Apostila ENEM 2012

download Apostila ENEM 2012

of 19

Transcript of Apostila ENEM 2012

ELEMENTOS DA COMUNICAO1. O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai chegar atrasado para o jantar. Nesta situao, podemos dizer que o canal : a) o pai b) a filha c) fios de telefone d) o cdigo e) a fala 2. Assinale a alternativa incorreta: a) S existe comunicao quando a pessoa que recebe a mensagem entende o seu significado. b) Para entender o significado de uma mensagem, no preciso conhecer o cdigo. c) As mensagens podem ser elaboradas com vrios cdigos, formados de palavras, desenhos, nmeros etc. d) Para entender bem um cdigo, necessrio conhecer suas regras. e) Conhecendo os elementos e regras de um cdigo, podemos combin-los de vrias maneiras, criando novas mensagens. 3. Uma pessoa convidada a dar uma palestra em Espanhol. A pessoa no aceita o convite, pois no sabia falar com fluncia a lngua Espanhola. Se esta pessoa tivesse aceitado fazer esta palestra seria um fracasso porque: a) no dominava os signos b) no dominava o cdigo c) no conhecia o referente d) no conhecia o receptor e) no conhecia a mensagem 4. Um guarda de trnsito percebe que o motorista de um carro est em alta velocidade. Faz um gesto pedindo para ele parar. Neste trecho o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que : a) o cdigo que ele utiliza b) o canal que ele utiliza c) quem recebe a mensagem d) quem envia a mensagem e) o assunto da mensagem 5. A me de Felipe sacode-o levemente e o chama: Felipe est na hora de acordar. O que est destacado : a) o emissor b) o cdigo c) o canal d) a mensagem e) o referente

FUNES DA LINGUAGEM01. Reconhea nos textos a seguir, as funes da linguagem: a) "O risco maior que as instituies republicanas hoje correm no o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de no funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hbito covarde de acomodao e da complacncia. Diante do povo, diante do mundo e diante de ns mesmos, o que preciso agora fazer funcionar corajosamente as instituies para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que preciso (e j no h como voltar atrs sem

avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de So Paulo) b) O verbo infinitivo Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia luz e ver, ao mundo e ouvir E comear a amar e ento ouvir E ento sorrir para poder chorar. E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito E esquecer tudo ao vir um novo amor E viver esse amor at morrer E ir conjugar o verbo no infinito... (Vincius de Morais) c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pr-histricos, de sons a que se d o nome genrico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmes no fenmeno vital da respirao, quando, de uma ou outra maneira, modificada no seu trajeto at a parte exterior da boca." (Matoso Cmara Jr.) d) " - Que coisa, n? - . Puxa vida! - Ora, droga! Bolas! - Que troo! - Coisa de louco! - !" e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights." f) "Sentia um medo horrvel e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinrio. Aquele silncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo iluso? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo iluso?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrvel... Quis ver-me no espelho. Tive preguia, fiquei pregado janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos) g) " - Que quer dizer pitosga? - Pitosga significa mope. - E o que mope? - Mope o que v pouco." 2. (ENEM 2010) A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e at um lago. Um ecossistema tem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes. Predomina no texto a funo da linguagem A emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia. B ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao.

DUARTE, M. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.

C potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de linguagem. D conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor. E referencial, porque o texto trata de noes e informaes conceituais.

GNEROS X TIPOS TEXTUAISO texto abaixo base para a prxima qusto. No capricho O Adozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o cabco admirava tal figura, perguntou: Que tal?Gosta desse quadro? E o Adozinho, com toda a sinceridade que Deus d ao cabco da roa: Mas pelo amor de Deus, hein, doto! Que mui feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horrver que briga de cego no escuro. Ao que o delegado no teve como deixar de confessar, um pouco secamente: a minha me. E o cabco, em cima da bucha, no perde a linha: Maisdot, int que uma feiura caprichada. BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de cultura Popular. So Paulo: Andreato Comunicao e Cultura, n 62, 2004 (adaptado). 1. Por suas caractersticas formais, por sua funo e uso, o texto pertence ao gnero A) anedota, pelo enredo e humor caractersticos. B) crnica, pela abordagem literria de fatos do cotidiano. C) depoimento, pela apresentao de experincias pessoais. D) relato, pela descrio minuciosa de fatos verdicos. E) reportagem, pelo registro impessoal de situaes reais. Leia o texto a seguir para responder prxima questo. Tambm nas cidades de porte mdio, localizadas nas vizinhanas das regies metropolitanas do Sudeste e do Sul do pas, as pessoas tendem cada vez mais a optar pelo carro para seus deslocamentos dirios, como mostram dados do Departamento Nacional de Trnsito. Em consequncia, congestionamentos, acidentes, poluio e altos custos de manuteno da malha viria passaram a fazer parte da lista dos principais problemas desses municpios. Cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo ndice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumentadas em progresso geomtrica nos ltimos anos. A facilidade de crdito e a iseno de impostos so alguns dos elementos que tm colaborado para a realizao do sonho de ter um carro. E os brasileiros desses municpios passaram a utilizar seus carros at para percorrer curtas distncias, mesmo perdendo tempo em congestionamentos e apesar dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo aumento da frota. Alm disso, carro continua a ser sinnimo de status para milhes de brasileiros de todas as regies. A sua necessidade vem muitas vezes em segundo lugar. H 35,3 milhes de veculos em todo o pas, um crescimento de 66% nos ltimos nove anos. No por acaso oito Estados j registram mais mortes por acidentes no trnsito do que por homicdios. (O Estado de S. Paulo, Notas e Informaes, A3, 11 de setembro de 2010, com adaptaes) 2 - No por acaso oito Estados j registram mais mortes por acidentes no trnsito do que por homicdios. A afirmativa final do texto surge como (A) constatao baseada no fato de que os brasileiros desejam possuir um carro, mas perdem muito tempo em congestionamentos. (B) observao irnica quanto aos problemas decorrentes do aumento na utilizao de carros, com danos provocados ao meio ambiente.

(C) comprovao de que a compra de um carro sinnimo de status e, por isso, constitui o maior sonho de consumo do brasileiro. (D) hiptese de que a vida nas cidades menores tem perdido qualidade, pois os brasileiros desses municpios passaram a utilizar seus carros at para percorrer curtas distncias. (E) concluso coerente com todo o desenvolvimento, a partir de um ttulo que poderia ser: Carro, problema que se agrava. Leia o texto a seguir para responder prxima questo. CIDADE MARAVILHOSA? Os camels so pais de famlias bem pobres, e, ento, merecem nossa simpatia e nosso carinho; logo eles se multiplicam por 1000. Aqui em frente minha casa, na Praa General Osrio, existe h muito tempo a feira hippie. Artistas e artesos expem ali aos domingos e vendem suas coisas. Uma feira um tanto organizada demais: sempre os mesmos artistas mostrando coisas quase sempre sem interesse. Sempre achei que deveria haver um canto em que qualquer artista pudesse vender um quadro; qualquer artista ou mesmo qualquer pessoa, sem alvars nem licenas. Enfim, o fato que a feira funcionava, muita gente comprava coisas tudo bem. Pois de repente, de um lado e outro, na Rua Visconde de Piraj, apareceram barracas atravancando as caladas, vendendo de tudo - roupas, louas, frutas, miudezas, brinquedos, objetos usados, ampolas de leo de bronzear, passarinhos, pipocas, aspirinas, sorvetes, canivetes. E as praias foram invadidas por 1000 vendedores. Na rua e na areia, uma orgia de ces. Nunca vi tantos ces no Rio, e presumo que muita gente anda com eles para se defender de assaltantes. O resultado uma sujeira mltipla, que exige cuidado do pedestre para no pisar naquelas coisas. E aquelas coisas secam, viram poeira, unem-se a cascas de frutas podres e dejetos de toda ordem, e restos de peixes da feira das teras, e folhas, e cusparadas, e jornais velhos; uma poeira dos trs reinos da natureza e de todas as servides humanas. Ah, se venta um pouco o noroeste, logo ela vai-se elevar, essa poeira, girando no ar, entrar em nosso pulmo numa lufada de ar quente. Antigamente a gente fugia para a praia, para o mar. Agora h gente demais, a praia est excessivamente cheia. Est bem, est bem, o mar, o mar do povo, como a praa do condor mas podia haver menos ces e bolas e pranchas e barcos e camels e ratos de praia e assaltantes que trabalham at dentro dgua, com um canivete na barriga alheia, e sujeitos que carregam caixas de isopor e anunciam sorvetes e quando o inocente cidado pede picol de manga, eis que ele abre a caixa e de l puxa a arma. Cada dia inventam um golpe novo: a juventude muito criativa, e os assaltantes so quase sempre muito jovens. Rubem Braga 3 - Em vrios momentos do texto, Rubem Braga utiliza longas enumeraes cujos termos aparecem ligados pela conjuno E. Esse recurso tem a seguinte finalidade textual: (A) trazer a idia de riqueza da cidade, em sua ampla variedade; (B) mostrar desagrado do autor diante da confuso reinante; (C) indicar o motivo de a cidade ser ainda considerada maravilhosa; (D) demonstrar simpatia pelo comrcio popular; (E) procurar dar maior dinamismo e vivacidade ao texto. Leia o texto a seguir para responder s prximas 2 questes. A Carta de Pero Vaz de Caminha De ponta a ponta toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo serto, pareceu nos do mar muito grande, porque a estender a vista no podamos ver seno terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, at agora, no pudemos saber que haja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos. Mas, a terra em si muito boa de ares, to frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achvamos como os de

l. guas so muitas e infindas. De tal maneira graciosa que, querendo aproveit-la dar-se- nela tudo por bem das guas que tem. (In: Cronistas e viajantes. So Paulo: Abril Educao, 1982. p. 12-23. Literatura Comentada. Com adaptaes) 4 - A respeito do trecho da Carta de Caminha e de suas caractersticas textuais, correto afirmar que: A) No texto, predominam caractersticas argumentativas e descritivas. B) O principal objetivo do texto ilustrar experincias vividas atravs de uma narrativa fictcia. C) O relato das experincias vividas feito com aspectos descritivos. D) A inteno principal do autor fazer oposio aos fatos mencionados. E) O texto procura despertar a ateno do leitor para a mensagem atravs do uso predominante de uma linguagem figurada. 5 - Em todos os trechos a seguir podemos comprovar a participao do narrador nos fatos mencionados, EXCETO: A) Pelo serto, pareceu-nos do mar muito grande,... B) ... Porque a estender a vista no podamos ver seno terra e arvoredos,... C) ... Parecendo-nos terra muito longa. D) Nela, at agora, no pudemos saber que haja ouro... E) Mas, a terra em si muito boa de ares,... Leia o texto a seguir para responder prxima questo. Painel do leitor (Carta do leitor) Resgate no Chile Assisti ao maior espetculo da Terra numa operao de salvamento de vidas, aps 69 dias de permanncia no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. Um a um os mineiros soterrados foram iados com sucesso, mostrando muita calma, sade, sorrindo e cumprimentando seus companheiros de trabalho. No se pode esquecer a ajuda tcnica e material que os Estados Unidos, Canad e China ofereceram equipe chilena de salvamento, num gesto humanitrio que s enobrece esses pases. E, tambm, dos dois mdicos e dois socorristas que, demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento. (Douglas Jorge; So Paulo, SP; www.folha.com.br painel do leitor 17/10/2010) 6 - Considerando o tipo textual apresentado, algumas expresses demonstram o posicionamento pessoal do leitor diante do fato por ele narrado. Tais marcas textuais podem ser encontradas nos trechos a seguir, EXCETO: A) Assisti ao maior espetculo da Terra... B) ... aps 69 dias de permanncia no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. C) No se pode esquecer a ajuda tcnica e material... D) ... gesto humanitrio que s enobrece esses pases. E) ... demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina... Leia o texto a seguir para responder prxima questo. Os dicionrios de meu pai Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritrio e me entregou um livro de capa preta que eu nunca havia visto. Era o dicionrio analgico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava quase escondido, perto dos cinco grandes volumes do dicionrio Caldas Aulete, entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da mo numa estante giratria. Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele ento me disse, no seu falar meio grunhido. Era como se ele,cansado, me passasse um basto que de alguma forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances e letras de canes, sem falar das horas em que eu o folheava toa; o amor aos dicionrios, para o srvio Milorad Pavic, autor de romances-enciclopdias, um trao infantil de carter de um homem adulto.

Palavra puxa palavra, e escarafunchar o dicionrio analgico foi virando para mim um passatempo. O resultado que o livro, herdado j em estado precrio, comeou a se esfarelar nos meus dedos. Encostei-o na estante das relquias ao descobrir, num sebo atrs da sala Ceclia Meireles, o mesmo dicionrio em encadernao de percalina. Por dentro estava em boas condies, apesar de algumas manchas amareladas, e de trazer na folha de rosto a palavra anau, escrita a caneta-tinteiro. Com esse livro escrevi novas canes e romances, decifrei enigmas, fechei muitas palavras cruzadas. E ao v-lo dar sinais de fadiga, sa de sebo em sebo pelo Rio de Janeiro para me garantir um dicionrio analgico de reserva. Encontrei dois, mas no me dei por satisfeito, fiquei viciado no negcio. Dei de vasculhar livrarias pas afora, s em So Paulo adquiri meia dzia de exemplares, e ainda arrematei o ltimo venda a Amazom.com antes que algum aventureiro o fizesse. Eu j imaginava deter o monoplio (aambarcamento, exclusividade, hegemonia, senhorio, imprio) de dicionrios analgicos da lngua portuguesa, no fosse pelo senhor Joo Ubaldo Ribeiro, que ao que me consta tambm tem um qui carcomido pelas traas (brocas, carunchos, gusanos, cupins, trmitas, cries, lagartas-rosadas, gafanhotos, bichoscarpinteiros). A horas mortas eu corria os olhos pela minha prateleira repleta de livros gmeos, escolhia um a esmo e o abria a bel-prazer. Ento anotava num Moleskine as palavras mais preciosas, a fim de esmerar o vocabulrio com que embasbacaria as moas e esmagaria meus rivais. Hoje sou surpreendido pelo anncio desta nova edio do dicionrio analgico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Sinto como se invadissem minha propriedade, revirassem meus bas, espalhassem ao vento meu tesouro. Trata-se para mim de uma terrvel (funesta, nefasta, macabra, atroz, abominvel, dilacerante, miseranda) notcia. (Francisco Buarque de Hollanda, Revista Piau, junho de 2010) 7 - O modo predominante de organizao textual : A) descritivo B) narrativo C) argumentativo D) dissertativo E) injuntivo Leia o texto a seguir para responder prxima questo. Olhar o vizinho o primeiro passo No preciso ser filsofo na atualidade, para perceber que o bom e o bem no prevalecem tanto quanto desejamos. Sob a gide de uma moral individualista, o consumo e a concentrao de renda despontam como metas pessoais e fazem muitos de ns nos esquecermos do outro, do irmo, do prximo. Passamos muito tempo olhando para nossos prprios umbigos ou mergulhados em nossas crises existenciais e no reparamos nos pedidos de ajuda de quem est ao nosso lado. difcil tirar os culos escuros da indiferena e estender a mo, no para dar uma esmola criana que faz malabarismo no sinal, para ganhar um trocado simptico, mas para tentar mudar uma situao adversa, fazer a diferena. O que as pessoas que ajudam outras nos mostram que basta querer, para mudar o mundo. No preciso ser milionrio, para fazer uma doao. Se no h dinheiro, o trabalho tambm bem-vindo. Doar um pouco de conhecimento ou expertise, para fazer o bem a outros que no tm acesso a esses servios, mais que caridade: senso de responsabilidade. Basta ter disposio e sentimento e fazer um trabalho de formiguinha, pois, como diz o ditado, a unio que faz a fora! Graas a esses filsofos da prtica, ainda podemos colocar f na humanidade. Eles nos mostram que fazer o bem bom e seguem esse caminho por puro amor, vocao e humanismo. (Dirio do Nordeste. 28 abr. 2008) 8 Com relao ao gnero, o texto A) uma dissertao

B) mistura descrio com narrao, C) mistura descrio com narrao, D) mistura descrio, narrao e dissertao. E) mistura descrio, narrao e dissertao. Texto para as questes 9 e 10.

com predomnio da descrio. com predomnio da narrao. dissertao, com predomnio da narrao e da dissertao, com predomnio da descrio e da

9. O texto exemplifica um gnero textual hbrido entre carta e publicidade oficial. Em seu contedo, possvel perceber aspectos relacionados a gneros digitais. Considerando-se a funo social das informaes geradas nos sistemas de comunicao e informao presentes no texto, infere-se que A) a utilizao do termo download indica restrio de leitura de informaes a respeito de formas de combate dengue. B) a diversidade dos sistemas de comunicao empregados e mencionados reduz a possibilidade de acesso s informaes a respeito do combate dengue. C) a utilizao do material disponibilizado para download no site www.combatadengue.com.br restringe-se ao receptor da publicidade. D) a necessidade de atingir pblicos distintos se revela por meio da estratgia de disponibilizao de informaes empregada pelo emissor. E) a utilizao desse gnero textual compreende, no prprio texto, o detalhamento de informaes a respeito de formas de combate dengue. 10. Diante dos recursos argumentativos utilizados, depreende-se que o texto apresentado A) se dirige aos lderes comunitrios para tomarem a iniciativa de combater a dengue. B) conclama toda a populao a participar das estratgias de combate ao mosquito da dengue.

C) se dirige aos prefeitos, conclamando-os a organizarem iniciativas de combate dengue. D) tem como objetivo ensinar os procedimentos tcnicos necessrios para o combate ao mosquito da dengue. E) apela ao governo federal, para que d apoio aos governos estaduais e municipais no combate ao mosquito da dengue. Leia o texto abaixo para responder questo que o segue. Transtorno do comer compulsivo O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos ltimos anos, como uma sndrome caracterizada por episdios de ingesto exagerada e compulsiva de alimentos, porm, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas no tentam evitar ganho de peso com os mtodos compensatrios. Os episdios vm acompanhados de uma sensao de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha. Muitas pessoas com essa sndrome so obesas, apresentando uma histria de variao de peso, pois a comida usada para lidar com problemas psicolgicos. O transtorno do comer compulsivo encontrado em cerca de 2% da populao em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso so portadoras de transtorno do comer compulsivo. Disponvel em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado). 11 Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, conclui-se que o texto tem a finalidade de A descrever e fornecer orientaes sobre a sndrome da compulso alimentcia. B narrar a vida das pessoas que tm o transtorno do comer compulsivo. C aconselhar as pessoas obesas a perder peso com mtodos simples. D expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentao. E encaminhar as pessoas para a mudana de hbitos alimentcios.

Texto Literrio e Texto utilitrio1. Reconhea quais dos textos foram escritos em linguagem literria e quais em linguagem utilitria. A autoria e a fonte dos textos foram suprimidas propositadamente. a)O homem velho deixa a vida e morte para trs / Cabea a prumo, segue rumo e nunca, nunca mais / O grande espelho que o mundo ousaria refletir os seus sinais / O homem velho o rei dos animais. b) Para o mundo, quando era quinhentos anos mais novo, os contornos de todas as coisas pareciam mais nitidamente traados do que nos nossos dias. O contraste entre o sofrimento e a alegria, entre a diversidade e a felicidade aparecia mais forte. c) A rede de tric era spera entre os dedos, no ntima como quando a tricotara. A rede perdera o sentido e estar num bonde era um fio partido; no sabia o que fazer com as compras de colo. E como uma estranha msica, o mundo recomeava ao redor. d) Autoridades culturais italianas esto tentando levantar fundos (com participao internacional) para desenterrar e recuperar os tesouros arqueolgicos da cidade de Herculano, destruda com Pompia pelo vulco Vesvio (sul de Npoles). e) A flor que desabrocha ao romper dalva Um s giro do sol, no mais vegeta: Eu sou aquela flor que espero ainda Doce raio do sol que me d vida.

VARIAO LINGUSTICAIscute o que t dizendo, Seu dot, seu coron: De fome to padecendo Meus fio e minha mui. Sem briga, questo nem guerra, Mea desta grande terra Umas tarefa pra eu! Tenha pena do agregado No me dxe deserdado Daquilo que Deus me deu. PATATIVA DO ASSAR. A terra natur. In: Cordis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, 2008 (fragmento). 1. A partir da anlise da linguagem utilizada no poema, infere-se que o eu lrico revela-se como falante de uma variedade lingustica especfica. Esse falante, em seu grupo social, identificado como um falante. (A) escolarizado proveniente de uma metrpole. (B) sertanejo morador de uma rea rural. (C) idoso que habita uma comunidade urbana. (D) escolarizado que habita uma comunidade do interior do pas. (E) estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do pas. 2. (ENEM 2006) Aula de portugus A linguagem na ponta da lngua to fcil de falar e de entender. A linguagem na superfcie estrelada de letras, sabe l o que quer dizer? Professor Carlos Gois, ele quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorncia. Figuras de gramtica, esquipticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. J esqueci a lngua em que comia, em que pedia para ir l fora, em que levava e dava pontap, a lngua, breve lngua entrecortada do namoro com a priminha. O portugus so dois; o outro, mistrio.Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979.

3. Explorando a funo emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variao de usos da linguagem em A) situaes formais e informais. B) diferentes regies do pas. C) escolas literrias distintas. D) textos tcnicos e poticos. E) diferentes pocas. (ENEM 2006)

No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patro para receber o salrio. Eis parte da cena: No se conformou: devia haver engano. () Com certeza havia um erro no papel do branco. No se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mo beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patro zangou-se, repeliu a insolncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurarservio noutra fazenda. A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. No era preciso barulho no. 4. No fragmento transcrito, o padro formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulrio. Pertence a variedade do padro formal da linguagem o seguinte trecho: A) No se conformou: devia haver engano (.1). B )e Fabiano perdeu os estribos (.3). C)Passar a vida inteira assim no toco (.4). D)entregando o que era dele de mo beijada! (.4-5). E) A Fabiano baixou a pancada e amunhecou (.11). ENEM (2011) (...) L no morro, se eu fizer uma falseta A Risoleta desiste logo do francs e do ingls A gria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou`) [...] Essa gente hoje em dia que tem mania de exibio No entende que o samba no tem traduo no idioma francs Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia brasileiro, j passou de portugus Amor l no morro amor pra chuchu As rimas do samba no so I love you E esse negcio de al, al boy e al Johnny S pode ser conversa de telefoneROSA, N. In: SOBRAL, Joo J. V. A traduo dos bambas. Revista Lngua Ano 4, n 54. So Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).

Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

5. As canes de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguada preocupao do artista com seu tempo e com as mudanas polticoculturais no Brasil, no incio dos anos 1920, ainda so modernas. Nesse fragmento do samba No tem traduo, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta prope A) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocbulos estrangeiros. B) respeitar e preservar o portugus padro como forma de fortalecimento do idioma do Brasil. C) valorizar a fala popular brasileira como patrimnio lingustico e forma legtima de identidade nacional. D) mudar os valores sociais vigentes poca, com o advento do novo e quente ritmo da msica popular brasileira. E) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invaso de valores tnicos de sociedades mais desenvolvidas. MANDIOCA mais um presente da Amznia Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As designaes da Manihot utilissima podem variar de regio, no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo o territrio nacional: po-de-pobre e por motivos bvios. Rica em fcula, a mandioca uma planta rstica e nativa da Amaznia disseminada no mundo inteiro, especialmente pelos colonizadores portugueses a base de sustento de muitos brasileiros e o nico alimento disponvel para mais de 600

milhes de pessoas em vrios pontos do planeta, e em particular em algumas regies da frica. 6. De acordo com o texto, h no Brasil uma variedade de nomes para a Manihot utilissima, nome cientfico da mandioca. Esse fenmeno revela que A) existem variedades regionais para nomear uma mesma espcie de planta. B) mandioca o nome especfico para a espcie existente na regio amaznica. C) po-de-pobre a designao especfica para a planta da regio amaznica. D) os nomes designam espcies diferentes da planta, conforme a regio. E) a planta nomeada conforme as particularidades que apresenta.

O melhor do Globo Rural Fev. 2005 (fragmento).

NOVO ACORDO ORTOGRFICOAs novas regras ortogrficas j esto valendo desde o dia 1 de janeiro de 2009, e de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Incio Lula da Silva, haver um perodo de transio at 2012 em que sero vlidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova. Portanto, a partir deste ano ela j estar sendo exigida em concursos e vestibulares.

Acentuao dos ditongos das palavras paroxtonas

Some o acento dos ditongos abertos i e i das palavras paroxtonas: Ex: ideia, boia, asteroide. EXCEO: Palavras paroxtonas com i e i terminadas em r: Ex: Mier, destrier

Acento circunflexo em letras dobradas

Desaparece o acento circunflexo das palavras terminadas em em e o (ou os): Ex: creem, leem, enjoo, Acento agudo de algumas palavras paroxtonas Some o acento no i e no u tnicos, depois de ditongos, em palavras paroxtonas: Ex: bocaiuva, feiura ATENO! Se o i e o u estiverem na ltima ou na antepenltima slaba, o acento continua como em: tuiui, Piau, feissimo e cheissimo.

Acento diferencial

Some o acento diferencial (utilizado para distinguir timbres voclicos): Ex: pelo (prep. e subst.), para (prep. e verbo). ATENO! No some o acento diferencial em pr (verbo) / por (preposio) e pde (pretrito) / pode (presente). Em frma o acento permanece facultativo.

Acento agudo no u tnico

Desaparece o acento agudo no u tnico nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar: Ex: averigue, apazigue.

Alfabeto: incluso de trs letras

Passa a ter 26 letras, ao incorporar as letras k, w e y. 17 Alteraes limitadas a Portugal Desaparecem o c e o p de palavras em que essas letras no so pronunciadas: Ex: aco/ ao, acto/ato, adopo/adoo. Hfen A)Eliminao do hfen em alguns casos O hfen no ser mais utilizado nos seguintes casos: 1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea com uma vogal diferente: Ex: extraescolar, autoestrada

2. Quando o segundo elemento comea com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas: Ex: contrarregra, antirreligioso EXCEO! O hfen ser mantido quando o prefixo terminar em r- Ex: hiperrequintado, inter-resistente, super-revista. 3. Quando se perdeu a noo de que a palavra composta: Ex: parabrisa, paraquedas, mandachuva. 4. Nos antigos nomes compostos ligados por preposio. Esses passaram a ser entendidos como locues ou expresses. Ex: lua de mel, mo de obra, queda de brao, dona de casa, pai de santo, boca de urna, quartas de final. B)O hfen empregado: 1. Se o segundo elemento comea por 'h' Ex: geo-histria; giga-hertz; bio-histrico; super-heri; anti-heri; macro-histria; mini-hotel; super-homem 2. Para separar vogais ou consoantes iguais Ex: inter-racial; micro-ondas; micro-nibus; mega-apago; sub-bibliotecrio; subbase; anti-imperialista; anti-inflamatrio; contra-atacar; entre-eixos; hiper-real; infra-axilar 3. Prefixos 'pan' ou 'circum', seguidos de palavras que comeam por vogal, 'h', 'm' ou 'n' Ex: pan-negritude; pan-hispnico; circum-murados; pan-americano; pan-helenismo; circum-navegao 4. Com os prefixos 'ps', 'pr' 'pr'. Ex: ps-graduado; pr-operatrio; pr-reitor; ps-auricular; pr-datado; pr-escolar Extino do trema Desaparece em todas as palavras: Ex: frequente, linguia. ATENO! O trema permanece em nomes estrangeiros como Mller ou Citron.

01. Considerando o quadro abaixo, que contm adjetivos ptrios compostos, marque a alternativa correta: 1. austro-hngaro 2. greco-romano 3. sino-brasileiro 4. nipo-americano 5. talogermnico (A) esto corretamente grafados todos os termos compostos; (B) est incorretamente grafado o termo composto da opo 4; (C) est incorretamente grafado o termo composto da opo 2; (D) est incorretamente grafado o termo composto da opo 1; (E) est incorretamente grafado o termo composto da opo 3. 02. Levando em conta o quadro a seguir, que contm no apenas adjetivos ptrios compostos, mas tambm substantivos, marque a alternativa correta 1. euro-centrismo 2. euro-siberiano 3. euro-divisa 4. euro-mercado 5. euro-asitico (A) esto corretamente grafados todos os termos compostos; (B) est corretamente grafado o termo composto da opo 5; (C) esto corretamente grafados os termos compostos das opes 2 e 5; (D) esto corretamente grafados os termos compostos das opes 1, 3 e 4; (E) esto corretamente grafados os termos compostos das opes 3 e 4. 03. (A) (B) (C) As seguintes paroxtonas esto corretamente grafadas, exceto: continer; destrier; Mier;

EXERCCIOS

(D) blizer; (E) geide. 04. Marque a opo em que uma das formas verbais est incorreta: (A) guo aguo; (B) guas aguas; (C) gua agua; (D) guais aguais; (E) guam aguam. 05. Assinale a opo em que h erro de ortografia: (A) mo de obra (designando trabalho); (B) mo de vaca (designando pessoa avarent(A); (C) mo de vaca (designando plant(A); (D) mo de criana; (E) mo de moa. 06. O hfen foi corretamente empregado em: (A) presidente-mirim; (B) parati-mirim; (C) diretor-mirim; (D) secretrio-mirim; (E) tesoureiro-mirim. 07. Marque a opo incorreta: (A) bem-educado; (B) mal-educado; (C) bem-comportado; (D) mal-comportado; (E) bem-vindo. 08. Identifique a opo em que os termos no se alternam: (A) amgdala amdala; (B) receo recesso; (C) corrupto corruto; (D) concepo conceo; (E) caracteres carateres. 09. Em compacto mantm-se a consoante pronunciada; o mesmo caso de: (A) acto; (B) afectivo; (C) direco; (D) exacto; (E) adepto. 10. Os prefixos que so seguidos de hfen quando o segundo termo da palavra composta inicia-se com h, m, n ou vogal so: (A) hiper-, inter- e super-; (B) circum- e pan-; (C) sub- e sob-; (D) ab- e ob-; (E) recm- e aqum-.

GRAMTICA/ MORFOLOGIACLASSES DE PALAVRAS

Classes

Caractersticas semnticas funcionais

Flexes e

Funo Sinttica

Verbo Substantivo

Indica ao, estado ou fenmeno da natureza Nomeia seres, coisas e ideias

Modo, tempo, nmero, pessoa, voz Gnero, nmero e grau

Artigo

Adjetivo

Advrbio

Pronome

Numeral Preposio

Precede o substantivo, indicando-o e determinando-o Modifica o substantivo, atribuindo-lhe estado, qualidade ou modo de ser Modifica verbo, adjetivo ou advrbio, atribuindo-lhe circunstncia Substitui ou acompanha o nome, fazendo seu papel ou modificando-o Indica a quantidade dos seres Liga termos de uma orao, estabelecendo relaes entre eles Liga termos de mesma funo e oraes Exprime emoes ou sentimentos

Gnero e nmero

Ncleo do predicado verbal ou verbonominal Ncleo do sujeito, objetos, complemento nominal, agente da passiva, predicado, aposto e vocativo Adjunto adnominal

Gnero, nmero e grau

Adjunto adnominal e predicativo

Grau alguns)

(apenas

Adjunto adnominal e predicativo

Gnero, nmero, pessoa, caso Gnero, nmero e grau nenhuma

Funes substantivas, adjetivas adverbiais Funes substantivas adjetivas Conectivo

ou ou

Conjuno Interjeio

nenhuma nenhuma

Conectivo Palavra-frase, sintaticamente autnoma

Pronomes1. Assinale a opo que apresenta o emprego correto do pronome, de acordo com a norma culta: a) O diretor mandou eu entrar na sala. b) Preciso falar consigo o mais rpido possvel. c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei. d) Ele s sabe elogiar a si mesmo. e) Aps a prova, os candidatos conversaram entre eles. 2. Assinale a opo em que houve erro no emprego do pronome pessoal em relao ao uso culto da lngua: a) Ele entregou um texto para mim corrigir. b) Para mim, a leitura est fcil. c) Isto para eu fazer agora. d) No saia sem mim. e) Entre mim e ele h uma grande diferena. 3.

VERSSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio Porto Alegre: L&PM, 1997.

O humor da tira decorre da reao de uma das cobras com relao ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblquo. De acordo com a norma padro da lngua, esse uso inadequado, pois A) contraria o uso previsto para o registro oral da lngua. B) contraria a marcao das funes sintticas de sujeito e objeto. C) gera inadequao na concordncia com o verbo. D) gera ambiguidade na leitura do texto. E) apresenta dupla marcao de sujeito. 4. Colocao incorreta: a) Preciso que venhas ver-me. d) Sempre negaram-me tudo. b) Procure no desapont-lo. e) As espcies se atraem. c) O certo faz-los sair. 5. Imagine o pronome entre parnteses no lugar devido e aponte onde no deve haver prclise: a) No entristeas. (te) b) Deus favorea. (o) c) Espero que faas justia. (se) d) Meus amigos, apresentem em posio de sentido. (se) e) Ningum faa de rogado. (se) 6. Assinale a frase em que a colocao do pronome pessoal oblquo no obedece s normas do portugus padro: 1. Essas vitrias pouco importam; alcanaram-nas os que tinham mais dinheiro. 2. Entregaram-me a encomenda ontem, resta agora a vocs oferecerem-na ao chefe. 3. Ele me evitava constantemente!... Ter-lhe-iam falado a meu respeito? 4. Estamos nos sentido desolados: temos prevenido-o vrias vezes e ele no nos escuta. 5. O Presidente cumprimentou o Vice dizendo: - Fostes incumbido de difcil misso, mas cumpriste-la com denodo e eficincia. 7. A frase em que a colocao do pronome tono est em desacordo com as normas vigentes no portugus padro do Brasil : a) A ferrovia integrar-se- nos demais sistemas virios. b) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas virios. c) A ferrovia no tem se integrado nos demais sistemas virios. d) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas virios. e) A ferrovia no consegue integrar-se nos demais sistemas virios. 8. Assinale a alternativa correta: a) A soluo agradou-lhe. d) Darei-te o que quiseres. b) Eles diriam-se injuriados. e) Quem contou-te isso? c) Ningum conhece-me bem. 9. Indique a estrutura verbal que contraria a norma culta: a) Ter-me-o elogiado. d) Temo-nos esquecido. b) Tinha-se lembrado. e) Tenho-me alegrado. c) Teria-me lembrado.

10.

Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, correto afirmar que o pronome SE, a) em I, indica reflexividade e equivale a "a si mesmas". b) em II, indica reciprocidade e equivale a "a si mesma". c) em III, indica reciprocidade e equivale a "uma s outras". d) em I e III, indica reciprocidade e equivale a "uma s outras". e) em II e III, indica reflexividade e equivale a "a si mesma" e "a si mesmas", respectivamente.

Verbos1. A forma correta do verbo submeter-se, na 1a. pessoa do plural do imperativo afirmativo : a) submetamo-nos b) submeta-se c) submete-te d) submetei-vos 2. Depois que o sol se __________, havero de __________ as atividades. a) pr - suspender b) por - suspenderem c) puser - suspender d) puser suspenderem 3. No se deixe dominar pela solido. __________ a vida que h nas formas da natureza, __________ ateno transbordante linguagem das coisas e __________ o mundo pelo qual transita distrado. a) Descobre - presta - v b) Descubra - presta - v c) Descubra - preste - veja d) Descubra - presta veja 4. Se __________ a interferncia do Ministro nos programas de televiso e se ele __________, no ocorreriam certos abusos. a) requerssemos - interviesse b) requisssemos - interviesse c) requerssemos - intervisse d) requizssemos interviesse 5. Se __________ o livro, no __________ com ele; __________ onde combinamos. a) reouveres - fiques - pe-no b) reouveres - fiques - pe-lo

c) reaveres - fica - ponha-o d) reaveres fique - ponha-o Leia o texto abaixo para responder questo que o segue.

6. Os principais recursos utilizados para envolvimento e adeso do leitor campanha institucional incluem A) o emprego de enumerao de itens e apresentao de ttulos expressivos. B) o uso de oraes subordinadas condicionais e temporais. C) o emprego de pronomes como voc e sua e o uso do imperativo. D) a construo de figuras metafricas e o uso de repetio. E) o fornecimento de nmero de telefone gratuito para contato.

Advrbios1. No perodo: "Da prpria garganta saiu um grito de admirao, que Cirino acompanhou, embora com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma ideia de: a) explicao. b) concesso. c) comparao. d) modo. e) consequncia. 2. Assinale a frase em que meio funciona como advrbio: a) S quero meio quilo. b) Achei-o meio triste. c) Descobri o meio de acertar. d) Parou no meio da rua. e) Comprou um metro e meio. 3. Indique a alternativa gramaticalmente incorreta: a) A casa onde moro excelente. b) Disseram-me por que chegaram tarde. c) Aonde est o livro? d) bom o colgio donde samos. e) O stio aonde vais pequeno. 4. A frase em que as palavras em maisculo pertencem mesma classe gramatical : a) Hoje eu O vi empurrando O carro que acabou de comprar do irmo. b) Os canteiros de flores COLORIDAS eram o ENCANTO daquela pracinha.

c) Era SEMPRE atraente, mas naquele MOMENTO pareceu-lhe deslumbrante. d) Pensou em sair DALI DEPRESSA, mas ela o reteve mais um pouco. e) Naquele CORRE-CORRE nada mais se ACHAVA no lugar.