APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

250
1 DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506 MODULO 01 INTRODUÇÃO AO DESENHO

Transcript of APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

Page 1: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

1

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 01

INTRODUÇÃO

AO

DESENHO

Page 2: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

2

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Quando alguém quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus pensamentos para o papel na forma de palavras escritas. Quem lê a mensagem fica conhecendo os pensamentos de quem a escreveu. Quando alguém desenha, acontece o mesmo: passa seus pensamentos para o papel na forma de desenho. A escrita, a fala e o desenho representam idéias e pensamentos. A representação que vai interessar neste curso é o desenho. DESENHO ARTÍSTICO E DESENHO TÉCNICO DESENHO ARTÍSTICO Observe os desenhos abaixo:

Estes são exemplos de desenhos artísticos. Os artistas transmitem suas idéias e seus pensamentos de maneira pessoal. Um artista não tem o compromisso de retratar fielmente a realidade. O DESENHO ARTÍSTICO reflete o gosto e a sensibilidade do artista que criou. O desenho técnico ao contrario do artístico, deve transmitir com EXATIDÃO todas as características do objeto que representa. Para conseguir isso, o desenhista deve seguir REGRAS estabelecidas previamente, chamadas de NORMAS TÉCNICAS. Assim, todos os elementos do desenho técnico obedecem a norma técnica, ou seja, são NORMALIZADOS. Cada área ocupacional tem seu próprio desenho técnico, de acordo com normas específicas. Observe alguns exemplos:

Desenho Técnico de Arquitetura Desenho Técnico Mecânico

Desenho Técnico de Marcenaria

Page 3: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

3

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Quando vamos executar uma determinada peça de oficina de nossa escola ou na indústria, necessitamos receber todas as informações e dados sobre esta peça. Estas informações poderiam ser apresentadas de varias formas, tais como:

1- DESCRIÇÃO VERBAL DA PEÇA 2- FOTOGRAFIA DA PEÇA 3- MODELO DA PEÇA 4- DESENHO TÉCNICO DA PEÇA

Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem sempre proporcionamos as informações necessárias e indispensáveis para a execução da peça, senão vejamos:

2- DESCRIÇÃO VERBAL Não é o bastante para transmitir com clareza as idéias de formas e dimensões de uma peça. Se experimentarmos descrever, usando o recurso das palavras, um objeto, de maneira que outra pessoa o execute, concluiremos que isso é praticamente impossível.

1- FOTOGRAFIA DA PEÇA A fotografia transmite relativamente bem a idéia da parte externa da peça, mas não mostra seus detalhes internos e nem suas dimensões. Logo, a fotografia também não resolve o nosso problema.

3- MODELO DA PEÇA O modelo resolve até certo ponto, alguns problemas. Nem sempre todos, porém, se tivéssemos que transportar uma peça de grande tamanho, para reproduzi-la pelo modelo seria muito dificultoso, além disso, a peça pode estar sendo “projetada”, não existindo ainda um modelo aprovado da mesma.

Page 4: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

4

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Portanto, o conhecimento de Desenho Técnico é indispensável a todos aqueles que necessitam executar tarefas que sejam de ajustagem, tornearia, montagem, marcenaria, arquitetura, eletricidade etc. Nos desenhos técnicos, as representações são elaboradas por meio de traços, símbolos, números e indicações escritas, de acordo com as normas técnicas. Neste curso você vai conhecer a aplicação das normas principais referentes ao desenho técnico de acordo com a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. COMO É ELABORADO UM DESENHO TÉCNICO ÀS vezes, a elaboração do desenho técnico mecânico envolve o trabalho de vários profissionais. O profissional que planeja a peça é o engenheiro ou projetista. Primeiro ele imagina como a peça deve ser, depois representa suas idéias por meio de um ESBOÇO, isto é, um desenho provisório a mão livre. O esboço serve de base para a elaboração do desenho PRELIMINAR. O desenho preliminar corresponde a etapa intermediaria do processo de elaboração do projeto, que ainda pode sofrer alterações. Depois de aprovado, o desenho que corresponde à solução final do projeto será executado pelo desenhista técnico. O DESENHO TÉCNICO DEFINITIVO, também chamado de desenho para execução, contém todos os elementos necessários à sua compreensão. O desenho para execução, que tanto pode ser feito na prancheta como no computador, deve atender rigorosamente a todas as exigências das normas técnicas que dispõem sobre o assunto. O desenho técnico mecânico chega pronto às mãos do profissional que vai executar a peça. Esse profissional deve LÊR e INTERPRETAR o desenho técnico para que possa executar a peça com qualidade e precisão. Quando o profissional consegue ler e interpretar corretamente o desenho técnico, ele é capaz de imaginar exatamente como será a peça, antes mesmo de executá-la. Para tanto, é necessário conhecer as normas técnicas em que o desenho se baseia e os princípios de sua representação. O nosso objetivo é estudar a linguagem universal do desenho técnico, não a formação de desenhista, mas sim, de ler e interpretar o mesmo com clareza.

4- DESENHO TÉCNICO DA PEÇA

Pode transmitir, com clareza, precisão e de maneira simples, todas as idéias de forma e dimensões de uma peça. Além disso, há uma série de outras informações necessárias que somente o desenho técnico pode dar, tais como: o material, escala, símbolos de acabamento, tolerâncias, dimensões...etc.

Page 5: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

5

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

Assinale com X a Resposta Correta

1- Para executarmos uma peça, o modo que transmite com clareza e precisão, todas as idéias de forma e dimensões, é

( ) Fotografia da Peça ( ) Desenho Técnico da Peça ( ) Descrição Verbal ( ) Modelo da Peça ( ) Nenhuma das respostas anteriores

2- O desenho técnico, no curso que você esta participando, visa a: ( ) Formá-lo desenhista ( ) Dar-lhe disciplina intelectual ( ) Prepará-lo e orientá-lo para, por meio dele executar peças na industria ( ) Dar-lhe habilidade manual ( ) Nenhuma das respostas anteriores

3- O desenho pode dar as seguintes informações, além das formas e dimensões: ( ) Somente informações de forma e dimensões ( ) O nome do desenhista que o elaborou ( ) Mostrar somente o formato da peça ( ) O material da peça, símbolos de acabamento, tolerâncias, escala, dimensões etc. ( ) Nenhuma das respostas anteriores

4- Descreva abaixo onde são aplicados os desenhos técnicos ?

Page 6: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

6

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 02

ELEMENTOS

GEOMÉTRICOS

Page 7: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

7

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

As figuras geométricas podem ser planas ou especiais (sólidos geométricos). Uma das maneiras de apresentar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico. O desenho técnico permite representar peças de oficina, conjuntos de peças, projetos de máquinas, etc. FIGURAS GEOMÉTRICAS ELEMENTARES O ponto é a figura geométrica mais simples, não tem dimensão definida, ou seja, não tem comprimento, nem largura, nem altura. No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificá-lo, usamos letras maiúsculas do alfabeto latino, como mostram os exemplos.

Lê-se: ponto A, ponto B e ponto C. LINHA A linha é um elemento geométrico que tem uma única dimensão: o comprimento. Você pode imaginar a linha como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente. O deslocamento de um ponto também gera uma linha. A linha pode ser curva ou reta.

Aqui vamos estudar as linhas retas.

Page 8: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

8

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

LINHA RETA OU RETA A reta é ilimitada, isto é, não tem início nem fim. As retas são identificadas por letras minúsculas do alfabeto latino. Veja a representação de uma reta r: SEMI-RETA Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes, chamadas semi-retas. A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto A é o ponto de origem, ou seja, o ponto de partida das semi-retas.

A

A

A SEGMENTO DE RETA Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado de reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos de segmento de reta. Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de extremidades do segmento de reta. No exemplo a seguir temos o segmento de reta, AB que é representado da seguinte maneira: AB

A B

DE ACORDO COM SUA POSIÇÃO NO ESPAÇO, A RETA PODE SER: HORIZONTAL INCLINADA VERTICAL

Page 9: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

9

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PLANO OU SUPERFÍCIE PLANA O plano é também chamado de superfície plana. Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do plano observando: o tampo de uma mesa, uma parede ou piso de uma sala. Você pode imaginar o plano como sendo formado por um conjunto de retas dispostas sucessivamente numa mesma direção ou como o resultado do deslocamento de uma reta na mesma direção. O plano é ilimitado, isto é, não tem começo nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se representá-lo delimitado por linhas fechadas: É comum representar o plano da seguinte forma:

Para identificar o plano usamos letras gregas. È o caso das letras: α (alfa), β (beta) e У (gama), que você pode ver nos planos representados na figura acima. DE ACORDO COM SUA POSIÇÃO NO ESPAÇO, O PLANO PODE SER:

VERTICAL INCLINADO HORIZONTAL

Page 10: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

10

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS O plano não tem início nem fim; ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas. A seguir você vai recordar as principais figuras planas. Algumas delas você terá de identificar pelo nome, pois são formas que você encontrará com muita freqüência em desenhos mecânicos. Observe a representação de algumas figuras planas de grande interesse para nosso estudo:

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS O sólido geométrico é formado por figuras planas que sobrepõem umas as outras.

Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam.

E essas superfícies podem ser planas ou curvas.

Page 11: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

11

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas, estudaremos os prismas, cubos e as pirâmides. Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies curvas, estudaremos o cilindro, o cone e a esfera, que são também chamados de sólidos de revolução. É muito importante que você conheça bem os principais sólidos geométricos porque, por mais complicada que seja, a forma de uma peça sempre vai ser analisada como o resultado da combinação de sólidos geométricos ou de suas partes. As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: comprimento, largura e altura.

PRISMA

Como todo sólido geométrico, o prisma tem comprimento, largura e altura.

Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que lhe deu origem. Veja abaixo alguns tipos de prisma:

PRISMA TRIANGULAR PRISMA QUADRANGULAR PRISMA RETANGULAR

Page 12: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

12

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PRISMA HEXAGONAL PRISMA QUADRANGULAR (CUBO)

O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, faces, arestas e vértices. Como mostra a figura abaixo:

PIRÂMIDE A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planos que decrescem infinitamente.

Page 13: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

13

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

A pirâmide tem os seguintes elementos: bases, arestas, vértices e faces.

Existem diferentes tipos de pirâmides. Cada tipo recebe o nome da figura plana que lhe deu origem.

PIRÂMIDE TRIANGULAR PIRÂMIDE QUADRANGULAR PIRÂMIDE RETANGULAR

PIRÂMIDE PENTAGONAL PIRÂMIDE HEXAGONAL

Page 14: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

14

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SÓLIDO DE REVOLUÇÃO O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela rotação da figura plana em torno de seu eixo. A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é chamada figura geradora. As linhas que contornam a figura geradora são chamadas linhas geratrizes.

Os sólidos de revolução são vários. Entre eles destacamos: � O CILINDRO � O CONE � A ESFERA CILINDRO é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo.

CONE é o sólido de revolução cuja figura geradora é o triângulo.

Page 15: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

15

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ESFERA é sólido de revolução cuja figura geradora é o círculo.

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS TRUNCADOS Quando um sólido geométrico é cortado por um plano, resultam novas figuras geométricas: sólidos geométricos truncados. Veja alguns exemplos de sólidos geométricos truncados, com seus respectivos nomes:

TRONCO DE TRONCO DE TRONCO DE TRONCO DE PRISMA CILINDRO PIRÂMIDE CONE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS VAZADOS

Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados sólidos geométricos vazados. As partes extraídas dos sólidos geométricos, resultando na parte oca, em geral também correspondem aos sólidos geométricos que você conhece.

Observe a figura, notando que, para obter o cilindro vazado com um furo quadrado, foi necessário extrair um prisma quadrangular do cilindro original.

Page 16: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

16

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

a-) Analise o prisma quadrangular vazado abaixo e indique o nome do sólido geométrico extraído para dar lugar ao furo.

COMPARANDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E OBJETOS DA ÁREA DA MECÂNICA As relações entre as formas geométricas e as formas de alguns objetos da área da mecânica são evidente e imediatas. Você pode comprovar esta afirmação analisando os exemplos a seguir:

CHAVETA PLANA PRISMA RETANGULAR

Analise os objetos abaixo e escreva o nome do sólido geométrico ao qual cada objeto se associa

R:_______________________

CUNHA PRISMA RETANGULAR TRUNCADO

PORCA SEXTAVADA

PRISMA HEXAGONAL VAZADO

a-) PINO

b-) CHAVETA WOODRUFT

c-) FIXADOR

R:_______________________________________

R:_______________________________________

R:________________________________________________________________________________

=

= =

Page 17: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

17

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Há casos que os objetos tem formas compostas ou apresentam vários elementos. Nesses casos, para entender melhor como esses objetos se relacionam com sólidos geométricos, é necessário decompô-los em partes mais simples. Analise cuidadosamente os próximos exemplos. Assim, você aprenderá a enxergar formas geométricas nos mais variados objetos.

Imaginando o rebite decomposto em partes mais simples, você verá que ele é formado por um cilindro e uma calota esférica (esfera truncada).

EXERCÍCIOS

1-) Agora tente você! Escreva os nomes das figuras geométricas que formam o manípulo representado abaixo:

2-) Escreva o nome destes sólidos geométricos nos espaços indicados.

a-)____________________ b-)___________________ c-)_____________________

a-)_________________________________ b-)_________________________________ c-)_________________________________ d-)_________________________________ ___________________________________

Page 18: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

18

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Ligue cada sólido geométrico à figura plana que lhe deu origem.

4-) Observe a guia representada a seguir e assinale com um X os sólidos geométricos que a compõem.

a-) ( ) b-) ( ) c-) ( ) d-) ( )

Page 19: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

19

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

5-) Escreva o nome dos sólidos geométricos em que pode ser decomposto o manípulo abaixo:

6-) Que sólido geométrico foi retirado de um bloco em forma de prisma retangular, para se obter esta guia em rabo de andorinha ?

7-) Analise o desenho a abaixo e assinale com um X o nome dos sólidos geométricos que foram retirados de um prisma retangular, para se obter este modelo prismático.

a-)_________________________________ b-)_________________________________ c-)_________________________________

R-___________________________________________ _____________________________________________

a-) ( ) 2 troncos de prisma e 1 prisma quadrangular b-) ( ) 2 troncos de pirâmide e 1 prisma retangular c-) ( ) 2 troncos de prisma e 1 prisma retangular d-) ( ) 3 troncos de prisma retangular

Page 20: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

20

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 03

LINHAS BÁSICAS

CONVENCIONAIS

Page 21: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

21

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

As linhas são a base do desenho técnico, combinando-se linhas de diferentes tipos e espessura, é possível descrever-se graficamente qualquer peça, com riqueza de detalhes. Desse modo, o profissional, com conhecimentos básicos de leitura de desenho técnico, pode visualizar, com precisão, o formato e dimensões da peça representada no desenho. De acordo com ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), são as seguintes as linhas principais recomendadas para o desenho técnico: TIPOS E EMPREGOS Quanto a espessura, as linhas devem ser: Larga, Média e estreitas. LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS VISÍVEIS É uma linha continua de espessura larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o observador. Exemplo: APLICAÇÃO

LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS NÃO VISÍVEIS É uma linha tracejada de espessura estreita que indica as arestas não visíveis para o observador, isto é, as arestas que ficam encobertas. Exemplo:

LINHA DE CENTRO

É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns elementos do modelo como furos, rasgos, rebaixos etc. Exemplo:

APLICAÇÃO

Page 22: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

22

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

LINHA DE SIMETRIA

É uma linha estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.

LINHA DE COTA

São linhas de traços contínuos estreita, com setas nas extremidades ou traços oblíquos nas extremidades. Exemplo:

LINHA AUXILIAR ou EXTENSÃO

São linhas de traços contínuos estreitas que limita a linha de cota fora das vistas ortográficas. Exemplo:

LINHA DE CORTE

É uma linha continua e estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção, formada por traços e pontos. Serve para indicar cortes e seções. Exemplo:

Exemplo: Linha de Centro Linha de Simetria

Page 23: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

23

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

LINHAS PARA HACHURAS

São de traço continuo ou tracejada de espessuras estreitas, geralmente inclinadas a 45º e mostram as partes cortadas na peça. Sevem também para indicar material de que a peça é feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT. Exemplo:

LINHA PARA RUPTURAS CURTAS

São de espessura estreita, traço continuo e sinuoso feita a mão livre, servem para indicar pequenas rupturas e cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas traço e ponto. Exemplo:

LINHA PARA RUPTURAS LONGAS

É uma linha de espessura estreita, traço continuo e com zigue-zague, serve para rupturas longas. Exemplo:

LINHA PARA REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA

É uma linha de espessura estreita, traço continuo e serve para indicar o fundo de filetes de roscas e dentes de engrenagens. Exemplo:

Page 24: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

24

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

QUADRO GERAL DOS TIPOS DE LINHAS USADAS EM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO NRB 8403/1984 (ISO 128/1982)

LINHA DENOMINAÇÃO APLICAÇÃO GERAL

1 Continua Larga

Contornos Visíveis Arestas Visíveis

2 Continua Estreita

Linha de intercessão imaginaria Linhas de cotas Linhas auxiliares Linhas de chamadas Hachuras Contorno de seções rebatidas na própria vista Linhas de centro curtas

3

Continua estreita a mão livre (1) sinuosa Continua estreita em zigue-zague

Limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com as linhas traço e ponto Esta linha destina-se a desenhos confeccionados por maquinas (computador)

4 Tracejada larga (1) Tracejada estreita (1)

Arestas não visíveis Contornos não visíveis

5 Traço e ponto estreita

Linhas de centro Linhas de simetria Trajetórias

6 Traço ponto estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção

Planos de cortes

7 Traço e ponto larga

Indicação das linhas ou superfícies com indicação especial

8 Traço dois pontos estreita

Contornos de peças adjacentes Posição limites de peças móveis Linhas de centro de gravidade e cantos antes da conformação Detalhes situados do plano de corte

Obs.: Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

Page 25: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

25

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Complete o quadro abaixo com as linhas indicadas, observe os tipos e espessuras (Utilize a régua).

Linhas de Cento e Simetria Linhas de Cota

Linhas Auxiliares Arestas de contornos Visíveis

Arestas de contornos não Visíveis Linhas para Ruptura Curtas

Page 26: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

26

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Analisando a figura abaixo teremos:

1 A aplicação da linha indicada pela letra A é: 2 A aplicação da linha indicada pela letra B é: 3 A aplicação da linha indicada pela letra C é: 4 O comprimento total da cantoneira da esquerda para a

direita é:

5 O comprimento total da cantoneira de cima para baixo é:

6 A distância entre o centro dos dois furos superiores é: 7 A distância D é:

8 A denominação e a aplicação da linha representada pela letra E é:

9 A denominação e a aplicação da linha representada pela letra F é:

10 A medida do raio do canto arredondado é:

Page 27: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

27

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Exemplo de desenho de peça no qual aparecem os vários tipos de linhas.

Na coluna da direita escreva as letras e números correspondentes às linhas do desenho.

Aplicação e denominação de linhas

Arestas e contornos visíveis Continua larga

Linha de centro e eixo de simetria Traço ponto estreita

Hachura Continua estreita

Arestas não visíveis Tracejada estreita

Linha de cota Continua estreita

Auxiliar de cota Continua estreita

Ruptura Continua estreita com zigue-zague

Page 28: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

28

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

4-) Observe as vistas do desenho abaixo e associe a 1º coluna com a 2º coluna, escrevendo o número no quadro correspondente a denominação.

1 Linha para arestas e contornos não visíveis Continua estreita 2 Linha para arestas e contornos visíveis Traço e ponto estreita 3 Linha auxiliar de cota Continua larga 4 Linha de cota Tracejada estreita 5 Linha de centro ou simetria Continua estreita com setas nas

extremidades 6 cota Numerais que indicam as medidas básicas

da peça e as medidas de seus elementos

5-) Numere nos círculos os tipos de linhas, de acordo com o quadro da pagina 24

Page 29: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

29

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 04

PERSPECTIVAS:

ISOMÉTRICA e

CAVALEIRA

Page 30: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

30

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma e tamanho.

Existem vários tipos de perspectivas, neste momento estudaremos a perspectiva isométrica. A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e altura do objeto.

Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira como ela é representada.

ÂNGULO é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.

O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida.

A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. Veja alguns exemplos.

Page 31: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

31

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

QUARENTA E CINCO GRAUS NOVENTA GRAUS CENTO E VINTE GRAUS

Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c, a, i) formam entre si ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com a horizontal um ângulo de 30º.

As linhas paralelas a um eixo isométrico são chamadas de linhas isométricas

a, c, i = Eixos Isométricos d, e, f = Linhas Isométricas

Page 32: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

32

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

TRAÇADOS DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO PRISMA

O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva isométrica de qualquer modelo.

No inicio, até se adquirir firmeza, o traçado deve ser feito sobre um papel reticulado. Veja abaixo uma amostra de reticulado.

1º Passo, traça-se os eixos isométricos. 2º Passo, marca-se nesses eixos as medidas de comprimento, largura e altura.

3º Passo, traça-se a face de frente do prisma, tomando como referência as medidas do comprimento e da altura, marcados nos eixos isométricos.

4º Passo, traça-se a face de cima do prisma, tomando como referência as medidas do comprimento e largura, marcados nos eixos isométricos.

Page 33: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

33

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

TRAÇADO DE PERSPECTIVA ISOMÉTRICA COM DETALHES PARALÉLOS.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA COM DETALHES OBLIQUOS.

5º Passo, traça-se a face do lado do prisma tomando como referência as medidas da largura e da altura marcadas nos eixos isométricos.

6º Passo para finalizar o traçado da perspectiva isométrica, apaga-se as linhas de construção e reforça-se o contorno do modelo.

Page 34: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

34

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas NÃO isométricas.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA COM ELEMENTOS ARREDONDADOS.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO CÍRCULO

O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse.

CÍRCULO CÍRCULO EM PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

Page 35: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

35

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes um quadrado auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser desenhado.

Page 36: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

36

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO CILINDRO.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO CONE.

Page 37: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

37

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OUTROS EXEMPLOS DO TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA.

Page 38: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

38

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS No quadro reticulado, desenhe a perspectiva isométrica dos desenhos mostrados à esquerda.

Page 39: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

39

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 40: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

40

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PERSPECTIVA CAVALEIRA

Outro tipo de perspectiva empregado em desenho técnico para auxiliar a representação e visualização de peças é a perspectiva cavaleira.

Esta perspectiva se caracteriza por sempre representar a peça como vista frontal (Vista de Frente).

As medidas horizontais e verticais, na perspectiva cavaleira, não sofrem redução.

O ângulo α, na perspectiva cavaleira, pode ser de 30º, 45º ou 60º. A medida marcada nesta linha inclinada sofrerá redução de 1/3 quando o ângulo for de 30º, ½ quando for de 45º e 2/3 quando for de 60º.

Este tipo de perspectiva é empregado com vantagem quando a peça apresenta superfícies curvas. Vejamos o exemplo do cilindro abaixo pelos dois tipos de perspectiva. Na isométrica, o círculo é representado por um elipse (Oval) e na cavaleira, por um círculo.

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DE UM CUBO

PERSPECTIVA CAVALEIRA DO MESMO CUBO

CAVALEIRA ISOMÉTRICA

Page 41: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

41

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS Desenhe a perspectiva cavaleira das peças abaixo:

3

2

1

Page 42: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

42

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 05

PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA 1º DIEDRO

ESTE É O SIMBOLO DE 1º DIEDRO, 1º ÂNGULO DE PROJEÇÃO.

Page 43: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

43

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita de um plano. Existem varias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortogonal, por ser a representação mais fiel à forma do modelo. Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os seguintes elementos: observador, modelo e plano de projeção. No exemplo que segue o modelo é representado por um dado.

PROJEÇÃO MODELO OBSERVADOR

A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do modelo e a projeta no plano.

Page 44: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

44

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PROJEÇÃO EM TRÊS PLANOS

Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração.

Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição. As projeções são chamadas vistas, conforme mostra a ilustração a seguir.

Page 45: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

45

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

REBATIMENTO DE TRÊS VISTAS PLANOS DE PROJEÇÃO

Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário e assim é possível rebater os planos de projeção.

Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. A seguir pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginando-se os planos de projeção ligados por dobradiças.

Page 46: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

46

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de projeção giram para baixo e outro para a direita.

O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de projeção que gira para a direita é o plano de projeção lateral. Planos de projeção rebatidos.

Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do modelo.

Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção.

As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico.

Page 47: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

47

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OBSERVAÇÃO: As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São linhas imaginarias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.

Outro exemplo:

Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda.

Page 48: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

48

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OBSERVAÇÃO Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça.

As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.

OBSERVAÇÃO: A vista frontal deve ficar alinhada na vertical com a vista superior e a vista lateral deve ficar alinhada na horizontal com a vista frontal. Veja os exemplos acima e abaixo.

Page 49: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

49

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Compare a representação do modelo em perspectiva com seu desenho técnico.

EXERCÍCIOS

1-) Completar desenhos de modelo com detalhes paralelos, utilize a régua.

Page 50: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

50

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 51: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

51

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Completar desenhos de modelos com detalhes oblíquos, utilize a régua.

Page 52: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

52

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Completar desenhos de modelos com detalhes visíveis e não-visíveis, utilize a régua.

Page 53: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

53

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 54: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

54

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

4-) Completar desenhos de modelos com detalhes não-visíveis, utilize a régua.

Page 55: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

55

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

5-) Na coluna da direita completar projeções, desenhando a lateral esquerda, utilize a régua.

Page 56: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

56

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

6-) Completar projeções, desenhando a vista superior na coluna de baixo, conforme as medidas das vistas frontal e lateral esquerda, utilize a régua.

A B

C D

E F

Page 57: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

57

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

7-) Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta. Assinale com X a perspectiva que corresponde à peça.

Page 58: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

58

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 59: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

59

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

8-) Anote no quadrinho de cada perspectiva o número correspondente ás suas projeções.

Page 60: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

60

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

9-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

Nome do aluno:________________________________________________________Turma:___

PERGUNTA RESPOSTA

1-) Quais as letras e números que indicam as linhas para arestas e contornos visíveis ?

2-) Que letra na vista superior, representa o número 2 da vista frontal ?

3-) Quais as letras que indicam o furo cego ?

4-) Qual o número que indica o fundo do rebaixo ?

5-) qual o número que indica o fundo do furo cego ?

6-) Quais as letras que indicam o furo passante ?

7-) Que linha é indicada pela letra M ?

8-) Que linha é indicada pelo número 9 ?

Page 61: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

61

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

10-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

PERGUNTA RESPOSTA 1-) Denomine as vistas representadas acima.

2-) Quais as letras e números que estão indicadas na vista frontal ?

3-) Que letra na vista superior, representa o número 3, da vista frontal ?

4-) Que número na vista frontal, representa a letra A, da vista lateral esquerda ?

5-) Que letra na vista lateral esquerda, representa o número 5, da vista frontal ?

6-) Que número na vista superior, representa a letra K, da vista frontal ?

7-) Que letra na vista superior, representa a letra H, da vista lateral esquerda ?

Page 62: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

62

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

11-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

Espessura 8 mm.

PERGUNTA RESPOSTA 1-) Qual é a dimensão A ?

2-) Qual é a dimensão B ?

3-) Quantos furos são broqueados na peça e qual é o diâmetro dos mesmos ?

4-) Qual é a distância entre os centros dos dois furos superiores e a linha de simetria da peça ?

5-) Dê a distância entre os centros dos dois furos superiores ?

6-) Determine a distância D ?

7-) Qual é a distância entre o contorno dos furos superiores e o contorno externo da pç. ?

8-) Qual é o raio da parte curva inferior da peça ?

9-) Qual é a espessura da peça ?

Page 63: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

63

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

12-) Desenhe as três vistas das projeções ortográficas da peça abaixo.

Page 64: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

64

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

VISTA LATERAL DIREITA

As projeções ortográficas desenhadas nas páginas anteriores, apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se vê olhando a peça pelo lado esquerdo, apesar da sua projeção estar à direita da vista frontal. Nos casos em que maior números de detalhes estiver colocados no lado direito da peça, usa-se a vista lateral direita, projetando-a à no lado esquerdo da vista frontal. Veja os exemplos abaixo:

VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL DIREITA

VISTA LATERAL DIREITA

VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR

Page 65: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

65

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Os desenhos abaixo mostram as projeções ortográficas de várias peças com a utilização de apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as vistas lateral esquerda ou vista lateral direita.

Em certos casos, porém, há necessidade de se usar as duas vistas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso acontece, as linhas de contornos não-visíveis (tracejadas) podem ser omitidas nas laterais. Veja o exemplo abaixo:

L.D. L.E. VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR

Page 66: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

66

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Na coluna da esquerda, complete os desenhos abaixo, desenhando a lateral direita.

A

C

B

Page 67: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

67

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Desenhe as vistas superior, frontal e laterais esquerda e direita da perspectiva apresentada.

Page 68: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

68

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 06

PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA 3º DIEDRO

ESTE É O SIMBOLO DE 3º DIEDRO,

3º ÂNGULO DE PROJEÇÃO.

Page 69: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

69

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

No estudo e nos exercícios de projeção ortográfica que vimos até agora, as vistas tem a seguinte distribuição:

As projeções com essa disposição das vistas são chamadas “Projeção no 1º Diedro”, sendo esse sistema recomendado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como norma para os desenhos efetuados no Brasil. Este tipo de projeção ortográfica é também usado na Alemanha e em toda a Europa.

Nos Estados Unidos e Canadá, entretanto, convencionou-se usar as projeções ortográficas com disposição diferente das vistas, sendo esse sistema chamado de projeção ortográfica no 3º diedro. É importante o conhecimento deste tipo de representação, visto existir no Brasil um grande número de industrias de origem norte-americana e Canadense.

Observa-se que a vista superior, fica acima da vista frontal, enquanto que as vistas laterais direitas e esquerdas ficam respectivamente à direita e à esquerda da vista frontal.

L.D. L.E. VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR

VISTA SUPERIOR

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL DIREITA VISTA LATERAL ESQUERDA

Page 70: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

70

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

No desenho técnico não se representa as linhas de referência, nem se escrevem os nomes das vistas. Deve-se, porém, indicar o diedro em que é feita a representação, de modo a permitir a identificação das vistas pelas suas posições relativas. Essa indicação se faz, seja escrevendo “1º DIEDRO” ou “3º DIEDRO” ou ainda utilizando o respectivo símbolo na legenda do desenho.

1º DIEDRO

3º DIEDRO

LEGENDA

Nº 590906

Page 71: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

71

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) As peças abaixo estão desenhadas em 3º diedro, todas elas estão incompletas. Complete-as, colocando as linhas faltantes.

Page 72: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

72

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Tomando como base o desenho em perspectiva isométrica, desenhe as vistas frontal, superior e as laterais esquerda e direita do modelo no 3º diedro.

Page 73: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

73

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 74: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

74

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 07

PROJEÇÃO

ORTOGRÁFICA

ESPECIAL

Page 75: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

75

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Peças com partes inclinadas apresentam deformação quando representadas em projeções normais. Exemplo:

Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial com indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada.

VISTA AUXILIAR

Page 76: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

76

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Rebatimento dos planos

Conclusão - Projeção ortogonal com utilização de vista auxiliar. Veja os exemplos:

Page 77: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

77

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

VISTA ESPECIAL COM INDICAÇÃO São projeções parciais representadas conforme a posição do observador. É indicada por setas e letras.

Page 78: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

78

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ROTAÇÃO DE ELEMENTOS OBLÍQUOS Peças com partes ou elementos oblíquos são representadas convencionalmente, fazendo-se a rotação dessas partes sobre o eixo principal e evitando-se assim, a projeção deformada desses elementos.

Page 79: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

79

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Outros exemplos de elementos oblíquos:

Page 80: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

80

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS 1-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

VISTA 2

VISTA 1

VISTA 3

VISTA 4

Page 81: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

81

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PERGUNTA RESPOSTA

1-) Que denominação é dada para as vistas 3 e 4 ?

2-) Qual é o valor da cota B ?

3-) Qual é valor da cota D ?

4-) Que número na vista 2, corresponde a letra G, na vista 1 ?

5-) Que letra na vista 1, corresponde ao número 3, da vista 3 ?

6-) Que número na vista 2, corresponde a letra E na vista 1 ?

7-) Que letra na vista 4, corresponde ao número 3, na vista 3 ?

8-) Qual é o valor da cota C ?

9-) Dê a dimensão existente entre as superfícies E e G.

10-) Qual é o valor da cota A ?

11-) Quantos furos de 5/16” serão broqueados na peça ?

12-) Qual é a altura da parte cilíndrica da peça ?

13-) Qual é o diâmetro do furo vazado na parte cilíndrica ?

14-) Qual é a dimensão entre o centro do furo de Ø 14 e o centro da base da peça ?

15-) Qual é o nome da vista 1 ?

2-) Desenhe a vista frontal e auxiliares do modelo abaixo:

Page 82: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

82

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Aproveitando a linha de centro do desenho, desenhe a peça nas vistas superior e frontal, aplique a rotação obliqua.

Page 83: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

83

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 08

SUPRESSÃO DE

VISTAS

Page 84: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

84

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Até o momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram apresentados em três vistas. Nem sempre isso é necessário pois, ao se desenhar uma peça é necessário se fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a compreensão de sua forma. PEÇA DESENHADA EM TRÊS VISTAS

PEÇA DESENHADA EM DUAS VISTAS.

Page 85: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

85

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PEÇA DESENHADA EM VISTA ÚNICA

INDICATIVO DE SUPERFÍCIES PLANAS.

Superfícies plana são representadas por linhas continuas estreitas, traçadas diagonalmente na indicação de partes, em peças arredondadas.

Indicativo de diâmetro: Ø

Page 86: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

86

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Indicativo de quadrado: �

DESENHO EM VISTA ÚNICA Nos desenhos em vista única são utilizadas a simbologia, as convenções e as notações adequadas. Veja os exemplos abaixo:

Page 87: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

87

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 88: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

88

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e superior que se relacionam entre si e anote os números correspondentes. No exemplo abaixo, encontra-se a perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 15.

1 = 15 2 = 3 = 4 = 5 = 6 = 7 = 8 = 9 = 10 = 11 = 12 =

Page 89: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

89

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e superior que se relacionam entre si e anote os números correspondentes. No exemplo abaixo, encontra-se a perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 14.

1 = 14 2= 3 = 4 = 5 = 6 =

7 = 8 = 9 = 10 = 11 = 12 =

Page 90: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

90

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta. Assinale com X a perspectiva que corresponde às projeções.

Page 91: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

91

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 92: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

92

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

4-) Relacione a perspectiva à sua vista, escrevendo no quadrinho o número correspondente.

Page 93: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

93

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 09

COTAGEM

Page 94: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

94

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Para a execução de peça o conhecimento de suas formas , embora importante, não é o suficiente, é necessário também informações sobre o seu tamanho, isto é, sobre as dimensões exatas do objeto e de cada uma de suas partes. As dimensões do objeto, devem ser indicadas no desenho técnico, sob a forma de medidas. Cotagem é a indicação das medidas da peça no desenho. As medidas no desenho técnico referem-se à grandeza real que o objeto deve ter depois de produzido. A indicação de medidas no desenho técnico segue determinadas normas técnicas. A cotagem é normalizada pela norma ABNT 10126/1987. Para executar uma peça, a partir de seu desenho técnico, é preciso interpretar corretamente as medidas indicadas. Se a interpretação é feita de maneira errada, a peça fica errada também. UNIDADE DE MEDIDA EM UM DESENHO TÉCNICO As peças, como todos sólidos geométricos, tem três dimensões básicas: comprimento, largura e altura. Para indicar uma medida precisamos de uma unidade de medida, como referência. A unidade de medida adotada no desenho técnico mecânico é o milímetro. Veja como fica um desenho técnico com as indicações completas de dimensionamento:

Page 95: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

95

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ELEMENTOS DE COTAGEM

Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos básicos: cota ou valor numérico, linha de cota e linha auxiliar ( linha de chamada ).

a- Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades ou traços

oblíquos nas extremidades; nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça. Veja que as setas são ponte-agudas.

Veja no próximo desenho, a linha de cota representada dentro das vistas frontal e lateral esquerda.

Neste exemplo, a linha de cota é limitada pelo próprio contorno do desenho. Mas, existem casos em que a colocação da linha da linha de cota dentro das vistas prejudica a interpretação do desenho técnico. Nesses a linha de cota aparece fora das vistas, limitada por uma linha denominada linha auxiliar.

b- A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita a linha de cota fora da vista ortográfica.

Page 96: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

96

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha auxiliar e a linha de contorno do desenho. Observe, no desenho abaixo, a indicação da linha auxiliar.

c- Cotas são os valores numéricos que indicam as medidas da peça e as medidas de seus elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.

50 = COMPRIMENTO 25 = LARGURA 15 = ALTURA

Linha Auxiliar

Page 97: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

97

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

CUIDADOS NA COTAGEM Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:

SETA

Errada Errada Errada Errada CERTA

As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho, ou seja, não toca nas linhas de contornos. Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra unidade de medida, por exemplo, a polegada, coloca-se o seu símbolo. Veja o exemplo na próxima página:

Page 98: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

98

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OBSERVAÇÃO As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada. Nota: quando a linha de cota estiver na horizontal, o valor numérico é escrito acima da linha de cota no sentido da esquerda para a direita. Quando a linha de cota estiver na vertical, o valor numérico é escrito no lado esquerdo da linha de cota no sentido de baixo para cima, conforme mostrado na figura da página anterior. Sempre que possível deve-se evitar colocar cotas em linhas não-visíveis (tracejadas). MÉTODOS DE COTAGEM Além de conhecer as regras gerais de cotagem, a pessoa que executa o desenho técnico, deve ter conhecimento sobre: a função da peça, processo de fabricação e os métodos de controle de qualidade a serem aplicados. Um peça nunca deve ser considerada isoladamente. Ela sempre faz parte de um conjunto, no qual desempenha determinada função. Toda peça deve ser executada segundo um determinado processo de fabricação, que torne sua produção a mais econômica possível. As peças devem ser controladas durante e no final da execução, para garantir a correspondência entre o produto acabado e o seu desenho técnico. Esses três fatores: funcionalidade,processo de fabricação e controle interferem diretamente no método de cotagem, isto é, na maneira de cotar o desenho técnico da peça.

Page 99: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

99

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Levando em conta a função da peça, sua execução e sua verificação, as cotas podem ser: funcionais, não funcionais e auxiliares. COTAS FUNCIONAIS São aquelas que indicam a forma, a grandeza e a posição de partes essenciais para o funcionamento da peça. Veja um exemplo:

Neste desenho, a cota Ø 12 é considerada funcional porque está relacionada com a cota do furo onde o pino se encaixa. Na execução da peça esta cota deve ser rigorosamente respeitada para não comprometer o funcionamento do conjunto. COTAS NÃO FUNCIONAIS As cotas não funcionais também indicam forma, tamanho e posição. Mas estas cotas referem-se a partes que não são essenciais para o funcionamento da peça. A cota Ø 20, no desenho anterior, é um exemplo de cota não funcional. COTAS AUXILIARES As cotas auxiliares servem de complemento às outras cotas. Elas aparecem no desenho apenas para evitar cálculos. As cotas auxiliares podem ser indicadas entre parênteses. Veja:

A cota ( 40 ) é uma cota auxiliar. Observe que ela corresponde à soma das cotas: 30 (funcional) e 10 (não funcional).

Page 100: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

100

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAS QUE INDICAM TAMANHO E COTAS QUE INDICAM LOCALIZAÇÃO DE ELEMENTOS

Exemplos de peças com elementos:

FURO SALIÊNCIA RASGO PASSANTE RASGO NÃO PASSANTE Para fabricar peças como essas necessita-se interpretar, além das cotas básicas, as cotas dos elementos. Como mostra o exemplo a seguir:

A cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça. A cota 12 indica a localização do furo em relação ao comprimento da peça. As cotas 10 e 16 indicam o tamanho do furo. COTAGEM DE PEÇAS SIMÉTRICAS A utilização de linha de simetria em peças simétricas (lados iguais) facilita e simplifica a cotagem, como mostradas nos exemplos a seguir.

Page 101: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

101

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SEQUENCIA DE COTAGEM

SEM LINHA DE SIMETRIA

COM LINHA DE SIMETRIA

Page 102: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

102

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

1º PASSO

2º PASSO

3º PASSO

Page 103: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

103

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

4º PASSO

COTAGEM DE DIÂMETRO

Furos cilíndricos, precisam de cota do tamanho do furo, localizados na vista que aparece com maior clareza, não podendo se esquecer do símbolo de Ø mesmo na vista frontal do circulo, onde observamos que ele é cilíndrico. Pequenos diâmetros, indica-se cotando-o por fora da parte circular de maneira simples, por linha de chamada (auxiliar) com seta dos dois lados, ou somente um lado prolongando-o suficiente para a inscrição do valor do diâmetro.

Page 104: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

104

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM DE RAIOS

Quando a linha de cota está na posição inclinada, o valor da cota acompanha a inclinação para facilitar a leitura.

Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados e inclinados de cerca de 30º.

Page 105: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

105

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM DE ELEMENTOS ESFÉRICOS Elementos esféricos são elementos em forma de esfera.

E a cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios.

ESF = Esférico

Ø = Diâmetro

R = Raio

COTAGEM DE ELEMENTOS ANGULARES

Existem peças que têm elementos angulares, que são os elementos formados por ângulos.

As medidas da abertura do ângulo é feita em graus por meio de um goniômetro. Também conhecido como transferidor.

A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centro é vértice do ângulo cotado.

Page 106: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

106

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Uso do goniômetro (transferidor)

COTAGEM DE ÂNGULOS EM PEÇAS CILÍNDRICAS

Page 107: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

107

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM DE CHANFROS

Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfícies que se encontram.

Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas lineares e por meio de cotas lineares e angulares. As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura. As cotas angulares indicam medidas de abertura de ângulos. Veja abaixo: COTAS LINEARES

Cotas lineares e cotas angulares

Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível simplificar a cotagem. Veja:

Page 108: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

108

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM EM ESPAÇOS REDUZIDOS Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme os desenhos abaixo. Quando não houver lugar para setas, estas são substituídas por pequenos traços oblíquos.

COTAGEM POR FACES DE REFERÊNCIA Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das faces.

Cotagem em paralelo Cotagem aditiva A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de espaço, desde que não haja problema para a interpretação.

FACE DE REFERÊNCIA FACE DE REFERÊNCIA

Page 109: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

109

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.

Cotagem aditiva em duas direções

Cotagem por faces de referência

Page 110: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

110

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM POR COORDENADAS A cotagem em duas direções pode ser simplificada pela cotagem por coordenadas. A peça fica relacionada a dois eixos. É mais prático indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-las diretamente sobre o desenho da peça.

COTAGEM POR LINHAS BÁSICAS

Na cotagem por linhas básicas, as medidas da peça são indicadas no desenho a partir de duas linhas básicas sendo uma vertical e outra horizontal, sempre partindo de um elemento de referência.

LINHA BÁSICA HORIZONTAL

LINHA BÁSICA VERTICAL

X

Y

Page 111: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

111

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM DE FUROS IGUALMENTE ESPAÇADOS

Existem peças com furos que tem a mesma distância entre seus centros, isto é, furos espaçados igualmente.

A cotagem das distâncias entre os centros de furos pode ser feita por cotas lineares e/ou por cotas angulares.

Cotagem linear

Quando não causarem dúvidas, o desenho e a cotagem podem ser simplificados.

Cotagem linear e angular

Page 112: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

112

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

INDICAÇÕES ESPECIAIS

RAIO DEFINIDO POR OUTRAS COTAS

O raio deve ser indicado com o símbolo R sem cota quando o seu tamanho for definido por outras cotas.

COTAGEM DE PEÇAS COM FACES OU ELEMENTOS INCLINADOS

Existem peças que tem faces ou elementos inclinados.

Nos desenhos técnicos de peças com faces ou elementos inclinados, a relação de inclinação deve estar indicada.

A relação de inclinação 1:10 indica que a cada 10 milímetros do comprimento da peça diminui-se um milímetro da altura.

Como a relação de inclinação vem indicada no desenho técnico, não é necessário que a outra cota de altura da peça seja indicada. A seguir veja outros exemplos:

Page 113: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

113

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM EM PEÇAS CÔNICAS OU ELEMENTOS CÔNICOS Existem peças cônicas ou elementos cônicos.

No desenhos técnicos de peças como estas, a relação de conicidade deve estar indicada.

Page 114: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

114

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

A relação de conicidade 1:20 indica que a cada 20 milímetros do comprimento da peça, diminui-se um milímetro do seu diâmetro. Exemplo:

Veja outros exemplos:

Page 115: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

115

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

DICAS NA COTAGEM � Só se cota detalhes iguais em um lado só, não se repete cota. � Coloca-se cotas no desenho na vista que melhor transmitir claramente a forma do

desenho. � Deve-se evitar a cotagem do desenho em um elemento representado por linha tracejada,

como furo por exemplo, nesse caso, cota-se a forma circular (circunferência) no desenho. � Não se pode cortar ou separar linhas auxiliares e de cotas. � Representar as cotas sempre de maneira legível em caligrafia técnica. � Fazer a cotagem da peça com uma boa distribuição de cotas pelas vistas do desenho. � Sempre colocar simbologia no desenho seja de diâmetro (Ø) ou de quadrado (�). � Deve-se sempre que conveniente e necessário, colocar cotas básicas no desenho. � Quando não se usar o milímetro colocar a unidade de medida após a cota. DICA: Na cotagem de peças, você deverá usar sempre a imaginação para verificar sempre a melhor maneira de se cotar um desenho, pois não há regras pré definidas de onde colocar cotas, mas devemos somente nos lembrar de respeitar algumas regras que englobam normas técnicas, portanto devemos sempre tentar representar o desenho e sua cotagem com maior clareza possível, tanto ao se desenhar, quanto para quem possa vir à interpretá-lo. Com o tempo, muita prática e exercícios, você irá seguir as regras corretamente.

EXERCÍCIOS

1-) Escreva, nas linhas indicadas, os nomes dos elementos de cotagem que aparecem no desenho abaixo:

Page 116: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

116

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Analise o desenho abaixo e responda: a-) Quais são as cotas deste modelo ? b-) Em que vista(s) a(s) cota está(ao) indicada(s) fora do desenho ?

a-)_____________________________ b-)______________________________

3-) Analise a alternativa que completa corretamente a frase: As linhas auxiliares... a-) ( ) devem tocar as linhas de contorno do desenho. b-) ( ) não devem tocar as linhas de contorno do desenho. 4-) Escreva C se frase estiver certa e E se estiver errada. ( ) Cotagem é a colocação das medidas da peça em seu desenho técnico. 5-) Complete a frase na linha indicada, escolhendo a alternativa que a torna correta. As linhas de cota são linhas....................................................................... a-) continuas largas b-) continuas estreitas

Page 117: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

117

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

6-) Analise o desenho técnico e escreva nas linhas indicadas as cotas pedidas.

7-) Analise o desenho técnico e faça um círculo em volta das cotas básicas da peça.

8-) Faça a cotagem nas vistas ortográficas conforme indicado no quadro da direita.

a-) comprimento:....................... b-) altura:................................... c-) largura:.................................

a-) comprimento: 46 b-) altura: 26 c-) largura: 10

Page 118: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

118

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

9-) Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas no desenho técnico da peça.

10-) Analise o desenho técnico e responda a pergunta que vem a seguir.

Quais as cotas que dimensionam o furo não passante? R:................................................................. 11-) Analise a perspectiva e escreva, nas linhas de cota do desenho técnico, apenas as cotas que definem o tamanho do elemento.

Page 119: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

119

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

12-) Analise o desenho técnico e assinale com um X a afirmação correta.

a-) ( ) As cotas 12, 8, 9 definem o tamanho do furo. b-) ( ) As cotas 10, 5, 9 indicam a localização do furo.

13-) Escreva nos quadrinhos correspondentes:

a) Para aqueles que indicam as cotas básicas. b) Para aqueles que indicam o tamanho do elemento. c) Para aqueles que indicam a localização do elemento.

Page 120: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

120

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

14-) Escreva V no inicio das frases verdadeiras e F no inicio das falsas. a) ( ) Quando o desenho técnico apresenta linhas de simetria não é necessário indicar as cotas de localização do elemento. b) ( ) Quando a peça tem elementos é dispensável indicar as cotas básicas. c) ( ) Só há uma maneira correta de dispor as cotas no desenho técnico. d) ( ) As cotas de localização definem a posição que o elemento ocupa na peça. 15-) Analise os dois conjuntos de vistas ortográficas e assinale com um X o conjunto em que o rebaixo aparece dimensionado indiretamente, por cotas de localização.

a) ( ) b) ( ) 16-) Escreva nas linhas de cota das vistas ortográficas as cotas indicadas na perspectiva do modelo.

Page 121: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

121

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

17-) Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas nas vistas ortográfica da peça.

18-) Analise as vistas ortográficas abaixo, e complete as frases corretamente.

a) As cotas básicas deste modelo são: Comprimento:..........mm; largura:..........mm; altura..........mm.

b) As cotas do rebaixo aparecem indicadas na vista.................... e as cotas do rasgo e do

furo aparecem indicadas na vista........................... c) O comprimento do rebaixo é...............mm e a profundidade do rebaixo é....................mm. d) O tamanho do rasgo é definido pelas cotas:......................................... e) Não é necessário indicar as cotas de localização do rebaixo porque o modelo

é...................................longitudinalmente. f) O diâmetro do furo é.......................mm. g) A cota 16 é uma cota de............................................do furo.

Page 122: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

122

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

19-) Analise a vista ortográfica representada e complete as frases nas linhas indicadas, escrevendo as alternativas corretas.

a) A cotagem do chanfro foi feita por meio de cotas:

( ) lineares ( ) lineares e angulares

b) O tamanho do chanfro está indicado pelas cotas:

( ) 27, 10 e 4 ( ) 8, 10 e 4

20-) Analise a vista ortográfica e escreva C se a frase estiver certa e E se a frase estiver errada.

a) ( ) A cotagem do chanfro foi feita por cotas lineares e angulares b) ( ) A cota que indica o comprimento do chanfro é 18 c) ( ) A cota que indica a abertura do ângulo do chanfro é 30º.

Page 123: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

123

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

21-) Analise a perspectiva e escreva nas vistas ortográficas as cotas que dimensionam o chanfro.

22-) Interprete as vistas ortográficas e escreva na perspectiva, cotas do elemento angular.

23-) Analise as vistas ortográficas e complete as frases.

a) A cota que indica a abertura dos ângulos dos elementos angulares é:.................................

b) As cotas que indicam o tamanho deste elemento angular são:...........,..........., ..........e............

Page 124: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

124

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

24-) Analise o desenho técnico e escreva C se a frase estiver certa e E se a frase estiver errada.

a) ( ) O centro do arco de circunferência está deslocado na linha de simetria. b) ( ) A cota do raio do arco de circunferência é 90.

25-) Analise o desenho técnico e responda as questões.

a) Qual é a distancia do centro do arco de circunferência à linha de simetria ? R.:..................................... b) Qual a cota do raio do arco de circunferência ? R.:....................................

26-) Indique, no desenho abaixo, o raio dos cantos arredondados de 6 mm.

Page 125: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

125

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

27-) Analise o desenho técnico e resolva as questões que vem a seguir.

a) Complete a frase na linha indicada, escrevendo a alternativa correta.

As cotas básicas que não aparecem neste desenho são:............................................................. Comprimento e altura Comprimento e largura Largura e altura b) Complete as frases nos espaços em branco. A cota da distância entre o centro do furo e uma das extremidades é.......................................... A cota do raio da parte arredondada da peça é..................................

28-) Analise o desenho técnico e responda as questões que vem a seguir.

a) Qual é a cota que dimensiona o elemento esférico A ?

R.:..................................................

b) Qual é a cota que dimensiona o elemento esférico B ?

R.:....................................................

Page 126: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

126

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

29-) Escreva na perspectiva da peça as cotas e indicações do desenho técnico.

30-) Analise os dois desenhos técnicos e assinale com um X o que está cotado de forma mais adequada.

a) ( ) b) ( ) 31-) Analise o desenho técnico e complete os espaços em branco das frases que vem ao lado

Esp. 3 Esp. 3

a) A distância entre os centros do 1º e o do ultimo furo é:..........................

b) A distância entre os centros de 2 furos consecutivos é:...........

c) A cota.............indica o Ø dos furos.

8

Page 127: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

127

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

32-) Analise o desenho técnico e responda as questões que vem ao lado.

33-) Escreva, no desenho técnico, as seguintes cotas: a) Comprimento da peça: 158 mm b) Comprimento da espiga A: 100 mm. c) Diâmetro da espiga B: 22 mm.

34-) Analise o desenho técnico e assinale com um X o desenho ao lado com a mesma inclinação.

a) Quantos furos tem esta peça ? R.:................................................. b) Qual é o diâmetro dos furos ? R.:................................................ c) Qual a distância entre os centros dos furos ? R.:.................................................................... d) Qual o diâmetro da circunferência que

localiza os furos ? R.:.....................................................................

Espiga A Espiga B

c) ( )

b) ( )

a) ( )

Page 128: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

128

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

35-) Analise o desenho técnico e faça um X na resposta que corresponde a medida da altura da face menor.

36-) Analise o desenho técnico e responda: qual é o diâmetro menor da parte cônica ?

37-) Analise o desenho técnico e responda:

a) Qual a relação de conicidade da peça ? R.:................................................... b) Qual a relação de conicidade do furo passante ? R.:...............................................

a) ( ) 20; b) ( ) 15; c) ( ) 17; d) ( ) 18

R.:...............................................

Page 129: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

129

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

38-) Analise a placa com furos representada em vista única e responda:

a) Qual é a distância entre os centros do 4º e 5º furos, da esquerda para a direita ? R.:............................................................... b) Qual o valor da cota que indica a distância do centro do ultimo furo à face direita da peça ? R.:.......................................................

39-) Interprete o desenho abaixo e assinale com um X a alternativa que corresponde ao elemento tomado como referência para a cotagem.

40-) Interprete o desenho técnico e marque com um X as cotas que foram indicadas a partir da linha básica vertical.

a) ( ) linha básica; b) ( ) linha de referência; c) ( ) face de referência

a) ( ) 7, 13, 20, 26; b) ( ) 16, 20, 13, 15; c) ( ) 16, 50, 15, 12; d) ( ) 45, 36, 25, 21

Furos passantes Espessura 3

Page 130: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

130

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

41-) Analise a perspectiva cotada e faça a cotagem em paralelo apenas das cotas determinadas a partir do elemento de referência.

42-) Escreva a letra R no desenho que mostra cotagem por elemento de referência e a letra C no desenho que mostra cotagem em cadeia.

a) ( ) b) ( ) c) ( )

43-) Interprete o desenho abaixo e escreva os pares de cotas que determinam a localização dos furos.

a) Furo nº 1:..........e.......... b) Furo nº 2:..........e.......... c) Furo nº 3:..........e.......... d) Furo nº 4:..........e..........

Page 131: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

131

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

44-) O próximo desenho foi cotado por coordenadas. Interprete a cotagem, completando os espaços em branco das proposições abaixo:

a) O furo nº 1 está a..........mm distante da referência na direção do eixo X e a..........mm distante da referência na direção do eixo Y;

b) As cotas de localização do furo nº 2 são..........e..........e o seu diâmetro é..........mm; c) A distância do furo nº 3 da referência na direção do eixo X é..........mm e a sua distância em

relação ao eixo Y é..........mm; d) O furo nº 4 está localizado pelas cotas..........e.........., sendo o seu diâmetro..........mm.

45-) Na coluna da direita desenhe, as duas vistas das peças abaixo, use a régua e faça a

cotagem.

2

1

� 40

60

20 40

X Y Ø 1 9 28 6

2 24 18 10

3 24 6 4

4 39 28 6

Page 132: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

132

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

46-) na coluna da direita, desenhe apenas uma vista de cada uma das peças apresentadas, use régua, faça a cotagem e coloque os respectivos símbolos.

80

Page 133: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

133

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 10

ESCALA

Page 134: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

134

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Escala é a relação entre as medidas da peça e do desenho. A escala é necessária porque nem sempre os desenhos industriais são do mesmo tamanho das peças a serem produzidas. É a forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado. Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em tamanho menor com redução igual em todas as suas medidas. Quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maior com ampliação igual em todas as suas medidas. ESCALAS USUAIS NATURAL...... 1:1, (Escala natural sempre dois números iguais, um por um). REDUÇÃO... 1:2 - 1:5 – 1:10 – 1:20 – etc. (Numeral à esquerda sempre 1). AMPLIAÇÃO.. 2:1 – 5:1 – 10:1 – 20:1 – etc. (Numeral à direita sempre 1). Exemplos: Desenho de um punção de bico em escala natural. Deve-se indicar a escala do desenho no canto baixo direito da peça ou pela palavra “Escala”, ou pela abreviatura “ESC” seguido de dois numerais separados por 2 (dois) pontos. O numeral à esquerda mostra as medidas do desenho e o numeral à direita mostra as medidas reais da peça. Sempre será 1 onde não se modificar. Isso vale para desenhos avulsos, mas quando a folha apresentar o rótulo (legenda), a escala deve ser indicada nele caso haja somente uma peça.

Page 135: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

135

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que seu o tamanho verdadeiro (natural).

Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho verdadeiro (natural). Observação A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não sofrem alteração, ou seja, as medidas nominais permanecem as de origem.

Page 136: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

136

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ESCALA DE MEDIDAS ANGULARES Em medidas angulares não existe a redução ou ampliação, seja qual for a escala utilizada.

Observação Os ângulos das peças permanecem sempre com a mesmas aberturas.

ESCALAS RECOMENDADAS

CATEGORIA ESCALAS RECOMENDADAS 2 : 1 3 : 1 5 : 1 Escala de ampliação 10 : 1 20 : 1 50 : 1

Natural 1 : 1 1 : 2 1 : 3 1 : 5 Escala de Redução 1 : 10 1 : 20 1 : 50

Observação: São apenas escalas recomendadas, podendo haver outras.

Page 137: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

137

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Completar quadros, relacionando valores da escala. Complete as lacunas do quadro abaixo conforme o exemplo.

Dimensão da Peça

Escala

Dimensão do Desenho

Dimensão da Peça

Escala

Dimensão do Desenho

40 1:10 4 42 1:2 50 50 1:2,5 15 1:2 12 1,2 12 25 125 5:1 72 5:1 20 75 30 1:5 18 65 1:2,5 6 2:1 39 1:3 100 10 1:4 116 1:1 25,4 6:1 162 75 15 33 33 2:1 15 145 29

120 60 0,25 20:1 300 1:10 1:3 13 1:2 70 4:1 52 45 5:1 1:10 5 310 62 70 70 2000 100 3,3 2:1 10:1 40 0,04 100:1 1:5 40 5:1 260 5 5:1

0,42 21

2-) Escolha entre as quatro alternativas de escalas e faça um círculo na resposta certa, conforme o exemplo.

Dimensão da Peça

Dimensão do Desenho

Escala

120 240 1:2 5:1 1:20 2:1

25 125 1:10 5:1 2:1 1:5

70 70 2:1 1:2 1:1 5:1

40 400 10:1 5:1 1:10 1:1

90 45 1:5 1:10 2:1 1:2

35 7 2:1 1:5 1:2 5:1

20 200 1:10 1:1 10:1 1:2

5 25 5:1 2:1 1:5 1:10

52 26 2:1 1:1 5:1 1:2

108 540 5:1 1:5 1:2 1:1

105 21 1:2 2:1 1:10 1:5

Page 138: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

138

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-)Determine a escala e faça a cotagem nos desenhos de acordo com a escala apresentada. Utilize a régua milimetrada.

Page 139: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

139

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Esc:________

Page 140: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

140

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Coloque os valores numéricos nas linhas de cota, de acordo com a escala indicada.

4-) determine a escala em que foi executado o desenho abaixo, e coloque ao lado das letras, os valores das cotas correspondentes.

Escala_________ A=____________ B=____________ C=____________ D=____________ E=____________

Page 141: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

141

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 11

TOLERÂNCIAS:

DIMENSIONAL

e ÂNGULAR

Page 142: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

142

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios das cotas indicadas no desenho. Entretanto, é necessário que peças semelhantes, tomadas ao acaso, sejam intercambiáveis, isto é, possam ser substituídas entre si, sem que haja necessidade de reparos e ajustes. A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, para mais ou para menos, sem que isso prejudique a qualidade da peça. Esses desvios aceitáveis na medidas das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional, que é o assunto que vamos abordar a partir de agora.

As tolerâncias vem indicadas, nos desenhos técnicos, por valores apropriados. Por isso, você deve identificar as tolerâncias. As peças em geral não funcionam isoladamente, elas trabalham associadas a outras peças, formando conjuntos mecânicos que desempenham funções determinadas. Veja o exemplo abaixo:

Cada um dos fatores relacionados influenciará no grau de precisão dessas peças.

As dimensões, constantes nos desenhos técnicos, deverão trazer em acréscimo, os limites dessa precisão. Esses limites chamamos de TOLERÂNCIAS, são expressos logo após as medidas nominais, nas respectivas linhas de cota, fração de milímetros. Quando todas as medidas obedecem a mesma tolerância, não há necessidade de ser indicada em cada linha de cota; bastará que conste no desenho uma única vez, como “tolerância geral”.

A notação de tolerância ± 0,5 indica que as medidas indicadas poderão variar para mais 0,5 e menos 0,5 exemplo: a dimensão de 71, poderia ficar com 71,5 para mais e 70,5 para menos. A maior dimensão é chamada de limite superior ( L.S.) e menor dimensão de limite inferior ( L.I.).

TOLERÂNCIA GERAL ± 0,5 TOLERÂNCIA ESPECIFICADA NA LINHA DE COTA.

Page 143: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

143

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

DIMENSÕES ÂNGULARES

Os ângulos são medidos em graus ou frações de graus.

1- Cada grau corresponde a 1/360 círculo. 2- O grau é dividido em “minutos” cada grau tem 60 minutos. 3- O minuto é dividido em “segundos” cada minuto tem 60 segundos.

Graus, minutos e segundos são representados pelos símbolos abaixo indicados. Exemplo: 12º 16´ 15” ( doze graus, dezesseis minutos e quinze segundos ).

SIMBOLOS GRAUS ���� MINUTOS ׳

SEGUNDOS ״

Símbolos das unidades de medidas angulares.

A tolerância de dimensões angulares, quando for a mesma que as demais dimensões, conforme exposto anteriormente, é indicada adiante de cada medida, nas linhas de cota, ou anotada uma só vez no desenho, quando a tolerância é a mesma para varias medidas.

45º ± 30´

Limite Superior: 45º + 30´ = 45º30´

Limite Inferior: 45º - 30´ = 44º30´

Outro Exemplo: 60º ± 10´ L.S.: 60º + 10´ = 60º10´ L.I.: ..60º - 10´ = 59º50´

Page 144: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

144

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS 1-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

TOLERÂNCIA:

Medidas Lineares ± 0,01 Medidas Angulares + 8´

- 5´

Page 145: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

145

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PERGUNTA RESPOSTA 1-) Qual é a dimensão G ?

2-) Qual é o diâmetro do furo piloto para os rebaixos ?

3-) Qual é o diâmetro e profundidade do rebaixo da espiga F ?

4-) Qual é o limite de tolerância especificado para as medidas angulares ?

5-) Qual é a maior dimensão em que o diâmetro de 70 mm poderá ser usinado ?

6-) Qual é a menor dimensão em que o diâmetro de 70 mm poderá ser usinado ?

7-) Qual é o L. S. para o diâmetro B ?

8-) Quais os L.S. e L. I. da espiga indicada pela letra F ?

9-) Se a espiga F for usinada segundo seu limite superior, qual será o seu diâmetro ?

10-) Se a espiga F for usinada com o comprimento 56,995 que diferença haverá em relação ao L.I. de tolerância exigida ?

11-) Se a espiga F for usinada com o comprimento 57,002 que diferença haverá em relação ao L.S. de tolerância exigida ?

12-) Qual é o L.S. para o ângulo de 90º ?

13-) Se o Ǿ B for usinado com 47,505 ele estará acima, abaixo ou dentro dos limites de tolerância ?

2-) Analise o desenho da próxima página e responda as perguntas.

Page 146: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

146

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

TOLERÂNCIA: Medidas Lineares ± 0,02 Medidas Angulares ± 5´

Page 147: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

147

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PERGUNTA RESPOSTA 1-) Quais as tolerâncias permitidas para: A lineares e B angulares ?

A = B =

2-) Qual é a menor dimensão possível para a altura total da peça ?

3-) Dê o L.S e L.I. para o ângulo de 60º.

L.S = L.I. =

4-) Dê o L.S e L.I. para P.

L.S = L.I. =

5-) Qual a profundidade máxima para o rebaixo do furo ?

6-) Qual é a dimensão que indica a distância da linha J á base da peça ?

7-) Dê a dimensão Y.

8-) Determine as dimensões V e X.

V = X =

9-) Qual é a distância horizontal entre as linhas N e S ?

10-) Qual é o L.S. de dimensionamento entre F e G ?

11-) Quais as duas linhas na vista superior que indicam a abertura do rabo de andorinha ?

12-) Qual é a linha na vista frontal que representa a superfície R na vista lateral ?

13-) Qual é o ângulo de abertura do rabo de andorinha ?

14-) Qual a linha na vista lateral que representa a superfície A da vista superior ?

Existe outra maneira de indicar tolerância dimensional, que é por casas decimais, nesse caso, para cada casa decimal é aplicada uma tolerância. Exemplo:

Sem casa decimal________ ± 1 Uma casa decimal________ ± 0,8 Duas casas decimais _____ ± 0,5 Três casas decimais______ ± 0,2

Medida nominal 45 L.S = 46 L.I. = 44

Medida nominal 45,0 L.S = 45,8 L.I. = 44,2

Medida nominal 45,00 L.S = 45,50 L.I. = 44,50

Medida nominal 45,000 L.S = 45,200 L.I. = 44,800 Esse tipo de tolerância é anotado na legenda do desenho. Veja:

Page 148: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

148

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Projeção: Escala:

Nome da Empresa:

Tolerância: 0 casa ± 0,8 1 casa ± 0,5 2 casas ± 0,2 3 casas ± 0,01

Nome da peça:

Alt. Téc.: Nº da peça:

EXERCÍCIOS

1-) Calcule os L.S e L.I das cotas descritas no quadro da próxima página: COTAS NOMINAIS TOLERÂNCIA LIMITE SUPERIOR LIMITE INFERIOR

25,80 + 0,02 - 0,01 1435 ± 1,8

16,500 + 0,001 - 0,000 148,70 + 0,03 - 0,05 255 ± 0,8

439,60 + 0,00 - 0,02 3059,00 + 1,30 - 0,05 810,35 + 0,02 - 0,04 125 ± 0,6

905,154 + 0,003 - 0,001

10,000 40,50

50,00 60,00

70,0

30,0

10,000

20,00

10

Page 149: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

149

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Dê o valor das cotas representada pelas letras, aplicando o limite superior de 0,3 para as dimensões do comprimento, limite inferior de 0,2 para as dimensões da largura e limite superior de 0,01 para as dimensões do furo e rebaixos:

G= L= P= T= H= M= Q= U= I= N= R= V= J= O= S= X=

Page 150: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

150

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 12

CORTE

TOTAL

Page 151: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

151

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Qualquer pessoa que já tenha visto um registro de gaveta, como o que é mostrado a seguir, sabe que se trata de uma peça complexa, com muitos detalhes ou elementos internos. Se fossemos representar o registro de gaveta em vista frontal, com os recursos que conhecemos até agora (linha continua larga para arestas e contornos visíveis e linha tracejada estreita para arestas e contornos não visíveis), a interpretação ficaria bastante prejudicada, como mostra a desenho 02.

Foto 01 Desenho 02 Analise novamente os dois desenhos anteriores. Pela foto, você forma uma idéia do aspecto exterior do objeto. Já a vista frontal mostra também o interior do objeto, por meio da linha tracejada estreita. Porém, com tantas linhas tracejadas se cruzando, fica difícil interpretar esta vista ortográfica.

Para representar um conjunto complexo como esse, com muitos elementos internos, o desenhista utiliza recursos que permitem mostrar seu interior com clareza.

Neste modulo, você conhecerá o recurso utilizado em desenho técnico para mostrar elementos internos de modelos complexos com maior clareza: trata-se da representação em corte. As representações em corte são normalizadas pela ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /1987. CORTE

Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos. Veja alguns exemplos usados em Ciências.

Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos objetos mostrados.

Page 152: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

152

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Em mecânica, também se utilizam modelos representados em corte para facilitar o estudo de sua estrutura interna e de seu funcionamento.

Mas, nem sempre é possível aplicar cortes reais nos objetos, para seu estudo. Em certos casos, você deve apenas imaginar que os cortes foram feitos. É o que acontece em desenho técnico mecânico. Compare as representações a seguir.

Mesmo sem saber interpretar a vista frontal em corte, você deve concordar que a forma de representação da direita é mais simples e clara que a outra. Fica mais fácil analisar o desenho em corte porque nesta forma de representação usamos a linha para arestas e contornos visíveis em vez da linha para arestas e contornos não visíveis.

Na industria, a representação em corte só é utilizada quando a complexidade dos detalhes internos da peça torna difícil sua compreensão por meio da representação normal, como você viu no caso do registro de gaveta. Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos mais simples que, na verdade, nem precisariam ser representados em corte.

Quando dominarmos a interpretação de cortes em modelos simples, estaremos preparados para entender representação em corte em qualquer tipo de modelo de peça, mesmo as mais complexas.

Existem vários tipos de corte, começaremos nesta aula a interpretar CORTE TOTAL.

Page 153: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

153

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

CORTE TOTAL

Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Veja: Lembre-se que em desenho técnico mecânico os cortes são apenas IMAGINÀRIOS. Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição em que se encontra o observador.

Você deve considerar o corte realizado por plano de corte, também imaginário.

No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça, atingindo suas partes maciças, como mostra a figura a seguir:

� Os planos de corte que seccionam imaginariamente as peças poderão ser transversais ou longitudinais.

� Com o corte, as linhas tracejadas que antes não eram vistas, agora, após o corte imaginário, serão vistas e representadas através de linhas visíveis continuas largas.

� Não se aparecem linhas tracejadas em corte, exceto o corte parcial que veremos em outro modulo.

CORTE NAS VISTAS DO DESENHO TÉCNICO

Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico mecânico. A escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que se quer destacar e da posição de onde o observador imagina o corte.

Page 154: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

154

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

CORTE NA VISTA FRONTAL

Considere o modelo abaixo, visto de frente por um observador (interprete do desenho).

Nesta posição, o observador não vê os furos redondos nem o furo quadrado da base. Para que estes elementos sejam visíveis, é necessário imaginar o corte. Imagine o modelo secionado, isto é, atravessado por um plano de corte, como mostra a ilustração.

O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal vertical. Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo todos os elementos da peça. Veja as partes em que ficou dividido o modelo atingido pelo plano de corte longitudinal vertical.

Imagine que a parte anterior do modelo foi removida. Assim, você poderá analisar com maior facilidade os elementos atingidos pelo corte. Acompanhe a projeção do modelo secionado no plano de projeção vertical.

Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos atingidos pelo corte são representados pela linha para arestas e contornos visíveis.

Page 155: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

155

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como segue.

As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadas hachuradas e as partes ocas não são representadas com hachuras.

Neste exemplo, as hachuras são formadas por linhas estreitas inclinadas e paralelas entre si à 45º

As hachuras são formas convencionais de representar as partes maciças atingidas pelo corte. A ABNT estabelece o tipo de hachura para cada material. Mais adiante, conheceremos a norma técnica que trata deste assunto. O tipo de hachura usado no desenho anterior indica que o material empregado na confecção deste modelo é metal.

Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas pelo plano de corte. Os centros dos furos são determinados pela linha de centro, que também devem ser representadas nas vistas em corte. INDICAÇÃO DO PLANO DE CORTE Observe novamente o modelo secionado e, ao lado, suas vistas ortográficas.

A vista superior e a vista lateral esquerda não devem ser representadas em corte porque o observador não as imaginou atingidas pelo plano de corte. A vista frontal está representada em corte porque o observador imaginou o corte vendo o modelo de frente.

Sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do corte: A-A, sempre centralizada, sem necessidade da inscrição “Corte”.

Observe, na figura anterior, que a vista superior é atravessada por uma linha traço ponto estreita,com dois traços largos nas extremidades. Esta linha indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte. As setas sob os traços largos indicam a direção em que o observador imaginou o corte.

Page 156: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

156

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Essas setas tem dimensões: A ponta da seta deverá ter 30º de conicidade, com 7 mm de comprimento na ponta. O comprimento total da seta deverá 11 mm de extensão. As letras do alfabeto, próximas às setas, dão o nome ao corte. A ABNT determina o uso de duas letras maiúsculas repetidas para designar o corte: A-A, B-B, C-C, D-D etc. Geralmente ocorre da linha de corte coincidir com as linhas de centro e de elementos como furos, por exemplo, ou linhas de simetria, mas nada impede de se passar o plano de corte por um lugar que não tenha linha traço ponto. Observações Indicação do plano de corte é feita através de uma linha traço-ponto estreita com as extremidades mais largas fora da extensão da peça para indicar onde se imaginou passar o plano de corte. Nas extremidades são representadas setas, uma de cada lado para demonstrar a direção que o observador imaginou o corte. A nomeação do corte na indicação é feita através de duas letras maiúsculas repetidas, que quando a seta estiver na vertical, aparecerá na parte inferior da seta, do lado de fora, e quando a seta estiver na horizontal, a letra aparecerá também na parte inferior da seta, só que sobre ela neste caso. Segundo a ABNT, sempre que a representação do corte for clara, não há necessidade de indicar o plano de corte em outra vista.

As vistas que não forem representadas com corte aparecerão normalmente, sem corte algum, a não ser que se queira representar mais cortes.

CORTE NA VISTA FRONTAL

Quando o corte é representado na vista frontal, a indicação do corte pode ser feita na vista superior, como no exemplo anterior, ou na vista lateral, como mostra a ilustração abaixo

Page 157: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

157

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

CORTE NA VISTA SUPERIOR

Como o corte pode ser imaginado em qualquer das vistas do desenho técnico, agora aprenderemos a interpretar cortes aplicados na vista superior.

Imagine o mesmo modelo anterior visto de cima por um observador.

Para que os furos redondos fiquem visíveis, o observador deverá imaginar um corte. Veja, a seguir, o modelo secionado por um plano de corte horizontal.

Este plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção horizontal, é chamado plano longitudinal horizontal. Ele divide a peça em duas partes. Com o corte, os furos redondos, que antes estavam ocultos, ficaram visíveis.

Imagine que o modelo foi removido, veja como fica a projeção do modelo no plano horizontal.

Observe novamente o modelo secionado e, ao lado, suas vistas ortográficas.

Page 158: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

158

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

O corte aparece representado na vista superior. As partes maciças atingidas pelo corte foram hachuradas. A vista frontal e a vista lateral esquerda estão representadas sem corte, porque o corte imaginado atingiu apenas a vista superior.

O nome do corte A-A aparece sob a vista superior, que é a vista representada em corte. A indicação do plano de corte na vista frontal, coincide com a linha de centro dos furos redondos.

As setas, ao lado das letras que dão o nome ao corte, indicam a direção em que o corte foi imaginado.

Quando o corte é imaginado na vista superior, a indicação do local por onde passa o plano de corte pode ser representada na vista frontal ou na vista lateral.

CORTE NA VISTA LATERAL ESQUERDA

Observe mais uma vez o modelo com dois furos redondos e um furo quadrado na base. Imagine um observador vendo o modelo de lado e um plano de corte vertical atingindo o modelo, conforme a figura a seguir.

Observe na figura seguinte, que a parte anterior ao plano de corte foi retirada, deixando visível o furo quadrado.

Na ilustração acima. Veja como ficam as projeções ortográficas deste modelo em corte. O plano de corte, paralelo ao plano de projeção lateral chama-se plano transversal.

Page 159: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

159

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Na vista lateral, o furo quadrado atingido pelo corte, aparece representado pela linha para arestas e contornos visíveis. As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas. O furo redondo visível pelo observador, também é representado pela linha para arestas e contornos visíveis. Nas vistas ortográficas deste modelo em corte transversal, a vista frontal e a vista superior são representadas sem corte. Quando o corte é representado na vista lateral, a indicação do plano de corte tanto pode aparecer na vista frontal como na vista superior.

EXERCÍCIOS

1-) Faça hachura da representação do corte no desenho abaixo.

2-) Observe a posição das linhas de corte nos desenhos abaixo e complete as vistas, representando os cortes indicados.

Page 160: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

160

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Sombrear perspectivas e hachurar projeções. Coluna A – As peças estão representadas em perspectiva. Coluna B – Faça o sombreado (negrito) das partes atingidas pelo corte. Coluna C – Faça hachuras nas partes atingidas pelo corte.

Page 161: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

161

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

4-) Faça o que é pedido: a. Complete a vista frontal aplicando corte total. b. Represente na vista superior a indicação do corte c. Faça hachuras.

Page 162: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

162

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

5-) Complete as projeções das peças abaixo, aplicando corte total atingindo os furos e rasgos passantes.

Frontal em corte

Lateral em corte

Page 163: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

163

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

6-) Nos desenhos abaixo, complete as vistas em corte e faça a cotagem.

Page 164: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

164

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

7-) Indique os cortes nos desenhos abaixo.

Page 165: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

165

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

8-) Analise as perspectivas em corte e faça hachuras nos desenhos técnicos, indicando as partes maciças atingidas pelo corte. No 3º desenhe as três vistas aplicando o corte na vista lateral.

Page 166: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

166

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

9-) Complete os desenhos técnicos , fazendo as hachuras nas partes maciças atingidas pelo corte

Page 167: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

167

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 13

CORTES

ESPECIAIS

Page 168: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

168

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Há tipos de peças ou modelos em que é possível imaginar em corte apenas uma parte, enquanto que a outra parte permanece visível em seu aspecto exterior. Este tipo de corte é o meio-corte. O meio corte é aplicado em apenas metade da extensão da peça. Somente em peças ou modelos simétricos longitudinal e transversalmente, é que podemos imaginar o meio-corte. Neste modulo, aprenderemos a interpretar peças representadas com meio-corte. A principal vantagem do meio-corte é que podemos observar numa mesma vista todos os detalhes da peça, analisa-se os elementos internos e seu aspecto externo também. Deve-se observar como o modelo estava sendo visto quando se imaginou o corte para saber onde representar o corte, ou seja, em que vista representar. MODELOS SIMÉTRICOS LOGITUDINAL E TRANSVERSALMENTE

Observe o modelo a seguir, representado em perspectiva. Em seguida, imagine este modelo dividido ao meio por um plano horizontal e depois, dividido por um plano vertical.

Você reparou que, nos dois casos, as partes resultantes da divisão são iguais entre si ? Trata-se, portanto, de um modelo simétrico longitudinal e transversalmente. Neste modelo é possível imaginar a aplicação de meio-corte.

Analise o desenho a seguir e imagine-o cortado longitudinal e transversalmente.

Page 169: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

169

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

REPRESENTAÇÃO DO MEIO-CORTE Acompanhe a aplicação do meio-corte em um modelo simétrico nos dois sentidos. Imagine o modelo atingido até a metade por um plano de corte longitudinal (P1). Depois, imagine o modelo cortado até a metade por um plano de corte transversal (P2).

Imagine que a parte atingida pelo corte foi retirada.

Observando o modelo com meio-corte, podemos analisar os elementos internos. Além disso, ainda pode observar o aspecto externo, que corresponde à parte não atingida pelo corte. O modelo estava sendo visto de frente, quando o corte foi imaginado. Logo, a vista onde o corte deve ser representado é a vista frontal.

Analise a vista frontal representada em projeção ortográfica com aplicação do meio-corte.

A linha traço e ponto estreita, que divide a vista frontal ao meio, é a linha de simetria.

Page 170: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

170

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Note que no meio-corte não existe a colocação de linhas mais largas nas extremidades para indicar onde passou o plano de corte, e também não se nomeia o corte. As partes maciças atingidas pelo corte, são representadas hachuradas. O centro dos elementos internos, que se tornaram visíveis com o corte, são indicados pela linha de centro. Neste exemplo, os elementos que ficaram visíveis com o corte são: o furo passante da direita e a metade do furo central. Metade da vista frontal não foi atingida pelo meio-corte: o furo passante da esquerda e a metade do furo central não são representados no desenho. Isso ocorre porque o modelo é simétrico. A metade da vista frontal não atingida pelo corte é exatamente igual à outra metade. Assim, não é necessário repetir a indicação dos elementos internos na parte que não foi atingida pelo corte. Entretanto, o centro dos elementos não visíveis deve ser indicado. Portanto, não se coloca linhas tracejadas em hipótese alguma na peça em que foi imaginado o corte, porque a peça é simétrica. Quando o modelo é representado com meio-corte, não é necessário indicar os planos de corte. As demais vistas são representadas normalmente.

Analise mais uma vez a perspectiva do modelo e, ao lado, suas vistas ortográficas.

MEIO-CORTE NAS VISTAS DO DESENHO TÉCNICO

O meio corte-pode ser representado em qualquer uma das vistas do desenho técnico. A vista representada em corte depende da posição do observador ao imaginar o corte. Quando o observador imagina o meio-corte vendo a peça de frente, a vista representada em corte é a frontal.

Page 171: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

171

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

IMPORTANTE!!! Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical, a parte representada em corte deve ficar à direita, conforme recomendação da ABNT.

Quando o observador imagina o meio-corte vendo o modelo de lado, o meio-corte deve ser representado na vista lateral esquerda. Lembre-se que não há necessidade de fazer qualquer indicação do local por onde passam os planos de corte nas outras vistas. Quando o meio-corte é imaginado de cima, a vista representada em meio-corte é a vista superior.

No desenho, a linha de simetria que atravessa a vista superior é vertical. Assim a parte em corte deve ser representada no desenho á direita.

IMPORTANTE!!! Quando a linha de simetria que atravessa a vista em corte estiver na posição horizontal, a metade em corte deve ser representada na parte inferior do desenho, abaixo da linha de simetria. É isso que você pode observar, analisando a vista frontal em meio-corte no exemplo abaixo.

A escolha da vista onde o meio-corte deve ser representado, depende das formas do modelo e das posições dos elementos que se quer analisar.

Page 172: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

172

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

CORTE PARCIAL

Em certas peças, os elementos internos que devem ser analisados estão concentrados em partes determinadas da peça.

Fig. A Fig. B Fig. C

Nesses casos, não é necessário imaginar cortes que atravessam toda a extensão da peça. É suficiente representar um corte que atinja apenas os elementos que se deseja destacar. O tipo de corte mais recomendado nessas situações é o corte parcial. Vamos estudar o corte parcial e também conhecer os tipos de hachuras utilizadas nas representações em cortes. REPRESENTAÇÃO EM CORTE PARCIAL

Observe um modelo em perspectiva, com aplicação de corte parcial.

A linha continua estreita irregular (sinuosa) feita a mão livre na perspectiva, é a linha de RUPTURA. A linha de ruptura mostra o local onde o corte está sendo imaginado, deixando visíveis os elementos internos da peça. A linha de ruptura também é utilizada nas vistas ortográficas.

A vista representada em corte é a vista frontal porque, ao imaginar o corte, o observador estava vendo a peça de frente.

Page 173: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

173

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Nas partes não atingidas pelo corte parcial, os elementos internos devem ser representados pela linha para arestas e contornos não visíveis.

Veja agora uma outra maneira de representar a linha de ruptura, na vista ortográfica, através de uma linha continua estreita em zigue-zague.

As partes hachuradas representam as partes maciças do modelo, atingidas pelo corte parcial. MAIS DE UM CORTE PARCIAL NO DESENHO TÉCNICO Você pode imaginar mais de um corte parcial na mesma vista do desenho técnico. Corte parcial também pode ser representado em qualquer uma das vistas do desenho técnico.

Nota: A linha em ZIGUE-ZAGUE, destina-se a desenhos confeccionados por maquinas (Auto CAD computador).

LINHA DE RUPTURA

Page 174: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

174

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OBSERVAÇÕES � Este corte é mostrado exatamente no local imaginado. � Pode-se neste tipo de corte representar linhas tracejadas para elementos não visíveis. � Pode também haver mais de um corte parcial na mesma vista. � Pode ser representado em qualquer vista, dependendo de onde se imagina o corte. � Não se nomeia o corte parcial.

Outro detalhe muito importante que devemos observar é que, na representação em corte parcial não aparece o nome do corte. Não é necessário, também, indicar o corte parcial em outras vistas. INDICAÇÃO DE TIPOS DE MATERIAL NO DESENHO TÉCNICO

Você já sabe que, nos desenhos técnicos em corte, as hachuras servem para indicar as partes maciças atingidas pelo corte. Além disso, as hachuras podem ser utilizadas para indicar o tipo de material a ser empregado na produção do objeto representado. Nos cortes que você estudou até agora foi usada a hachura que indica qualquer material metálico, conforme estabelece a norma NBR 12.298 / 1991, da ABNT.

As vezes quando a área maciça atingida pelo corte é muito grande, as hachuras podem ser representadas apenas perto dos elementos do desenho.

Conheça agora os tipos de hachuras usados opcionalmente para representar materiais específicos, quando a clareza do desenho exigir.

Page 175: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

175

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OMISSÃO DE CORTE Até agora aprendemos muitas noções sobre corte: corte total, corte composto, meio –corte e corte parcial. Veremos agora outro tipo muito importante que é a omissão de corte

Observe a vista em corte, representada a seguir. O desenho aparece totalmente hachurado porque o corte atingiu totalmente as partes maciças da peça.

Agora, observe os dois modelos abaixo, representados em corte.

Qual destas duas peças corresponde à vista anterior? Como as áreas atingidas pelo corte são semelhantes, fica difícil, à primeira vista, dizer qual das peças atingidas pelo corte está representada na vista hachurada. Para responder a essa questão, você precisa, antes, estudar omissão de corte. Assim, ao final desta unidade você estará apto a identificar elementos que devem ser representados com omissão de corte; e interpretar elementos representados com omissão de corte.

JUSTIFICATIVA DE OMISSÃO DE CORTE

Omissão quer dizer falta, ausência. Nas representações com omissão de corte, as hachuras são parcialmente omitidas.

Analisando o próximo exemplo, você vai entender as razões pelas quais certos elementos devem ser representados com omissão de corte. Compare as duas escoras, a seguir.

Page 176: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

176

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

A escora da esquerda é inteiramente sólida, maciça. Já a escora da direita, com nervura, tem uma estrutura mais leve, com menos quantidade de partes maciças. Imagine as duas peças secionadas no sentido longitudinal, ou seja, peças que causem dúvida devem ser desenhadas com omissão de corte sempre na peça que representar mais leveza.

Como vemos, as parte atingidas pelo corte são idênticas. Para diferenciar as vistas ortográficas das duas peças, de modo a mostrar qual das duas tem estrutura mais leve, a peça com nervura deve ser representada com omissão de corte. Veja.

Note que, embora a nervura seja uma parte maciça, ela foi representada no desenho técnico sem hachuras. Na vista em corte, as hachuras foram omitidas.

Nervura

Page 177: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

177

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Representando a nervura com omissão de corte, não se fica com a impressão de que a peça com nervura é tão maciça quanto a outra.

ELEMENTOS REPRESENTADOS COM OMISSÃO DE CORTE

Apenas alguns elementos devem ser representados com omissão de corte, quando secionados longitudinalmente. Esses elementos são indicados pela ABNT (NBR 10.067 / 1987).

Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte estão: NERVURAS, ORELHAS, BRAÇOS DE POLIAS, DENTES e BRAÇOS DE ENGRENAGENS. Veja alguns exemplos de peças que aparecem esses elementos.

DESENHOS TÉCNICOS COM OMISSÃO DE CORTE

Vamos retomar o desenho da escora com nervura e analisar as suas vistas ortográficas.

O corte foi imaginado vendo-se a peça de frente. A vista onde o corte aparece representado é a vista frontal. A nervura foi atingida pelo corte no sentido longitudinal. Na vista frontal, a nervura está representada com omissão de corte. Abaixo da vista vem o nome do corte A-A. o local por onde passa o plano de corte vem indicado na vista superior, pela linha traço e ponto estreita, com traços largos nas extremidades. As setas apontam a direção em que foi imaginado o corte. As letras, ao lado das setas, identificam o corte. A vista lateral aparece normalmente, da maneira como é vista pelo observador.

Atenção para uma informação importante: a nervura só é representada com omissão de corte quando é atingida pelo corte longitudinalmente. Analise um outro exemplo. Observe a peça em perspectiva a seguir. Vamos imaginar que a peça foi atingida por um plano de corte longitudinal vertical, para poder analisar as nervuras.

Page 178: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

178

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Numa representação normal de corte, toda a área maciça atingida pelo corte deveria ser hachurada, com mostra o desenho da direita acima.

Mas esta representação daria uma idéia falsa da estrutura da peça. Então, é necessário imaginar a omissão de corte na nervura longitudinal.

Nas vistas ortográficas desta peça, a vista representada em corte é a vista frontal. Na vista frontal, a nervura atingida longitudinalmente pelo corte é representada com omissão de corte. A nervura transversal é representada hachurada.

Page 179: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

179

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Agora imagine a mesma peça cortada ao meio por plano de corte transversal.

Neste caso, a vista atingida pelo corte é a lateral. A nervura longitudinal deve ser representada hachurada, por que foi atingida pelo corte transversal. A nervura transversal deve ser representada com omissão de corte. Observe, com atenção, as vistas ortográficas da peça, cortada pelo plano transversal.

Analise outra possibilidade. Imagine a mesma peça cortada por plano de corte longitudinal horizontal.

Tanto a nervura longitudinal como a nervura transversal, foram atingidas pelo corte no sentido transversal. Então, não há necessidade de representar as nervuras com omissão de corte. No desenho técnico, as duas nervuras devem ser hachuradas.

Page 180: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

180

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

OUTROS CASOS DE OMISSÃO DE CORTE

Braços de polias também devem ser representados com omissão de corte. Veja um exemplo, comparando as duas polias, representadas a seguir.

Imagine as polias secionadas, como mostra as ilustrações.

Numa representação normal, as vistas das duas polias ficariam iguais. Veja abaixo.

Polia de disco Polia com 4 braços

Page 181: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

181

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Para diferenciar as representações das duas polias e para dar uma idéia mais real da estrutura da peça, os braços da polia são representados com omissão de corte no desenho técnico.

DENTES E BRAÇOS DE ENGRENAGENS também devem ser representados com omissão de corte. Vamos analisar os dentes e os braços da engrenagem, que vem a seguir.

Veja a perspectiva de uma engrenagem e, ao lado, sua vista lateral em corte transversal.

Agora, observe as vistas ortográficas da engrenagem. Note que os braços e os dentes da engrenagem, apesar de serem partes maciças atingidas pelo corte, não são hachuradas. Esses elementos estão representados com omissão de corte.

Finalmente, veja a perspectiva de uma peça com nervura e orelha, e seu desenho técnico mostrando esses elementos representados com omissão de corte.

Page 182: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

182

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Complete os desenhos abaixo, em corte total e meio corte, conforme os exemplos.

Page 183: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

183

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 184: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

184

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Complete os desenhos abaixo aplicando meio corte.

Page 185: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

185

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Faça o que se pede, assinale com um X os desenhos técnicos em corte parcial.

4-) Considerando os desenhos abaixo com corte parcial, assinale com um X a alternativa que julgar correta.

Page 186: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

186

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

5-) Complete a vista frontal, aplicando meio-corte.

6-) Complete os desenhos abaixo, aplicando corte parcial.

Page 187: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

187

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

7-) Desenhe as três vistas das peças abaixo, aplicando omissão de corte, corte parcial e faça a cotagem. Escala conforme o indicado.

ESC. 1:1

Page 188: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

188

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 14

SEÇÃO e

ENCURTAMENTO

Page 189: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

189

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Em desenho técnico busca-se sempre, a forma mais simples e prática de representar o maior número possível de informações. Você já viu como a representação em corte facilita a interpretação de elementos internos ou de elementos não visíveis ao observador. Mas, às vezes, o corte não é adequado para mostrar a forma de partes internas da peça. Nestes casos, devemos utilizar a representação em seção, que é um dos assuntos que você vai aprender a partir de agora. As representações em seção também são normalizadas pela ABNT (NBR 10067/ 1987).

Observe a perspectiva à esquerda: Este desenho mostra uma peça longa, com forma constante.

Em desenho técnico existe um recurso que permite simplificar a representação de peças deste tipo: é por meio do encurtamento, outro assunto que você vai estudar neste modulo.

E tem mais: num mesmo desenho, você pode encontrar representações de seções e também de encurtamento.

REPRESENTAÇÃO EM SEÇÃO

Secionar quer dizer cortar. Assim, a representação em seção também é feita imaginando-se que a peça sofreu corte. Mas existe uma diferença fundamental entre a representação em corte e a representação em seção. Você vai compreender bem esta diferença, analisando alguns exemplos. Imagine o modelo representado a seguir, seccionado por um plano de corte transversal. Analise a perspectiva do modelo, atingida pelo plano de corte e, ao lado as suas vistas ortográficas com a representação do corte na vista lateral.

A vista lateral mostra a superfície atingida pelo corte e também a projeção da parte da peça que ficou além do plano de corte. A vista lateral permite analisar a parte atingida pelo corte e também outros elementos da peça.

Page 190: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

190

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Veja agora o desenho técnico do mesmo modelo, com representação em seção.

Note que, ao lado da vista frontal está representada a seção A-A. esta seção mostra a parte maciça atingida pelo plano de corte. A seção representa o perfil interno rebatido da peça ou de uma parte da peça. A indicação da seção representada pela linha traço e ponto com traços largos nas extremidades, aparece na vista frontal, no local onde se imaginou passar o plano de corte.

A linha de corte onde se imagina o rebatimento da seção deve ser sempre no centro do elemento secionado.

Enquanto a representação em corte mostra as partes maciças atingidas pelo corte e outros elementos, a representação em seção mostra apenas a parte atingida pelo corte.

SEÇÃO FORA DA VISTA

Os desenhos técnicos com seção fora da vista são semelhantes, em alguns pontos, aos desenhos técnicos em corte. Observe o próximo desenho.

Compare as vistas ortográficas desta peça em corte e em seção.

Observe as semelhanças e as diferenças entre os dois desenhos. CORTE SEÇÃO

Page 191: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

191

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Semelhanças: Em ambos os casos imaginaram-se cortes na peça; eles representam indicação do plano de corte e as partes maciças atingidas pelo corte são hachuradas. Diferenças: No desenho em corte, a vista onde o corte é representado mostra outros elementos da peça, além da parte maciça atingida pelo corte, enquanto que o desenho em seção mostra apenas a parte cortada; a indicação do corte é feita pela palavra corte, seguida de duas letras maiúsculas repetidas, enquanto que a identificação da seção é feita pela palavra seção, também seguida de duas letras maiúsculas repetidas. Como na representação do corte, na seção também aparece embaixo da seção o nome da representação da seção A-A. IMPORTANTE Você notou que o rebaixo na vista frontal apresenta duas linhas que se cruzam em diagonal? Essas duas linhas contínuas estreitas, que aparecem cruzadas na vista frontal, indicam que a superfície assinalada é plana, derivada de uma superfície cilíndrica. Em desenho técnico, quando queremos indicar que uma superfície é plana, obtida a partir de superfície cilíndrica, utilizamos essas duas linhas cruzadas em diagonal. Veja a seguir, outra maneira de posicionar a seção fora da vista.

Neste caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e ponto estreita, que indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte. Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela representa é evidente por si, não é necessário dar nome à seção. A linha traço e ponto que indica por onde o plano corte passou, deve partir da metade do detalhe do elemento que se queira secionar.

SEÇÕES SUCESSIVAS FORA DA VISTA Quando se tratar de uma peça com vários elementos diferentes, é aconselhável imaginar varias seções sucessivas para analisar o perfil de cada elemento.

Page 192: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

192

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

No desenho técnico, as seções sucessivas também podem ser representadas: próximas da vista e ligadas por linha traço e ponto; em posições diferentes mas, neste caso, identificadas pelo nome. Compare as duas formas de representação a seguir.

Quando se identifica a seção ela pode aparecer em qualquer lugar da folha, mas de preferência usar o bom senso e colocá-la próxima a vista.

SEÇÃO DENTRO DA VISTA

A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a interpretação do desenho. Observe a próxima perspectiva em corte e, ao lado sua representação em vista ortográfica, com seção representada dentro da vista.

Para representar o contorno da seção dentro da vista, usa-se a linha continua estreita. A parte maciça é representada hachurada. Quando a seção aparece rebatida dentro da vista do desenho técnico, ela não vem identificada pela palavra seção, seguida de letras do alfabeto.

Na seção dentro das vistas também não aparece a indicação do plano de corte.

Page 193: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

193

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SEÇÃO INTERROMPENDO A VISTA

Observe a perspectiva em corte de uma peça sextavada e, ao lado, sua representação em vista ortográfica com uma seção interrompendo a vista.

Quando a seção é representada interrompendo as vistas do desenho técnico, ela não vem identificada pela palavra seção, seguida pelas letras do alfabeto. Na seção interrompendo as vistas, não aparece a linha indicativa de corte. A interrupção da vista é feita por uma linha que você já conhece: a linha de ruptura. Observe novamente a vista ortográfica e veja que os dois lados interrompidos da vista frontal estão representados com linha de ruptura.

SEÇÕES ENEGRECIDAS

Quando a área da seção é a de perfil de pouca espessura, ao invés de se representarem as hachuras, o local é enegrecido.

As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas, como dentro das vistas, ou ainda, interrompendo as vistas. Veja um exemplo de cada caso.

Page 194: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

194

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ENCURTAMENTO

Certos tipos de peças que apresentam formas longas e constantes, podem ser representadas de maneira mais prática.

O recurso utilizado em desenho técnico para representar estes tipos de peças é o encurtamento.

A representação com encurtamento, além de ser mais prática, não apresenta qualquer prejuízo para a interpretação do desenho.

Nem todas as peças podem ser representadas com encurtamento. A seguir você vai conhecer as condições para que se possa usar este tipo de representação. CONDIÇÕES PARA REPRESENTAÇÃO COM ENCURTAMENTO

O encurtamento só pode ser imaginado no caso de peças longas ou de peças que contêm partes longas e de forma constante. Veja o exemplo de um eixo com duas espigas nas extremidades e uma parte central longa, de forma constante. Imagine o eixo secionado por dois planos de corte, como mostra a ilustração.

Como a parte compreendida entre os cortes não apresenta variações de forma e não contêm elementos, você pode imaginar a peça sem esta parte, o que não prejudica sua interpretação.

Page 195: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

195

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MAIS DE UM ENCURTAMENTO NA MESMA PEÇA

Certos tipos de peças, podem ser imaginadas com mais de um encurtamento. Observe a chapa com quatro furos, por exemplo. Você pode imaginar um encurtamento do comprimento e outro no sentido da largura, sem qualquer prejuízo da interpretação da peça ou seus elementos. O encurtamento pode ser imaginado nos sentidos do comprimento, da altura e da largura da peça. Pode-se, também, imaginar mais de um encurtamento no mesmo sentido, como mostra o desenho a seguir. REPRESENTAÇÃO DO ENCURTAMENTO NO DESENHO TÉCNICO

Nas representações com encurtamento, as partes imaginadas cortadas são limitadas por linhas de ruptura, que são linhas continuas estreitas, sinuosa desenhadas a mão livre.

Nos desenhos técnicos confeccionados a maquina (Auto CAD), pode-se optar pela linha continua estreita em zigue-zague para representar os encurtamentos, como mostra o desenho da direita.

Page 196: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

196

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

REPRESENTAÇÃO COM ENCURTAMENTO E SEÇÃO

É muito comum, em desenho técnico, a seção aparecer na representação com encurtamento. Aplicando encurtamento e seção num mesmo desenho, economizamos tempo e espaço. Veja um exemplo.

O suporte representado em perspectiva, é uma peça que tem várias partes longas, onde você pode imaginar encurtamentos. Na vista ortográfica desta peça é possível representar, ao mesmo tempo, os encurtamentos e as seções.

Note que a peça está representada através da vista frontal. Neste desenho estão representados 4 encurtamentos e 4 seções. Duas seções estão indicadas na vista frontal e representadas fora da vista: Seção A-A e Seção B-B. uma seção aparece rebatida dentro da vista. Quando a seção vem rebatida na vista, não é necessário dar-lhe um nome. Por fim, observe no encurtamento da parte inclinada parece representada a quarta seção.

Page 197: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

197

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Desenhe em vista única, na escala 1:2, aplicando encurtamento.

Page 198: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

198

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Assinale com um X a representação correta da seção nas projeções abaixo.

3-) Observe a perspectiva e desenhe a seção na interrupção da vista.

Page 199: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

199

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

4-) Observe a perspectiva e desenhe as seções na projeção ortográfica. � Interrompendo a vista � Fora da vista � Dentro da vista

Seção A-A

Page 200: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

200

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

5-) Analise a perspectiva do braço e faça o que é pedido. � Desenhe a vista frontal e a vista superior com encurtamento. � Utilize a escala 1:1. � Represente a seção interrompendo a vista frontal. � Desenhe um corte parcial no furo de diâmetro 4. � Faça a cotagem.

Page 201: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

201

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

6-) desenhe as peças aplicando encurtamento e seção.

Page 202: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

202

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 15

ESTADO

DE

SUPERFÍCIE

Page 203: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

203

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ESTADO DE SUPERFÍCIE

Introdução A produção de uma peça, ou de um objeto qualquer, parte sempre de um corpo bruto para, passo a passo, chegar ao estado acabado. Durante o processo de fabricação, o material bruto sofre transformações de forma, de tamanho e de propriedades. A peça pronta deve ficar de acordo com o seu desenho técnico, certos desvios de tamanho e de forma, dentro dos limites de tolerância estabelecidos no desenho técnico, são aceitáveis porque não comprometem o funcionamento da peça. Mas, em alguns casos, para garantir a perfeita funcionalidade da peça, é necessário especificar, o acabamento das superfícies, isto é, a aparência final da peça e as propriedades que ela deve ter. As informações sobre os estados de superfície, são indicadas no desenho técnico, através de simbologia normalizada. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E DE ACABAMENTO

O método de produção interfere na aparência, na funcionalidade e nas características gerais do produto acabado. Existem vários processos de fabricação de peças.

Por enquanto, é suficiente que você saiba que a usinagem, a fundição, oxicorte e o forjamento são alguns dos processos de fabricação de peças que determinam diferentes graus de acabamento de superfícies. Um mesmo grau de acabamento pode ser obtido por diversos processos de trabalho. Da mesma forma, o mesmo processo de trabalho permite atingir diversos graus de acabamento.

A escolha do processo de fabricação deve levar em conta a forma, a função (aplicação), a natureza da superfície, o tipo de material, o custo e os meios de produção disponíveis. Na prática, a superfície real da peça nunca é igual à superfície geométrica representada no desenho. Analise, na figura 1, o perfil geométrico de um eixo e, a figura 2, o detalhe ampliado da superfície deste mesmo eixo. No detalhe ampliado você pode observar que a superfície real apresenta irregularidade na forma:

A rugosidade consiste nas marcas ou sulcos deixados pela ferramenta utilizada para produzir a peça. As irregularidades das superfícies, que constituem a rugosidade, são as saliências e reentrâncias existentes na superfície real.

Page 204: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

204

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Rugosidade superficial

A principio, a avaliação da rugosidade era feita pela visão e pelo tato. A comparação visual e tátil dá uma idéia, mas não transmite a precisão necessária, levando a conclusões muitas vezes enganosas, e que não podem ser expressas em números. Depois, passou-se a utilizar microscópios, que permitiam uma visão ampliada da superfície trabalhada. (Figura 3)

Porém, os microscópios apresentavam limitações: apesar de possibilitarem a medida da largura e espaçamento entre as saliências e reentrâncias, não forneciam informações sobre suas alturas e profundidades. Atualmente, graças ao processo da eletrônica, já existem aparelhos que fornecem informações completas e precisas sobre o perfil de superfícies analisadas. Por meio de uma pequena agulha, que percorre amostras de comprimento da superfície verificada, é possível obter informações numéricas e gráficas sobre o perfil. Assim utilizando aparelhos como: rugosímetro, perfilógrafo, perfiloscópio etc. é possível avaliar com exatidão se a peça apresenta o estado de superfície adequado ao seu funcionamento.

RUGOSÍMETRO PERFILÓGRAFO

Defeito local (arranhão)

Altura da rugosidade

Figura 3 Ampliação 1000 x

Page 205: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

205

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EFEITOS DA RUGOSIDADE A rugosidade desempenha um papel muito importante no comportamento das peças mecânicas. Ela condiciona: � A qualidade de deslizamento e rolamento; � A resistência ao desgaste; � A possibilidade de ajuste do acoplamento forçado; � A resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluídos e lubrificantes; � A qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras; � A corrosão e a resistência à fadiga; � A vedação; � A aparência. O acabamento superficial é medido através de rugosidade superficial que, por sua vez, é expressa em mícrons.

RUGOSIDADE SUPERFICIAL (R máx.) 2,5 mícrons – R máx. = Rugosidade superficial máxima.

Em diversos países, foram desenvolvidos critérios de medida, que deram origem a várias normas, tais como a norma ISSO 1302 ou P-NB–13 da ABNT.

A rugosidade Ideal e necessária para o bom funcionamento dos conjuntos mecânicos é especificada nos desenhos através da simbologia normalizada. SIMBOLOGIA DE ACABAMENTO SUPERFICIAL

A simbologia de acabamento superficial pode ser representada por meio de sinais convencionais ou por meio de valores de rugosidade.

Indicação de estado de superfície no Brasil

No Brasil, até 1984, a NBR 6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia que não transmitia apenas informações qualitativas. Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, não deve ser utilizada em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, é importante que você a conheça, pois pode vir a encontrá-la em desenhos mais antigos.

Page 206: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

206

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SINAIS CONVENCIONAIS.

Indica que a superfície deve permanecer bruta, sem acabamento, e as rebarbas devem ser eliminadas.

Indica que a superfície deve ser desbastada. As estrias produzidas pela ferramenta podem ser percebidas pelo tato ou visão.

Indica que a superfície deve ser alisada, apresentando dessa forma marcas pouco perceptíveis à visão.

Indica que a superfície deve ser polida, e assim ficar lisa, brilhante, sem marcas visíveis.

Superfície lapidada.

Para qualquer grau de acabamento, pode ser indicado o modo de obtê-lo. Superfície sujeita a tratamento especial indicada sobre a linha horizontal.

VALORES DE RUGOSIDADE

Atualmente, a avaliação da rugosidade no Brasil, baseia-se nas normas NBR 6405 / 88 e NBR 8404 / 84 que tratam a rugosidade de forma quantitativa, permitindo que ela seja medida e controlada. Esta forma define 12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra) expressos em mícrons ( µm ). Veja, na tabela reproduzida a seguir, as 12 classes de rugosidade e os desvios correspondentes.

TABELA: Características de Rugosidade (Ra) Classes de Rugosidade Desvio médio aritmético Ra ( µm)

N 12 50 N 11 25 N 10 12,5 N 9 6,3 N 8 3,2 N 7 1,6 N 6 0,8 N 5 0,4 N 4 0,2 N 3 0,1 N 2 0,05 N 1 0,025

Page 207: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

207

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Como exemplos: um desvio de 3,2 µm corresponde a uma classe de rugosidade N 8; a uma classe de rugosidade N 6 corresponde um valor de rugosidade Ra = 0,8 µm.

A especificação de acabamento nos desenhos por meio de valores de rugosidade é feita junto com os símbolos que indicam o processo de obtenção de superfície, conforme a relação a seguir.

SIMBOLO SIGNIFICADO

Símbolo básico – só pode ser usado quando seu significado for completado por uma indicação.

Caracterização de uma superfície usinada sem maiores detalhes.

Caracteriza uma superfície na qual a remoção de material não é permitida e indica que a superfície deve permanecer no estado resultante de um processo de fabricação anterior, mesmo se a esta tiver sido obtida por usinagem ou por outro processo qualquer.

Símbolo com indicação da característica principal da rugosidade, Ra

A remoção de material é Facultativa Exigida Não permitida

SIGNIFICADO

Superfície com rugosidade máxima: Ra = 3,2 µm

Superfície com uma rugosidade máxima entre: Maximo Ra = 6,3 µm Mínimo Ra = 1,6 µm

A indicação da rugosidade em Rz deve ser colocada à direita e abaixo do símbolo.

Especificações especiais devem ser colocadas acima da linha do símbolo.

Page 208: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

208

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

INDICAÇÃO DE RUGOSIDADE NOS DESENHOS TÉCNICOS Símbolo indicativo de rugosidade Este símbolo, isoladamente, não tem qualquer valor. Quando, no processo de fabricação, é exigida remoção de material, para obter o estado de superfície previsto, o símbolo básico é representado com um traço adicional. A remoção de material sempre ocorre em processos de fabricação que envolve corte, como por exemplo: o torneamento, a fresagem, a perfuração entre outros. Quando a remoção de material não é permitida, o símbolo básico é representado com um circulo, como segue.

O símbolo básico com um circulo pode ser utilizado, também, para indicar que o estado de superfície deve permanecer inalterado mesmo que a superfície venha a sofrer novas operações.

Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o traço maior do símbolo básico com um traço horizontal e sobre este traço escreve-se a informação desejada. No exemplo ao lado está indicado o processo de remoção de material por fresagem. INDICAÇÃO DO VALOR DA RUGOSIDADE

Você já sabe que o valor da rugosidade tanto pode ser expresso numericamente, em mícrons, como também por classe de rugosidade.

O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais adicionais. Fig. 4 Fig. 5

As duas formas de indicar a rugosidade (Figuras 4 e 5) são corretas.

Quando for necessário estabelecer os limites Maximo e mínimo das classes de rugosidade, estes valores devem ser indicados um sobre o outro. O limite Maximo deve vir escrito em cima.

Nesse exemplo, a superfície considerada deve ter uma rugosidade Ra compreendida entre um valor máximo N 9 e um valor mínimo N 7 que é o mesmo que entre 6,3 µm e 1,6 µm. Para saber a equivalência das classes de rugosidade em mícrons (µm), basta consultar a tabela de Características da Rugosidade (Ra), vista anteriormente.

Page 209: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

209

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

REPRESENTAÇÃO DOS SIMBOLOS NO DESENHO

Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.

Se necessário o símbolo pode ser interligado com qualquer superfície por meio de uma linha de indicação que deve ser provida com seta na extremidade junto à superfície.

O vértice do símbolo ou da seta, sempre pelo lado externo, devem tocar o contorno da peça ou tocar uma linha de extensão que é um prolongamento do contorno.

Se na mesma peça, houver superfícies com o mesmo grau de acabamento, os símbolos serão colocados em destaque ao lado do desenho. Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais.

Especificação de acabamento por meio de valores de rugosidade.

Page 210: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

210

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Quando um determinado estado de superfície é exigido para a maioria das superfícies de uma peça, o símbolo de rugosidade correspondente vem representado UMA VEZ, ao lado superior da peça. Os demais símbolos de rugosidade que se referem a superfícies indicadas diretamente no desenho, vem após o símbolo principal, entre parênteses.

Especificação de acabamento por meio Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais. de valores de rugosidade.

Page 211: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

211

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

RUGOSIDADE DE SUPERFÍCIES USINADAS

Correspondência entre as normas ABNT e ISO 1302 Símbolos, grupos e classes de rugosidade. Qualidade da superfície de acabamento.

Page 212: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

212

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Assinale com um X a representação correta da peça abaixo:

a – ( )

b- ( )

c – ( )

d – ( )

Page 213: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

213

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Em uma peça cilíndrica com diâmetro de 20 mm deve ser fresado um rasgo, assinale com um X a representação correta.

d- ( )

c- ( )

b- ( )

a- ( )

Page 214: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

214

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

3-) Na peça abaixo, somente os topos e as bordas devem ser usinadas com remoção de cavacos, sendo que as faces não devem ser usinadas. Assinale com um X a representação correta.

a- ( )

d- ( )

c- ( )

b- ( )

Page 215: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

215

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SIMBOLOS PARA DIREÇÃO DE ESTRIAS

Há uma outra característica microgeométrica que deve ser levada em conta no processo de fabricação e na avaliação da rugosidade: trata-se da direção das estrias, que são as pequenas linhas ou sulcos deixados na superfície usinada pela ferramenta usada no processo de fabricação da peça. Quando for necessário definir a direção das estrias, isso deve ser feito por um símbolo adicional ao símbolo de estado de superfície. Os símbolos para direção das estrias são normalizados pela ABNT 8404 / 84. Veja a seguir, quais são os símbolos normalizados.

O símbolo ═ indica que as estrias são paralelas ao plano de projeção da vista sobre a qual o símbolo é aplicado. Acompanhe o exemplo. Imagine que após a usinagem, as estrias da superfície devem ficar na direção indicada na perspectiva. Veja ao lado, a indicação da direção das estrias no desenho técnico.

Note que, no desenho técnico, o símbolo de rugosidade foi representado na vista frontal. Ao seu

lado, foi representado o símbolo ═ que indica a posição das estrias em relação ao plano de projeção da vista frontal. Lembre-se de que as estrias não são visíveis a olho nu por serem características microgeométricas. A indicação da direção das estrias, no desenho técnico, informa ao operador da maquina qual deve ser a posição da superfície a ser usinada em relação à ferramenta que vai usar.

O símbolo ⊥ indica que as estrias são perpendiculares ao plano de projeção da vista sobre o qual ele é aplicado. Veja no desenho.

Direção das estrias

Direção das estrias

Page 216: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

216

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

O símbolo ⊥, ao lado do símbolo de rugosidade na vista frontal, indica que a posição das estrias da superfície a ser usinada deve ser perpendicular ao plano de projeção da vista frontal. Quando as estrias devem ficar cruzadas, em duas direções oblíquas, como mostra os desenhos abaixo, o símbolo de direção das estrias é X.

Repare que os símbolos representados na vista frontal, indicam qual a superfície a ser usinada e quais as direções das estrias resultantes.

Outra possibilidade é que as estrias se distribuam em muitas direções, como nos desenhos abaixo.

O símbolo indicativo de direções das estrias é M, que aparece representado ao lado do símbolo de rugosidade, na vista frontal.

Quando as estrias devem formar círculos aproximadamente concêntricos, como mostram os próximos desenhos, o símbolo de direção das estrias é C.

Repare que o símbolo C aparece representado ao lado do símbolo de rugosidade, no desenho técnico.

Finalmente, as estrias podem se irradiar a partir do ponto médio da superfície à qual o símbolo se refere. Veja a seguir.

Direção das estrias

Page 217: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

217

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

O símbolo R, ao lado do símbolo de rugosidade, indica que a direção das estrias é radial em relação ao ponto médio da superfície a ser usinada.

EXEMPLO

Analise as perspectivas à esquerda, e indique nas vistas ortográficas, à direita o símbolo indicativo de direção das estrias correspondentes.

INDICAÇÃO DE SOBREMETAL PARA USINAGEM

Quando uma peça fundida, serrada ou oxicortada deve ser submetida a usinagem posterior, é necessário prever e indicar a quantidade de sobremetal, isto é, de metal a mais, exigido para a usinagem.

Page 218: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

218

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Quando for necessário indicar esse valor, ele deve ser representado à esquerda do símbolo, de acordo com o sistema de medidas utilizados para cotagem. Veja um exemplo:

O numeral 5, à esquerda do símbolo de rugosidade, indica que a superfície a ser usinada deve ter 5 mm de espessura a mais do que a dimensão nominal da cota correspondente.

DISPOSIÇÃO DAS INDICAÇÕES DE ESTADO DE SUPERFÍCIE Cada uma das indicações de estado de superfície é representada em relação ao símbolo, conforme as posições indicadas no desenho ao lado.

Relembre o que cada uma das letras indica: a- valor da rugosidade Ra, em µm, ou classe de rugosidade N 1 a N 12; b- método de fabricação, tratamento ou revestimento da superfície; c- comprimento da amostra para avaliação da rugosidade, em mm; d- direção predominante das estrias; e- sobremetal para usinagem.

Analise o próximo exemplo, com indicação de estado de superfície e resolva o exercício.

a) Classe de rugosidade........................................... b) Processo de fabricação........................................ c) Comprimento da amostra..................................... d) Direção das estrias............................................... e) Sobremetal p/ usinagem......................................

INDICAÇÕES DE ESTADO DE SUPERFÍCIE Os símbolos e as inscrições devem estar representados de tal modo que possam ser lidos sem dificuldade. Veja um exemplo:

No exemplo ao lado, a rugosidade Ra das faces: inferior e lateral direita é igual a 6,3 µm.

Page 219: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

219

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

O símbolo pode ser ligado à superfície a que se refere por meio de uma linha de indicação, como no próximo desenho.

Note que a linha de indicação apresenta uma seta na extremidade que toca a superfície. Observe novamente o desenho anterior e repare que o símbolo é indicado uma vez para cada superfície. Nas peças de revolução o símbolo de rugosidade é indicado uma única vez, sobre a geratriz da superfície considerada. Veja.

O símbolo indica que a superfície de revolução inteira deve apresentar o mesmo estado de superfície. Quando todas as superfícies da peça tem o mesmo grau de rugosidade, a indicação é feita de maneira simplificada. Caso se trate de uma peça isolada, a indicação do estado de rugosidade é representada próxima à vista da peça, como no desenho ao lado.

Se a peça faz parte de um conjunto mecânico, ela recebe um número de referência que identifica e informa sobre a posição da peça no conjunto. Nesse caso, a identificação do estado de superfície vem ao lado do número de referência da peça, como no desenho da esquerda.

Page 220: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

220

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Quando um determinado estado de superfície é exigido para a maioria das superfícies de uma peça, o símbolo de rugosidade correspondente vem representado uma vez, ao lodo superior direito da peça. Os demais símbolos de rugosidade, que se referem as superfícies indicadas diretamente no desenho, vem à direita após o símbolo principal, entre parênteses. Exemplo:

Neste exemplo, N 9 é a classe de rugosidade predominante. Uma das superfície de revolução deve apresentar a classe N 8 e a superfície do furo longitudinal deve apresentar a classe N 6. o símbolo pode ser representado dentro dos parênteses para substituir as indicações

específicas de classes de rugosidade. No exemplo anterior, onde aparece ( ), esta

indicação pode ser substituída por ( ).

Quando a peça leva número de referência, a indicação da rugosidade geral e das rugosidades específicas vem ao lado do número de referencia, como no desenho a ao lado.

EXEMPLO:

PREENCHA AS LACUNAS

a- A classe de rugosidade da maioria das superfícies da peça é: b- O número que indica a posição da peça no conjunto é: c- A superfície do furo deve ter a classe de rugosidade: d- O valor, em µm da rugosidade da superfície do furo é:

Analise o desenho e resolva o exercício proposto, para verificar se este assunto ficou bem compreendido.

Page 221: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

221

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS SIMBOLOS DE ACABAMENTO E CLASSES DE RUGOSIDADE

Os símbolos indicativos de acabamento superficial, apresentados no inicio deste modulo, vem sendo gradativamente substituídos pelas indicações de rugosidade. É possível que você ainda encontre desenhos que apresentam aquela simbologia já superada. Na prática, foi estabelecida uma correspondência aproximada entre os antigos símbolos de acabamento de superfícies e os atuais símbolos de rugosidade. SIMBOLO DE ACABAMENTO SUPERFICIAL SIMBOLO INDICATIVO DE RUGOSIDADE

De N 10 a N 12

De N 7 a N 9

De N 4 a N 6

As classes de N 1 a N 3 correspondem a graus de rugosidade mais “finos” que o polido

( )

TRATAMENTO Além do acabamento superficial, muitas vezes as peças necessitam receber tratamento. Tratamento é o processo que permite modificar certas propriedades da peça, tais como: dureza, maleabilidade, resistência, à oxidação etc. É muito difícil encontrar um material que se adapte perfeitamente a todas as condições exigidas de funcionamento. Uma das maneiras de contornar este problema, consiste em escolher o material que tenha certas propriedades compatíveis com as exigências da peça e, depois tratá-lo convenientemente, para que adquira outras propriedades exigidas. Existem diferentes processos de tratamento. Alguns modificam apenas as superfícies das peças, como por exemplo: cromação, pintura, zincagem, niquelagem etc. Outros modificam certas propriedades da peça, como por exemplo: a cementação, o recozimento, a têmpera e o revenimento.

Page 222: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

222

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

INDICAÇÕES DE TRATAMENTO NOS DESENHOS TÉCNICOS O processo de tratamento pode vir indicado nos desenhos técnicos de duas maneiras. Uma delas você já conhece: a indicação é feita sobre a linha horizontal do símbolo de rugosidade.

Outra forma consiste em indicar o tratamento sobre uma linha de chamada ligada à superfície à qual deve ser aplicado o tratamento.

Nos desenhos técnicos podemos indicar mais de um tipo de tratamento para a mesma peça, como no exemplo a seguir.

A peça acima, uma talhadeira, vai receber dois tipos de tratamento: a têmpera e o revenimento. A linha traço e ponto larga que você vê na vista superior, mostra a parte da peça que deverá receber os tratamentos indicados. No exemplo dado, a cota 20 delimita a extensão da peça a ser submetida aos dois tratamentos indicados ( temperado e revenido ).

Pintado

Page 223: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

223

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SIMBOLOS PARA DIREÇÃO DAS ESTRIAS – Quadro sinótico SIMBOLO INTERPRETAÇÃO

Paralela ao plano de projeção da vista sobre o qual o símbolo é aplicado.

Perpendicular ao plano de projeção da vista sobre o qual símbolo é aplicado.

x

Cruzadas em duas direções oblíquas em relação ao plano de projeção da vista sobre o qual o símbolo é aplicado.

M

Muitas direções.

C

Aproximadamente central em relação ao ponto médio da superfície ao qual o símbolo é referido.

R

Aproximadamente radial em relação ao plano médio da superfície ao qual o símbolo é referido.

Page 224: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

224

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

EXERCÍCIOS

1-) Acrescente ao símbolo básico o sinal que indica a remoção de material exigida.

2-) Assinale com um X a alternativa que corresponde ao símbolo indicativo de rugosidade em que a remoção de material não é permitida.

a- ( ) b- ( ) c- ( )

3-) A superfície representada ao lado deve ser obtida por torneamento. Complete o símbolo básico indicando, no lugar correto, o processo de fabricação da peça. 4-) Analise a representação abaixo, consulte a tabela correspondente e indique os valores:

a) da rugosidade máxima: R.:....................

b) da rugosidade mínima: R.:....................

5-) Analise a representação abaixo e assinale com X a alternativa que corresponde à direção das estrias.

a) ( ) as estrias são multidirecionadas; b) ( ) as estrias são concêntricas; c) ( ) as estrias são radiais; d) ( ) as estrias são cruzadas.

6-) Analise o símbolo de rugosidade e depois complete as lacunas.

a) valor da rugosidade:............................... b) direção das estrias:................................ c) comprimento da amostra:...................... d) sobremetal para usinagem:................... e) método de fabricação:...........................

Page 225: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

225

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

7-) Analise o desenho abaixo e responda as questões.

a) Quais as classes de rugosidade das superfícies que formam o rebaixo?

R:................................................................... b) Qual o valor da rugosidade da superfície que

forma a base da peça? R.:...........................................................

8-) Analise o desenho abaixo e complete as frases:

a) A classe de rugosidade da maioria das superfícies da peça é:.........................

b) As classes de rugosidade indicadas entre

parênteses se referem às superfícies da.............................e do .......................

9-) Represente nas vistas ortográficas, as classes de rugosidade indicadas na perspectiva.

Page 226: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

226

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

10-) Analise a vista ortográfica e indique na perspectiva, as classes de rugosidade de cada superfície.

11-) Relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita.

Símbolo que indica o comprimento por amostragem.

Indicação de rugosidade máxima e mínima.

Indicação de rugosidade específica.

Indicação de rugosidade máxima.

( ) Símbolo indicativo que a remoção de material é exigida.

1)

2 )

6 )

5 )

4 )

3 )

Símbolo indicativo que a remoção de material não é permitida.

Page 227: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

227

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

REVISÃO

Page 228: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

228

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 229: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

229

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

1-) Analise o desenho da página anterior e responda: 1-) Dê o nome da peça

2-) Qual é a escala do desenho ?

3-) Qual é o comprimento total da peça ?

4-) Qual é a sua largura e espessura ?

5-) Dê o Ø e a profundidade do rebaixo dos furos de 7/16”.

6-) Dê o L.S. e L.I. para o raio de 179.

L.S. = L.I. =

7-) Que processo de cotagem é usado neste desenho ?

8-) Qual é o ângulo de projeção desse desenho?

9-) Quais as dimensões localizadas em E - 8 ?

10-) Que letra na vista frontal a partir da qual as medidas verticais são tomadas ?

11-) Qual é a localização da medida 89 ?

12-) Dê as dimensões indicadas pelas letras N e O.

N = O =

13-) Que letra na vista frontal a partir da qual as medidas horizontais são tomadas ?

14-) Qual é o raio dos cantos arredondados ?

15-) Determine a dimensão P.

16-) Quais as dimensões indicadas pelas letras C, D, F e M ?

C = _______________D = ________________ F = M =

17-) Qual é o raio do arco L ?

18-) Quais as dimensões indicadas pelas letras G, H, J e K ?

G = _______________H = ________________ J = K =

19-) Quais os L.S. e L.I. da dimensão P ?

L.S. = L.I. =

20-) Qual é a localização da dimensão que indica a espessura da peça ?

21-) Qual é o número da peça ?

22-) Qual é a localização da dimensão de 38 ?

Page 230: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

230

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 231: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

231

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

2-) Analise o desenho da página anterior e responda: 1-) Dê o nome das vistas I e III.

2-) Qual a denominação e aplicação da linha indicada pela letra E ?

3-) Que superfície na vista I é representada pela letra E ?

4-) Qual a denominação e aplicação da linha indicada pela letra G ?

5-) Que linha na vista III representa a letra G.

6-) A vista II é chamada de:

7-) Qual a denominação e aplicação da linha indicada pelas letras H e O ?

8-) Este desenho está no 3º diedro ? Indique o ângulo de projeção.

Sim ( ) Não ( )

9-) Quais as dimensões localizadas em A – 7 e D – 8 ?

A-7 = D-8 =

10-) Quais as linhas na vista superior representam o rabo de andorinha ?

11-) O que representa a letra E na vista de frente ?

12-) Determine a altura A.

13-) Quantos ressaltos (bolachas) são mostrados na vista superior ?

14-) Qual é o Ø externo das bolachas ?

15-) Determine a altura B.

16-) Qual é a distância entre o centro da base e o centro das bolachas ?

17-) Dê as dimensões dos furos rebaixados.

Ø do furo____________Ø do rebaixo________ e profundidade

18-) Quais as dimensões dos furos escariados ?

19-) Quais os L.S. e L.I. da dimensão de 101 ?

L.S. = L.I. =

20-) Quais os L.S. e L.I. do angulo de 60º ?

L.S. = L.I. =

21-) Qual é a localização da dimensão de 12 ?

22-) Dê o número e nome deste desenho.

Page 232: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

232

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MODULO 16

COMPONENTES

PADRONIZADOS

de MÁQUINAS

COROA

PINHÃO

Page 233: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

233

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ROSCA Rosca é o conjunto de reentrâncias e saliências, com perfil constante, em forma helicoidal, que se desenvolvem, externa ou internamente, ao redor de uma superfície cilíndrica ou cônica. As saliências são filetes e as reentrâncias, os vãos.

Características das roscas. As características comuns a todas as roscas são: entrada, avanço e passo. Entrada é o início da rosca. As roscas podem ter uma ou mais entradas. As roscas com mais de uma entrada são usadas quando é necessário um avanço mais rápido do parafuso na porca ou vice-versa. Avanço (A) é a distância que o parafuso ou porca percorre em relação ao eixo, quando completa uma rotação. Rotação (R) é uma volta completa do parafuso ou da porca em relação ao seu eixo. Quando o avanço é igual ao passo, diz-se que a porca é de uma entrada. Passo (P) é a distância entre dois filetes consecutivos.

1 Entrada

2 Entradas

Page 234: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

234

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

SENTIDO DAS ROSCAS Rosca à direita é a aquela em que o parafuso ou a porca avança girando no sentido dos ponteiros do relógio, ou seja, no sentido horário.

Rosca à esquerda é aquela em que parafuso ou a porca avança girando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, ou seja, sentido anti-horário.

REPRESENTAÇÃO NORMAL DE TIPOS DE ROSCA E RESPECTIVO PERFIS

Rosca Triangular Perfil Triangular

3 Entradas

Porca Parafuso

Parafuso Porca

Rosca Quadrada Perfil Quadrado

Page 235: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

235

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Rosca trapezoidal Perfil trapezoidal REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE TIPOS DE ROSCAS

Rosca com Perfil Especial

Representação de furos roscados.

COTAGEM E INDICAÇÕES DE ROSCAS O quadro a seguir mostra os tipos mais comuns de roscas, os símbolos indicativos, os perfis e exemplos de indicação para cotagem dos desenhos.

Rosca com Perfil Triangular

Page 236: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

236

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

TABELA DE ROSCAS (Pagina seguinte)

Page 237: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

237

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Proporções para desenhar parafusos e porcas PARAFUSO COM CABEÇA E PORCA QUADRADA

PARAFUSO COM CABEÇA E PORCA HEXAGONAL (SEXTAVADO)

Page 238: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

238

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

PARAFUSOS DE CABEÇA COM FENDA

PARAFUSO PRISIONEIRO

PARAFUSOS COM SEXTAVADO INTERNO

Page 239: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

239

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

ARRUELA

Arruela é um pequeno disco furado que permite a passagem de um parafuso, pino ou eixo. As arruelas interpõe-se entre a porca e a peça a ser fixada, para compensar uma distância ou diminuir o atrito. Classificam-se em arruela plana (lisa) ou arruela de pressão.

Arruela plana (lisa)

Arruela de pressão

PORCA BORBOLETA

Page 240: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

240

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

MOLA

Mola é um dispositivo mecânico, geralmente feita de aço, com que se dá impulso ou resistência ao movimento de uma peça. São diversos os tipos de molas existentes, contudo as molas helicoidais são as de maior emprego. As molas seguem as representações normais, simplificadas e esquemáticas, segundo normas técnicas.

TIPOS DE MOLA

Page 241: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

241

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

COTAGEM DE MOLAS

REBITE

O rebite é feito de material resistente e dúctil como o aço, o latão ou o alumínio. É empregado para uniões permanentes de chapas e perfis laminados, principalmente em estruturas metálicas e construções de reservatórios, caldeiras, máquinas e navios.

Tipos e proporções

○ cabeça Redonda; ○ Cabeça Escareada; ○ Cabeça Cilíndrica; ○ Cabeça Boleada.

Helicoidal de compressão

Helicoidal de tração

Espiral

Cônica de arame com seção circular Exemplo de representação de uma mola em conjunto

Page 242: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

242

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Costuras e proporções As costuras dos rebites classificam-se em: ○ Simples; ○ Dupla; ○ Em zigue-zague.

SOLDAS

Soldas são elementos de fixação muito usado em caldeiraria para junções permanentes.

Representações de solda no desenho

Page 243: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

243

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

UNIÕES DE TOPO

UNIÕES EM TÊ

CHAVETAS São peças de aço, geralmente pequenas, cujas formas variam, dependendo da grandeza do esforço e do tipo de movimento a transmitir. A união por chaveta é desmontável e permite aos eixos transmitirem movimentos a outros elementos como engrenagens e polias.

Page 244: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

244

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

TIPOS DE CHAVETA

Obs.: O comprimento L é calculado em até duas vezes o diâmetro do eixo.

Page 245: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

245

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Page 246: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

246

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

POLIAS E CORREIAS Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação por meio de correias. Ângulos e dimensões dos canais das polias em Vê

ROLAMENTOS Os rolamentos são elementos constantes de máquinas. Eles classificam-se, segundo o elemento rodante, em: ◊ Rolamento de esferas; ◊ Rolamento de rolos; ◊ Rolamento de roletes. Os rolamentos de esferas são empregados em conjuntos pequenos de altas rotações. Os rolamentos de rolo são utilizados para conjuntos maiores expostos a grandes cargas. Os rolamentos de roletes são indicados para pequenos espaços radiais.

Page 247: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

247

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Dentro dessa classificação geral, os rolamentos mais comuns são: • Os rolamentos fixos 1 e os rolamentos de contato angular de uma carreira de esferas 2 são usados em conjuntos que tem de suportar altas rotações.

O rolamento 2 suporta também elevada capacidade de carga axial somente em um sentido

Os rolamentos auto-compensadores (oscilantes) de esferas 3 ou rolos 4 são empregados nos casos em que há posições oblíquas entre eixos e mancal (pequenas variações de alinhamento).

Dentro de certos limites, um livre deslocamento axial do eixo exige o uso de rolamento de rolos cilíndricos 5.

Para cargas axiais em uma só direção são usados rolamentos axiais 6 de esfera de escora simples.

Os rolamentos de rolos cônicos 7 são rolamentos desmontáveis de uma carreira de rolos. São muito empregados na indústria automobilística, graças à sua capacidade de suportar cargas combinadas.

Observação: A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos é considerável. Por isso, para especificar o tipo desejado, é conveniente consultar os catálogos de fabricantes. Pra especificar corretamente rolamentos, é importante definir pelo menos, os seguintes dados: • Nome do fabricante; • Medidas do eixo; • Número do catálogo do rolamento; • Diâmetro do furo do rolamento; • Diâmetro externo; • Espessura do rolamento.

Page 248: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

248

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Em desenho técnico, conforme projeto da ABNT, os rolamentos podem ser representados como em alguns exemplos a seguir:

REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA SIMBÓLICA

ENGRENAGENS Engrenagens são rodas que transmitem e recebem movimento de rotação. As engrenagens podem ser representadas de três maneiras diferentes: normal, simplificada e esquemática.

Tipos de corpos de engrenagem Engrenagens cilíndricas com dentes retos, (Veja na página seguinte).

Page 249: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

249

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais

NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Engrenagens helicoidal com dentes côncavos e roscas sem-fim

NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Pinhão

Coroa

Page 250: APOSTILA DESENHO TÉC. MEC. LEIT. INTERP. JBRC

250

DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

JBRC Docência, Ensino, Treinamentos e Consultoria Técnica de Solda Inscrição Municipal 11.597 - Inscrição INSS 1142.1513.506

Engrenagens cônicas com dentes retos

Tipos de corpos de engrenagem

NORMAL ESQUEMÁTICA SIMPLIFICADA (em corte)

Corpo em forma de disco com furo central.

Corpo em forma de disco com furo e cubo central.

Corpo em forma de disco com Quatro furos, cubo e furo central.

Corpo em forma de braços com cubo e furo central.