Apostila de Treinamento - Unicentro | Nosso desafio é … está disponível no manual completo do...

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Apostila de Treinamento Instrutor: Rogério J. Barbosa 2006

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Apostila de Treinamento

Instrutor: Rogério J. Barbosa

2006

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Índice

INTRODUÇÃO 3

Mas o que faz esse tipo de programa? 4

Estrutura do ATLAS.ti 4 O Editor de Unidades Hermeneuticas 5 Principais Componentes 6

UM BREVE TUTORIAL 8

Objetivos Gerais 8

Abrindo um Projeto Existente 8 Iniciando o Programa 8 Selecionando um Documento Primário 9 Exibindo uma Citação 11 Mostrando a Codificação de uma Citação 11 Mostrando Citações de um Código 12 Uma Olhadela na Rede 13 Anotações 14 O Explorador de Objetos 15

Criando um Novo Projeto 16 Preparando Documentos Primários Textuais 17 Escolhendo os Documentos Primários 17 Criando uma citação 18 Codificando 20 Re-nomeando um código 22 Visualizando trechos codificados 23 Escrevendo definições para os códigos 23 Técnicas com o Mouse: “Arrastar e Soltar” (drag & drop) 24

Agrupando Códigos 25

Escrevendo Anotações 27

Editando Documentos Primários 28

Realizando Buscas de Texto 29 Sobre a Ferramenta de Busca de Texto 29 O Object Crawler 30

Conhecendo um pouco mais sobre Redes 32

Sobre a Query Tool 33

Trabalhando com Buscas Complexas na Query Tool 36

Criando Relatórios ou Arquivos de Saída (outputs) 37

Fim do Tutorial Erro! Indicador não definido.

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Introdução

O objetivo dessa apostila é lhe apresentar algumas facilidades

proporcionadas pelo uso de software na análise qualitativa. O uso

de computadores para esse tipo de pesquisa é relativamente

recente – por isso, não muitos pesquisadores desse campo

utilizam tais recursos, se comparados, por exemplo, àqueles que

desenvolvem análise quantitativa.

Existem atualmente diversos programas que cumprem a função de

auxiliar no desenvolvimento da análise qualitativa. Basicamente

existem três famílias deles:

a) KWOC (Keyword-out-of-context, “Palavras-chave fora de

contexto): Esse tipo classifica todas as palavras de um texto,

uma a uma, em determinados conceitos previamente

definidos. Isto é, sua função é realizar uma busca de texto,

varrendo todo o conteúdo, rotulando e agrupando em códigos

as palavras que constam nas categorias estabelecidas. Seu

emprego está relacionado a análises estatísticas de texto,

baseando-se fundamentalmente na atividade de contar

palavras. Um exemplo desse tipo de software é o GENERAL

INQUIRER.

b) KWIC (Keywords-in-context, “Palavras-chave dentro de seu

contexto”): Tais software mantém um parentesco com os

anteriores, ao também funcionarem essencialmente como

classificadores e contadores de palavras. Contudo, possuem

outras ferramentas, que permitem realizar análises estatísticas

mais complexas, como correlações e testes de hipótese. Desta

maneira é bastante usado para desempenhar Análises de

Concordância e de Co-Ocorrência. A análise de uma rotina de

concordâncias auxilia na distinção entre variados tipos de

materiais textuais e entre o conteúdo desses. Em resumo,

permitem distinguir entre tipos de escrita, estética,

argumentação e conteúdo de um texto. Como exemplo dessa

família, podemos citar ALCESTE.

c) CAQDAS (Computer Assisted Qualitative Data Analysis

Software, “Programa para Análise de Dados Qualitativos com

Auxílio de Computador”): São fruto dos mais recentes

desenvolvimentos para a análise qualitativa. As últimas

versões trabalham não somente com textos como também com

outros tipos de dados qualitativos, como imagens, vídeo e

som. Permitem diversificados modos de análise e

diversificadas perspectivas teóricas – ao contrário dos dois

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grupos anteriores, que limitavam-se a fornecer bons

instrumentos apenas para a Análise de Conteúdo.

Representam também um ganho em matéria, buscas de texto,

manuseio e de interface, dispondo-se de modo mais amigável

ao analista.

Nossa introdução ao uso de softwares se limitará a essa terceira

família. Podemos citar também como exemplos o HyperResearch,

The Ethnographer, o NUD*IST, o NVIVO e o ATLAS.ti. A

escolha por um ou outro programa se baseia principalmente nas

preferências individuais do analista, que pondera pela interface

que lhe figura como mais adequada e amigável e pelos recursos

disponíveis. A maioria desses programas trabalha apenas com

dados em forma de texto, com exceção do NVIVO e do

ATLAS.ti. Desta maneira nossa decisão por trabalhar com esse

último se deu, além da presença desses recursos adicionais, pela

familiaridade temos com seu formato, desenvolvida com o uso.

O que faz esse tipo de programa?

É bom frisar que um software para a análise de dados qualitativos

não processa e interpreta as informações – tal como um

programa de estatística resolve equações e apresenta resultados.

Sua principal função está em garantir uma maior

sistematicidade para o seu trabalho de análise, através de

uma melhor organização do material e do fornecimento de

um suporte para as suas idéias.

Desta forma, como dito anteriormente, ele não está ligado a priori

com alguma vertente de análise de dados. Ao contrário, objetiva-

se promover um espaço para a aplicação de múltiplas teorias:

análise de conteúdo, análise do discurso, grounded theory,

correntes mais fenomenológicas, etc. Seja qual for a sua escolha

teórico-metodológica, o ATLAS.ti, neste caso, lhe garantirá

recursos e facilidades e agilizará tarefas que com apenas lápis,

papel, marca-textos e outros meios tradicionais, levariam muito

tempo para serem levadas a cabo – principalmente quando se

trata de um grande volume de informações.

Estrutura do ATLAS.ti

O ATLAS.ti possui algumas nomenclaturas para os seus recursos.

Assim como chamamos “documentos” aos arquivos que foram

criados por um editor de texto (como o Microsoft Word, Writer,

WordPad, Open Word), e “planilhas” àqueles feitos por um

software de dados quantitativos (como o MiniTab, STATA, SPSS

ou Excel), os arquivos principais (ou projetos) do ATLAS.ti

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são denominados “Unidades Hermenêuticas” (Hermeneutic

Units). Como qualquer outro arquivo de programa, uma Unidade

Hermenêutica é composta por diversos elementos. Discriminamos

abaixo esses componentes de um projeto desse tipo, através de

uma visão geral sobre o programa.

O Editor de Unidades Hermeneuticas

A principal janela do ATLAS.ti é o Editor de Unidades

Hermenêuticas (Hermeneutic Unit Editor). É nela que estão

dispostos quase todos os componentes e ferramentas do

ATLAS.ti.

Componentes da Tela Principal:

1 – O Título da Unidade Hermenêutica: É designado pelo

usuário ao salvar o trabalho que está desenvolvendo. Pode

coincidir ou não com nome do arquivo.

2 – Barra de Menus: É o principal acesso às diversas opções e

ferramentas do ATLAS.ti. Daqui por diante, sempre nos

referiremos a ela como Menu Principal.

3 – Barras de Ferramentas Vertical e Horizontal: Os botões da

barra de ferramentas horizontal desempenham em geral funções

relacionadas à Unidade Hermenêutica como um todo (salvar,

abrir, buscar texto, etc); os da vertical estão mais associados a

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tarefas a serem cumpridas nos Documentos Primários (como, por

exemplo editar um texto, alterar opções de visualização, etc) Ver

adiante o conceito de Documentos Primários, na seção Principais

Componentes.

4 – Campo de Documentos Primários: É nesse espaço que

visualizamos os documentos com os quais trabalhamos (textos,

imagens, etc).

5 – Numeração de Parágrafos: Quando os documentos

primários são textuais, podemos optar por exibir o número dos

parágrafos, e eles são exibidos nesse espaço (essa é uma das

opções que pode ser habilitada pela barra de ferramentas vertical).

6 – Área Marginal: Exibe informações e características

relacionadas ao documento em exibição no Campo de

Documentos Primários. Os colchetes coloridos em preto,

vermelho e azul indicam classificações que o pesquisador faz

sobre o documento (aprenderemos como trabalhar e interpretar

esses elementos mais adiante).

7 – Barra de Status: Exibe informações acerca da localização do

arquivo aberto (Unidade Hermenêutica) no computador e também

oferece às vezes algumas descrições e ajudas.

8 – Caixas Combinadas: No ATLAS.ti elas servem para

visualizar os elementos pertencentes a cada um dos componentes

principais, Documentos Primários, Citações, Códigos e

Anotações. Clicando na seta que indica para baixo, você obtém

uma lista de todas as entradas para cada componente:

Principais Componentes

Durante a apostila, nos referiremos muitas vezes a todos os

componentes aqui listados. Assim, a discriminação deles um a um

aqui é mais uma apresentação preliminar, na forma de um

sobrevôo pelo programa. Não pretendemos que a partir daqui

você tenha uma compreensão completa de cada um deles, mas

apenas que sirvam como pontos de apoio para sua leitura.

Documentos Primários (Primary Documents): São os “dados brutos”, as informações que foram coletadas em

campo e que podem ser introduzidas no ATLAS.ti numa Unidade

Hermenêutica. Podem ser em forma de texto (.txt, .wri, .rtf, doc,

etc.), imagens (.jpg, .bmp, .wmf, etc), áudio (.wav, .mp3, .snd,

.au, etc.) e vídeo (.avi, .mpg, etc.)

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Citações (Quotations): Citações são fragmentos de documentos primários. Isto é, são

trechos escolhidos pelo fato de expressarem alguma idéia que o

usuário pensou ser importante. Podemos entendê-las como uma

seleção de aspectos relevantes do material de base, uma primeira

redução (já interpretativa) dos dados brutos.

Códigos (Codes): Códigos, em geral, são a unidade básica da análise. São

conceituações, classificações, resumos ou agrupamentos de

citações. Ou seja, implicam num segundo nível de redução dos

dados, que agrupa em conjuntos mais amplos as citações.

Anotações (Memos): Ainda que possamos editar e comentar (operações que serão

descritas mais adiante) os Documentos Primários, Citações e

Códigos, isso não descarta a necessidade de tomarmos pequenas

notas, fazermos observações e conclusões. As Anotações são,

pois, um comentário de um “nível superior”, que já se referem ao

processo de análise dos dados. Podem ser comentários de leitura,

observações de campo, recordações, hipóteses, descrições. Mas

também já podem estar associadas a processos mais profundos de

interpretações, trazendo assim relações já demarcadas entre temas

e pessoas, conclusões, etc. Em suma, elas são um espaço para que

o pesquisador já esboce o produto final de seu trabalho, em forma

de texto.

Famílias (Families): Da mesma forma que códigos podem ser vistos como conjuntos

que agrupam e classificam as citações, Famílias são

agrupamentos dos demais elementos (Documentos, Códigos,

Anotações). Por exemplo: Se tivermos na nossa Unidade

Hermenêutica 10 entrevistas, 5 com homens e 5 com mulheres,

poderíamos criar duas famílias, para classificar o sexo dos

indivíduos: “Entrevistas Masculinas” e “Entrevistas Femininas”.

Esses agrupamentos podem ser entendidos como formas de

relacionar os dados, fazendo já parte do processo interpretativo.

Redes (Networks): São os componentes mais interessantes e característicos do

ATLAS.ti (não as encontramos em outros CAQDAS). Redes são

formas de associar os componentes de uma maneira gráfica, de

modo a facilitar a visualização de relações entre códigos e entre

partes do texto e permitir o usuário estabelecer conclusões.

Geralmente os CAQDAS só dispõem de uma forma hierárquica

de organização dos dados; esse é um recurso que permite ir além.

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Um Breve Tutorial1

Objetivos Gerais

Apresentaremos aqui, passo-a-passo como se dá a confecção de

um projeto, como trabalhar com as opções principais e como

iniciar uma análise. Optamos pelo formato de um Tutorial para

que servisse também de roteiro para as aulas. E ele servirá mais

como guia para o trabalho que desenvolveremos conjuntamente

do que como material de consulta. Dessa maneira suas anotações

em classe são imprescindíveis.

Primeiramente, nós trabalharemos com um projeto já existente,

que o ATLAS.ti fornece como exemplo. Depois você terá que

criar o seu próprio projeto, utilizando-se de alguns materiais que

são deixados à sua disposição pelo próprio programa.

Não serão discutidas aqui as opções avançadas. Nosso intuito é

apenas introduzi-lo ao uso desse software. Toda informação aqui

contida está disponível no manual completo do software.

Abrindo um Projeto Existente

Como frisado anteriormente, nossa primeira tarefa nesse tutorial

será examinar um projeto já existente, que fora copiado

juntamente com o ATLAS.ti no momento da instalação do

software.

Iniciando o Programa

1. Para abrir o ATLAS.ti, selecione a opção “ATLAS.ti 5.0”

a partir do Menu Iniciar. Clique em INICIAR > TODOS OS

PROGRAMAS > SCIENTIFIC SOFTWARE > ATLAS.TI 5.0

Uma caixa de diálogo chamada “Welcome Wizard” (Assistente

de Inicialização), se abrirá e lhe oferecerá algumas opções. Como

plano de fundo, você vê o Editor de Unidades Hermenêuticas.

Nota: Caso você não selecione nenhuma das opções do

“Wizard”, ele se fechará automáticamente. Você pode abri-lo

novamente clicando no menu HELP > OPEN WELCOMEWIZ.

1 É uma adaptação da versão em inglês, disponível no CD de instalação do ATLAS.ti 5.

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O “Wizard” lhe oferece quatro opções para iniciar o programa. Se

você passar o cursor do mouse sobre alguma delas, uma pequena

descrição será fornecida.

2. Verifique se a primeira opção, OPEN HERMENEUTIC UNIT

FROM PICKLIST já está marcada. Se não estive, selecione-

a e clique no botão OK.

3. Uma lista surgirá e apresentando nomes de alguns

exemplos de projetos (Unidades Hermenêuticas). O

propósito deles é lhe oferecer um panorama geral de como

o ATLAS.ti funciona.

4. Escolha o projeto “The Sample” e clique em OK.

5. Logo em seguida uma janela se abre exibindo a “Tip of

the day” (Dica do Dia).

Você agora estará na área principal do Editor de Unidade

Hermenêutica.

Selecionando um Documento Primário

Os Documentos Primários que estão ligados à Unidade

Hermenêutica podem ser manuseados através da primeira Caixa

Combinada da esquerda para direita, logo abaixo da barra de

ferramentas principal.

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1. Clique na seta que indica para baixo e selecione o

primeiro documento da lista. O arquivo será exibido na

área principal.

Na Área Marginal você vê todos os códigos que foram

aplicados ao texto. Se você não estiver vendo esta área, clique no

botão , disponível na barra de ferramentas vertical, abaixo

do ícone com o número 99.

Para exibir o número dos parágrafos, clique nesse ícone com o

número 99.

Clique com o botão direito do mouse sobre algum espaço em

branco. Surgirá um Menu Contextual. (Context Menus, veja a

figura abaixo)

O ATLAS.ti oferece vários menus desse tipo, com diferentes

opções para cada contexto. A maioria dessas opções também está

disponível em locais do programa, mas os Menus Contextuais são

convenientes, rápidos e fáceis de usar: onde quer que o cursor do

seu mouse esteja, você pode simplesmente clicar com o botão

direito.

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Clique sobre algum espaço em branco da Área Marginal para

abrir um Menu Contextual.

Ele trará opções de visualização, pequenas formas de edição e

configurações gerais de preferências (também acessíveis pelo

menu EXTRAS > GENERAL PREFERENCES).

Exibindo uma Citação

1. Selecione agora a primeira opção da segunda Caixa

Combinada. Essa Caixa Combinada é para citações. A

citação escolhida aparecerá realçada em azul no próprio

documento.

Como já mencionado, Citações são trechos de documentos

primários (textos, gráficos, áudio ou vídeo) que são criadas pelo

usuário a partir da seleção de uma passagem relevante.

Mostrando a Codificação de uma Citação

Olhando para a Área Marginal você verá que certo número de

códigos está relacionado a essa citação. Isso quer dizer que essa

passagem foi classificada, de acordo com algum critério, em

várias categorias.

Para checar quais códigos estão relacionados a essa citação,

clique com o botão direto sobre o texto realçado e abra um Menu

Contextual. Selecione o item SHOW LINKS. Os três códigos que

são mostrados estão classificando essa passagem de texto.

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Perceba que, na Área Marginal, uma linha vermelha está

demarcando o comprimento da citação selecionada. Ligados a

essa linha vermelha estão os mesmos três códigos: Booth, Magic

e Wormwood. Os códigos que estão associados a um mesmo

trecho de citação são sempre exibidos numa mesma cor e esse

trecho é demarcado por uma linha colorida em sua margem.

1. Clique em um dos três códigos realçados em azul: uma

diferente citação será realçada e a Caixa Combinada de

citações indicará outro nome. Agora se lê: 1:7 and many

men died of the water…

Mostrando Citações de um Código

Exploraremos agora a terceira Caixa Combinada, a de códigos.

Clique no pequeno botão à sua esquerda, com o símbolo de um

texto (veja a figura ao lado).

Esse botão abre o Code Manager (Gerenciador de Códigos), que

exibe uma lista de todos os códigos existentes na Unidade

Hermeneutica. Na coluna “Grounded”, o número indica a

quantidade de vezes o código foi aplicado. A Coluna

“Density” indica o número de ligações existentes entre esse

código e outros códigos. Na figura abaixo, o código Alchemie

está em realce. Os números nas colunas Grounded e Density

dizem a você que três citações foram codificadas por este código

e que ele tem ligações com outros três códigos.

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1. Dê um clique duplo na palavra Alchemie. Uma pequena

janela se abrirá mostrando as citações que foram

codificadas por este código.

2. Dê um clique duplo sobre alguma citação.

Automaticamente você será remetido ao documento ao

qual ela pertence.

Nota: Perceba que alguns códigos não possuem nenhuma citação

vinculada a ele. Eles foram criados apenas como alguma teoria ou

idéia do pesquisador. Provavelmente eles estarão ligados a outros

códigos, tomando a função de um vinculo construído para auxiliar

na interpretação.

Uma Olhadela na Rede

1. Ainda com o código Alchemie selecionado, pressione o

botão rede (ver desenho ao lado) na barra de ferramentas

do Gerenciador de Códigos.

O Editor de Redes exibirá o código selecionado e os seus três

vizinhos, aqueles com os quais ele mantém vínculo – conforme

soubemos através da coluna Density.

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O Editor de Redes tem muitas opções. Aproveite para explorá-lo

e aprender um pouco mais sobre ele. Por exemplo:

1. Mova o código pela área em branco, clicando e arrastando

ele ao redor.

2. Dê uma olhada nos Menus Contextuais dos códigos e das

setas.

3. Explore as opções de visualização do menu Display.

Ao fechar essa janela escolha a opção “NO” na caixa de diálogo,

para não salvar as alterações feitas na rede.

Anotações

A última Caixa Combinada se refere às Anotações. O principal

propósito das Anotações é captar as impressões e interpretações

do pesquisador sobre os dados ou sobre o projeto. São como

aqueles pequenos apontamentos que fazemos à margem dos

textos. Elas também podem estar relacionadas a citações e serem

ligadas em redes.

1. Abra o Gerenciador de Anotações (Memo Manager) clicando sobre o pequeno ícone à esquerda do Caixa

Combinada (ver desenho ao lado). Uma lista com todas as

anotações existentes será exibida.

2. Clicando sobre uma anotação, seu conteúdo é exibido

espaço da parte inferior do Gerenciador de Anotações.

Se,ao invés de um clique simples, você der um clique

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duplo sobre alguma Anotação, essa tela com o conteúdo se

abrirá em uma janela separada.

3. Para ver as citações que estão ligadas a uma anotação

segure a tecla ALT durante o clique duplo.

Tente conhecer melhor as opções de trabalho com anotações

explorando as ferramentas disponíveis no Gerenciador de

Anotações.

O Explorador de Objetos

O Explorador de Objetos (Object Explorer) é simples de

manusear. Através dele é possível explorar todos os tipos de

objetos de uma Unidade Hermenêutica.

Ele oferece uma visão hierárquica de todos os objetos – a

Unidade Hermenêutica é o objeto “raiz”. Sua janela é dividida

em duas partes: a parte superior mostra os objetos e a inferior

exibe comentários para cada objeto, quando existem; ou o

conteúdo, no caso de Anotações.

1. Abra o Explorador de Objetos clicando no ícone indicado

pelo desenho ao lado (que remete à figura de um

organograma), na barra de ferramentas principal.

A hierarquia dos objetos pode ser expandida ou recolhida, através

de um clique nas caixas com os símbolos de ou . A lista de

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objetos que deriva da raiz mostra os principais tipos de elementos:

Documentos Primários (Primary Docs), Códigos (Codes),

Anotações (Memos), Famílias (veremos o que é uma Família

mais adiante) e Redes (Network Views).

2. Selecione o item que está na raiz, “The Sample”. Na parte

inferior, um comentário será exibido.

3. Clique na caixa dos Documentos Primários para mostrar

a lista de todos os documentos vinculados à Unidade

Hermenêutica.

Se você expandir o item P1 (Documento Primário 1), todos

os comentários vinculados a esse documento serão

mostrados.

Explore essa árvore de objetos. Cada tipo de objeto tem seu

próprio tipo de Menu Contextual, com opções específicas.

Criando um Novo Projeto

O segundo passo do tutorial é criar um novo projeto de Unidade

Hermenêutica a partir dos materiais que foram fornecidos como

exemplo

Criando uma nova Unidade Hermenêutica:

1. Clique no menu FILE e selecione a opção NEW

HEMENEUTIC UNIT.

Volte ao menu FILE e escolha SAVE AS... Dê um nome ao seu

projeto e salve-o. Lembre-se sempre de salvar periodicamente o

seu trabalho.

Criando um comentário para sua Unidade Hermenêutica:

1. Clique no botão Comment (Comentário) ou vá em

FILE > EDIT COMMENT.

2. Escreva algum comentário que descreva o trabalho em

desenvolvimento. Comentários são úteis para detalhar o

processo de desenvolvimento da análise, para que depois

outros ou você mesmo possam compreender o intuito por

detrás do projeto.

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3. Ao terminar, salve o comentário. Para isso, vá ao menu

COMMENT > SAVE ou clique no botão salvar .

Preparando Documentos de Texto para o

ATLAS.ti

Você também escolher variados tipos de arquivos de texto, desde

documentos sem formatação (Plain Texts) aos complexo arquivos

do Word (.doc) ou do tipo HTML.

Porém se você desejar editar o texto de seus documentos

dentro do ATLAS.ti é necessário que você os salve no formato

Rich Text. Ou seja, os demais tipos de arquivos de texto

podem ser usados, mas não serão editáveis.

Salvar documentos de texto no formato Rich Text é uma opção

comum à maioria dos processadores de textos. No Microsoft

Word vá em: SALVAR COMO > SALVAR_COMO TIPO: FORMATO

RICH TEXT.

Escolhendo os Documentos Primários

Depois de criar uma Unidade Hermenêutica, o próximo passo é

escolher os documentos (operação também chamada de

“Importação de Documentos” em outros softwares).

1. Clique no menu DOCUMENTS > ASSIGN. Localize então os

arquivos que deseja importar.

No nosso caso, a fim de trabalhar com os arquivos já

fornecidos como exemplo pelo ATLAS.ti, vá até a pasta

“Samples”, localizada em C:\ARQUIVOS DE

PROGRAMAS > SCIENTIFIC SOFTWARE > ATLASTI

> SAMPLES.

Importante: Se você estiver em dúvida sobre onde a

pasta dos exemplos estiver localizada, clique, dentro do

menu principal, na opção EXTRAS > EXPLORER >

SAMPLES FOLDER.

2. Selecione o documento rev-8.rtf

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3. Na Caixa Combinada para Documentos Primários,

selecione esse documento, para podermos visualizá-lo na

tela principal.

4. Mova a barra que separa a área de texto da Área Marginal

para a esquerda ou para a direita, para ajustar o tamanho

das duas janelas ao seu gosto. (ver figura abaixo)

Criando uma citação

Quando estamos lendo um livro ou artigo e percebemos algo

interessante, fazemos uma pequena marcação na margem do

texto ou grifamos o trecho que nos chamou atenção.

Criar uma Citação é realizar esse mesmo procedimento, mas

através das ferramentas digitais do ATLAS.ti.

A primeira coisa a fazer é selecionar o texto a ser marcado como

citação. Basicamente existem duas técnicas de seleção de texto,

que vamos descrever abaixo

a) Seleção Semi-automática

O texto do documento rev-8.txt deverá estar visível na tela

principal. Com a barra de rolagem desça até a seção que se inicia

com o número 7 (“The first angel sounded...”)2.

1. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre a palavra

“angel”. Isso irá mover o cursor de texto para essa palavra.

2. Dê um clique duplo nela e ela será ressaltada.

3. Dê outro clique duplo sobre essa mesma palavra. Agora toda a

frase será ressaltada.

2 Como os exemplos desse tutorial se baseiam nos arquivos que já foram instalados com o software, os textos e nomes de códigos

virão em inglês, mas isso muito pouco afetará a compreensão dos comandos e potencialidades do ATLAS.ti.

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4. Dê um clique duplo sobre essa frase. Agora todo o parágrafo

estará selecionado.

5. Mais um clique duplo selecionará todo o arquivo

6. Se você der mais um clique duplo você retornará ao passo

número 1.

A vantagem dessa técnica de seleção é que você pode ter a certeza

de que todo o parágrafo será selecionado da mesma maneira, ou

seja, não ficará faltando nenhum espaço, nenhum período será

mais ressaltado que outro. Isso proporciona maior sistematicidade

e padronização, o que facilita a comparabilidade quando se

trabalha em uma pesquisa com muitas pessoas

b) Seleção Manual

Você também pode selecionar o texto manualmente:

1. Mova o cursor do mouse até o início do texto que você

deseja selecionar.

2. Clique e arraste o cursor sobre o trecho então solte o botão

do mouse.

Criando uma citação “livre”

Uma citação livre é um trecho selecionado de texto que ainda não

foi codificado, isto é, ainda não foi classificado pelo pesquisador

dentro de nenhuma categoria de análise. Ela apenas foi marcada

por representar algo importante, mas que ainda não possui relação

com nenhum código.

Para criar uma citação livre:

1. Selecione o parágrafo completo do exemplo anterior

usando uma das técnicas de seleção que descrevemos

acima.

2. Clique com o botão direito sobre o texto selecionado para

abrir o Menu Contextual.

3. Escolha a opção “Create Free Quotation” (criar uma

citação livre). Um colchete aparecerá na Área Marginal e

uma nova entrada será listada na Caixa Combinada de

citações.

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A estrutura da Unidade Hermenêutica vai lentamente se

delineando. Abra o Explorador de Objetos e veja que a hierarquia

do seu projeto. (ver figura ao lado)

Codificando

Codificar, como frisamos, é classificar o texto em categorias, o

que é diferente de fazer anotações na margem. É uma tarefa que

pouco realizamos quando rotineiramente lemos um texto. É uma

técnica amplamente utilizada nos mais diferentes métodos de

análise qualitativa.

Códigos são palavras-chave que resumem temas e pontos de vista

teóricos. À medida que encontramos citações relacionadas a

certos temas relevantes para a pesquisa, podemos classificá-las

sob o mesmo código.

Há três modos de codificar: criar um novo código, codificar a

usando algum código já existente, e a dar nome aos códigos

usando palavras do texto (procedimento também chamado de

codificação In Vivo).

Open Coding – Criação de um novo código

Selecione a partir da Caixa Combinada de Citações a citação que

acabamos de criar.

1. Com um clique sobre ela com o botão direito, abra o

Menu Contextual e escolha a opção CODING > OPEN

CODING.

2. Escreva o nome do código: “Desastre musical”. Clique em

OK

O código foi criado. A terceira Caixa Combinada mostrará o

nome “Desastre musical” e também na Área Marginal você o verá

ladeando a citação selecionada.

Não é necessário ter criado uma citação para depois codifica-

la. Se você selecionar um texto e já o codifica-lo,

automaticamente uma citação será criada. Por exemplo:

1. Selecione o parágrafo que começa com “6”

2. Abra o Menu Contextual e selecione CODING novamente.

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3. Escolha a opção OPEN CODING de novo.

4. Desta vez escreva: "Trombetas|Os Sete Anjos".

Perceba que há uma barra vertical “|” entre os dois

códigos. Com a ajuda desse caractere especial você pode

criar quantos códigos você quiser ao mesmo tempo,

apenas intercalando seus nomes com esse símbolo.

5. Clique em Ok

Code by list – Usando Códigos já existentes

Se outro trecho também está relacionado a algum código que já

foi utilizado, você não precisa criar o mesmo código novamente.

Você pode aplicar qualquer um dos que já existem.

1. Selecione o parágrafo anterior, que começa com “5. And

the angel...”

2. Clique com o botão direito e escolha a opção

CODING/CODE BY LIST no Menu Contextual.

A janela que se abre mostra uma lista com todos os códigos

existentes.

3. Selecione todos os três códigos e clique em OK.

Codificação In-Vivo

Quando se a aplica a codificação In-vivo, o texto selecionado é

registrado como o nome de um código. Essa é uma técnica

bastante utilizada pela vertente da Grounded Theory, que visa

transformar as falas e os termos nativos em uma classificação

utilizada pelo pesquisador. Para codificar In-vivo:

1. Vá até a seção que se inicia pelo número 4 e selecione a

palavra “smoke”.

2. Escolha a opção CODE IN-VIVO do Menu Contextual.

Você criou um código com o nome “Smoke”. Nele apenas está

codificada a palavra “Smoke”.

Para usar esse mesmo código em outros locais do texto, aplique a

técnica anterior (Code by list)

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Visualizando os códigos no Gerenciador de Códigos

Para rever o que você fez até agora abra o Gerenciador de

Códigos clicando no botão que fica ao lado da Caixa Combinada

de códigos (ver desenho ao lado). O Gerenciador de Códigos

deverá conter quatro códigos.

Três dos quatro códigos estão codificando duas citações (como

podemos ver pela coluna Grounded), mas o código “smoke” só

codifica uma.

Re-nomeando um código

Ainda no Gerenciador de Códigos, vamos re-nomear o código

Smoke.

1. Clique nele e abra o Menu Contextual

2. Escolha então RENAME

3. Escreva “Fumaça” e clique em OK. O código Smoke

agora aparecerá como “Fumaça” em todos os lugares onde

tinha sido aplicado.

Nota: Você também pode re-nomear um código a partir da Área

Marginal, utilizando o Menu Contextual.

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Visualizando trechos codificados

Para rever trechos codificados por um código:

1. Dê um clique duplo sobre o nome de um código no

Gerenciador de Códigos. Se apenas uma citação está

codificada por este código, esse segmento aparecerá

realçado no texto original. Se há mais de uma citação

codificada, uma lista aparecerá. Se você der um clique

duplo sobre ela, ela aparecerá em realce dentro do texto.

2. Dê um clique duplo sobre “Desastre Musical”. A lista que

aparece tem duas citações. De um clique duplo sobre

alguma delas.

Ao selecionar uma das citações da lista, essa caixa de diálogo se

fecha.

Escrevendo definições (comentários) para os

códigos

Para escrever um comentário para um código, no Gerenciador de

códigos:

1. Selecione um código

2. Clique sobre o espaço em branco que fica abaixo da lista de

códigos e então escreva algo.

3. Para salvar, clique com o botão direito sobre a caixa de texto e

selecione a opção ACCEPT no Menu Contextual

Todos os códigos que possuem algum comentário aparecem

marcados com o sinal do acento til (~) na Área Marginal e no

Gerenciador de Códigos.

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“Arrastar e Soltar” (drag & drop)

Arrastar e Soltar pode tornar mais fácil muitas operações

rotineiras.

Codificando com Arrastar e Soltar

1. Selecione a seção que começa com o número 2 (“And I

saw...”)

2. A partir do Gerenciador de Códigos, selecione o código “Os

Sete Anjos” e arraste-o até a caixa de texto de documentos

primários. Você não precisa soltar exatamente sobre a

passagem selecionada, pode ser em qualquer lugar da caixa de

texto.

O trecho selecionado foi codificado. Dê uma olhada na coluna

Grounded no Gerenciador de Códigos. Perceba que o código “Os

Sete Anjos” agora possui três citações.

Nota: Você também pode arrastar mais de um código de uma só

vez para codificar uma citação. É só selecionar mais de um

código e arrasta-los até o texto.

Codificando In-Vivo com Arrastar e Soltar

1. Selecione a palavra “Revelation”, que fica na linha 3, logo

abaixo do cabeçalho “King James Version”

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2. Clique com o botão esquerdo sobre o texto selecionado e

arraste-o até o Gerenciador de Códigos, para a área em que os

demais códigos estão listados.

3. Solte o botão

Este é um modo mais fácil de fazer uma codificação In-Vivo

Movendo códigos de uma citação para outra

Mover um código significa desligá-lo de uma citação e ligá-lo a

outra.

1. Na Área Marginal clique sobre o código que você deseja

mover.

2. Arraste e solte-o sobre os colchetes que ladeiam a citação-

alvo na Área Marginal.

„Copiando‟ um código

Esse procedimento na realidade aplica o mesmo codifica dois

trechos com o mesmo código, ou seja, é uma maneira mais

simples que o Code by list de usar de novo um código.

1. Clique sobre um código na Área Marginal

2. Arraste-o até o colchete de uma outra citação. Segure a tecla

CTRL e solte o botão do mouse.

Agrupando Códigos – Famílias de Códigos

O ATLAS.ti possui uma ferramenta para agrupar códigos em

unidades maiores, chamadas Famílias de Códigos (Code

Families). Agrupamos códigos quando eles têm alguma

afinidade conceitual. Por exemplo, um código chamado

“Masculino”, que classifica as falas de homens numa entrevista, e

um código chamado “Feminino”, podem ser agrupados numa

família chamada “Sexo”.

Para criar uma Família de Códigos, siga os seguintes passos:

1. A partir do menu principal, escolha a opção CODES > EDIT

FAMILIES >OPEN FAMILY MANAGER.

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Pelo Gerenciador de Códigos, você pode clicar no botão do

Gerenciador de Família (Famliy Manager).

A parte superior dessa janela exibe todas as famílias já criadas

pelo usuário – no caso ainda não há nenhuma. A lista que à

esquerda mostra todos os códigos que foram incluídos na família

e a lista da direita, em vermelho, todos aqueles que (ainda) não

foram incluídos. A parte inferior é uma caixa de texto comum,

onde se pode escrever uma descrição ou comentário.

2. Nessa janela do Gerenciador de Famílias, no menu, escolha a

opção FAMILIES > NEW FAMILY.

3. Dê um nome à Família e clique em OK.

Agora você precisa designar os seus membros

4. Escolha um ou mais itens da lista de códigos à direita e

clique no botão com uma seta apontando para a esquerda.

Nota: Não existem apenas famílias de códigos, mas também de

Documentos Primários e Anotações.

Agrupando Documentos Primários – Famílias de Documentos

Primários

Da mesma maneira que podemos agrupar códigos, também

podemos fazê-lo com documentos. Mas como o seu novo projeto

do ATLAS.ti tem apenas um documento primário, é melhor voltar

a trabalhar com a Unidade Hermenêutica “The Sample”.

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1. Salve a sua Unidade Hermenêutica (FILE > SAVE) e feche-a

2. Abra o projeto “The Sample”

3. Depois de aberta a Unidade Hermenêutica, vá no menu

DOCUMENTS > EDIT FAMILIES > OPEN FAMILY MANAGER.

4. Um certo número de famílias já está listado. Explore e

conheça algumas famílias clicando com o botão esquerdo do

mouse. Os membros da família selecionada são mostrados no

quadro inferior. Para alguns é exibida também uma pequena

descrição.

5. Feche o Gerenciador de Famílias e abra a Ferramenta Query,

clicando no botão com o símbolo do binóculo.

Escrevendo Anotações

Escrever anotações é uma prática muito importante e essencial

para todas as fases da análise qualitativa. As idéias fixadas através

delas são como “peças de um quebra-cabeças” que depois,

quando colocadas juntas, iluminam melhor a pesquisa, e

possibilitam novos raciocínios.

Anotações são pequenos vislumbres, que posteriormente

auxiliarão a visualizar as informações de forma mais completa e

coerente. A construção de uma teoria está sempre associada com

a construção de redes de associações, de idéias – que, no caso, o

ATLAS.ti o ajuda a guardar e organizar em forma de Anotações.

Escrevendo uma anotação para um trecho específico

1. Escolha um documento primário

2. Selecione um trecho para o qual você quer escrever uma

anotação.

3. Clique no botão de Anotações na barra de ferramentas

vertical à esquerda da caixa de texto onde aparece o

Documento Primário.

Em seguida um editor de texto se abre e você pode escrever.

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4. Automaticamente o ATLAS.ti cria um nome para a sua

Anotação: “ME + a data atual”, algo como “ME – 27/07/06”.

Você pode alterá-lo se desejar editando o campo de texto

Title (ver figura ao lado).

5. Antes de fechar o editor, clique no botão para salvar, ou

vá no menu MEMO > SAVE.

Editando Documentos Primários

Você pode editar Documentos Primários que foram

importados como arquivos do tipo Rich Text (*.rtf) ou

Somente Texto (Plain Text, *.txt), ao contrário dos arquivos do

tipo DOC (Microsoft Word) ou HTML.

O documento que utilizamos no nosso exemplo “ref-8.rtf” para a

criação da sua própria Unidade Hermenêutica é um arquivo do

tipo Rich Text.

Abra esse documento. Perceba que logo abaixo da barra de

ferramentas principal, surgiu uma nova barra com ferramentas de

edição de texto, mas cujos botões não estão disponíveis. Também

o menu Edit se tornou disponível – quando os documentos estão

fechados, as opções desse menu não aparecem.

Entre então no modo de edição de documentos primários:

1. Clique no botão Edit na barra de ferramentas de

edição. Agora as demais ferramentas dessa barra se tornarão

ativas (ver figuras ao lado). Você provavelmente já é familiar

com a maioria delas, a partir de outros programas de edição de

texto.

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2. Selecione uma passagem de texto e mude a sua aparência

(negrito, itálico, sublinhado...)

3. Mude a cor de algum trecho clicando no botão referente a

configuração de cores

4. Realce uma parte do texto usando a ferramenta de marcador

de texto.

5. Aumente ou diminua o tamanho das fontes clicando nos

botões com as setas para cima e para baixo.

6. Mude o alinhamento do texto.

7. Crie marcadores

8. Você também pode escrever/apagar textos.

Quando terminar a edição do documento, clique no botão Edit

novamente e escolha a opção SAVE AND LEAVE EDIT MODE

(salvar e deixar o modo de edição).

Realizando Buscas de Texto

É possível também pesquisar os textos através de ferramentas de

busca. A Ferramenta de busca de texto (Text Search Tool) procura

apenas em Documentos Primários. Mas textos em todos os tipos

de objetos da Unidade Hermenêutica (anotações, famílias, etc)

podem ser buscados com o Object Crawler (que veremos

adiante).

Sobre a Ferramenta de Busca de Texto (Text

Search Tool)

Essa é uma opção que o ATLAS.ti fornece para pesquisar sobre a

ocorrência de palavras ou sentenças específicas, ou ainda, padrões

de texto (sobre os quais falaremos adiante) em um Documento

Primário

Existem três métodos básicos para isso: a Busca Simples

(Standard Search), a Busca por Categorias (Category Search) e

a Busca GREP.

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Realizando uma Busca Simples

1. Abra um Documento Primário de texto.

Para abrir a Ferramenta de Busca de Texto, clique no botão ,

à esquerda do documento.

2. Escreva o texto que deseja procurar dentro do campo

especificado.

3. Cuide para que a opção USE GREP não esteja marcada.

4. Marque Case Sensitive, se for preciso (essa opção é utilizada

para diferenciar letras maiúsculas de minúsculas).

5. Inicie a busca clicando nos botões NEXT ou PREVIOUS.

Os resultados das buscas são realçados no Documento Primário.

O Object Crawler

Essa ferramenta permite realizar buscas de texto em todos os

níveis e objetos de uma Unidade Hermenêutica, como códigos,

citações, anotações e Redes.

Se você também pode restringir a busca a certos campos, como

autor, data, nome, comentários, ou o conteúdo em si.

Como fazer:

1. No menu principal escolha TOOLS > OBJECT CRAWLER, ou

clique no botão correspondente, na barra de ferramentas

principal (veja a imagem à esquerda).

A seguinte janela se abrirá:

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2. Busque pelas palavras: “the|that|this|those”3.

3. Clique no botão SELECT OBJECTS e escolha os objetos a

serem incluídos na busca

4. Clique no botão DISPLAY RESULTS. Os objetos que contém os

termos buscado serão exibidos no campo superior o conteúdo

do texto encontrado na parte inferior.

3 Essa é um tipo de busca conhecida como Pattern Search. Certos símbolos são utilizados como meio de ampliar e

potencializar as ferramentas de busca. No caso, o símbolo “|” foi usado – ele significa o operador boleano “ou”. Assim a

busca vai pesquisar pelas palavras “the” ou “that” ou “this” ou “those”, isto é, qualquer ocorrência de qualquer uma dessas

palavras satisfará a busca, e todos os achados serão listados.

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Conhecendo um pouco mais sobre Redes

Nós já produzimos um material que pode ser usado no Editor de

Redes. Redes são o principal meio para construir modelos

teóricos no ATLAS.ti. Em contraste com as representações

lineares e seqüenciais, uma rede reflete de maneira mais próxima

forma como a memória e o pensamento estão estruturados. A rede

dá um toque mais heurístico e intuitivo à análise qualitativa, sem

perder a sistematicidade.

Criando uma rede no ATLAS.ti

1. Escolha o código “Os Sete Anjos” no Gerenciador de Códigos

2. Abra o Editor de Redes clicando no botão . Um ícone

do código selecionado aparece na tela principal do editor.

3. Arraste o código “Desastre Musical” do Gerenciador de

Códigos para o Editor de Redes.

Mas sua rede ainda não possui nenhuma conexão entre os ícones.

Ligando dois códigos

1. Selecione o código “Os Sete Anjos” com um clique.

2. Vá até o menu e clique em LINKS > LINK NODES

3. Uma linha vermelha aparecerá, seguindo os movimentos do

mouse. Com o mouse vá até “Desastre Musical” e clique

sobre ele.

4. Uma lista de possíveis “relações” será exibida. Escolha “is

cause of”.

Repare que uma seta que aponta do primeiro ícone para o

segundo e ela tem o nome da relação que você escolheu. Esse já é

o primeiro esboço de uma rede.

Essas ligações também possuem um Menu Contextual. Sobre os

escritos “is cause of”, clique com o botão direito.

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Para salvar a rede que você criou:

1. Escolha a opção NETWORK > SAVE AS... Dê um nome à Rede.

2. Clique no botão OK.

Para abrir uma rede já existente, clique na seta que indica para

baixo no botão de redes . Veja a figura abaixo:

Mas, no caso a única que existe é a que acabamos de criar.

Sobre a Query Tool

A Ferramenta Query é uma das mais poderosas, porém mais

complexas ferramentas do ATLAS.ti. Esse é um recurso também

de busca de texto, mas com recursos adicionais.

Abra a Ferramenta Query clicando no botão com o desenho de

um binóculo (ver figura ao lado).

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As Famílias de Códigos existentes são exibidas na parte superior

esquerda, os códigos são mostrados na parte inferior. As janelas à

direta se referem aos resultados das buscas.

A ferramenta Query oferece 14 operações de busca. Dificilmente

usamos todas, mas o Atlas.ti deixa à todas elas à disposição para

atender todo tipo de demanda. A figura acima mostra os três

grupos principais em que se dividem: buscas boleanas, buscas

semânticas e buscas de proximidade. Vamos conhecer um

pouco melhor essas ferramentas:

1. Dê um clique duplo no código “Trombetas”. O quadro branco

à direita, na parte de cima, mostra a pesquisa atual. O campo

inferior mostra que duas citações foram codificadas por esse

código.

Essa operação ainda não foi muito diferente de se clicar em um

determinado código no Gerenciador de Códigos.

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2. Dê um clique duplo no código “Fumaça”. O quadro que

mostra a pesquisa em curso indica agora “Fumaça” e uma

citação é mostrada na lista de resultados.

O quadro cinza acima mostra todas as buscas que já foram

realizadas.

3. Clique no botão com o símbolo indicado ao lado. Esse é o

operador booleano “OU”.

Três citações aparecem como resultado da pesquisa. É como

se você tivesse inquirido ao Atlas.ti: “Mostre-me todos as

citações codificadas OU em “Fumaça” OU em “Trombetas”.

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4. Clique em alguma entrada da lista de resultados.

Automaticamente a citação selecionada será exibida em realce

dentro do documento primário do qual foi retirada.

Você pode visualizar todo o conteúdo das citações achadas

clicando no ícone com o símbolo de uma impressora. Escolha

alguma das quatro opções de visualização.

A pesquisa, entretanto, ainda pode se estender mais. Por exemplo,

se você quiser buscar por todas as citações que não foram

codificadas por “Fumaça” OU “Trombetas”.

5. Clique no quarto operador, de cima para abaixo (veja o ícone

à esquerda). Esse é o operador de negação.

O resultado mostra todas as citações NÃO foram codificadas por

“Fumaça” OU “Trombetas”.

Assim, pesquisas cada vez mais complexas podem ser realizadas

pela combinação das ferramentas.

Trabalhando com Buscas Complexas na Query Tool

Famílias de Documentos Primários como Variáveis

As Famílias de Documentos Primários têm algumas

características adicionais em relação às de códigos. Elas podem

ser usadas para definir o alcance e as capacidades de uma

busca do tipo Query, quando entendidas como atributos mais

globais e suplementares aos códigos.

Por exemplo, vamos supor que haja uma família de entrevistas

(documentos primários) chamada “Sexo Feminino”, que

caracteriza entrevistas com mulheres, e outra família chama

“Idade abaixo de 25”, que classifica entrevistas com pessoas

menores de 25 anos.

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É possível formular uma query dessa forma: “Liste-me todas as

citações de entrevistas com mulheres com menos de 25 anos,

codificadas com os códigos X e Y.

Ou seja, nós combinamos códigos e famílias para gerar uma

pesquisa mais completa.

Mas como não há famílias na nossa Unidade Hermenêutica,

vamos voltar a trabalhar com o “The Sample”.

1. Abra o projeto “The Sample” e feche a sua Unidade

Hermenêutica e abra a Ferramenta Query clicando no

ícone dos binóculos.

2. Dê um clique selecione os códigos “Bad Weather” e

“Casualties” e clique no operador OU, o primeiro da lista.

Os resultados apontarão cinco citações. Nós agora queremos

restringir essa Query a alguma família de documentos. Nós

poderíamos, por exemplo, fazer a seguinte pesquisa: “Mostrar

todas as citações codificadas por „Bad Weather‟ OU „Casualties‟,

mas apenas quando forem de documentos textuais”4.

3. Na janela da Ferramenta Query, clique no botão SCOPE. A

nova janela mostra as Famílias de Documentos no quadro

superior à esquerda e todos os Documentos Primários no

inferior.

4. Dê um clique duplo na família “Textual docs”

Como resultado temos todas as citações pertencentes aos documentos

classificados membros dessa família. Interessante é observar que na

janela da Ferramenta Query apenas 4 citações são exibidas. Dessa

forma, apenas 4 das 5 citações que antes estavam lá exibidas

fazem parte de documentos textuais.

5. Agora dê um clique duplo na família “Grafical docs”

(Nessa família estão como membros todos os documentos

gráficos, não textuais).

Criando Relatórios ou Arquivos de Saída (outputs)

Os principais tipos de objetos do ATLAS.ti (Documentos, as

Citações, os Códigos e as Anotações) têm seus próprios menus

para a criação de outputs.

4 A Unidade Hermenêutica “The Sample” contém imagens como documentos. Mas uma família foi criada com o nome

“Textual docs” (Documentos Textuais) para agrupar os documentos textuais.

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1. No menu principal do programa, clique nos

menus específicos de cada um desses objetos e

verifique que o Output é sempre a última opção.

(ver figura ao lado)

Outputs são como relatórios gerados

automaticamente e podem ser visualizados dentro do

próprio ATLAS.ti, enviados diretamente para a

impressora ou salvos como arquivos de texto.

Mais opções de Outputs se encontram nos submenus

chamados “Miscellaneous”. Em DOCUMENTS >

MISCELLANEOUS você encontra, por exemplo, a

opção de gerar Outputs com tabelas de Famílias de

Documentos Primários (opção EXPORT PD-FAMILY

TABLE).

Outputs também podem ser salvos como arquivos

compatíveis com o Microsoft Excel. Códigos e Anotações podem

ser exportados no formato XML (CODES / MEMOS >

MISCELLANEOUS), da mesma forma que o conjunto de toda a

Unidade Hermenêutica: EXTRAS > EXPORT TO: XML..

Se você quiser, os códigos também podem ser exportados como

arquivos de Syntax do SPSS (EXTRAS > EXPORT TO: SPSS).

Depois de executar a syntax no SPSS, os Códigos e as Famílias

de Códigos serão exibidos como variáveis dummy (codificadas

como 0 e 1, indicando presença ou ausência de algum atributo) e

as citações como casos: se um código foi aplicado a uma

determinada citação, em sua coluna estará marcado 1, caso

contrário, 0. Se os códigos foram agrupados em famílias, os

valores das caselas estarão agregados.

O Processador de Palavras (Word Cruncher)

Você pode desenvolver Análises de Conteúdo Quantitativas com

essa função do ATLAS.ti. Ela cria uma lista de palavras para

todos ou para os selecionados Documentos Primários. O Output

pode ser visualizado com o Excel. Essa ferramenta se encontra no

menu DOCUMENTS > MISCELLANEOUS, mas também pode ser

ativada clicando no botão indicado ao lado, na barra de

ferramentas principal.