Apostila de pontos_cantados

AELA Pontos Cantados

“Não desejamos recompensas que não são duráveis.

O verdadeiro servir,

alegremente prestado de coração, cria valores

de salvação no mundo astral ...” (Provérbio Japonês)

RRIITTUUAALL DDEE AABBEERRTTUURRAA


Hino da Umbanda

Refletiu a luz divina

com todo o seu esplendor É no reino de Oxalá Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra Luz que refletiu no mar

Luz que veio de Aruanda

Para tudo iluminar. Umbanda é paz e amor

É um mundo cheio de luz É a força que nos dá vida

E a grandeza que nos conduz Avante filhos de fé

Como a nossa Lei não há Levando ao mundo inteiro

A bandeira de Oxalá

Ponto de defumação do Altar

Nossa Senhora , Incensou seu amado filho Para dele seus males tirar

Eu incenso o altar de nossa Tenda Pro mal sair e o bem entrar

Ponto de defumação da corrente

Corre a gira meu São Jorge Filhos quer se defumar

Umbanda tem fundamento É preciso preparar

Cheira incenso e alecrim Cheira arruda e a guiné

Umbanda tem fundamento Defuma filhos de fé

Ponto de Defumação da Assistência

Povo de Umbanda

Vem ver os irmãos seus Defuma seus filhos Nas horas de Deus

Ponto da saudação às sete linhas

Xangô de Jacutá

Salve Oxossi, Salve Ogum Salve os três reis de Umbanda

Em Aruanda ... Salve Oxalá

Salve Olorum Xangô Kaô ... Xangô auê ... Salve Yemanjá, Salve Ibejê Salve o povo de Umbanda

Em Aruanda Salve Obaluauê.

Prece de Abertura

Nesse momento é realizada, pelo Dirigente dos trabalhos ou por

qualquer outro irmão da corrente, uma prece pedindo licença para a

abertura dos trabalhos, saudando os setes Orixás de Umbanda, bem como o Nhô Benedito, Patrono do Templo da AELA, Seu Pena Branca e todos os Guias e Mentores espirituais que

por ventura venham a nos auxiliar nos trabalhos.


Saudação ao Anjo da Guarda

Anjo da Guarda Que vem de Aruanda

Vem, Vem descarregar Todos os filhos de Umbanda

Saudação à Xangô

Bate a Cabeça Filhos de Umbanda

E neste Terreiro Xangô Saravando

Cerimônia de Casamento

Com licença de Pai Oxalá Pela luz que vibra no congá

Com amor da Virgem da Conceição O povo de Aruanda vem firmar essa

união

Os filhos que Oxalá unir O mundo não vai separar

Encruza esses filhos na Umbanda

Pelo poder de Zambi Pela força da Lei

Ponto de Defumação

Defuma com as ervas da Jurema Defuma com arruda e guiné Benjoim, alecrim e alfazema Vamos defumar filhos de fé

Saudação ao Caboclo Pena Branca

No céu de Oxalá uma estrela

Estrela de raro esplendor A lua enterneceu-se ao vê-la

E a terra em prato tornou

A cascata na verde floresta Seu véu água prata deixou

Por entre a pujança da mata Foi seu Pena Branca quem chegou

Ele é o nosso chefe

Ele veio nos trazer a paz A esperança, a fé e a sua força audaz Com ele aprendemos a ser lutadores Com ele podemos sair vencedores

Resplandece a aurora Nesta Tenda de Luz

Nós seus filhos cobertos De um céu com uma cruz

Salve seu Pena Branca, Salve...

Salve seu Pena Branca, Salve...

O rio murmurando cantigas Com elas um barco formou

E as nossas saudades antigas Nas suas doces águas levou

O povo da mata cantando

Seu canto de amor e de paz O seu Pena Branca saudando a fé

E a coragem que ele que ele nos traz

Cada orvalho, uma gota, uma cor

Na singela beleza da flor O verde da folha é esperança

A prece um hino de amor

Há benção de luz sobre as matas Que o luar envolveu e abraçou

Oxossi permitiu o caminho Por onde seu Pena Branca chegou ...


Saudação ao Dirigente Espiritual

Nesse momento, o Ogã faz a saudação ao Chefe Espiritual dos

trabalhos.

Logo após entoa-se o Ponto de Saudação do Caboclo Pena Branca.

Também poderão ser entoados outros pontos de chamada do

Caboclo Pena Branca, de acordo com a orientação.

Ponto de Chama do Caboclo Pena

Branca

Estava na mata

Estava trabalhando Seu Pena Branca, passou me

chamando Eu vou, eu vou,

Onde é que mora Ele mora nas matas De Nossa Senhora

Ele vem, Ele vem trabalhar Ele é o Pena Branca

Da tribo Guará

Vem ó caboclo

Vem Pena Branca Vem trabalhar

Vem dar esperança

És caboclo da fé e esperança Da luz brilhante Da força branca

Um grito na mata ecoou

Foi Seu Pena Branca que chegou

Com sua flecha, com seu cocar Seu Pena Branca vem pra ajudar

Ponto de Saudação aos Caboclos

Diz orerê, orerê, orará Diz orerê, orerê, orará

Filhos de Umbanda quando vem prá

trabalhar Vem trazendo a sua gente

Para todo o mal levar

Agora vamos saravar, filhos de Umbanda

Agora vamos saravar, filhos de Umbanda

Saravá Ele como Chefe do Terreiro

Saravá Ele com todos os seus companheiros.

Ponto de saudação às sete linhas

Vou saudar as setes linhas de Umbanda

Oxalá, Xangô e Yemanjá Oxossi, Pretos Velhos e Ogum Oriente é quem vem iluminar


Após a incorporação do Guia Chefe, o Samba passa a entoar o ponto a seguir, que tem por finalidade saudar o Guia Chefe e os demais Caboclos que irão trabalhar no terreiro.

Pontos de Chamada de falange de

Caboclos

Sete Caboclos, Sete Flecheiros, Sete Lanceiros.

Firma seu ponto na cachoeira Que os caboclos vão chegar

Firma seu ponto

Saravá meu Pai Xangô Quem manda lá nas matas

É Oxossi caçador

Na sua aldeia têm os seus caboclos Nas suas matas têm as cachoeiras No seu saiote tem penas douradas Seu capacete brilha na alvorada.

Caboclo deixou as campinas E o Oxossi da mata mandou lhe

chamar

Quero ver os caboclos descer Quero ver os guerreiros apear

Quando os caboclos catam as folhas

da Jurema E os Pretos-Velhos trazem arruda e

guiné Eles vêm trabalhar na Lei de

Umbanda Têm licença de Aruanda Prá salvar a quem tem fé

O sabiá canta alegre na palmeira

E Xangô lá na pedreira Os seus filhos vão chegar

Meu pai Ogum empunhando a sua espada

Dando o toque de alvorada Toda linha vai chegar

Salve os caboclos, salve os pretos, salve Oxalá...

Salve Ogum, Salve Xangô E nossa mãe Yemanjá

Salve os caboclos que vem de Aruanda

Salve os caboclos que vem trabalhar

Salve os caboclos que vem de Aruanda

Trazendo as forças de Oxalá Este caboclo que vem lá de Aruanda

Vem girar neste Congá

Com sua flecha, Com sua lança,

Oi, ele gira no meu Congá

Oi ele gira, Oi ele gira,

Oi ele gira, no meu Congá


Caboclo que vem da mata Da mata traz seu poder

Arreia caboclo, arreia

Arreia que eu quero ver

Ponto para firmeza de pontos riscados

Firma ponto no terreiro Firma ponto meu irmão

Quem é da linha de Umbanda Tem sempre a pemba na mão

Xangô, meu pai

Quem é da linha de Umbanda não cai

Oxossi, meu pai Quem é da linha de Umbanda não cai

Ogum, meu pai

Quem é da linha de Umbanda não cai

Ponto para defumação

Está cheirando Umbanda... Cheirou! Está cheirando mirra... Cheirou!

Está cheirando incenso... Cheirou! Está cheirando lírio... Cheirou! Está cheirando rosa... Cheirou!

Ponto para Batizado

Batiza, Batiza Filho de Oxalá

Na Lei de Umbanda

Na proteção de Yemanjá

Ponto de Saudação às Sete Linhas

de Umbanda

Venho das tribos de Guarará Onde as cachoeiras cantam

Ao amanhecer Onde a lua e as estrelas brilham

Ao anoitecer

Saravá Ogum... Saravá Mãe Yemanjá Saravá Oxossi... Saravá Xangô

Filhos de Umbanda

Escutem o que eu vou contar Pisem na Umbanda,

mas com vagar.

Ponto para cruzamento de novos

membros da corrente

Encruza, encruza Encruza meu pai encruza

Ele vai cruzar, Ele vai cruzar

Ele vai cruzar na Lei de Umbanda Ele vai cruzar.

Ele está cruzando, Ele está cruzando

Ele está cruzando na Lei de Umbanda

Ele está cruzando

Ele já cruzou, Ele já cruzou,

Ele já cruzou na Lei de Umbanda Ele já cruzou


São João Batista

Batizou Jesus Batiza esse filho

Na sua santa cruz

Pontos para abertura da Gira

Abre a porta ó gente Que aí vem Jesus Ele vem cansado,

com o peso da cruz

Vem de porta em porta Vem de rua em rua Prá salvar as almas Sem culpa nenhuma

Abrindo, nossos trabalhos

Pedimos a proteção Ao nosso Pai Oxalá

Para cumprir - mos nossa missão

Eu abro a minha gira Pedindo a Oxalá

Vibrai, vibrai, vibrai Vibrai por todos nós

Oh minha Zambi Oh minha Zambi Me feche a porta Me abre o terreiro

Cruza, cruza Símbolo de Oxalá

Na Lei de Umbanda Na proteção de Yemnjá

Olhai por nós meu Pai Oxalá Olhai por nós minha mãe Yemanjá

Abre os nossos caminhos na Umbanda

Com muita fé queremos trilhar

Ponto de saudação à visitas especiais

Aonde estão Os companheiros de Umbanda

Aonde estão

Aqui estão Os companheiros de Umbanda

Aqui estão

São João Batista Vem, vem ,vem

Sua gente vem chegando de Aruanda Salve a fé e a caridade

Salve os filhos de Umbanda

São João Batista Vem, vem ,vem

Sua gente vem chegando de Aruanda Salve o povo cor de rosa

Salve os filhos de Umbanda


LINHA DE OXALÁ

DENTRO DO SINCRETISMO CATÓLICO SIMBOLIZADO POR

JESUS CRISTO

Dia da Semana: DOMINGO

Cor: VIOLETA OU ROXO

Comemoração: 25 de dezembro

PONTOS QUE VIBRAM NA LINHA DE

OO XX AA LL ÁÁ


Pontos que vibram na linha de Oxalá – chamada de falanges

Oxalá meu pai

Tem pena de nós tem dó A volta do mundo é grande

Mas seu poder é maior

Jesus andou sobre as ondas A nós mostrou sua fé

Salve filhos de Umbanda Meu Jesus de Nazaré

Oxalá, seus filhos lhe pedem auxílio E vinde a eles ajudar

Derramai vossos olhos piedosos Aos vossos filhos de fé

Bendito e louvado seja O nome de Oxalá

E manda pro fundo do mar, Yemanjá

Os pedidos dos filhos de fé Meu pai Oxalá

Ó Deus iluminai os nossos guias Pela glória deste dia

Eu vim aqui, pedir a Oxalá E a estrela guia

Que aumente as nossas forças Que possamos alcançar

As luzes que iluminam este Congá

Jesus e Maria São João e São José

São Pedro abre os céus Pra aqueles que tem fé

São Miguel Arcanjo Por Deus que sois que és

Rogai ao nosso Pai Para aumentar

A nossa fé


LINHA DE YEMANJÁ


NOSSA SENHORA

Dia da Semana: SEGUNDA-FEIRA

Cor: AZUL

Comemoração: 08 de dezembro, Nossa Senhora da Conceição


YY EE MM AA NN JJ ÁÁ


Pontos que vibram na linha de

Yemanjá – chamada de falanges

Nossa Senhora me dê suas mãos Vinde ajudar os filhos que é seus

Vinde ajudar nossos trabalhos Em nome do menino Deus

A sua flecha é de luz Aqui vindes trabalhar

Curando seus filhos de fé Aqui neste Congá

Ó virgem Maria Ó virgem de luz Alívio dos aflitos Bálsamo na dor

O manto de Nossa Senhora É grande para cobrir

Os filhos que na terra pedem Ó Santa Mãe vinde a mim

Vestida de branco, lá vai Luzia Levando flores à Virgem Maria

Luzia, Luzia

Rogai por nós Junto à Virgem Maria

Nos abençoai

Maria, Mãe extremosa

Baixai, baixai com as rosas

Vem ver o povo de Umbanda Trabalhando no Congá

Em nossa Lei de Umbanda Baixai, Baixai com a rosa

Maria, mãe extremosa Baixai, baixai com a rosa

Ruê, ruê, ruê, ruê... Ruê, ruê, ruê, ruâ

Ruê, ruê,ruâ...Maria

Virgem Maria, Cheia de Graça Mãe complassiva dos pecadores

Volvei teus olhos à humana raça

Que a ti clama O alívio na dor

Canoeiro, Canoeiro

O que traz nessa canoa Trago pemba e trago guia

E o rosário vem á proa Trago pemba e trago guia

E o rosário de Maria

Meu Pai salve os seus filhos Na fé da mãe Yemanjá

Saravá, saravá

Saravá as ondas do mar

Saravá, saravá Saravá a mãe Yemanjá


Salve Nossa Senhora Nossa Mãe Yemanjá

Rainha do céu e da terra e do mar Vinde nos ajudar

Viva Deus e viva a glória E viva o rosário de Nossa Senhora

Nossa Senhora me dê suas mãos Nossa Senhora me dê seu perdão

Nossa Senhora nos ilumine

Para seguirmos a nossa missão

Como a aurora Surgistes formosa

Doce luz, espargindo na terra Dentre os astros que a noite descerra

Nenhum há mais brilhante que vós

Sois mais alva que a lua Mais que o sol, sois brilhante

Mesmo o céu fulgurante Perde o brilho perante vós

Yemanjá é a rainha do mar Ajuda seus filhos, Yemanjá Na terra, no fogo e no mar

Ó Virgem Maria

Como és tão linda flor Celeste harmonia, dulcíssimo amor

Manda em nossos lares As bênçãos de Deus

Rainha dos mares, da terra e dos céus

Em risos encobres Maria os teus bons

Tesouro dos pobres, riqueza dos bons

Tesouro dos pobres, riqueza dos bons

Ave Maria

Mãe abençoada Virgem imaculada És Santa semente,

Do amor

Maria, mãe de Deus És, cheia de graça

Santo é o fruto Do teu ventre

Jesus!

Ave Maria ... Ave Maria ....., Maria Que concebeu amor

Em Cristo nosso Senhor Madre, generosa

Rogai por nós Os pecadores

Mãe querida, amém.


Hoje é dia de Nossa Senhora

De nossa mãe Yemanjá Calunga ê ê ê ê ê Calunga a a a a a

Brilham as estrelas no céu

Brincam os peixinhos no mar Calunga ê ê ê ê ê Calunga a a a a a

Nas ondas do mar ê ê Nas ondas do mar ê a Nas ondas do mar ê ê

Olha as ondas do mar ê a

Saravá a rainha do mar Saravá a mamãe Yemanjá

Mamãe Yemanjá

Eu vou jogar, eu vou jogar Eu vou jogar flores no mar

Uma promessa eu fiz

À nossa mãe Yemanjá Eu pedi e recebi

E agora vou pagar

Foi na areia Foi na areia

Fiz um pedido à mãe Sereia À Yemanjá, para nunca mais penar

Foi na areia Numa noite, na branca areia do mar

E a lua lá no céu Iluminou o meu pedido no mar

Mãe d’água, rainha do mar, Sereia

Quem quer viver sobre a terra Quem quer viver sobre o mar

Salve no mar a sereia Salve na Terra Oxalá

Ruê, ruê, ruê, ruê ... Ruê, ruê, ruê, ruâ ...

Ruê, ruê, ruê, Yemanjá ...

Estrela D’Alva és nossa Guia Que ilumina com sua luz Se aqui cumprimos pena

Nosso mestre é Jesus

Salve o sol e salve a lua Salve todos os Orixás O mar quando flutua

Vem saudando Yemanjá

Eu vou a água grande Eu vou pro mar

Levar botões de rosas à Yemanjá

Eu vou à praia Vou riscar ponto na areia Vou pedir à mãe sereia Todas as forças do mar

Que me proteja, com seu manto todo branco

E com todos os encantos Que tem as forças do mar


Estava na beira do mar

Quando ouvi a sereia cantar A como é tão lindo

O canto de Yemanjá Oh! Como é tão belo O canto de Yemanjá

Com licença do senhor Com licença de Oxalá

Com licença do senhor

Eu vou saudar minha Yemanjá

Saia do mar, linda sereia Saia do mar e vem brincar na areia

Nas ondas verdes do mar Nas praias beirando a areia

Ouço um canto tão bonito

É o canto da sereia

E Yemanjá, e Yemanjá E Yemanjá ela é a rainha do mar

Orixá de Umbanda ela é

E Yemanjá, Com as bênçãos de Pai Oxalá

E Yemanjá Vem saudar os seus filhos de fé

E Yemanjá

Salve a rainha do mar Salve a rainha do mar.

Salve conchinhas de prata

Salve o povo do mar Salve a mãe sereia

Que todo o mal vai levar

Salve conchinhas de prata Salve quem aqui está Salve a mãe Sereia

Rainha mãe Yemanjá

Salve conchinhas de prata

Salve estrela do mar Salve a mãe Sereia

Que todo o mal vai levar

Eu vi uma estrela surgindo No meio do oceano

E era o piar da Sereia Ogum Lei

Em seu Barquinho remando

Cruzou conchinhas com areia Saudando a sereia do mar

Yemanjá, já mariou Yemanjá, já mariou

Yemanjá, já mariou nesse congá.

Olhai por nós Meu Pai Oxalá Olhai por nós

Minha mãe Yemanjá Abre os nossos caminhos na

Umbanda Com muita é queremos trilhar


A onda do mar rolou... A onda do mar rolou... A onda do mar rolou... A onda do mar rolou...

Saravá a rainha do mar

Saravá a mamãe Yemanjá

Yemanjá é a rainha do mar E o povo d’água

É linha de força maior

O firma ponto, minha mãe O firma ponto, minha mãe

Que o fundo do mar É ouro só é ouro só

Saravá sereia linda Saravá, mãe Yemanjá

Vem quebrar as setes ondas Com as forças de Yemanjá

Mãe Yemanjá, mãe Yemanjá

Ela é a estrela guia Que brilha em todo o mar

Candeeiro meu Aonde nasceu Jesus

Guiai ó minha Virgem Santa Mãe da divina luz

O mar tem segredos

Que eu não posso revelar

Tem perfumes, tem areia E tem a Mãe sereia

Que é a Rainha do Mar, do Mar...

Saravá conchinhas de prata

Saravá meu Pai Oxalá Saravá minha mãe sereia

Saravá os caboclos do mar

Arina clareou Arina clareou

Seu canto ressoou Sobre as ondas do mar

Cantava noite e dia Saudando Yemanjá

Eu fiz um pedido

A mamãe Sereia Yemanjá Para nunca mais penar

Foi na areia Numa noite linda na areia branca do

mar A lua lá no céu

Iluminou o céu divino Sereia é a rainha do mar

Sereia...


Pontos que vibram na linha de Sereia – chamada de falanges

Quando as ondas vêm

Vem o povo do mar

Vem, vem, ó sereia Leva as mirongas pro fundo do mar

(Vai, vai vai, ó sereia ...) (Foi, foi, foi, ó sereia ....)

E vem, e vem, e vem E vem beirando o mar E vem a mãe sereia


(E vai, e vai, e vai ... ) (E foi, e foi, e foi ... )

Ponto para descarregar fluídos pesados

Descarrega, descarrega Todo o mal que aqui está

Leva, leva, leva Tudo pro fundo do mar

Mãe d”água rainha bonita

Sereia do mar

E Yemanjá E Yemanjá

Seu canto é bonito quando tem luar

É bonito o canto de Yemanjá Ele faz o pescador chorar

Quem escuta a mãe d”água cantar

Vai com ela pro fundo do mar

Ela vem das ondas do mar Ela traz o amor de Oxalá

E vem, e vem, e vem Trazendo harmonia pro nosso congá

Leva tudo pro fundo do mar

Leva as mágoas do meu coração Deixa eu serena e tranqüila

Pra sempre trilhar os caminhos do bem

Ela vem das ondas do mar Ela traz o amor de Oxalá

E vem, e vem, e vem Trazendo harmonia pro nosso congá


Maria Santíssima Mãe de Oxalá Vinde na Terra

Nos ajudar

Estrela D’Alva Nos iluminai

Na cruz estava O nosso Pai

Rainha do céu Rainha do mar Neste terreiro Nos daí a paz

Maria Santíssima

Mãe de Jesus Neste terreiro Nos daí a paz

Maria Santíssima

Mãe de Jesus Neste terreiro Nos daí a luz


Oh Virgem Santa rogai

Por nos pecadores Junto ao Deus Pai

Livrai-nos das dores

Que todo o homem caminhe Tocado pela fé

Crendo na graça divina Esteja como estiver

Abençoai nossas casas,

As águas, as matas E o pão nosso

A luz de toda manhã

O amor sobre o ódio Iluminai a cabeça dos homens

Te pedimos agora E que o bem aconteça

Nossa Senhora

Viva a mãe de Deus e nossa

Sem pecado concebida Viva a Virgem Imaculada

A Senhora Aparecida

Aqui estão vossos devotos Cheios de fé incendida

De conforto e de esperança Oh Senhora Aparecida



A Senhora Aparecida

Virgem Santa, virgem bela Mãe amável, mãe querida Amparai-nos, socorrei-nos

Oh Senhora Aparecida

Viva a mãe de Deus e nossa Sem pecado concebida

Viva a Virgem Imaculada A Senhora Aparecida

Oh velai por nossos lares Pela infância desvalida

Pelo povo brasileiro Oh Senhora Aparecida



A Senhora Aparecida


LINHA DE OXOSSI


SÃO SEBASTIÃO

Dia da Semana: SEXTA-FEIRA

Cor: VERDE

Comemoração: 20 de janeiro


CCAABBOOCCLLOOSS

OOXXAALLÁÁ

OOXXOOSSSSII

XXAANNGGÔÔ

OOGGUUMM


Pontos que vibram na linha de OXOSSI – chamada de falanges

Oxossi da Guia é o Rei da Macaia Ele não desce sem firmar sua guia

Apanha a pemba risca o ponto da

Jurema Por ordem suprema do Pai Oxalá

Quem manda na mata é Oxossi

Oxossi é caçador, Oxossi é caçador Eu vi meu pai assobiar Ele mandou chamar, Ele mandou chamar

É de Aruanda é

É de Aruanda, é Seu Pena Verde É de Aruanda, é de Aruanda é

Ai viva Oxossi na sua mata Na sua macaia, é caçador

Com sua flecha, com seu bodoque Ai viva Deus Nosso Senhor

Oxossi chorou, Oxossi chorou Quando viu seus filhos

Sofrendo na tarimba de dor

Saravá Ogum, Saravá Oxalá Saravá nossa mãe Yemanjá

Eu corri terra, eu corri mar Até que eu cheguei na minha país

Mas ora viva Oxossi na mata Que as folhas da mangueira

ainda não caiu

Atirar eu atirei O bambá eu vai atirar

Oxossi na mata é caçador Veado na mata é corredor

Na tronqueira de uma árvore eu vi

Amarrado as suas mãos eu vi Era Oxossi da demanda Meu glorioso Sebastião

Juruí tem duas flechas Juruí vai buscar Oxossi na mata Juruí vai chegar

Oxossi mora na raiz da gameleira Ogum lá na Aruanda Xangô lá na pedreira


Cobra coral, coral que piou

Oxossi saravou Seu capacete de pena

Ele atirou, atirou, atirou

Atirou a sua flecha Lá nas matas da Jurema

Caboclo Arranca Toco É minha luz é minha guia

Ele é Oxossi, filho da Virgem Maria

Ele é a luz que ilumina o escuro Tudo é divino, e o terreiro está seguro

Ele é a luz que ilumina o Congá Ele chegou e o terreiro clareou

Ele é caboclo, ele é flecheiro Bumba na calunga

É caçador de feiticeiro Bumba na calunga

Quando firma seu ponto Bumba na calunga

E corresponde lá na mata Bumba na calunga

Na mata virgem o sabiá cantou

Estrela no céu brilhou Oi saravá seu Sete Flechas,

oi paramba Ele é o rei dos caçador

Ele é o rei, do Juremá

Saravá seu Sete Flechas Ele é o dono do Congá

Ele é Capitão Ele é Capitão

Nas matas da Jurema Ele é Capitão

Quem chegou neste Congá Saravando os seus irmãos

(Mas, ele é Capitão ........)

Caboclo Roxo É da cor morena Filho de Oxossi,

Caçador lá da Jurema

Ele jurou e torna a jurar Ele seguiu os conselhos Que a Jurema veio dar

Oxossi gira, ele gira na macaia Gira, gira no meu terreiro

Gira, gira na minha Umbanda.

Aqui nesta aldeia Tem um caboclo que ele é leal

Ele não mora longe Mora aqui mesmo neste canzuá

Ele é Oxossi, Selva Branca, Panaiá

Vestido de Penas, Que mora na Jurema

Ele é o rei É o rei do Panaiá


E, e, e... á

Caboclo Sete Flechas no Congá E, e, e... á

Caboclo Sete Flechas no Congá

Saravá Seu Sete Flechas Ele é o rei das matas

A sua bodoca -- atira paramba A sua flecha mata

Oxossi assobiou lá no Humaitá Ogum que está de ronda

Cavaleiro de Oxalá

Batuque no terreiro É Tupinambá

Se é pele vermelha

É Tupinambá Oi flecha, flecha, fecha

Para todo mal levar

Tupinambá, Tupinambá

Chefe guerreiro Tupinambá, Tupinambá

Está no terreiro Tupinambá, Tupinambá

Filho de Umbanda Tupinambá, Tupinambá

Venceu demanda

Caboclo vem

Ele vem de Aruanda A benção meu pai

Proteção da sua banda

Ele é Tupi, ele é Tupinambá Ele é Tupi, ele é Tupinambá

A benção meu pai

Proteção da sua banda

Seu Pena Branca puxa a corimba Sua banda mandou chamar

Ajuda seu Pena Branca Prá todo o mal de seus filhos levar

Folhas verdes da palmeira

Como brilham no luar

Folha verde é caçador Caçador da Juremá

Uma estrela brilhou no céu

Meu Deus diga quem é

Saravá, terreiro de Umbanda Saravá, caboclo Araguaia


Pontos que vibram na linha de Oxossi – chamada de falanges

Eu sou índio guerreiro

Das tribos dos guaranis Quando eu baixo nesta tenda

Paz e amor há de existir

A falange dos guaranis

É a falange da paz Quando eu baixo nesta Tenda

Amor e caridade sempre, Sempre há

O vento está rondando as matas Jogando as folhas da Jurema no chão

O vento está rondando As folhas estão caindo

Caboclo está juntando elas no chão

E o caboclo desceu Lá do alto da serra

E trazia no peito Sua cobra coral No seu terreiro

Hoje é dia de festa Oi saravá

Seu Sete Flechas

Hei Oxossi caçador

Eu quero te ver caçar

De dia caça nas matas De noite pesca no mar

Piquiri caçador da Jurema Vem ajudar seus irmãos

Vem com sua roupa de penas Traz seu bodoque na mão

Pena Dourada chegou...

No terreiro de Xangô

Venham todos filharadas Ao guerreiro saravá

Como o sol brilha nas matas Também brilham suas penas

Pra saudar filhos de Ogum

De Oxossi e da Jurema

Foi numa cachoeira Lá nas matas da Jurema

Que eu ouvi um caboclo bradar Bradou, quiou, quiou, quiou, quiera

Sua mata está em festa Saravá seu Rompe Mato

Ele é o rei da floresta

Os rios da Oxum são muito largos

Lagoas da Yara matam a sede

Saravá este terreiro de Umbanda Saravá meu bom caboclo Folha

Verde


Seu Pena Verde

Chegou no terreiro Seu Pena Verde

Chegou pra trabalhar

Saravá, Pena Verde no terreiro Saravá, Pena Verde no congá

Ele vem chegando... É Tabajara...

Ele traz as conchas, de Yemanjá

Ele traz as águas, de mamãe Oxum Ele traz os raios, de Oxalá

Para iluminar

Quem dele precisar

Caboclo Aimoré Da falange dos Tupinambás

Vem vencer demanda De todos os filhos que tem fé

Caboclo Aimoré

Traz as forças de Yemanjá Traz as forças de Oxossi E do seu pai Tupinambá

Ó Juremê, ó Juremá

Sua folha caiu serena Jurema Dentro deste Congá

Salve o sol e salve a lua Salve São Sebastião

Salve São Jorge Guerreiro Que nos deu a proteção

Ó Jurema

De quem é o capacete de pena É da cabocla Jurema

É ela que vem trabalhar,

aqui neste Congá Ê, ê, ê, ê ... á

Que bombardeio que se deu lá na

aldeia Foi a palhoça que eu preciso

abandonar

E os caboclos da aldeia da Jurema Vêm no terreiro

prá seus filhos saravar

Estava chovendo e relampeando Mas mesmo assim o céu estava azul

Firma seu ponto nas folhas da

Jurema Que Oxossi é dono do maracajá


Pontos que vibram na linha de Jurema – chamada de falanges

Eu vim das matas virgens Dá licença que eu quero trabalhar

Sou a Cabocla Jurema

E os seus caboclos

Na mata virgem, na fé de Oxalá

Jurema! São teus filhos quem te chama

Jurema! Salve o povo de Aruanda

Jurema!

São teus filhos quem te chama Jurema!

Salve o povo de Umbanda

Sou cabocla Jaguarema

Filha de Oxalá Sou cabocla Jaguarema

Filha de Oxalá Vim saudar minha Jurema

E meu pai Tupinambá

Ai se não fosse as folhas da Jurema Lá nas matas

O que seria do Caboclo Juruá

É a Jurema, a Jurema, a Jurema É a Jurema do Caboclo Juruá

Arreiam os capangueiros

Os capangueiros da Jurema

Arreiam os capangueiros Os capangueiros Juremá

Na fonte da água cristalina Uma bela cabocla se mira

Dos seus cabelos,

Correm pérolas douradas Ta na gira a cabocla Jacira

No centro da mata virgem Uma linda cabocla eu vi

Com seu saiote, cheio de penas

É a Jurema filha de Tupi

Linda Jurema, Jurema, Jurema Linda cabocla, filha de Tupi

E ela vem lá da Juremá

Vem firmar seu ponto neste Congá

Jurema vem trazendo as rosas Jandira é quem traz o jasmim

As duas na Umbanda são irmãs

Minhas caboclas tenham pena de mim


Cabocla a sua mata é verde

É verde é da cor do mar

Saravá, cabocla Jurema Saravá, cabocla Jurema Saravá, cabocla Jurema Saravá, cabocla Jurema

A mata estava escura Um anjo a iluminou

No meio da mata virgem Foi seu Oxossi quem chegou

Mas ele é o rei, ele é o rei, ele é o rei

Mas ele é o rei na Aruanda Ele é o rei

Tem pedras nas cachoeiras de Oxum Tem conchas na águas de Yemanjá

Tem folhas nas matas da Jurema Tem fogo nos raios de Iansã

Iara joga água dos seus rios

Limpando e vibrando no congá

Sou da falange Tupi Guarani E neste terreiro eu vou trabalhar

Tupi, tupi é Guaraci

Que aqui vem trabalhar

Ai como é lindo,

O pisar dos caboclos Que pisam na areia, no rastro dos outros

Salve as sereias, salve Yemanjá

E salve os caboclos da beira do mar

Sou caboclo gira girando Vamos saravar

no terreiro de Umbanda

Hei manda, gira calunga Na linha de Umbanda

Tem barra funda

As cachoeiras vibram Na beleza das florestas

Araribó é Oxossi Araribó é Oxossi

Sua flecha dourada Recoberta de penas Ele confirma da mata A falange da Jurema

Cobra Coral é caboclo Cobra Coral é caboclo

Ele mora na Aruanda

Junto com o Arranca Toco


O vento assoprou na praia

Jogando as folhas da figueira no chão

Caboclo da Figueira está lá embaixo Juntou as folhas e trouxe pro congá

Saudando Ogum e Yemanjá

Caboclo de Figueira traz as folhas pro congá

Caboclo pisou na terra Caboclo levantou poeira Caboclo pisou na terra

Erererererê... Caboclinha atirou

Ela atirou a sua flecha

Se ela atira eu também sei atirar Sua flecha é de aço

Seu bodoque é de taiá

Saravá conchinhas de prata Saravá meu Pai Oxalá

Saravá minha mãe sereia Saravá os caboclos do mar

Com os primeiros raios de sol

Na mata a brilhar Um guerreiro de Oxossi chega

Para nos saudar Trazendo palavras de fé, amor

Esperança e perdão A cura dos males da alma

E do coração Tipi, tupi é o caboclo Guaracy

Tupi, tupi ele é o Orixá Oi vem saudar sua falange

No seu reino Saravá

Oxossi é capitão da marambaia Oxossi é capitão da marambaia

Ou ele é Oxossi da Aruanda Ou ele é Oxossi da macaia

A estrela de Oxossi brilha

Meu Pai eu quero ver Quero ver caboclos bambas

Meu Pai eu quero ver

Seu Aruê, seu Aruê, seu Aruê Mora no aracajá

Oxossi mora no aracajá E o caboclinho mora no aracajá


PONTOS DE CABOCLOS DE

VIBRAÇÃO CRUZADA - CHAMA DE FALANGES

Que caboclo lindo Que veio da Bahia

Trouxe na mão Três Ave Maria Uma era a lua

Outra era o sol Na mão direita o Caboclo Girassol

Eu vi a pedreira rolar Eu vi Xangô saravá

Eu vi a Jurema na mata Eu vi o sabiá cantar

Eu vi a juriti na palmeira Olhando a sereia do mar

A água com a areia, Não pode demandar

A água vai e volta E a areia fica no lugar

Zum, zum, zum chegou seu Aimoré

Caboclo flecheiro Prá salvar filhos de fé

São todos índios, São todos guerreiros

Salve os guerreiros de Oxalá e Yemanjá

E a lua brilhou lá nas matas Foi Mata Virgem que me chamou

E a montanha desmoronou Foi Mata Virgem que me salvou

Ubirajara (Oxalá – ligação com

Ogum)

Mironga corta mironga Corta língua de falador

Quando eu chego não há embaraço

Chegou Ubirajara Do peito de aço

Caboclo, caboclo Que tem coração

Pega fluído da terra E leva pro fundo do mar

Eu vi parar o dia Eu vi estrela brilhar

Eu vi seu Rompe Mato Ogum das matas

Que mora à beira mar

Seu Rompe Mata, coroou... Seu Sete Flechas na floresta

Neste dia toda a mata Era uma cidade em festa

E os caboclos se enfeitaram Com arruda e guiné

E os caboclos carimbaram Pra saudar quem manda

É Oxossi Oi quem manda é Oxossi Oi quem manda é Oxossi Oi quem manda é Oxossi

Oi quem manda é Oxossi...


PONTOS DE CABOCLOS DE

VIBRAÇÃO CRUZADA - CHAMADA DE FALANGES

Não corte a mata que é de Oxossi

Não quebre a pedra que é de Xangô

Não demanda com filhos de Umbanda

Porque nesta mata, Ogum é vencedor

PONTOS DE SAUDAÇÃO A CABOCLOS

Caboclo da Mangueira

Caboclo da Mangueira Vem com a cobra coral Pedir forças prá Zambi,

Prá todos ajudar

Caboclo da Mangueira Vem com a cobra coral Pedir forças prá Zambi

Prá todos curar

Saravá o Sol Saravá a Lua, e

Saravá as estrelas

Cruz espada com lança Lá na mata da Jurema

Se ele é Rompe Mato, Ogum Se ele é Rompe Mato, Ogum

Se ele é Rompe Mato, também tem

sue diadema

Caboclo Araguari

Banbaruquê na cangira de Xangô Ogum Megê, mandou seu filho girar

Banbaruquê na cangira de Xangô

Ogum Megê, mandou seu filho girar

Filho de Umbanda, gira, gira no terreiro

Araguari atirou sua flecha no Congá

Aruê, aruê, aruê, aruá

Brilhou o sol Rompeu a lua

Bambaruê, bambaurá A estrela de Ogum Brilhou no congá

Caboclo Araguari Sua fé vem firmar


Caboclo Piquiri da Mata Virgem

A lua brilhou lá no céu

Toda mata clareou É o caboclo Piquiri

Que neste Terreiro chegou

Ele é filho de Oxossi Ele chefe guerreiro

Quando chega no terreiro É pros filhos ajudar.

Caboclo Timbó

Trazendo as forças das matas Trazendo as forças do mar

Caboclo Timbó

E toda a sua falange Neste terreiro vem trabalhar

Caboclo Folha Verde

Folhas verdes da palmeira Como brilham ao luar

Folhas verdes da palmeira

Como brilham ao luar

Folha Verde é caçador Caçador do Juremá

Caboclo Itaracê

Eu sou índio, índio, índio

Índio guarani Trago a minha flange

De paz e amor, e amor Para os filhos de Umbanda

Levar aos pés de Oxalá Eu sou índio, índio, índio

Índio guarani Saravá Ogum Saravá Oxossi

E saravá meu pai Oxalá

Caboclo Morimbatá

Na mata virgem, ele é caboclo É Morimbatá, ele é caçador

Não há mata que ele não entre

Não há galho que ele não quebre

Não há nenhum filho na terra Que sua flecha não alcance

Caboclo Morimbatá Caboclo Morimbatá

Morimbatá, Morimbatá Morimbatá vem da mata pra ajudar

Tem folhas, tem flores Tem sol, tem luar

E tem as forças de Oxalá


Itamira vem

Vem de Aruanda Pra ajudar filhos de Umbanda

E ele tem, ele tem

Ele tem escudo E traz a espada de Ogum

Caboclo Sete Luas

Ele é caboclo praieiro Ele vem trabalhar

Ele vem no terreiro Ele traz Yemanjá

Salve a força dos ventos

Salve a força do mar

E salve a mãe Sereia Que vem no terreiro

Prá todos ajudar

Vai estrela tão brilhante Que ilumina este congá

Vai estrela vai buscar

Com a permissão de Oxalá

Vai buscar seu Sete Luas Vai estrela vai buscar...

Vai estrela tão brilhante Que ilumina este congá

Vai estrela vai buscar

Com a permissão de Oxalá

Vai buscar seu Pena Verde Vai estrela vai buscar...

Obs.. Continua chamando todas as outras entidades


LINHA DE XANGÔ


SÃO JERÔNIMO

Dia da Semana: QUINTA-FEIRA

Cor: AMARELO

Comemoração: 30 de setembro


X A N G Ô


Pontos que vibram na linha de Xangô - Chamada de falanges

Xangô é corisco, nasceu na trovoada Xangô é corisco, nasceu na trovoada

Ele mora na pedreira, levanta de madrugada

Ele mora na pedreira, levanta de madrugada

Longe, bem longe, aonde o sol nasceu

Longe, bem longe, aonde o sol nasceu

Saravá Umbanda e Saravá Xangô Saravá Umbanda e Saravá Xangô

Xangô mostrai as forças que vós

tendes Xangô é o rei da justiça E não engana ninguém

Xangô Kaô, Xangô Agodô Xangô Kaô, Xangô Agodô

O Gino olha a sua banda O Gino olha o seu congá O Gino olha a sua banda

O Gino, o Gino, o Gino, o Gino Olha o seu congá

Aonde o rouxinol cantava É aonde Xangô morava

Aonde o rouxinol cantava É na pedreira que Xangô morava

Ele é Gino da Cobra Coral Ele é Gino da Cobra Coral

Ele é Gino da Cobra Coral, Kaô

Sentado na pedreira de Xangô Eu fiz meu juramento até o fim

Se um dia se quebrar a fé em meu Senhor

Que role esta pedreira sobre mim Meu pai Xangô entrou no reino

Meu pai Xangô é Orixá Olha seus filhos lhe pedem meu pai

Fé e proteção neste Congá

Pedra rolou Pai Xangô, La na pedreira

Firma seu ponto meu pai, na cachoeira

Tenho meu corpo fechado Xangô é meu protetor

Firma seu ponto meu filho Pai de cabeça chegou

Gino vem ver sua banda Gino vem neste Congá O sol e a lua brilhavam Aonde Xangô morava

Salve filho da cobra coral Salve filho da cobra coral

Salve filho da cobra coral, Kaô...

Cachoeira da mata virgem Aonde mora meu Pai Xangô Pedra rolou Nanã Buruquê

Pedra rolou saravá Pai Xangô


Lá em cima daquela pedreira Tem um livro que é de Xangô

Xangô Kaô

Xangô cabecinha

Lá no alto da pedreira A faísca vem rolando

Agüenta mão cabra de força Que a faísca vem queimando

Quem rola a pedra Na pedreira é Xangô

Pedra rolou Na cachoeira é Xangô

Vivou a coroa de Zambi

Vivou é Xangô de Aruanda Vivou é quem vence a demanda

É Xangô

Pontos que vibram na linha de Xangô - Chamada de falanges

Eu vi Santa Bárbara e Xangô Estavam sentados em cima da pedra Estavam rezando prá todos os seus

filhos

Xangô é homem que vai a guerra Xangô é homem que vai a guerra

Quando a lua aparece O leão da mata roncou A passarada estremece

Foi a Coral que piou Piou, piou

Foi a Coral que piou salve povo de congares

Ai vem nosso rei de Umbanda Saravá nosso Pai Xangô

Lá detrás daquela serra Tem uma linda cachoeira Onde mora Xangô Kaô

O dono das sete pedreiras

Pontos de vibração cruzada – chamada de falanges

I A N S Ã

Iansã, Orixá de Umbanda Rainha do Nosso Congá

Saravá Iansã lá na Aruanda

Epahei, pahei... Iansã venceu demanda

Iansã, saravou com Xangô

No céu trovão soou

E lá na mata o leão roncou Saravá Iansã Saravá Xangô


Xangô, de araorô... Ogum te corou... Filhos de pemba

A Umbanda chora Xangô filho de Angola

Se a Umbanda gira, gira, gira a girei Se a Umbanda gira, gira, gira a girou

Deixa a gira, girar... Saravando Iansã

Pai Xangô, Yemanjá oi... Deixa a gira, girar...

Minha machadinha é de ouro

É de ouro em pó Machadinha que corta mironga

É machadinha de Xangô

Bambaruê a terra é da Jurema O leão veio das matas

O seu grito é muito forte Seu machado tem bom corte

O meu rei é Xangô O meu rei é Xangô

Na pedreira de Xangô Tem as forças de Oxalá

Rola a pedra meu pai

Rola bem devagar Salve todos os seus filhos

Que pisar neste congá

Eram duas ventoralas

Duas ventarolas Ventando no mar

Uma era de Iansã, ê, ê, ê, ê A outra era de Yemanjá

Iansã tem um leque que venta Prá abanar dia de calor Iansã mora na pedreira

Eu quero ver, meu pai Xangô

Iansã chegou no reino

Chegou com chuva e com vento

Ela é dona do Jacutá Veio saravá

Seus filhos no congá

Iansã é uma moça bonita Rainha do nosso congá

Pahei, pahei, pahei Oh mamãe de Aruanda

Segura o terreiro Que eu quero ver

Quando a lua aparece O leão na mata roncou A passarada estremece

Foi a coral quem piou, piou, piou Saravá povo de congares

Ai vem nosso Rei de Umbanda Saravá nosso Pai Xangô


Quem rola pedra na pedreira é Xangô Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Brilhou a coroa de Zambi Brilhou a coroa de Zambi

Brilhou a coroa de Zambi é Kaô...

Brilhou a coroa de Zambi Brilhou a coroa maior

Meu pai é Xangô Agodô é Kaô...

Ponto de descarrego de Xangô

Lá na pedreira, Rola da cachoeira

Uma água forte Pra me banhar Água de banhar Água de beber Água de benzer Água de rezar

Pontos de vibração cruzada – chamada de falanges

O X U M

Eu vi mamãe Oxum na cachoeira Sentada na beira do rio Colhendo lírio, lírio, ê ... Colhendo lírio, lírio, á ...

Colhendo lírio prá enfeitar nosso

Congá

Mandei a coral pro mato Pra caçar meus inimigos

A coral foi e voltou Ninguém tem nada com isso

Atraca, atraca

Que ai vem na onda é Nanã

É mamãe Oxum É quem vem trabalhar, e a...

Atraca, atraca


É mamãe Oxum É quem vem trabalhar, e a...

Atraca, atraca


Oxum estava na beira do rio Colhendo lírios pro seu congá

Iluminou lá na pedreira Os lírios brancos da cachoeira

Seu Sete Flechas coroou Na mata virgem o sabiá cantou

Na tronqueira ele firmou Araribó foi quem chegou

Na mata virgem o sabiá cantou Araribó foi quem chegou

No centro da mata virgem Seu Sete Flechas vibrou


Ouvi um brado de mamãe Oxum

No alto lá da pedreira

E era ela Nossa Senhora

Esperando Ogum Para jurar bandeira

A lua vem surgindo

Clareando as cachoeiras Ai, iê, iê, mamãe Oxum Ai, iê, iê, Oxum Maré

Olha eu,

Mamãe Oxum, olha eu ... Olha eu,

Mamãe Oxum, olha eu ...

Aieê... Mamãe Oxum Mamãe Oxum

Aieê... Mamãe Oxum Oxum Maré

Mamãe olha aqui sua gira como está A senhora é a dona Que manda na terra

Que manda no mar, ô aieê... Aieê... Mamãe Oxum

Mamãe Oxum Aieê... Mamãe Oxum

Oxum Maré

São flores, Nanã

São flores São flores Nanã Buruquê São flores,Nanã são flores

Pro seu filho Obaluauê Nas horas de agonia

Quem sempre vem nos valer É seu filho, Nanã

É meu Pai

Ele é Obaluauê

Oxum. Oxum, Oxum É minha mãe

É a rainha do meu congá É a rainha do meu congá

Mamãe Oxum são teus filhos que te chamam

Com amor, com amor no coração Vamos saudar

A nossa Mãe Oxum êêêêêê Com amor e compaixão


LINHA DE OGUM


SÃO JORGE

Dia da Semana: TERÇA-FEIRA

Cor: VERMELHO

Comemoração: 23 de abril


OO GG UU MM


Pontos que vibram na linha de Ogum – chamada de falanges

Se meu pai é Ogum Vencedor de demanda Ele vem de Aruanda

Prá salvar filhos de Umbanda

Ogum, Ogum, Ogum Iara Salve os campos de batalha

Salve as sereias do mar

Ogum, Ogum Iara ...

Ogum em seu cavalo corre E a sua espada reluz

Ogum Megê

Sua bandeira, cobre os filhos de Jesus

Ogum lei

Saravá, saravá, saravá Ogum Megê

Que vem a seus filhos atender Trazendo forças de Aruanda Para os filhos de Umbanda Ogum Megê, Ogum Megê

Vossas forças queremos receber Daí-nos forças de sua falange

Pras demandas podermos vencer

Ogum é rei no terreiro de Umbanda

Ele carrega sua espada no ar

Ele ganhou a sua espada de ouro Prá vencer demanda nos campos de

Humaitá

Ogum Megê,

General de Umbanda Em seu cavalo seu Ogum foi guerrear

Com sua espada, com sua lança Venceu demanda nos campos de

Humaitá Ogum Megê ...

São Jorge Cavaleiro de Umbanda Ao som dos clarins

Guerreiros, todos guerreiros São Jorge venceu demanda

Ogum Megê, Ogum Megê, Ogum Iara Ogum Megê, Ogum Iara

Saravá cavalheiros de Umbanda Saravá cavalheiros de Umbanda

A noite é linda, é de luar

Ogum Megê, Ogum Megê É quem vai rondar



Meu santo que reina na lua Meu santo que reina no ar

Meu santo que reina da terra Meu santo que reina no mar

Meu santo que trás uma lança

Que trás uma lança Que mata o dragão

Meu santo que mata as saudades

Que mata as saudades Do meu coração

Eu tenho sete espadas

Prá me defender Eu tenho Ogum em minha companhia

E Ogum é meu pai E Ogum é meu guia

E ele vai baixar Na proteção da Virgem Maria

Que cavalheiro é aquele Que vem cavalgando por um céu azul

É Ogum Matinada Ele é o defensor do cruzeiro do sul

Com sua espada na cinta Seu escudo no braço Ele vem cavalgando É Ogum Matinada

Ele é o defensor do cruzeiro do sul

Pisa na linha de Umbanda

Que eu quero ver Ogum Sete Ondas


Que eu quero ver Ogum Beira Mar


Que eu quero ver Seu Sete Espadas

Ogum Megê Olha a banda, aruê ..


Que eu quero ver Seu Matinada Ogum Megê

Olha a banda, aruê...

Pisa na linha de Umbanda Que eu quero ver Seu Ogum Iara

Ogum Megê Olha a banda, aruê...

Ponto para firmeza da gira

Hoje, Ogum está de ronda Quem está chamando é São Miguel

Guel, Guel, Guel,

na linha de Umbanda Quem está chamando é São Miguel



Ogum não devia beber Ogum não devia fumar

Mas a fumaça é nuvem que passa E a cerveja a espuma do mar

Ó meu São Jorge Veio de lança na mão

Montado em seu cavalo Para matar o dragão

Ele é o chefe da demanda Defensor dos filhos de Umbanda

Salve, salve Ó meu São Jorge guerreiro

Forte e audaz cavaleiro

Oh Iara é cabocla dos rios Ela é Ogum...

É Orixá... Ogum Iara, Ogum Iara... Vem seus filhos ajudar...

Bota fogo na mata Chama, chama que ele vem

Ele é o rei de Umbanda Chama, chama que ele vem...

Pontos de vibração cruzada

chamada de falanges

Com sete velas eu firmei seu ponto Na cachoeira do pai Xangô

Firma seu ponto

Ogum das selvas, Ogum das matas Seu Marabô

No obatalá ele trouxe uma estrela Sua justiça ele trouxe de Xangô

Firma seu ponto

Ogum das selvas, Ogum das Matas Seu Marabô

Seu cavalo corre Sua espada reluz

Sua bandeira cobre Todos os filhos de Jesus

Seu cavalo corre Sua espada reluz

Auê seu Ogum Iara Aos pés da santa cruz

Ouvi um toque do clarim da lua Mas era o toque do maior do dia

Ogum foi praça de cavalaria Era ordenança da Virgem Maria


Pontos que vibram na linha de

Ogum Beira Mar Chamada de falanges

Seu Ogum Beira Mar O que trouxe do mar

Quando ele vem beirando a areia Na mão direita

Ele trás a guia da mamãe sereia

E quem vem de lá

Viva o capacete de São Jorge Seu cavalo já rodou , e ô.. .

Beira Mar, ê, ê, Beira Mar Beira Mar, ê, ê, Beira Mar

Ogum já jurou bandeira Nos campos de Humaitá

Ogum já venceu demanda Vamos todos saravar

Beira Mar, ê, ê, Beira Mar Beira Mar, ê, ê, Beira Mar

Meu pai que guerreiro é esse Que vence na terra Que vence no mar

Ele tem lanceiro Ele tem flecheiro

Ele tem marinheiro Ele tem Yemanjá

Salve o guerreiro, Ogum Beira Mar

A espada de Ogum Beira Mar,brilhou

Nas ondas que a maré levou

Ubiratan, Ubiratan é quem chegou Com toda a sua fé, coragem e amor

Se a sua espada Brilha no raiar do dia

Seu Beira Mar é filho da Virgem Maria Seu Beira Mar, beirando a areia Seu Beira Mar é filho da mamãe

sereia Tem Beira Rio, Beira Rio, Beira Mar

O que se ganha de Ogum Só Ogum pode tirar

Seu Ogum de Ronda

É quem vem tirar Vem trazendo folhas

Pra descarregar

Ogum Beira Mar

Em seu cavalo branco Chegou com sua falange

Para nos ajudar A noite é bela é de luar

O céu recapado de estrelas Vinde companheiros

Com muita fé trabalhar


Ogum nadou as sete ondas

Sua bandeira vem lá de Humaitá

Ogum, Ogum Iara A sua banda é de Ogum Beira Mar

Ogum naruê chegou Ogum naruê baixou

Eu sou filho de Umbanda E Ogum não me saravou

Ogum naruê chegou Ogum naruê baixou

Eu sou filho de Umbanda E Ogum já me saravou

Lá vem São Jorge Em seu cavalo branco

Com a sua espada Ele já vem guerrear

Guerreiro Ogum Oi guerreiro Ogum Guerreiro Ogum

Lá nos campos de Humaitá

Ogum Megê Ogum Iara

Salve Ogum que Rompe Mata, auê

Ogum é chefe guerreiro Vem ajudar a filharada

Ele leva todo o mal Pra Aruanda vencer demanda

Olha, São Jorge com a batula

De Umbanda Olha Ogum está de ronda Olha a Umbanda, auê...

Ogum é... De Umbanda, auê...

Sarave Ogum Megê Sarave Yemanjá

Sarave a nossa tenda E o nosso Pai Oxalá

Eu abro a minha gira Oh miconga

Sem minha gira eu não posso trabalhar

Assim, assim Na fé de Ogum meu Pai

Sem gira eu não posso trabalhar


Desci, desci...

A Umbanda me chamou Na minha banda eu sou maior

E Oxalá ainda é maior

Eu desci na minha Umbanda Foi a Umbanda

Quem mndou me chamar

Agunta o ponto Cabra de força

Deixa o Pai de cabeça, chegar


LINHA DE YORIMÁ


SÃO CIPRIANO

Dia da Semana: SÁBADO

Cor: PRATEADA Comemoração: 13 de maio


PPRREETTOOSS--VVEELLHHOOSS

OOXXAALLÁÁ

YYOORRIIMMÁÁ

YYEEMMAANNJJÁÁ

XXAANNGGÔÔ


Ponto de saudação ao Preto-Velho

Nhô Benedito

Saravá, saravá,

Saravá, Pai Xangô Nego veio vai chegar Nesta gira vai girar

Saravá, saravá Nego veio do senhor Nego veio Benedito

Vem trazendo muito amor

Saravá, saravá, Saravá, Pai Xangô

Nego veio já chegou Para nos abençoar

Nego véio, nego véio Vem chegando de Aruanda Prá salvar filho de Umbanda Prá ajudar vencer demanda Sinhô branco, sinhô branco

Nego véio, já perdoou Nego veio Benedito

Chegou, saravou, Xangô

Está iluminada a nossa banda Está cheio de flor este congá

Pai Benedito, Ele é tudo o que eu faço

Pai Benedito ilumina os caminhos por onde eu passo

Pai Benedito me dá uma rosa Me dá uma rosa do sue congá

Pai Benedito me dá uma rosa

Me dá uma rosa prá eu trabalhar

Pai Benedito vem das águas grandes Vem saravando a mãe Yemanjá

E vem trazendo com a sua falange Todo o sue povo pra trabalhar

Saravá, nossa mãe Yemanjá Saravá, nossa mãe Yemanjá

Corrente pesada na areia arrastava E a negra escrava se põe a chorar


Navio negreiro nas ondas do mar E a negra escrava se põe a rezar


Navio virou com a camba pro ar

E quem nos salvou foi a mãe Yemanjá


E o negro chorou lá na beira do mar E quem consolou foi a mãe Yemanjá



Nhô Benedito no terreiro

Vem trabalhar Pedindo forças prá Zambi

Prá seus filhos ajudar

Nhô Benedito que é preto no Congo Seus filhos vêm curar

Com seu pito e seu colar Com a proteção de Oxalá

Quem bate na cambucá Repenica no congá

E vamos chamar meu povo E vamos trabalhar

Ainda bem não era dia Papai mandou chamar

Firma a cabeça meu filho Que tem preto prá chegar

Salve todos os pretos-velhos Salve o povo de Yorimá

Vem trazendo os companheiros Para os filhos de Umbanda ajudar

Vem e traz a luz de Zambi Traz o amor de Oxalá

Firma a cabeça meus filhos Saravando todo o povo de Yorimá

Zi preto véio

Que zi veio de Aruanda No terreiro de Umbanda

Ele vem prá trabalhar

E olha o passo da gira que o nego dá E este nego já foi dono de congá

Quinguelê, quinguelê Xangô Ele é filho da cobra coral

Olha preto está trabalhando Olha branco não está olhando

Xangô rata Ruara ruarê

Eu vi um preto velho No meio do canjerê

Vovó tem sete saias Na última saia tem mironga

Vovó veio de Angola

Prá salvar filhos de Umbanda

O seu patuá E a figa de guiné

Vovó veio de Angola Prá salvar filhos de fé


Saravá vovó Joaquina Saravá o seu congá

Ela vem lá de Aruanda Ela vem prá trabalhar

Com suas mirongas

E seu patuá Saravá vovó Joaquina

Na fé de Oxalá

Pai Joaquim, ê, ê Pai Joaquim, ê, a Pai Joaquim, ê, ê Pai Joaquim, ê, a

Pai Joaquim veio de Angola

Pai Joaquim veio de Angola, angola .

É preto, é preto É no meu congá É preto, é preto

Ora vamos saravá

Preto velho Quando vem de Aruanda

Vem trazendo a lei de Umbanda, Sinhá

Vem, vem, vem preto velho Oi preto velho vem saravá

Arriou na linha de congo É congo, é congo aruê

Arriou na linha de congo Agora que eu quero ver,

Ê, ê...

Vovó Ana, vem da praia

No barquinho de Yemanjá Ela vem firmar seu ponto

Pela fé de Oxalá, oi...

Tem areia, tem areia Na barra da sua saia, tem areia...

É teu congá que está te chamando Pai João

É teu congá que está te chamando Pai João

Vem de longe, vem de Aruanda Vem de longe, vem trabalhar

Congo rei Congo Cadê preto velho

Vamos saravá No terreiro de Umbanda

Olha o congo, rei Congo...


Vim neste terreiro Vim numa sacola Dei a meia volta

O congo carangola

Congo, rei Congo É congo carangola Congo rei Congo É filho de Angola

Congo rei Congo

Maravilha é o congo Congo aruê, saravá

Olha o congo está dizendo Congo, aruê saravá

Bahia é terra boa Terra de São Salvador

Bahia é terra boa Terra de Nosso Senhor

Saravá todo o nosso povo Senhor do Bonfim quem mandou

Preto velho Pai João Aqui vem prá trabalhar Salve a fé e a caridade

Salve as forças de Oxalá Preto velho é pregador

Prega o amor e o perdão Prá todos os filhos de fé Na Lei de Nosso Senhor

Lá vem vovó

Descendo a serra com sua sacola Com seu rosário e seu patuá

Ela vem de Angola

Eu quero ver, vovó Eu quero ver, vovó

Eu quero ver Se filhos de pemba tem querer

Mãe Maria Cadê Pai Tomé

Foi na mata apanhar guiné Diga a ele prá quando vier Vir salvar seus filhos de fé

A sua bengala Ta no Sumaré

A sua cachimba Ta no Sumaré, Pai Tomé

Filho de Umbanda De pouca fé

Oi pisa no caminho Se quiser ficar de pé

Nas matas tem folhas E tem rosário de Nossa Senhora

Tem aroeira de São Benedito

São Benedito Que nos valha nesta hora


Ponto de saudação a Mãe Preta

Quem é aquela preta Que vem lá de Aruanda

É a Mãe Preta, é a Mãe Preta Que vem trabalhar

Traz mironga, traz feitiço Prá salvar filhos de Umbanda

É a Mãe Preta, é a Mãe Preta Que vem trabalhar

A saia da vovó Luiza É feita de mirinó Sacode a saia Prá cair o pó

Oi Preta Velha Você não me engana

Amarra a saia com palha de cana

E o cigarro que ela fuma É de palha de Aruanda

Preta velha, que vem lá da Bahia Vem, vem

Tem rosário de Maria Tem, tem

Tem rosário azul e branco Tem, tem

Prá salvar os vossos filhos Vem, vem

Maria Conga

É quem vence a demanda Na sua terreira ela diz

Que tem mironga

Maria Conga, ela vem da Bahia Trazendo em seu patuá Sete galhos de arruda

Sete rosas pro nosso congá

Maria Conga, ela vem da Bahia Trazendo em seu samburá

Sua pemba e sua guia E o rosário da Virgem Maria

Força africana Força de linha Força baiana Força do mar

Descarrega esses filhos Leva pro fundo do mar

Ora por nós preta velha Ora por nós no congá

E as almas santas benditas, auê... Me abrem as portas do céu, auê.. E as almas santas benditas, auê

É só quem pode me valer


É lá da Bahia É lá da Bahia

Que a Nega Bastiana Traz sua magia

Ela traz mironga Vem neste congá Ajudando os filhos

Na fé de Oxalá

Com saia rodada Figas no pescoço Senhor do Bonfim

É seu protetor

Ponto de saudação a Mãe Joaquina

Preta velha Mãe Joaquina Vem chegando de Aruanda

Com seu rosário e suas mirongas Vem ajudar filhos de Umbanda

Preta velha, preta velha

Com as forças de Yorimá Traz perfume de roseira Põe aos pés de Oxalá

Preta velha, preta velha

Com as forças de Yorimá Traz perfume de roseira Põe aos pés de Yemanjá

Tem mironga no congueiro Tem mironga no congá

Quem não pode com a mandinga Não carrega patuá

Ponto de saudação ao Nhô Batista

Pai Batista na Umbanda é curador Pai Batista na Umbanda é curador

É preto velho sim senhor É preto velho sim senhor Se a doença for de Deus

Pai Batista vai curar Se a doença for feitiço

Curará neste congá

Ai meu Senhor do Bonfim Valei-me meu salvador

Vinde ajudar vossos filhos Povo da Bahia chegou

De longe ele vem vindo Da Bahia ele vai chegar

Ai meu Senhor do Bonfim Qual é o baiano

Que não tem seu patuá

Que santo é aquele Que vem acolá... É São Benedito Que vem ajudar

Congo Rei Gongo Ai vem pretos velhos

Vamos saravá No terreiro de Umbanda


Ela penou pra chegar

Mas chegou... Ela penou pra entender

Mas entendeu... Pai Oxalá

Guiou por caminhos de luz Hoje ela só faz o bem

Sem olhar a quem Vovó

Vovó Maria Baiana Vovó Maria Baiana Vovó Maria Baiana Vovó Maria Baiana

Lá na Bahia Quem manda é o baiano

Quebra coco Arrebenta a sapucaia Vamos todos trabalhar

Quem vem lá É vovó Luzia

Corta a mironga Arrebenta a simpatia

Congo Rei Congo Maravilha é o congo

Rei Congo Aruê...

Saravá... Olha congo está dizendo

Olha o congo Aruê...

Saravá...

Vindo de Angola Sou rei da magia

Minha terra é muito longe Meu congá é na Bahia

Tem areia oi... Tem areia a...

Tem areia no fundo do mar Tem areia o...

Oi quem vem lá Que povo será

É o povo baiano Que vem trabalhar

Xangô joga pedra de lá E o baiano joga coco de cá

Filhos de Umbanda

Não bambeia E nem pode bambear

Filho de Umbanda

Não bambeia Esse filho vai curar

Preto velho vem de longe

Pra salvar filhos de fé Defumar a nossa banda

Com incenso e guiné


Pai Jerônimo vem trabalhar Neste terreiro e neste congá

Saravá Xangô

Yemanjá E todos seus filhos Que vem trabalhar

Congo Rei Congo Congo chegou

Rei Congo é maravilha No terreiro saravou

A sua bengala Ta no Sumaré

A sua cachimba Ta no Sumaré, Pai Tomé

Filhos de Umbanda

De pouca fé Oi pisa no caminho

Se quiser ficar de pé

Auê aua Auê meu Santo Antonio

Que vem chegando Neste congá

Pra todos os filhos de Umbanda ajudar

Balança que pesa ouro Não pode pesar metal

Filho de Umbanda não bambeia E nem pode bambear

Deixei meu cachimbo no toco

Mandei o moleque ir buscar Na hora da derrubada Meu cachimbo ficou lá

Santo Antonio é filho de Zambi

Santo Benedito é do meu Congá Manda e desmanda Manda e desmanda

Santo Antonio arrebenta mironga

Santo Antonio corre gira No terreiro de Umbanda

Santo Antonio desamarra O que está me amarrando

Pai Benedito é preto sadona Ele mora no roseiral

Ele é preto e tem coroa sadona Ele é chefe de congá


Santo Antonio de Pemba

Caminhou sete anos A procura de um anjo Ai até que encontrou Caminhou, caminhou Ai como caminhou... Ai como caminhou

Santo Antonio de Pemba Ai como caminhou

Auê, auê Quem demanda na Terra é auê

Meu santo Antonio pequenino Mora na beira do caminho

Me valei meu santo Antonio Não me deixa andar

Sozinho

Santo Antonio pequenino

Não me deixe andar sozinho Olha lá meu Santo Antonio

Cuidador dos meus caminhos O inimigo está acordado O inimigo está dormindo

Olha lá meu Santo Antonio Cuidador dos meus caminhos

São Benedito na linha de Zambi Também sabe ler... Seu mucamo é bom

Também sabe ler Seu mucamo é bom

Também sabe ler

São Benedito que manda nos pretos

velhos São Benedito manda Rei Congo

baixar Auê meu Pai Auê meu Pai Peço licença

Deixa os velhos trabalhar

Numa noite linda

Noite de luar Preto velho orou a Zambi

Pra cativeiro acabar Trabalha Zé trabalhou...

Trabalha Zé que o cativeiro acabou...

Preto velho, baixa, baixa No terreiro de Umbanda Preto velho, baixa, baixa Pra levar toda a demanda

Casa de preto velho É o povo de Aruanda Casa de preto velho

É o terreiro de Umbanda

Saravá o congo Saravá o congo

Saravá o congo no congá Pai africano vem da banda lá do mar

Pra ajudar filhos de Umbanda Trabalhar...

Saravá, saravá


Pontos de subida de Pretos velhos

E vai preto velho Subindo pro céu E Nossa Senhora Cobrindo com véu

E vai preta velha

Subindo pro céu E Nossa Senhora Cobrindo com véu

Preto vai com Deus E a Virgem Maria

Saravá o povo de Aruanda Saravá o povo de Umbanda


LINHA DE YORI


SÃO JOÃO BATISTA

Dia da Semana: QUARTA-FEIRA

Cor: ROSA Comemoração: 27 de setembro

PONTOS QUE VIBRAM NA

LINHA DE

YORI


Pontos de chamada de falange da

Linha do Oriente

Vem do Oriente Vem do Oriente

Essa luz vem vindo de Alá

Vem do Oriente Vem do Oriente

Essa luz é o amor de Jesus

Venho de longe Venho da luz

Trago em meu peito O amor de Jesus Venho saudar-vos

Com todo amor Para lembrar-vos

Do Salvador

Venho de longe Venho da luz

Trago em meu peito O amor de Jesus Venho saudar-vos

Com todo amor Para lembrar-vos Da Santa Cruz

Yori, Yori, Yori do Oriente Forças de Zambi chegou

Lá no Oriente uma luz brilhou E no terreiro tudo iluminou

Uma estrela

Surgiu no Oriente E no Ocidente se entrelaçou Salve, salve o grande Orixá... Salve, salve meu Pai Obatalá

Lá na Groelândia Onde tudo é nevado Onde tudo é nevado

Tem um povo esquimó Que é filho de Umbanda Que é filho de Umbanda

Lá no Pólo Norte

Onde tudo é gelado Onde tudo é gelado

Tem um povo esquimó Que conhece a Lei de Umbanda Que conhece a Lei de Umbanda

Brilhou um clarão lá no céu Ai meu Deus o que será É Zarthur é frei indiano

Que vem nos ajudar

E vem com sua falange Pra todo o mal levar

E vem com sua falange

Pra todo o mal levar


Ponto de subida da Linha do

Oriente

Povo do Oriente Oriente chama

Povo do Oriente Oriente chama

Vai com Deus Oriente chama

Vai com Deus Oriente chama

Foi com Deus Oriente chama


PONTOS QUE VIBRAM

NA LINHA DE

COSME E DAMIÃO


Cosme e Damião

Oi Damião cadê Daum

Cosme e Damião Todos são filhos de Ogum

Gira a mesa de Umbanda As crianças vão chegar

As crianças são as flores do jardim Do jardim...

Elas são os anjinhos lá do céu Lá do céu...

Elas são, elas são, elas são Protegidas por São Cosme e Damião

O sol e a lua São dois irmãos

São irmãos gêmeos

Como Cosme e Damião

Filho de Umbanda Manda mas não vai Povo de Umbanda Banda mas não cai

São os lírios São as rosas

São as alegrias de Aruanda Descarrega as crianças formosas

Filhos humildes de Umbanda

Quem vem, quem vem

De lá tão longe? São os anjinhos que vem trabalhar

Ó daí-nos forças Pelo amor de Deus, meu Pai

Ó daí-nos forças Aos trabalhos meus

São Cosme e São Damião Sua santa casa cheira

Cheira cravo e cheira rosa Cheira flor de laranjeira

E veio do fundo do mar

Que Santa Bárbara mandou Dois, dois sereia do mar Dois, dois sereia do mar

Vamos maninha, vamos

À praia passear Vamos ver a barca nova Que do céu caiu no mar

Nossa Senhora vai dentro E os anjinhos vão remando

Rema, rema, remadores Que essas águas são e flores

Papai me manda um balão

De todas as cores Que tem lá no céu Tem doce papai Tem doce papai

Tem doce no meu jardim


Fui no jardim colher as flores mais

formosas E a vovozinha me pediu mais uma

rasa

Cosme e Damião O Damião, cadê Daum?

Está colhendo rosas Na roseira de Oxum

Oi bate palmas

Dois, dois Que a maravilha chegou

Estou sentindo alegria No meu pobre coração Vai baixar neste terreiro Dom Cosme e Damião Hoje é dia de alegria

As crianças vão brincar Dom Cosme e Damião Vão chegar e trabalhar

Um passarinho vem Trazendo um raminho do céu

Pra todas as crianças da Terra Ele traz...

Um raminho do céu, do céu...

Cantiga de roda – para ser puxada somente quando requisitada pela

entidade chefe

Terezinha de Jesus Deu a queda foi ao chão

Assistiram três cavalheiros Todos os três chapéu na mão

O primeiro foi seu pai

O segundo seu irmão O terceiro foi aquele

Que a Tereza deu a mão Quanta laranja madura Quanto limão pelo chão

Quanto sangue derramado Dentro do meu coração

Da laranja quero um gomo Do limão quero um pedaço

Da menina mais bonita Quero um beijo e um abraço

Alecrim Alecrim dourado

Que nasceu no campo Sem ser semeado

Foi meu amor Foi meu amor

Que me disse assim Que a flor do campo

É o alecrim


Pontos de subida de falange de Cosme e Damião

Vai, vai Daum

Vai, vai São Cosme e São Damião Vai com Crispim

Crispiniano no jardim Colhendo as rosas da mamãe

Yemanjá

Vai que a onda vai Vem que a onda vem

Vai que a onda vai E a lua vai também

Foi que a onda foi

Vem que a onda vem Foi que a onda foi E a lua foi também

Andorinha que voa Que voa, andorinha

Leva as crianças Pro céu andorinha

Xô, xô, xô andorinha Leva as crianças

Pro céu andorinha


Cada Orixá tem um Exu Guardião diretamente

ligado a ele como serventia

Oxalá – Sete Encruzilhadas Ogum – Tranca Ruas Oxossi – Marabô Xangô – Gira Mundo Yorimá – Pinga Fogo Yori – Tiriri Yemanjá – Pomba Gira Comemoração: 13 de agosto Dia de Tranca Ruas

Pontos que vibram

na linha de Companheiro


Ponto de saudação ao Tranca Rua

Mário

Vem lá, vem lá de Aruanda Por ordem de seus Orixás

Trazendo como seu emblema A cruz de Lorena Símbolo de Oxalá

Trazendo como seu emblema A cruz de Lorena Símbolo de Oxalá

Trilhando por encruzilhadas

Em noites lindas de luar Por ordem de Ogum Megê

Ajudando os filhos a não fracassar

Por ordem de Ogum Megê Ajudando os filhos a não fracassar

Chegando, ele vem chegando

Por ordem de seus Orixás Trazendo com sua falange

Um gesto profundo De amor e paz

Trazendo com sua falange

Um gesto profundo De amor e paz

Ponto de firmeza

Seu Tranca Rua... A ele é homem é...

Jurou, jurou, jurou Firmar este congá A seu tranca Rua

Firma a banda E deixa as almas trabalhar

Neste congá

Uma branca estrela de luz

Sobre nós iluminou Irradiando de Jesus

As forças brancas do amor Ela vem do reino da paz

Ela traz as forças de Deus Ela vem iluminá-los E amparar os filhos

Salve o senhor Tranca Rua

E a sua estrela de luz Salve o senhor das almas

Nas falanges de Jesus

O sino da igrejinha

Faz belém, blém, blom Deu meia noite o galo já cantou

Seu Tranca Rua que é o dono da gira

Oi corre a gira que Ogum mandou

Trancaram lá no reino Ai meu Deus o que será

Quando chega seu Tranca Rua Guardião deste congá

Ele é capitão da encruzilhada Ele é...

Ele é ordenança de Ogum Sua divisa quem lhe deu foi Oxalá

Sua coroa quem lhe deu foi Olorum Oi, salve o sol Salve a estrela

Salve a lua Saravá seu Tranca Rua

Que é o dono da gira No meio da rua


Nego carreiro

Toca o carro devagar Cuidado que o carro vira E o carreiro passa mal

Tava dormindo

Quando a Umbanda me chamou Alevanta minha gente Tranca Rua já chegou

Oi, salve ele Que segura a nossa banda

Oi, salve ele

Que espanta a nossa dor

Mas ele é ordenança de Ogum E nos traz uma mensagem de amor

Por isso, nós vamos cantar e bater

palmas Pra seu Tranca Rua das almas

Nosso amigo e protetor

E com licença de Oxalá Enaena mojubá é mojubá

No calor das nossas palmas Seu Tranca Rua das almas

Vem na luz de Oxalá

Quem gira o mundo é Deus Só Deus, pode girar

E abaixo da gira do mundo Seu Gira Mundo é quem pode girar

Exu abre os caminhos

Foi Xangô quem mandou Foi Xangô quem mandou Tranca Rua Encruzilhada Correr toda a quimbanda Corre gira e demandas

Foi Xangô quem mandou

Quando ele vem Vem no clarão da lua

Quando ele vai Vai no clarear do sol

Laialaiá, laia, laia Seu Tranca Rua

Vem no clarão da lua

Ponto de saudação ao Senhor Sete Encruzilhadas

Da Aruanda ele vai baixar Da Aruanda ele vai chegar

Da Aruanda vai chegar Seu Sete Encruzilhadas

Trabalhar

Da Aruanda vai chegou Seu Sete Encruzilhadas

Trabalhar

Não bata na pedra Que dela sai fogo

Quem é que está na gira É seu pinga fogo


Ele pisa no toco Ele pisa no galho

Segura esse toco se não eu caio

O ganga ê, Exu Ele bambeia mas não cai

O ganga ê, Exu

Ele pisa num toco de um galho só

Na cruz das almas Brilha uma luz

Clareando a escuridão Dia e noite

Sopram os ventos ,as essa luz

Jamais se apagará

Sete encruza Sete cruzes Sete poeiras

Saravá seu Sete Pinga E sete moças miçangueiras

Saravá Seu Omolú

Saravá seu João Caveira Saravá Exu de Ganga Oi saravá as feiticeiras

Quem é...

Quem é que chegou no reino Quem é...

Ele é o Tranca Rua das almas Ele é...

Exu Tiriri de Umbanda Dono da encruzilhada

Toma conta, acerta conta Ao romper da madrugada

Todo o mal que aqui entrou

Ele entrou e vai sair Pego ele pelo rabo E entrego ao Tiriri

Ponto de chamada de todas as

falanges

Seu Tiriri diz Que a sua banda é maior

Seu Tranca Rua diz Que a sua banda é de fé

Salve o povo da quimbanda Sarave a fé em guiné

Sarave as Pombas Giras Salve os calungas do mar

Salve Omolú e João Caveira Que vem aqui trabalhar

Já deu meia noite Exu Veludo também

Salve o povo da quimbanda Salve o chefe Jarabão Salve o povo da justiça

Que não concede o perdão

Comigo ninguém pode Mas eu posso com tudo Na minha encruzilhada

Eu sou Exu Veludo


Comigo ninguém pode

E nem há de poder Minha banda é mais forte

Que a banda de mecê Saravá a Umbanda

Saravá quem manda Saravá a quimbanda

Saravá mecê

Estava perambulando Sem ter o que fazer

Eu pedi às Santas Almas Que viessem me socorrer

Foram as almas quem me ajudou Foram as almas quem me ajudou

As almas, Zambi Viva Deus Nosso Senhor

Com as forças de Xangô Proteção de Oxalá

É o caboclo Gira Mundo Que aqui vem trabalhar

Salve Deus lá nas alturas E na Terra o Gira Mundo Ele pisa aqui, ele pisa lá

Com meus inimigos não pode falhar

Querem me matar, Gira Mundo Querem me acabar, Gira Mundo Não mata não,seu Gira Mundo Vai matar outro, Gira Mundo

Eu quero ver correr Quero ver balancear

Quero ver seu Gira Mundo Na Umbanda trabalhar

Girei girar Gira Mundo vai chegar

Girei girar Para todo o mal levar

Girei girar

Tudo pro fundo do mar

Com as forças de Xangô Permissão de Oxalá

É o caboclo Gira Mundo Que aqui vem trabalhar

Protegido de Ogum Trabalhando pra Iansã

Saravá Seu Gira Mundo Que aqui vem trabalhar Saravá Seu Gira Mundo Que aqui já vai chegar

Adeus casa grande da serra

Aonde o Pelintra morou Ele vai chegar na cangira Com as forças de Xangô


Senhor Pedra Negra Ogum lhe chamou

Pra vir trabalhar Pra vir trabalhar

Na linha de Umbanda Vencendo demanda

Saudando Oxalá Saudando Oxalá

Salve Oxalá

Salve Ogum guerreiro Salve todos os seus filhos

Aqui no terreiro

Ventania balançou Folha caiu na encruza É o Exu dos Ventos

Com ele ninguém abusa

Trancaram lá no reino

A meu Deus o que será Quando chega seu Tranca Rua

Guardião deste Congá

A bananeira que eu plantei A meia noite

E que deu cacho na beira do terreiro Quero ver esse cabra

Que é valente Que risca ponto contra feiticeiro

Ponto de saudação ao Senhor Pedra Negra

Seu Ogum mandou Pedra Negra

Trabalhar pra sua gente Pedra Negra vai chegando Com a estrela do Oriente

Salve o Senhor Pedra Negra Salve Ogum, salve Oxalá Salve o povo do Oriente Pedra Negra vai chegar

Saravá...

Salve o Senhor Pedra Negra Salve Ogum, salve Oxalá Salve o povo do Oriente Pedra Negra já chegou

Saravá...

Senhor Tranca Rua Ele é homem é

Tranca Rua é formoso De Umbanda

Senhor Tranca Rua Ele é homem é

Comigo ninguém pode E nem há de poder

Minha banda é mais forte Que a banda de mecê

Saravá Umbanda

Saravá Quimbanda Saravá mecê


Meu Pai Oxalá

É o Rei, venha me valer O velho Omolú Atoto baluauê

Benditas almas Rebanhos de luz Vós sois cordeiro Do meigo Jesus Bendita as almas Rogamos a vós

Em nossas dores Não nos deixem a sós

Qual é o homem Que bebe que fuma na Umbanda

É Ogum Megê Oganga Ele vem de Aruanda

Ele vence a demanda Saravá no terreiro

Todo povo de Umbanda

E... Mamãe... E... Mamaa...

Vem no terreiro Que eu quero ver

Se filhos de pemba Não tem querer


Pontos de Pomba Gira – chamada

de falange

Deu, deu um balanço no mar Pomba Gira Sete Ondas

Vai chegar

Ela vem no terreiro de Umbanda

Vem desmanchar demanda Pros seus filhos que tem fé

Pomba Gira é uma rosa Pomba Gira é uma rosa

Que nasce num monte de espinhos Pomba Gira é uma rosa Pomba Gira é uma rosa

Ela abre os meus caminhos

O gira formosa

Tem alegria e rosa Na gira de Pomba Gira

Você vem balançar No balanço de Pomba Gira

A sua chama vai rolar

Vinha caminhando a pé Para ver se encontrava

A linda cigana de fé Ela parou ...

E leu minha mão, e leu minha mão E disse toda a verdade

Agora... Eu só quero saber onde mora

A Pomba Gira Cigana

Talatalaia de Pomba Gira De Pomba Gire

Para que eu não caia

Olha a Pomba Girê, ê, ê Olha a Pomba Gira, a,a

Olha a Pomba Girê, ê, ê Olha a Pomba Gira, a,a

Olha a Pomba Girê Olha a Pomba Gira

Cigana ela vem dançando Ela vem dançando

Sua dança de terreiro Com sua saia rodada

Com sua bata rendada Prá acabar com feiticeiro


Ponto de saudação a Maria

Joguei armada do laço

Lancei, lancei Todos os lírios de Aruanda

Lancei, lancei Para os filhos de Umbanda

Lancei, lancei

Nas noites de lua cheia Saldei meu Pai Oxalá No amanhecer do dia Ogum eu vim saravá

Em cada pedaço de terra Em cada pedaço de chão Carrego a minha falange

Levando o meu laço na mão

Numa noite de lua Uma linda cigana Passeava na rua E sorria ao luar Ela era formosa

Era dona da rosa Pomba Gira Cigana

Vem o mal desmanchar

Sou filha Sou filha da onda do mar Sou filha da Pomba Gira

Deixo a gira E vou girar

Pomba Gira veio aqui Trabalhar neste congá Gira, gira Pomba Gira Para todo o mal levar

Leva embora Pomba Gira As mandingas do congá

Exu malê, malei

Nascido em Belém Exu Babalaô

É pomba gira que ai vem...

Exu fez uma casa Com sete portas e sete janelas

Exu não precisa de casa É Pomba Gira

Quem vai morar nela

Curitibana Que é da folha da quimbanda

No terreiro de Umbanda Ela veio saravá Nas matas tem

As folhas da Jurema

Lá vem a cigana Sua dança no terreiro Com sua saia rodada

Pra agarrar os feiticeiros


Eu sou baiana

Eu sou baiana de terreiro Eu sou baiana

Eu sou baiana feiticeira Com minha faca na cintura

Eu desafio Com meu balaio

Vou furar todos os meus filhos Eu sou baiana

Eu sou baiana de terreiro Eu sou baiana

Eu sou baiana feiticeira Com minha faca na cintura

Eu desafio Com meu balaio

Vou curar todos os meus filhos

Sobre a noite serena ela vem Traz com ela a luz de Oxalá A verdade sincera ela traz

Everlei é Lei do Amor


Pontos para trabalhos especiais (para trabalhar na lua cheia)

Meus caboclos façam um pedido À Mãe Jacy

Para me ajudar

Quebra coco na pedreira Que eu quero ver rebentar

Quem demanda com meus filhos Eu também sei demandar

Taca fogo na pedreira Que eu quero ver rebentar

Quem demanda com meus filhos Eu também sei demandar

Só queima pólvora Quem sabe queimar Meu ponto é seguro

Não pode falhar


Pontos para subida de falanges

Lá na Aruanda Onde Deus andou Estão te chamando

Na Aruanda Onde Deus abençoou

Eu vou, eu vou, eu vou Eu vou pra Aruanda Levando todo o mal

Dos filhos de Umbanda E salve, salve, salve

Quem trabalhou E salve, salve, salve

Quem trabalhou

A Umbanda me chamou Na Umbanda eu trabalhei

Vou embora pra minha Aruanda Que a minha Aruanda me chamou

E vai, e vai, e vai Sua banda lhe chamou

E vai, e vai, e vai Sua banda ele chorou

Balança lhe pesa

É hora, é hora São Miguel lhe chama

Pomba Gira vai embora

Adeus, Pomba Gira adeus Calunga chama

E ela vai oló, e ela vai oló... Seu cavalo fica aqui

E ela vai numa gira só Numa gira só

Adeus, Pomba Gira adeus

Encruzilhada chama E ela vai oló, e ela vai oló...

Seu cavalo fica aqui E ela vai numa gira só

Numa gira só

Oh guia meu Oh guia meu

Oh papai está me chamando Oh guia meu

E quando a lua sair

Ele vai girar Já se vai Seu Tranca Rua

Para todo o mal levar Já se foi Seu Tranca Rua



Caboclo pega a sua flecha

Pega o seu bodoque O galo já cantou

É Zambi que está te chamando Já chegou a hora e Oxalá mandou

E a sua mata é longe E eles vão embora

E vão beirando o rio azul Adeus caboclos Adeus guerreiros Eles vão embora

E vão beirando o rio azul

Troncos verdes da Jurema Aonde o Pai Oxossi mora

Aonde Jesus passou e disse amém Nossos caciques vão embora

Seu Pena Branca puxa a corimba A sua banda mandou chamar

Ajuda Seu Pena Branca Pra todo o mal de seus filhos levar

Seu Pena Branca vai, vai, vai Deixar saudades

Seu Pena Branca vai A sua banda chamou

Vai pra Aruanda desmanchar se tem mironga

Seu Pena Branca foi a sua banda chamou

Foi a sua banda chamou Foi pra Aruanda desmanchar se tem

mironga

Ogum vai, e Ogum vai

A ele vai pra suas bandas vai E os passarinhos

Vão cantando alegres Lá nas matas virgens Onde mora seu pai

O sol já surgiu

A lua sumiu Nós temos que ir embora Quem vai, vi com Deus

Quem fica na Terra Fica com o manto de Nossa Senhora

E vai meu Pai E vai meu Pai

Que Zambi está chamando

E foi meu Pai E foi meu Pai

Que Zambi já chamou


Agradecemos a Deus

A Oxalá e a mãe Yemanjá E a todos os Pretos Velhos

Estas horas de alegria

Agradecemos a Deus A Oxalá e a mãe Yemanjá

E a todos os Caboclos Estas horas de alegria

Agradecemos a Deus

A Oxalá e a mãe Yemanjá E a todas as Crianças Estas horas de alegria

Agradecemos a Deus

A Oxalá e a mãe Yemanjá E a todos os Companheiros


Agradecemos a Deus A Oxalá e a mãe Yemanjá

E a todas as Entidades Estas horas de alegria

Agradecemos a Deus

A Oxalá e a mãe Yemanjá E a todos os Orixás


Oração de encerramento dos trabalhos

Anjo da Guarda Bendito sejais

Em nome de Deus Seus filhos guardai...

Apostila de pontos_cantados

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