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MARKETING PESSOAL

Certamente, voc j ouviu falar que a primeira impresso a que fica. Esse conceito deve ser levado srio no mercado de trabalho. Estamos vivendo a era da informao, da propaganda, do marketing, onde a imagem que voc passa o seu diferencial, podendo abrir ou fechar portas. Esse novo tempo apresenta um mercado de trabalho altamente competitivo, exigindo que o profissional se destaque da multido. Para isso, fundamental saber trabalhar seu marketing pessoal. Mas, afinal, o que marketing pessoal? a gesto da prpria imagem no plano pessoal, profissional, na busca de realizaes , nas relaes familiares... enfim. No dia-a-dia, estamos sempre lidando com o marketing e ,na maioria das vezes, nem nos damos conta. Quando vamos ao supermercado e escolhemos um produto entre diversas opes apresentadas na prateleira, significa que o marketing ou a imagem positiva daquele produto convenceu-nos a compr-lo. O mesmo sistema funcionar na sua vida profissional e pessoal. No caso de um processo seletivo, o marketing pessoal ocorre no momento em que desenvolvemos estratgias na forma de apresentar a nossa imagem profissional, no sentido de se destacar entre os diversos candidatos, convencendo a empresa a contratar-nos. Para construir nosso marketing pessoal preciso termos objetivo definido, elemento fundamental para o desenvolvimento das estratgias de gerenciamento de nossa imagem profissional. Devemos ressaltar que o marketing pessoal mais uma ferramenta que nos auxilia na conquista de um trabalho e no um passe de mgica. Nossa imagem deve ser solidificada em competncias realmente existentes em nosso perfil. Tendo a conscincia de que esta ferramenta faz parte da engrenagem, que precisa funcionar em conjunto com nossa verdade. Hoje, a preocupao com o marketing pessoal comum entre as diversas reas profissionais. Os polticos, os artistas, os jogadores de futebol, por exemplo, contam com uma equipe que trabalha diariamente a sua imagem. A propagao do marketing pessoal entre os profissionais mostra a necessidade de sobressair, sendo uma conseqncia natural do atual sistema competitivo e globalizado do mercado, face enorme disponibilidade de profissionais preparados que disputam o mesmo espao. O Marketing Pessoal atua diretamente neste processo, pois uma das ferramentas mais importantes para se acabar com o conformismo e o despreparo no que tange ao gerenciamento de carreira, porque: a base para o planejamento de sua imagem pessoal e profissional; Permite o reconhecimento de suas competncias e a forma correta de exp-las; Demonstra como criar, ampliar e gerenciar sua rede de contatos networking;

Refora a auto-estima e a coragem para enfrentar os desafios; Desperta o indivduo para o autodesenvolvimento e o autogerenciamento da sua carreira profissional e vida pessoal; Amplia a percepo para lidar com as constantes mudanas; Instrui sobre formas adequadas de postura e etiqueta profissional.

Desta forma, voc est preparado para iniciar o trabalho de Marketing Pessoal que envolve, entre outros assuntos: Apresentao Pessoal e Comunicao; Postura e tica; Relacionamento social e profissional; Viso e planejamento da sua imagem; Estabelecimento de valor / preo; Autoconhecimento para gerar um plano de autodesenvolvimento; Reconhecimento e mudana de atitude; Posicionamento no mercado

Portanto, aprenda, desenvolva e pratique o Marketing Pessoal, antes que seja tarde! COMPETNCIAS FUNDAMENTAIS DO MARKETING PESSOAL O marketing pessoal est ligado tambm a questes existenciais mais profundas, de realizao pessoal e profissional. Devemos associ-lo ao sentido da vida, a um projeto de vida bem estruturado. Fazer marketing pessoal nobre, muito bem-vindo e uma obrigao humana nos dias de hoje. Temos a obrigao de dizermos quem somos e do que somos capazes. Temos que disponibilizar nossos conhecimentos e habilidades para a sociedade em geral. Se no nos mostrarmos, como podero solicitar nossos servios? Para realizarmos um marketing pessoal eficiente, devemos atentar a alguns pontos: Empatia coloque-se no lugar do outro.

elemento fundamental do autoconhecimento. Todo indivduo passa por diversas fases no desenvolvimento de sua estrutura de personalidade e pode-se dizer que atinge a maturidade psicolgica quando consegue inverter papis, ou seja, colocar-se no lugar do outro. Tentemos nos imaginar como seria enfrentar os desafios de um cargo como o do nosso chefe ou subordinado, atender ao pblico como um caixa de banco, fazer faxina no escritrio... Aps este exerccio devemos passar a agir como gostaramos de ser tratados em cada uma dessas situaes. Simpatia Uso das palavras mgicas

As pessoas em geral, gostam de ser bem tratadas. Ser cordial, afetuoso, entusiasmado e educado fundamental para garantir uma imagem positiva entre as pessoas de nosso relacionamento.

Aes simples como um cumprimento, um sorriso, um abrao ou um olhar garantem inmeros pontos positivos para o nosso marketing pessoal. Aja com simpatia e lembre-se sempre das palavras mgicas: Bom dia!, Obrigado!, Por Favor!, Queira desculpar-me! Etc. Comunicao ferramenta essencial no relacionamento

Falar corretamente e vencer as barreiras da timidez e do orgulho so fundamentais na construo de nossa imagem. tambm importante termos a capacidade de adequarmos nossa linguagem a cada situao vivenciada. No usamos a mesma linguagem com nossos filhos, namorado, executivo, no mesmo? Mais do que falar corretamente, preciso sensibilidade. Palavras mal escolhidas, usadas num tom errado, numa hora inoportuna podem fazer estragos enormes. Ter contedo consistncia de idias e posicionamentos

De nada adiante sermos timos comunicadores e agirmos com simpatia se no tivermos, efetivamente, contedo. A verdade que as pessoas se lembram daqueles que transmitem segurana, que consolidam sua imagem, sua presena atravs de opinies claras, inteligentes e firmes. Para se Ter contedo, essencial aprimorar o hbito da leitura, diversificar o acesso a informaes, ampliar o contato com diversas formas de cultura, participar de eventos em nossa rea de interesse, viajar e freqentar grupos diferentes. Apresentao Pessoal

Devemos tambm cuidar da aparncia, mas nenhuma roupa de grife ser suficiente para sustentar uma boa imagem sem bom senso. Vestir-se tambm usar a roupa adequada para cada ocasio. Nossa imagem a expresso fsica do personagem que criamos para ns e tal personagem deve ser coerente com nossas atitudes, gestos, postura, cultura etc. Etiqueta

Voc se sente absolutamente vontade e desenvolto em almoo de negcios, feiras e seminrios, ao receber executivos e at em reunies sociais? Caso a resposta seja afirmativa... parabns! Porm, sempre haver uma situao em que teremos dvida em como nos portar, o que dizer, como se movimentar... No mundo dos negcios um deslize pode causar prejuzos enormes. Temos que estar atentos s regras de etiqueta, que nada mais so do que regras para melhor portar-se diante do outro, respeitando seu tempo, espao e condio emocional. Se verificarmos todas as regras de etiqueta, poderemos observar que elas existem para preservar o outro e dar-lhe a devida importncia. Se todos agissem em conformidade com tais normas (que tem por base a educao), viveramos na mais perfeita harmonia.

de fundamental importncia conhecer algumas regras, que nada tem de difceis ou inatingveis. Elas servem apenas como referencial para saber o momento certo para falar, calar, propor uma ao ou at mesmo tirar o time de campo.

A Importncia do Autoconhecimento Por que se conhecer ? olhando para o nosso interior, examinando e transcendendo os padres herdados de nossos pais, de nossos familiares e da prpria cultura e sociedade que poderemos encontrar um sentido em nossas vidas, respostas a perguntas que todos ns temos em nossa mente: "Para que estamos vivos e para onde vamos ?" O autoconhecimento nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior, fazendo nos compreender por que reagimos a uma determinada situao, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, que consequentemente nos levar a uma satisfao e sentido de vida cada vez mais significativo. Desde a mais tenra infncia, fomos criando "couraas" para proteger nossa verdadeira essncia. Fomos adquirindo padres scio-culturais que quando so rgidos e inflexveis bloqueiam nosso Despertar para os caminhos que temos a seguir atravs da conscincia interna de quem verdadeiramente somos, despertar para o mundo, identificando em ns o ponto de partida, isto autoconhecimento. Jean-Paul Sartre, existencialista francs, desenvolveu sua base de pensamento na crena de que o homem o nico responsvel pelo seu destino a partir de suas escolhas individuais. a atitude e o comportamento que iro estabelecer a forma de lidar e reagir ao mundo por meio de um processo interativo, que tem como base o reconhecimento de quem somos. Neste contexto, nossa primeira misso identificar o foco: um propsito, aonde queremos chegar. Muitas pessoas vivem dilemas existenciais porque no tm clareza do foco; deste modo quanto mais compreendermos nossa essncia, o que importante para ns, maior chance de escolhermos os melhores caminhos. A conscincia de quem somos, o propsito e porque vivemos nos trar alegria e paz; entretanto, precisamos despertar. Partimos para a mudana visvel a partir da transformao do eu. Esse processo comea em cada um de ns, com a conscincia da necessidade e do desejo em mudar. Por meio da anlise interna de virtudes e defeitos, identificamos claramente quem somos: anseios para a vida pessoal e profissional e a habilidade de sonhar, idealizar e vivenciar. A mudana pessoal requer o conhecimento prvio da situao atual, conhecer o patamar em que nos encontramos, em relao aos nossos limites e dificuldades, identificando e solucionando os conflitos internos. Esses questionamentos iro nortear toda a gama de possibilidades que temos frente. Contudo, preciso, antes de chegarmos a este ideal, realizar uma viagem interna, ir base de sustentao dentro de ns mesmos. Ampliamos a autoconscincia ao passarmos por um perodo de introspeco, explorando nossas vontades e reaes aos efeitos que nos cercam, penetrando em nossa realidade ntima, nos permitindo

perceber, observar e compreender tudo o que existe dentro e fora de ns.Vale ressaltar que para chegarmos esfera do autoconhecimento levamos alguns pontos em

considerao: o modo como fazemos avaliaes (diferentes impresses, interpretaes, apreciaes, expectativas), o contato com nossos sentimentos, identificar nossas intenes e prestar ateno em nossas atitudes (como reagimos em determinadas situaes). Ao tomarmos conscincia dos prprios sentimentos e atitudes, vislumbramos o que de fato pode influenciar nossos atos, podendo trabalh-los em nosso benefcio, direcionando os esforos apenas para o que efetivamente contribua para atingirmos a meta e criando um ambiente propcio mudana e ao crescimento interno. Aps a sondagem de tudo que desejamos e precisamos mudar em ns, o passo seguinte estruturar e colocar em prtica as aes para mudana. O sucesso depende do que voc faz ou pretende fazer para chegar at o objetivo; deixar ao sabor da vida ou agir, mover, transformar. Compreendemos processos de mudana atravs de uma forte imagem do eu ideal aliada a preciso do eu real. Devemos ressaltar, porm, que esse tipo de visualizao do futuro pode se constituir em uma poderosa ferramenta na identificao das possibilidades reais em nossas vidas. Respeitemos a ns mesmos com nossa unicidade; podemos ter o que quisermos se estivermos dispostos a manter nossa viso, acreditando em ns continuamente. Com a gerao de melhores resultados, as organizaes abriram os olhos para a importncia do despertar da conscincia interna entre os seus colaboradores. Atentas para o fato de que a lucratividade advm especialmente de pessoas que estejam bem consigo mesmas. Hoje, a maior preocupao no est mais no mundo fsico, mas no mundo imaginrio, na nossa mente fonte de todas as possibilidades. O foco est no crescimento pessoal e profissional dos colaboradores, trazendo inmeros ganhos nos resultados. interessante que as pessoas sejam levadas a mergulharem em si, descobrindo em que podem melhorar nos seus relacionamentos com os clientes internos e externos. So levadas a experienciar situaes onde fundamental que o indivduo se conhea; saiba sua reao diante dos acontecimentos e, dessa maneira, possa neutralizar comportamentos negativos que no promovam a agregao de valor para a empresa. importante ressaltar que a autoconscincia, ou autoconhecimento, fundamental na administrao eficaz dos relacionamentos, especialmente para os lderes: sem reconhecer as prprias emoes, no seremos capazes de gerenci-las bem, tampouco compreender as emoes dos outros. Profissionais autoconscientes identificam melhor suas necessidades, permitindo a sintonia de interesses quanto s expectativas, aos servios e s recompensas. Ampliar a mente, expandir a conscincia e mudar. O contato com nosso interior desperta nossa paixo, energia, vontade de viver e vencer. Isso fomenta a mudana, fazendo com que nos concentremos em nosso ideal futuro, preparando as circunstncias em nossas vidas de tal maneira a estarem apontadas na direo que desejarmos. Cada um de ns, no eu mais profundo, possui todas as ferramentas necessrias que precisamos para alcanar o sucesso; no autoconhecimento, no existem limites para a profundidade que podemos atingir. Ao fixar metas, trabalhando paulatinamente para alcan-las, corrigindo obstculos provenientes de ns mesmos, chegamos a um resultado positivo. A reinveno de ns mesmos, com foco no crescimento e alcance dos objetivos, incrementa o nvel de satisfao interna e os resultados oferecidos ao meio que estamos inseridos, no relacionamento conosco e com o outro. A autoconscincia proporciona o poder de mudar a nossa realidade, buscando

em ns os meios de faz-lo. Desperta para poder do autodomnio, gerenciando o prprio destino. "Quem olha para fora sonha; quem olha para dentro desperta. (Carl Jung). AUTO-ESTIMA x AUTO-IMAGEM Auto-estima diz respeito ao nosso valor prprio, ou seja: como nos vemos, qual o valor... o nosso valor. O ser humano precisa acreditar mais nos seus talentos, na sua fora individual e interior. No podemos nos avaliar por parmetros dos outros, pois cada um de ns tem um tempo para a sua evoluo, seja ela social, profissional ou at mesmo espiritual. Vivemos em sociedade e, para tanto, devemos nos preocupar em viver harmoniosamente com as pessoas. Desta forma, essencial que vivamos harmoniosamente conosco mesmos. Temos que nos reconhecer como pessoas com inmeras competncias e com algumas deficincias, claro. E precisamos conviver com isso. O amor-prprio, o auto-respeito e a construo de uma auto-imagem positiva nos daro sustentao para vivermos melhor num mundo cada vez mais competitivo. Para que voc possa compreender o que se passa no universo das outras pessoas, ou mesmo aceit-las sem compreender inteiramente o que se passa no seu interior, sua opinio sobre voc mesmo precisa ser boa. Quanto mais voc estiver satisfeito com voc mesmo, mais fcil ser aceitar as outras pessoas. O problema crucial depender, exclusivamente, da opinio e da aprovao das pessoas que voc considera importantes para gostar de si mesmo. Se voc depende das pessoas para gostar de voc, para s ento compreender as pessoas, cada vez mais agir em funo dessa aprovao, que nunca alcanada seja porque as pessoas no iro compreend-lo inteiramente, seja porque a sociedade atual torna virtualmente impossvel a perfeio absoluta. Uma maneira de se evitar essa situao procurar compreender que todas as pessoas, inclusive aquelas a que voc mais admira - tm falhas e dificuldades pessoais, como voc. Outro modo compartilhar as suas falhas. Se voc estiver vendendo uma imagem de perfeio, experimente mostrar seu lado humano, comentando alguma coisa, ainda que pequena, sobre sua pessoa. No reclamar do salrio, ou de como a sua situao econmica est difcil. falar da sua pessoa. Mostre-se imperfeito, uma pessoa que no s qualidades, e que sabe disso. O resultado extraordinrio. Mesmo que no incio os outros estranhem, voc comeara a experimentar um grande alvio, j que agora voc e sua imagem estaro menos vulnerveis opinio alheia.

Alm de melhorar seu amor prprio, e passar a determinar seus dias menos escravo das razes do passado, preciso parar para pensar no quanto o sonho irreal, no quanto a perfeio que se busca simplesmente impossvel de ser encontrada nos nossos dias.

RECONHECIMENTO DE COMPETNCIAS Quais so suas competncias? O que de melhor voc sabe fazer? J parou para se questionar quanto a isso? Normalmente, passamos a vida acumulando conhecimento, aprendendo, desaprendendo, adaptando-nos a novas situaes, aceitando e ultrapassando desafios. Todavia, muitos de ns no registramos estas conquistas. Acabamos por no ter controle exato de nossas competncias e no enxergamos nossos talentos. No temos por hbito listar nossas conquistas, que so obtidas atravs de nossas competncias. O desempenho de uma pessoa ser sempre coerente com o que intimamente ela cr que pode ou deveria estar produzindo. Nunca exceder a sua crena ntima a respeito do que julga ser capaz de executar. Qualquer tentativa para fazer algum melhorar apenas ter sucesso quando esse algum mudar a percepo que tem de si mesmo. A diferena entre as pessoas que compreendem seu potencial e as que no o compreendem no a quantidade de potencial, mas o quanto elas se permitem us-lo. Reconhecendo nossas capacidades inatas, podemos parar de tentar mudar e comear a nos transformar na pessoa que realmente somos. Temos, portanto, o domnio total sobre nossas atitudes, hbitos e habilidades. Sendo assim, concentre-se no seu potencial, conscientize-se de que capaz de grandes realizaes e, sempre que possvel, divulgue suas competncias.

CONVVIO POSITIVO COM AS PRPRIAS LIMITAES... Naquele dia descobri que meu nico rival no era mais que minhas prprias limitaes e que enfrent-las era a nica e melhor forma de as superar... Naquele dia, descobri que eu no era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer...

Walt Disney O ser humano comea a amadurecer quando toma conscincia das prprias limitaes. O que h em comum ento entre os homens? Qual o denominador comum? Enxergamos limites distintos nas pessoas..., mas elas continuam sendo pessoas! A pessoa uma substncia individual de natureza racional. Tudo o que diz respeito natureza humana comum a todos. Nem por isso perdemos nossa individualidade; somos responsveis pelos nossos atos, e no podemos desfaz-los.A sociabilidade do homem, no exclui sua individualidade. A sociedade continuar existindo, independente de ns; e existem certos princpios que valem para todos os homens. Estes princpios, que fazem parte da cultura, so valores transmitidos de gerao em gerao, de pais para filhos, e correspondem ao mundo real e verdade das coisas. Por este motivo so perenes e universais, contrapondo aos chaves, prprios de algum lugar, ou limitados no tempo. Considerando-se tal individualidade nos deparamos com as limitaes de cada ser e nesse ponto que os conflitos ocorrem. A todo momento queremos ser perfeitos, competentes e conhecedores de absolutamente tudo.

Temos que nos conscientizar de que cada um de ns constitudo de habilidades e limitaes. Ningum, absolutamente ningum, dono da verdade absoluta. medida em que conhecemos tais limitaes (autoconhecimento), devemos tambm aprender a aceitlas e, certamente baixar nosso nvel de ansiedade ante perfeio por ns exigida. A partir desse conhecimento, temos tambm a possibilidade de enxergar tais limitaes como um novo desafio de aprendizagem e dirim-las. O importante, porm, acreditar que nossas competncias sempre sero absolutamente maiores que nossas prprias limitaes, sejam elas quais forem. Num mundo empresarial em constante situao de competio, importante ressaltarmos nossas competncias e amenizarmos nossas limitaes.

Para que valorizar o erro, se a quantidade de acertos infinitamente maior? Devemos desenvolver condies para falar de nossas habilidades sem constrangimentos, porm, sem passarmos a impresso de arrogncia. Normalmente, mais confortvel apontarmos nossos defeitos do que falarmos de nossas qualidades e, profissionalmente, o que interessa o que temos de melhor a oferecer. Todos temos deficincias e o profissional de sucesso aquele que trabalha para melhor-las.

A IMAGEM IDEAL Qual seria a imagem ideal? A imagem ideal aquela construda pela mdia? aquela aplaudida pelos amigos, superiores e pessoas de relacionamento prximo a voc? A tua imagem a ideal? Para quem? A imagem ideal aquela que se adeqa ao meio em que voc vive, nunca deixando porm, de corresponder a tua verdade. A cada momento, em cada situao, em cada ambiente, criamos e esperamos imagens prestabelecidas. De uma modelo esperamos formas perfeitas, cabelos sedosos e brilhantes. De um gerente de banco, esperamos honestidade, coerncia, inteligncia e aptido para os negcios. Da professora espera-se austeridade, responsabilidade e domnio de conhecimentos, alm da pacincia no trato com os alunos, claro! Tais constituies de imagem nos so absolutamente conhecidas, entretanto, se tais profissionais no elaborarem tais imagens partindo de sua verdadeira essncia, sero fatalmente infelizes e ineficazes no cumprimento de suas tarefas. claro que teremos que nos render, em alguns momentos, a conceitos pr-estabelecidos. Seria incoerente, por exemplo, uma modelo fora dos padres j vistos (gorda, mal tratada etc.), assim como um executivo de bermuda dirigindo uma multinacional. No entanto, tais requisitos devem se somar a caractersticas intrnsecas em cada ser. A individualidade deve ser o primeiro elemento a constituir uma imagem.Para tanto, pense em que ambiente atua, quais so seus contatos, suas metas e objetivos e se adeqe a este universo, mas de maneira natural, contanto sempre com sua competncia para realizar tarefas. Viso e planejamento de sua imagem A competitividade que encontramos no mercado de trabalho nos faz refletir sobre alguns aspectos antes pouco notados, mas que, atualmente, cria diferenciais bastante importantes. Hoje absolutamente comum falar em Marketing Pessoal e construo de imagem. Devemos entender que a imagem algo que construmos de dentro para fora, iniciando-se o processo com o conhecimento de si mesmo. Conhecer nosso potencial e nossas deficincias faz com que elaboremos melhor a imagem pessoal e profissional que queremos construir.

Nossa imagem construda por vrios aspectos, e todos eles merecem ateno:

Credibilidade Conhecimento de si mesma Auto-estima Comunicao eficiente tica Postura profissional Preocupao com a apresentao pessoal Saber manter bons relacionamentos Regras de comportamento (etiqueta) A MUDANA COMEA EM VOC

Atravs do autoconhecimento passamos a ter conscincia de nossas competncias e deficincias. Este o primeiro passo para a aceitao de si mesmo. Corremos, porm, o risco de no nos satisfazermos com o que encontramos dentre de ns mesmos e este desconforto nos propicia vontade de mudar. A mudana ocorre sempre de dentro para fora. um processo individual que gera, sempre, crescimento. Se estivssemos sempre preocupados em corrigir em nossas vidas o que no nos prazeroso e construtivo, estaramos sempre diante da possibilidade de mudar e crescer. Mudar o objetivo, mudar de endereo, mudar de emprego, de profisso... s vezes at diante de um simples corte de cabelo ficamos amedrontados. O ser humano resistente mudana, pois toda mudana pode gerar resultados positivos e negativos, ou seja, um risco. Desta forma, alguns preferem permanecer na zona de conforto, onde nada acontece de positivo, mas temos a sensao de que tambm nada acontece de negativo. Haver possibilidade pior do que o nada acontece ? O permanecer sombra? Devemos estar atentos s possibilidades de melhoria, em todos os sentidos, e s h melhoria com mudana. No podemos viver temerosos das conseqncias advindas da mudana, devemos sim temer a estagnao. Promova processos de feedback (interno e externo) e reflita sobre os resultados. Se satisfatrios, muito bem... se insatisfatrios, corrija-se, mude, busque novas possibilidades. Toda mudana comea com um passo... d este passo em direo ao crescimento...!

COMUNICAO Comunicao a capacidade de trocar ou discutir idias, de dialogar, de conversar com vista ao bom entendimento entre pessoas. o ato de fazer-se entendido social, familiar e profissionalmente. Processo de Comunicao Canal Emissor Mensagem Emissor: ponto de partida da mensagem Mensagem: objetivo da comunicao Receptor: a quem se dirige a mensagem Canal: possibilita a comunicao, transmisso da mensagem a um emissor para o receptor. A comunicao pode ser: Verbal linguagem oral e escrita No Verbal smbolos, gestos e expresses Receptor

O principal objetivo da comunicao o entendimento entre as pessoas. Quase toda ao humana implica em atos de comunicao. Todo homem de ao , por sua vez, um criador, consumidor, permutador, transmissor e transformador de informao. Agir , necessariamente, falar, escrever, escutar, responder, questionar, chamar, comandar, convencer, seduzir pelo discurso. Em poucas palavras, agir comunicar. O processo de comunicao se d sempre entre dois elementos: um emissor, que o agente transmissor da informao, e um receptor, que quem recebe a informao. Intermediando esses dois elementos, est um canal de comunicao, tambm chamado meio de comunicao. Em termos objetivos, porm, s se pode falar em comunicao quando a mensagem transmitida chega completa ao receptor e por ele compreendida.

Necessidade de Comunicar Uma sociedade formada por grupos de indivduos que tm necessidade de se relacionarem entre si e o fazem atravs da comunicao. Assim, necessrio que cada comunicao realizada entre esses indivduos seja perfeitamente entendida, e que esse entendimento se manifeste atravs da chamada informao de retorno (ou feedback). Com efeito, o conhecimento da reao do receptor que permite ao agente da comunicao medir o grau de compreenso da mensagem transmitida. E s assim que h o dilogo, condio bsica para o bom relacionamento entre os indivduos de um grupo. Comunicao Oral Linguagem oral uma faculdade imensamente antiga da espcie humana e faz parte das quatro habilidades de comunicao que so: Ouvir, Falar, Ler e Escrever.

Voz: comunicao, a expresso do momento emocional da personalidade. Onde houver a expresso de um pensamento, a afetividade e a expressividade estaro presentes atravs da voz, da entonao da frase, do gesto e da expresso fisionmica. A voz ideal seria aquela em que se obtivesse com um mnimo de esforo, um mximo de efeito esttico. Tom de Voz: A adequao da tonalidade vocal pode ser estimulante ou desestimulante para uma platia. A repetio, por tempo prolongado, de uma tonalidade vocal baixa tornase montona, por outro lado, uma voz alta leva irritao. Devemos nos educar para a boa colocao da voz, modelando-a conforme a exigncia do contexto. A pontuao das frases torna nossa comunicao mais motivante. Velocidade de Ideal: No existe uma velocidade-padro para falar. Voc ir falar mais rpido ou devagar dependendo da sua capacidade de respirao, da sua emoo, da maneira como pronuncia as palavras, do tipo de sentimento que pretende transmitir com a mensagem. Respirao: O primeiro cuidado que se deve tomar para que a voz adquira a qualidade desejada respirar corretamente. So os pulmes que proporcionam ao som intensidade, fora, potncia e flego.

Exerccios de respirao, bem como relaxamento do corpo e principalmente relaxar os msculos do pescoo e dos ombros e uma boa postura da coluna contribuem para que sua voz seja clara e agradvel. Comunicao No Verbal - Linguagem Corporal Muitas vezes as pessoas no compreendem que suas Aes Comunicam do mesmo modo que suas palavras. A mensagem recebida por uma ao, freqentemente mais forte do que a proveniente de palavras. Devemos nos comunicar com o corpo inteiro. Numa reunio, se observarmos a postura dos nossos interlocutores podemos saber se a pessoa com quem estamos nos comunicando est compreendendo, concordando ou est indiferente, hostil e confusa, observando suas respostas atravs de sinais do seu comportamento. Podemos observar os tiques no verbais, as expresses de dvida, cansao, zanga ou compreenso que passam pela fisionomia do

receptor, os movimentos do corpo que revelam impacincia, animosidade ou concordncia e, a partir da, propor novas atividades, reelaborar nossa comunicao. Postura e Gesticulao Posio das Mos Estamos to acostumados a gesticular que raramente prestamos ateno a este fato. Mas, quando nos encontramos em uma situao de exposio e muita ansiedade no nos damos conta das mos e o que pior no sabemos o que fazer com elas. Atente aos movimentos de suas mos. Tais movimentos devem ser naturais, utilizados para melhorar a comunicao e jamais devem ser exagerados. Evite, tambm, prender as mos, coloc-las nos bolsos, s costas e tambm ficar de braos cruzados. Expresso Facial Procure sempre se apresentar com um sorriso. O sorriso tem o poder de aproximar as pessoas, o sorriso abre portas e comunica ao seu interlocutor que para voc um prazer realmente estar ali falando com ele. No entanto necessrio sempre avaliar a cena, o contexto da comunicao, visto ser ela extremamente dinmica, e fazer uso do bom senso. Por exemplo, ao anunciar o falecimento da sogra no deve faz-lo sorrindo, pois certamente seria muito mal interpretado. Saber Ouvir Ouvir escutar com um propsito. Quando ouvimos, apuramos nossas habilidades como ouvintes, fazemos mais em menos tempo, somos corteses, lisonjeamos os outros com a nossa ateno e interesse e eliminamos erros causados pelo recebimento de informaes incorretas ou incompletas. A atitude de ouvir implica predisposio para tal, no o simples fato fsico, mas o ato de compreender, de tirar proveito da mensagem transmitida. Ouvir , hoje, rara habilidade, uma vez que vivemos correndo, sem tempo para prestar ateno ao que no nos essencial. Porm, quanto mais ouvimos, mais aprendemos e ainda, certamente nos relacionaremos melhor com as pessoas. Ainda mais, raramente erraremos pelo no entendimento. Para se comunicar bem se faz necessrio saber ouvir. Ento: Oua positivamente. Tente aprender alguma coisa com o interlocutor. Oua com ouvidos sensveis. Sinta empatia pelo interlocutor. No suponha que ele tenha entendido seu ponto de vista ou problema. Avalie e analise o que ouvir. Examine os comentrios do interlocutor. Eles so lgicos? Reaja ao que voc ouve. Faa perguntas, resuma os pontos importantes ou repit-os para seu interlocutor comparar, destacar e fazer analogias. Concentre-se nas pessoas com as quais esteja dialogando. Tenha uma postura aberta. Deixe a pessoa saber que voc est ouvindo. Mesmo quando no estiver conversando face-a-face, a sua linguagem corporal para atravs de sua voz.

Utilize a comunicao eficiente e positiva como mais um elemento essencial na constituio de uma imagem profissional e social extremamente positiva.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Voc se relaciona diariamente com pessoas? Certamente que sim e de diferentes maneiras: trocando informaes, emocionando-se, ouvindo, falando. Isto acontece sempre na sua casa, na escola, no lazer, no trabalho. Afinal, no vivemos isolados, mas sim em grupo; at nos atos mais simples, como andar na rua, estamos sempre junto com outras pessoas. Onde quer que esteja, voc est sempre se relacionando com pessoas. E vivemos todas estas situaes atravs de nossas atitudes. Elas facilitam o relacionamento. Podemos ser atenciosos, confiantes, capazes... e em algumas circunstncias, voc sabe, preciso ter um incrvel jogo de cintura. Saber ouvir, ter capacidade para compreender, para se auto avaliar, para ser mais atencioso... tudo isso revela o que somos, em qualquer lugar onde possamos estar. Muitas vezes tambm preciso refletir, rever nossas posies, ampliar os nossos conhecimentos. Voc sabe que, em questo de mudana de comportamento, quem decide voc. Pense nisso. o primeiro passo. Lembre-se que, para conseguirmos nos relacionar com as pessoas precisamos aprender a nos relacionarmos primeiramente conosco. A auto-estima ferramenta de primordial importncia nos relacionamentos interpessoais, ela nos d sustentao para aceitarmos a diversidade humana, levando-nos a respeitar a individualidade de cada um; ajuda-nos tambm a transformar crticas em feedback. Se nos virmos como seres nicos, com idias prprias e merecedores de respeito, passaremos a ver os outros da mesma maneira e assim eliminamos os conflitos dos relacionamentos. Temos que desenvolver algumas competncias pessoais para atingirmos relacionamentos interpessoais agradveis, quais sejam: Conhecimento de si mesmo. Primeiro passo para nos relacionarmos bem com os outros sermos capazes de nos relacionarmos conosco. Olhar para dentro de si e identificar o que lhe importante, o que lhe d felicidade, o que lhe aborrece e quais so seus objetivos pessoais lhe dar subsdios para entender melhor o outro. Lembre-se: a melhor companhia para ns deve ser o nosso eu interior, se este relacionamento bom, todos os outros relacionamentos sero verdadeiros, intensos e de qualidade. Administrao das emoes: H momentos em que as emoes afloram com tal intensidade que, se no a contivermos, faremos bobagem. A administrao das emoes advm do autoconhecimento, do autocontrole. Devemos, claro, ser emotivos, mas no devemos ser emocionais. Deparamo-

nos a todo momento com situaes em que a emoo deve ser contida, para que haja a possibilidade do raciocnio sem interferncias. muito difcil nos relacionarmos com pessoas que vivem constantemente um temporal de emoes. Como tudo, nossas emoes tambm devem ser gerenciadas, para que possamos manifest-las no momento certo, com a pessoa certa e na proporo ideal. Para tomarmos decises eficazes necessrio equilbrio. O excesso de emoes ofusca o bom senso e a falta de emoo reduz a motivao e a compreenso do problema do outro. Empatia: Empatia a capacidade de nos colocarmos no lugar dos outros, sentirmos com eles e analisarmos a situao sob o olhar do outro. Desta forma, possvel que desenvolvamos algumas capacidades, para assim usarmos de empatia confortavelmente: A capacidade de detectar nos outros as "pistas emocionais" que eles fornecem (especialmente atravs de sua linguagem corporal) quando estamos interagindo com eles e de agir de forma coerente, demonstrando que entendemos como eles se sentem. Inclue-se aqui a capacidade de ouvir, que indica que nos preocupamos com o que os outros tem a dizer. A capacidade de ajudar os outros a se desenvolver e se aperfeicoar, dando-lhes sugestes, feedback sobre a sua conduta e o seu desempenho, dizendo-lhes, com franqueza e privadamente, quando a sua conduta ou o seu desempenho no chegou a nveis satisfatrios, estando sua disposio sempre que precisarem, tendo uma atitude receptiva e positiva para com mas noticias, etc. Inclue-se, aqui, a capacidade de preparar seu prprio sucessor, porque uma pessoa geralmente s ser promovida se houver outra preparada para assumir o seu posto. A capacidade de corretamente perceber e interpretar o ambiente poltico dentro do local de trabalho, de ler as pistas polticas, de saber quem so os tomadores de deciso mais importantes, bem como os influenciadores de deciso, as "eminncias pardas", as pessoas que conseguem fazer as coisas andar, que controlam recursos importantes etc. - e de saber lidar com essas pessoas de maneira correta mas eficaz. Para tanto preciso saber identificar corretamente as agendas, as ambies, e os sentimentos de cada um.

Respeito diversidade humana: Somos indivduos e, portanto, somos diferentes. Cada qual com seus valores, crenas e maneiras individuais de ver e viver situaes. Sendo assim, devemos respeitar a condio do outro de tambm carregar em si valores, crenas e atitudes diferentes das nossas. A percepo dos fatos e a formao de opinio altamente pessoal, afinal, todos ns: Vemos os fatos de forma diferente; Focalizamos a ateno de acordo com os nossos referenciais (valores e crenas); Tendemos a nos concentrar nos fatos que reforam nossos pontos de vista; Selecionamos as informaes que nos interessam; Rejeitamos as informaes que no combinam com a nossa opinio. Portanto, para um relacionamento de qualidade preciso reconhecer como cada um percebe os fatos e as diferentes vises e interpretaes das situaes.

Comportamento tico e credibilidade: fator primordial estabelecermos relaes de confiana no meio em que vivemos. Em relao questo da confiabilidade, temos a tendncia de perguntar-nos, apenas, se o outro lado digno de confiana. De fato, em qualquer relacionamento, s existe um lado que podemos controlar: NS MESMOS. Se somos confiveis, adquirimos fora e crdito em relao ao que dizemos e a que propomos. A conduta tica ( valores que determinam o certo e o errado) e uma postura correta, honesta e honrada constituem tambm, aspecto essencial na construo de uma imagem pessoal e profissional positiva.

NETWORKING

Por mais que sejamos profissionais dedicados e competentes, hoje sabemos que impossvel trabalhar isolado, ou mesmo restringir-se a pequenos espaos (o escritrio, por exemplo). Conversar, ir festas, passeios, shows, coquetis, eventos em geral tambm trabalho. E, muitas vezes, pode ser to importante quanto as horas passadas na empresa ou em interminveis reunies de negcios. No se trata de uma questo de gostar ou no de compromissos sociais: mais que isso: na verdade, a maioria dos profissionais precisa fazer essa parte do trabalho. H quem no goste muito ou no saiba como se comportar em determinados tipos de situaes. No entanto, possvel se preparar para isso. O mais importante saber transitar com desenvoltura em qualquer que seja o ambiente ou ocasio: um churrasco na casa do chefe ou uma badalada noite de estria de um espetculo. Devemos ter em mente que nesses ambientes que vo alm do crculo de trabalho que temos a possibilidade de manter contatos valiosos, falar sobre nossas conquistas e, desta forma, nos promovermos para possveis novas oportunidades de crescimento.

O networking nos faz sermos conhecidos num mbito maior, que vai alm dos corredores da empresa onde atuamos. As estatsticas provam que hoje o mercado de trabalho absorve 90% de seus novos colaboradores atravs de indicaes. No devemos torcer o nariz para isso, pois se pensarmos como empresa, um funcionrio admitido atravs de indicao ter maiores probabilidades de no decepcionar a empresa, pois ningum quer se prejudicar indicando algum sem qualidades para qualquer que seja a funo. Se o mercado de trabalho se conduz desta forma, cabe a ns aumentarmos nosso networking, conhecendo pessoas, trocando cartes de visita e se mantendo numa postura positiva e condizente com as exigncias do mercado, para assim chamarmos a ateno de pessoas que possam operar mudanas em nossas vidas profissionais.

ETIQUETAOrigem e Influncias Culturais

No Brasil os comportamentos, de uma maneira geral, so extremamente informais. Isto deriva, primeiramente, do clima (tropical e subtropical), que induz ao uso de roupas mais leves, e gestos mais expansivos. Mas deriva tambm da grande influncia cultural que herdamos de Portugueses, Italianos e Africanos, ou seja, culturas que so bem distintas daquelas que so a base da Etiqueta e do Comportamento clssicos: Frana e Inglaterra. Se voc prefere manter a informalidade, em sua vida social, ter as aceitaes e rejeies que essa atitude provoca, e talvez nunca as perceber. Mas, quando se trata de negcios, voc pode perder clientes, ou perder negcios, em determinadas ocasies, em funo do excesso de informalidade! Um resumo de histria To logo o homem deixou as cavernas, foram necessrias regras para organizar a vida em grupo, ou seja, a vida social. J na Idade Mdia, as regras de comportamento tinham motivaes militares, com gestos que significavam "paz": o apertar de mos, com a mo forte (guerreira), o retirar do chapu (respeito), o retirar do elmo, ou o levantar da viseira (como gesto de reconhecimento e confiana dos Cavaleiros - em - armadura). O envio de convites se iniciou antes das grandes navegaes - o comrcio se fortalecia com as visitas, que eram quase sempre associadas s refeies. As refeies se faziam sem talheres, e o ato de apanhar alimentos com as mos, de uma mesma travessa, aproximava as pessoas. Ao final, os rabes tinham o ritual do caf, os japoneses o do ch, e os gregos presenteavam os visitantes com sal. At o final do sculo 17, os Europeus levavam consigo uma faca de caa, quando convidados para uma refeio, para cortar os alimentos em pedaos menores. Os Japoneses sempre prepararam os alimentos em pedaos pequenos, evitando a necessidade de usar talheres metlicos. Comearam, ento, a surgir os primeiros cdigos escritos de Comportamento, para uso generalizado - anteriormente havia cdigos para grupos fechados, na China, no Japo (os Samurais), na Grcia, na antiga Roma, e na Frana (os Livros de Cortesia ensinavam os Cavaleiros como se comportar na presena de uma dama, a quem deveriam defender). Os primeiros manuais amplos surgiram na Itlia e na Inglaterra, por volta de 1530. Mas foi na Frana, no sculo 17, que surgiram as "etiquetas", pequenos bilhetes escritos por Luiz XIV, para ensinar como os convidados da Corte deveriam se comportar em determinada cerimnia. Esta a origem do nome Etiqueta. As pessoas comuns procuravam, de todas as formas, imitar as maneiras da Corte. Na Inglaterra, no sculo 18, as "Cartas de Chesterfield" ensinavam como se comportar para obter favores de pessoas influentes e poderosas.

O conjunto de regras originado na Frana e na Inglaterra foi amplamente adotado no Brasil, principalmente a partir do incio do sculo 20. A Frana, em particular, se tornou o modelo de cultura - era o Francs o idioma oficial da diplomacia. Famlias abastadas enviavam seus filhos para os estudos na Frana (exemplo: Santos Dumont). Com o correr dos anos, e o crescimento imenso da populao, e mais, com a influncia da televiso (que muitas vezes incentiva os comportamentos informais), a maior parte da populao se afastou das Regras Clssicas de Comportamento. Porm, existe um "mnimo" de regras que devem ser seguidas, especialmente nos negcios, e algumas sugestes esto listadas mais adiante. Caso voc se dedique a um estudo mais profundo das Regras de Etiqueta e Comportamento, e passar a se comportar de acordo com elas, voc encontrar mais portas abertas do que encontrava antes! Apenas no faa isso com excesso de afetao, ou para "aparecer". O efeito pode ser o contrrio do que voc espera. Aja com naturalidade, e tudo ir bem! Quando no se lembrar de algum detalhe, use o bom senso! As regras gerais foram adaptadas para o mundo dos negcios - veja as "dicas", e compare com as pessoas com quem voc convive nos negcios. Tire suas prprias concluses...

ELITISMO X COMPORTAMENTO SOCIAL

Sempre que nos deparamos com a palavra etiqueta, nos vem a idia de frescura, de coisa para rico, para pessoas que no tm mais com o que de preocupar... Devemos ter a certeza de que etiqueta sinnimo de bom comportamento e, todas as pessoas que se preocupam com bom comportamento so bem vistas por todos que a cercam. Bom comportamento remete ao respeito ao outro, preservao do espao, da individualidade do outro e nada tem a ver com ostentao, crueldade, simulao de algo que no sentimos. Podemos at levar o conceito de etiqueta simples boa educao. De nada adianta sermos celebridades mesa se no sabemos viver harmoniosamente em grupo. A pobreza, a falta de dinheiro no nos d o libi para a grosseria, para a falta de educao, para o no exerccio da cidadania. Antes de encararmos etiqueta com preconceito, devemos atentar para o aspecto de a etiqueta estar baseada nos mais simples conceitos de boa educao e bom convvio. A etiqueta no padro exclusivamente de ricos e abastados, mas sim est ao alcance de todo o cidado que quer adotar uma postura educada, polida e de destaque numa sociedade onde tais caractersticas esto em desuso. Quando vemos pessoas se acotovelando em transportes coletivos, pisando um nas outras, sujando as ruas, depredando telefones pblicos, cuspindo no cho, no honrando horrios de compromissos... temos vontade de educ-las. E a partir da educao que a etiqueta se faz presente, apresentando sugestes de comportamento, que voc pode ou no se abster de utilizar. Lembre-se que, para podermos quebras regras pr-estabelecidas, devemos, primeiramente conhec-las... ento aventure-se...

ETIQUETA SOCIAL

Para se obter a valorizao pessoal, deve-se estar em harmonia com regras de etiqueta e formao familiar, as quais mostram as boas maneiras de qualquer indivduo. Quando se deve pensar na questo da etiqueta social? As crianas devem aprender desde cedo como se comportar mesa com seus familiares, devem tambm aprender a utilizar palavras como: muito obrigado e por favor. Lembre-se de que de bero a boa e correta educao. O ato simples de saudar, como Bom dia ou Boa noite, trar a seu lar um ambiente diferenciado. Apesar da agitao de nossas vidas, nunca ser tarde para se conhecer a Etiqueta. Porem, no se aprende etiqueta apenas lendo, mas com treinos e boa vontade. Desta forma voc aprender a ser elegante e requintado em todas as situaes sociais. Elegncia: A origem da elegncia vem da postura interior perfeita, da auto-estima, do gostar de si, das gentilezas, do estar sempre pronto para servir as outras pessoas. No bastam o bom gosto de vestir, os gestos refinados, o comportamento social sem mculas, sem gafes ou controle nas conversaes.

Chique ser discreto

No basta ser competente. Para se ter sucesso em todas as reas da vida, inclusive na profissional, preciso tambm ser discreto e educado. A discrio a principal virtude de uma pessoa consciente e civilizada. Serve como um trampolim para o sucesso pessoal, social e profissional. Entrar e sair dos lugares com classe, quase que despercebido(a), no incomodar os outros, lembrar-se da frase: "Minha liberdade termina onde comea a do prximo", sem dvida, so atitudes que colaboram muito para que a pessoa seja bem sucedida em tudo o que realizar. Uma pessoa indiscreta no mede as conseqncias do que faz ou diz e, por isso, torna-se indesejvel, inconveniente. Geralmente, ela: fala muito alto,;

gargalha de forma estrondosa; veste-se de forma inadequada; a roupa no condiz com seu tipo fsico ou idade; tem movimentos ou gestos bruscos; faz comentrios maliciosos ou traz tona assuntos comprometedores de terceiros.

fundamental que tenhamos senso crtico para no nos deixarmos envolver por assuntos que dizem respeito vida particular dos colegas de trabalho, porque isso no ir acrescentar nada a nossa "bagagem" profissional. Nossa educao tambm influencia nosso trabalho, afinal, o que somos em pblico reflexo do que somos em nossa casa ou "o que se mostra na praa o que se faz em casa". To importante quanto respeitar a famlia, os colegas de trabalho e amigos, medir cada ato, palavra e gesto do dia-a-dia, pois espontaneidade tambm tem limite! Respeito bom e todo mundo gosta, portanto, respeite para ser respeitado! Uma pessoa discreta: fala baixo: mas lembre-se de que h uma grande diferena entre falar baixo e "cochichar". Se quiser falar em particular com uma pessoa ou contar-lhe um segredo, espere o momento oportuno ou pea licena para as demais pessoas para ficar a ss com quem deseja falar em particular. evita assuntos polmicos ou particulares: portanto, nada de falar sobre desgraas, infelicidades, operaes, fofocas, vida alheia, vida ntima. Evite ainda assuntos que levam a discusses calorosas como: poltica, religio e futebol. Grias e palavres nem pensar! Conversar mascando chiclete e estourando bolas no uma atitude delicada diante de seu interlocutor. Alm de manter o bom humor, a pessoa elegante e discreta trata com respeito todas as pessoas; relaciona-se com todos sem discriminao; agradece aqueles que lhe prestam um servio ou favor; cumprimenta com um sorriso discreto e um olhar sincero.

Pequenas atitudes fazem a diferena No custa nada segurar a porta do elevador para um companheiro, amigo, conhecido ou vizinho. Tambm no custa nada jogar os papis somente no lixo e no no cho. Se for assoar o nariz, procure fazer o mnimo de rudo e tente abafar o espirro com um leno. No caso de um bocejo: mo na frente da boca o mnimo de delicadeza que se deve ter, principalmente, quando estamos com outras pessoas. proibido apontar para objetos ou pessoas na inteno de mostrar algo ou algum; se a situao obrigar a isso, convm faz-lo com muita discrio e prudncia. Discrio tambm na maneira de se vestir Vista-se de forma elegante e sbria, mas no confunda elegncia com "marcas famosas". H muitas pessoas que podem comprar roupas caras, mas no tm o mnimo de senso para se vestirem. Para ser elegante, voc no precisa fazer de seu corpo uma vitrine de grifes!

O que no se deve fazer Uma pessoa discreta j-a-m-a-i-s: palita os dentes; tem gestos espalhafatosos; fala enquanto est comendo; aponta para objetos ou pessoas; fala alto ou grita; perde o controle de si; abusa do poder para conseguir algo a seu favor; usa em seu vocabulrio grias e/ou palavres; veste-se de forma inadequada.

O ABC da Etiqueta Empresarial A Etiqueta Empresarial nos apresenta regras de comportamento que devem nos conduzir no complexo mundo dos negcios. Atente a alguns detalhes fundamentais: A - Aperto de Mos: Jamais se deve cumprimentar com a mo mole ou tocando s as pontas dos dedos da outra pessoa. O aperto de mo deve ser firme, demonstrando para a outra pessoa que voc tem prazer no contato com ela. Lamentvel aquele que parece querer estraalhar os dedos da outra pessoa. B - Batom: Jamais retocar o batom em mesas de refeio e evitar ao mximo sujar o rosto das pessoas, colarinhos, guardanapos e toalhas de lavabo. C - Cartes de Visita: Imprescindveis ao profissional que deseja projetar uma imagem bem cuidada. necessrio dominar com desenvoltura todos os aspectos que envolvem a troca de cartes de visita. Nunca se apresente sem eles. Dizer que acabaram revela certa desorganizao e falta de logstica pessoal. D - Direo do Automvel: Um dos mais reveladores meios para se identificar uma pessoa bem-educada. Sem comentrios: buzinar muito, obstruir caladas, avanar sinais, ultrapassar pelos acostamentos e estacionar ocupando duas vagas, esquecendo-se dos demais. E - Elogio: Ferramenta poderosa que desperta no semelhante a vontade de cooperar. Ele

eleva a auto-estima do outro e atenua os efeitos desagradveis de uma crtica. F - Fofoca: Nunca ser um comportamento de pessoas verdadeiramente elegantes. O profissional que se entrega a ela deixa transparecer que, no mnimo, um desocupado. G - Gafe: Atitude ou comportamento que repercute de forma desfavorvel no convvio social ou profissional. Geralmente causa constrangimento para quem comete e para quem presencia. H - Honestidade: Um dos ags do profissional de sucesso. Caminha lado a lado com a humildade, com o humor e com a habilidade. I - Iniciativa: Requisito bsico para que o profissional seja pr-ativo e bom colaborador dos colegas e da chefia. De nada adiantar ter boas idias, se no agir para coloc-las em prtica. J - Jias: Juntamente com as bijuterias devem ser discretas. Qualquer exagero d ares de perua mulher que usa. O visual do mundo corporativo exige mais discrio nos trajes. A elegncia no admite excessos de nenhuma natureza. L - Leno: Pea essencial, que deve estar sempre na bolsa da mulher e no bolso do homem. Embora banido e substitudo pelos de papel, um poderoso aliado para proteger as pessoas de tosses, espirros e mos suadas. M - Marketing Pessoal: Instrumento fundamental para que voc se mostre ao mercado como um produto que deve ser comprado e valorizado. Ningum compra seu talento e competncia se no descobrir que voc os tem. Entre dois candidatos a uma vaga de emprego ou promoo na carreira, certamente a escolha ir recair naquele com melhor imagem, trato e apresentao. N - Negatividade: Deve ser banida da atitude do profissional que deseja o sucesso. Aprenda a ser positivo nas palavras, pensamentos e aes. Ningum gosta de conviver nem empregar uma pessoa resmungona, ressentida e sempre pronta a se queixar e reclamar de tudo e de todos. O - culos escuros: Devem ser retirados quando voc conversa com outra pessoa. O interlocutor deve ver os seus olhos. Sempre olhe para as pessoas com quem fala. Quando isso no acontece, a outra pessoa pensa que no tem nenhuma importncia para voc. P - Pontualidade: Marca das pessoas bem-educadas. No Brasil, um atributo ainda desprezado por muitos. Exatamente por isso, destaca positivamente o profissional que faz uso dela. Q - Qualidade: Adote para sua vida o principal lema da qualidade: Hoje melhor que ontem e amanh melhor que hoje. Valorize suas melhorias dirias. Busque sempre seu autoaprimoramento. R - Resposta: Adote como norma de conduta responder sempre sua correspondncia (cartas e e-mails) e aos seus telefonemas. Quando no faz isso, comete extrema grosseria. S - Sorriso: Estabelea como meta dar no mnimo cinco sorrisos por dia. O sorriso a mais poderosa arma para voc fazer amigos e conquistar a simpatia das outras pessoas. No seu cotidiano use-o em abundncia, juntamente com o elogio e o agradecimento.

T - Talheres: Aprenda a usar corretamente. Dize-me como comes e te direi se s elegante e bem-educado. U - Unhas: Nunca saia de casa com esmalte descascado. No trabalho no h espao para extravagncias nas cores, tamanhos e efeitos visuais. Nos ps ser sempre prefervel o esmalte mais claro. Deixe os vermelhos s para as mos. V - Viagens: Saiba conduzir-se com elegncia em viagens de avio, navio, nibus e trens. Escolha a roupa e a bagagem adequadas, no incomode os outros passageiros, seja consciencioso com os tripulantes, informe-se sobre outras culturas e evite gafes internacionais. Viajar uma excelente forma de ganhar cultura e traquejo. X - Xcara: Segure sempre pela asa sem deixar o dedo mnimo levantar. Nunca deixe a colher dentro dela, s no pires.

APRESENTAES

Estamos conhecendo pessoas a quem somos apresentados e todos os dias estamos apresentando pessoas umas s outras. A apresentao de muita importncia na etiqueta. Requer naturalidade, desenvoltura, memria e facilidade em estabelecer pontos de interesse entre as pessoas para se iniciar um dilogo. Regras: Uma senhora s se levanta em apresentaes a um chefe de Estado, a um sacerdote, a algum de mais idade ou dona da casa onde estaria sendo recebida. As pessoas de idade merecem ateno especial. Elas so apresentadas s outras pessoas. H pessoas que no se importam e passam por cima desses anos de vida, mostrando que lhes faltam formao. Lembre-se de que todos os idosos sempre merecem muito respeito. Quando se faz a apresentao, cita-se em primeiro lugar o nome da pessoa mais jovem, ou menos importante, de acordo coma posio ou o cargo que ocupa. Caso acontea um esquecimento de memria que impea o apresentado de citar os nomes, uma frase muito conhecida pode ajud-lo: Os senhores j se conhecem, sem dvida ou coisa semelhante. Para poder se apresentar, vale citar um acontecimento anterior, recordando com naturalidade, para despertar a memria dos apresentadores. Nunca use a pergunta No est me

reconhecendo?. Qualquer que seja sua posio, apresentante ou apresentado, estar mostrando total falta de tato. Em reunies com muita gente, o aceno de cabea acompanhado por palavras gentis substitui o aperto de mo. Uma forma de evitar gafes em apresentaes aguardar que os de cargo mais elevado ou aqueles que recebem, manifestem-se. Jamais use o prefixo ex ao apresentar algum: Apresento-lhe o ex-diretor Sr. Fernando exgerente. Quando apresentamos um parente prximo a algum, basta dizermos o primeiro nome: Seu marido, Carlos, Meu irmo, Marcos. O parente prximo sempre o primeiro a ser nomeado nas apresentaes. No necessrio citar os nomes de seus pais, quando apresentamos a eles os amigos jovens. Basta dizer: Minha me, est minha amiga Renata, Meu pai, este meu amigo Lus. No h preferncias quando as pessoas apresentadas so do mesmo nvel, por isso no se incomode em dizer qualquer nome em primeiro lugar. Os ttulos devem ser respeitados sempre, tais como: presidente, ministro, embaixador e postos das Foras Armadas, exemplo: Apresento-lhe o Tenente Coronel Felipe. Nos dias de hoje permite-se que, com classe e discernimento, possamos conversar com desconhecidos e iniciar conversaes que podem nos ser muito vlidas. Os convidados que no forem apresentados em uma reunio social, podero faz-lo sem o menor constrangimento, pois s vezes o anfitrio poder cometer um esquecimento. Nesse caso, tratando-se de um homem e uma mulher, o homem se faz apresentar. Outro detalhe: o convidado toma iniciativa da apresentao sem sentir-se forado. Anuncie-se pelo nome e sobrenome, precedido de Dr., Sr., ou outros ttulos quaisquer. No use expresses como: alta sociedade, bem de vida, amigo pessoal, resultados finais, o povo l da escola. Em sntese: Sempre a pessoa menos importante ser apresentada a mais importante. Por exemplo: um atendente apresentado ao presidente; O mais jovem apresentado ao mais velho; O homem apresentado mulher, e A mulher solteira apresentada casada.

Cumprimentos: O aperto de mos um cumprimento geralmente muito usado em nossas vidas. O primeiro contato fsico que temos com pessoas serve como demonstrao de estima e de confiana,

devendo por essa razo partir da pessoa mais qualificada, mais idosa ou de maior cerimnia. Este gesto merece cuidado especial: uma mo frouxa pode demonstrar pouco interesse, mas no to forte que provoque desconforto em quem recebe. No inverta essas regras. Uma pessoa mais jovem estende a mo antes que a mais velha o faa. a mulher que determina como ser o cumprimento. Se quiser um beijo, deve estender o rosto; se no, estende a mo. Um homem no estende a mo a uma mulher. No se deve recusar uma mo estendida, o que pdoer ser entendido como desaforo. O brasileiro tem o hbito de dar tapinhas nas costas, o que no modifica a beleza do cumprimento, s acrescenta calor, amizade. muito comum entre polticos em fase eleitoral, em pintores em noites de vernissage, em escritores em noites de autgrafos, em academias em dia de posse e outros. Dicas de cumprimentos: Nos recintos pblicos, mesa, de total desrespeito o aperto de mos e demora na conversa, pois estaremos interrompendo a refeio daqueles j acomodados. de bom tom um passar rpido na mesa dos conhecidos, sem euforia nos cumprimentos. Diramos apenas: Como vo todos? e as conversaes ficariam para o final das refeies. Caso no conhea uma pessoa ou fique em dvida seja ao cruzar uma rua, seja num local fechado, mas pblico ou mesmo em casa de amigos, jamais deixe de cumprimentar, pois vale mais gesto amvel do que um procedimento grosseiro. Em uma mesa de restaurante, os homens se levantam na aproximao de duas ou mais mulheres.BONS MODOS NA COMUNICAO

A conversao aliada correta correo gramatical e pureza no ato de falar no basta para demonstrar etiqueta, ela est relacionada s regras dela. H alguns vcios e hbitos que adquirimos no decorrer de nossas vidas e s percebemos e a seus efeitos em situaes delicadas, que s vezes passam e acabamos caindo novamente. Sugerimos algumas dicas para que se possa comunicar melhor, seja por meios eletrnicos ou pela sua personalidade. O tom e a altura: Se voc est pensando que forando o tom e altura da voz conseguir uma posio mais segura, esquea. Isto demonstrar perda de calma e de controle. No fale alto demais. mau hbito e a gente se acostuma tanto que nem ouve a prpria voz. Exibicionismo:

No considere a conversao um meio de demonstrar seus conhecimentos numa tentativa de impressionar o interlocutor. Voc deve controlar seu hbito, nunca ser aquele que sabe mais do que todos, nunca irritar-se ao ouvir opinies contrrias, nunca dar conselhos que no foram pedidos. Saber ouvir: Para contribuir com o bom desempenho das conversas, nunca interrompa uma conversa, saiba ouvir. Com o silncio, voc estar deixando que os outros se mostrem espirituosos e brilhantes, captando assim ensinamentos. No devemos encaminhar o assunto nem mesmo para mostrar o que sabemos. O interlocutor dever Ter chance de mostrar os seus conhecimentos sobre o assunto. A linguagem: Jamais fale palavro, moderar a linguagem e falar corretamente so elementos importantes da nossa personalidade. O silncio: Todos interpretam o silncio (exagerado) como timidez ou falta de interesse. Nunca se esquea de que a nossa participao importante em qualquer reunio de pessoas. A franqueza: Algumas idias ou opinies devem ser expostas exatamente em sua hora. Usar da franqueza aliada sinceridade, como subterfgio, indiscriminadamente, pura falta de malcia. No se pode usar a franqueza para intimidar ou colocar em evidncia qualquer pessoa. Nem todas as verdades so agradveis de ser ouvidas. Seja cauteloso (a)! Murmurao: Existem pessoas que praticam o hbito de dizer o mal. Se voc for uma delas, por favor, tenha cuidado para no colocar pessoas em situaes de desabono moral. No faamos do hbito de falar o mal em hiptese alguma, motivo de nossa conversao. Se por falta de assunto, de cultura ou simplesmente por hbito, que voc faz uso da maledicncia, esquea-a . A imprudncia:

Nunca insista quando deveria silenciar ou passar por alto. No seja aquele que insiste para que o convidado coma ou beba quanto no sente vontade, fique quando deseja partir ou fale quando prefere ouvir. A imprudncia provoca respostas inevitavelmente desagradveis. Excesso de delicadeza: O elogio indiscriminado irrita mais do que agrada. Excesso de curiosidade: O curioso passa por cima dos direitos, da privacidade e do silncio. Ele nunca se cansa e sempre tem perguntas a fazer. Os chatos: Estes tm algo em comum: aborrecem por excesso disso ou daquilo: A desateno de quem ouve, Mau hbito de interromper e de falar ao mesmo tempo, A precipitao de mostrar que tem esprito ou cultura, O egosmo, A vontade de querer dominar a conversa e o assunto, O vcio de sempre querer fazer graa, O pedantismo. A falta de seguimento na conversa, O esprito de contradio, A falta de calma na apresentao de argumentos, Trazer baila assuntos pessoais em detrimento dos de ordem geral.

Excesso de naturalidade: Fale com respeito com relao a outras pessoas. No devemos dizer o que vem mente, sem distinguir ou sem nos importar com o grau de intimidade. Voc poder entrar nas conversaes, se sua intimidade permitir. Geralmente as pessoas desabafam ou fazem confidncias pessoais. No entre em assunto como dificuldades financeiras, desencontros conjugais, doenas na famlia etc.

MEIOS DE COMUNICAO

Telefone Fixo: O telefone um aparelho particular, portanto no interrompa uma conversa, s se for em caso de emergncia.

Nos interurbanos seja rpido, no h necessidade de repetir trs vezes a mesma palavra. Uma das maneiras de economizar a conta de telefonema voc combinar com a pessoa o horrio e, quando tocar trs vezes, porque estar tudo bem. Se voc tiver com visitas em sua casa e o telefone tocar, seja o mais breve possvel, pois a visita no merece ficar esperando. Outro problema que enfrentamos o fuso horrio. No devemos atrapalhar o almoo e o jantar das pessoas. Durante as refeies atenda ao telefonema s quando for um caso de emergncia. O horrio certo para se fazer as ligaes das 10 s 22 horas. Nunca pergunte quem est falando. Voc deve perguntar com quer quer falar. Depois, se precisar deixar um recado, diga o seu nome e pergunte com quem falou. Para encerrar um telefonema longo de uma pessoa com quem no deseja falar, pea desculpas e fale que est atrasado para um encontro. Cartas: As cartas merecem alguns cuidados especiais: No devem ser escritas em computadores ou impressas. Para assuntos pessoais, elas no devem ser datilografadas. Agora, se voc tiver a letra muito feia, pode ser datilografada ou digitada, no se esquea do cabealho e da despedida mo. muito importante datar a carta, isto se faz no alto, esquerda do papel, ou no final da pgina, direita. Ateno, muita ateno aos erros de portugus, muito desagradvel ver seu nome escrito errado em um envelope. Papel de carta: A elegncia est no papel branco. H muitos tipos de papel no mercado, mas nada supera o branco. Fuja do papel em relevo, palavras coloridas. O nome s vai na primeira pgina, as demais devem ser lisas. O portador: Nos tempos de hoje, com o desenvolvimento das telecomunicaes e a grande facilidade de viajar muito difcil usar este mtodo. Mas se for um caso de urgncia, entregue a carta a um portador aberta, um sinal de confiana. Mas se algum lhe der uma carta aberta para entregar, assim que a receber, lacre o envelope na frente do remetente, demonstrando o gesto de confiana. Telegramas:

Alm de eficiente muito charmoso. Alguns casos em que so recomendados: Casamento, formatura, aniversrio de pessoas com as quais voc no tem muita intimidade, festas em que voc no pode comparecer. O telegrama faz com que a pessoa se sinta muito especial. Condolncias? melhor no usar o telegrama. Celular: A dica geral quando se usa o celular muito simples, no incomodar. Isso se aplica am qualquer lugar que exija silncio ou concentrao. Incomoda tambm em lugares sociais, nos bares, restaurantes, festas. Em situaes ntimas, em conversas com amigos. H casos em que os celulares representam risco de vida, como nos avies e no trnsito. O celular deve ser usado em telefonemas breves e urgentes. Quando a campainha tocar, se estiver em lugar pblico com muita gente, procure um lugar mais tranqilo para atender e conversar com calma. Em que lugares podemos usar o celular? Em cafs; No carro parado (de preferncia, sozinho); Em salas de espera e filas de banco, aeroporto etc.; Sozinho no banheiro; Em casa de amigos, pedindo licena ao atender; Na prpria casa ou escritrio.

Em que lugares no podemos usar o celular? No cabeleireiro; Em restaurantes, mesa; No teatro, cinema, concertos, nem na sala de espera; Em festas, recepes, reunies ntimas ou de trabalho; Na piscina ou na praia, a no ser que esteja deserta; Em salas de aula.

NETIQUETA Bons modos na Internet

Em pesquisa realizada com profissionais que, rotineiramente, se utilizam do correio eletrnico em seu ambiente de trabalho, verificou-se que: 70% dos e-mails recebidos no trazem mensagens teis; 15% apenas tratam de assuntos profissionais; 90% dos pesquisados se aborrecem ao receber correntes, piadas e arquivos com imagens.

Afinal, o que NETIQUETA?

Ao conjunto de regras de etiqueta (comportamento) na Internet, chamamos de NETIQUETA. Essas regras refletem normas gerais de bom senso para a convivncia dos milhes de usurios da rede.

As regras da NETIQUETA no foram definidas por uma autoridade do assunto, mas criadas pelos prprios usurios da Internet ao longo do tempo, para permitir um convvio harmonioso entre os milhares de usurios, que marcam presena na rede. Regra bsica No diga, por e-mail, o que voc no diria pessoalmente. Alguns conselhos teis para se comunicar na Internet: Nunca se esquea de que h pessoas do outro lado da linha. Seja conciso e s envie mensagens que tenham utilidade. No ajude o colega a perder tempo com bobagens. No mande arquivo muito pesado sem antes pedir permisso, principalmente se o e-mail a ser utilizado for profissional. Nunca espalhe piadas, correntes ou boatos. Alm de entulhar lixo na caixa postal alheia, voc pode congestionar o sistema. S use o comando responder a todos quando sua rplica for realmente de interesse geral. Confira o destinatrio da mensagem. Isso evita enviar correspondncia pessoa errada. No armazene mais de 150 e-mails. Seu terminal profissional no arquivo morto. O caminho mais curto da comunicao nem sempre um e-mail. Muitas vezes um telefonema resolve e mais rpido. Evite mensagens com fofocas, intrigas ou bastidores sobre colegas e chefias. Jamais envie mensagens com contedo pornogrfico, machista, racista ou discriminatrio. Fuja de grosserias como dar cantadas por correio eletrnico. S imprima mensagens realmente importantes. Para que desperdiar papel se voc tem tudo eletrnico? Use e aproveite todos os recursos, principalmente o da cpia oculta para esconder nomes para quem voc enviou a mensagem. irritante receber um e-mail com mais de 50

endereos e depois duas linhas de mensagem. Sem falar na divulgao sem autorizao prvia, de nosso endereo eletrnico.

Responder obrigatrio: Deixar de responder a um e-mail falta de cortesia. preciso, no mnimo, acusar o recebimento, mesmo que com um simples OK. A exceo fica por conta das correntes, mensagens publicitrias ou assuntos completamente desinteressantes. A linha subject ou assunto de uma mensagem essencial para algum com muitos emails decidir se vai ou no ler a sua mensagem. Seja claro e conciso. Evite ttulos vagos ou incompreensveis. Assinaturas so informaes que podem ser colocadas automaticamente no final de sua mensagem para ajudar os leitores lhe localizarem. Assinatura com nome, telefone e fax geralmente suficiente. NA COMUNICAO ELETRNICA, PALAVRAS ESCRITAS EM LETRAS MAISCULAS FUNCIONAM COMO SE VOC ESTIVESSE GRITANDO. Evite. Apesar de ser mais informal que uma carta ou fax, nada substitui a educao e a cortesia. Mantenha certa formalidade no trato profissional. Alguns cuidados essenciais: Cuidado com a divulgao aleatria de seu endereo eletrnico; Deixe claras as regras do teu jogo para as pessoas com as quais mantm contato Ao se propor a enviar um e-mail, pense no destinatrio: algo do interesse dele? Tenha sempre um e-mail pessoal e se utilize dele para este fim.

Ateno: Boa parte as empresas monitora o contedo dos e-mails recebidos e enviados pelos funcionrios e as pginas de internet que eles costumam visitar. Mas s tem motivo para preocupao quem costuma fazer uso indevido desses recursos. As companhias no esto preocupadas em descobrir fofocas sobre a vida pessoal dos colaboradores. No h nada de errado em mandar mensagens rpidas aos amigos para pr as novidades em dia. O que as empresas tentam evitar so os riscos de prejuzo. Para isso, recorrem a sistemas que vasculham o contedo de e-mails excessivamente carregados ou procuram automaticamente palavras-chave indicativas de uma das seguintes situaes, passveis de advertncia ou at mesmo demisso.

Boas Maneiras em Viagens de Negcios Reservas de passagem e hotel Quando feitas com a devida antecedncia, facilitam bastante a vida do viajante. Mas preciso cumprir os horrios estabelecidos. Por isso, seja sempre pontual. A pontualidade uma virtude indispensvel a um profissional, alm de ser uma forma de respeito para com os demais. Seja pontual no caf da manh, no almoo, nos encontros e, acima de tudo, respeite os horrios do hotel ou local onde se hospeda. No avio Primeira classe, executiva ou econmica: tente poupar a tripulao. O fato de estar pagando mais caro s lhe d direito a uma poltrona mais larga, champanhe e copo de vidro. No pense que os comissrios esto l para resolver sua insnia, dor nas costas ou carncia afetiva. Nem pense em abrir o bagageiro no meio da noite para conferir suas compras. No beba demais. Bbados so chatos em qualquer circunstncia. Num ambiente fechado como uma aeronave ento, ficam insuportveis. Lembrando que hoje a legislao internacional j reza que sejam desembarcados na primeira escala. Organizando a mala de viagem Quem viaja bem, viaja leve. Uma boa mala mdia e uma boa de mo (principalmente em viagens internacionais em que, por conta da diferena de clima, voc precisar levar uma troca de camisa ou um sobretudo e meias mais quentes na mala de mo). Os critrios bsicos para se escolher as roupas so: o clima, ocasio (se negcios, lazer e, no caso de viagem de negcios, se haver alguma ocasio mais solene ou oficial) e durao de viagem. Para no levar roupa (e peso) a mais ou a menos, anote num papel os eventos de negcios, o tempo livre para lazer, almoos e jantares que exigem um costume diferente. Feito isso, selecione rigorosamente as peas que vai levar, escolhendo aquelas que combinem entre si, de maneira que voc possa us-las em mais de uma ocasio. Menos roupa permite que voc utilize mala menor e que as peas fiquem mais bem ajeitadas, amassando menos. Homens: Para uma viagem de trs dias a uma semana, voc no precisar mais do que: 1 cala jeans, 1 blazer, 1 cala social, e 1 ou 2 ternos. Camisas, meias e cuecas (uma ou duas por dia, no caso de alto vero), um par de tnis e roupa de ginstica e mai se voc for do tipo esportista. Um cinto, trs gravatas e uma malha ou sobretudo, se necessrio. Mulheres:

Lembre-se de levar pares extras de meias finas para emergncias. Lenos coloridos e bijuterias diferentes so timos para mudar o visual e ocupam muito pouco espao. Um tailler ou terninho de cor escura tambm verstil: desmembrado, pode render at trs roupas diferentes. Se as roupas ficarem marcadas ou muito amassadas, pendure-as num cabide, leve-as ao banheiro e ligue o chuveiro. O vapor elimina os vincos resultantes da viagem. O que vestir nas reunies e no dia-a-dia

Use roupas discretas e sbrias, em cores fceis de combinar. Evite tons chamativos e estampas extravagantes. Para manter a aparncia impecvel, desnecessrio dizer que as roupas devem estar limpas e bem passadas, combinando com voc: cabelos penteados, perfume discreto, gestos comedidos. Em viagem de negcios, mulheres devem evitar roupas jutas e coladas, decotes ousados e insinuantes, bijuterias grandes ou barulhentas, maquiagem carregada, salto excessivamente alto.... O bom senso deve prevalecer. J os homens precisam estar sempre barbeados, com bigodes e barbas bem aparados, sapatos engraxados e, na maioria das ocasies, vestindo terno e gravata (pode parecer bobagem, mas mesmo no mundo dos negcios via Internet, terno e gravata ainda impem mais respeito que as roupas casuais. Tanto o homem quanto a mulher devem evitar perfumes fortes e enjoativos. Um segredinho infalvel para o sucesso: mantenha sempre o bom humor. Ele essencial no nosso dia a dia e, principalmente quando estamos fora de nosso habitat. Sorria mais e reclame menos! O hspede que sorri e carismtico(a), sempre ser lembrado(a) quando retornar ao Hotel onde ficou hospedado e ser bem-vindo. Outro segredinho infalvel para ser bem-sucedido em viagens: a discrio. Ser discreto imprescindvel para quem est fora de casa. A discrio se manifesta no tom de voz, nas atitudes, gestos, procedimentos, forma de agir e de tratar as pessoas. Seja gentil, prestativo, solidrio e atencioso(a) com todos! Palavras mgicas que devem constar no vocabulrio de qualquer viajante: "Por favor", "Com Licena", "Obrigado(a)" e "Desculpe-me". Elas facilitam a comunicao, evitam constrangimentos e aborrecimentos, demonstram o seu grau de educao e civilidade. E, mais importante, ajudam a abrir portas que at pareciam intransponveis. Aprenda estas palavras em vrios idiomas. Voc ser bem tratado em qualquer pas, mesmo no dominando a lngua. "Senhor" e "Senhora" so formas de tratamento cerimoniosas que devem ser usadas com pessoas mais importantes ou no muito jovens; evite excesso de intimidade e apelidos.

No Hotel

Mantenha sempre a ordem e a limpeza dos seus aposentos; elas refletem a sua personalidade! Trate com respeito e, acima de tudo, com educao as pessoas que direta ou indiretamente esto lhe prestando um servio como: a arrumadeira, a telefonista, a passadeira, a recepcionista, o motorista, o mensageiro... e de bom tom gratific-los com uma gorjeta no ltimo dia de sua estada. Se tiver algum problema, nunca perca o controle emocional. Procure o gerente e tente resolver da melhor forma possvel, sem alterar a voz, sem apelar aos palavres, insultos ou humilhaes. Viagens Internacionais No basta falar a lngua e ler jornais locais para saber o que se passa. Alguns detalhes so importantes para fazer com que voc entre no clima e no destoe completamente aonde for. Pesquise sobre a cultura e hbitos diferentes no que diz respeito vesturio, alimentao, regras de etiqueta etc.

Negcios mesa: Finesse o diferencial!

A conquista de uma boa imagem pessoal e profissional no se d sem cultivarmos um de seus mais valiosos atributos: a habilidade do correto manuseio dos talheres e a conseqente elegncia nos modos mesa. Freqentemente surgem circunstncias que obrigam executivos a negociarem com parceiros e clientes em almoos e jantares. Nessas oportunidades, as deficincias de traquejo e polidez denigrem a imagem de profissionais e empresas. sabido que desde a antigidade grandes decises so tomadas mesa. Aqueles que no dominam o correto comportamento mesa, e sabem que isso importante, geralmente evitam se expor e podem perder excelentes oportunidades na carreira. Por isso, o grande contingente de empresas, executivos e executivas que procuram assessoramento em etiqueta empresarial, deixa patente a necessidade dos profissionais aprenderem a lidar corretamente com estas e outras situaes delicadas. Muitos se julgam competentes tecnicamente e pensam que o refinamento do trato dispensvel. Ignoram, porm, que no ato de comer que melhor se revela a educao de uma pessoa. Um profissional causa pior impresso quando comete gafes num almoo ou jantar de negcios que outro no to bem vestido ou que no fale fluentemente outros idiomas. Justamente por isso cumpre no esquecer de certas regrinhas, que visam a conservar intactas a sua imagem e de sua empresa, na maioria dos casos duramente conquistadas. O domnio das boas maneiras mesa lhe d segurana e desenvoltura, possibilitando que voc aprecie gostos e sabores e se relacione de modo descontrado com os demais, seja socialmente ou no mundo dos negcios. de suma importncia praticar e treinar diariamente o comportamento mesa, principalmente na sua intimidade, para que ele se torne natural e parea ter sido aprendido desde o bero. Posio de talheres e copos e como us-los corretamente: Os talheres so colocados de ambos os lados e acima do prato e so usados de fora para dentro. Os garfos ficam do lado esquerdo. A forma mais elegante de comer conserv-los nessa mo. As facas e a colher de sopa ficam do lado direito, devendo ser manuseadas com a mo direita. O procedimento correto, em todos os pases do mundo que adotam as maneiras europias, usar os talheres na posio em que so apresentados; os canhotos devem treinar para no trocar de mo. A troca de lado s tolerada se for inevitvel e prejudicial naturalidade. Crianas que aprendem desde os dez anos a manusear os talheres dessa forma no encontram o menor obstculo.

Massas do tipo espaguete ou talharim devem ser enroladas no garfo, que nesse caso estar na mo direita. Os talheres servem para levar a comida boca, no se deve, portanto levar a boca comida. Ao cortar a carne, o garfo fica com a parte cncava virada para baixo e o dedo indicador da mo direita serve para firmar a faca. A posio de descanso no admite apoiar os talheres na mesa. Facas ficam na borda direita do prato e garfo na borda esquerda. Ao terminar, os talheres ficam dispostos numa linha perpendicular ao prato, sentido nortesul. Nunca cruzados. No empurre o prato. A sopa deve ser tomada pelo lado da colher. Ao terminar ela fica no prato auxiliar. Mantenha os cotovelos sempre junto ao corpo. Nunca afaste os braos como asas. Guardanapos de tecido devem ser colocados no colo e usados para limpar os lbios antes de beber. Ao final da refeio no devem ser dobrados novamente, somente colocados do lado esquerdo do prato. O po comido com as mos. No deve ser partido com faca.

Copos:

Os copos so alinhados do lado direito do prato, na ordem em que sero usados, comeando pelo mais prximo da mo. O primeiro, mdio, para vinho branco. O segundo, um pouco maior, para vinho tinto. O terceiro, ainda maior, para gua. Em ocasies formais, poder haver ainda um copo em formato Flte, para o champagne. Os copos devem ser segurados pelas hastes, sem deixar o dedo mnimo levantar. Os copos no devem ser cheios at as bordas; o correto dois teros.

(*) No se esquea de que abusar do lcool em circunstncias profissionais pode comprometer o seu raciocnio e lev-lo a falar, fazer e decidir o que no deve. (*) Evite tambm pedir pratos complicados de comer, pois ser bem mais difcil concentrar-se no negcio e ao mesmo tempo se debruar sobre a rdua tarefa de destrinchar uma lagosta inteira, um peixe cheio de espinhas ou uma ave cheia de ossos. Algumas gafes observadas freqentemente em restaurantes: No usar o guardanapo antes de beber. Gesticular com os talheres. Levar a faca boca. Colocar os cotovelos em cima da mesa. Recusar os vinhos. Sendo abstmio, avise a quem estiver servindo, aceitando s um pouco. Colocar a mo sobre o copo para dizer que no bebe. Comer muito devagar. Cortar toda a carne ou peixe de uma s vez. Pousar a taa na mesa, aps o brinde, sem antes beber um pouco.

Deixar a colher dentro da taa de sorvete ou dentro da xcara de caf. S no pires. Abrir os cotovelos como asas. Levar o corpo comida, inclinando-se sobre o prato. Devolver sementes, ossos ou espinhas ao garfo, sem fazer anteparo com as mos. Colocar sal ou pimenta antes de provar a comida.

Recomendao importante: almoos e jantares de negcios no contemplam apresentao de relatrios e pastas, pois ser impraticvel manuse-los em meio a pratos, copos e talheres. Igualmente deselegante fazer uso de calculadoras, notebooks e telefones celulares.

COMPORTAMENTO MESA

Como comportar-se mesa? Em primeiro lugar, devemos relaxar e nos convencer de que a mesa no deve ser encarada como uma provao, uma espcie de teste de nossa educao social, mas como uma oportunidade de desfrutar momentos agradveis, para todos que deles esto compartilhando. Sabemos que grande parte da vida social (e at profissional) se passa em torno de almoos e jantares; a se fazem contatos sociais, financeiros e at polticos. Para usufruir e tirar proveito desses momentos, necessrio que o ato de comer seja harmonioso, civilizado e, antes de tudo, naturalssimo. Lembre-se de que o treino e o aprendizado comeam na copa e na cozinha de nossa casa. Ningum pode comportar-se bem a mesa se no estiver razoavelmente habituado. Maneira de sentar-se Num jantar formal, os convidados devem sentar-se somente aps a dona da casa tomar o seu lugar. Quando for sentar-se, faa-o naturalmente, puxando a cadeira, segurando-a firmemente, e sentando-se num nico movimento. Depois que voc j estiver sentado, permanea em posio ereta, com as costas coladas no encosto da cadeira. Jamais cruze as pernas e esteja sempre atento, mas vontade. Balanar-se na cadeira um hbito horrvel. Mos e braos Em jantares formais, apenas o punhos podem apoiar-se sobre a mesa. Os cotovelos nunca. Em jantares menos cerimoniosos, as coisas se passam de modo um pouco diferente. Uma pessoa educada no descansa nunca ambos os cotovelos sobre a mesa, nem mesmo um, se houver um prato sua frente. Eventualmente poder faz-lo, num momento de descontrao, depois que todos os pratos foram retirados. Os braos devem permanecer junto ao corpo visando, antes de tudo, no incomodar nossos vizinhos de mesa. Cuidado com o afastar exagerado de braos ao partir um alimento e com as curvas ao tomar a sopa, ou ao enrolar um espaguete. Os braos no precisam ficar rigidamente colados ao corpo, uma vez que esta postura deve parecer o mais natural quanto possvel. Quando uma das mo estiver ocupada com um talher, a mo livre deve permanecer apoiada na mesa, jamais sobre a perna, no colo, ou escondida debaixo da mesa. Cuidado com os gestos. No gesticule demais, especialmente se estiver segurando um talher. No fique apontando pessoas e no tamborile a mesa com os dedos. mesa, aparente tranqilidade e se sinta muito vontade. Modo de comer No encha demais o garfo ou colher. No encha demais a boca com comida.

No mastigue ruidosamente, ou com a boca aberta, ou fazendo barulho. Jamais faa barulho com a boca ao tomar a sopa, caf, ch ou qualquer outro alimento lquido e quente. Nunca coma com a faca ou leve-a boca. um gesto horrvel e perigoso. No encha o garfo de comida com o auxlio da faca; coloque pequenas quantidades de cada vez. No brinque com o guardanapo, com o copo, talheres ou com a toalha. No coma com as mos, a no ser que o alimento assim o exija. Nunca fale com a boca cheia; para evitar isso, sirva-se de pequenas pores de cada vez. Se o garfo cair no cho, no abaixe para apanh-lo. Chame o garom e pea outro. Se for num jantar informal, avise a pessoa que est servindo a mesa, ou, em ltimo caso, comunique discretamente a dona da casa. Antes de beber, durante a refeio, passe levemente o guardanapo nos lbios e depois beba. Assim evitar as desagradveis manchas de gordura na beirada dos copos. Nada de palitos. Se estiver muito incomodado com algum resduo nos dentes, pea licena quando julgar necessrio e v ao banheiro para usar o fio dental. Ao terminar, posicione o talher paralelamente ao prato. No empurre o prato ao terminar de comer. Ao terminar, no dobre o guardanapo. Deixe-o displicentemente em cima da mesa, desta forma a pessoa que for recolher saber que o mesmo foi utilizado. Aprenda a enrolar o macarro no garfo para com-lo. Quando for se servir de alguma bebida, ou comer um pedao de po, descanse os talheres. No deixe a colher dentro da xcara de ch ou caf, ou da vasilha de sorvete ou outra sobremesa. Beba de maneira comedida.

Como comer certos alimentos? Aspargos Quando frescos, so servidos ao molho de manteiga e comidos com a mo. Pega-se o aspargo pela extremidade mais rija e come-se a parte terna, deixando num canto do prato a regio fibrosa. Existem pinas especficas para comer aspargos, mas raro encontra-las num servio. Alcachofras So servidas quentes com molho ou frias ao vinagrete. Come-se com a mo e com talheres. S se come a parte mais mole, mais macia. Com os dedos, retire as folhas, uma a uma, mergulhando a extremidade mais tenra no molho. A parte descartvel fica no canto do prato. Quando voc estiver perto do centro da alcachofra, repare que as folhas vo ficando menores. Retire-as delicadamente com o garfo, de maneira a deixar exposta a parte mais gostosa, que o corao, que se deve saborear com a ajuda de garfo e faca. Alface No se corta a folha. Usa-se a faca para ajudar a dobrar a folha sobre o garfo. Algumas pessoas preferem servir as folhas j cortadas, ou rasgadas para evitar desconforto.

Azeitonas Quando as azeitonas fizerem parte do couvert, come-se com a mo, devolvendo o caroo mo em concha e depositando-o no canto do prato que est nossa frente (jamais no prato de po). Quando fizerem parte do prato que nos foi servido, devolvemos o caroo ao garfo e o depositamos no canto de nosso prato. Batatas As batatas chips podem ser comidas com as mos. Batatas cozidas, fritas saut e coradas, devem ser comidas com o garfo. Caranguejo Com os dedos, remova as patinhas e sugue, o mais silenciosamente possvel a carne. Se houver um garfinho de ostra, use-o para retirar a carne debaixo da casca. Coloque um pouco de molho e leve o pedao a boca usando o mesmo talher. O restante da carne deve ser retirada com as mos e colocando no prato, onde dividido em pores, para que se coma usando os dedos e o garfinho. Casquinha de siri em geral servida em concha, sobre um prato de sobremesa. Firme a casquinha no prato com a mo esquerda e, com o garfo na mo direita, retire a carne e coma aos poucos. O pur de batatas, que muitas vezes vem enfeitando e dando apoio concha no prato, no deve ser comido. Couvert Na maior parte das vezes os restaurante servem tirinhas de cenoura, talos de salmo, rabanetes, azeitonas, picles. Todos devem ser comidos com o auxilio das mos. Caviar Deve ser servido gelado, num recipiente de vidro, sobre um suporte de metal, onde se coloca gelo picado. Come-se caviar sobre uma torradinha como se fosse pat, ou sobre uma pequena panqueca. Pode vir acompanhado de ovo cozido e cebola ralada, dispostos em pratinhos. Ervilhas Segure o garfo na mo esquerda, com a parte cncava para baixo: com a faca v colocando as ervilhas sobre ele. Escargot Esse costuma ser o terror das mesas. um molusco que vem sendo aos poucos incorporado aos cardpios mais requintados. Pode ser servido como entrada, dentro da prpria concha ou numa concha de porcelana, com o formato de caracol. Fixe a concha com a pina apropriada e, com a outra mo, retire o escargot usando o garfinho especial. Se quiser, saboreie o molho que ficou no prato embebendo-o em pedaos de po. Fondue

um servio informal, j que todos comem na panela. No de queijo , espeta-se o pedao de po, que j deve estar cortado, num garfinho de haste longa, e mergulha-se o po no queijo fundido, fumegante. Cada garfinho possui uma cor diferente para que cada pessoa saiba qual o seu. O po embebido de queijo fundido deve ser levado ao pratinho frente do conviva e comido com dois talheres. O garfo comprido no deve ser levado a boca. O mesmo se faz com o foudue de carne, usando o garfo longo para espetar a carne e deixa-la fritando na panela com leo quente. Depois que seu pedao de carne j estiver frito, leve-o at o seu prato, envolva-o nos molhos picantes e coma-os usando garfo e faca. Faa assim tambm com pedaos de frutas no fondue de chocolate. Frango No se come com as mos, por mais descontrada que seja a mesa. Usa-se garfo e faca. Em ltimo caso, observe como os outros esto comendo. Se estiverem usando as mos para comer coxas e asas, faa o mesmo, tomando o cuidado de usar um guardanapinho de papel para segurar os pedaos que escolher. A exceo cabe ao frango a passarinho, que deve ser comido com o auxilio das mos. Lagosta Em mesas formais, ela geralmente no servida na casca, quando s pode ser comida com as mos, o garfinho de ostras uma espcie de alicate ou quebra nozes. Nos bons restaurantes, fornece-se um babador de papel para proteger a roupa e ao final, traz-se a lavanda. Para comer a l