Apostila Informática I

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FACAM FACULDADE DO MARANHO SOMAR SOCIEDADE MARANHENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA CNPJ 04.855.275/0001-68 GRADUAO PS-GRADUAO ENSINO A DISTNCIA

INFORMTICA I JOO BATISTA BOTTENTUIT JUNIOR

So Lus 2011

Bottentuit Jnior, Joo Batista Informtica I/Joo Batista Bottentuit Jnior . So Lus, 2011. 98 f.:il. Impresso por computador (Fotocpia) Apostila (Graduao em Administrao Distncia) Curso de Graduao em Administrao Distncia, Faculdade do Maranho, 2011.

1. Informtica. 2. Computao I. Ttulo.

FLUXOGRAMA DE ESTUDOSCDU 004

SOMAR Sociedade Maranhense de Ensino Superior Ltda. FACAM Faculdade do Maranho

Carlos Csar Branco Bandeira Diretor Geral

Thatiana Soares Rodrigues Bandeira Diretora Executiva

Henilda Ferro Castro Diretora Acadmica

Heraldo Marinelli Coordenador Geral de Ensino a Distncia

MeyryJanes Costa Almeida Supervisora Adjunta de Ensino a Distncia

Wilma Mendona Batista Coordenadora Pedaggica

Andrea Maia Pinheiro Bibliotecria

Rosanilson Pimenta Sousa Apoio Administrativo

Josiane Botelho Secretaria

FLUXOGRAMA DE ESTUDOS

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA: Informtica I PROFESSOR (A): Joo Batista Bottentuit Junior / Noturno CURSO: Administrao PERODO: 1 PR-REQUISITO No tem CARGA HORRIA: 40 horas/aula ANO: 2011 TURNO: Matutino

OBJETIVO: Propiciar ao aluno a compreenso da importncia do computador em suas rotinas dirias bem como sua importncia no contexto gerencial e administrativo. EMENTA: Informtica, CONTEDO PROGRAMATICO: Unidade I: Informtica Bsica Introduo a Informtica Processamento de Dados Hardware, Software e Peopleware Perifricos de Entrada e Sada Meios de Armazenamento de Dados Equipamentos de Segurana Fsica Programas e Aplicativos Unidade II: Informao e Internet O que internet? A estrutura Principais servios Navegao Pesquisa Troca de arquivos Informao

Internet Rede das Redes Conceitos Bsicos Implicaes da Internet Aplicaes Gerais Aplicaes nas Empresas As Empresas e a Rede Unidade III: Comrcio Eletrnico Conceito de Comrcio Eletrnico Diferenas Importantes Razes para Adeso ao Comrcio Eletrnico Vantagens do Comrcio Eletrnico Desvantagens do Comrcio Eletrnico Como Funciona o Comrcio de Produtos Atravs da Internet Infra-Estrutura As Etapas no Comrcio Eletrnico Categorias de E-commerce Modelos de negcios na Internet Tipos de E-commerce Business to Consumer B2C Business to Business - B2B Consumer to Consumer C2C B2G (Business to Governement) B2E (Business-to-Employee) Lojas Virtuais A Importncia das Lojas Virtuais A Estrutura das Lojas Virtuais A Hospedagem das Lojas Virtuais Parceiros Financeiros e Meios de Pagamento Unidade IV: Segurana de Computadores e Redes Violaes

Segurana de Computadores Senhas Cookies Tpicos Ataques Vulnerabilidade Cdigos Maliciosos (Malware) Vrus Cavalos de Tria Adware e Spyware SPAM Cuidados de Privacidade Cuidados com os dados armazenados em um disco rgido

METODOLOGIA DO ENSINO Aulas, Debates, Leitura e exerccios, Apresentao de Seminrios RECURSOS DIDATICOS Apresentaes em Power Point, Retroprojetor, Imagens, textos, artigos, teses, dissertaes, livros didticos. AVALIAO Exame Individual - 1 Trabalhos (Exerccios) Exame Individual - 2 Trabalhos (Exerccios) BIBLIOGRAFIA: BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistema de Informao. o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. So Paulo: Saraiva, 2004. CORNACHIONE JUNIOR, Edgard. Informtica aplicada s reas de contabilidade administrao e economia: texto e exerccios. So Paulo: Atlas, 1998. OBRIEN, James. Sistemas de Informao e as decises gerenciais na era da Internet: So Paulo: Saraiva, 2001. SANTOS, Aldemar de Arajo. Informtica na Empresa. So Paulo: Atlas. 1998. 8,0 Pontos 2,0 Pontos 8,0 Pontos 2,0 Pontos

APRESENTAO

A demonstrao mais expressiva da inteligncia humana sempre foi capacidade de imaginar, criar e utilizar ferramentas para executar tarefas que, no seriam possveis usando somente, os recursos corporais. O homem faz isso desde o tempo das cavernas sempre criando solues adaptadas para suas necessidades, como por exemplo: artefatos de pedra lascada, utilizao do fogo, invento da roda, agricultura e pecuria, meios de transporte etc. Os tempos de hoje caracterizam-se por apresentar um novo problema: o excesso de informao. Existe informao sobre quase tudo e em inmeros nveis de complexidade. Neste sentido o ser humano inventou mais uma ferramenta: o computador. E exatamente isso que o computador : uma ferramenta que voc usa. Lembre-se sempre disso! O computador como toda boa ferramenta, tambm tem um manual de instrues sobre como utilizar seus recursos e atingir seus resultados desejados. Esta a proposta da FACAM, ou seja, ajudar voc a obter resultados desejados no que se refere Informtica.

SUMRIO

1 1.1 2 2.1 2.2 3 4 5 6 6.1 6.1.1 6.1.2 6.1.3 6.2 6.2.1 6.2.2 6.3 7 7.1 8 8.1 9 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 10 10.1

INFORMTICA.......................................................................................... Conceito................................................................................................... PROCESSAMENTO DE DADOS.............................................................. Componentes do processamento de dados......................................... Perifricos de entrada e de sada........................................................... MEIOS DE ARMAZENAGEM DE DADOS................................................ EQUIPAMENTOS DE SEGURANA FSICA........................................... PROGRAMAS (SOFTWARES)................................................................. INTERNET................................................................................................. O que internet?...................................................................................... A estrutura.................................................................................................. Principais servios..................................................................................... Conceitos bsicos...................................................................................... Implicaes da internet........................................................................... Aplicaes gerais...................................................................................... Aplicaes nas empresas.......................................................................... As empresas e a rede.............................................................................. COMRCIO ELETRNICO...................................................................... Conceito.................................................................................................... MODELOS DE NEGCIO NA INTERNET................................................ Tipo e-commerce..................................................................................... LOJAS VIRTUAIS..................................................................................... Conceito.................................................................................................... A importncia das lojas virtuais............................................................. A estrutura das lojas virtuais.................................................................. A hospedagem das lojas virtuais........................................................... Lojas virtuais e segurana nas transaes........................................... Parceiros financeiros e meios de pagamento....................................... SEGURANA DE COMPUTADORES E REDES..................................... Violaes...................................................................................................

12 12 12 13 15 18 20 20 24 24 24 24 28 28 29 29 30 31 31 38 41 43 43 43 44 44 44 45 45 46 47

10.1.1 Por que algum iria querer invadir meu computador?..............................

10.2 10.3

Senhas....................................................................................................... Cookies......................................................................................................

47 50 51 51 52 87

10.3.1 Vulnerabilidade........................................................................................... 10.3.2 Cdigos maliciosos (Malware)................................................................... 10.4 Vrus........................................................................................................... REFERNCIAS..........................................................................................

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1 INFORMTICA

1.1 Conceito

As evolues tecnolgicas vividas por nossa sociedade nos ltimos anos tm evidenciado o valor da informao e com isso provocado uma utilizao crescente de computadores. O computador est se tornando uma ferramenta mais que imprescindvel, sendo caracterizado como o agente responsvel pelo processo de transformao para a nova sociedade da informao. A informtica considerada a cincia que estuda o tratamento automtico e racional da informao.

2 PROCESSAMENTO DE DADOS

Processar dados significa transformar informaes que temos em mos ou que so facilmente obtidas (chamadas de dados iniciais ou de entrada) em informaes teis (chamadas de dados finais ou de sada). Logo, processamento de dados a atividade que consiste em transformar determinados dados a fim de se obter informaes com alguma finalidade prtica. s vezes a tarefa de transformar dados em informaes pode no ser to simples, pode ser lenta, pode ter alto custo e at pode exigir mo-de-obra especializada, um exemplo so as eleies presidenciais, o censo da populao, a apurao da sena, etc. Sem computador isso ficaria muito mais difcil voc no acha? Podemos representar o processamento de dados da seguinte forma:

(Entrada) Dados

(Processamento)

(Sada) Informao

Entrada: L ou Recebe os dados.

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Processamento: Operaes que transformam os dados iniciais em resultados especficos. Sada: Liberao dos dados processados, ou seja, resultado do processamento.

2.1 Componentes do processamento de dados

A natureza dos servios prestados por um sistema de computador varia muito em funo das caractersticas particulares da empresa, ou do ambiente de uso e do nvel procurado de transformao dos sistemas manuais, ou mecnicos, em sistemas informatizados. Logo em um sistema de processamento de dados existem trs componentes principais:

SOFTWARE

HARDWARE

PEOPLEWARE

Esses trs componentes devem est inseridos num contexto mais amplo de aplicaes: numa empresa, ou outro ambiente, com o objetivo de realizar um determinado servio.

a) Hardware

qualquer parte de um sistema de computador que pode ser vista ou tocada. Hardware a parte fsica do equipamento. b) Software

Software um conjunto de instrues eletrnicas que dizem ao computador o que ele deve fazer.

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Voc no consegue ver ou tocar o software, embora possa ver a caixa na qual ele vem. Software a parte lgica do computador, que nos permite administrar, operar, manter e usar o equipamento.

Sem o software, o hardware de computador como um avio sem piloto.

c) Peopleware

Peopleware so pessoas que realizam as tarefas necessrias para o funcionamento dos outros componentes do sistema.

O Analista de sistemas a pessoa responsvel pela definio do sistema, faz o levantamento das necessidades e, a parte de suas observaes, organiza um procedimento capaz de auxiliar, via informtica o usurio interessado. O programador elabora as rotinas seguindo as diretrizes do analista de sistemas. O digitador responsvel pela transferncia de dados do papel para o computador. O operador faz a manipulao do computador em todas as suas fases operacionais. O usurio todo aquele que direta ou indiretamente utiliza as sadas (resultados) do processamento do sistema.

Pela facilidade da anlise, da implementao e da operao do sistema, comum, em microinformtica, uma pessoa exercer vrias das funes acima descritas; a mesma situao no ocorre em computadores de grande porte ou em empresas com grande volume de processamento de dados. Lembre-se: As informaes so conjuntos organizados de dados. Processamento de dados a transformao de informaes. Informtica a cincia que estuda a automatizao do processamento da informao. Os componentes de dados eletrnico so: hardware, software e peopleware.

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2.2 Perifricos de entrada e sada de dados

O hardware se divide em perifricos de entrada (aqueles que recebem as informaes) e perifricos de sada (aqueles que transmitem ou mostram as informaes).

a) Dentre os perifricos de entrada temos:

Mouse:

Este

dispositivo

funciona

associado

a

programas projetados para permitir o seu uso. Atravs dos seus movimentos sobre uma superfcie plana, ser controlada uma setinha (cursor) na tela que possibilita a escolha de comandos e aes a serem utilizados. Este cursor pode mudar de formato em funo do comando utilizado. Os mouses podem possuir 2 ou 3 botes. Teclado: Principal perifrico de entrada de dados, o teclado possui certos padres. No Brasil muito comum encontrarmos os teclados com layout ABNT brasileiro (teclados com e ~) e o Internacional (que no possui o mas possui acentuao). O teclado do micro muito parecido com o teclado das mquinas de datilografia. Leitores de cdigo de barra: So dispositivos que convertem os cdigos de barras impressos nos produtos em cdigo numrico. Possuem vrias formas e

podemos observ-los nos supermercados, lojas e at mesmo em alguns estacionamentos. Atravs deste cdigo numrico, podem ser associados valores, taxas quantidade em estoque controles de entrada e sada, entre outros. Caneta ptica: A caneta ptica nada mais que uma leitora de cdigo de barras, basta olhar as embalagens da maioria dos produtos (enlatados, balas, chocolates, livros e outros) que, hoje em dia tm um cdigo numrico apresentado em forma de barras, umas mais largas do que outras. Essa caneta, ao ser passada por cima das barras, l o cdigo nelas contido e o repassa ao computador. Isso permite,

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portanto, que todos os produtos, uma vez codificados em barras, possam passar pelo caixa de um supermercado, por exemplo, sem que ele tenha que digitar a baixa do produto. Scanner: considerado uma mquina copiadora, s que seu resultado a princpio lanado para a tela do computador. Possibilita copiar textos e desenhos para posterior edio. Ao fazer uma cpia, diz-se que o texto (ou figura) foi scaneado. converter o necessrio um software em para

arquivo

capturado

arquivos

editveis. Existem basicamente dois tipos que so: o scanner de mesa e o scanner de mo. A medida de qualidade de um scanner feita de pontos por polegada (dpi), que definem a resoluo da imagem. Quanto mais pontos por polegada ele puder capturar, mais precisa ser a imagem. Existem scanners que captam as imagens usando tonalidades de branco e preto e outros, coloridos.

b) Dentre os perifricos de sada temos:

Monitor De Vdeo: Os monitores so perifricos indispensveis. atravs deles que teremos os resultados dos processamentos. a forma imediata de sada de informaes. A qualidade de um monitor pode ser observada pela qualidade da imagem que formada por pontos.Quanto maior a densidade de pontos em uma mesma rea, melhor ser o resultado final. Possuem comandos bsicos de ajuste de brilho, intensidade, contraste e de posicionamento de imagem (horizontal e vertical). Seu tamanho medido em polegadas. Impressoras: um perifrico de sada que permite a que as informaes apaream de forma impressa. As informaes so transferidas da memria (onde ficam temporariamente) para o papel. As impressoras so caracterizadas pela forma de impresso, qualidade de impresso, velocidade etc. Observe no quando a seguir, uma descrio dos principais tipos:

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Formas de Impresso

Principais Caractersticas

Diferencia o

Medida de Velocida de

Qualidade

Impacto

Uma Matriz de agulhas bate

80 Colunas CPS

9

ou

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sobre uma fita tintada, como ou uma mquina de escrever. So Colunas em geral muito ruidosas, alguns modelos oferecem a opo de cores. So mais baratas e

132 Caracter es por

Agulhas

segundo

podem imprimir em formulrio contnuos. Muito til para

impresso de boletos. A grande vantagem que tanto o cartucho de fita quanto o refil so baratos. No Impacto So mais silenciosas, podem Preto imprimir as cores com qualidade Banco superior Normalmente Funcionam sobre o s so borrifando papel. So matriciais. colorido lentas. tinta muito e ou PPM DPI por Polegadas Pontos Pontos Por

Polegada

utilizadas para impresso de documentos propagandas importantes, ou cartas

personalizadas. O resultado sempre bem apresentvel. Uma das desvantagens o alto preo dos cartuchos de tinta. Laser So as mais rpidas e com melhor qualidade de impresso. Extremamente princpio de silenciosa, seu

funcionamento ao de uma

assemelha-se

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copiadora xerox. So bem mais caras e geralmente utilizadas para trabalhos que exijam

altssima qualidade, como por exemplo: impresso de

apostilas, livros, artes grficas, etc.

3 MEIOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS

Dentre os meios de armazenamento de dados podemos destacar:

a) Disco flexvel: O disco flexvel, disquete ou floppy disk, largamente utilizado como memria secundria, e serve para armazenar

informaes. um pequeno disco de polister revestido de material magntico, que vem inserido numa capa protetora, onde gira livremente. Seu tamanho de 31/2 de dimetro e sua capacidade de 1.44 Megas. Para ser utilizado, devemos inseri-lo num adicionador de discos chamado de DRIVE. O disquete exige alguns cuidados em seu manuseio, como:

No expor a temperaturas elevadas. No aproximar ou deixar em contato com meios magnticos. Inserir cuidadosamente no drive (A parte de metal sempre a primeira a entrar no drive e o local da etiqueta sempre voltado para cima)

b) Pen-drive: Memria USB Flash Drive, tambm designado como Pen Drive (muito com apelido de "PenPen"), um dispositivo de armazenamento constitudo por uma memria flash tendo aparncia semelhante de um isqueiro ou chaveiro e uma ligao USB tipo A permitindo a sua conexo a uma porta USB de um computador. As capacidades atuais, de armazenamento, so 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1 GB, 2 GB, 4 GB, 8 GB, 16 GB, 32 GB a 64 GB. A velocidade

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de transferncia de dados pode variar dependendo do tipo de entrada: Eles oferecem vantagens potenciais com relao a outros dispositivos de armazenamento portteis, particularmente o disquete. So mais compactos, rpidos, tm maior capacidade de armazenamento, so mais resistentes devido a ausncia de peas mveis. Adicionalmente, tornou-se comum computadores sem drives de disquete. Portas USB por outro lado, esto disponveis em praticamente todos os

computadores pessoais e notebooks. Os drives flash utilizam o padro USB mass storage ("armazenamento de massa USB" em portugus), nativamente compatvel pelos principais sistemas operacionais

modernos como Windows, Mac OS X, Linux, entre outros. c) Disco rgido: Tambm chamado de hard disk ou HD, possuem funcionamento similar ao dos disquetes, mas com capacidade superior de armazenamento auxiliar. So fechados a vcuo, colocados dentro do computador e no ficam aparentemente visveis como os drives. Quando aberto, perde a funcionalidade. Os discos rgidos ou, Winchester, apresentam capacidade de armazenamento varivel, que pode superar os 10 gigas. Eles so normalmente, fixos e no portteis. d) Cd-rom: Os discos pticos tem o formato e a aparncia idntica aos Compact Disc (Cds) de msica. A principal diferena que os discos pticos armazenam informaes numricas, alfabticas, sons e imagens, enquanto os Cds guardam e reproduzem apenas msicas. Ambos so recursos apenas para leitura das informaes, por isso o nome CD-ROM (Compact Disc Read Only Memory - Disco compacto Memria Somente de Leitura). J Existem os Discos Gravveis, mas eles recebem outra nomenclatura o CD-RW (Compact Disc Read and Write - Disco Compacto Leitura e Gravao). Embora paream com os Cds de msica, os discos pticos no funcionam no aparelho de CD que se tem em casa (Cd Player). preciso um leitor (drive) especfico que pode ser conectado ao computador. Os discos pticos so perifricos de armazenamento e sua grande capacidade uma das maiores vantagens. Um CD-ROM por exemplo, pode guardar cerca de 700 Mb de informaes. Outros discos pticos podem arquivar ainda

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mais dados. So, por isso, imprescindveis quando trabalhamos com grande volume de dados.

4 EQUIPAMENTOS DE SEGURANA FSICA

a) Estabilizador: Aparelho que mantm a liberao de energia na mesma quantidade, Com a variao de rede eltrica, torna-se, s vezes, impossvel que o micro trabalhe sem que seus circuitos sejam danificados. Em mdia um estabilizador de 1KVA suficiente para a maioria dos micros. Para no interferir ou queimar o computador, este aparelho evita a sobrecarga ou as baixas de energia. b) No-brak: Uso ainda pouco difundido entre usurios domsticos devido ao seu alto custo, mas utilizado em larga escala por empresas que temem queda de energia. Este aparelho funciona como uma bateria extra que permite que se trabalhe no computador por algum tempo, ainda que tenha acabado a luz. Este campo de trabalho depende do modelo utilizado, podendo variar de alguns minutos (sendo o tempo suficiente para gravar o que estiver sendo utilizado) a algumas horas (que podem ser de trabalho).

5 PROGRAMAS (SOFTWARES)

O software um conjunto de instrues que colocadas numa seqncia lgica, informa ao computador o que deve ser feito. Dessa forma, o software utilizado para gerir o funcionamento do computador e ampliar sua potencialidade, para que possamos ter a soluo de um problema. Podemos dividir o software em trs grupos, software bsico, software utilitrio e software aplicativo.

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a) Software bsico: um conjunto de programas, que define o padro de comportamento do equipamento, tornando-o utilizvel, ou seja, so os programas usados para permitir o funcionamento do hardware. O software bsico orientado para a mquina e torna possvel a operao e a prpria programao do computador. b) Sistema operacional: So programas que gerenciam todos os sistemas internos da mquina, supervisionando o funcionamento de todo o sistema e administrando os recursos e facilidades do computador. So funes bsicas que o computador realiza, tais como conhecer os seus perifricos, realizar tarefas inerentes a ele, como copiar, apagar, mover, renomear arquivo etc. Podem ser concorrentes (monousurios), ou seja, usurio com mais de uma tarefa como o DOS o Windows, ou podem ser multiusurio, ou seja, vrios usurios com mais de uma tarefa como o LINUX e UNIX. c) Software utilitrio: So programas desenvolvidos com aplicaes de dados que facilitam a operao do computador por parte do usurio. d) Software aplicativo: So programas utilizados na automao das rotinas comerciais, industriais e cientficas. o conjunto de programas voltado para a soluo de problemas do usurio, ou seja, executa uma srie de instrues comandadas pelo usurio. e) Aplicativos de uso especfico: So aqueles que se destinam exclusivamente a um nico tipo de aplicao, tais como Folha de Pagamento, Contabilidade, Contas a Pagar e etc., satisfazendo um usurio especfico. f) Aplicativos de uso comum: So Programas que podem ser utilizados em vrios tipos de aplicaes diferentes, tais como editores de texto, planilhas eletrnicas, editores grficos, gerenciadores de banco de dados, etc. Satisfazendo as necessidades de vrios usurios.

Editor de texto: o editor de texto permite que o usurio produza documentos de modo rpido e eficiente, como por exemplo, cartas comerciais e pessoais, relatrios e manuais, informativos e panfletos. O editor de textos fornece recursos poderosos que ajudam na edio de um documento de forma eficiente, localizando ou substituindo

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palavras, verificando ortografia e muito mais. Os editores de texto mais utilizados so o Ms-word, Wordpad, Word perfec etc. Planilhas eletrnicas: os programas de planilha podem ser utilizadas para criao de grficos, controlar finanas pessoais e relatrios financeiros. O usurio pode utilizar diversas frmulas para executar clculos nos dados de uma planilha. As planilhas permitem a exibio de dados em forma de grficos e oferecem vrios recursos para melhorar a aparncia da apresentao dos dados. As planilhas mais conhecidas so Ms-excel, lotus 1,2,3, Quatro-PRO. Gerenciamento de banco de dados: os gerenciadores de banco de dados organizam, classificam, recuperam e comparam informaes armazenadas. As aplicaes mais comuns dos gerenciadores de banco de dados so armazenar dados, analisar dados, criar relatrios, criar etiquetas, cartas e envelopes. Os gerenciadores de dados mais populares so o Access, Clipper, Paradox, Fox-Pro, etc. Editorao eletrnica: os programas de editorao eletrnica ajudam ao usurio na criao de documentos complexos, combinando texto e imagens na mesma pgina. O usurio pode usar um software de editorao eletrnica para criar informativos, panfletos, anuais, livros, folhetos, anncios e revistas. Os programas mais conhecidos de editorao eletrnica so: Page Maker, Corel Draw, PhotoShop etc. Integrados: softwares que realizam vrias aplicaes, permitindo comunicao entre seus mdulos de forma que os dados possam ser acessados pelo editor de texto ou pela planilha eletrnica. Os mais conhecidos so: MS-Works (Banco de dados, Editor e Planilha), Open Access (Banco de dados, Planilha, Editor, Grficos), Ibm-Works (Banco de Dados, Planilha, Editor, Agenda). Gerenciadores grficos: Os softwares gerenciadores grficos so utilizados para desenhar grficos e elaborar desenhos e diagramas. Entre os softwares gerenciadores de grficos esto o Print Mster, Paint, Chart etc.

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Exerccios 1

1) O que Informtica?

2) Complete com o nome dos componentes bsicos de um sistema de computao: ________________________ a parte fsica de um sistema de computao. So todos os elementos que podem ser identificados visualmente (teclado, monitor, mouse...) ________________________ a parte lgica de um sistema de computao. Orientam o computador a executar as suas tarefas (programas). 3) Complete com o tipo de perifrico: Os perifricos de ___________________enviam dados para o computador processar. Exemplo: teclado, mouse, scanner... Os perifricos de ___________________exibem os dados processados pelo computador. Exemplos: Monitor, Impressora... 4) Podemos dividir o software em trs categorias. Quais so elas?

5) O que Um sistema Operacional

6) O que um vrus e como podemos nos prevenir contra eles?

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6 INTERNET

6.1 O que internet?

A Internet a rede das redes. Uma rede global de computadores que se comunicam usando uma linguagem comum, ligados por cabos, linhas telefnicas, fibra ptica, rdio e satlite. Estas ligaes possuem velocidades diferentes e esto em constante evoluo. como usar o sistema telefnico internacional ningum dono ou controla o sistema como um todo, mas as conexes so feitas de tal maneira, que ele funciona como uma grande rede. Entre cinqenta e cem milhes de pessoas so usurios da Internet.

6.1.1 A estrutura

Internet formada por vrios computadores interligados por cabos, equipamentos de comunicao em rede e servidores (Computadores que centralizam e distribuem informao para outros coputadores). O meio de comunicao feita normalmente por pulsos eltricos formando uma linguagem semelhante a uma lmpada ligada e desligada que chamamos de linguagem binria (0 e 1) ou linguagem de computador (esse assunto foi visto no curso hardware), as informaes so organizadas por pacotes de informaes chamados de protocolos, no caso da Internet o protocolo principal utilizado o TCP/IP, ele tem a facilidade de ser transportado em partes com encapsulamento de informaes que so fragmentadas na sua origem e viajam pela rede at chegar em seu destinatrio para que sejam novamente unidas e passadas ao usurio, por isso foi escolhido como o protocolo ideal para Internet.

6.1.2 Principais servios

a) Navegao

Navegao, termo utilizado por utilizadores (internautas) da Internet significa a troca de uma pgina para outra por links colocados no cdigo HTML, ao

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acessar endereos eletrnicos de qualquer tipo pode-se trocar de pgina atravs de Hiperlinks sendo levado para outras pginas, conhecendo novas pginas a cada clique, usado tambm o termo surfar para essa ida e vinda rede Internet.

b) Pesquisa

Assuntos diversos so encontrados na Internet, por ser utilizada pelo mundo inteiro podemos conhecer alguns aspectos culturais de pases que provavelmente no conheceremos, h troca de experincias em todos os

nveis na internet, textos diversos podem ser encontrados e referencias para vrios assuntos, com isso tornou-se o principal meio de pesquisa para o meio acadmico e profissionais, mas h um perigo, nem todas as informaes so corretas ou verdadeiras, o uso indevido do nome das personalidades fato comum no contedo encontrado, por isso importante utilizar informaes de Sites seguros e reconhecidos.

c) Troca de arquivos

As trocas de informaes atravs de arquivo foi outro beneficio obtido pelo uso da Internet, a melhor forma e mais segura de se transportar arquivos pela rede com o protocolo FTP (File Transfer Protocol) a transferncia feita em padro BINRIA ou ASC possibilita a transferncia de grande volume de dados pela rede conectando dois computadores de uma forma padronizada.

Binria: Esta opo usada quando a inteno for transferir arquivos que no sejam padro texto, como executveis e imagens. ASC: Esta opo usada quando a inteno for transferir arquivos em modo texto d) Informao

A informao de vital importncia, tanto para as pessoas como para as organizaes. Est presente em todos os momentos da nossa vida.

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A todo instante estamos enviando e recebendo informao e s vezes nem nos damos conta disto. Atualmente as tecnologias da informao e comunicao (TIC) esto cada vez mais sendo desenvolvidas e difundidas. A informao tornou-se o grande diferencial de competio no terceiro milnio, ou seja, quem tem informao tem poder. A tecnologia est determinando a competitividade e a velocidade dos negcios. A informao possui diversas formas de transmisso e quase todas utilizam tecnologias, como por exemplo: o computador, o fax, o satlite, os terminais de bancos, palmtops, etc. Estamos cercados pelas tecnologias e pelas mudanas que elas introduzem no mundo. Um dos principais e mais difundidos meios de comunicao de informao na atualidade, feito via Internet. Isto resultado do seu poder de alcance e rapidez de transmisso, ou seja, porque constitui hoje, o meio mais fcil de se trocar informaes em tempo real e com menor custo possvel.

e) Internet Rede das Redes Nasceu em 1969 nos EUA Primeiramente com Fins Militares Depois para fins acadmicos, escolares e de pesquisa. A partir do conceito de Internet surgiram dois outros conceitos: Intranet (redes Internas que utilizam a mesma Tecnologia da Internet). Extranet (redes Externas integram redes das empresas distantes bem como na Internet convencional) Somente a partir de1987 ficou liberado para uso comercial.

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O que essas redes tm m comum o protocolo TCP/IP que permite que elas se comuniquem umas com as outras. Ressalta-se que a Internet alcanou o ambicionado status de meio de comunicao de massa, em muito menos tempo que outras mdias. Tempo Gasto para Alcanar 50 Milhes de Habitantes. Mdia Rdio TV TV a Cabo Internet Anos 38 14 10 5

Embora a Internet venha funcionando muito mais como ferramenta de comunicao. E-mail, frum, voip, chat... 50% das grandes empresas j fazem vendas de produtos e servios atravs da Internet. As receitas geradas a partir da comercializao de produtos na rede aumenta ano aps ano e j ameaa o comrcio fsico. Associada evoluo da tecnologia, a Internet passou dos usurios acadmicos e especialistas em informtica. Para um espao freqentado pelos mais diversos tipos de pessoas, de empresrios a estudantes.

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Que fazem pesquisas (notcias, novidades, roteiros e dicas de viagens), correio eletrnico, jogos, bancos, compras, chat e sites de relacionamentos. Motivo: LAN House, Acesso a Net Facilitada, Equipamentos Barateamento dos

6.1.3 Conceitos bsicos

a) Provedor: a empresa que viabiliza aos usurios o acesso a internet. Ex: Terra, UOL, JET, TVN b) Portal: Site que rene diversos sites relacionados. Ex: Portal TERRA, PORTAL UOL). c) Site: conjunto de informaes organizadas e estruturadas na forma de pginas. Ex: Site da UVA, Site das Lojas Americanas. d) Homepage: a pgina inicial de um site. e) TI : Tecnologia da Informao f) TIC: Tecnologia da Informao e Comunicao g) CE: Comrcio Eletrnico

6.2 Implicaes da internet

a) A partir da liberao do uso da Internet com fins comerciais, inmeros servios vm sendo oferecidos atravs da rede. b) Mais recentemente ela vem sendo utilizada para comercializao de produtos, pois as empresas esto buscando formas de chegar ao consumidor que demanda rapidez, eficincia e com menor consumo de tempo. c) A Internet, alm de atingir determinado pblico interessado em um assunto ou produto especfico, permite que compradores e vendedores possam se encontrar independente de tempo e espao. d) Um dos melhores exemplos desta tecnologia nos negcios est no segmento turstico com vendas de pacotes e bilhetes areos online,

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bem como a possibilidade de reservas de vos, carros, hotis e compra de ingressos atravs da rede. e) Outras utilizaes: assinaturas de revistas, compra e venda de imveis, acesso a servios e informaes bancrias, venda de livros, jornais e cds, consultoria, formao.

6.2.1 Aplicaes gerais

a) Mais recentemente tem sido observada a utilizao da rede com as seguintes finalidades:

Treinamento Online Concesso de Crdito Anlise de Perfil (rastros) Realizao de Leiles (lances de produtos) Recrutamento de mo de obra (head-hunter) Preges Eletrnicos de Bolsas de Valores. 6.2.2 Aplicaes nas empresas

a) Muitas empresas tm utilizado a rede como instrumento de administrao interna, difundindo principalmente:

Tabelas de Preos Manuais de Procedimentos Informaes Sobre Polticas de Remunerao Cadastro de Clientes Troca de Dados entre Filiais Anlise de Desempenho

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6.3 As empresas e a rede

a) As pginas das empresas na Internet, no incio eram institucionais, voltam-se, cada vez mais, para os negcios e tornam-se, no mnimo, ferramenta de marketing para ampliar o contato com os clientes. b) Atualmente, fabricantes e fornecedores dos mais variados bens e servios utilizam a Internet para divulgar seus produtos. c) Alguns desses produtos, como livros e CDs, j apresentam um expressivo nvel de comercializao, superando o tradicional.

Exerccios II 1) Porque a Informao tornou-se to importante?

2) O que Internet? O que permite com que as redes se comuniquem?

3) Quais foram s primeiras finalidades da Internet e quando ela comeou a ser liberada para fins comerciais?

4) Qual a diferena entre Intranet e Extranet?

5) Quais os principais motivos pelo qual aumentou o nmero de utilizadores na rede mundial de computadores?

6) Qual a diferena entre provedor, portal e site.

7) Qual a diferena entre TI, TIC e CE?

8) Diga pelo menos 5 tipos de utilizaes para a Internet.

9) Mais recentemente tem sido observada a utilizao da rede pelas empresas com quais finalidades.

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7 COMRCIO ELETRNICO 7.1 Conceito a) Realizao de negcios e prestao de servios e venda de informaes, por meio da aplicao intensa das tecnologias de informao e comunicao. b) Os processos podem ser realizados completa ou parcial, incluindo as transaes negcio a negcio, negcio a consumidor, e intraorganizacional. c) Na perspectiva das comunicaes o CE a entrega de informaes, produtos/servios, ou pagamentos por meio de linhas de telefone, redes de computadores ou qualquer meio eletrnico. d) Na perspectiva dos negcios a aplicao de tecnologia para a automao de transaes de negcios e fluxos de dados. e) Na perspectiva de on-line a capacidade de comprar e vender produtos servios e informaes na Internet

a) Diferenas importantes

Comrcio Eletrnico popularmente chamado de

E-commerce, por influncia dos EUA Outro termo muito popular o de negcios eletrnicos ou E-business Os dois termos so distintos pois o e-business no envolve dinheiro e sim servios e informaes enquanto o e-commerce a venda direta de produtos servios e informaes.

b) Razes para adeso ao comrcio eletrnico

Expanso do alcance de mercado Aumento da visibilidade: quanto mais a sua empresa for conhecida mais chances de pessoas procur-la para realizao de negcios Aumento nas vendas

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Novos Servios: prover servios aos clientes e parceiros. Fortalecer o relacionamento com o cliente Reduzir os custos c) Vantagens do comrcio eletrnico

Acessibilidade Global e Alcance de Vendas: as empresas podem expandir sua base de clientes e sua linhas de produtos, visto que a Internet pode ser acessada de qualquer lugar do mundo. Relacionamento mais prximo ente empresas e fornecedores. Maior tempo para comercializao : a internet aberta 24 horas 7 dias por semana e 365 dias por ano. Acesso rpido entre compra e produto. (acaba com atendimento via telefone) Fidelidade e Lealdade dos Clientes d) Desvantagens do comrcio eletrnico

Maior competio e possibilidade de cartel Plgio uma vez publicada a informao facilmente copiada. Ainda h muita resistncia dos consumidores com relao a segurana nas transaes online. Ainda h problemas nas entregas. Delivery, nem todas as empresas entregam produtos a nvel mundial. Nem todo mundo tem acesso a computador e Internet. e) Como funciona o comrcio de produtos atravs da internet

As empresas que atuam com o CE fazem seus prprios Web Sites de forma independente. Como por Exemplo Lojas Americanas, Hiper Bom Preo Ou associam-se a shoppings virtuais, ou conglomerados de empresas. Como por exemplo

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Submarino, Portal Terra, Portal Uol

Ambas as formas de aquisio de bens o cliente capaz de obter uma grande quantidade de informaes sobre o produto como por exemplo:

Tamanho Preo Peso Fabricante Cores Quantidades Formas de pagamento Parcelamentos

A entrega das mercadorias aos compradores (delivery) pode ser feita pela prpria loja ou por transportadora contratada. O frete depende da distncia, do volume, e em alguns casos do valor do produto e na maioria dos casos ficam por conta do cliente. Empresas transportadoras, Correios e Telgrafos, GOL, Fedex f) Infra-estrutura

O desenvolvimento e a implantao do comrcio eletrnico envolvem empresas de diversos tipos e portes. Vo desde as grandes empresas de computadores, fornecedoras de softwares para o comercio eletrnico, prestadoras de servios de telecomunicaes e de cartes de crdito, at pequenas empresas de programao visual, transporte, etc.

g) As etapas no comrcio eletrnico

Apreciao da mercadoria: deve estar disponvel no site o mximo de informaes possveis sobre o produto.

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Isso inclui imagens do produto, e descrio detalhada. No caso especfico de marcas conhecidas no mercado, essa etapa contornada melhor, pois no existe a preocupao com o tipo de mercadoria a ser recebida. Negociao: a etapa de negociao dentro do comrcio eletrnico deve ser tratada com tecnologias apropriadas, como por exemplo:

Tabelas, regras de negcios e agentes inteligentes

Pagamento: esta etapa deve permitir que os produtos vendidos na web possam ser pagos por telefone 0800-XXXXXX, por fax, por carto eletrnico ou por pagamento digital. Mas necessrio que qualquer forma de pagamento escolhida pelo consumidor tenha a segurana necessria para que os dados no sejam utilizados por pessoas de m f. Entrega: a entrega da mercadoria no comrcio eletrnico deve ser feita da maneira mais rpida possvel, para isso necessrio contar com parceiros nas regies onde a empresa atua.

h) Categorias de E-commerce

Inmeros so as transaes que podem ser realizadas atravs da Internet e a cada dia novos negcios surgem. E-Auctioning Leiles digitais ganharam fora na Internet, pois na forma tradicional, os leiles na forma tradicional os leiles eram restritos a um local e a um determinado nmero de pessoas. Com a Internet qualquer pessoa pode participar dando o seu lance. E-bay: www.ebay.com

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i) E-banking

Esse tipo de servio pode trazer comodiudade para os clientes que atravs de um site podem acessar suas contas da mesma maneira que um caixa automtico (ATM - Automated Teller machine). Outra vantagem foi a reduo no nmero de pessoas nas agncias fsicas. No Brasil a maioria das agencias bancrias j prestam esse tipo de servio: BB, Bradesco, Ita...

j) E-Directories

Essa categoria de e-business representado pelos catlogos que tem como objetivo fazer com que determinado servio ou produto seja encontrado facilmente. As listas telefnicas so os exemplos mais comuns encontrados. No Brasil a telefnica oferece esse tipo de servio: www.telesp.com.br

k) E-Engineering

So programas que permitem com que engenheiros possam trabalhar colaborativamente a distncia. Com essa tecnologia foi possvel otimizar o tempo e reduzir os custos com impresses, bem como envio de correspondncias.

l) E-learning

O aprendizado feito pela Internet pode ser bastante til considerando a velocidade com que as informaes tm mudado atualmente. Com a Internet aumenta o acesso e quebra as barreiras de tempo e espao.

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Algumas faculdades no Brasil oferecem 30% das disciplinas a distncia bem como cursos inteiramente a distncia de graduao, psgraduao e extenso.

m) E-Marketing

O marketing foi uma das reas que mais se diversificaram com o surgimento da Internet. O marketing tradicional focava um grupo de pessoas em particular na qual a empresa queria atingir. Com a Internet as possibilidades aumentaram e os lucros triplicaram, pois a informao passou a ser distribuda a um nmero maior de pessoas. n) E-Gambling

Apesar de ser proibido em muitos pases j possvel acessar a uma gama variada de cassinos online. Realizar jogadas em mquinas de caa nquel bem como interagir com outros jogadores em mesas de carteado. Geralmente os cassinos digitais tm seu servidor localizado em pases em que o jogo legalmente permitido.

o) E-procuremente

Esta categoria de e-business tem como objetivo reduzir os gastos das compras rotineiras de materiais que so importantes para o funcionamento da empresa, mas que no esto necessariamente ligados aos produtos e servios oferecidos pela prpria empresa. Falta de materiais de pessoal, falta de alimentos para a cozinha industrial.

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p) E-recruiting

Algumas empresas esto utilizando esta nova ferramenta para recrutar candidatos a determinadas vagas. O diferencial que o recrutamento online feito atravs de um site ou plataforma. Utiliza recursos como chat, vdeo e udio, pode recrutar profissionais em diferentes partes do mundo.

q) E-entreteniment

Venda de jogos e permisses de acesso a jogos e diverses eletrnicas. Com esta inovao deixa de ser necessrio a aquisio de um vdeo game. Neste sentido tantos os pais quanto os filhos podem se divertir sem sair de casa.

r) Intra-Business

a modalidade de CE que realizada no ambiente interno das organizaes. Estas atividades normalmente so executadas em intranets. Envolvendo troca de mercadorias, servios ou informaes, produtos corporativos para empregados e treinamento online.

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Exerccio II

1. O que comrcio eletrnico?

2. Qual a diferena Bsica entre e-commerce e e-business?

3. Cite 3 razes para adeso ao comrcio eletrnico.

4. Cite 4 vantagens do comrcio eletrnico.

5. Cite 4 desvantagens do comrcio eletrnico.

6. Explique como funciona o comrcio de produtos atravs da Internet?

7. Como ocorrer a entrega dos produtos aos consumidores?

8. Como a infra-estrutura do comercio eletrnico?

9. Cite e explique 4 categorias de e-commerce.

8 MODELOS DE NEGCIOS NA INTERNET

Modelos de negcio so as diversas formas de empreendimentos que podem utilizar a Internet como canal de comercializao. Como uma lista completa de modelos de negcio poderia se tornar quilomtrica, na medida em que qualquer servio ou produto existente pode ser comercializado via Internet, sistematizamos todas essas alternativas em trs

grandes grupos: Comerciante, Corretagem e Publicidade com suas respectivas variantes.

a) Comerciante: modelos de negcios que envolvem a comercializao de servios ou produtos tangveis/digitais para pessoas fsicas (etailers) ou jurdicas. Pode ser um negcio totalmente baseado na

Internet ou com reforo de uma loja tradicional.

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Variantes Comrcio Misto Modelo

DESCRIO de Negcio

EXEMPLO tradicional www.livrariasaraiva.com.br

baseado em instalaes fsicas e que utiliza a rede como mais um canal de comercializao para os seus produtos.

Comrcio virtual

Comercializao de produtos/servios exclusivamente pela Internet Comercializao de produtos digitais

www.submarino.com.br

Comrcio virtual puro

ou servios cuja entrega seja realizada www.symantec.com.br pela prpria Internet. a forma mais www.weblinguas.com.br pura de Comrcio Eletrnico uma vez que todo o processo do negcio on-line. Empresas que

realizado

vendem software, musica ou cursos on-line so exemplos. Mercantil Empresas que vendem produtos ou www.quickpack.com.br servios para outras empresas

utilizando-se a Internet como canal de comercializao Mercantil direto Modelo de negcio de empresas www.caloi.com.br

produtoras de mercadorias que se utilizam da web como canal direto de venda para o consumidor final,

eliminando total ou parcialmente os intermedirios.

b) Corretagem: modelos de negcios dos chamados facilitadores de negcios na Internet. So sites que facilitam e estimulam a realizao de transaes, atravs da manuteno de um ambiente virtual, que coloca em contato e aproxima os fornecedores e os potenciais compradores.

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Variantes Shopping Virtual

DESCRIO

EXEMPLO

Site que rene diversas lojas virtuais. www.sebraecenter.co Receita obtida atravs de uma taxa m.br mensal + comisso sobre as vendas www.shopfacil.com.br realizadas ou pagamentos por anncios. Ambiente virtual que possibilita a oferta de

Leiles on-line

mercadorias e a realizao de lances at www.superbid.net se chegar a a melhor oferta disponvel. A www.mercadolivre.co Receita obtida atravs de taxas de m.br cadastramento + comisso no caso de empresas (B2B) ou comisso sobre venda no caso de pessoas fsicas (C2C). Possui variantes como o Leilo reverso, onde os vendedores que fazem os lances, e o menor preo ofertado leva o pedido. Possibilita a interao entre empresas do

Portal Vertical

mesmo setor de negcio e incentiva a realizao de transaes atravs de www.terra.com.br

negociao direta ou leiles. Variantes: WWW.uol.com.br Comunidades de Negcios, onde alm das transaes existem um grande fluxo de informao e orientao aos membros da comunidades, como boletins, diretrios de fornecedores. classificados, ofertas de empregos, entre outros; Agregador de compras, que rene os compradores para obter maior volume e melhor negociao nas compras.

c) Publicidade: modelos de negcios que utilizam o

conceito das

emissoras de TV e Radio o chamado Broadcasting. Oferecem produtos e servios, gratuitamente, como informao ou

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entretenimento e geram um grande volume de trfego e obtm receita atravs de anunciantes que desejam atingir esse pblico. Variantes Portais genricos DESCRIO So os grande portais de acesso a Internet. Embora a maioria dos portais j no utiliza a gratuidade em sua forma pura e cobra pelo acesso, ainda existem grandes portais gratuitos. Sites especializados em determinado Portais especializados pblico ou segmento de mercado. www.maisde50.com.br Geram menos volume de trfego que os portais genricos, mas com um perfil de pblico mais concentrado, o que valorizado pelos anunciantes. Gratuidade Sites oferecem algum servio/produto gratuitamente para gerar volume de trfego. o caso tpico dos www.yahoo.com.br www.hotmail.com EXEMPLO www.hpg.com.br

mecanismos de busca e servios de correio eletrnico.

8.1 Tipos de E-commerce

a) Business to Consumer B2C

Business to consumer (B2C) o segmento dentro do comrcio eletrnico que abrange qualquer transao em que uma companhia ou organizao vende seus produtos ou servios para as pessoas que navegam pela Internet. Esse segmento se assemelha muito com as lojas que fazem venda direta ao consumidor (varejo) atravs de catlogos. O segmento B2C se apresenta tipicamente na Web na forma de lojas virtuais onde o consumidor pode navegar no site da loja e adquirir bens ofertados pelo site. Alguns exemplos de lojas virtuais do segmento B2C so:

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Livrarias virtuais Amazon (www.amazon.com), Barnes & Noble (www.barnesandnoble.com), Sodiler (www.sodiler.com.br). Venda de passagens areas Tam (www.tam.com.br), Gol linhas areas (www.voegol.com.br). Venda de ingressos de cinema e teatro Ingresso

(www.ingresso.com.br), Ingresso Fcil (www.ingressofacil.com.br). Venda de servios bancrios Banco do Brasil (www.bb.com.br), Bradesco (www.bradesco.com.br), Ita (www.itau.com.br).

b) Business to Business - B2B

E o nome dado ao comrcio eletrnico sem prejuzo de outros em que participem, por exemplo, entidades pblicas ou governamentais, isto , de empresa para empresa.

c) Consumer to Consumer C2C

C2C (do ingls Consumer to Consumer) uma referncia ao comrcio eletrnico que se desenvolve entre usurios particulares da Internet. Aqui o comrcio de bens ou servios no envolve produtores e sim consumidor final com consumidor final, sem intermedirios.

d) B2G (Business to Governement)

So as transaes entre empresa e governo. Os exemplos comuns de B2G so licitaes e compras de fornecedores.

e) B2E (Business-to-Employee)

Normalmente relacionado aos portais (intranets) que atendem aos funcionrios. Tem por objetivo de ser uma rea central de relacionamento com a empresa. Atravs dele os funcionrios podem, por exemplo, pedir material para sua rea, gerir todos os seus benefcio ou at utilizar processos de gesto dos funcionrios (faltas, avaliaes, inscries em treinamentos...). \Ainda existem as

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siglas invertidas como G2B e C2B que representam a inverso de quem vende e quem compra e variaes como E2E e G2G que completam os relacionamentos possveis.

9 LOJAS VIRTUAIS

A venda pela Internet e as lojas virtuais surgiram em meados dos anos 90, pouco tempo depois do surgimento da Web, e so a face visvel de uma verdadeira revoluo no comrcio. Nas lojas virtuais no h necessidade da presena fsica nem do comprador, nem do vendedor; lojas virtuais no necessitam do manuseio de papel moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transao. Nas lojas virtuais, a relao ocorre entre um comprador e um computador localizado em qualquer lugar do planeta, que programado para realizar processos de compra.

9.1 Conceito

Muito embora toda loja virtual seja um website, nem todo site uma loja virtual, ou seja, nem todo site vende produtos ou servios on-line. Existem inmeras outras funes desempenhadas pelos sites alm da venda direta, tais como divulgao institucional, compras, relaes com fornecedores, treinamento de funcionrios, e diversas outras. Esses sites no so considerados lojas virtuais, tendo em vista que lojas virtuais so sites de e-commerce, onde o cliente visualiza e escolhe seu produto, coloca no carrinho de compras e passa no caixa para realizar o pagamento, num processo totalmente on-line.

9.2 A Importncia das lojas virtuais

As lojas virtuais desempenham um papel estratgico para qualquer negcio na Internet. nas lojas virtuais que o visitante ser apresentado aos produtos e, qui, vai se sentir motivado para realizar a compra. Partindo-se da premissa que os produtos so de interesse do visitante e esto sendo oferecidos a um preo justo, a deciso de compra vai depender da qualidade da loja virtual em

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transmitir informaes precisas ao comprador; alm da confiabilidade, segurana e facilidade de navegao encontrada.

9.3 A estrutura das lojas virtuais

A rigor, lojas virtuais so uma srie de sistemas que vo interagir com o usurio; de tal forma que ele possa realizar aes que, preferencialmente, culminem com uma compra. Esses sistemas podem ser adquiridos de terceiros ou desenvolvidos internamente, mas fundamental que funcionem a contento, dando respostas geis e eficientes aos usurios 365 dias por ano, 24 horas por dia. Voc pode estar em um barco no Caribe comemorando o reveillon, mas suas lojas virtuais devero estar no ar atendendo seus clientes.

9.4 A hospedagem das lojas virtuais

O correto funcionamento das lojas virtuais, 24 hs por dia, 360 dias por ano depende primordialmente de um bom provedor de servios de hospedagem. No vale a pena economizar aqui. Mesmo porque, o custo desse tipo de servio est bem acessvel no Brasil, graas a grande concorrncia de fornecedores de infraestrutura.

9.5 Lojas virtuais e segurana nas transaes

No mundo de cimento, costuma-se dizer que nada 100% seguro, tanto assim que nas lojas tradicionais existe uma margem de perdas considerada aceitvel pelos comerciantes. Na Internet esse princpio tambm vlido mas importante se precaver para minimizar o risco. Os problemas que ocorrem com mais freqncia no caso das lojas virtuais so a Clonagem da loja, Invaso de sistemas e acesso a informaes sigilosas. Problemas que so evitados com a certificao do site, encriptao das informaes e outras medidas de segurana j acessveis ao empreendedor na Internet.

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9.6 Parceiros financeiros e meios de pagamento

As Lojas Virtuais devem disponibilizar aos seus clientes diversas opes de pagamento. Tradicionalmente, o boleto bancrio e o carto de crdito so os dois meios mais disponibilizados pelos lojistas. Na venda pela Internet, assim como no comrcio tradicional, quanto mais opes de pagamento houver, melhor para os clientes, porm, existem consideraes relacionadas a custos durante a montagem dos sistemas de pagamento e a escolha do banco e operadora de cartes que devem ser consideradas pelo lojista

Exerccio III

1) Qual a diferena entre e-business e e-commerce? Cite 4 Categorias de ecommerce ou e-business.

2) Quais as principais vantagens e desvantagens do e-commerce?

3) Dentro do e-business, quais as principais utilidades da Internet para as organizaes?

4) Quais os fatores que devem ser observados antes de iniciar seu negcio no comrcio eletrnico?

10 SEGURANA DE COMPUTADORES E REDES

Um computador (ou sistema computacional) dito seguro se este atende a trs requisitos bsicos relacionados que o compem: confidencialidade, integridade e disponibilidade. A confidencialidade diz que a informao s est disponvel para aqueles devidamente autorizados; A integridade diz que a informao no destruda ou corrompida e o sistema tem um desempenho correto. A disponibilidade diz que os servios/recursos do sistema esto disponveis sempre que forem necessrios.

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10.1 Violaes

Alguns exemplos de violaes a cada um desses requisitos so:

a) Confidencialidade: algum obtm acesso no autorizado ao seu computador e l todas as informaes contidas na sua declarao de Imposto de Renda; b) Integridade: algum obtm acesso no autorizado ao seu computador e altera informaes da sua declarao de Imposto de Renda, momentos antes de voc envi-la Receita Federal; c) Disponibilidade: o seu provedor sofre uma grande sobrecarga de dados ou um ataque de negao de servio e por este motivo voc fica impossibilitado de enviar sua declarao de Imposto de Renda Receita Federal. d) Por que devo me preocupar com a segurana do meu computador?

Computadores domsticos so utilizados para realizar inmeras tarefas, tais como: Transaes financeiras sejam elas bancrias ou mesmo compra de produtos e servios; comunicao, por exemplo, atravs de e-mails; armazenamento de dados sejam eles pessoais ou comerciais etc. Por que devo me preocupar com a segurana do meu computador? importante que voc se preocupe com a segurana de seu computador, pois voc, provavelmente, no gostaria que:

Suas senhas e nmeros de cartes de crdito fossem furtados e utilizados por terceiros; Sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por algum no autorizado; Seus dados pessoais, ou at mesmo comerciais, fossem alterados, destrudos ou visualizados por terceiros; Seu computador deixasse de funcionar, por ter sido comprometido e arquivos essenciais do sistema terem sido apagados, etc.

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10.1.1 Por que algum iria querer invadir meu computador?

A resposta para esta pergunta no simples. Os motivos pelos quais algum tentaria invadir seu computador so inmeros. Alguns destes motivos podem ser: a) Utilizar seu computador em alguma atividade ilcita, para esconder a real identidade e localizao do invasor; b) Utilizar seu computador para lanar ataques contra outros

computadores; c) Destruir informaes (vandalismo); d) Disseminar mensagens alarmantes e falsas; e) Ler e enviar e-mails em seu nome; f) Propagar vrus de computador; g) Furtar nmeros de cartes de crdito e senhas bancrias; h) Furtar a senha da conta de seu provedor, para acessar a Internet se fazendo passar por voc; i) Furtar dados do seu computador, como por exemplo, informaes do seu Imposto de Renda.

10.2 Senhas

a) Uma senha (password) na Internet, ou em qualquer sistema computacional, serve para autenticar o usurio, ou seja, utilizada no processo de verificao da identidade do usurio, assegurando que este realmente quem diz ser. b) Se uma outra pessoa tem acesso a sua senha, ela poder utiliz-la para:

Ler e enviar e-mails em seu nome; Obter informaes dos dados armazenados em seu computador, tais como nmeros de cartes de crdito; Esconder sua real identidade e ento desferir ataques contra computadores de terceiros.

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Portanto, a senha merece considerao especial, afinal ela de sua inteira responsabilidade.

c) O que no se deve usar na elaborao de uma senha?

Nomes, sobrenomes, nmeros de documentos, placas de carros, nmeros de telefones e datas devero estar fora de sua lista de senhas. Esses dados podem ser facilmente obtidos e uma pessoa mal intencionada, possivelmente, utilizaria este tipo de informao para tentar se autenticar como voc.

Dica Existem vrias regras de criao de senhas, sendo que uma regra muito importante jamais utilizar palavras que faam parte de dicionrios. Existem softwares que tentam descobrir senhas combinando e testando palavras em diversos idiomas e geralmente possuem listas de palavras (dicionrios) e listas de nomes (nomes prprios, msicas, filmes, etc.).

d) O que uma boa senha?

Uma boa senha deve ter pelo menos oito caracteres (letras, nmeros e smbolos), deve ser simples de digitar e, o mais importante, deve ser fcil de lembrar. Normalmente os sistemas diferenciam letras maisculas das minsculas, o que j ajuda na composio da senha. Por exemplo, "pAraleLepiPedo" e "paRalElePipEdo" so senhas diferentes. Entretanto, so senhas fceis de descobrir utilizando softwares para quebra de senhas, pois no possuem nmeros e smbolos, alm de conter muitas repeties de letras.

e) Como elaborar uma boa senha?

Quanto mais "bagunada" for a senha melhor, pois mais difcil ser descobr-la. Assim, tente misturar letras maisculas, minsculas, nmeros e sinais

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de pontuao. Uma regra realmente prtica e que gera boas senhas difceis de serem descobertas utilizar uma frase qualquer e pegar a primeira, segunda ou a ltima letra de cada palavra

Exemplo

Por exemplo, usando a frase "batatinha quando nasce se esparrama pelo cho" podemos gerar a senha "!BqnsepC" (o sinal de exclamao foi colocado no incio para acrescentar um smbolo senha). Senhas geradas desta maneira so fceis de lembrar e so normalmente difceis de serem descobertas.

Lembre-se Vale ressaltar que se voc tiver dificuldades para memorizar uma senha forte, prefervel anot-la e guard-la em local seguro, do que optar pelo uso de senhas fracas. Com que freqncia devo mudar minhas senhas? Voc deve trocar suas senhas regularmente, procurando evitar perodos muito longos. Uma sugesto que voc realize tais trocas a cada dois ou trs meses. Procure identificar se os servios que voc utiliza e que necessitam de senha, quer seja o acesso ao seu provedor, e-mail, conta bancria, ou outro, disponibilizam funcionalidades para alterar senhas e use regularmente tais funcionalidades. Caso voc no possa escolher sua senha na hora em que contratar o servio, procure troc-la com a maior urgncia possvel. Procure utilizar servios em que voc possa escolher a sua senha.

Cuidados Portanto, alguns dos principais cuidados que voc deve ter com suas senhas so:

Certifique-se de no estar sendo observado ao digitar a sua senha;

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No fornea sua senha para qualquer pessoa, em hiptese alguma; No utilize computadores de terceiros (por exemplo, em LAN houses, cybercafes, stands de eventos, etc) em operaes que necessitem utilizar suas senhas; Certifique-se que seu provedor disponibiliza servios criptografados, principalmente para aqueles que envolvam o fornecimento de uma senha

10.3 Cookies

Cookies so pequenas informaes que os sites visitados por voc podem armazenar em seu browser. Estes so utilizados pelos sites de diversas formas, tais como:

a) guardar a sua identificao e senha quando voc vai de uma pgina para outra; b) manter listas de compras ou listas de produtos preferidos em sites de comrcio eletrnico; c) personalizar sites pessoais ou de notcias, quando voc escolhe o que quer que seja mostrado nas pginas; d) manter a lista das pginas vistas em um site, para estatstica ou para retirar as pginas que voc no tem interesse dos links.

Tpicos Ataques Exemplo 1: voc recebe uma mensagem e-mail, onde o remetente o gerente ou algum em nome do departamento de suporte do seu banco. Na mensagem ele diz que o servio de Internet Banking est apresentando algum problema e que tal problema pode ser corrigido se voc executar o aplicativo que est anexado mensagem. A execuo deste aplicativo apresenta uma tela anloga quela que voc utiliza para ter acesso a conta bancria, aguardando que voc digite sua senha. Na verdade, este aplicativo est preparado para furtar sua senha de acesso a conta bancria e envi-la para o atacante.

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Exemplo 2: voc recebe uma mensagem de e-mail, dizendo que seu computador est infectado por um vrus. A mensagem sugere que voc instale uma ferramenta disponvel em um site da Internet, para eliminar o vrus de seu computador. A real funo desta ferramenta no eliminar um vrus, mas sim permitir que algum tenha acesso ao seu computador e a todos os dados nele armazenados. Exemplo 3: algum desconhecido liga para a sua casa e diz ser do suporte tcnico do seu provedor. Nesta ligao ele diz que sua conexo com a Internet est apresentando algum problema e, ento, pede sua senha para corrig-lo. Caso voc entregue sua senha, este suposto tcnico poder realizar uma infinidade de atividades maliciosas, utilizando a sua conta de acesso a Internet e, portanto, relacionando tais atividades ao seu nome.

10.3.1 Vulnerabilidade

Vulnerabilidade definida como uma falha no projeto, implementao ou configurao de um software ou sistema operacional que, quando explorada por um atacante, resulta na violao da segurana de um computador. Existem casos onde um software ou sistema operacional instalado em um computador pode conter uma vulnerabilidade que permite sua explorao remota, ou seja, atravs da rede. Portanto, um atacante conectado Internet, ao explorar tal vulnerabilidade, pode obter acesso no autorizado ao computador vulnervel

10.3.2 Cdigos maliciosos (Malware)

Cdigo malicioso ou Malware (Malicious Software) um termo genrico que abrange todos os tipos de programa especificamente desenvolvidos para executar aes maliciosas em um computador. Na literatura de segurana o termo malware tambm conhecido por "software malicioso". Alguns exemplos de malware so:

vrus; worms e bots; backdoors;

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cavalos de tria; keyloggers e outros programas spyware; rootkits. 10.4 Vrus

Vrus um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga infectando, isto , inserindo cpias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. O vrus depende da execuo do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infeco.

a) Como um vrus pode afetar um computador?

Normalmente o vrus tem controle total sobre o computador, podendo fazer de tudo, desde mostrar uma mensagem de "feliz aniversrio", at alterar ou destruir programas e arquivos do disco.

b) Como o computador infectado por um vrus?

Para que um computador seja infectado por um vrus, preciso que um programa previamente infectado seja executado. Isto pode ocorrer de diversas maneiras, tais como:

Abrir arquivos anexados aos e-mails; Abrir arquivos do Word, Excel, etc; Abrir arquivos armazenados em outros computadores, atravs do compartilhamento de recursos; Instalar programas de procedncia duvidosa ou desconhecida, obtidos pela Internet, de disquetes, pen drives, CDs, DVDs, etc; Ter alguma mdia removvel (infectada) conectada ou inserida no computador, quando ele ligado.

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c) Cavalos de Tria

Conta a mitologia grega que o "Cavalo de Tria" foi uma grande esttua, utilizada como instrumento de guerra pelos gregos para obter acesso a cidade de Tria. A esttua do cavalo foi recheada com soldados que, durante a noite, abriram os portes da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominao de Tria. Da surgiram os termos "Presente de Grego" e "Cavalo de Tria". Na informtica, um cavalo de tria (trojan horse) um programa, normalmente recebido como um "presente" (por exemplo, carto virtual, lbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que alm de executar funes para as quais foi aparentemente projetado, tambm executa outras funes normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usurio. Algumas das funes maliciosas que podem ser executadas por um cavalo de tria so:

Furto de senhas e outras informaes, como nmeros de cartes de crdito; Incluso de backdoors, para permitir que um atacante tenha total controle sobre o computador; Alterao ou destruio de arquivos. c) Adware e Spyware

Adware (Advertising software) um tipo de software especificamente projetado para apresentar propagandas, seja atravs de um browser, seja atravs de algum outro programa instalado em um computador. Em muitos casos, os adwares tm sido incorporados a softwares e servios, constituindo uma forma legtima de patrocnio ou retorno financeiro para aqueles que desenvolvem software livre ou prestam servios gratuitos. Um exemplo do uso legtimo de adwares pode ser observado no programa de troca instantnea de mensagens MSN Messenger. Spyware, por sua vez, o termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades de um sistema e enviar as informaes coletadas para terceiros.

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Existem adwares que tambm so considerados um tipo de spyware, pois so projetados para monitorar os hbitos do usurio durante a navegao na Internet, direcionando as propagandas que sero apresentadas.

e) Um computador pode ser infectado por um vrus sem que se perceba?

Sim. Existem vrus que procuram permanecer ocultos, infectando arquivos do disco e executando uma srie de atividades sem o conhecimento do usurio. Ainda existem outros tipos que permanecem inativos durante certos perodos, entrando em atividade em datas especficas.

f) O que um vrus propagado por e-mail?

Um vrus propagado por e-mail normalmente recebido como um arquivo anexado uma mensagem de correio eletrnico. O contedo dessa mensagem procura induzir o usurio a clicar sobre o arquivo anexado, fazendo com que o vrus seja executado. Quando este tipo de vrus entra em ao, ele infecta arquivos e programas e envia cpias de si mesmo para os contatos encontrados nas listas de endereos de e-mail armazenadas no computador do usurio.

g) Como posso saber se um computador est infectado?

A melhor maneira de descobrir se um computador est infectado atravs dos programas antivrus. importante ressaltar que o antivrus e suas assinaturas devem estar sempre atualizados, caso contrrio poder no detectar os vrus mais recentes.

h) Existe alguma maneira de proteger um computador de vrus?

Sim. Algumas das medidas de preveno contra a infeco por vrus so:

Instalar e manter atualizados um bom programa antivrus e suas assinaturas;

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Desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execuo de arquivos anexados s mensagens; No executar ou abrir arquivos recebidos por e-mail ou por outras fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Caso seja necessrio abrir o arquivo, certifique-se que ele foi verificado pelo programa antivrus;

i) SPAM

Considerar a utilizao de um software de filtragem de e-mails; Verificar com seu provedor ou com o administrador da rede se utilizado algum software de filtragem no servidor de e-mails; Evitar responder a um spam ou enviar um e-mail solicitando a remoo da lista.

i) Cuidados de Privacidade

E-mails Utilizar criptografia sempre que precisar enviar um e-mail com informaes sensveis;

Certificar-se que seu programa leitor de e-mails grava as mensagens criptografadas, para garantir a segurana das mensagens armazenadas no disco;

Cuidados com dados pessoais em pginas Web, blogs e sites de redes de relacionamentos;

Evitar disponibilizar seus dados pessoais ou de familiares e amigos (email, telefone, endereo, data de aniversrio, etc);

Evitar disponibilizar dados sobre o seu computador ou sobre os softwares que utiliza;

Evitar fornecer informaes sobre o seu cotidiano (como, por exemplo, hora que saiu e voltou para casa, data de uma viagem programada, horrio que foi ao caixa eletrnico, etc);

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Nunca fornecer informaes sensveis (como senhas e nmeros de carto de crdito), a menos que esteja sendo realizada uma transao (comercial ou financeira) e se tenha certeza da idoneidade da instituio que mantm o site.

j) Cuidados com os dados armazenados em um disco rgido

Criptografar todos os dados sensveis, principalmente se for um notebook;

Sobrescrever os dados do disco rgido antes de vender ou se desfazer do seu computador usado;

Cuidados com telefones celulares, PDAs e outros aparelhos com bluetooth;

Manter o bluetooth do seu aparelho desabilitado e somente habilite-o quando for necessrio;

Ficar atento s notcias, principalmente quelas sobre segurana, veiculadas no site do fabricante do seu aparelho;

Aplicar todas as correes de segurana que forem disponibilizadas pelo fabricante do seu aparelho, para evitar que possua

vulnerabilidades; Caso voc tenha comprado um aparelho usado, restaurar as opes de fbrica e configur-lo como no primeiro item, antes de inserir quaisquer dados. Exerccio IV

1. Cite trs formas de infeco de um computador com vrus.

2. O que uma senha? O que deve ser levado em considerao na elaborao de uma boa senha?

3. Qual a diferena entre um cavalo de tria e um SPAM?

4. Qual a diferena entre adware e spayware?

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Leitura Recomendada AS FERRAMENTAS DA WEB 2.0 NAS ORGANIZAES: VANTAGENS E CONTEXTOS DE UTILIZAO WEB 2.0 TOOLS AT ORGANIZATIONS: ADVANTAGES AND USING CONTEXTS RESUMO O presente artigo centraliza esforos no fato de que no se pode mais pensar nas organizaes sem lembrar das tecnologias, no uso da Internet e dos recursos disponveis atravs da filosofia da Web 2.0. apresentada a relevncia da informao nos ltimos tempos para as organizaes e a necessidade da inovao e mudana nos paradigmas no que tange a utilizao de tecnologia de informao e comunicao nas empresas. Assim como a mudana da Web 1.0 para Web 2.0, suas caractersticas e utilizao em favorecimento das organizaes. A Web 2.0 composta de uma srie de ferramentas, dentre as quais so apresentadas algumas que mais esto sendo utilizadas no contexto empresarial e suas vantagens para utilizao nas organizaes, da mesma forma que algumas experincias de utilizao das ferramentas da Web 2.0. Palavras-Chave: Web 2.0, Tecnologia da Informao e Comunicao, redes de base colaborativa. ABSTRACT The following article centralizes on the fact that you can no think on business without thinking about technology, Internet and the resources available through the philosophy of Web. 2.0. The information presented will be relevant to what has occurred in the last few years and it will show the need for business to stay up to date on technological changes and innovations that can assist the organizations forms of communication throughout the companies worldwide. The same concept happens with Web 1.0 to Web 2.0, their characteristics and how they utilize their tools in favor of the organizations needs. The Web 2.0 consists of numerous tools, many of which are being used by the majority of companies will be demonstrate along with its advantages, in the same way as the use of some Web 2.0 tools. Key Words: Web 2.0, Information and communication technology, nets of collaborative basis Joo Batista Bottentuit Junior Doutorando em Educao (Especializao em Tecnologia Educativa) Investigador do Centro de Investigao em Educao da Universidade do Minho, Portugal Rua dos Ips, n100 Ed. Don Joaquim, Apto-202 - Jardim Renascena, 65075-200So Luis MA Brasil [email protected] Luciene Ferreira Iahn Mestre em Engenharia da Produo (Mdia e Conhecimento) Professora do ICSP/FESP Rua General Carneiro, 216 80060-150 Curitiba PR Brasil [email protected] Roberto de Fino Bentes Mestre em Engenharia da Produo (Mdia e Conhecimento) Professor do ICSP/FESP e UFPR Rua Paulo Gorski, 1101 81210-220 Curitiba PR Brasil [email protected]

58 INTRODUO

A informao de vital importncia, tanto para as pessoas como para as organizaes, pois est presente em todos os momentos da nossa vida. A todo instante estamos enviando e recebendo informao e s vezes nem nos damos conta disto. Atualmente as tecnologias da informao e comunicao (TIC) esto cada vez mais sendo desenvolvidas e difundidas. A informao tornou-se o grande diferencial de competio no terceiro milnio, segundo Soares (2004, p.12) quem tem informao tem poder. A informao possui diversas formas de transmisso e quase todas utilizam tecnologias, como por exemplo: o computador, o fax, o satlite, os terminais de bancos, palmtops1, etc. Estamos cercados pelas tecnologias e pelas mudanas que elas introduzem no mundo. Porm um dos principais e mais difundidos meios de comunicao de informao na atualidade, feito via Internet, isto resultado do seu poder de alcance e rapidez de transmisso, ou seja, porque constitui hoje, o meio mais fcil de se trocar informaes em tempo real e com menor custo possvel (BOTTENTUIT JUNIOR, 2003, p.106). A sociedade est em constante mutao devido influncia das TIC na nossa forma de pensar e agir. A Internet tornou-se uma necessidade no mundo em que vivemos e as organizaes devem ter conscincia de que atravs dela que os colaboradores falam com o mundo. Esta ferramenta vem tornando o fluxo de trabalho cada vez mais fcil (MOREIRA & PON, 2003). Ela reduziu a burocracia e aumentou a rapidez nas transaes, facilitou principalmente a forma como as pessoas se comunicam, como por exemplo: a carta vem perdendo cada vez mais espao para o e-mail, agora os debates do lugar aos fruns online (SILVA & VARVAKIS, 2005)2, os sites pessoais agora se tornaram blogs (PEREIRA, 2006, online)3, o telefone est sendo substitudo por aplicativos de mensagens instantneas4, e programas de voz sobre IP

Palmtop: um computador de dimenses reduzidas, dotado de grande capacidade computacional, cumprindo as funes de agenda e sistema informtico de escritrio elementar, com possibilidade de interconexo com um computador pessoal e uma rede informtica sem fios - wi-fi - para acesso a correio eletrnico e internet. 2 O e-mail, os fruns de discusso aparecem como as ferramentas mais usadas nos processos intensivos de comunicao. (SILVA & VARVAKIS, 2005, online) 3 A principal verso de que Jorn Barger autor de um dos primeiros FAQs teria sido o primeiro usurio de um Blog e que este era um espao utilizado para descrever sites pessoais atualizados frequentemente com comentrios e links. (PEREIRA, 2006, online) 4 Com o VoIP, os gastos com interurbanos e chamadas de longa distncia caem verticalmente. A voz percorre a internet da mesma forma que ocorre com os dados eletrnicos, como o e-mail. O Skype e similares, por exemplo,

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59 (Voip). Como exemplos de aplicativos, temos o Skype, Google talk, Voip Buster etc. Para Moreira & Pon:As empresas experimentam um relacionamento com seus pblicos atravs das novas tecnologias de comunicao. A Internet media uma boa parcela das comunicaes realizadas nas empresas, tanto internamente quanto entre a instituio e seu ambiente externo. O uso dos computadores disseminou-se no sistema empresarial, no apenas para o exerccio das atividades administrativas, como tambm, e principalmente, para realizao da comunicao empresarial. Esta insero das novas tecnologias permite que a empresa comunique-se com seus pblicos de forma mais econmica e rpida. Permite, tambm, uma comunicao livre das barreiras geogrficas impostas pelos tradicionais veculos de comunicao empresarial escritos ou audiovisuais. (MOREIRA & PON, 2003, online)

Estes aplicativos quando introduzidos nas organizaes trazem benefcios5,6 para todos os colaboradores envolvidos, modifica a cultura organizacional fazendo com que as empresas fiquem mais flexveis e introduz poderosas ferramentas de comunicao que aproximam os colaboradores em todos os nveis do organograma empresarial7 (Majchrzak, Wagner & Yates, 2006; Jch, C. & Stobbe, 2005; Laquey & Ryer 2000). Estas ferramentas tambm so capazes de criar redes8 sociais que quando se encontram conectadas produzem muito melhor que indivduos isolados9. O presente artigo centraliza esforos no fato de que no se pode mais pensar nas organizaes sem lembrar das tecnologias, no uso da Internet e dos recursos disponveis atravs da filosofia da Web 2.0. Estes aplicativos jpermitem que duas pessoas conectadas internet, preferencialmente de banda larga, conversem a qualquer distncia e de graa". (GUZZO & LINS, 2005, p.35) 5 A survey of 168 corporate wiki users was conducted. Findings indicate that corporate wikis appear to be sustainable. Users stated three main types of benefits from corporate wikis: enhanced reputation, work made easier, and helping the organization to improve its processes. These benefits were seen as more likely when the wiki was used for tasks requiring novel solutions and the information posted was from credible sources. Users acknowledged making a variety of contributions, which suggests that they could be categorized as synthesizers and adders. Synthesizers frequency of contribution was affected more by their impact on other wiki users, while adders contribution frequency was affected more by being able to accomplish their immediate work. (MAJCHRZAK, WAGNER & YATES, 2006, p.99) 6 O custo associado ao envio de uma mensagem por correio eletrnico a uma nica pessoa e a um grupo de pessoas o mesmo, enquanto uma mensagem enviada via fax para vrias pessoas provavelmente custar mais tempo e mais custos associados s chamadas telefnicas. (LAQUEY & RYER, 2000, online). 7 One area suited to the use of blogs is internal communication, e.g. for dialogue between board members and company employees. Via internal blogs the responsible parties can respond quickly, pointedly and appropriately to topics raised, as long as the company has an open culture that provides the proper Framework. (JCH, C. & STOBBE, 2005, online). 8 O uso mais geral para o termo rede para uma estrutura de laos entre os atores de um sistema social. Estes atores podem ser papis, indivduos, organizaes, setores ou estados-nao. Os seus laos podem basear-se na conversao, afeto, amizade, parentesco, autoridade, trocas econmicas, troca de informao ou quaisquer outras coisas que constituam a base de uma relao. (NOHRIA & ECCLES, 1992, p.18) 9 Ao dominar algum tipo de tecnologia o homem busca enquadr-la em seu sistema de valores atribuindo-lhe significados que ultrapassam a dimenso material. O conhecimento adquirido por cada grupo humano integra a sua cultura e interpretado e regulamentado por ela, formando um conjunto satisfatrio para orientar as aes dos membros do grupo. ( ) A ao em equipe caminha para uma diluio do poder que no se concentra mais em uma pessoa no topo da pirmide. Os lderes de equipe acreditam que precisam dos demais para o xito e contribuem com sua parte no trabalho. A auto-suficincia substituda competncia de agir em conjunto com os demais. (DENCKER, 2002, online)

60 esto sendo utilizados na maioria das grandes empresas10,11,12 (ANDR & CARDOSO, 2006; MAJCHRZAK, WAGNER & YATES, 2006). Como enriquecer o processo produtivo, e principalmente oferecer a organizao, interao com toda a rede de colaboradores, otimizando o tempo, o espao e custo? A resposta est na utilizao consciente das ferramentas da Web 2.0 e ser o tema central deste artigo. Ser apresentada a relevncia da informao nos ltimos tempos para as organizaes e a necessidade da inovao e mudana nos paradigmas no que tange a utilizao de tecnologia de informao e comunicao nas empresas. Assim como a mudana da Web 1.0 para Web 2.0, suas caractersticas e utilizao em favorecimento das organizaes. E finalmente, sero apresentados alguns exemplos de utilizao destas ferramentas e alguns comentrios para trabalhos futuros.

Inovao e Mudana nos Paradigmas Tanto em organizaes pblicas como em organizaes privadas, a informao inevitvel, todos os setores necessitam delas de alguma forma para executarem suas tarefas. Os setores podem funcionar como receptores ou geradores de informaes. Os receptores utilizam os dados para dar fundamentao em suas pesquisas e como meio de sobrevivncia. J os geradores tm uma tarefa mais complicada, pois coletam, analisam e divulgam os mesmos (BOTTENTUIT JUNIOR, 2003) Vivemos tempos de cleres mudanas e transformaes que caminham no sentido ascendente do saber e do conhecimento. Passamos de um contexto social no qual a informao era um recurso escasso, para um

O Weblog no contexto organizacional uma ferramenta que j se encontra fortemente disseminada. Referindo-se utilizao de weblogs, Dans (2006, p.161) da opinio que poucas vezes na histria da Internet se viram casos to graves de um desfase to pronunciado entre o uso individual e o uso corporativo. Existe uma multiplicidade de utilizaes a que temos vindo a assistir, com especial destaque desde 2005, atravs da sua integrao dentro do contexto organizacional. A utilizao por grandes empresas (IBM, Sun, HP, GM, Siemens, Microsoft, etc.) uma realidade j substancialmente divulgada, a que se tm vindo a juntar a crescente utilizao por PME e microempresas. (ANDR & CARDOSO, 2006, p.448) 11 Billy criou seu primeiro podcast em abril de 2005. Hoje, produz programas para o Masp (Museu de Arte de So Paulo), o preservativo Affair (da DKT), a Heineken e a Volkswagen Disponvel em: Planto InfoOnline: . 12 Algumas empresas utilizam este novo fenmeno cultural como ferramenta de marketing segmentado e voltado para um pblico ativo - j que o usurio tem o poder de baixar o que deseja para ouvir quando quiser e ainda recomendar aos amigos. o caso do Grupo Sony, cujo podcast entrou no ar em novembro de 2005 para divulgar a programao e os lanamentos do canal a cabo Sony Entertainment Television. Disponvel em: http://www.timaster.com.br/revista/materias/main_materia.asp?codigo=1101

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61 outro contexto em que a informao a que podemos aceder imensa, mas tambm extremamente voltil. Na sociedade global do sculo XXI, a Internet no uma simples tecnologia de comunicao, mas o epicentro de muitas reas de atividade social, econmica e poltica, constituindo-se, na perspectiva de Manuel Castells, como o instrumento tecnolgico e a forma organizativa que distribui o poder da informao, a gerao de conhecimentos e a capacidade de ligar-se em rede em qualquer mbito da atividade humana (CASTELLS, 2004, p.311). A bibliografia faz freqentemente referncia necessidade de os gestores encontrarem novos modelos, estratgias e prticas empresariais que possam aumentar lucros e cortar despesas. Desta forma a Internet e suas ferramentas da Web 2.0 podem trazer inmeras vantagens para atingir as necessidades no mbito da reduo de custo e aumento dos benefcios, Assad (2004). Estas ferramentas quando associadas ao mundo corporativo tambm so conhecidas por Enterprise 2.0, e as organizaes que as usam ainda recebem ttulos de empresas 2.0 por estarem conscientes das imensas vantagens ao utilizarem ferramentas e servios da Internet na suas rotinas dirias. Mudar paradigmas e inovar, no se constituem tarefas fceis. Muitas empresas ainda possuem resistncias ao novo e ao moderno e preferem esperar que outras empresas comecem a adotar novas prticas para que s assim se convenam que no h como crescer sem mudar hbitos e costumes. A capacidade de interligao entre as diversas ferramentas disponveis na Internet d origem s redes de base colaborativa, que tem por princpio a mobilidade, flexibilidade e policentrismo, sendo espaos para relaes de trabalho, relaes interpessoais e sociais. No entanto, hoje o indivduo deixa de ser um mero espectador para se transformar num emissor e processador da informao. Iahn (2003) comenta que um ponto determinante para o uso das redes de base colaborativa que todos os participantes devem estar comprometidos e dispostos a enfrentar as novidades tecnolgicas, e principalmente os novos desafios vindos da sua utilizao. O compromisso entre as partes deve ser intenso, porque por si s, a tecnologia no ir trazer nada para os participantes.

62 A Mudana da Web 1.0 para Web 2.0 A primeira gerao da Internet teve como principal atributo a enorme quantidade de informao disponvel e a que todos podamos aceder. No entanto, o papel do usurio neste cenrio era o de mero espectador da ao que se passava na pgina que visitava, no tendo na maioria dos casos autorizao ou conhecimento para alterar ou reeditar o seu contedo. Nesta primeira fase, surgiram e proliferaram a velocidade muito clere os servios disponibilizados atravs da rede, criando-se novos empregos e nichos econmicos como, por exemplo, o e-commerce que delimitou um novo padro de negcios para as empresas fazendo o seu rendimento quase que triplicar. A Web 1.0 era bastante onerosa para os seus utilizadores; a grande maioria dos servios era pago e controlado atravs de licenas, os sistemas eram restritos a quem detinha poder de compra para custear as transaes online e adquirir o software para criao e manuteno de sites, e ter acesso a Internet que durante muito tempo eram apenas do tipo discada. A Web 1.0 trouxe grandes avanos no que diz respeito ao acesso informao e ao conhecimento, porm a filosofia que estava por detrs do conceito de rede global foi sempre a de um espao aberto a todos, ou seja, sem um dono ou indivduo que controlasse o acesso ou o contedo publicado. Houve sempre uma preocupao por tornar este meio cada vez mais democrtico, e a evoluo tecnolgica permitiu o aumento do acesso de utilizadores possvel pelo aumento da largura de banda das redes, pela possibilidade de se publicarem informaes na web, de forma fcil, rpida e independente de software especfico, linguagem de programao ou custos adicionais. Com a mudana de paradigmas para a Web 2.0, surge uma grande e variada gama de aplicaes online para os mais diversos propsitos, a utilizao destes recursos torna-se cada vez mais crescente, visto que nesta filosofia os usurios tornam-se produtores da Informao distribuindo seus conhecimentos atravs da Internet, de forma fcil e rpida. Nesta nova gerao de Internet, a que se chama de Web 2.0, termos como Blog, Wikipdia, Podcast, Orkut, Del.icio.us, Skype, Messenger, LinkedIn so apenas alguns

63 exemplos de ferramentas que fazem parte da variedade de sistemas disponveis na rede global (Richardson, 2006). Muitos usurios, devido rapidez do processo da mudana, nem se deram conta de que a Internet mudou o seu paradigma. De fato, hoje a filosofia outra com a introduo da Web 2.0, as pessoas passaram a produzir seus prprios documentos e a public-los automaticamente na rede, sem a necessidade de grandes conhecimentos de programao e de ambientes sofisticados de informtica, ou seja, o usurio consumidor e produtor da informao, h maior facilidade de criao e edio de pginas online, o usurio tem vrios servidores para armazenar seus arquivos em amplos espaos disponibilizados e principalmente um nme