fo para a cmara C" enquanto que o 6 leo da cmara 7 empurra a

    v#lvu la l ivre e sobe para a cmara A . res is t4ncia desse f luxo do 6 leoabsorve o c!oque na compresso.

    +uando o gar fo c!ega p r6ximo a compresso to ta l" o d isposi ti vocnico de vedao do 6leo entra em ao para impedir ! idraul icamente queo garfo c!egue at o final do curs o.

    Io curso de expanso" o 6leo da cmara A passa atravs do orifcioda parte super ior do p isto do garfo para a cmara C. qu i " aresist4ncia resul tante serve como fora de amortecimento e controla atend4ncia da mola voltar rapidamente.

    mola de batente absorve o c!oque dos cil indros externos" di latando$

    se para fora. Ieste momento" o 6leo da cmara C f lu i atravs do or i f c io daparte inferior do pisto para a cmara 7 .

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    esta bate em um obst#culo" e le a inda permi te so l tarmos as mos doguido e a roda permanecer direcionada.

    Poo aan8o: torna a direo insegura e inst#vel.Aan8o exe##"o: torna a direo pesada.

    Iota troca do 6leo da suspenso deve ser feita conforme tabela de

    m an uten o d o m anu al d e s er vi o s. O 6l eo v el !o a lm d e c onterimpureas" perde a v iscos idade causando aumento de veloc idade deretorno da suspenso.

    C#e' e T'a"1

    #st er o ngulo formado ent re oprolongamento da coluna de direoe a l in!a ver ti ca l que passa peloeixo da roda dianteira.2 expresso em graus.O c #s ter m antm a e stab il id ad edirecional . +uanto maior o ngulode c#s te r" maior a estabi li dade

    direcional em l in!a reta" porm" maisesforo necess#rio para v irar oguido em curvas a baixa velocidadee o raio de giro torna$se maior.

    =rai l a distncia entre o ponto da prolongao do eixo da coluna ded ireo que toca o solo (ponto de apo io imaginario) e a perpendicu la r

    ba ixada do centro da roda (ponto de apoio rea l da roda) . 2 expresso emmi lmetros. O t ra il mantm a d i reo em terrenos ac identados. 2 esteavano da roda dianteira que mantm a roda al in!ada quando

    SUSPENS+O TRASEIRA

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Os s istemas de suspenso t rase i ra com brao osci lanteproporcionam conforto e boas caracterst icas de trao e controle damotocicleta. ut i l iao da art iculao dianteira do brao osci lante comoponto de apoio e de f ixao do eixo traseiro na extremidade poster ior dobrao permite que a roda responda rapidamente Ds varia?es da superfcieda pista.

    conf igurao b#sica da suspenso traseira com brao osci lante podeser dividida em algumas categorias" dependendo do nBmero de amortecedorese do tipo de brao osci lante uti l iados.

    P'"nL&"o e o&e'a8$o o a!o'eeo' "'1"o. funo prim#ria dos amortecedores da suspenso consiste em

    contro lar a energ ia natura l de expanso das molas da suspenso" de ta lmanei ra que se possa manter a propulso e o confor to na conduo. Oamortecedor ! idr#ul ico contro la a ao da mola" forando o 6 leo a f lu ira travs de um con3unto espec f ico de or i f c ios do p is to do amortecedor"quando a combinao mola,amortecedor exerce a fora de compresso eextenso. resist4ncia ao movimento do pisto do amortecedor" que criada pelo 6leo que circula dentro do amortecedor controla a fora da mola"var iando a passagem pelo qual o 6leo forado a compensar os cursos decompresso e de expanso" pode$se obter assim as taxas de amortecimentodese3adas.

    Io curso de compresso o 6leo forado a passar atravs de v#riosori f c ios de amortecimento de grande capacidade" de modo que a roda possaresponder rap idamente as var ia?es do terreno. omo a roda l iv re paramover $se rap idamente " a a ltura md ia de percurso da m#quina no ser#

    alterada.

  • 8/13/2019 Apostila Mecanica de Motos - Corrigida

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    Io curso de extenso a fora das molas compr imidas menor "forando o 6 leo do amortecedor a passar por or i f c ios de amortec imentomenores ou em menor nBmero. s caracterst icas pr6prias deamortec imen to permi tem que a suspenso se estenda rap idamen te "sufic iente para encontrar o pr6ximo impacto" porm no to rapidamentepara balanar a motocicleta com esses golpes.

    S#&en#$o Conen"ona1 o! o"# A!o'eeo'e#@Mo1a#

    Io t ipo convenc iona l" osamortecedores sustentam a partepos ter ior do c!ass i apo iados naextremidade do garfo traseiro.

    tualmente" esse t ipo desuspenso encontradoprincipalmente em motocicletas de

    bai xa c il indrada dev ido Dsimplicidade de instalao"

    o nBmero reduido de componentes necess#rios e D economia b#sica dosistema.

    S#&en#$o e A8$o P'o'e##"a [PRO-IN;\

    suspenso traseira " constituda por um con3unto debraos osci lantes que se movimentam 3unto com o garfo traseiro" formandoum sistema de suspenso com efeito progressivo.

    O amortecedor est# posicionado sob o assento. extremidade superior f ixada ao c!assi e a extremidade infer ior

    l igada aos b raos osc ilan tes p resos ao gar fo t rasei ro e ao c!ass i damotocicleta. O movimento caracterstico da suspenso traseira %;O$J*IE

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    a mudana na p ropo ro ent re o curso do e ixo t rase iro e o curso doamortecedor" ou se3a" o movimento do amortecedor aumentaprogressivamente na medida em que aumenta o curso do eixo t raseiro.

    omo a distncia do curso do eixo aumenta" a velocidade do pistodo amortecedor e a fora de amortecimento aumentam progressivamente.

    ssim" essa suspenso caracterist icamente macia em seu curso inicial"par a que pequenas ir regularidades da pis ta se3am abs or vidasadequadamente" e proporc iona progressivamente uma maior res is t4nciapara evi tar que a roda no perca contato com o solo na compressototal quando um obst#culo maior encontrado.

    5ssa disposio proporciona D suspenso um curso maior em relaoD compresso do amortecedor" proporcionando assim maior controle paraque a suspenso apresente um mel!or desempen!o. 5la tambm possibi l i taque o peso do con3unto do amortecedor,mola se 3a centra l iado de formamais compacta" pr6ximo do centro do c!assi.

    Po#"8$o e Monae! o# A!o'eeo'e#

    Os amortecedores!idr#ulicos podem serencontrados f ixos nasmotocicletas de dois modos" como tubo reservat6 rio vol tado para

    baixo ou para cima (invertido).

    montagem do amortecedor em posio invert ida !aste parabaixo e tubo reservat6rio para cima redu o peso suspenso.

    T"&o# e A!o'eeo'e#

    lguns modelos de amortecedores possuem g#s nitrog4nio no inter iordo ci l indro ou em um reservat6rio para evitar a formao de espuma no 6leo.

    A!o'eeo' T"&o E!1#$o

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    Ios amortecedores tipo 5mulso" o nitrog4nio colocado diretamente no interior do ci l indro.lguns amortecedores desse t ipo possuem umseparador na cmara de g#s que impede que

    o g#s se misture com o 6leo.

    A!o'eeo'e# T"&o Dea'?on

    Ie stes am or te ce do res oni trog4nio separado do 6leo porum pisto f lutuante que atua comodiafragma.

    -es te modo" o 6 leo podepassar pe los or if ic ios da v# lvu lade amortecimento seminterfer4ncia com g#s.

    A!o'eeo' o! Re#e'a'"o Exe'no e #

    Os amortecedores equipados com

    reservat6r io externo de g#s consti tuemuma variao do modelo -ecarbon.

    %ermitem que o 6leo se manten!aem uma temperatura constante"p ropo rc ionando maior e fi ci 4ncia deamort eciment o devido t ambm aoaumento na capac idade de 6 leo. Umdiafragma instalado no reservat6rio deg#s para separar o nitrog4nio do 6leo.

    T"&o# e A6#ao'e# a &'G-a'a a# Mo1a#O a3ustador a l tera o compr imento da mola e sua pr$carga in ic ia l .

    5xistem v#rios t ipos de a3ustadores: o preestabelecido" o mecnico e ost ipos mecnico e !idr#ul ico com controle separado. =odos eles a3ustam ocomprimento da mola.

    O a3ustador preestabelecido inclui os tipos came e tipo porca e contra$porca.

    T"&o Ca!e

    O a3ustador consis te de

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    um anel dotado de rebaixos queso pos ic ionados de encontro aum batente ou par de batentes nocorpo do amortecedor. pr$cargada mola pode ser a3ustada em at7 posi?es" dependendo do

    t ipo de amortecedor" deaco rdo com as condi ?es decarga" conduo e da pista.

    T"&o Po'a e Con'a-Po'a

    pr$carga da mola a 3ustada movendo$se a porca doa3ustador para comprimir oudistender

    a mola. 5stabelec ida apr$carga da mola" aperta$se acontraporca para impedir que aporca de a3uste mude de posio.%ara cada modelo de motocicletaso determinados oscompr imentos m#x imo e mnimod a m ola d o a mor te ce dor " q uedevem s er obedec id os. asocontr#r io a mola poder# ser

    to ta lmente compr imida ou f i ca rsolt a c om os m ov iment os dasuspenso.

    Mo1a# o# A!o'eeo'e# T'a#e"'o#-iversos t ipos de mola so usados nos amor tecedor es de

    motocicle tas e c iclomotores. 5ntre esses t ipos encontram$se molas depasso constante" passo progressivo" passo longo e passo estreito" e ainda"os t ipos de mola com arame cnico. ada t ipo apresenta caracter s t icasdiferentes de reao D esforos de c ompresso e distenso.

    CBASSI

    O c!assi o principal membro estrut ural da motocicleta.-iversas formas e intensidades de vibra?es e tens?es atuam sobre o

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    c!assi" provenientes do motor e das suspens?es. 5stes esforos mecnicosso um fator determinante no pro3eto final de cada c!assi.

    Os v#r ios modelos de c!assi podem ser c lass i f icados em d iversascategorias.

    escol!a sobre um modelo especf ico feita considerando$se ac il indrada do motor" condi?es de u ti li ao da motocicleta " mot ivos

    econmicos e mesmo apar4ncia visual.O mater ia l usado na construo do c!assi determinado de formasimilar.

    Iormalmente os c!ass is const rudos em a lumn io des t inam$se Dmotocicletas esport ivas de mdia ou al ta ci l indrada" sendo os demais t iposconstrudos em ao. s l igas de alumnio so mais leves que o ao com amesma resist4ncia" porm" os c!assis so mais volumosos e de construomais cara.

    T"&o# e Ca##"

    Ca##" Mono?1oo

    5ste t ipo de c!ass i feito a part ir de umac om bin a o d e c !a pa s de a oestampadas e tubos de ao.

    configurao b#sica dessec!assi ap l icada em vecu los de

    uso ur bano" permit e grandesvaria?es de est i lo e tem custo deproduo relativamente baixo.

    Ca##" D"a!on F'a!e

    extremidade infer ior do tubodescendente no est# conectadacom os demais tubos do c!assi.

    O motor parte integranteda estrutura do c!assi" conferindo$l!e resist4ncia.

    5ste c!assi usado emmotoc ic le tas de pequena emdia c i lindrada devido asimpl ic idade da estrutura" pesoreduido e excelentescaractersticas de servio.

    Ca##" 7e'8o S"!&1e#

    O c!assi de bero simplespossui um tubo descendente e

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    um tubo pr incipal na parte frontaldo motor.

    estrutura do c!assi envolve o motor.

    5 ste c !a ss i u sa do

    normalmente em motocicletas deuso " de peso reduido"resist4ncia mecnica e faci l idadede manuteno.

    Ca##" 7e'8o D&1o

    configurao deste c!assi semel!ante aode bero simples" mas possuido is tubos descendentes e do istubos pr incipais que l!e do maiorrigide.

    5m alguns modelos"um dostubos descendentes pode serremovido para faci l i tar a retirada ea instalao do motor.

    5ste c!assi ut i l iado pr incipalmente em motocicletas de grandecil indrada.

    Ca##" e A1!Ln"o

    O c!assi de alumnio mais leve do que o c!assi de ao.

    O uso de tubos de seco retangular e quadrada proporciona maiorres is t4ncia nos sen tidos dos esfo ros . 5m a lguns modelos " um c!ass isecund#rio pode ser removido para faci l i tar o acesso aos componentes nosservios de manuteno.

    5ste c!assi usado pr inc ipa lmente em motocic letas espor t ivas degrande ci l indradas.

    In#&e8$o o Ca##"

    @aa uma inspeo visual no c!assi para veri f icar se !# tubos

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    ou componentes danificados ou empenados.

    5ndireite o guido e verif ique o al in!amento entre as rodas dianteira etraseira.

    'e a roda t rase i ra no est iver

    al in!ada com a dianteira" ver i f ique seos a3ustadores da corrente det ra ns mi ss o es t o c or retam en tea3ustados.

    'e a roda traseira est iverincl inada quando vista de cima"verif ique se os braos do garfo traseiro

    esto desalin!ados. Herif iquetambm o al in!amento dos suportesdos amortecedores (modelos com doisamortecedores traseiros).

    SISTEMA DE AIMENTA*+O

    "na e A1"!ena8$o e Co!?#Le1O sistema de combustvel consiste de um tanque de combustvel" tampa

    do tanque" torneira de combustvel" mangueira de combustvel e carburador.Hamos especif icar a funo de cada componente" seguindo o f luxo de

    combustvel.

    O tanque de combustvel armaena gasol ina. tampa do tanque abre efec!a a porta de entrada de combustvel e tambm direciona ar para dentro dotanque para compensar a norma l queda do n ve l de gaso l ina e manter apresso atmosfrica internamente no tanque.

    O fi l tro de combustvel" f i l tra a gasolina para no permitir que partculasde su3eira c!eguem ao carburador.

    torneira de combustvel aberta e fec!ada quando necess#rio" ou

    tambm acessa o tanque reserva.

    mangueira de combustvel fa a gasolina c!egar ao carburador.

    O carburador mistura a gasolina com o ar na proporo correta para omotor.

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    Co!?#Le1

    %ara queimar" o combustvel reage com o oxig4nio do ar. Io caso dagasolina" o carbono e o !idrog4nio que so compostos da gasolina reagemcom o oxig4nio. l ta temperatura" oxig4nio e combustvel so essenciaispara que !a3a uma combusto.

    - i6xido de carbono e #gua so resul tan tes da reao qumicadurante uma combusto.

    (arbono) L O0 (Oxig4nio) _ O0 (-i6xido de carbono)

    0P0 (Pidrog4nio) L O0 (Oxig4nio) _ 0P0O (kgua)

    %elo menos tr4s propriedades so essenciais na gasol ina para quese ten!a uma perfeita combusto no mot or:

    Holati l idade: a faci l idade da gasolina passar do estado lquido para

    o estado gasoso.%ropr iedade ant i detonante : o nBmero de octanas da gasol ina

    indica sua propriedade anti$ detonante.Oc tanagem: res is t4nc ia da gasol ina D detonao (ao sof re r

    compresso).

    Teo' e 1oo1 na a#o1"na gasolina por si s6 no possui uma boa octanagem. Octanagem a

    r esis t4ncia D aut o$ ignio" ou se3a" combus to expont nea docombustvel.

    %ara aumentar a octanagem da gasol ina" pode$se adicionar v#r iosprodutos: c!umbo tetra et i la" # lcool et l ico" etc. Io Mrasi l adicionado Dgasol ina" o # lcool e t l ico an idro na proporo de 08j `1j (Vun!o de0CC).

    Os fabr icantes de motocic le tas ass im como a Ponda" a 3ustam oscarburadores para t rabal!arem com a respect iva proporo da misturagasol ina e #lcool . aso a porcentagem de mistura gasol ina e #lcool noeste3a dentro dos padr?es" o motor apresentar# funcionamento irregular.

    5xiste ento" uma forma pr#t ica para se determinar o teor de #lcoolna gasolina:

    oloque em uma proveta graduada (recipiente graduado)" 1CC ml degasolina e 1CC ml de #gua.

    gite a proveta at formar uma emulso" depois deixe descansar ata separao completa (decantao). O #lcool contido na gasolina mistura$secom os 1CC ml de #gua e fica no fundo da proveta.

    He ri fi que ago ra " qua l a quant idade de #gua na p rove ta . 'e aquantidade de #gua agora for de 10C ml" a quantidade de #lcool na gasolina de 0Cj" e assim por diante.

    M"#'a E#eK"o!G'"a

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    &istura na qual a quantidadede ar e combustvel so asnecess#rias para a queimacompleta do combustvel.

    %ara a gasolina sonecess#rios 1/"7 partes de ar para 1parte de gasolina.

    5sta proporo c!amadade mistura estequiomtrica e indicada como 1:1/"7.

    %ara o #lcool so necess#rios \ partes de ar para 1 parte de #lcool.

    M"#'a Po?'e

    +uantidade de a r na mis turaar ,combust ve l maior do que onecess#rio para a queima

    completa do combustvel "c om iss o" s obra ox ig4nioaquecido (O0) dentro da cmara

    de combusto " que a ltamen tereativo.

    mistura pobre causa:=iro seco no escapamento"'uperaquecimento.

    %ode ser causada por fa lsa entrada de ar pelo coletor de admisso(motores / tempos)

    M"#'a R"a=emos mistura rica quando a

    q uan ti da de d e ar n a m is tu raar,combustvel menor do queo necess#rio para a queimacompleta da mistura.

    mistura r ica causa:5nc!arcamento da vela.&otor trabal!a abaixo da

    temperatura ideal(resfriamento incorreto). 5stouros aba fados no escapamento em md ias e a ltas

    rota?es.ermica da vela na cor preto aveludado (ou Bmida).Maixo rendimento.@umaa preta.

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    CAR7URADORO carburador atomia o combustvel e mistura$o com o ar formando

    o que c!amamos de mistura ar,combustvel . mistura gasosa sugadapara o inter ior do ci l indro" comprimida" ocorre a combusto" e a expansodos gases fora o pisto para baixo.

    O vo lume de mistura ar ,combust ve l bem como a proporo podevariar de acordo com as condi?es de operao do mot or.

    s fun?es b#sicas do carburador so: 'ugar e atomiar ocombustvel

    on trol ar a p ropo ro de m is tu ra a r, combus t ve l on trol ar aquantidade de mistura.

    Fn"ona!eno:+uando o pisto in ic ia seu curso de descida na fase de admisso

    (per odo em que a mis tura a r,combust ve l asp irada) " a p resso noc il indro d iminui " o riginando um f luxo de a r do f il t ro de a r a t ravs docarburador para dentro do ci l indro. funo do carburador pulver iar ocombustvel criando uma mistura de ar e combustvel.

    omo se pode ver na f igura abaixo" o ar asp i rado para dentro docarburador passa pela garganta A" onde gan!a velocidade. 5sta garganta con!ecida com o seo en'" do carburador. 5sse aumento develoc idade de vao vem acompan!ado por uma queda de presso noventuri que usado para extrair o combustvel pela sada. O combustvel

    pulveriado e aspirado para dentro do venturi sob influ4ncia da pressoatmosfrica" e ento mist urado com o ar que entra pelo fi l tr o de ar.

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    /11a e Ae1e'a8$o T"&o 7o'?o1ea

    om a funo de contro lar ovo lume da mistura para o motor " av# lvu la de acelerao insta lada

    no carburador.

    brindo e fec!ando" av# lvu la a l tera