Apostila de Historia Geral Modulo 1
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7/27/2019 Apostila de Historia Geral Modulo 1
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HISTRIA GERAL
TABELA COM OS PERODOS DA HISTRIA DO HOMEM
MARCO INICIAL MARCO FINAL CARACTERSTICA
PR-HISTRIA Primrdios do homem Advento da escritaColetivismo ou
comunismo primitivo
IDADE ANTIGA Advento da escritaQueda do Imprio
Romano do Ocidente
Servido coletiva noOriente e escravismo
no Ocidente
IDADE MDIAQueda do Imprio
Romano do Ocidente
Tomada deConstantinopla pelos
turcos otomanos
Feudalismo noOcidente
IDADE MODERNATomada de
Constantinopla pelosturcos otomanos
Incio da RevoluoFrancesa
Consolidaoprogressiva de uma
nova estruturasocioeconmica que
ainda conservavapoderosos resqucios
da ordem feudalmedieval. Esta
estrutura chamadade capitalismo
comercial.
IDADECONTEMPORNEA
Incio da RevoluoFrancesa
Dias atuais
Consolidao edinamizao do
capitalismo,alcanando
progressivamente aglobalizao.
PR-HISTRIA:
O perodo que chamamos de pr-histriainicia com o surgimento dos primeiroshomindeos, h aproximadamente 3milhes de anos. Esse perodo tambm conhecido como fase do comunismoprimitivo ou do coletivismo primitivo.
Ancestrais da mesma famlia do homemmoderno (homindeos):
Homo rudolfensis: 2,4 milhes deanos
Homo ergaster: 2,1 milhes de anos
Homo habilis: 2 milhes de anos
Homo sapiens: 500 mil anos
Homo sapiens neanderthalensis:200 mil anos
Homo sapiens sapiens (homematual): surge h mais ou menos 100 milanos.
PALEOLTICO NEOLTICOCARCTERSTICA
S Instr. rudimentares feitos de ossos,madeiras ou lascas de pedras
caa, coleta e pesca controle do fogo
intenso nomadismo vivam em bandos (hordas) vivam quase sempre em abrigos
sedentarizao dos principaisgrupos humanos
desenv. da agricultura edomesticao de animais (Rev.
Neoltica) disseminao da propriedade
privada e rebanhos instrumentos polidos
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naturais dispunham coletivamente de
habitaes, terra, gua e bosques
inveno do arco e flecha e doarremessador de flechas
perto do fim do perodo:sedentarizao em determinadasreas e estimulou o incio do processode desenvolvimento da agricultura(aveia, trigo, cevada, milho).
viviam em construes aumento populacional perto do fim do perodo:
intensificao do uso de metais
(ouro, bronze, cobre e mais tarde oferro) no substituio por completo de
todas as caractersticas doPaleoltico
grupos familiares maiores outribos, constituram o 1 passopara a organizao do Estado
ANTIGUIDADE ORIENTAL
A sedentarizao acompanhada daRevoluo Agrcola fez com que os gruposhumanos se fixassem em territrios ecomeassem a construir as primeirascidades. Dessa forma, surgiam as primeirascivilizaes medida que se fazianecessrio uma organizao social maiscomplexa. Alm da diviso do trabalhoentre artesos e produtores, tambmapareciam aqueles que tomariam conta dasquestes religiosas e administrativas. Asprimeiras civilizaes desenvolveram-se naregio do Crescente Frtil (rios Tigre,Eufrates, Jordo, litoral do Mediterrneo eRio Nilo).
Civilizaes da Mesopotmia
Economia, sociedade e cultura
Modo de Produo Asitico Agricultura como atividade principal Populao submetida ao sistema de
servido coletiva Aristocracia de governantes, sacerdotes
e funcionrios pblicos, atravs deEstado, controlavam a construo dediques, reservatrios, estradas,depsitos de alimentos, canais deirrigao, alm de impor e cobrartributos. Possuam escravos, mas noera a base de mo-de-obra produtiva.
Aprimoraram os conhecimentos deastronomia e avanaram no domnio damatemtica.
Sumrios e Acadianos (antes de 2000
a.C.)
Organizados em cidades-estadoautnomas, alternando perodos deunificao e desarticulao
Inventaram a escrita cuneiforme,utilizada por todas as civilizaes daMesopotmia e povos vizinhos
Por volta de 2300 a. C. o rei acadianoSargo I dominou os sumrios
Amoritas, ou 1 Imprio Babilnico(2000 a. C. 1750 a.C)
Amoritas, um dos povos que invadiuAcdia, impuseram seu domnio naMesopotmia. O expansionismoempreendido pelo Estado resultou naconquista de um enorme territrio,desde o Golfo Prsico at Assria,formando, assim, o ImprioBabilnico;Cidade
Principal rei: Hamurbi (Cdigo deHamurbi: unificao das leis e astradies, bem como, disciplinar asatividades econmicas
Cidade principal: Babilnia
Assrios (1300 a.C 612 a. C.) formavam um Estado militarizado
(cavalos, carros de guerra e armas deferro) ficaram famosos pela crueldade com
que tratavam os vencidos elite: aristocracia sacerdotal e militar
Caldeus ou 2 Imprio Babilnico (612a. C. 539 a. C.) caldeus derrotaram os assrios e
inauguraram o 2 Imprio Babilnico principal rei: Nabucodonosor Jardins suspensos da Babilnia
539 a. C.: o rei persa Ciro I conquista aMesopotmia
EgitoHISTRIA GERAL Pgina 2 de 10 Mdulo I
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Estabeleceram-se em torno de 10000a.C. nas proximidades do Rio Nilo. Suafixao nesse territrio segue os mesmo
princpios dos mesopotmicos. A regiodo Nilo tem terras frteis resultado decheias regulares. Sua organizaoprimordial eram os nomos (reunio dealdeias).
atividades produtivas controladas peloEstado (dono da maioria das terrasfrteis)
classes sociais: Fara aristocracia nobres camponeses escravos
religio politesta (crena na vida aps amorte)
Fara era considerado um Deus(monarquia teocrtica)
Antigo Imprio (3200 a. C. 2300 a. C.) poca da construo das grandes
pirmides descentralizao poltica a partir de
2300 a. C. (perodo feudal egpcio).poca de lutas entre nomarcas erevoltas sociais.
Mdio Imprio (2300 a. C. 1580 a. C.) restabelecimento do poder do Fara ampliao das reas agrcolas e
produtivas (reorganizao da cadeiaprodutiva)
construo de grandes tmulos etemplos
desenvolvimento das artes e literaturaegpcia
declnio: revoltas de nobres, aliados arebelies camponesas e invasesestrangeiras
Novo Imprio (1580 a. C. 525 a. C.)
1580 a. C.: expulso dos hicsos eescravizao dos hebreus (sentimentomilitarista e apogeu da civilizaoegpcia)
ampliao das fronteiras (considerado o1 imprio mundial)
Amenfis IV (1377 a. C. 1358 a. C.):reforma religiosa com conotaespolticas (monotesmo)
Declnio: grande poder sacerdotal aliadoao exrcito formado por mercenrios
Aps 1100 a. C.: diviso em cidades-estado autnomas
662 a. C.: invaso dos assrios 525 a. C.: persas dominam o Egito
Hebreus
chegaram regio da Palestina porvolta de 2000 a. C.
religio monotesta
Era dos Patriarcas Grupos familiares patriarcais (Abrao
1 grande lder hebreu) Invaso do Egito (ocasionado pela luta
contra os vizinhos e crise econmica)
Era dos Juzes organizao das tribos politicamente
independentes- Juiz: Lder militarindicado pelas tribos (chefes
temporrios)
Era dos Reis Ameaa dos Filisteus propiciou a
formao da monarquia (1 rei: Saul) Rei Davi: venceu definitivamente os
inimigos, criou exrcito permanente efez a organizao burocrtica
Rei Salomo: apogeu Cobrana pesada de impostos e
trabalhos camponeses nas grandesobras pblicas levou ao Cisma em 926a. C. (Reino de Israel e Reino de Jud)
Declnio:o sculo VIII a. C.: assrios tomam
Israelo culo VI a. C.: 2 Imprio
Babilnico conquista Judo 39 a. C.: rei Ciro I, da Prsia
derrota os babilnios e liberta oshebreus. Reorganizao de Jud.
o conquista romana: enormes tributos e violenta represso
o 70 d. C.: Dispora (imperador
romano Tito destri a cidade deJerusalm
Fencia
Maiores mercadores e navegadores daantiguidade oriental
Viviam organizados em cidades-estadoautnomas e independentes lideradospor uma elite mercantil
Inveno do alfabeto fontico
Medo-Persas ocuparam o Planalto do Ir
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Ciro I (559 a.C. 529 a. C.): promoveu afuso dos reinos (expanso territorial)
dario I: organizou administrativamente o
imprio (satrpias). Tentou conquistar aGrcia, originando as Guerras Mdicas(incio da decadncia do Imprio Persa)
Xerxes I (481 a. C. 465 a. C.): revoltasdas populaes subjugadas acabarampor enfraquecer e desintegrar o imprio
330 a. C.: Alexandre Magno daMacednia conquista a Prsia
ANTIGUIDADE OCIDENTAL
Antiguidade Clssica:
Grcia:
Perodo Pr-Homrico:Tambm conhecido como Idade do Bronze,ou Civilizao Creto-Micnica. Dividido emdois subperodos:
Perodo Minico (Ou Cretense): De XX a.C. a XVI a.C. Ilha de Creta. Produo de trigo, uva, oliveira
explorao de madeira. Dominavam o comrcio martimo.
Exportavam azeite e vasos de cermica. Representaes religiosas: Grande Me
(protetora da terra e da fertilidade) e oTouro.
Escrita: pictogrfica, hieroglfica. LinearA (no-decifrado).
Perodo Micnico: De XV a.C. a XII a.C. Conquista da Ilha de Creta em 1450 a.C. Absorvem herana cultural dos
cretenses (navegao, agricultura,influncias artsticas e religiosas).
Desenvolvimento da escrita Linear B, apartir da Linear A.
Reinos autnomos, sem centralizaopoltica (Micenas, Pilos, Tebas eCnossos).
Sociedade dividida entre o palcio e aaldeia.
Sociedade hierarquizada, burocrtica emilitarista.
No final do perodo sofrem penetrao
de outros povos (elios e jnios), oschamados indo-europeus.
Perodo Homrico:
Tambm conhecido como TemposObscuros.
XII a.C. a IX a.C. Pennsula Balcnica invadida pelos
Drios e Jnicos (superioridade militar,domnio do ferro).
Tomada de Micenas pelos Drios:desagregao da civilizao micnica edestruio dos palcios. Perda da escritaLienar B.
Aldeias se dispersam: primeira disporagrega, ou colonizao grega.
Organizao social da polis homrica:Basileus (rei), aristocracia, escravos ecomunidades aldes (dmoi).
Constituio de sociedade aristocrtica:
rei no topo da hierarquia, com valoresguerreiros. Decises tomadas em assemblias, das
quais s participavam aristocratas.
Perodo Arcaico: VII a.C. a VI a.C. Estabelecimento da Polis grega. Perodo de crise (stsis). Disputas internas da aristocracia pelo
poder: formao de GovernoArsitocrtico.
Ganncia aristocrtica: aumento datributao, aumento da escravido pordvidas, maior concentrao de terras.
Aumento populacional: agrava oproblema da falta de terras.
Medidas para conter a crise: leis porescrito (nomos); fundao de colnias(segunda dispora grega); expansocomercial, economia monetria;ampliao da escravido com afundao das colnias, difuso dacultura grega e absoro de novoselementos.
Agora: se efetiva enquanto centropoltico de discusso.
Perodo Clssico: V a.C. a IV a.C. Apogeu da sociedade grega. Maior desenvolvimento das cidades-
Estado. Rivalidade entre cidades-Estado: leva a
sua desagregao e decadncia.
Esparta:
Medidas adotadas para aplacar a crise(stsis):
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definir quem e quem no cidado(sc. VIII VIIa.C.):
opta pela conquista e expansoterritorial para resolver o problema da
falta de terras: os territriosconquistados seriam divididos entre oscidados, para tanto, a cidadania foiestendida a todos espartanos, desdeque pudessem contribuir. Assim, seconcedia terras sem precisar mexer napropriedade dos aristocratas. Esta terraconquistada, no entanto, propriedadedo Estado que concede ao cidado o usoda terra;
Atenas:
Medidas adotadas para aplacar a crise(stsis): definir quem e quem no cidado
(sc. VIII VIIa.C.) - consideradocidado ateniense filho de pai ateniensecom me filha de pai ateniense:
Cidados nobreza (euptridas),pequenos proprietrios(geomores/georgoi), comerciantes eartesos (demiurgos), pobres (thetas);
Metecos estrangeiros dedicavam-se aocomrcio e artesanato;
Escravos propriedade, podem sercomprados e vendidos;Reformas jurdicas e polticas (Legisladorese Tiranos): Drcon elabora o primeiro cdigo de
Atenas (621a.C.);o mantm a ordem social vigente
(privilgios da aristocracia); Slon (594a.C.) aboliu as dvidas,
aboliu a escravido por dvidas, devolveterras sem mexer nas propriedades daaristocracia;
o descontenta tanto a aristocracia,quanto os demais cidados;
o Inicia uma fase de severasdisputas polticas que culminamcom as Tiranias (governantescom poder pessoal queascendem ao poder atravs deum golpe de Estado).
Guerras Mdicas (Guerras Greco-Prsicas sc. 492a.C.) ocorre em funo dos choques entre o
imperialismo grego e persa na regio da
sia Menor; diante da nova ofensiva, os gregos
realizaram um congresso pan-helnico
do qual resultou a aliana de 30 cidadesgregas (simaquia);
a princpio, a resistncia espartana, sobcomando do rei Lenidas, vencida.
Atenas tambm ser invadida esaqueada, no entanto, reagirconquistando a vitria final na BatalhaNaval de Salamina sob o comando doateniense Temstocles;
assina-se o Tratado de Susa (ou Tratadode Paz de Kalias) em 448a.C., onde ospersas admitem a hegemonia grega noMar Egeu e aceitam no mais invadirnenhuma colnia grega.
Confederao ou Liga de Delos
perceptvel a importncia adquirida porAtenas sobre as demais cidades gregas. baseado nessa hegemonia que Atenasprope a formao da Liga de Delos queteria a funo de constituir um exrcitopara defender as cidades gregas deeventuais ataques.No entanto, Atenas comea a se utilizar daLiga de Delos como um instrumento paraatender seus interesses estabelecendo-secomo um grande imprio martimo-comercial. A cidade conquista seu apogeu
no reinado do rei Pricles (461-431a.C) queficou conhecido como o Sculo de Ouro.Esparta e as cidades a ela aliadas voreagir formando outra Liga oposta deDelos a Liga do Peloponeso (Esparta,Tebas, Corinto e Megara).
Guerra do Peloponeso (Esparta xAtenas 431 - 407a.C.)Deu-se em funo da oposio e disputaentre Esparta e Atenas. O conflito deu avitria a Esparta, no entanto, a hegemoniaespartana foi bastante efmera, pois, suas
antigas aliadas da Liga do Peloponesovoltam-se contra Esparta e liderados porTebas derrubaram o domnio espartano naBatalha de Leuctras em 371a.C.
Perodo Helenstico (sc. IV III/IIa.C.)
o longo perodo de guerras entre ascidades-estados gregas levou ao seuenfraquecimento e, consequentemente,vulnerabilidade que culmina com suaconquista pela Macednia;
durante o reinado de Felipe II inicia-se oprocesso de conquista macednica coma vitria na Batalha de Queronia em338a.C.;
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o sucessor de Felipe II, Alexandre Magnoconsolida o Imprio Macednico (desdeo Egito at a ndia) conquistando oImprio Persa;
o Imprio Macednico desagrega-secoma morte de Alexandre (323a.C.).
As conquistas de Alexandre contriburamdecisivamente para a helenizao doOriente. Denominamos de helenizao oprocesso de difuso da cultura grega nasregies conquistadas pelo imprio deAlexandre, promovendo a fuso deelementos da cultura clssica com a culturaoriental. O resultado desta fuso osurgimento de centros irradiadores dacultura helenstica, como a cidade deAlexandria no Egito (Biblioteca deAlexandria com mais 500 mil obras daAntiguidade).
Roma
Monarquia (fundao at 509 a. C.)
rei acumulava funes executivas,judiciais e religiosas, embora seuspoderes fossem limitados na reajudicial (senado ou Conselho deAncios)
sociedade: Patrcios Plebeus Clientes Escravos
escravismo no possua grandesignificao, mas foi no perodomonrquico que se formou a base parao crescimento da escravido
Repblica (509 a. C. 27 a. C.)
conjurao patrcia derruba o ultimo reide Roma, Tarqunio
Senado transformou-se em rgomximo e controlava a administrao,finanas, guerras e paz
Poder Executivo:
Cnsules - DitadorPretor - Assemblia CenturialCensor - Assemblia CurialEdil - Assemblia TribalQuestor
Agravamento da luta de classes(revoltas contra a servido por dvidas)o 494 a. C.: criao de Tribunos da
Plebe
o 450 a. C.: Lei das Doze Tbuas (1compilao escrita das leisromanas)
o 367 a. C.: Lei Licnias (plebeus
partilham as terras conquistadas) Lei Canulia: permitia o casamento
entre plebeus e patrcioso expanso romanao sculo V ao III a. C.: empenho em
conquistar a pennsula itlicao expanso deu dinmica estrutura
escravista (requeriam maisconquistas para aumentar o n decativos que se tornaramindispensveis estruturasocioeconmica do mundo romano
Guerras Pnicas (264 a. C. 146 a. C.):Roma X Cartago. Cartago tinha ahegemonia no Mediterrneo.o expanso ocasionou mudanas
sociais. Causas:o grande afluxo de riquezas para
Romao runa do pequeno lavrador
(concorrncia com os latifndiosescravistas)
o aumento da escravidoo xodo ruralo surgimento de novas classes
sociais:
Camada SenatorialCamada Classe EqestreClientesProletrios
rebelies escravas (mais famosa:Spartacus 73 a. C. 71 a. C.)
lutas civis crises levaram pequenos agricultores a
se mobilizarem em busca de reformas
(principais lderes: os tribunos da plebeTibrio Graco 133 a. C. e seu irmo CaioGraco 123 a. C.)
polarizao social: Gal. Mrio (plebe) XGal. Silas (conservadores)
instabilidade poltica e social levou oSenado a eleger 3 fortes lderes polticosao Consulado: Jlio Csar, Pompeu eCrasso. Inaugurando o 1 Triunvirato em60 a. C.
1 Triunviratoo 54 a.C.: Crasso morre na Prsiao Pompeu foi proclamado Cnsul
nico e destituiu Csaro Csar marcha sobre Roma e
proclamado Ditador vitalcio
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o 44 a. C.: Csar assassinado e opoder dividido entre seus trsprincipais generais: Marco Antnio,Lpido e Otvio. Inaugurando
assim o 2 Triunvirato. 2 Triunvirato
o aps perseguio aos opositoresde Csar, briga interna. OtvioVence Marco Antnio e recebe ottulo de Imperador.
Imprio (27 a. C. 476 a. C.)
reorganizao da estrutura polticaromana. Todo o poder concentrado nasmos do Imperador, sobrepondo-se ao
Senado O perodo imperial dividido em Alto
Imprio (sc. I a. C. III d. C.) e BaixoImprio (sculo III a V).
Alto Imprio Apogeu romano Desenvolvimento do modo de produo
escravista Conquistas territoriais e aumento de
poder Com a centralizao conseguiu-se a
estabilidade, anulando os tradicionaisconflitos entre as vrias facespolticas
Otvio Augustoo 1 Imperador. Cuidou de obras
pblicas. Criou a GuardaPretoriana. Distribui trigo eoferecia espetculos circenses populao (poltica do po e circo).
o Nova estrutura que modificou acobrana de tributos. Aumento dofuncionalismo pblico devido aocrescente fluxo de riqueza.
o Novas classes sociais (classificadospor renda):o Ordem Senatorialo Ordem Eqestreo Ordem Plebia
o organizou um exrcito com maisde 300 mil homens
o graas ao poder e estabilidadeiniciada por Augusto, Roma pdedesfrutar de um perodo de grandeprosperidade (pax romana)
o nascimento de Jesus Cristo
Sucessores de Otvio desestruturaram ogoverno Minaram o modo de produo escravista
Descontrole poltico Intrigas palacianas Crises sucessrias Imoralidades pessoais e administrativas
o final do perodo: povos vizinhosavanaram em hordas sobre ointerior do Imprio
Baixo Imprio perodo marcado pela interrupo das
conquistas, guerras civis, anarquiamilitar, diminuio de escravos, crise nosistema econmico, crescimento docristianismo e invases brbaras.
Principais imperadores: Diocleciano (284 305): dito
Mximo, criao da tetrarquia. Constantino (313 337): dito de
Milo, Lei do Colonato e criaode Constantinopla.
Teodsio (378 395): Oficializouo cristianismo.
IDADE MDIA
Expanso rabe
viviam na pennsula ibrica at o fim do sculo VI as tribos de
dividiam em bedunos (nmades dointerior) e urbanos chefiadas por xeques(sheiks)
principal cidade: Meca (importantecentro de convergncia das caravanasde mercadores da frica, do ExtremoOriente e de outras regies, e principalcentro religioso da Arbia)
610: Maom, membro da elite mercantil,proclama-se profeta e inicia um trabalhode peregrinao religiosa, revelando aosrabes o Islamismo (religio quecondenava o politesmo e apresentavaum sincretismo dos dogmas cristos ejudaicos)
622: perseguido pela elite de Meca(coraixitas), Maom foge para Iatreb(Medina). A fuga conhecida comohgira e marca o incio do calendriorabe
630: Maom conquista Meca, e assimconsegue a unificao poltica ereligiosa da Arbia. Pela 1 vez a regio
conhece um Estado forte
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632: a morte de Maom deixou aos seusseguidores o legado da Djihad (GuerraSanta)
Aps a morte do Profeta, a aristocracia
mercantil das principais cidades rabesutilizam a Djihad em favor de seusinteresses econmicos (crescimentopopulacional, escassez de terras frteis)iniciando uma forte expanso,conquistando o Oriente Mdio, norte dafrica, pennsula Ibrica, etc)
750: incio da decadncia do ImprioIslmico (conflitos polticos e religiososlevaram ao desmembramento emcalifados independentes). Nesse perodoencaixam-se a Guerra de Reconquista(iniciada no sculo VIII) e o movimentodas Cruzadas crists (sculo XI).
Runa do Imprio favoreceu ocrescimento de seitas islmicas. As quemais se destacaram foram:
o SUNITAS: defendiam que o chefede Estado deveria ser eleitopelos crentes e sustentavam queo SUNNA (livro de ditos e atos deMaom) era uma importantefonte de verdade para oislamismo.
o XIITAS: defendiam o absolutismo
de Estado, tendo como chefereligioso e poltico umdescendente do Profeta, sadmitindo o Coro como fonte deensinamentos
Runa do Imprio: 1057: cai o Califado de Bagd
sculo XV: turcos-otomanos (convertidosos Islamismo) conquistam a parteoriental do antigo imprio muulmano,impondo completa hegemonia na regio
1492: expulso da pennsula ibrica
Cultura Muulmana
contato com diversas civilizaes(bizantina, persa, indiana, chinesa, etc)permitiram aos rabes destacarem-seem arquitetura, literatura, matemtica,fsica, astronomia, qumica, medicina,histria, filosofia e economia
Feudalismo
O feudalismo se desenvolveu na Europadurante a Idade Mdia e consistia numsistema que abrangia a vida poltica, social
e econmica. Foi um perodo marcado peladescentralizao poltica: a Europa seorganizava em feudos, grandespropriedades rurais autnomas
comandadas por um nobre. As terras decada feudo eram de propriedade de um reique as concedia a membros da nobreza.Esses nobres se tornavam, ento, senhoresfeudais.Porm, essas terras no eram concedidasaos nobres gratuitamente. Na realidade,havia um contrato entre o rei e o nobre: emtroca das terras, o novo senhor ficavaobrigado a entregar parte da produo aorei. Esse tipo de contrato formava no sum vnculo econmico entre eles, mastambm laos de fidelidade, e ficaram
conhecidos como laos de suserania evassalagem. O senhor feudal, com a possedas terras, poderia tambm dividi-las eestabelecer, com outros nobres, novoslaos de suserania e vassalagem. Destaforma, a Europa ficou repleta de taispropriedades, no havendo um governocentralizado que, por exemplo, produzisseuma legislao unificada entre todos osfeudos ao contrrio, cada feudoestabelecia sua prprias leis atravs docostume.Os feudos tinham como base econmica aagricultura e eram, nesse sentido,autosuficientes (ou seja, produziam osuficiente para consumo prprio). Essasterras eram cultivadas por trabalhadoresrurais, denominados servos, porestabelecerem com os senhores o contratode servido. A partir deste contrato, o servopodia viver no feudo de um senhor e, nele,plantar o alimento necessrio para a suasubsistncia. Porm, em troca precisariatrabalhar alguns dias do ano no mansosenhorial, ficando toda a produo desses
dias para o senhor (corvia). Quando oservo trabalhava no manso servil, tambmuma parte da produo deveria serentregue para o senhor (talha). Se o servodesejasse utilizar, para sua subsistncia,ferramentas ou outros utenslios do feudo,como o moinho para moer gros, ou o fornopara assar pes, precisaria pagar ao senhorum posto chamado banalidade. Caso osenhor sasse em expedio pelo interior deseu feudo, o servo ficaria obrigado ahosped-lo em sua casa (albergagem).Quando o pai de um servo falecia e o filho
desejasse continuar utilizando as terras,precisaria pagar ao senhor um tributochamado mo morta. Alm disso, cada
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servo deveria pagar ao senhor um impostochamado capacitao e alguns tributos Igreja: o caso do Tosto de Pedro, que aIgreja cobrava para sua conservao e do
dzimo, ou seja, 10% de toda a produodeveria ser entregue Igreja.Cada feudo possua divises internas, entreas terras que eram propriedade exclusivado senhor feudal (manso senhorial), asterras que serviam para o cultivo dos servos(manso servil) e as reas florestais (mansode reserva).Como podemos perceber, o feudalismogerou um tipo de sociedade marcada porclaras divises entre os nobres (senhoresfeudais), a Igreja (membros do clero) equem trabalhava (servos). Assim, podemos
dizer que se tratava de uma sociedadeestamental.Como o feudo era o centro social, poltico eeconmico, a vida urbana era muitolimitada. Apesar disso, j havia pequenascidades onde se localizavam pequenasoficinas artesanais; alm disso, havia terrascomunais, que no pertenciam a nenhumsenhor e podiam ser cultivadas porcamponeses livres.O sistema feudal foi formado pela fuso decaractersticas do antigo Imprio Romanocom caractersticas da organizao dospovos germnicos que expandiram seusterritrios pela Europa. A Igreja agia comopotncia ao mesmo tempo poltica eespiritual, sendo que o cristianismo foi oelemento responsvel pela unificao eestabilidade entre as distintascaractersticas formadoras do feudalismo.
A IGREJA CATLICA
Por ser uma instituio que atingia grandeparte da populao, a Igreja era detentora
de muitos poderes. O cristianismo eracrena professada por muitos, o quegarantia a submisso de nobres ecamponeses; alm disso, a Igreja noprecisava pagar impostos e possua a maiorparte das terras no perodo. Como vimos, aagricultura era a base econmica e por issoas terras tinham grande valor. Quempossusse terras, como os nobres ou aIgreja, possua, conseqentemente, podereconmico.O resultado que toda a vida cotidiana doshomens medievais sofreu influncia da
Igreja Catlica, inclusive a produo culturale o conhecimento.
Entretanto, apesar do predomnio da culturaestabelecida pela Igreja, as pessoasdesenvolviam formas de organizaocultural a parte dela: exemplos disso
eram as festas pags e a literaturapardica.Uma conseqncia da organizao feudalfoi o aumento da produo: como o feudoproduzia alimentos para a subsistncia, aspessoas passaram a ter menos problemascom a fome. A diminuio das guerras e dasepidemias tambm contribuiu para oaumento populacional.Gradualmente, as pessoas foramconstituindo tcnicas e instrumentos quegarantissem um aumento da produo:esse aumento gerou um excedente que
possibilitou trocas comerciais. Foi oressurgimento do comrcio, que duranteum longo perodo havia quasedesaparecido.Essa produo de excedente tambmpossibilitou trocas comerciais estabelecidasdurante as Cruzadas e o crescimento dapopulao, referido anteriormente, permitiua constituio de exrcitos tambm para asCruzadas.
CRUZADAS (1096-1270)
Fazia parte da cultura Catlica da pocaparticipar das chamadas Peregrinaes:muitos catlicos dirigiam-se at locaissagrados por acreditarem que isso lhesgarantiria bnos e o perdo dos pecados.O local mais importante dessasPeregrinaes era a cidade de Jerusalm,que, em 1071, foi tomada pelos turcos-otomanos. Esse fato impediu que oscatlicos prosseguissem com suasPeregrinaes terra consideradasagrada.A conseqncia disso que os
catlicos decidiram organizar expediesmilitares (Cruzadas) na tentativa dederrotar os turcos-otomanos, pois na suacrena Jerusalm havia sido um presente deDeus. Para muitos desses catlicos,participar dessa Guerra Santa era umsacrifcio em nome do Bem, estabelecidopor Deus e, em troca, Deus perdoaria seuspecados. Para outros, porm, no se tratavade um sacrifcio religioso, mas sim dapossibilidade de obter ganhos materiais:muitos filhos da nobreza feudal no tinhamdireito herana, devido s muitas regras
para a diviso dos bens da famlia. Essesfilhos dos nobres senhores feudaisparticipavam das Cruzadas para,
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aproveitando-se do carter militar dasmesmas, organizar pilhagens. Alm deles,muitos camponeses empobrecidos pelaexplorao dos senhores feudais viam nas
Cruzadas a possibilidade de trocasmercadorias em outras regies (comrcio).Os artigos orientais eram muito valorizadose tanto esses camponeses quanto muitoscomerciantes do perodo aproveitavam aexpedio para comprar produtos doOriente com o fim de revender na Europa.Essas trocas acabaram por desenvolver ocomrcio entre Oriente e Ocidente. AEuropa passou, a partir das Cruzadas, porum perodo de visvel crescimento docomrcio, em especial em algumas cidadescujas localizaes favoreciam as trocas
entre o Oriente e o Ocidente, como o casode Gnova e Veneza, na Itlia.Nos caminhos percorridos pelos Cruzados,uma rota de comrcio e crescimentoeconmica se formava. No foi difcil aformao de cidades nesses lugares,provocando um renascimento urbano naEuropa, que por tanto tempo havia sededicado ao campo e agricultura.
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