Apostila de Historia Geral Modulo 1

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    HISTRIA GERAL

    TABELA COM OS PERODOS DA HISTRIA DO HOMEM

    MARCO INICIAL MARCO FINAL CARACTERSTICA

    PR-HISTRIA Primrdios do homem Advento da escritaColetivismo ou

    comunismo primitivo

    IDADE ANTIGA Advento da escritaQueda do Imprio

    Romano do Ocidente

    Servido coletiva noOriente e escravismo

    no Ocidente

    IDADE MDIAQueda do Imprio

    Romano do Ocidente

    Tomada deConstantinopla pelos

    turcos otomanos

    Feudalismo noOcidente

    IDADE MODERNATomada de

    Constantinopla pelosturcos otomanos

    Incio da RevoluoFrancesa

    Consolidaoprogressiva de uma

    nova estruturasocioeconmica que

    ainda conservavapoderosos resqucios

    da ordem feudalmedieval. Esta

    estrutura chamadade capitalismo

    comercial.

    IDADECONTEMPORNEA

    Incio da RevoluoFrancesa

    Dias atuais

    Consolidao edinamizao do

    capitalismo,alcanando

    progressivamente aglobalizao.

    PR-HISTRIA:

    O perodo que chamamos de pr-histriainicia com o surgimento dos primeiroshomindeos, h aproximadamente 3milhes de anos. Esse perodo tambm conhecido como fase do comunismoprimitivo ou do coletivismo primitivo.

    Ancestrais da mesma famlia do homemmoderno (homindeos):

    Homo rudolfensis: 2,4 milhes deanos

    Homo ergaster: 2,1 milhes de anos

    Homo habilis: 2 milhes de anos

    Homo sapiens: 500 mil anos

    Homo sapiens neanderthalensis:200 mil anos

    Homo sapiens sapiens (homematual): surge h mais ou menos 100 milanos.

    PALEOLTICO NEOLTICOCARCTERSTICA

    S Instr. rudimentares feitos de ossos,madeiras ou lascas de pedras

    caa, coleta e pesca controle do fogo

    intenso nomadismo vivam em bandos (hordas) vivam quase sempre em abrigos

    sedentarizao dos principaisgrupos humanos

    desenv. da agricultura edomesticao de animais (Rev.

    Neoltica) disseminao da propriedade

    privada e rebanhos instrumentos polidos

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    naturais dispunham coletivamente de

    habitaes, terra, gua e bosques

    inveno do arco e flecha e doarremessador de flechas

    perto do fim do perodo:sedentarizao em determinadasreas e estimulou o incio do processode desenvolvimento da agricultura(aveia, trigo, cevada, milho).

    viviam em construes aumento populacional perto do fim do perodo:

    intensificao do uso de metais

    (ouro, bronze, cobre e mais tarde oferro) no substituio por completo de

    todas as caractersticas doPaleoltico

    grupos familiares maiores outribos, constituram o 1 passopara a organizao do Estado

    ANTIGUIDADE ORIENTAL

    A sedentarizao acompanhada daRevoluo Agrcola fez com que os gruposhumanos se fixassem em territrios ecomeassem a construir as primeirascidades. Dessa forma, surgiam as primeirascivilizaes medida que se fazianecessrio uma organizao social maiscomplexa. Alm da diviso do trabalhoentre artesos e produtores, tambmapareciam aqueles que tomariam conta dasquestes religiosas e administrativas. Asprimeiras civilizaes desenvolveram-se naregio do Crescente Frtil (rios Tigre,Eufrates, Jordo, litoral do Mediterrneo eRio Nilo).

    Civilizaes da Mesopotmia

    Economia, sociedade e cultura

    Modo de Produo Asitico Agricultura como atividade principal Populao submetida ao sistema de

    servido coletiva Aristocracia de governantes, sacerdotes

    e funcionrios pblicos, atravs deEstado, controlavam a construo dediques, reservatrios, estradas,depsitos de alimentos, canais deirrigao, alm de impor e cobrartributos. Possuam escravos, mas noera a base de mo-de-obra produtiva.

    Aprimoraram os conhecimentos deastronomia e avanaram no domnio damatemtica.

    Sumrios e Acadianos (antes de 2000

    a.C.)

    Organizados em cidades-estadoautnomas, alternando perodos deunificao e desarticulao

    Inventaram a escrita cuneiforme,utilizada por todas as civilizaes daMesopotmia e povos vizinhos

    Por volta de 2300 a. C. o rei acadianoSargo I dominou os sumrios

    Amoritas, ou 1 Imprio Babilnico(2000 a. C. 1750 a.C)

    Amoritas, um dos povos que invadiuAcdia, impuseram seu domnio naMesopotmia. O expansionismoempreendido pelo Estado resultou naconquista de um enorme territrio,desde o Golfo Prsico at Assria,formando, assim, o ImprioBabilnico;Cidade

    Principal rei: Hamurbi (Cdigo deHamurbi: unificao das leis e astradies, bem como, disciplinar asatividades econmicas

    Cidade principal: Babilnia

    Assrios (1300 a.C 612 a. C.) formavam um Estado militarizado

    (cavalos, carros de guerra e armas deferro) ficaram famosos pela crueldade com

    que tratavam os vencidos elite: aristocracia sacerdotal e militar

    Caldeus ou 2 Imprio Babilnico (612a. C. 539 a. C.) caldeus derrotaram os assrios e

    inauguraram o 2 Imprio Babilnico principal rei: Nabucodonosor Jardins suspensos da Babilnia

    539 a. C.: o rei persa Ciro I conquista aMesopotmia

    EgitoHISTRIA GERAL Pgina 2 de 10 Mdulo I

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    Estabeleceram-se em torno de 10000a.C. nas proximidades do Rio Nilo. Suafixao nesse territrio segue os mesmo

    princpios dos mesopotmicos. A regiodo Nilo tem terras frteis resultado decheias regulares. Sua organizaoprimordial eram os nomos (reunio dealdeias).

    atividades produtivas controladas peloEstado (dono da maioria das terrasfrteis)

    classes sociais: Fara aristocracia nobres camponeses escravos

    religio politesta (crena na vida aps amorte)

    Fara era considerado um Deus(monarquia teocrtica)

    Antigo Imprio (3200 a. C. 2300 a. C.) poca da construo das grandes

    pirmides descentralizao poltica a partir de

    2300 a. C. (perodo feudal egpcio).poca de lutas entre nomarcas erevoltas sociais.

    Mdio Imprio (2300 a. C. 1580 a. C.) restabelecimento do poder do Fara ampliao das reas agrcolas e

    produtivas (reorganizao da cadeiaprodutiva)

    construo de grandes tmulos etemplos

    desenvolvimento das artes e literaturaegpcia

    declnio: revoltas de nobres, aliados arebelies camponesas e invasesestrangeiras

    Novo Imprio (1580 a. C. 525 a. C.)

    1580 a. C.: expulso dos hicsos eescravizao dos hebreus (sentimentomilitarista e apogeu da civilizaoegpcia)

    ampliao das fronteiras (considerado o1 imprio mundial)

    Amenfis IV (1377 a. C. 1358 a. C.):reforma religiosa com conotaespolticas (monotesmo)

    Declnio: grande poder sacerdotal aliadoao exrcito formado por mercenrios

    Aps 1100 a. C.: diviso em cidades-estado autnomas

    662 a. C.: invaso dos assrios 525 a. C.: persas dominam o Egito

    Hebreus

    chegaram regio da Palestina porvolta de 2000 a. C.

    religio monotesta

    Era dos Patriarcas Grupos familiares patriarcais (Abrao

    1 grande lder hebreu) Invaso do Egito (ocasionado pela luta

    contra os vizinhos e crise econmica)

    Era dos Juzes organizao das tribos politicamente

    independentes- Juiz: Lder militarindicado pelas tribos (chefes

    temporrios)

    Era dos Reis Ameaa dos Filisteus propiciou a

    formao da monarquia (1 rei: Saul) Rei Davi: venceu definitivamente os

    inimigos, criou exrcito permanente efez a organizao burocrtica

    Rei Salomo: apogeu Cobrana pesada de impostos e

    trabalhos camponeses nas grandesobras pblicas levou ao Cisma em 926a. C. (Reino de Israel e Reino de Jud)

    Declnio:o sculo VIII a. C.: assrios tomam

    Israelo culo VI a. C.: 2 Imprio

    Babilnico conquista Judo 39 a. C.: rei Ciro I, da Prsia

    derrota os babilnios e liberta oshebreus. Reorganizao de Jud.

    o conquista romana: enormes tributos e violenta represso

    o 70 d. C.: Dispora (imperador

    romano Tito destri a cidade deJerusalm

    Fencia

    Maiores mercadores e navegadores daantiguidade oriental

    Viviam organizados em cidades-estadoautnomas e independentes lideradospor uma elite mercantil

    Inveno do alfabeto fontico

    Medo-Persas ocuparam o Planalto do Ir

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    Ciro I (559 a.C. 529 a. C.): promoveu afuso dos reinos (expanso territorial)

    dario I: organizou administrativamente o

    imprio (satrpias). Tentou conquistar aGrcia, originando as Guerras Mdicas(incio da decadncia do Imprio Persa)

    Xerxes I (481 a. C. 465 a. C.): revoltasdas populaes subjugadas acabarampor enfraquecer e desintegrar o imprio

    330 a. C.: Alexandre Magno daMacednia conquista a Prsia

    ANTIGUIDADE OCIDENTAL

    Antiguidade Clssica:

    Grcia:

    Perodo Pr-Homrico:Tambm conhecido como Idade do Bronze,ou Civilizao Creto-Micnica. Dividido emdois subperodos:

    Perodo Minico (Ou Cretense): De XX a.C. a XVI a.C. Ilha de Creta. Produo de trigo, uva, oliveira

    explorao de madeira. Dominavam o comrcio martimo.

    Exportavam azeite e vasos de cermica. Representaes religiosas: Grande Me

    (protetora da terra e da fertilidade) e oTouro.

    Escrita: pictogrfica, hieroglfica. LinearA (no-decifrado).

    Perodo Micnico: De XV a.C. a XII a.C. Conquista da Ilha de Creta em 1450 a.C. Absorvem herana cultural dos

    cretenses (navegao, agricultura,influncias artsticas e religiosas).

    Desenvolvimento da escrita Linear B, apartir da Linear A.

    Reinos autnomos, sem centralizaopoltica (Micenas, Pilos, Tebas eCnossos).

    Sociedade dividida entre o palcio e aaldeia.

    Sociedade hierarquizada, burocrtica emilitarista.

    No final do perodo sofrem penetrao

    de outros povos (elios e jnios), oschamados indo-europeus.

    Perodo Homrico:

    Tambm conhecido como TemposObscuros.

    XII a.C. a IX a.C. Pennsula Balcnica invadida pelos

    Drios e Jnicos (superioridade militar,domnio do ferro).

    Tomada de Micenas pelos Drios:desagregao da civilizao micnica edestruio dos palcios. Perda da escritaLienar B.

    Aldeias se dispersam: primeira disporagrega, ou colonizao grega.

    Organizao social da polis homrica:Basileus (rei), aristocracia, escravos ecomunidades aldes (dmoi).

    Constituio de sociedade aristocrtica:

    rei no topo da hierarquia, com valoresguerreiros. Decises tomadas em assemblias, das

    quais s participavam aristocratas.

    Perodo Arcaico: VII a.C. a VI a.C. Estabelecimento da Polis grega. Perodo de crise (stsis). Disputas internas da aristocracia pelo

    poder: formao de GovernoArsitocrtico.

    Ganncia aristocrtica: aumento datributao, aumento da escravido pordvidas, maior concentrao de terras.

    Aumento populacional: agrava oproblema da falta de terras.

    Medidas para conter a crise: leis porescrito (nomos); fundao de colnias(segunda dispora grega); expansocomercial, economia monetria;ampliao da escravido com afundao das colnias, difuso dacultura grega e absoro de novoselementos.

    Agora: se efetiva enquanto centropoltico de discusso.

    Perodo Clssico: V a.C. a IV a.C. Apogeu da sociedade grega. Maior desenvolvimento das cidades-

    Estado. Rivalidade entre cidades-Estado: leva a

    sua desagregao e decadncia.

    Esparta:

    Medidas adotadas para aplacar a crise(stsis):

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    definir quem e quem no cidado(sc. VIII VIIa.C.):

    opta pela conquista e expansoterritorial para resolver o problema da

    falta de terras: os territriosconquistados seriam divididos entre oscidados, para tanto, a cidadania foiestendida a todos espartanos, desdeque pudessem contribuir. Assim, seconcedia terras sem precisar mexer napropriedade dos aristocratas. Esta terraconquistada, no entanto, propriedadedo Estado que concede ao cidado o usoda terra;

    Atenas:

    Medidas adotadas para aplacar a crise(stsis): definir quem e quem no cidado

    (sc. VIII VIIa.C.) - consideradocidado ateniense filho de pai ateniensecom me filha de pai ateniense:

    Cidados nobreza (euptridas),pequenos proprietrios(geomores/georgoi), comerciantes eartesos (demiurgos), pobres (thetas);

    Metecos estrangeiros dedicavam-se aocomrcio e artesanato;

    Escravos propriedade, podem sercomprados e vendidos;Reformas jurdicas e polticas (Legisladorese Tiranos): Drcon elabora o primeiro cdigo de

    Atenas (621a.C.);o mantm a ordem social vigente

    (privilgios da aristocracia); Slon (594a.C.) aboliu as dvidas,

    aboliu a escravido por dvidas, devolveterras sem mexer nas propriedades daaristocracia;

    o descontenta tanto a aristocracia,quanto os demais cidados;

    o Inicia uma fase de severasdisputas polticas que culminamcom as Tiranias (governantescom poder pessoal queascendem ao poder atravs deum golpe de Estado).

    Guerras Mdicas (Guerras Greco-Prsicas sc. 492a.C.) ocorre em funo dos choques entre o

    imperialismo grego e persa na regio da

    sia Menor; diante da nova ofensiva, os gregos

    realizaram um congresso pan-helnico

    do qual resultou a aliana de 30 cidadesgregas (simaquia);

    a princpio, a resistncia espartana, sobcomando do rei Lenidas, vencida.

    Atenas tambm ser invadida esaqueada, no entanto, reagirconquistando a vitria final na BatalhaNaval de Salamina sob o comando doateniense Temstocles;

    assina-se o Tratado de Susa (ou Tratadode Paz de Kalias) em 448a.C., onde ospersas admitem a hegemonia grega noMar Egeu e aceitam no mais invadirnenhuma colnia grega.

    Confederao ou Liga de Delos

    perceptvel a importncia adquirida porAtenas sobre as demais cidades gregas. baseado nessa hegemonia que Atenasprope a formao da Liga de Delos queteria a funo de constituir um exrcitopara defender as cidades gregas deeventuais ataques.No entanto, Atenas comea a se utilizar daLiga de Delos como um instrumento paraatender seus interesses estabelecendo-secomo um grande imprio martimo-comercial. A cidade conquista seu apogeu

    no reinado do rei Pricles (461-431a.C) queficou conhecido como o Sculo de Ouro.Esparta e as cidades a ela aliadas voreagir formando outra Liga oposta deDelos a Liga do Peloponeso (Esparta,Tebas, Corinto e Megara).

    Guerra do Peloponeso (Esparta xAtenas 431 - 407a.C.)Deu-se em funo da oposio e disputaentre Esparta e Atenas. O conflito deu avitria a Esparta, no entanto, a hegemoniaespartana foi bastante efmera, pois, suas

    antigas aliadas da Liga do Peloponesovoltam-se contra Esparta e liderados porTebas derrubaram o domnio espartano naBatalha de Leuctras em 371a.C.

    Perodo Helenstico (sc. IV III/IIa.C.)

    o longo perodo de guerras entre ascidades-estados gregas levou ao seuenfraquecimento e, consequentemente,vulnerabilidade que culmina com suaconquista pela Macednia;

    durante o reinado de Felipe II inicia-se oprocesso de conquista macednica coma vitria na Batalha de Queronia em338a.C.;

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    o sucessor de Felipe II, Alexandre Magnoconsolida o Imprio Macednico (desdeo Egito at a ndia) conquistando oImprio Persa;

    o Imprio Macednico desagrega-secoma morte de Alexandre (323a.C.).

    As conquistas de Alexandre contriburamdecisivamente para a helenizao doOriente. Denominamos de helenizao oprocesso de difuso da cultura grega nasregies conquistadas pelo imprio deAlexandre, promovendo a fuso deelementos da cultura clssica com a culturaoriental. O resultado desta fuso osurgimento de centros irradiadores dacultura helenstica, como a cidade deAlexandria no Egito (Biblioteca deAlexandria com mais 500 mil obras daAntiguidade).

    Roma

    Monarquia (fundao at 509 a. C.)

    rei acumulava funes executivas,judiciais e religiosas, embora seuspoderes fossem limitados na reajudicial (senado ou Conselho deAncios)

    sociedade: Patrcios Plebeus Clientes Escravos

    escravismo no possua grandesignificao, mas foi no perodomonrquico que se formou a base parao crescimento da escravido

    Repblica (509 a. C. 27 a. C.)

    conjurao patrcia derruba o ultimo reide Roma, Tarqunio

    Senado transformou-se em rgomximo e controlava a administrao,finanas, guerras e paz

    Poder Executivo:

    Cnsules - DitadorPretor - Assemblia CenturialCensor - Assemblia CurialEdil - Assemblia TribalQuestor

    Agravamento da luta de classes(revoltas contra a servido por dvidas)o 494 a. C.: criao de Tribunos da

    Plebe

    o 450 a. C.: Lei das Doze Tbuas (1compilao escrita das leisromanas)

    o 367 a. C.: Lei Licnias (plebeus

    partilham as terras conquistadas) Lei Canulia: permitia o casamento

    entre plebeus e patrcioso expanso romanao sculo V ao III a. C.: empenho em

    conquistar a pennsula itlicao expanso deu dinmica estrutura

    escravista (requeriam maisconquistas para aumentar o n decativos que se tornaramindispensveis estruturasocioeconmica do mundo romano

    Guerras Pnicas (264 a. C. 146 a. C.):Roma X Cartago. Cartago tinha ahegemonia no Mediterrneo.o expanso ocasionou mudanas

    sociais. Causas:o grande afluxo de riquezas para

    Romao runa do pequeno lavrador

    (concorrncia com os latifndiosescravistas)

    o aumento da escravidoo xodo ruralo surgimento de novas classes

    sociais:

    Camada SenatorialCamada Classe EqestreClientesProletrios

    rebelies escravas (mais famosa:Spartacus 73 a. C. 71 a. C.)

    lutas civis crises levaram pequenos agricultores a

    se mobilizarem em busca de reformas

    (principais lderes: os tribunos da plebeTibrio Graco 133 a. C. e seu irmo CaioGraco 123 a. C.)

    polarizao social: Gal. Mrio (plebe) XGal. Silas (conservadores)

    instabilidade poltica e social levou oSenado a eleger 3 fortes lderes polticosao Consulado: Jlio Csar, Pompeu eCrasso. Inaugurando o 1 Triunvirato em60 a. C.

    1 Triunviratoo 54 a.C.: Crasso morre na Prsiao Pompeu foi proclamado Cnsul

    nico e destituiu Csaro Csar marcha sobre Roma e

    proclamado Ditador vitalcio

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    o 44 a. C.: Csar assassinado e opoder dividido entre seus trsprincipais generais: Marco Antnio,Lpido e Otvio. Inaugurando

    assim o 2 Triunvirato. 2 Triunvirato

    o aps perseguio aos opositoresde Csar, briga interna. OtvioVence Marco Antnio e recebe ottulo de Imperador.

    Imprio (27 a. C. 476 a. C.)

    reorganizao da estrutura polticaromana. Todo o poder concentrado nasmos do Imperador, sobrepondo-se ao

    Senado O perodo imperial dividido em Alto

    Imprio (sc. I a. C. III d. C.) e BaixoImprio (sculo III a V).

    Alto Imprio Apogeu romano Desenvolvimento do modo de produo

    escravista Conquistas territoriais e aumento de

    poder Com a centralizao conseguiu-se a

    estabilidade, anulando os tradicionaisconflitos entre as vrias facespolticas

    Otvio Augustoo 1 Imperador. Cuidou de obras

    pblicas. Criou a GuardaPretoriana. Distribui trigo eoferecia espetculos circenses populao (poltica do po e circo).

    o Nova estrutura que modificou acobrana de tributos. Aumento dofuncionalismo pblico devido aocrescente fluxo de riqueza.

    o Novas classes sociais (classificadospor renda):o Ordem Senatorialo Ordem Eqestreo Ordem Plebia

    o organizou um exrcito com maisde 300 mil homens

    o graas ao poder e estabilidadeiniciada por Augusto, Roma pdedesfrutar de um perodo de grandeprosperidade (pax romana)

    o nascimento de Jesus Cristo

    Sucessores de Otvio desestruturaram ogoverno Minaram o modo de produo escravista

    Descontrole poltico Intrigas palacianas Crises sucessrias Imoralidades pessoais e administrativas

    o final do perodo: povos vizinhosavanaram em hordas sobre ointerior do Imprio

    Baixo Imprio perodo marcado pela interrupo das

    conquistas, guerras civis, anarquiamilitar, diminuio de escravos, crise nosistema econmico, crescimento docristianismo e invases brbaras.

    Principais imperadores: Diocleciano (284 305): dito

    Mximo, criao da tetrarquia. Constantino (313 337): dito de

    Milo, Lei do Colonato e criaode Constantinopla.

    Teodsio (378 395): Oficializouo cristianismo.

    IDADE MDIA

    Expanso rabe

    viviam na pennsula ibrica at o fim do sculo VI as tribos de

    dividiam em bedunos (nmades dointerior) e urbanos chefiadas por xeques(sheiks)

    principal cidade: Meca (importantecentro de convergncia das caravanasde mercadores da frica, do ExtremoOriente e de outras regies, e principalcentro religioso da Arbia)

    610: Maom, membro da elite mercantil,proclama-se profeta e inicia um trabalhode peregrinao religiosa, revelando aosrabes o Islamismo (religio quecondenava o politesmo e apresentavaum sincretismo dos dogmas cristos ejudaicos)

    622: perseguido pela elite de Meca(coraixitas), Maom foge para Iatreb(Medina). A fuga conhecida comohgira e marca o incio do calendriorabe

    630: Maom conquista Meca, e assimconsegue a unificao poltica ereligiosa da Arbia. Pela 1 vez a regio

    conhece um Estado forte

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    632: a morte de Maom deixou aos seusseguidores o legado da Djihad (GuerraSanta)

    Aps a morte do Profeta, a aristocracia

    mercantil das principais cidades rabesutilizam a Djihad em favor de seusinteresses econmicos (crescimentopopulacional, escassez de terras frteis)iniciando uma forte expanso,conquistando o Oriente Mdio, norte dafrica, pennsula Ibrica, etc)

    750: incio da decadncia do ImprioIslmico (conflitos polticos e religiososlevaram ao desmembramento emcalifados independentes). Nesse perodoencaixam-se a Guerra de Reconquista(iniciada no sculo VIII) e o movimentodas Cruzadas crists (sculo XI).

    Runa do Imprio favoreceu ocrescimento de seitas islmicas. As quemais se destacaram foram:

    o SUNITAS: defendiam que o chefede Estado deveria ser eleitopelos crentes e sustentavam queo SUNNA (livro de ditos e atos deMaom) era uma importantefonte de verdade para oislamismo.

    o XIITAS: defendiam o absolutismo

    de Estado, tendo como chefereligioso e poltico umdescendente do Profeta, sadmitindo o Coro como fonte deensinamentos

    Runa do Imprio: 1057: cai o Califado de Bagd

    sculo XV: turcos-otomanos (convertidosos Islamismo) conquistam a parteoriental do antigo imprio muulmano,impondo completa hegemonia na regio

    1492: expulso da pennsula ibrica

    Cultura Muulmana

    contato com diversas civilizaes(bizantina, persa, indiana, chinesa, etc)permitiram aos rabes destacarem-seem arquitetura, literatura, matemtica,fsica, astronomia, qumica, medicina,histria, filosofia e economia

    Feudalismo

    O feudalismo se desenvolveu na Europadurante a Idade Mdia e consistia numsistema que abrangia a vida poltica, social

    e econmica. Foi um perodo marcado peladescentralizao poltica: a Europa seorganizava em feudos, grandespropriedades rurais autnomas

    comandadas por um nobre. As terras decada feudo eram de propriedade de um reique as concedia a membros da nobreza.Esses nobres se tornavam, ento, senhoresfeudais.Porm, essas terras no eram concedidasaos nobres gratuitamente. Na realidade,havia um contrato entre o rei e o nobre: emtroca das terras, o novo senhor ficavaobrigado a entregar parte da produo aorei. Esse tipo de contrato formava no sum vnculo econmico entre eles, mastambm laos de fidelidade, e ficaram

    conhecidos como laos de suserania evassalagem. O senhor feudal, com a possedas terras, poderia tambm dividi-las eestabelecer, com outros nobres, novoslaos de suserania e vassalagem. Destaforma, a Europa ficou repleta de taispropriedades, no havendo um governocentralizado que, por exemplo, produzisseuma legislao unificada entre todos osfeudos ao contrrio, cada feudoestabelecia sua prprias leis atravs docostume.Os feudos tinham como base econmica aagricultura e eram, nesse sentido,autosuficientes (ou seja, produziam osuficiente para consumo prprio). Essasterras eram cultivadas por trabalhadoresrurais, denominados servos, porestabelecerem com os senhores o contratode servido. A partir deste contrato, o servopodia viver no feudo de um senhor e, nele,plantar o alimento necessrio para a suasubsistncia. Porm, em troca precisariatrabalhar alguns dias do ano no mansosenhorial, ficando toda a produo desses

    dias para o senhor (corvia). Quando oservo trabalhava no manso servil, tambmuma parte da produo deveria serentregue para o senhor (talha). Se o servodesejasse utilizar, para sua subsistncia,ferramentas ou outros utenslios do feudo,como o moinho para moer gros, ou o fornopara assar pes, precisaria pagar ao senhorum posto chamado banalidade. Caso osenhor sasse em expedio pelo interior deseu feudo, o servo ficaria obrigado ahosped-lo em sua casa (albergagem).Quando o pai de um servo falecia e o filho

    desejasse continuar utilizando as terras,precisaria pagar ao senhor um tributochamado mo morta. Alm disso, cada

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    servo deveria pagar ao senhor um impostochamado capacitao e alguns tributos Igreja: o caso do Tosto de Pedro, que aIgreja cobrava para sua conservao e do

    dzimo, ou seja, 10% de toda a produodeveria ser entregue Igreja.Cada feudo possua divises internas, entreas terras que eram propriedade exclusivado senhor feudal (manso senhorial), asterras que serviam para o cultivo dos servos(manso servil) e as reas florestais (mansode reserva).Como podemos perceber, o feudalismogerou um tipo de sociedade marcada porclaras divises entre os nobres (senhoresfeudais), a Igreja (membros do clero) equem trabalhava (servos). Assim, podemos

    dizer que se tratava de uma sociedadeestamental.Como o feudo era o centro social, poltico eeconmico, a vida urbana era muitolimitada. Apesar disso, j havia pequenascidades onde se localizavam pequenasoficinas artesanais; alm disso, havia terrascomunais, que no pertenciam a nenhumsenhor e podiam ser cultivadas porcamponeses livres.O sistema feudal foi formado pela fuso decaractersticas do antigo Imprio Romanocom caractersticas da organizao dospovos germnicos que expandiram seusterritrios pela Europa. A Igreja agia comopotncia ao mesmo tempo poltica eespiritual, sendo que o cristianismo foi oelemento responsvel pela unificao eestabilidade entre as distintascaractersticas formadoras do feudalismo.

    A IGREJA CATLICA

    Por ser uma instituio que atingia grandeparte da populao, a Igreja era detentora

    de muitos poderes. O cristianismo eracrena professada por muitos, o quegarantia a submisso de nobres ecamponeses; alm disso, a Igreja noprecisava pagar impostos e possua a maiorparte das terras no perodo. Como vimos, aagricultura era a base econmica e por issoas terras tinham grande valor. Quempossusse terras, como os nobres ou aIgreja, possua, conseqentemente, podereconmico.O resultado que toda a vida cotidiana doshomens medievais sofreu influncia da

    Igreja Catlica, inclusive a produo culturale o conhecimento.

    Entretanto, apesar do predomnio da culturaestabelecida pela Igreja, as pessoasdesenvolviam formas de organizaocultural a parte dela: exemplos disso

    eram as festas pags e a literaturapardica.Uma conseqncia da organizao feudalfoi o aumento da produo: como o feudoproduzia alimentos para a subsistncia, aspessoas passaram a ter menos problemascom a fome. A diminuio das guerras e dasepidemias tambm contribuiu para oaumento populacional.Gradualmente, as pessoas foramconstituindo tcnicas e instrumentos quegarantissem um aumento da produo:esse aumento gerou um excedente que

    possibilitou trocas comerciais. Foi oressurgimento do comrcio, que duranteum longo perodo havia quasedesaparecido.Essa produo de excedente tambmpossibilitou trocas comerciais estabelecidasdurante as Cruzadas e o crescimento dapopulao, referido anteriormente, permitiua constituio de exrcitos tambm para asCruzadas.

    CRUZADAS (1096-1270)

    Fazia parte da cultura Catlica da pocaparticipar das chamadas Peregrinaes:muitos catlicos dirigiam-se at locaissagrados por acreditarem que isso lhesgarantiria bnos e o perdo dos pecados.O local mais importante dessasPeregrinaes era a cidade de Jerusalm,que, em 1071, foi tomada pelos turcos-otomanos. Esse fato impediu que oscatlicos prosseguissem com suasPeregrinaes terra consideradasagrada.A conseqncia disso que os

    catlicos decidiram organizar expediesmilitares (Cruzadas) na tentativa dederrotar os turcos-otomanos, pois na suacrena Jerusalm havia sido um presente deDeus. Para muitos desses catlicos,participar dessa Guerra Santa era umsacrifcio em nome do Bem, estabelecidopor Deus e, em troca, Deus perdoaria seuspecados. Para outros, porm, no se tratavade um sacrifcio religioso, mas sim dapossibilidade de obter ganhos materiais:muitos filhos da nobreza feudal no tinhamdireito herana, devido s muitas regras

    para a diviso dos bens da famlia. Essesfilhos dos nobres senhores feudaisparticipavam das Cruzadas para,

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    aproveitando-se do carter militar dasmesmas, organizar pilhagens. Alm deles,muitos camponeses empobrecidos pelaexplorao dos senhores feudais viam nas

    Cruzadas a possibilidade de trocasmercadorias em outras regies (comrcio).Os artigos orientais eram muito valorizadose tanto esses camponeses quanto muitoscomerciantes do perodo aproveitavam aexpedio para comprar produtos doOriente com o fim de revender na Europa.Essas trocas acabaram por desenvolver ocomrcio entre Oriente e Ocidente. AEuropa passou, a partir das Cruzadas, porum perodo de visvel crescimento docomrcio, em especial em algumas cidadescujas localizaes favoreciam as trocas

    entre o Oriente e o Ocidente, como o casode Gnova e Veneza, na Itlia.Nos caminhos percorridos pelos Cruzados,uma rota de comrcio e crescimentoeconmica se formava. No foi difcil aformao de cidades nesses lugares,provocando um renascimento urbano naEuropa, que por tanto tempo havia sededicado ao campo e agricultura.

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