apostila habitações nômades das 4 direções

Manual de Habitações Nômades - Academia de Cabalá Mahutí – Autor Pablo Bedmar

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Neste manual, dividido em duas partes, temos os cálculos e algumas instruções para construir as seguintes habitações nômades de culturas das 4 direções: PARTE 1

� Cultura do Sul: Jaimas dos povos nômades tuaregs do deserto africano.

� Cultura do Oeste: Tipis e Inipis dos povos nômades da América do norte.

� Cultura do Norte: Geodésicas inventadas na Europa no século XX. PARTE 2

� Cultura do Leste: Yurtas dos povos nômades mongóis da Ásia. Conteúdo sob licença Creative Commons para Atribução não comercial e Compartilhamento pela mesma licença (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/legalcode).


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As Jaimas são as habitações dos povos nômades Tuaregs do deserto africano. Estão construídas com lona grossa para isolar o interior das temperaturas extremas de frio e calor do deserto. A forma é muito simples, uma lona cortada em forma de tenda de circo, com colunas para sustentá-la no centro (entre 1 e 3) e ao redor (a cada 1 - 1,5m de distância) amarrada com cordas e estacas. Para saber a quantidade do tecido que devemos costurar, a fórmula é também simples. Definimos:

• a altura total que queremos (a + a2), • a distância (l) • e o raio do círculo (r).

Com isso calculamos todo o resto. Quando a tela estiver cortada, é só costurar e colocar cordas para tencionar na ponta de cada coluna, como uma barraca.


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O Tipi é a habitação ancestral nômade dos povos originários da América do norte. A construção de um Tipi é simples e rápida quando temos a lona cortada e costurada e as varas (lisas, de madeira ou bambu) já fabricadas. A construção da tela consiste em um semicírculo com o centro fora da figura, para criar um cone deitado, como indica a figura 3. Para calcular o Tipi devemos definir o diâmetro (d). Dependendo da largura da lona que se consegue (T), os padrões para a costura da tela seguem as indicações da figura 2. A montagem do Tipi é como segue: 1º Amarramos as três varas principais (as mais fortes) correspondentes a Norte (N), Sul (S) e Porta (P), com um nó ballestrinque, 2º levantamos as varas e apoiamos cada uma orientada para seu lugar (fig 4 e 5). A porta acostuma estar orientada para Leste porque é oposta à direção dos ventos mais comuns. A corda de amarrar as varas deve ser comprida, para poder amarrar o total das varas simplesmente girando ao redor do Tipi. O número de varas ou pólos é sempre par. 3º A ordem de colocação das varas é a indicada na figura 6, sempre terminando com uma vara amarrada à lona, que cobre de trás para frente. 4º Sobre a porta se atravessam “agulhas” de madeira de 15cm nos furos marcados para prender a lona, que se tensa puxando as varas ou pólos para fora, e 5º a lona se amarra no chão com espeques. 6º A porta, amarrada desde dentro nas agulhas superiores, se prende de lado e lado com uma corda fixa e um galho móvel de madeira que apóia por fora. 7º As orelhas ficam amarradas com cordas e varas (cordas na frente e varas atrás, como se vê na figura 3) e sempre apontam em direção oposta ao vento. Com chuva, as orelhas fecham na frente, e até pode-se colocar um chapeuzinho.

Fig 1.

Fig 2.

Fig 3.

Fig 6. Fig 4 e 5.


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O Inipi é uma cerimônia ancestral de purificação das culturas nômades da América do norte. Consiste numa sauna circular construída com galhos flexíveis, dois paralelos por cada direção e diagonais, curvados com forma de domo sobre a terra a uma altura que permita se sentar no interior, ao redor de um buraco onde se coloca água e ervas sobre pedras quentes. Toda a estrutura fica coberta com peles, lonas ou tecidos grossos para não deixar o vapor sair. A porta está orientada a um caminho que leva a uma fogueira em direção leste, e só abre para deixar entrar mais pedras quentes e para entrar/sair pessoas. Não tem medidas fixas, se constrói de forma intuitiva e com sentido da proporção para o número de pessoas que vão participar na cerimônia no momento.


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Cúpulas Geodésicas Em 1922 o Dr. Walther Bauersfeld desenvolveu um domo geodésico para Carl Zeiss em Jena Alemanha e pode ser considerado como o "inventor" da geodésica.

R. Buckminster Fuller popularizou as geodésicas na década de 1960. Deu este nome (do grego geodaisia "divisão da terra", geo "terra" + daiein "dividir"), e recebeu varias patentes. Desde então se tem praticado seus conceitos ainda mais, e se proporcionam kits “faça você mesmo”, inclusive para a construção de amplos espaços.

Algumas considerações importantes: Uma das principais vantagens das geodésicas é a velocidade de armado e desarmado, assim como a facilidade de transporte devido ao reduzido peso. Um domo de 10m de diâmetro e 6m de altura pode ser armado em duas horas por duas pessoas e desarmado em menos de uma hora. Os materiais cabem em uma caminhonete e pesam menos de 700kg no caso de usar estrutura de aço, e menos de 200kg com estrutura de PVC. É uma construção muito bonita. Porém os comprimentos das varas devem ser exatos, tem uma grande quantidade de conectores, e por isso também de costuras, por onde pode se infiltrar a chuva, razão pela qual é muito importante o isolamento ao redor dos conectores.

Os domos que nós calculamos baseiam-se no icosaedro. Aqui o desenvolvimento dele:

Podemos construir geodésicas de qualquer frequência, só dividindo cada face do icosaedro em outros triângulos colocados em andares. Quanto maior a frequência, maior a similitude com a esfera. Não se esqueça de amarrar as geodésicas com espeques no chão.


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Para construir geodésicas devemos saber as medidas das varas para um raio definido (ou ao contrário) e se faz muito rápido com as tabelas incluídas aqui, aplicando esta simples fórmula:

raio do domo = comprimento da vara / fator de vara

que é o mesmo que:

o comprimento da vara = raio da cúpula * fator de vara

TABELAS PARA CÁLCULO DE GEODÉSICAS Nestas tabelas encontramos as varas indicadas nos desenhos com uma letra maiúscula e o fator de vara para calculá-las. Também temos o número de peças e de conectores que vamos precisar, tanto para montar uma geodésica sugerida nos desenhos como para montar a esfera completa. Os ângulos entre varas estão indicados pela letra α. Geodésicas de frequência 1: É na realidade um icosaedro com a parte inferior de cinco varas eliminada. Todas as varas tem a mesma medida. É importante considerar, que para o mesmo tamanho de geodésica, aumentar a frequência diminui o tamanho das varas e aumenta a quantidade necessária delas.

Vara fator de Vara Domo Esfera

A 1,05146 25 30

conectores de 5 vias 6 12

conectores de 4 vias α = 32º

5 0

O desenvolvimento dele é:


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Geodésicas de frequência 2: Ao dividir cada triângulo do icosaedro em dois andares de triângulos, temos duas medidas de varas diferentes, denominadas A e B (no desenho tem diferentes cores para diferenciação e na realidade deverá ter alguma forma de identificação rápida). A montagem é fácil começando pelo pentágono do topo e colocando as peças descendo no nível seguinte de cada vez. A e B têm diferentes medidas e para seu cálculo devemos aplicar um valor diferente de Fator de Vara (veja tabela)


A α = 18º

0.61803 35 60

B α = 16º

0.54653 30 60





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Geodésicas de frequência 3: O desenho mostra a montagem da domo geodésica que resulta em aplicar a frequência 3 ao icosaedro.

Domo Vara fator de Vara

3/8 5/8 Esfera

A α = 10º

0.34862 30 30 60

B α = 12º

0.40355 40 55 90

C α = 12º

0.41241 50 80 120

conectores de 4 vias 15 15 0



Os domos de frequência rara não são exatamente a metade de uma esfera. Podem ser um pouco mais ou menos da metade. 3/8 e 5/8 não são números exatos, são principalmente para referência. A figura corresponde a uma geodésica de frequência 3 e 5/8.


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Maquete resultado da oficina em RJ. Geodésica de frequência 3, de 3/8.


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Geodésicas de frequência 4:


A 0.25318 30 60

B 0.29524 30 60

C 0.29453 60 120

D 0.31287 70 120

E 0.32492 30 60

F 0.29859 30 60




α = 7 a 9º


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Domos geodésicas de frequência 5:


A 0.19814743 30 60

B 0.23179025 30 60

C 0.22568578 60 120

D 0.24724291 60 120

E 0.25516701 70 120

F 0.24508578 90 120

G 0.26159810 40 60

H 0.23159760 30 60

I 0.24534642 20 30




α = 6 a 7º


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Geodésicas de frequência 6:


A 0.1625672 30 60

B 0.1904769 30 60

C 0.1819083 60 120

D 0.2028197 90 180

E 0.1873834 30 60

F 0.1980126 60 120

G 0.2059077 130 240

H 0.2153537 65 120

I 0.2166282 60 120




α = 5 a 6º


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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA GEODÉSICAS Para escolher os materiais de construção e conservar as propriedades de uma habitação nômade, a estrutura geodésica deve ser coberta por uma lona impermeável e flexível, que possa ser lavada da forma mais simples possível e bem impermeabilizada nas costuras, por exemplo Tarpaulin (polietileno-PVC). Como material para as varas aconselho utilizar bambu (com uniões em metal) ou canos de PVC (com as pontas esmagadas e furadas para fazer as conexões). Dependendo das condições, o bambu pode ser difícil de conservar (sobretudo em clima quente e úmido). Nesse caso, o PVC pode ser uma boa solução. Canos de um diâmetro aproximado de 3 a 5cm resolvem a maioria das geodésicas de frequência 2 ou 3 (que são as mais comuns). Importante considerar construindo com metal e PVC esmagado as pontas das varas e furando-as devemos descontar duas vezes a distância desde o furo até a borda por cada vara.

Uniões de metal com corte na vara (para varas de bambu e metal).

União de canos de PVC esmagados nas pontas com parafuso central.

Instruções Yurt Academia de Cabalá Mahutí – Autor Pablo Bedmar

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OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE YURT ESPIRAL* DE BAMBU e outras

construções nômades das 4 direções

Instituto De Permacultura Do Rio Grande Do Sul (IPERS), e Academia de Cabalá Mahutí

16 a 18 de dezembro de 2011

* O sistema de “Yurt Espiral” foi integralmente desenvolvido e ensinado por Pablo Bedmar aplicando a técnica de telhado recíproco que substitui a peça central “Toono” dos Yurts tradicionais, com o intuito de aprimorar a técnica saindo do círculo fechado e entrando na espiral evolutiva.

FACILITADO POR:

Yurt na Academia de Cabalá Mahutí 2011, Rio de Janeiro - RJ


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O Yurt Yurt ou Yurta é a habitação tradicional dos povos nômades das estepes na Ásia Central. Esta técnica vem sendo usada há cerca de 2000 anos na região da Mongólia e cada vez se torna mais popular nas ecovilas da Europa, Estados Unidos e Brasil por sua praticidade, mobilidade e baixo custo. O Yurt da Academia de Cabalá Mahutí será um novo espaço de atividades.

Instruções Yurt de 6m de diâmetro

Medidas

O raio do Yurt é de 3m, ou diâmetro de 6m (aprox). A circunferência de 18,85m e a porta de aprox 85cm x 2m (o marco).


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Materiais

� 52 varas de bambu seco e tratado para a parede –“khana” (2,80m de comprimento, aprox. 5 cm de diâmetro), 26 varas para o telhado (3,75m de comprimento, aprox. 5cm de diâmetro).

� Borracha cortada em tiras de 2,5x35cm para fazer 600 nós flexíveis, e pedaços medidos para sapatinhos que protegem as pontas das 26 varas do telhado.

� Cordão fino de nylon 5mm x 26m (para amarrar bambus do telhado nas paredes)

� Cordas resistentes 6mm x 137m (23m para anel de compressão, 35m + 23m para pendurar e amarrar paredes de lona, 13m para amarrar a espiral recíproca e o chapeuzinho, 23m para amarrar o telhado).

� Velcro de 5cm x 4m. � Cola de contato para colar o velcro na lona � 50 ilhós para lona com matrizes (para

colocar nas lonas). � Escada de chão ou estrutura para

amarrar o telhado a uma altura de 3,50m.

� Lona para paredes (2 x 18m), telhado (8 x 8m).

� Porta com marco: 85cm de largura x 2m de altura.

� Ferramentas: vários facões afiados, serras para cortar metal, lixas (a melhor foi lixa para metal, grão 50) e limas, tesouras grandes, trena(s) de: 25 metros, 10m e 3m, martelo, furadeira, luvas de lã ou couro, roupa e sapato fechado para evitar cortes, pincel atômico, calculadora, gabaritos nas medidas certas para cada parte da construção.

Rachando e lixando os cantos dos bambus


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Procedimento

Parede “Khana” XXXXXXXX

Do começo ao fim marcamos no chão a medida das paredes sem porta, para que sirva como referência (por falta de espaço tivemos que fazer em duas peças). Rachar e limpar os bambus de 3m de comprimento na metade da largura, e colocar no chão em forma de XXX (corte com corte), a 45º e 36,24cm de distância (centro a centro) e orientados com as pontas para o mesmo lado.

Fazer nós (só em sentido horizontal) em todos os cruzamentos dos bambus (11 em cada um a aprox. 25,63cm) com borracha ou fio flexível. Prestar atenção para o apoio dos bambus do teto deixando 7cm na pontas, e 17 abaixo. Cortar os bambus onde terminam as paredes para colocar a porta.

Bambus do telhado

Limpar os 26 bambus de 4m de comprimento e fazer buracos para passar pedaços de 1m de cordão a 5cm da ponta mais grossa. Nessa ponta colocar a proteção de borracha (o sapatinho). Na outra ponta mais estreita, fazer duas marcas para saber onde apoiar, uma entre 5 e 7cm e outra depois 8cm aproximadamente.

Marcas de apoio a 7 e 15cm

para espiral central do telhado


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Montagem Com muitas pessoas para ajudar, levar a parede “khana” até o círculo, da forma mais perfeita possível, amarrar a porta e uma corda de compressão para tensar o círculo, que evita que a khana se abra. No meio do Yurt a uma altura confortável de 1,6m, asegurar o primeiro bambu num suporte e amarrar um a um o resto dos bambus, apoiados pela ponta final nas marcas do anterior, mais ou menos na sua posição correspondente e em forma de espiral antihorária ascendente. Chegando na metade, verificar que o diâmetro do

círculo é de 65cm, e manter a medida até finalizar com o último bambu apoiado no primeiro, formando um círculo perfeito. É bom começar fazendo nós de borracha provisórios e,

à medida que avançamos, reforçá-los com uma corda que seja firme e não quebre.

Levantar todos de uma vez como fechando um guarda-chuvas. Sustentar o centro do espiral enquanto amarra-se as varas nas paredes com as cordas já colocadas. Deve haver o dobro de cruzes nas paredes de

bambu do que varas no telhado. As varas apóiam alternadas (uma sim e outra não) nas cruzes. Se o círculo é muito estreito ou muito largo pode apertar ou afrouxar o anel de compressão, mas o ideal é medir a circunferência exata e mantê-la na medida certa.

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Para verificar se a estrutura está devidamente colocada pode ser usado um peso no centro da espiral recíproca. É emocionante!

Cobertura

Estender a lona no chão e medir as paredes e o teto. Para o teto precisamos primeiro de um quadrado. Localizar o centro e marcar um círculo pequeno com 70cm de diâmetro para ajudar a colocar a lona centrada sobre o Yurt. Marcar um raio do círculo no tamanho exato após conferir a medida certa, e colar uma metade do velcro aí. Para não cortar a lona, medimo-la sobre o Yurt, identificamos a parte a dobrar e marcamos a circunferência de ilhós para amarrar a lona, e a posição da outra

mitade do velcro. Os ilhós e o velcro colocamos no chão.

As paredes se penduram com uma corda apoiada na Khana. Amarrar o teto com uma corda passada pelos ilhós que colocamos na borda. Você pode proteger as pontas dos bambus das paredes, onde apóia o telhado e onde toca a lona. Pode usar o que quiser ou cortar os bambus e deixá-los macios, será mais seguro. Reservar também bambu para fazer um chapéu no centro, até encontrar algo melhor e mais definitivo para que a lona fique levantada acima da espiral.

Amarrar o Yurt ao chão

Para não voar o teto, passar a corda grossa amarrando o Yurt nas espeques bastante tensa para garantir que está firmemente ancorada no chão (usar corda sem elasticidade).

Janelas, pisos e outras opções Se você não quer cortar a khana, uma maneira de fazer janelas é cortar um U do tamanho da janela na lona exterior com velcro nas bordas e colocar algumas tiras

para enrolar. Dentro você pode colocar um pedaço de lona transparente, fixo ou solto para enrolar também. Para construir janelas fixas, é como nós fizemos na colocação da


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porta. Medir o quadro, cortar um buraco do mesmo tamanho na khana e colocar a janela amarrada nos cantos.

O solo pode ser feito de várias maneiras: deck de madeira, terra batida, cimento queimado, pedra, cerâmica... Se você quiser um tamanho diferente para o Yurt, 2m a mais ou a menos, pode fazer proporcional a essas medidas e ficará bem (sem modificar o buraco do telhado de 65cm). Lembre-se que a partir de 8m recomendo a adição de 1 ou 2 colunas centrais para ajudar a suportar o telhado, além de aumentar o número de varas.


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Anexo 1, Lista de Participantes:

André Lemos [email protected]

Bruno Santos [email protected]

Cainã [email protected]

Carmen Emdah [email protected]

Eduardo Nery [email protected]

Fausto Melo [email protected]

Gabriel Shamai [email protected]

Marcos Ariel [email protected]

Maria Emília [email protected]

Mario Meir [email protected]

Mônica Chaviva [email protected]

Pablo Bedmar [email protected]

Stephan Shaliach [email protected]

Zilton Hilel [email protected]


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Anexo 2, Orçamentos

Materiais Yurt

Unidade quantidades Fornecedor Preço

Individual R$ Preço Total R$

Bambu Parede e telhado

1 60 Zilton doação doação

Tiras de Borracha

pneus de caminhão

5 (cortados em 680 tiras e 26 zapatinhos)

borracharias da rua doação doação

Palete de Madeira 1 Academia de Cabalá

Mahutí doação doação

Lixa Grão 100 folhas 10

Palácio das Ferramentas - r. Buenos aires, 150 - Centro - Rio de Janeiro - RJ

R$ 0,48 R$ 4,80

Marco de porta 1 1 Academia de Cabalá

Mahutí doação doação

Lona Telhado 7 x 8m 1 R$

1.200,00 R$ 1.200,00

Lona Parede 2,10 x 18m 1 R$

700,00 R$ 700,00

Ilhós para as Lonas + pç 2cm 50

Caçula - r Buenos Aires 265 - Centro, rio de Janeiro - RJ

R$ 0,29 R$ 14,50

Cola para lona Vidro 1 litro 1

Bazar chou - r. Senhor dos Passos, 269 - Centro - Rio de Janeiro - RJ -

R$ 14,50 R$ 14,50

Matrizes para Ilhós + aplicador +furador

pç - 2cm 1 Caçula - r Buenos Aires 265 - Centro, rio de Janeiro - RJ

R$ 99,00 R$ 99,00

Velcro largura 5cm rolo 1

Caçula - r Buenos Aires 265 - Centro, rio de Janeiro - RJ

R$ 30,95

Cordão Fino Resistente 6mm

rolo 100m 1 A b de Oliveira - r. da Alfandega, 177 - Centro - Rio de Janeiro - RJ -

R$ 40,00

Corda Resistente 12mm

rolo 200m 1 A b de Oliveira - r. da Alfandega, 177 - Centro - Rio de Janeiro - RJ -

R$ 111,00

Cizal Fino rolo 1 R$ 18,00 R$ 18,00

Total Material Yurt R$ 2.232,75


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Anexo 3, Nós utilizados (nomes como eu conheço): As de Guía, para amarrar nos ilhós:

<<A cobra que sai do lago, rodeia a árvore e entra de novo no lago>>

Oito, para ajudar a tensar as cordas do anel de compressão:

Borboleta, para ajudar a tensar as cordas do anel de compressão:


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Combinação de oito e borboleta, para tensar o anel de compressão:

Ballestrinque, para amarrar cordas em barras, estacas, pontos fixos, começar e fechar o nó da espiral do telhado... (dois jeitos de fazer):

1º 2º

Nó de Amarre, para os bambus na espiral do telhado:

Conteúdo sob licença Creative Commons para Atribução não comercial e Compartilhamento pela mesma licença (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/legalcode).

Para tensar puxar aquí com força Nó de segurança

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