Apostila Filosofia 3 Ano 4 Bimestre Professor

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    Professor

    Filosofia

    Caderno de AtividadesPedaggicas de

    Aprendizagem

    Autorregulada - 043 Srie | 4 Bimestre

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Filosofia Ensino Mdio 4 3

    Habilidades Associadas

    1. Analisar as prticas ideolgicas e alienantes presentes no cotidiano e suas repercusses para omundo do trabalho.

    2. Ser capaz de apresentar trabalho autoral a partir das discusses filosficas realizadas no ensinomdio.

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    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso sitewww.conexaoprofessor.rj.gov.br,a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/
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    Caro Tutor,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 4 Bimestre do Currculo Mnimo de filosofia da 3 Srie

    do Ensino Mdio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo de um

    ms.

    A nossa proposta que voc atue como tutor na realizao destas atividades

    com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as

    trocas de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc estimular o desenvolvimento da

    disciplina e independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de

    nossos alunos no mundo do conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, a primeira aula fala de alienao para que voc

    possa entender melhor a relao da produo com o capital e se ligue nas lutas

    trabalhistas para defender os seus direitos. Na segunda aula, apresentamos a tese da

    modernidade lquida, de Zygmunt Baumam, que nos alerta sobre as modificaes do

    mundo do trabalho na contemporaneidade. Em seguida fa lamos dos empregos

    verdes, uma denominao para novas profisses que esto sendo criadas em todas asempresas para que consigam se adequar s exigncias das novas legislaes mundiais

    para mudarmos o curso do desenvolvimentista que a humanidade tomou e que est

    ameaando a vida do planeta.

    Sugerimos uma pequena avaliao, na sequncia das aulas para que possa testar

    seus conhecimentos e tambm indicamos uma atividade de pesquisa sobre fontes de

    energia para que voc se capacite para o grande debate sobre o futuro energtico do

    Brasil e do mundo.

    Este documento apresenta 03 (trs) aulas. As aulas so compostas por uma

    explicao base, para que o aluno seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividadesrespectivas. Para reforar a aprendizagem, propomos, ainda, uma pesquisae

    uma avaliaosobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

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    Introduo ................................................................................................... 3

    Objetivos Gerais ............................................................................................. 5

    Materiais de Apoio Pedaggico ..................................................................... 5

    Orientao Didtico-Pedaggica ................................................................... 7Aula 1: O que alienao? ............................................................................ 8

    Aula 2: Os muros da escola vo sumir... ....................................................... 16

    Aula 3: Empregos verdes ............................................................................. 22

    Avaliao ....................................................................................................... 29

    Pesquisa ........................................................................................................ 35

    Referncias ................................................................................................... 37

    Sumrio

    http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745758http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745758http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745759http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745759http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745760http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745760http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745761http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745761http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745762http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745762http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745763http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745763http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745763http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745762http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745761http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745760http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745759http://e/Arquivos%20SEEDUC/Materiais%20recebidos/4%C2%BA%20bimestre/Filosofia.docx%20professor%203o%20ano%20%204o%20Bi.docx%23_Toc370745758
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    Este o ltimo bimestre da Educao Bsica, concluso de uma etapa da

    formao humana, social e intelectual que todo cidado brasileiro deve ter, o que faz

    com que ele possua uma particularidade que o diferencia dos demais.

    As atividades propostas para este bimestre visam suscitar uma reflexo sobre o

    mundo do trabalho tanto no seu aspecto de humanizao quanto no seu aspecto de

    alienao, de modo a permitir ao aluno uma emancipao real. Nosso objetivo

    contextualizar as mudanas que o estudante passar aps o trmino dessa etapa

    escolar, apresentando conceitos que possam ajud-lo a se encontrar e atuar de forma

    mais crtica e autnoma no mundo do trabalho do sculo XXI.

    No portal eletrnico Conexo Professor, possvel encontrar alguns materiais

    que podem auxili-los. Vamos listar estes materiais a seguir:

    AulaRefernci

    a

    Teleaulasn

    Orientaes Pedaggicas do CM

    Aula 1 03-EM*

    Atividade:

    Realizar uma exposio com o tema: Ideologias.

    LIVROS

    a) CHAU, Marilena. O que ideologia. So Paulo: Brasiliense, 1980.(Coleo Primeiros Passos). A autora discute os sentidos de ideologia.

    b) BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformao de pessoasem mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.c) GALLO, Slvio (coord.). tica e cidadania: caminhos da Filosofia.13 ed.Campinas, SP: Papirus, 2005. (VER: Unidade 3 - Ideologia e a Unidade 4

    - Alienao: (Des)Humanizao do Homem no Trabalho);

    Materiais de Apoio Pedaggico

    Objetivos Gerais

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    d) GRAMSCI, A. A Indiferena. In: MARAL, Jairo (org.).Antologia deTextos Filosficos. Curitiba: SEED/ Pr., 2009. Disponvel em:.

    FILMES:

    a) ILHA das flores. Dirigido por: Jorge Furtado. BRA, 1989. son., color., 12min. Disponvel em:>(ideologia, alienao,indiferena).MORAES, Vinicius de. O Operrio em Construo. In: Nossa Senhora deParis. (alienao, ideologia, poder).SANTANA, Marco Aurlio. Tempos Modernos, de Charles Chaplin(Prof. deHistria da UNIRIO).Disponvel em:http://www.telacritica.org/temposmodernos.htm>.b) Curso Ideologias Mundiais/FGV.

    Disponvel em:

    http://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundi

    ais.pdf

    b) Curso Ideologias Mundiais/FGV.

    Disponvel em:

    http://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundi

    ais.pdf

    Aula 2 -

    http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdfhttp://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdfhttp://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4khttp://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4khttp://www.telacritica.org/temposmodernos_trabalho.htmhttp://www.telacritica.org/temposmodernos_trabalho.htmhttp://letras.mus.br/cazuza/http://letras.mus.br/cazuza/http://www.maxgonzaga.com.br/f_index.htmhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://academico.direitorio.fgv.br/ccmw/images/9/9f/Ideologias_Mundiais.pdfhttp://www.maxgonzaga.com.br/f_index.htmhttp://letras.mus.br/cazuza/http://www.telacritica.org/temposmodernos_trabalho.htmhttp://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4khttp://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdfhttp://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdf
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    Aula 3 -

    Atividade:

    Propor uma dinmica de teste vocacional com a turma paraidentificar quais tipos de profisso e por que eles almejam taisprofisses. Propor que eles levantem as principais caractersticas

    dos tipos de trabalhos que aspiram.

    Vdeo:HISTRIA DAS COISAS com Annie Leonard. (The story of Stuff with

    Annie Leonard). 20 min.. Disponvel em:http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k ouhttp://www.youtube.com/watch?v=QCoQgRuu050&feature=related (verso dublada). O que Histria das Coisas ?

    Para que os alunos realizem as atividades referentes a cada dia de aula,

    sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no

    Caderno do Aluno:

    1 - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa

    compreend-lo sem o auxlio de um professor.

    2 - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na pgina 3.

    3 - Reproduza as atividades para que os alunos possam realiz-las de forma

    individual ou em dupla.

    4 - Se houver possibilidade de exibir vdeos ou pginas eletrnicas sugeridas na

    seo Materiais de Apoio Pedaggico, faa-o.

    5 - Pea que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos

    abordados no texto base.

    6 - Aps a leitura do material, os alunos devem resolver as questes propostas

    nas ATIVIDADES.

    7 - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas

    com toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala

    para que os alunos possam verificar se acertaram as questes propostas na Atividade.

    Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementao.

    Orientao Didtico-Pedaggica

    http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4khttp://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4khttp://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k
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    Alienado!

    Virou at xingamento, mas o que que isso significa mesmo?

    Machado de Assis tem um excelente livro que se chama O Alienista. Se ainda

    no leu, recomendo. O bruxo do Cosme velho (O escritor brasileiro, genial, ganhou

    esse apelido porque morava no bairro Cosme velho, aquele que tem logo na sada do

    tnel Rebouas, na capital). Mas estamos saindo do tema... No alienista, Machado de

    Assis conta uma histria que se passa num hospcio e alienista o mdico dos loucos.

    Ento, quando dizem alienado, querem dizer louco?

    http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20080813132119/monica/pt-br/images/c/c1/Louco.gif

    Nem sempre! que alienao tem vrios sentidos. Vamos conhecer alguns deles?

    Quando falamos de alienao no sentido legal, ou seja, juridicamente, significa

    a perda de um bem, um direito pela venda de algo, hipoteca. Por exemplo, quando

    voc compra um carro com financiamento bancrio o carro s ser seu quando

    terminar de pagar. O carro, o bem que voc adquiriu, fica alienado e se voc no pagar

    o banco ficar com ele.

    No dia a dia chamamos de alienado aquela pessoa desinteressada do que

    acontece no mundo e vive sem se ligar em questes fundamentais da vida: como a

    poltica, por exemplo.

    E como vimos, existem tambm os alienados mentais que quando algumest com a as faculdades mentais prejudicadas. Vulgarmente falando: os loucos.

    Aula 1: O que alienao?

    http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20080813132119/monica/pt-br/images/c/c1/Louco.gifhttp://images3.wikia.nocookie.net/__cb20080813132119/monica/pt-br/images/c/c1/Louco.gif
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    Observe que em todos os sentidos, aqui apresentados, alienao tem relao

    com perder alguma coisa: um bem material, o controle de si mesmo, a conscincia e a

    compreenso sobre os fatos que se sucedem.

    Vamos pedir ajuda para a lngua portuguesa: etimologicamente a palavraalienao vem do latim Alienare, alienus e que significa que pertence a um outroE

    outro alius.

    Alienar, portanto tornar alheio, transferir para outro o que seu.

    Agora ficou fcil: alienar transferir para outro o que seu.

    Rousseau, um importante filsofo francs da modernidade, diz que a soberania

    de um povo inalienvel.

    A soberania no pode ser representada pela mesma razo porque no pode

    ser alienada, consiste essencialmente na vontade geral e a vontade absolutamente no

    se representa. ela mesma ou outra. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato

    Social.)

    Ao dizer que a soberania de um povo inalienvel (contrrio de alienvel) ele

    est afirmando que a soberania sempre do povo, pertence ao povo de um pas.

    Lembre-se sempre disso quando pensar na democracia representativa quevivemos. Elegemos nossos representantes, mas o poder sempre do povo e no dos

    polticos. Por isso, a imagem do povo tomando o prdio do Congresso nacional, no dia

    17 de junho de 2013, emocionou tanto os brasileiros. Andvamos esquecidos disso.

    Congresso Nacional ocupado por manifestanteshttp://imgsapp.sites.correioweb.com.br/app/noticia_133890394703/2013/07/09/748/2013070915440

    8794515i.jpg

    http://imgsapp.sites.correioweb.com.br/app/noticia_133890394703/2013/07/09/748/20130709154408794515i.jpghttp://imgsapp.sites.correioweb.com.br/app/noticia_133890394703/2013/07/09/748/20130709154408794515i.jpghttp://imgsapp.sites.correioweb.com.br/app/noticia_133890394703/2013/07/09/748/20130709154408794515i.jpghttp://imgsapp.sites.correioweb.com.br/app/noticia_133890394703/2013/07/09/748/20130709154408794515i.jpg
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    Mas a partir de agora ns vamos centrar na noo de alienao na produo.

    Afinal, daqui a pouco voc vai terminar o Ensino Mdio e vai participar mais

    ativamente do mundo do trabalho.

    Gostaramos que voc pudesse se engajar nas lutas trabalhistas e se apropriarno somente do termo alienao, mas da sua prpria vida, de tal maneira que a

    explorao capitalista tenha menos espao na sua trajetria. At porque, infelizmente,

    a alienao no somente uma teoria.

    A alienao se d na vida, a partir da diviso social do trabalho, quando o

    produto do trabalho no mais do trabalhador, mas do patro. No nada fcil, mas

    tomar conscincia do que , como , e por qual motivo a alienao existe vai ajud-lo a

    fazer escolhas melhores. Pode apostar nisso!

    Vamos situar isso na histria do trabalho humano?

    Tudo comeou, ou melhor, se intensificou na Revoluo Industrial. Antes das

    fbricas, ns, os seres humanos, produzamos o que precisvamos consumir em

    pequenas escalas, em pequenas oficinas domsticas. Nesse tempo, o trabalhador

    conhecia todas as etapas da produo do seu trabalho e os mestres ensinavam aos

    seus aprendizes que se tornariam, um dia, mestres tambm.

    http://www.brasilescola.com/upload/e/oficinas.JPG

    Depois surgiram a fbricas, e produzir se tornou mais complexo. Nas fbricas cada

    trabalhador faz uma pequena parte do produto.

    http://www.brasilescola.com/upload/e/oficinas.JPGhttp://www.brasilescola.com/upload/e/oficinas.JPG
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    https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDhZSUspPVsBckeiucl0-

    LRd19GjmDlwp4Q6GnUi8MPOYgLUlW_w

    O trabalhador no era mais dono do produto que fabricava. Ele no era mais

    dono do seu tempo. Na fbrica vende-se a fora de trabalho para o patro em troca

    de um salrio. Ou seja, o trabalhador no trabalha mais pra ele, mas para a fbrica em

    troca de um salrio. O trabalhador aceita o trabalho sem escolher o salrio, sem

    escolher o ritmo do seu trabalho e o tempo do trabalhador no mais dele. E tudo

    que o trabalhador far no seu tempo dentro da fbrica pertence ao patro que

    vender os produtos pelo preo que quiser, segundo a lei da oferta e da procura. O

    patro buscar sempre o lucro, mas esse no ser refletido no salrio do trabalhador.

    Servir para enriquecer mais o patro que o dono das mquinas.

    Olha a alienao a: o trabalhador no mais se comanda. comandado por

    foras externas. O mercado de trabalho, a lei da oferta e da procura determina sua

    vida. Sua vida passa a ser controlada por outro.

    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c48052bc.jpg

    A mercadoria que o trabalhador da fbrica produz superior a ele. A isso

    chamamos de fetichismo da mercadoria. O dinheiro, O CAPITAL, o lucro, passa a ser o

    mais importante. Mais importante do que o prprio homem que trabalha. O

    https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDhZSUspPVsBckeiucl0-LRd19GjmDlwp4Q6GnUi8MPOYgLUlW_whttps://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDhZSUspPVsBckeiucl0-LRd19GjmDlwp4Q6GnUi8MPOYgLUlW_whttps://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDhZSUspPVsBckeiucl0-LRd19GjmDlwp4Q6GnUi8MPOYgLUlW_whttp://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/02/539w-12.jpghttp://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/02/539w-12.jpghttps://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDhZSUspPVsBckeiucl0-LRd19GjmDlwp4Q6GnUi8MPOYgLUlW_whttps://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDhZSUspPVsBckeiucl0-LRd19GjmDlwp4Q6GnUi8MPOYgLUlW_w
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    trabalhadorfica desumanizado, coisificado(de coisa), pois ele mesmo visto como

    mercadoria, pois a sua fora de trabalho tem um preo especfico no mercado.

    A diviso do trabalho foi descrita num livro chamado Princpios de

    administrao cientfica, de Frederick Taylor (1856-1915). Nesse livro, ele estabeleceum mtodo de racionalizao da produo. O taylorismo visava aumentar a

    produtividade economizando tempo, suprimindo gastos desnecessrios no processo

    produtivo.

    Henry Ford, da indstria automobilstica entendeu bem isso e levou os

    ensinamentos para a indstria automobilstica. E o sculo XX conheceu o sucesso do

    sistema de linha de montagem.

    http://revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2013/08/745px-Airacobra_P39_Assembly_LOC_02902u-600x483.jpg

    Sem dvida deu muito certo para produzir mais em menos tempo. Henri Ford e

    muitos outros ficaram milionrios. Rapidamente a lgica da produtividade saiu das

    fbricas e tomou conta de outros setores da vida humana. Tempo dinheiro. Slogan

    conhecido por todos ns e que guarda essa perversidade da lgica da fbrica

    predominar na nossa maneira de viver.

    O homem reduzido a gestos mecnicos foi retratado em Tempos Modernos,

    filme clssico de Charles Chaplin. Se no assistiu ainda, assista!

    http://revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2013/08/745px-Airacobra_P39_Assembly_LOC_02902u-600x483.jpghttp://revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2013/08/745px-Airacobra_P39_Assembly_LOC_02902u-600x483.jpghttp://revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2013/08/745px-Airacobra_P39_Assembly_LOC_02902u-600x483.jpghttp://revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2013/08/745px-Airacobra_P39_Assembly_LOC_02902u-600x483.jpghttp://revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2013/08/745px-Airacobra_P39_Assembly_LOC_02902u-600x483.jpg
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    http://festival.culturainglesasp.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/01/moderntimes.gif

    Foi dada a largada para a caa de postos mais altos, onde os trabalhadores

    oprimidos sobem de posto e passam a oprimir outros trabalhadores. Assim no

    capitalismo selvagem.Termo cunhado para indicar que o caminho do ser humano no

    pode ser esse. Um homem no pode ser e nem deve se deixar ser explorado por

    outros homens.

    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c495743f.jpg

    Lembre-se de toda essa histria ao fazer suas opes no mundo do trabalho.

    Sabemos que no nada fcil, mas com conscincia e sem se deixar enganar por falsas

    iluses voc poder trilhar um caminho honesto e digno, contribuindo para que a

    solidariedade entre os homens possa aos pouco substituir a competitividade que essa

    forma de produo acabou por intensificar gerando tantas injustias sociais.

    Marx tentou fazer uma revoluo contra o capitalismo. Ele clamava:

    Trabalhadores do mundo uni-vos!

    http://festival.culturainglesasp.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/01/moderntimes.gifhttp://personalogia.files.wordpress.com/2010/07/capitalismoselvagem21.jpghttp://personalogia.files.wordpress.com/2010/07/capitalismoselvagem21.jpghttp://festival.culturainglesasp.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/01/moderntimes.gif
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    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0wDZAyI3nWrYYEmzCmY-_eGwJ-

    s_Rah2rmT-M2brrhh3kg5By

    Revolues aconteceram em alguns lugares do mundo, mas nenhuma delas foi

    suficiente para acabar de vez com a opresso de um ser humano sobre outro ser

    humano. Continuamos tentando e esperamos que voc faa a sua parte para um

    mundo melhor e mais justo para todos.

    Questo 01- Vimos alguns sentidos para a palavra alienao. Cite dois deles.

    Resposta pessoal que deve contemplar alguns dos sentidos apresentados na aula:

    louco, perda de um bem, desinteressado. E tambm: Alienar transferir para outro

    aquilo que nosso.

    Questo 02- Explique com suas palavras a relao do conceito de alienao na

    produo com a diviso social do trabalho.

    Resposta pessoal que deve contemplar a compreenso de que a alienao se d

    quando o trabalhador no domina mais as diversas etapas da produo, pois se

    relaciona apenas com uma etapa determinada. O processo da diviso social do

    Atividade Comentada 1

    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0wDZAyI3nWrYYEmzCmY-_eGwJ-s_Rah2rmT-M2brrhh3kg5Byhttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0wDZAyI3nWrYYEmzCmY-_eGwJ-s_Rah2rmT-M2brrhh3kg5Byhttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0wDZAyI3nWrYYEmzCmY-_eGwJ-s_Rah2rmT-M2brrhh3kg5Byhttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0wDZAyI3nWrYYEmzCmY-_eGwJ-s_Rah2rmT-M2brrhh3kg5Byhttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0wDZAyI3nWrYYEmzCmY-_eGwJ-s_Rah2rmT-M2brrhh3kg5By
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    trabalho, onde cada um faz uma pequena parte do produto, enfraquece e aliena o

    trabalhador que no mais encontra sentido no que faz , pois no participa do fazer

    como um todo e muito menos do lucro que ser gerado atravs da sua fora de

    trabalho e tempo de vida vendidos ao patro em troca do salrio.

    Questo 03- No dia 17 de junho de 2013, protestos simultneos tomaram as ruas das

    principais cidades brasileiras. Em Braslia, milhares de pessoas, a maioria jovem,

    romperam o cerco policial e subiram no teto do congresso nacional. Observe a foto

    abaixo e faa uma considerao sobre esse movimento que ficou conhecido como a

    marcha do vinagre, estabelecendo uma relao sobre poder e democracia visto na aula

    de hoje.

    Resposta pessoal: Rousseau fala que a soberania de um povo inalienvel. No

    Brasil, vivemos em uma democracia representativa, onde votamos e os polticos nos

    representam. A esse tipo de democracia pressupe que os polticos eleitos no so

    os detentores do poder, pois o poder do povo e a sua soberania inalienvel. Ou

    seja, no pode ser transferida. Insatisfeitos com os rumos das politicas partidrias no

    Brasil, a populao tomou as ruas e o Congresso Nacional numa demonstrao da

    fora popular e de participao poltica. A cidadania ativa o contrrio da alienao

    poltica.

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    O tempo de vir todos os dias para escola est acabando. E agora? Como vai ser?

    O seu mundinho particular vai se transformar e muito! Mas saiba que as

    transformaes na sua vida vo estar muito relacionadas a mudanas que o mundo

    todo vem passando.

    Por isso, nessa aula voc vai acompanhar uma tese bem radical para se situar

    melhor ao fazer as suas decises para o mundo do trabalho que o espera l do lado de

    fora dos muros da escola. A tese da Modernidade lquida! Lembre-se! Os lquidosmudam de forma de acordo com o lugar onde esto.

    Ao usar os lquidos como metfora para pensar o nosso tempo, o autor dessa

    expresso nos indica que hoje em dia as coisas esto se transformando de maneira

    muito rpida. essa a metfora com a nossa era: a fluidez. Isso indica que mais que o

    espao fsico, o tempo um fator fundamental para pensar o sculo XXI.

    Pensar a modernidade lquida pode nos d uma bela imagem de leveza, no mesmo?

    Mas tambm de inconstncia. Vivemos eras de incertezas. Mas isso no

    necessariamente ruim.

    Vamos pensar essa mudana?

    Antigamente, no mundo slido, costumvamos acreditar que o futuro seria

    melhor que o presente. Para que isso acontecesse, bastava trabalhar bastante. E onde

    as pessoas iam trabalhar? Nas fbricas. Um lugar firme, fixo, slido. Conseguir um

    emprego em uma fbrica era a garantia de ter trabalho por muito tempo e a

    possibilidade de ser promovido ao longo dos anos. Era comum comear novinho num

    lugar e se aposentar no mesmo servio. Ento, vamos pensar a fbrica como o

    exemplo da solidez, ok?

    Aula 2: Os muros da escola vo sumir...

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    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c4ddfcb9.jpg

    Na modernidade slida o trabalho dava a forma da vida e a confiana de que

    estvamos no controle do nosso prprio destino. Os planos de vida eram de longa

    durao. como se as paredes da fbrica nos dessem a segurana de que o mundo

    era firme e seguro. E a humanidade caminhava pelos corredores da fbrica com os

    olhos no futuro e acreditando no progresso.

    Na modernidade lquida, fluida, onde tudo se transforma rpido demais, como est o

    mundo do trabalho? Parece que os corredores viraram labirintos.

    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c4f8f081.jpg

    Os prazos dos projetos de vida agora so curtos. Precisam se adaptar a todo o

    momento devido a mudanas que acontecem no mundo inteiro. O trabalho foi

    arrancado da fbrica, jogado no mundo on-line, nas redes sociais. Os caminhos no so

    mais to retos quanto s promoes por tempo de servio que a fbrica dava.

    http://www.novomilenio.inf.br/santos/1913/h0300gp0396.jpghttp://www.culturamix.com/wp-content/gallery/google-workspace/google2.jpghttp://www.culturamix.com/wp-content/gallery/google-workspace/google2.jpghttp://www.novomilenio.inf.br/santos/1913/h0300gp0396.jpg
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    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c50ee683.jpg

    O trabalho est no reino do jogo. Muda a todo instante e voc precisa se

    preparar para isso. Hoje mais do que nunca a oportunidade vai fazer a diferena.

    Agarrar a oportunidade mais do que planejar. Estar pronto na hora que ela acontece.E o sucesso tem uma relao direta em satisfazer a voc mesmo. A

    criatividade, o efeito do movimento na hora certa, conta muito. A flexibilidade o

    sloganda era lquida. A incerteza impera.

    A fbrica nos unia. Hoje em dia, estamos mais individualizados.

    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c54df061.jpg

    Os sindicatos enfraqueceram. Quem trabalha mais no ganha mais. J ouviu a

    brincadeira: quem trabalha no tem tempo para ganhar dinheiro?

    Ela uma provocao para que voc seja a cada dia mais criativo para

    encontrar sadas para a sua sobrevivncia. E como j foi dito: isso no

    necessariamente ruim: voc pode trabalhar em qualquer lugar e de qualquer lugar. A

    maior fonte de lucro hoje em dia so as ideias e os objetos materiais!

    Vamos ver agora quatro categorias para pensarmos o trabalho:

    http://img.gawkerassets.com/img/18ixc9n34ae5zjpg/original.jpghttp://img.gawkerassets.com/img/18ixc9n34ae5zjpg/original.jpghttp://findyourself.com.br/wp-content/uploads/2011/11/foto167site2012.jpghttp://findyourself.com.br/wp-content/uploads/2011/11/foto167site2012.jpghttp://img.gawkerassets.com/img/18ixc9n34ae5zjpg/original.jpg
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    1- manipuladores de ideias (quem inventa a ideia)

    2 Envolvidos na reproduo do trabalho (educadores, funcionrios)

    3Pessoas empregadas nos servios pessoais (vendedores e publicitrios que criam o

    desejo da compra)4 Trabalhadores de rotina Parte mais dispensvel e trocvel do sistema

    econmica. No possuem habilidades especficasnem a arte da interao.

    No topo da pirmide esto os que circulam. A riqueza vem do conhecimento

    das leis do labirinto! Busque o sentido apostando no que est na frente, no que ainda

    no existe!

    https://reader009.{domain}/reader009/html5/0222/5a8e5c3ca5852/5a8e5c56b01aa.jpg

    Mas cuidado! comum se perder nesse labirinto que em cada ponto nos faz

    parar para consumir alguma coisa em busca de satisfazer desejos que no so nossos,

    mas criados pela turma l da 3 categoria, os vendedores e publicitrios.

    No consumindo que escapamos das incertezas e da insegurana. O trabalho

    no pode se tornar somente um instrumento para o capital.O trabalho deve se associar ao sentido que voc quer dar a sua vida, ainda que

    esse sentido precise ser reorganizado a cada momento. Vivemos em eras de

    desempregos, isso leva a insegurana. Muitos se perdem no labirinto achando que a

    satisfao imediata do consumo vai resolver essa sensao. Desista! Estar vivo no

    sculo XXI poder aproveitar o que tem de bom e de ruim nessa nossa era. No d pra

    separar: as incertezas fazem parte da vida.

    Encare-as sem medo. Esteja atento e aproveite a chance do AGORA!

    http://conteudo.imasters.com.br/13981/ideia1.jpghttp://conteudo.imasters.com.br/13981/ideia1.jpg
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    Boa sorte no seu labirinto particular. Seja criativo ao atravess-lo, mas no se esquea

    de que os laos humanos no so descartveis na criao da sua histria pessoal!

    Questo 01:Porque Bauman, autor da tese Modernidade lquida, usa os lquidos para

    criar uma metfora com a era em que vivemos?

    Resposta pessoal: Ao usar os lquidos como metfora para pensar o nosso tempo, o

    autor dessa expresso nos indica que hoje em dia as coisas esto se transformando

    muito rpido. essa a metfora com a nossa era: a fluidez.

    Questo 02: (FGV)Pode-se distinguir os homens dos animais pela conscincia, pela

    religio ou por tudo que se queira. Mas eles prprios comeam a se diferenciar dos

    animais to logo comeam a produzir seus meios de vida, passo este que

    condicionado por sua organizao corporal. Produzindo seus meios de vida, os homens

    produzem, indiretamente, sua prpria vida material. (MARX, Karl e ENGELS, Friedrich.

    A Ideologia Alem.)

    O texto em destaque ressalta que, para Karl Marx, a distino fundamental entre os

    homens e os animais baseia-se:

    A- no corpo.

    B- na religio.

    C- no trabalho

    D- na linguagem

    E- na conscincia

    Comentrio: Para Marx as condies materiais do ser humano determinam a

    prpria conscincia. O mundo do homem no esta dado, ele construdo pelo

    Atividade Comentada 2

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    trabalho, o homem que produz, que fabrica o mundo em que vive: essa a

    caracterstica humana que nos distingue dos animais, segundo o autor.

    Questo 03: Escreva com as suas palavras como voc percebe a relao com o espaoe com o tempo no mundo slido onde o grande sonho podia ser conseguir um

    trabalho na fbricaversus a fluidez do mundo contemporneo.

    Resposta pessoal: Antigamente, era comum ter uma carreira longa em um nico

    espao fsico. Passar a vida toda em um nico trabalho. Um mesmo espao por

    muito tempo. Hoje em dia, isso ainda pode existir, mas muitas outras formas de

    organizao do trabalho surgiram e so at mesmo mais competitivas. As fbricas

    mudam de lugar, de pas, migram para onde tem mo de obra barata. Ter uma

    carteira assinada no garantia de emprego por muito tempo. A competividade

    aumentou. A categoria dos Trabalhadores de rotina, que vimos como sendo a parte

    mais dispensvel e trocvel do sistema econmica, perdeu segurana.

    Na modernidade liquida tudo se modifica rapidamente. Podemos trocar de emprego

    muitas vezes ao longo da vida. No necessariamente para um emprego melhor, ou

    por sermos promovidos, mas seguindo a ordem do mundo globalizado que cria

    tendncias. Nesse mundo mais fluido a criatividade e a flexibilidade ganham fora.

    Faz-se necessrio que os trabalhadores sejam capazes de se adaptarem as exigncias

    do Mercado. Modernidade lquida valoriza o tempo. O mundo slido valorizava mais

    o espao. Pode-se trabalhar de qualquer lugar, o importante ter velocidade de

    produo.

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    Voc j ouviu falar em empregos verdes? Pelo sim pelo no, vamos comear

    com a definio que dada peloPrograma das Naes Unidas para o Meio Ambiente

    que facilmente encontrada na wikipedia, a enciclopdia mais democrtica da Web

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Green_job

    Um emprego verde o trabalho na agricultura, manufatura, pesquisa e

    desenvolvimento, administrao, e atividades de servio que contribuem

    substancialmente para preservar ou recuperar a qualidade ambiental.

    Especificamente, mas no exclusivamente, isso inclui trabalhos que ajudam a

    protegerecossistemas ebiodiversidade; reduzir o consumo de energia,

    materiais e gua por meio de estratgias de alta eficincia; descarbonizar a

    economia; e minimizar ou concomitantemente evitar a gerao de todas as

    formas de lixo e poluio."

    A Organizao Internacional do Trabalho (OIT) informa que a Iniciativa

    Empregos Verdes foi lanada no ano de 2009 para promover as oportunidades, a

    igualdade e a transio a uma economia sustentvel, e para induzir os governos,

    empregadores e trabalhadores a se comprometerem com um dilogo sobre polticas

    coerentes e programas eficazes, a fim de criar uma economia favorvel ao meio

    ambiente com empregos verdes e um trabalho decente para todos.

    Hum... como assim? Ainda no captou? Fique tranquilo. Estamos s comeando

    e agora, depois de dadas as definies e a posio histrica desse conceito, vamos

    comear a estudar o porqu desse tema chegar aqui, na sua aula de filosofia de hoje!

    Voc est quase terminando o ensino mdio e mesmo se j estiver trabalhando sabe

    que com o certificado de concluso dessa etapa da sua vida escolar mais chances vo

    se abrir e voc poder escolher melhor o rumo que dar a sua vida profissional. E nada

    melhor do que se alinhar a um grande esforo de governos, trabalhadores e

    Aula 3: Empregos verdes

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_o_Meio_Ambientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Green_jobhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Green_jobhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistemahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistemahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Green_jobhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_o_Meio_Ambiente
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    empregadores para que a humanidade consiga reduzir o consumo de carbono e

    preservar o meio ambiente. Fique atento e descubra essa linha poltica do mundo do

    trabalho! Todos juntos na batalha para que o desenvolvimento no provoque tanta

    destruio ao meio ambiente.Estamos falando de desenvolvimento sustentvel.

    http://www.portalodm.com.br/images/noticias/2010-08-12_sustentabilidade-social-comeca-em-casa_gg.jpg

    O termo desenvolvimento sustentvel foi apresentado em 1987 pelo relatrioBrundland ou Nosso futuro comum que enunciou a definio bsica de

    desenvolvimento sustentvel: assegurar uma gesto responsvel dos recursos do

    planeta de forma a preservar os interesses das geraes futuras e ao mesmo tempo

    atender as necessidades das geraes atuais;

    (In-http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/meioambiente/0024.html

    E para que a economia caminhe para esse lado precisamos de mudanas nos padres

    de desenvolvimento. Paulo Bracarense que professor da Universidade Federal doParan nos ensina que essa mudana tem que ser na direo de pelo menos um dos

    itens abaixo:

    (I) maximizao da eficincia energtica e substituio de combustveis fsseis por

    fontes renovveis;

    (II) valorizao, racionalizao do uso e preservao dos recursos naturais e dos

    ativos ambientais;

    http://www.portalodm.com.br/images/noticias/2010-08-12_sustentabilidade-social-comeca-em-casa_gg.jpghttp://www.portalodm.com.br/images/noticias/2010-08-12_sustentabilidade-social-comeca-em-casa_gg.jpghttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/meioambiente/0024.htmlhttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/meioambiente/0024.htmlhttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/meioambiente/0024.htmlhttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/meioambiente/0024.htmlhttp://www.portalodm.com.br/images/noticias/2010-08-12_sustentabilidade-social-comeca-em-casa_gg.jpghttp://www.portalodm.com.br/images/noticias/2010-08-12_sustentabilidade-social-comeca-em-casa_gg.jpg
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    (III) aumento da durabilidade e reparabilidade dos produtos e instrumentos de

    produo;

    (IV) reduo da gerao, recuperao e reciclagem de resduos e materiais de todos os

    tipos;(V) preveno e controle de riscos ambientais e da poluio visual, sonora, do ar, da

    gua e do solo;

    (VI) diminuio dos deslocamentos espaciais de pessoas e cargas.

    http://issoaidesign.com.br/wp-content/uploads/2011/10/triangulo_sustentabilidade_2.jpg

    Ele define emprego verde de um jeito bem simples:

    aquele que proporciona s organizaes ou empresas o exerccio de suas atividades

    em condies que no impactem negativamente o meio ambiente. So empregos que

    proporcionam baixa emisso de gases poluentes, empregos que usam materiais e

    processos derivados da utilizao de energias limpas, empregos que possam ser

    realizados com utilizao racional e econmica da gua e tambm, empregos exercidos

    de tal forma que a destinao dos resduos slidos garanta qualidade ambiental.

    Isso abre caminho para pensarmos que os empregos verdes podem ser criados

    em qualquer lugar no mesmo?

    http://issoaidesign.com.br/wp-content/uploads/2011/10/triangulo_sustentabilidade_2.jpghttp://issoaidesign.com.br/wp-content/uploads/2011/10/triangulo_sustentabilidade_2.jpg
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    http://ambientalsustentavel.org/wp-content/uploads/2011/08/emprego_verde1.jpg

    Existem profisses verdes Por excelncia. Aquelas que lidam diretamentecom o tema. Como um engenheiro florestal por exemplo. Mas e se esse engenheiro

    estiver trabalhando para uma grande empresa que desmata sem regras? Esse

    engenheiro no estar em um emprego verde.

    O emprego verde muito mais amplo do que uma profisso verde. Eles

    podem (e devem) estar em todas as empresas.

    O desafio do desenvolvimento sustentvel exige muitas frentes. fundamental

    que voc tambm passe a pensar nele ao entrar para o mundo do trabalho em

    qualquer rea que for atuar. Saiba que agindo nesse sentido voc estar ajudando no

    somente ao planeta, mas melhorando tambm a sua imagem frente aos

    empregadores. Hoje em dia, quem no se alinha ao tema do desenvolvimento

    sustentvel no encontra muitas portas abertas. As grandes empresas precisam

    cumprir metas de reduo de danos ao meio ambiente e um profissional ligado nisso

    ganha valor no mercado!

    Os empregos verdes aquecem o mercado e ajudam a promover a incluso

    social na busca de modelos sustentveis. Muitos setores esto sendo criados para

    buscar alternativas de energias limpas e de soluo para os resduos slidos da

    empresa.

    http://ambientalsustentavel.org/wp-content/uploads/2011/08/emprego_verde1.jpghttp://ambientalsustentavel.org/wp-content/uploads/2011/08/emprego_verde1.jpg
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    Vamos dar um exemplo. O Brasil vai sediar grandes eventos esportivos e o setor

    de construo civil est aquecido. Mas no se trata mais somente de erguer as

    construes. Foram criadas leis que exigem das empresas responsabilidades

    ambientais e sociais.

    Conhea algumas delas:

    PBQP-H-Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividades no Habitat.

    PROCEL- A Etiqueta de Eficincia Energtica em Edificaes do Programa Nacional de

    Conservao de Energia Eltrica e o Selo Casa Azulda Caixa Econmica Federal (CEF),

    no mbito do Governo Federal.

    A queima de combustveis no setor de transportes ainda produz muito mais do

    que gostaramos de gases de efeito estufa. Mas o Governo vem incentivando a

    produo e o consumo de etanol e de biodiesel como forma de substituio ao uso da

    gasolina e do diesel. A produo de biocombustveis mais um bom exemplo de novos

    empregos verdes.

    http://www.biinternational.com.br/aluno/rodrigomatumoto/files/2010/06/etanol_20092.jpg

    Mas precisamos urgentemente de boas ideias e polticas pblicas eficientes

    para encontramos solues para o setor agropecurio que ainda o maior responsvel

    das emisses brasileiras de dixido de carbono (CO2) 76%. Pagamos um alto preo

    ambiental para termos sucesso nesse setor.

    http://www.biinternational.com.br/aluno/rodrigomatumoto/files/2010/06/etanol_20092.jpghttp://www.biinternational.com.br/aluno/rodrigomatumoto/files/2010/06/etanol_20092.jpg
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    Quais sero os caminhos que vamos encontrar?

    Que tal voc entrar para o mundo do trabalho de olho na sustentabilidade?

    http://www.idis.org.br/biblioteca/charges/tripe_sustentabilidade_edit.jpg/image_preview

    Tenho certeza que seus estudos de filosofia contriburam para que possa

    caminhar de olhos bem abertos fora dos muros da escola e ao pensar no que ser bom

    para voc. No se esquea de que o ser humano um ser poltico, e por isso voc vai

    se formar, entrar em novas turmas e no vai perder a dimenso de que faz parte da

    humanidade e que responsvel por todos os seus atos.

    Seja feliz!

    Questo 01: O que desenvolvimento sustentvel?

    Resposta pessoal: Desenvolvimento sustentvel um conceito sistmico que

    se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de

    desenvolvimento ambiental.Foi usado pela primeira vez em 1987, noRelatrio

    Brundtland, um relatrio elaborado pela Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e

    Desenvolvimento,criado em 1983 pelaAssembleia das Naes Unidas.

    Atividade Comentada 3

    http://www.idis.org.br/biblioteca/charges/tripe_sustentabilidade_edit.jpg/image_previewhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Desenvolvimento_ambiental&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtlandhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Desenvolvimento_ambiental&action=edit&redlink=1http://www.idis.org.br/biblioteca/charges/tripe_sustentabilidade_edit.jpg/image_preview
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    A definio mais usada para o desenvolvimento sustentvel : O desenvolvimento

    que procura satisfazer as necessidades da gerao atual, sem comprometer a

    capacidade das geraes futuras de satisfazerem as suas prprias necessidades,

    significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nvel satisfatrio dedesenvolvimento social e econmico e de realizao humana e cultural, fazendo, ao

    mesmo tempo, um uso razovel dos recursos da terra e preservando as espcies e os

    habitats naturais.

    in-http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel

    Questo 02: possvel ter uma profisso verde e no estar em um emprego

    verde? Justifique sua resposta.

    Resposta pessoal:Sim, possvel, porque se o profissional estiver a servio de

    empresas que no seguem as regras da sustentabilidade e ainda perseguem o lucro em

    detrimento da preservao ambiental, o profissional estar fazendo um desservio ao

    meio ambiente e, portanto, no poder ter sua atividade classificada como emprego

    verde que tem por principio, adequar a empresa aos princpios de sustentabilidade.

    Ex. engenheiro florestal que atua em empresas que ainda ferem a legislao e

    continuam a poluir e desmatar.

    Questo 03: Empregos verdes so sempre em reas florestais? Justifique sua

    resposta.

    Resposta pessoal: No, empregos verdes podem e devem estar em todas as

    empresas. So novas funes que podem existir em setores diversos, da agricultura

    indstria, bem como em atividades cientficas, tcnicas ou administrativas. At em um

    restaurante de uma grande cidade pode ser criado um emprego verde.

    O conceito de emprego verde amplo e pode ser utilizado por qualquer

    empresa que decida que suas atividades no visaro somente o lucro em detrimento

    do meio ambiente. Ao pensarem nos lucros devem sustentar prticas rumo a uma

    economia verde, ou seja, de sustentabilidade.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
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    Caro Professor Aplicador,

    Pode-se optar por fazer a seguinte composio, com uma nova pontuao para

    as questes de acordo com os critrios que voc, professor aplicador indicar.

    1 Possibilidade: as disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliao do

    Saerjinho, pode-se utilizar a seguinte pontuao:

    Saerjinho:2 pontos Avaliao:5 pontos

    Pesquisa:3 pontos

    2 Possibilidade: As disciplinas que no participam da Avaliao do Saerjinho,

    podem utilizar a participao dos alunos durante a leitura e execuo das atividades

    do caderno como uma das trs notas. Neste caso teramos:

    Participao:2 pontos

    Avaliao:5 pontos

    Pesquisa:3 pontos

    Questo01: (UERJ_2009)

    Letra da musica ideologia,dos compositores brasileiros, Cazuza e Frejat.

    Meu partido um corao partidoE as iluses esto todas perdidas

    Os meus sonhos foram todos vendidosTo barato que eu nem acredito

    Ah, eu nem acreditoQue aquele garoto que ia mudar o mundo (Mudar o mundo)

    Frequenta agora as festas do Grand MondeMeus heris morreram de overdose

    Meus inimigos esto no poder

    IdeologiaEu quero uma pra viver

    Avaliao

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    A palavra "ideologia" dicionarizada ora como "conjunto de ideias, pensamentos,

    doutrinas e vises de mundo de um indivduo ou de um grupo", ora como "conjunto

    de ideias que visa manipulao e alienao das pessoas".

    Os versos que melhor se relacionam primeira e segunda acepes,

    respectivamente, so:

    A) Os meus sonhos foram todos vendidos"/ Eu vou pagar a conta do analista (v. 4 e 19)

    B) Meus heris morreram de overdose / um corao partido (v. 10 e 2)

    C) Eu quero uma pra viver" / Frequenta agora as festas do Grand Monde(v. 13 e 9)

    D) Meu sex and drugsno tem nenhum rock'n'roll / "(Mudar o mundo) (v. 18 e 22)

    Comentrio: A noo de "ideologia" complexa e envolve, no mnimo, dois sentidos

    complementares: "conjunto de ideias" em geral e "conjunto de ideias que visa

    alienao de pessoas". O verso "Eu quero uma pra viver" remete ao desejo do eu

    potico de contar com um conjunto de ideias em que ele possa acreditar e com o

    qual ele possa viver, enquanto o verso "Frequenta agora as festas do Grand

    Monde'" sugere um sujeito j alienado, que prefere viver nas festas da alta roda a se

    preocupar com os problemas sociais.

    Questo 02:(FGV) Leia o texto a seguir:

    De acordo com a filosofia de Karl Marx no existe no modo de produo capitalista

    uma sociedade homognea, onde todos querem o melhor para todos. O que existe

    uma luta de classes entre a burguesia dominante, proprietria dos meios de produo

    e a classe dominada, o proletariado, que precisa vender sua fora de trabalho. As

    ideias que circulam no senso-comum costumam expressar o ponto de vista dos donos

    dos meios de produo, que monopolizam os meios de comunicao e difundem a

    ideologia que os interessa.

    Utilizando os conceitos do enunciado reflita sobre os quadrinhos a seguir:

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    A) O pronome ELE ( no 4 quadro)

    refere-se ao patro, ou seja, ao dono

    dos meios de produo da fbrica.

    B) Todos os personagens so representantes do proletariado, pois o patro tambm

    trabalha.

    C) A relao entre o patro e o empregado harmoniosa porque um entra com o

    capital e o outro com a fora de trabalho.

    D) O burgus, representado pelo personagem de preto, tem cuidado com os

    trabalhadores e por isso determina o ritmo da produo.

    E) A mercadoria vendida por um valor muito superior ao salrio pago ao

    trabalhador por sua fora de trabalho: da advm a riqueza do patro.

    Comentrio: A tira ironiza quem paga quem no modo de produo capitalista. Como

    o lucro vai para o patro e quem trabalha o operrio a charge colabora para a

    compreenso de que o modo de vida do patro sustentado pelo trabalhador.

    Questo 03: Leia atentamente o texto abaixo.

    Estamos diante de uma crise civilizatria; isto que precisamos reconhecer para

    poder reagir enquanto ainda tempo. A lgica do desenvolvimento gestada com aRevoluo Industrial tornou-se o motor econmico, poltico e cultural do mundo nos

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    Outro dado importante so as caractersticas dos profissionais dessa rea; a transio feita por

    muitos que, ao contrrio do que se pensa, no abandonam suas reas originrias, mas vo

    atrs de novas formaes e/ou complementaes que possam ser associadas nova

    demanda.

    Exemplo disso, aps concluir o curso de direito, o advogado Marcos Rangel buscou

    especializao cursando gesto ambiental na COPPE da UFRJ. Hoje, ele dirige uma companhia

    de compostagem, a Vide Verde, que atende clientes como LOreal, Michellin e os

    supermercados Zona Sul.

    Profisses jamais pensadas como lighting designer e gerente de obras so dois outros

    exemplos de que, trabalhar em prol do meio ambiente no um cenrio restrito: Em quase

    todas as profisses temos espao para a conscientizao e o comprometimento com o meio

    ambiente, basta a pessoa direcionar a sua carreira para isso, diz Marcos.

    http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/emprego-verde-uma-nova-profiss%C3%A3o-1.466380

    Questo 05: Reflita e escreva sobre ter um patro (carteira assinada) ou ser

    autnomo. Considere as vantagens e desvantagens de cada uma dessas possibilidades

    luz do que leu sobre alienao na produo e a noo de modernidade lquida.

    Resposta pessoal: ter um emprego formal ainda uma garantia para o trabalhador.

    O objetivo da reflexo no desmerecer a carteira assinada, mas a compreenso

    de que essa garantia uma sensao que encontra eco nas formas mais tradicionais

    de produo. As novas tecnologias permitem hoje novas configuraes e novos

    empregos.

    No vale a pena ter patro e ser explorado. preciso avaliar a empresa para na qual

    vamos entrar. Muitas grandes empresas exploram ao mximo o trabalhador,

    preferindo pagar indenizaes quando despedem ao invs de respeitar as leis

    trabalhistas. Como por exemplo, o pagamento de horas extras. Supermercados,

    lojas, redes de alimentao fast-food etc. sabem da grande demanda de mo de

    obra jovem e usam isso a seu favor. E os jovens trabalhadores se sentem presos

    nessa teia de explorao, pois sabem que empregos so difceis de conseguir.

    Mas existe tambm um grande movimento poltico na contemporaneidade para

    gerar novos empreendedores. No Brasil, o microempreendedorssimo individual vem

    ganhando fora.

    http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/emprego-verde-uma-nova-profiss%C3%A3o-1.466380http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/emprego-verde-uma-nova-profiss%C3%A3o-1.466380
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    A vantagem de certa estabilidade que a carteira assinada oferece s deve ser

    perseguida quando estiver ligada a empresas que respeitem as leis trabalhistas. Se

    isso no for possvel melhor ligar a criatividade e buscar rumos novos e ser seu

    prprio patro.

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    Caro professor aplicador,

    Ressalte com os alunos a importancia de no ficarem somente com uma nica fonte

    de pesquisa.

    Se sua escola tiver um laboratrio de informtica que possibilite que a pesquisa seja

    realizada em sala de aula, privilegie essa opo levando os alunos para o laboratrio e

    orientando-os presencialmente. Caso no seja possvel, defina um prazo para que otrabalho seja realizado como tarefa extraclasse.

    --------------------------------------------

    Caro estudante,

    Voc esta quase concluindo a etapa da educao bsica e ter novos desafios pela

    frente. Cursos tcnicos, graduaes e mundo do trabalho esperam por voc. Que

    caminhos seguir? Vimos que a questo ambiental esta em alta. O mundo anda

    correndo atrs do prejuzo ambiental causado pela civilizao humana. O

    desenvolvimento que tem como pressuposto bsico o crescer, sem respeitar limites

    naturais j caiu por terra. No mundo do trabalho so desejveis e necessrios

    profissionais que entendam o novo modelo e possam atuar de forma consciente.

    Vamos investigar as fontes de energia? Sugerimos uma lista de temas para que voc

    pesquise e saiba como a humanidade caminhou para dominar foras presentes na

    natureza e us-las para seu bem-estar. Conquistamos muito conforto, mas tambm

    criamos problemas para os quais temos o desafio de encontrar solues.

    Depois da sua pesquisa voc poder participar de importantes debates sobre a melhor

    fonte de energia para sua regio. Fique por dentro!

    Pesquisa

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    Voc poder pesquisar individualmente cada tema. Mas, a sua turma do terceiro ano

    pode fechar com chave de ouro essa etapa preparando um seminrio final e

    apresentando para a escola toda.

    Dividam-se em grupos e decidam com a ajuda do representante de turma, ou do

    professor que est acompanhando essa atividade qual tema ser destinado a cada

    grupo. Usem e abusem das novas tecnologias para prepararem o seminrio!

    Temas:

    1-O domnio do fogo pelo homem e as mudanas nos hbitos alimentares dos

    seres humanos primitivos;

    2-Perodo neoltico- agricultura, domesticao de animais, metalurgia, cermica

    etc.

    3- Histria da energia das correntes de gua. Das rodas dgua as hidreltricas.

    3- Histria da energia dos ventos. Dos moinhos de vento as turbinas elicas

    4- O carvo e a revoluo industrial. Carvo vegetal e mineral. Mquinas a

    vapor.

    5- Histria da descoberta do petrleo. Seus derivados. Gs natural.6- Termoeltricas e lcool.

    7- Energia nuclear.

    8- Energia Solar

    Ao final do seminrio ou da sua pesquisa individual promova um debate sobre as

    vantagens e desvantagens de cada uma das formas de energia apresentadas

    considerando os trs Es: Energia, economia, ecologia.

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    [1] Apostila_ EJA_EM Filosofia_VOL: 3 Cincias Humanas e suas tecnologias- 2000.

    Autoras: Ingrid Muller e Zuleika de Abreu.

    [2]Banco de questes FGV. EM

    http://ensinomediodigital.fgv.br/staticpages/acesso-ao-banco-deslogado.aspx

    [3]BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformao de pessoas em

    mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

    _______________ Globalizao: as consequncias humanas, RJ, Jorge Zahar, 1999.[4]BGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica). Vocabulrio Bsico de Recursos

    Naturais e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: IBGE, 2 ed. 2004. 332 p.

    ISA (Instituto Socioambiental). O que servio ambiental?. Disponvel em:

    http://pib.socioambiental.org/pt/c/terras-indigenas/servicos-ambientais/o-que-e-

    servico-ambiental, acesso em 30/06/2009.

    [5] BORN, R. H. & S. TALOCCHI. Proteo do capital social e ecolgico: por meio de

    Compensaes por Servios Ambientais (CSA). Editora Peirpolis, 2002. pp. 27-46.

    CMMD (Comisso Mundial sobre o Meio Ambiente e desenvolvimento). Nosso futuro

    comum. 2.e.d. Rio de Janeiro: FGV, 1991.

    [6]CHAU, Marilena. Iniciao Filosofia: 1 edio. So Paulo: tica, 2011.

    _______________O que ideologia. So Paulo: Brasiliense, 1980. (Coleo Primeiros

    Passos).

    [7]Empregos Verdes: Em direo a uma economia com baixo consumo de carbono , de

    Paulo Bracarense, professor da Universidade Federal do Paran, disponvel em:

    http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D332C0AFF01333C0AA9AC3B0E/Emprego

    s_Verdes_Rumo_a_uma_economia_com_baixo_consumo_de_carbono.pdf

    [8]Filosofia/Vrios autores._ Curitiba, SEED_PR.

    [9]Protocolo de Quioto conveno sobre mudana do clima, 2001. Disponvel em:

    http://www.forumclima.org.br/arquivos/A0509124.pdf, acessado em 12 de abril de

    2009.

    Referncias

    http://ensinomediodigital.fgv.br/staticpages/acesso-ao-banco-deslogado.aspxhttp://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D332C0AFF01333C0AA9AC3B0E/Empregos_Verdes_Rumo_a_uma_economia_com_baixo_consumo_de_carbono.pdfhttp://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D332C0AFF01333C0AA9AC3B0E/Empregos_Verdes_Rumo_a_uma_economia_com_baixo_consumo_de_carbono.pdfhttp://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D332C0AFF01333C0AA9AC3B0E/Empregos_Verdes_Rumo_a_uma_economia_com_baixo_consumo_de_carbono.pdfhttp://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D332C0AFF01333C0AA9AC3B0E/Empregos_Verdes_Rumo_a_uma_economia_com_baixo_consumo_de_carbono.pdfhttp://ensinomediodigital.fgv.br/staticpages/acesso-ao-banco-deslogado.aspx
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    [10] NUNES, E. R. M. Alfabetizao Ecolgica: um caminho para a sustentabilidade.

    Porto Alegre: Ed. do Autor, 2005. 134p.

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    Equipe de Elaborao

    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do ConhecimentoBianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva NascimentoFabiano Farias de SouzaPeterson Soares da Silva

    Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORESGiovnia Alves CostaJulio Cesar F. Offredi