Apostila de Gerenciamento Risco

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  • 8/18/2019 Apostila de Gerenciamento Risco

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    UNIVERSIDADE ANHEMBI-MORUMBI – AVIAÇÃO CIVIL – PREVENÇÃO DE ACIDENTES IApostila de Gerenciamento de Risco - Novembro / 2006.

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    APOSTILA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

    CONTEÚDO:

    I – INTRODUÇÃO

    II – PRINCÍPIOS BÁSICOSIII – DEFINIÇÕES

    IV – ETAPAS DO PROCESSO

    V – MÉTODOS DE ANÁLISE

    VI – CONCLUSÃO

    Direitos Autorais:Esta apostila foi preparada e revisada por

    Wagner Cyrillo Júnior

    Encoraja-se a divulgação dos ensinamentos contidos nestaapostila para fins de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

    Solicita-se, porém, que seja mencionada a fonte dasinformações, bem como mencionado o nome do CENIPA.

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    UNIVERSIDADE ANHEMBI-MORUMBI – AVIAÇÃO CIVIL – PREVENÇÃO DE ACIDENTES IApostila de Gerenciamento de Risco - Novembro / 2006.

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    I – INTRODUÇÃO

    Prevenir acidentes é fundamental em qualquer organização. Na esfera comercial,onde o lucro é o fator chave para o sucesso, a evasão de capital para a recuperação deaeronaves acidentadas e o pagamento de indenizações podem causar a inviabilidadeeconômica da empresa. No campo militar, o acidente impede o cumprimento da missão,reduz a operacionalidade e desgasta a imagem da força.

    Os acidentes contudo não ocorrem por acaso, na verdade, são os resultados daausência de avaliação e controle dos riscos envolvidos na operação.

    A arremetida no ar por exemplo, ao invés de ser vista como uma solução, é maiscomumente encarada como um problema a ser contornado a qualquer custo. Como todopiloto tem a expectativa do pouso ao atingir o destino, é comum a tripulação tentarpousar, a qualquer custo, quando as condições meteorológicas não permitem umaoperação segura. Vários aspectos estão envolvidos na tomada de decisão: “importânciada missão, orgulho, vaidade, pressão da empresa, cultura organizacional, etc.". Assim,não é fácil convencer um piloto de que, estando sem uma clara visualização da pista, émelhor aconselhável arremeter do que pousar.

    Mais difícil ainda é fazer um piloto aceitar o fato de que uma arremetida pode sernecessária mesmo sob condições visuais excelentes. Para tanto, basta que não seobtenha uma aproximação estabilizada, na qual a aeronave deverá estar corretamenteconfigurada para o pouso e voando de acordo com os parâmetros de vôo previstos paraaquela fase da operação (potência, velocidade, altura), pois sempre que um pouso érealizado em desacordo com tais parâmetros, o nível de segurança da operação torna-sedrasticamente reduzido.

    Assim, a persistência em tal atitude torna a realidade do acidente cada vez maispresente. Foi o que ocorreu com um Boeing 707, na cidade de Guarulhos, quandofaleceram, além da tripulação, pessoas que habitavam a área da queda, com perda totalda aeronave.

    É sabido que todo acidente é o resultado de uma seqüência de eventos, sendopossível evitar o sinistro através da alteração dos conhecidos “fatores contribuintes”. Seum acidente tão danoso é perfeitamente evitável, por que então as atividadesempresariais e militares não ocorrem num ambiente de absoluta segurança?

    Afinal, conquanto haja deficiências, as empresas civis e as organizações militaresnão podem simplesmente "parar" suas atividades, sob pena de perecimento. Assim,riscos são assumidos numa base diuturna a fim de permitir a sua sobrevivência.

    Contudo, se é verdade que os riscos são partes integrantes de qualquer atividade,também é certo que tais riscos devem ser identificados, avaliados e controlados. É nessecontexto que o PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO surge como uma eficazferramenta, colocada à disposição dos dirigentes, administradores e executivos para a

    prevenção dos acidentes, consistindo na identificação e no controle da sua fontegeradora.

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    II – PRINCÍPIOS BÁSICOS

    Voar é preciso, mesmo que as condições não sejam as ideais. Desse modo, orisco torna-se elemento inerente à atividade aérea e o seu adequado tratamento requermétodos específicos, que considerem a complexa relação Homem-Meio-Máquina. Paratal, certos aspectos são básicos no emprego do processo de gerenciamento do risco.

    Inicialmente, é importante saber que a percepção do risco tende a ser diferenteentre as pessoas. O profissional da área de prevenção de acidentes, muitas vezes, tendea superestimar o risco associado à determinada ação ou condição perigosa. Faz-se issoporque visualiza-se o pior cenário possível. Sabendo disso, tal profissional deveracionalizar sua avaliação do potencial de risco, de sorte a não inviabilizar o andamentoda operação.

    Por outro lado, também não se deve correr riscos desnecessários, que nadacontribuem para o cumprimento da missão. Assumir riscos sem razão é jogar, de formairresponsável, com vidas e equipamentos de alto valor.

    Pelo adequado gerenciamento, o risco é reduzido, tornando a relação custo-benefício vantajosa. O processo deve ser empregado em todas as fases da atividade,desde a concepção até o término da tarefa.

    As decisões sobre o risco a ser assumido devem ser tomadas no nível apropriado.Quanto maior o risco, maior deverá ser o nível hierárquico a tomar a decisão, ondematuridade e experiência somam-se oportunamente.

    O gerenciamento do risco deve ser voltado, primordialmente, para os aspectosincomuns ou complexos da atividade a ser desenvolvida, podendo ser aplicado emdiferentes níveis. No nível elementar, parte-se da consideração mental do processo degerenciamento durante a estimativa dos perigos, decidindo-se com base numa avaliaçãosumária do nível de risco. Adicionando-se tempo e o uso de tabelas, faz-se uma avaliaçãomais completa, chegando-se a uma decisão deliberada. Quando a complexidade e aimportância da atividade justificarem, e houver tempo disponível, deve-se lançar mão datécnica de trabalho de grupo, atingindo-se uma análise quantitativa e qualitativa do nívelde risco envolvido.

    III – DEFINIÇÕES

    Para melhor compreensão do assunto, faz-se necessário esclarecer o significadoe a abrangência dos seguintes termos:

    Probabilidade  - é a expressão estatística da possibilidade de ocorrência de umevento singularmente considerado. É o caso de uma moeda que, ao cair sobre umasuperfície sólida, apresenta 50% de probabilidade de expor "cara" e 50% de expor"coroa". No tocante ao risco, deve-se saber qual a probabilidade de um acidente vir a

    acontecer, sendo considerada a exposição a determinado perigo.Gravidade - é a avaliação de quão negativo será o resultado de um dado evento,

    caso ocorra, podendo ser medida em termos de mortes, ferimentos, perda de tempo eequipamento, implicações políticas, publicidade adversa, etc.

    Exposição - é a convivência com o perigo. Tal parâmetro leva em conta o volumede atividade, considerando fatores como o tempo, a quantidade de equipamento, arepetição de ciclos e o número de pessoas envolvidas. A tarefa desenvolvida é a basepara a exposição.

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    Perigo - é toda condição real ou potencial que possa resultar em acidente.

    Risco  - é a medida da insegurança, que pode ser quantificada através dacombinação da probabilidade de ocorrência e dos resultados de um determinado evento,caso ocorra. Quanto mais provável o evento e graves seus possíveis resultados, maiorserá a risco. Há quatro espécies básicas de risco:

    Conhecido - é aquele corretamente identificado e avaliado;Desconhecido - é aquele que não se sabe existir, ou por não haver sido

    identificado ou por não ter sido corretamente avaliado;

    Desnecessário - é aquele assumido sem razão, como o vôo rasante nãoprevisto para a realização da missão;

    Necessário - é aquele mantido devido aos benefícios visados. Pode seradequadamente assumido quando se gerencia o risco.

    Gerenciamento do risco  - é a identificação e o controle do risco, conformeparâmetros de probabilidade de ocorrência, gravidade dos resultados e exposição aoperigo, que conduzem à sua classificação, variando de muito elevado a inexistente. Para

    o controle do risco, os parâmetros, definidos pelo operador, são o adiamento, amodificação ou mesmo o cancelamento da atividade.

    Em face de situações que exigem decisões imediatas, a aplicação do processorequer apenas a consideração dos riscos envolvidos, permitindo a adoção de medidaspara a redução parcial da demanda operacional.

    Adicionando-se tempo e técnicas especificas, chega-se ao gerenciamento do riscodeliberado. Nesse nível, segue-se todas as etapas do processo: estabelecimento docontexto, identificação dos riscos, análise dos riscos, avaliação dos riscos, tratamentodos riscos, monitoração, revisão, comunicação e consulta. Com maior envolvimentode tempo e pessoal, atinge-se o nível mais profundo de emprego do processo quandosomam-se às etapas mencionadas as técnicas de trabalho de grupo, maior

    coordenação entre especialistas, testes da operação em escala reduzida, etc.

    IV – ETAPAS DO PROCESSO

    Os passos de um processo de Gerenciamento de Risco são um guia genérico paraqualquer organização, qualquer que seja o tipo de negócio, atividade ou função.

    Os passos básicos de um processo são:

      Estabeleça o contexto;

      Identifique os riscos;

      Analise os riscos;

      Avalie os riscos;

      Trate os riscos;

      Monitore e revise; e

      Comunique e consulte.

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    1 - Estabeleça o contexto 

      O contexto estratégico e organizacional no qual o gerenciamento de riscoacontecerá.

      Por exemplo, a natureza de seu negócio, os riscos inerentes em seu negócio esuas prioridades.

    2 - Identifique os riscos 

      Análise operacional

      Aspectos correntes e futuros

      Experiência e "Experts"

      Regulamentos e Manuais

      Histórico de Ocorrências

      Técnicas de Identificação do Perigo

    3 - Analise os riscos 

      Qual é a possibilidade do evento de risco acontecer? (Probabilidade efreqüência?)

      Quais serão as conseqüências se aquele evento acontecer? (Econômico, político,social?)

    4 - Avalie os riscos 

    Esta etapa reveste-se de extrema importância, porquanto é nela que se faz a

    avaliação do potencial danoso do perigo, utilizando-se, para tal, os métodos de análise doperigo: Avaliação Subjetiva, Matriz GR, Método SIPAER de Gerenciamento de Risco, etc.O sucesso desta etapa depende, fundamentalmente, da completa identificação e dacorreta avaliação dos perigos, a fim de garantir um adequado dimensionamento do risco.Qualquer que seja o método, os resultados serão tanto mais completos e precisos quantomaior for o tempo despendido e mais intenso o emprego de técnicas e pessoalqualificado.

      Avalie os perigos para determinar os riscos. Avalie o impacto de cada perigo emtermos de perda potencial e custos, baseado na probabilidade, exposição egravidade.

    5 - Trate os riscos   Desenvolva e implemente Medidas de Controle

      Análises complexas => Trabalho de Grupo

      Embasamento Técnico

      Considere:

      Prioridades (Estratégico e operacional);

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    avaliador quanto ao real alcance dos perigos. Caso contrário, os riscos assumidos de fatopoderão ser maiores do que os desejados, ameaçando a relação custo-benefício e, porconseguinte, o sucesso da realização da tarefa.

     PROBABILIDADE de um acidente ?

    NÃO

    SIM - Ação de Controle

    SIM - Ação de Controle NÃO - Cancelar a Missão

    Pode o Risco ser REDUZIDO?

    NÃO

    Pode o Risco ser ELIMINADO?

    SIM

    RISCO ACEITÁVEL?

    GRAVIDADE do acidente ?

     EXPOSIÇÃO a este acidente ?

    MISSÃOFotografia Aérea

     

    2 - Matriz de Gerenciamento do Risco

    A Matriz GR permite uma visualização imediata do potencial danoso do perigo,que se mostrará em função da intensidade com que a probabilidade e a gravidadeincidem na situação apreciada, conforme a tabela a seguir:

    GRAVIDADE

    Catastrófico

    PROBABILIDADE

    Crítico

    Moderado

    Desprezível

    5.0

    3.5

    1.5

    Freqüente Provável Ocasional Raramente PoucoProvável

    5 4 3 2 1

    Elevado

    Médio

    Baixo0.5

    MuitoElevado

     

    3 - Método SIPAER de Gerenciamento de Risco (MSGR)

    O gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação e no controle do riscode acordo com parâmetros preestabelecidos.

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    Sabidamente, a adequada conjugação do binômio "Homem-Máquina" representa acapacidade operacional, ou seja, o poder de cumprir a missão. Em contrapartida, asdificuldades opostas pelo binômio "Meio-Missão" geram a demanda operacional,responsável, às vezes, pelo insucesso da missão.

    O risco existente em qualquer atividade é função de dois componentes básicos: aprobabilidade da ocorrência de um determinado evento e a gravidade dos resultados nocaso desse evento se concretizar.

    Para o cálculo da probabilidade, o MSGR emprega um quadro que contém osfatores "Homem, Máquina, Meio e Missão" divididos em 10 subfatores, selecionadosdentre as múltiplas condições de perigo identificadas, em sua maioria, em acidentes eincidentes ocorridos.

    Portanto, o MSGR, para a probabilidade, considera as condições subjacentesquando da ocorrência de um determinado evento. Assim, não importa saber, por exemplo,quantas vezes uma aeronave fez um pouso longo, e sim os subfatores presentes, como:vento de través, pista molhada, pista emborrachada, piloto com pouca experiência,aeródromo desconhecido pela tripulação, etc.

    O cálculo da gravidade, a seu turno, contempla, além de um valor inicial,condições básicas presentes no gerenciamento de um problema ocorrido em vôo. Afinal,é preciso gerenciar a pane para que a mesma não evolua para uma situação deemergência e, por sua vez, esta última precisa ser controlada de modo a não levar aoacidente ou a um evento que impeça o sucesso da missão.

    Desse modo, para o cálculo da gravidade de um determinado evento, o MSGRnão considera o resultado decorrente, mas sim as condições que influenciam nacapacidade da tripulação gerenciar o problema. Por conseguinte, a gravidade não está,precisamente, numa parada do motor em vôo, mas nas condições presentes, como: vôo àbaixa altura, vôo de instrução, ambiente hostil real, condições meteorológicas, etc.

    Conforme o tipo de aviação, as condições consideradas na Gravidade variam.

    A apreciação das tabelas empregadas no MSGR permite selecionar as áreas quemerecem maior atenção, no tocante ao controle do risco.

    Na tabela da probabilidade, a divisão de cada fator em 10 subfatores viabiliza, nosmomentos que antecedem a saída do vôo, a escolha das medidas de controle maisoportunas para reduzir a probabilidade de ocorrência de evento perigoso. O mesmoocorre pela observância da tabela da gravidade. Dessa forma, torna-se possível manter orisco num patamar aceitável em face dos benefícios esperados pelo cumprimento damissão.

    Adicionalmente, as deficiências reveladas servem para o planejamento de açõesde gerenciamento do risco no curto, médio e longo prazos.

    A decisão quanto ao nível de risco a ser aceito, naturalmente, cabeexclusivamente ao Comandante (Presidente, Diretor, etc), que poderá, inclusive, subir onível de decisão dentro de sua cadeia de comando. Ao final, tudo reside em considerar orisco na relação custo-benefício pertinente à missão.

    Este método de avaliação de risco foi concebido para ser empregado na AviaçãoMilitar.

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    M TODO SIPAER DE GERENCIAMENTO DO RISCO 

    FATOR HOMEM Sim Não Desc

    Mais de “1000h” totais e de “200h” na aeronave

    Simulador da aeronave nos últimos “12” meses

    Qualificação prevista e experiência na missão

    Treinamento corrente na aeronave e na missão

    Envolvimento antes das 0700P ou após às 2200P

    Expediente completo de 8h antes da decolagem

    Envolvimento superior a “12h” ou mais de “8h” vôo por dia

    Vôo propício a estresse físico acentuado

    Sobrecarga de trabalho em terra ou voa mais de 1 aeronave

    Estresse mental – causadores ou indicadores presentes

    Mínimo ( Sim + Não fora do sombreado) = ........  Máximo ( Mín + Desc)  = ......... 

    FATOR MÁQUINA Sim Não Desc

    Setor de Material estruturado e com pessoal capacitado

    Disponibilidade de ferramentas especiais, AGE e EAS

    Publicações técnicas atualizadas, controladas e disponíveis

    Mais de 10h após inspeção ou reparo significativo

    Mais de 100h após revisão geral

    Motor confiável

    Instrumentos de vôo e de radionavegação confiáveis

    Sistema de combustível de operação e indicação confiáveis

    Aeronave e equipamentos apropriados à missão

    Monomotor

    Mínimo ( Sim + Não fora do sombreado) = ........  Máximo ( Mín + Desc)  = ........ 

    FATOR MEIO Sim Não Desc

    Aeródromos homologados

    AIS/MET da rota, destino e alternativa disponíveis

    Vôo em espaço aéreo controlado por radar

    Aeronave equipada com radar meteorológico

    IMC na rota ou no destino

    Vôo abaixo de 1500 pés em região habitada

    VFR diurno com restrição de visibilidade

    VFR noturno em noite escura ( Lua Nova + 3 dias)

    Pouso em local desconhecido pelo piloto

    Temperaturas extremas de rampa < 0ºC ou > 35ºC

    Mínimo ( Sim + Não fora do sombreado)  = ........  Máximo ( Mín + Desc)  = ....... 

    FATOR MISSÃO Sim Não Desc

    Tempo e material para o planejamento da tripulação

    Margem para erros e atrasos razoáveis

    Indícios de empolgação e complacência

    Pressão de tempo

    Condições marginais de decolagem

    Ambiente hostil

    Mais de 4 eventos distintos planejados

    Região com elevado volume de tráfego aéreo

    Emprego de armamento real ou transporte de item perigoso

    Condições marginais de pouso

    Mínimo ( Sim + Não fora do sombreado)  = ........  Máximo ( Mín + Desc) = ......... 

    PROBABILIDADE MÁXIMA ( Soma dos Máximos) = PROBABILIDADE MÍNIMA (Soma dos Mínimos) =

    CÁLCULO DA PROBABILIDADE

    Capacidade Demanda

     

    VI – CONCLUSÃO

    Qualquer que seja o campo de atividade, o processo de gerenciamento do risco(identificação e controle) surge como a principal ferramenta colocada à disposição paraque os administradores possam prevenir acidentes.

    Referências BibliográficasComando da Aeronáutica, CENIPA. Apostilas do Curso de Segurança de Vôo. Brasília,2005.

    Roger Paull. Risk Management. UNCTAD Presentation, 2000.

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