Apostila de Ergonomia

237
Profa. Marina Pezzini Ergonomia

description

 

Transcript of Apostila de Ergonomia

Page 1: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ergonomia

Page 2: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Pré história

Desde os tempos pré-históricos, o homem aplica a ergonomia na fabricação de suas ferramentas.

Aula 01

Page 3: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Precursores

A partir do Renascentismo, estudiosos como Da Vinci se dedicaram a tornar científico o conhecimento a respeito das dinâmicas do corpo e do trabalho.

Aula 01

Page 4: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Revolução industrial (1750-1900)

Transição da manufatura para a maquinofatura. Teve início no Reino Unido e em poucas décadas se espalhou pela Europa Ocidental e os Estados Unidos.

Aula 01

Page 5: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Taylorismo (1900-1910)

Modelo de administração com ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência operacional. Também chamado de administração científica.

Aula 01

Page 6: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1930 O designer Henry Dreyfuss foi o primeiro a usar o termo human factors. Sua filosofia de design seguia cinco fatores:

SegurançaConveniência de usoFacilidade de manutençãoApeloAparência

Aula 01

Page 7: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1940 O inglês Kenneth Frank Hywel Murrell foi o primeiro a definir o conceito de ergonomia: ‘estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho’.

Aula 01

Page 8: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> 2ª guerra mundial (1939-1945)

A tecnologia gerada na guerra passou a ser aplicada no desenvolvimento de produtos para a indústria não bélica.

Aula 01

Page 9: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1950 A reconstrução do mundo pós guerra e a estabilização da economia, gerou mercado para o consumo da energia elétrica e das novas tecnologias.

A ergonomia se estendeu ao tráfego, transporte, produtos, lazer e habitação.

Aula 01

Page 10: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Primeiras instituições (1960)

Os profissionais que pensavam a ergonomia se reuniam desde a década de 40, mas na década de 60 houve uma grande formalização desta disciplina no mundo.

Aula 01

Page 11: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1960 Ruy Leme, Sérgio Penna Kehl e Paul Stephaneck introduziram tópicos de ergonomia em cursos da USP e ESDI.

Kenneth Frank Hywel Murrell publicou o primeiro livro de ergonomia, ‘Ergonomics: fitting the job to the worker’.

Itiro Iida e Henri WierzbickiLivro publicaram o livro ‘Ergonomia: notas de aulas’.

Aula 01

Page 12: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1970 1o Seminário Brasileiro de Ergonomia, no Rio de Janeiro, promovido pela ABPA (Associação Brasileira de Psicologia Aplicada).

Itiro Iida publicou o livro ‘Aspectos ergonômicos do urbano’.

Aula 01

Page 13: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1980 Fundou-se a ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia. Pesquisadores brasileiros retornaram de cursos na França, orientados por Wisner e Montmollin, multiplicando conhecimentos.

Aula 01

Page 14: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 1990 Itiro Iida publicou ‘Ergonomia: projeto e produção’. Carlos Alberto Diniz publicou a ‘Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia’.

Aula 01

Page 15: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Década de 2000 Introduzido o SisCEB – Sistema de Certificação do Ergonomista Brasileiro, que concede o título de ergonomista certificado.

Aula 01

Page 16: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 01

Em dupla, descrevam uma aplicação da ergonomia no design da sua linha de formação.

Aula 01

Page 17: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> O termo ergonomia

Foi proposto pela primeira vez em 1857, pelo naturalista polonês Woitej Yastembowsky.Origem em duas palavras gregas:

ergon (έργων = trabalho, projeto) nomos (νομος = leis)

Aula 02

Page 18: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Correntes

Anglo-saxônicaFrancófona

Aula 02

Page 19: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Conceito

Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica relacionada à compreensão das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema.

É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.

Ajuda a harmonizar as coisas que interagem com as pessoas em termos das necessidades das pessoas, habilidades e limitações.

Aula 02

Page 20: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Objetivos

Preservar a integridade do usuário, aumentar seu rendimento em atividade, promover seu bem estar nas interações com os produtos.

> Palavras chave

SaúdeSegurançaConfortoEficiência

Aula 02

Page 21: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Modalidades

ConcepçãoCorreçãoConscientizaçãoParticipativa

Aula 02

Page 22: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Áreas

FísicaCognitivaOrganizacional (macroergonomia)

Aula 02

Page 23: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

História e conceitos da ergonomia

> Aplicações

Aeronáutica, envelhecimento, transporte, ambiente nuclear, cuidados de saúde, tecnologia da informação, projeto de produtos, ambientes virtuais, entre outros.

Aula 02

Page 24: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 02

Em dupla, pensem em um produto de design na sua linha de formação e identifiquem as necessidades ergonômicas a seguir:

SaúdeSegurançaConfortoEficiência

Aula 02

Page 25: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fatores humanos

> Adequação ao usuário

Características físicasAntropometriaBiomecânicaFisiologia

Características mentais PercepçãoCogniçãoEmoção

Características sociaisCulturaComportamentoDimensão existencial

Aula 03

Page 26: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Antropometria

> História

Henry Dreyfuss desenvolveu projetos baseados em informações sobre medidas humanas e conforto. Seus estudos antropométricos foram pioneiros e geraram diversas publicações.

Aula 03

Page 27: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Antropometria

> Conceito

É o estudo das medidas físicas dos segmentos do corpo humano, tomadas em condições controladas.

Aula 03

Page 28: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Antropometria

> Verificar

Definição das medidas Características da amostraTabelas antropométricasEstática ou dinâmicaVariações

Aula 03

Page 29: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Antropometria

> Variações

Formas, Gênero, Idade, Etnia, Clima, Evolução, Particularidades, como grandes privações/avanço tecnológico.

Aula 03

Page 30: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Antropometria

> Tabelas antropométricas

Aula 03

Page 31: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Antropometria

> Glossário das medidas

Aula 03

Page 32: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 03

Em dupla, pensem em um produto de design na sua linha de formação e identifiquem três medidas antropométricas envolvidas em seu projeto.

Aula 03

Page 33: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Pescoço

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 34: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Espinha dorsal

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 35: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Articulações e movimentos

Aula 04

> Ombro

Page 36: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Antebraço

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 37: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Punho

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 38: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Mão

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 39: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Quadril

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 40: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Joelho

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 41: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Tornozelo

Articulações e movimentos

Aula 04

Page 42: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Peso

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 43: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Estatura

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 44: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Largura máxima do corpo

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 45: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Profundidade máxima do corpo

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 46: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Alcance horizontal frontal

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 47: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Alcance horizontal sagital

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 48: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

> Alcance vertical frontal

Medidas e segmentos

Aula 04

Page 49: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 04

Em dupla, analisem um posto de atividade relativo à sua linha de formação, identificando articulações, segmentos e percentis envolvidos em seu projeto.

Aula 04

Page 50: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Biomecânica ocupacional

Estuda posturas, movimentos e forças nas interações físicas com os produtos, para evitar desconfortos, lesões, acidentes, dores e fadiga.

Aula 05

Page 51: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Trabalho muscular

Durante um esforço, os músculos oxigenam glicogênio e liberam ácido lático e racêmico no sangue. A acidez estimula a dilatação dos vasos e aumenta o ritmo da respiração, para levar mais oxigênio aos músculos.

Aula 05

Page 52: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Trabalho muscular

O esforço ativa o mecanismo de eliminação de calor, aumenta a espessura das fibras musculares, melhora a irrigação sanguínea, levando oxigênio e removendo resíduos e fortalece o coração, diminuindo seu ritmo.

Aula 05

Page 53: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Trabalho estático e dinâmico

A contração estrangula a circulação, impedindo a oxigenação e acumulando resíduos, causando fadiga e dor. Assim, o trabalho estático é mais fatigante que o dinâmico.

Aula 05

Page 54: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Dores musculares

Excesso de esforço e postura inadequada estrangulam a circulação, acumulando resíduos metabólicos no músculo, causando dor, cãibras, espasmos e fraqueza.

Aula 05

Page 55: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Traumas musculares

Traumas são gerados pela incompatibilidade entre o esforço exigido e a capacidade física. Podem ser por ipacto ou esforço repetitivo (distútbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT).

Aula 05

Page 56: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Posturas

Posicionamentos relativos entre os segmentos corporais (cabeça, tronco, membros), envolvendo esforços musculares.

Posição deitadaPosição de péPosição sentada

Aula 05

Page 57: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Posturas inadequadas

Posturas muito paradas, inclinadas ou torcidas podem causar fadiga, dores ou lesões.

Alternância de posiçõesInclinação da cabeça para frente

Aula 05

Page 58: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Biomecânica

> Características dos movimentos

Cada movimento requer uma combinação de contrações musculares com diferentes características e custos energéticos.

ForçaPrecisãoRitmoMovimentos retosTerminações

Aula 05

Page 59: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 05

Em dupla, analisem um posto de atividade relativo à sua linha de formação, identificando possibilidades de dores e traumas.

Aula 05

Page 60: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de movimentos

Flexão: diminui grau da articulação.Extensão: aumenta grau da articulação.

Aula 06

Page 61: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de movimentos

Abdução: afasta membro do eixo sagital.Adução: aproxima membro do eixo sagital.Cincundação: rotação total sobre eixo.Rotação medial: aproxima face anterior de um membro ao plano mediano.Rotação lateral: afasta face anterior de um membro ao plano mediano.

Aula 06

Page 62: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de movimentos

> Casos especiais de rotação

Pronação: rotação medial do antebraço.Supinação: rotação lateral do antebraço.

Aula 06

Page 63: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de movimentos

> Casos especiais de rotação

Eversão: levantar a borda lateral do pé.Inversão: levantar a borda medial do pé.

Aula 06

Page 64: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de lesões

Lesões músculo-esqueléticas são lesões nos músculos, articulações, tendões, ligamentos, nervos, ossos, causadas ou agravadas principalmente pela atividade física excessiva.

Aula 06

Page 65: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de lesões

> Entorse

Lesão articular, quando os ligamentos são estirados e sofrem ruptura total ou parcial.

> Sinais e sintomas

DorInchaçoDeformidadeIncapacidade de uso

Aula 06

Page 66: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de lesões

> Distensão

Estiramento e a ruptura de fibras musculares, quando o músculo é forçado além do alcance.

> Sinais e sintomas

Inchaço rápidoMúsculos estirados e/ou tensosFraqueza ou perda da funçãoSensibilidade extrema ao toque

Aula 06

Page 67: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de lesões

> Fratura

Ruptura completa ou incompleta (fissura ou trinca) do osso, quando recebe mais tensão do que pode suportar. Fechada ou aberta, por força direta, indireta ou de entorse.

> Sinais e sintomas

DorSensibilidadeDeformidadePerda de uso, inchaçoFormação de hematomaPossível exposição de extremidade óssea

Aula 06

Page 68: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Tipos de lesões

> Deslocamento

Desvio ou separação de um osso e sua posição normal na articulação, causado pela força intensa. Mais comuns: quadris, joelho, tornozelo, ombro, cotovelo e dedos das mãos.

> Sinais e sintomas

DorDeformidadePerda de movimento

Aula 06

Page 69: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 06

Em dupla, analisem um posto de atividade relativo à sua linha de formação, identificando os tipos de movimento e possibilidades de lesão.

Aula 06

Page 70: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Origem

Duas palavras gregas:

physis (φύσης = natureza)logos (λόγος = estudo)

Aula 07

Page 71: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Conceito

Ramo da biologia que estuda funções físicas, mecânicas e bioquímicas nos seres vivos, em suma, o funcionamento do organismo.

Aula 07

Page 72: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> História

Apoiou-se nas concepções teóricas do médico grego Galeno até o séc. 16, quando o médico espanhol Miguel Servet estudou a circulação pulmonar, inaugurando a fisiologia moderna. No séc. 17, o anatomista britânico William Harvey descreveu a circulação sanguínea, inaugurando a fisiologia experimental.

Aula 07

Page 73: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Objetivos

Respeitar capacidades e restriçõesMelhorar desempenho e experiênciaPromover usabilidade e intuitividadePrever reações e previnir erros

Aula 07

Page 74: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistemas

RespiratórioCardiovascularLinfáticoDigestórioNervosoReprodutorEndócrionoImunológico

Aula 07

Page 75: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema respiratório

Conjunto de órgãos responsável pelas trocas gasosas do organismo com o meio (hematose pulmonar), possibilitando a respiração celular.

Aula 07

Page 76: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema respiratório

Aula 07

Page 77: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema cardiovascular

Conjunto de órgãos responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, hemácias… até as células e a partir delas, para evitar doenças, regular a temperatura, estabilizar o pH e manter a homeostase.

Aula 07

Page 78: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema cardiovascular

Aula 07

Page 79: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema linfático

Rede de vasos e nódulos que transporta a linfa de volta para o sistema circulatório. Linfa é um fluido transparente produzido quando o sangue atravessa os capilares, responsável pela eliminação de resíduos metabólicos e microorganismos invasores. Durante infecções, pode-se sentir um inchaço nos gânglios linfáticos, conhecido como íngua.

Aula 07

Page 80: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema linfático

Aula 07

Page 81: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema digestório

Conjunto de órgãos responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, através da digestão. Sua extensão desde a boca até o ânus é de 6 a 9 metros em um adulto.

Aula 07

Page 82: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema digestório

Aula 07

Page 83: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 07

Em dupla, analisem um produto da sua linha de formação. Descrevam situações em que esse produto se relaciona com os sistemas:

RespiratórioCardiovascularLinfáticoDigestório

Aula 07

Page 84: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema nervoso

Monitora e coordena a atividade dos músculos e a movimentação dos órgãos. Constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações motoras.

Aula 08

Page 85: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do distema nervoso

Aula 08

Page 86: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema reprodutor

Órgãos responsáveis pela reprodução, principalmente pênis, vulva e gônadas produtoras de gametas (testículos e ovários).

Aula 08

Page 87: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema reprodutor

Aula 08

Page 88: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema endócrino

Glândulas que produzem hormônios. Interage com o sistema nervoso, em mecanismos reguladores: o nervoso fornece informações sobre o meio externo e o endócrino regula a resposta interna. Principais órgãos : hipófise, hipotálamo, tireoide, suprarrenais, pâncreas, gônadas e tecido adiposo.

Aula 08

Page 89: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema endócrino

Aula 08

Page 90: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Sistema imunológico

Sistema de estruturas e processos biológicos que protege o organismo contra doenças. Deve detectar uma imensa variedade de agentes, de vírus a parasitas, e distingui-los do tecido saudável do corpo.

Aula 08

Page 91: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Fisiologia

> Disfunções do sistema imunológico

Aula 08

Page 92: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Origem

Duas palavras em latim:

circa (cerca de)diem (dia)

Aula 08

Page 93: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Conceito

As funções fisiológicas oscilam em um período de 24 horas, sob influência da luz solar. Esse ciclo regula digestão, sono, vigília, renovação das células, controle da temperatura, da pressão arterial, produção de hormônios…

Aula 08

Page 94: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Órgão responsável

É regulado pelo núcleo supraquiasmático (NSQ), que fica no hipotálamo, na base do cérebro e acima das glândulas pituitárias.

Aula 08

Page 95: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Diferenças individuais

MatutinosVespertinos

Aula 08

Page 96: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Importâncias do ritmo circadiano

Nível de alertaDesempenho no trabalhoOcorrência de erros e acidentesQualidade do sono

> Importâncias do sono

Recuperação física e mentalFadiga e stress

Aula 08

Page 97: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Fatores da fadiga

FisiológicosPsicológicos AmbientaisSociaisIndividuais

Aula 08

Page 98: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Ritmo circadiano

> Pirâmide de Maslow

Aula 08

Page 99: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Informação

Alguma forma de energia captada pelo organismo e conduzida até o cérebro, para ser interpretada e armazenada.

Aula 11

Page 100: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Sensação

Células nervosas dos órgãos sensoriais captam informação (luz, calor, pressão, movimento, partículas), convertem em impulso eletroquímico e transmitem ao cérebro.

Aula 11

Page 101: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Percepção

Atribuição imediata de significados a uma informação captada, mediante fatores biológicos, psicológicos e cognitivos. Estágios:

Pré-atençãoAtençãoReconhecimento

Aula 11

Page 102: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Percepção

É individual, influencia comportamentos e se transforma com novas informações. Há capacidade adaptativa e de controle. Fatores:

AtençãoInternos (pessoais)Externos (ambientais)

Aula 11

Page 103: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Visão

Esclerótica: tecido conjuntivo fibroso branco. Córnea: área transparente mais curvada. Coroide: película com vasos e melanina. Íris: estrutura muscular de cor variável. Pupila: orifício que regula a entrada de luz.Cristalino: lente biconvexa que orienta a luz.Retina: membrana com fóvea (onde a imagem é projetada), ponto cego (insensível à luz) e células fotossensíveis (cones e bastonetes).

Aula 11

Page 104: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Exemplos de disfunções da visão

MiopiaHipermetropiaAstigmatismoPresbiopiaEstrabismoGlaucomaCatarataFotofobiaAlergiaEpilepsia visualPerda por diversas causasFadiga

Aula 11

Page 105: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Audição

Ouvido externo: capta som; glândulas secream cera, que protege ouvido médio e interno. Médio: tímpano transfere som aos ossículos; canal flexível (tuba auditiva) ligado com garganta regula pressão. Interno: vibrações chegam dos ossículos, passam por membrana (janela oval) até órgão cheio de líquido (cóclea) onde membrana repleta de células sensoriais ciliadas geram impulso nervoso transmitido pelo nervo auditivo.

Aula 11

Page 106: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Exemplos de disfunções da audição

TinidoOtitePerda por diversas causasFonofobia Fadiga

Aula 11

Page 107: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 01

Em dupla, descrevam exemplos de como o design pode prejudicar ou favorecer a percepção sensorial, nas funções visão e audição.

Aula 11

Page 108: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Tato

A pele é repleta de receptores.

Paccini: vibrações.Discos de Merkel: tato e pressão. Terminações nervosas livres: estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos.Meissner: toques leves e vibrações.Krause: frio; redor dos lábios e genitais.Ruffini: calor.

Aula 12

Page 109: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Exemplos de disfunções do tato

HipoestesiaHiperestesiaAgnosiaAlergiaInfecçãoLERSíndrome de Riley-DaySíndrome do Braço de Gorila

Aula 12

Page 110: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Olfato

Poucas moléculas no ar estimulam mucosa olfativa, mas olfato tem grande capacidade adaptativa. Ar entra nas fossas até cavidade nasal, onde é umedecido, aquecido e purificado. No teto, mucosa olfativa amarela, com células cujos prolongamentos mergulham em muco. Na base, mucosa vermelha, com vasos sanguíneos e glândulas secretoras.

Aula 12

Page 111: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Exemplos de disfunções do olfato

Hiperosmia Anosmia ParosmiaAlergiaFadiga

Aula 12

Page 112: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> PaladarAssociado ao olfato e à visão, por quimioreceptores localizados entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores que estimulam degustação. Papilas captam quimicamente características do alimento e transmitem ao cérebro, que identifica sabor.

Aula 12

Page 113: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Exemplos de disfunções do paladar

HipogeosiaAgeosiaDigeosiaLíngua pilosaCompromentimento por diversas causasFadiga

Aula 12

Page 114: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Propriocepção

Reconhecimento da localização, posição, orientação, movimentação e equilíbrio.

Aula 12

Page 115: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Percepção

> Exemplos de disfunções da propriocepção

LabirintiteSíndrome de MeniereSíndrome de Alice no P. das M.VertigemNáusea

Aula 12

Page 116: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 02

Em dupla, descrevam exemplos de como o design pode prejudicar ou favorecer a percepção sensorial, nas funções tato, olfato, paladar e propriocepção.

Aula 12

Page 117: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Informações captados pelos órgãos sensoriais são transmitidos através de conexões entre células nervosas ao sistema nervoso central, onde são processadas e então retornam aos órgãos da ação.

Aula 13

Page 118: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Funções cognitivas

AtençãoPercepçãoMemóriaDecisãoJuízoAprendizagemImaginaçãoPensamentoLinguagemRaciocínio lógicoResposta motora

Page 119: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Percepção

Na percepção, a mente cria uma experiência completa; não é uma impressão passiva ou uma combinação de elementos sensoriais, mas uma organização ativa dos elementos, de modo a formar uma experiência coerente.

Page 120: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Atenção

Capacidade de isolar uma informação externa (sensorial) ou interna (pensamento). Pode ser:

SeletivaDividida

Page 121: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Exemplos de disfunções relacionadas à atenção

Transtorno de déficit de atençãoAprosexiaParaprosexiaDistraibilidade

Page 122: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Memória

Capacidade de armazenar e recordar. Depende do nível de atenção e da capacidade de percepção e associação. Pode ser:

Curto prazo: pouca info, alguns minutosLongo prazo: muita info, tempo

indefinidoEpisódica: eventos significativos

Semântica: conhecimento das coisas Procedural: conhec. de procedimentos

Aula 13

Page 123: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Exemplos de disfunções relacionadas à memória

AgnosiasAmnésiasAlzheimerMemória eidética

Aula 13

Page 124: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Decisão

Escolha entre diversas alternativas; centenas de vezes por dia; individual ou coletiva. É influenciada pelo juízo, pelo estado emocional e de consciência. Tem três etapas:

Coleta de informaçãoAvaliaçãoSeleção

Aula 13

Page 125: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Exemplos de disfunções relacionadas à decisão

Transtorno bipolarTranst. de personalidade dependenteTOC

Aula 13

Page 126: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Juízo

Consciência, moral, sistema de valores, julgamento de algo como mais ou menos adequado em dada situação ou condições.

Page 127: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Exemplos de disfunções relacionadas ao juízo

DelírioParanoiaTranstorno bipolar

Page 128: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Aprendizagem

Aquisição ou modificação de competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores, como resultado de estudo, experiência, raciocínio e observação.

Page 129: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 13

> Exemplos de disfunções relacionadas à aprendizagem

DislexiaApraxiaAutismoSíndrome de Down

Page 130: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 03

Em grupos, identifiquem exemplos de distúrbios relacionados com cada uma das seguintes funções cognitivas:

AtençãoMemóriaDecisãoJuízoAprendizagem

Aula 13

Page 131: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 14

> Imaginação

Capacidade de representar mentalmente objetos e cenários. Pode ser:

EfetivaConstrutivaFantasiosaEstratégicaEmocional

Page 132: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 14

> Pensamento

Permite modelar mentalmente o mundo e lidar com o mesmo de maneira efetiva, de acordo com metas, planos e desejos.

Page 133: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 14

> Linguagem

Modo organizado de combinar as palavras a fim de comunicar-se. Pode ser:

OralEscritaNão-verbal

Page 134: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 14

> Raciocínio

Desenvolvimento do pensamento com capacidade de atingir conclusões coerentes.

Page 135: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

Aula 14

> Resposta motora

Movimento corporal modulado como uma reação a um estímulo sensorial ou a uma informação ambiental.

Page 136: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Tempo de reação

Intervalo entre a recepção de um estímulo e a emissão da resposta pelo organismo. Fatores:

IncertezaComplexidadeExpectativaExcitaçãoSeletividadeVigilânciaSemelhança

Aula 14

Page 137: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Semelhança de códigos

A maneira de apresentar a informação influencia a memorização e posterior recuperação das informações.

Aula 14

Page 138: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Cognição

> Feedback

Sinal emitido pelo sistema como resposta a uma ação humana, garantindo:

DesempenhoInteresseVigilânciaSatisfação

Aula 14

Page 139: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 04

Em grupos, identifiquem exemplos de distúrbios relacionados com cada uma das seguintes funções cognitivas:

ImaginaçãoPensamentoLinguagemRaciocínio lógicoResposta motora

Aula 14

Page 140: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

Funções do sistema nervoso representadas no cérebro e manifestadas no corpo, modeladas por fatores conscientes e inconscientes.

Aula 15

Page 141: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Fatores

Contextos sociais, estímulos sensoriais, exposição subliminar, memórias, avaliações inconscientes, sentimentos conscientes, respostas físicas.

Aula 15

Page 142: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Primárias

Inatas, universais e evolutivas; associadas a processos neurobiológicos específicos; desempenham papel crucial a sobrevivência.

MedoRaivaAlegria

Aula 15

Page 143: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Secundárias

Resultam de aprendizagem; são respostas a uma situação que é consequência de uma emoção primária; são muitas vezes exageradas e perniciosas; são frequentemente inúteis e prejudiciais quando surgem sem razão; traduzem-se por alterações fisiológicas.

CulpaSolidãoSaudade

Aula 15

Page 144: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Ergonomia afetiva

Estuda os significados e o prazer, para otimizar a interação, com individualização e prazerosa, dados os níveis de processamento:

Visceral/aparênciaComportamental/usoReflexivo/valor

Aula 15

Page 145: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Nível visceral

O design estimula/atrai o usuário.

Aula 15

Page 146: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Nível comportamental

O design é experimentado/avaliado pelo usuário.

Aula 15

Page 147: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Nível reflexivo

O design é interpretado/analisado pelo usuário.

Aula 15

Page 148: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Design emocional

Cinco princípios da experiência amorosa/emocional com produtos.

1. Interação fluida2. Memória afetiva3. Significado simbólico4. Compartilhamento moral5. Interação prazerosa

Aula 15

Page 149: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Interação fluida

Estado de imersão na interação; o design é um prolongamento do usuário.

Aula 15

Page 150: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Memória afetiva

Estado de regressão temporal; o design é um lembrete para o usuário.

Aula 15

Page 151: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Significado simbólico/social

Estado de expressão pessoal; o design é um emblema do usuário.

Aula 15

Page 152: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Compartilhamento moral

Estado de reflexão ética; o design é um manifesto para o usuário.

Aula 15

Page 153: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Emoções

> Interação física prazerosa

Estado de deleite; o design é uma indulgência para o usuário.

Aula 15

Page 154: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 05

Em grupos, identifiquem exemplos de reações emocionais estimuladas pela moda.

Aula 15

Page 155: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Informação

É o resultado do processamento de dados, de modo que gere uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa/máquina) que a recebe. É imaterial, portanto não tem forma – está contida na forma que o designer lhe atribui.

Aula 18

Page 156: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Interface

É o meio pelo qual o usuário interage (troca informações) com qualquer sistema (material ou virtual). Visa tornar a interação mais…

FácilSatisfatóriaSeguraFluidaImersivaIntuitiva

Aula 18

Page 157: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Elementos da interface

Servem para que o usuário possa trocar informações com o sistema. São eles:

Controles e manejos (input)Mostradores (output)

Aula 18

Page 158: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Controles

Podem ser classificados quanto ao nível de controle (discreto ou contínuo); formas (geométrico ou anatômico); tecnologia (analógica ou digital), acionamento (manual ou pedioso); e modo operacional (de ponto, roda, touch, gesto, voz, olhar).

Aula 18

Page 159: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Manejos

Deve ser selecionado conforme as habilidades físicas e os estereótipos populares. Pode ser:

Fino (mais precisão, menos força)Grosseiro (mais força, menos precisão)

Aula 18

Page 160: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Mostradores

Suportes utilizados para a apresentar as informações e facilitar a interação. Podem ser:

Visuais, sonoros ou luminososQuantitativos ou qualitativosEstáticos ou dinâmicosAnalógicos ou digitaisPictóricos ou textuais

Aula 18

Page 161: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Mostradores

Diagramação e hierarquização das infosUso de pictogramas e letreirosLinguagem verbal acessível e adequadaAdvertências de segurança/manutençãoDiferenciação e agrupamento dos

controlesFunçãoFormatoCorLocalização

Aula 18

Page 162: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Exercício 01

Em grupos, analisem uma interface própria da sua linha de formação, conforme as instruções ao lado. Procurem escolher um produto ou sistema que seja relevante e que proporcione uma análise interessante.

1. Fornecer informações gerais sobre o produto/sistema escolhido.2. Listar as informações que a interface permite inserir no produto/sistema (funções).3. Especificar e classificar os elementos da interface quanto ao nível de controle, formas, tecnologia, acionamento, modo operacional e tipos de manejo.5. Analisar a composição física e visual da interface (formas, dimensões, materiais…). 6. Analisar a qualidade da interação.7. Fornecer sugestões de melhoria.

Aula 18

Page 163: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

AI é o esqueleto do sistema Interface é a pele do sistema

Aula 19

Page 164: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

O arquiteto da info simplifica e organiza os dados, para facilitar seu processamento e otimizar sua encontrabilidade. O designer da info desenvolve o arranjo visual da interface.

Aula 19

Page 165: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Objetivos

DI visa, de modo geral, melhorar a experiência do usuário. AI visa reduzir custos de erros de encontrabilidade, manutenção, treinamento, retrabalho, documentação, bem como aumentar vendas, fidelidade, competitividade, negócios, usabilidade, encontrabilidade.

Aula 19

Page 166: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Sistema de organização

Como as informações são agrupadas.

Aula 19

Page 167: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Sistema de busca

Como o usuário chega à informação.

Aula 19

Page 168: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Sistema de navegação

Como o usuário interage com a interface.

Aula 19

Page 169: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interface

> Sistema de rotulação

Como os grupos informações são apresentados.

Aula 19

Page 170: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Design de interação

Com abordagem multidisciplinar, desenvolve produtos/sistemas interativos que amparam atividades humanas no lar, lazer ou trabalho.

Aula 23

Page 171: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Objetivos da interação

Ampliar, aprofundar e aprimorar as relações, vivências e experiências humanas, através do uso de produtos/serviços mais:

FluidosIntuitivosImersivosSignificativos

Aula 23

Page 172: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Dimensões da interação

1. Uso (usabilidade)2. Prazer (experiência) 3. Apreciação (estética)

Aula 23

Page 173: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 1. Dimensão de uso

Usabilidade é a facilidade e a qualidade da interação com um produto/sistema, dadas as características do usuário e o contexto de uso.

Aula 23

Page 174: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Aspectos da usabilidade

EficiênciaEficáciaSatisfação

Aula 23

Page 175: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Metas da usabilidade

Ser eficaz no usoSer eficiente no usoSer seguro no usoSer de boa utilidadeSer fácil de aprenderSer fácil de lembrar como se usa

Aula 23

Page 176: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 2. Dimensão de prazer

Experiência é o conjunto de sentimentos e sensações vivenciado da antecipação até o uso de um produto/sistema.

Aula 23

Page 177: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Tipos de prazer

FisioprazerSocioprazerPsicoprazerIdeoprazer

Aula 23

Page 178: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Metas de experiência

Ser satisfatórioSer agradávelSer divertidoSer interessanteSer motivadorSer incentivador da criatividadeSer compensadorSer esteticamente apreciável

Aula 23

Page 179: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 2. Dimensão de apreciação

A estética faz o produto ser percebido como mais fácil de usar. Aumenta a aceitação, apego e performance e diminui o stress.

Aula 23

Page 180: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Como funciona

O sistema emocional altera a maneira como o sistema cognitivo funciona, assim, a estética pode afetar o estado emocional, o sistema cognitivo e como o usuário resolve problemas.

Aula 23

Page 181: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Metas de estética

Modelar comportamentosFacilitar decisõesReduzir frustraçõesGerar sensações positivas

Aula 24

Page 182: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Problemas

Os problemas de interação ou usabilidade frequentemente se manifestam em aspectos da interface do produto/sistema e podem ser classificados de acordo com sua:

1. Gravidade2. Complexidade3. Avaliação4. Hierarquia

Aula 24

Page 183: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 1. Problemas – gravidade

Ruído: aspecto da interface que não consiste uma barreira ou obstáculo ao usuário, mas reduz seu desempenho.

Aula 24

Page 184: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 1. Problemas – gravidade

Obstáculo: aspecto da interface que o usuário encontra e supera, mas perde desempenho.

Aula 24

Page 185: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 1. Problemas – gravidade

Barreira: aspecto da interface que o usuário encontra sucessivas vezes e não supera, perdendo muito desempenho e desistindo de usar uma função do sistema.

Aula 24

Page 186: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 2. Problemas – complexidade

Geral: aspecto da interface que atrapalha qualquer tipo de usuário.

Aula 24

Page 187: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 2. Problemas – complexidade

De iniciação: aspecto da interface que atrapalha somente usuários novatos ou ocasionais.

Aula 24

Page 188: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 2. Problemas – complexidade

Avançado: aspecto da interface que atrapalha somente usuários especialistas.

Aula 24

Page 189: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 2. Problemas – complexidade

Especial: aspecto da interface que atrapalha usuários portadores de deficiência, mas que os outros superam sem prejuízos.

Aula 24

Page 190: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 3. Problemas – avaliação

Falso: aspecto da interface classificado como problema, mas que não prejudica o usuário. É um engano do avaliador, provocado pela falta de experiência ou por uma deficiência na sua ferramenta de avaliação.

Aula 24

Page 191: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 3. Problemas – avaliação

Novo: aspecto da interface que representa um obstáculo, devido a uma revisão de usabilidade equivocada.

Aula 24

Page 192: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 4. Problemas – hierarquia

Principal: aspecto da interface que compromete a realização de tarefas frequentes ou importantes.

Aula 24

Page 193: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> 4. Problemas – hierarquia

Secundário: aspecto da interface que compromete a realização de tarefas pouco frequentes ou pouco importantes.

Aula 24

Page 194: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Interação

> Problemas – como solucionar?

Existem muitos métodos e ferramentas para o teste de uso ou de usabilidade dos produtos/sistemas.

Aula 24

Page 195: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

Tão usável e flexível quanto possível, para um público tão amplo e diversificado quanto possível, sem adaptação, diferenciação ou estigmatização e com viabilidade comercial.

Aula 28

Page 196: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

Surgiu em 1985, pelo arquiteto Ron Mace, a fim de adequar produtos/serviços/ambientes à diversidade humana (design for all).

Aula 28

Page 197: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Tipos de restrição

SensorialCognitivaFísico-motoraMúltipla

Aula 28

Page 198: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Princípios

1. uso equitativo2. flexibilidade de uso3. uso fácil e intuitivo4. informação perceptível5. tolerância ao erro6. baixo esforço físico7. tamanho e espaço para acesso e uso

Aula 28

Page 199: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Uso equitativo

O design é útil e comercializável às pessoas com habilidades diferenciadas.

(1) Prover os mesmos significados de uso para todos os usuários: idêntico quando possível, equivalente quando não possível. (2) Impedir a segregação ou estigmatização dos usuários. (3) Prover privacidade, segurança e proteção de forma igualmente disponível para todos os usuários. (4) Fazer o projeto ser atraente para todos os usuários.

Aula 28

Page 200: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Flexibilidade de uso

O design atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades.

(1) Prover escolhas na forma de utilização. (2) Acomodar acesso e utilização para destros e canhotos. (3) Facilitar a precisão e acuidade do usuário. (4) Prover adaptabilidade para a velocidade (compasso, ritmo) do usuário.

Aula 29

Page 201: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Uso fácil e intuitivo

O uso do design é de fácil compreensão, independentemente de experiência, nível de formação, conhecimento do idioma ou da capacidade de concentração do usuário.

(1) Eliminar a complexidade desnecessária. (2) Ser coerente com as expectativas e intuições do usuário. (3) Acomodar uma faixa larga de habilidades de linguagem e capacidades em ler e escrever. (4) Organizar as informações de forma compatível com sua importância.

Aula 29

Page 202: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Informação perceptível

O design comunica eficazmente ao usuário as informações necessárias, independentemente de sua capacidade sensorial ou de condições ambientais.

(1) Usar diferentes maneiras (visual, verbal, tátil) para apresentação redundante de uma informação essencial. (2) Maximizar a legibilidade da informação essencial.

Aula 29

Page 203: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Tolerância ao erro

O design minimiza o risco e as conseqüências adversas de ações involuntárias ou imprevistas.

(1) Organizar os elementos para minimizar riscos e erros: os elementos mais usados devem ser os mais acessíveis; elementos de risco ou perigosos eliminados, isolados ou protegidos. (2) Providenciar avisos de riscos de erro. (3) Providenciar características de segurança na falha humana. (4) Desencorajar ações inconscientes em tarefas que exigem vigilância.

Aula 29

Page 204: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Baixo esforço físico

O design pode ser utilizado com um mínimo de esforço, de forma eficiente e confortável.

(1) Permitir ao usuário manter uma posição corporal neutra. (2) Usar moderadas forças na operação. (3) Minimizar ações repetitivas. (4) Minimizar a sustentação de um esforço físico.

Aula 29

Page 205: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Design universal

> Tamanho e espaço para acesso e uso

O design oferece espaços e dimensões apropriados para interação, alcance, manipulação e uso, independentemente de tamanho, postura ou mobilidade do usuário.

(1) Colocar os elementos importantes no campo visual de qualquer usuário sentado ou de pé. (2) Fazer com que o alcance de todos os componentes seja confortável para qualquer usuário, sentado ou de pé. (3) Acomodar variações da dimensão da mão ou da empunhadura. (4) Prover espaço adequado para o uso de dispositivos assistidos ou assistência pessoal.

Aula 29

Page 206: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Conceito

É uma série de condições que determinam acesso e uso, com segurança e autonomia, sem conhecimento prévio, dos equipamentos e ambientes. Acessibilidade é cidadania.

> Componentes da acessibilidade

1. Orientabilidade2. Comunicação3. Deslocamento4. Uso

Aula 29

Page 207: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Componentes: orientabilidade

As condições de orientação espacial são determinadas pelas características ambientais que permitem aos indivíduos reconhecer a identidade e as funções dos espaços e definirestratégias para seu deslocamento e uso.

Aula 29

Page 208: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Componentes: comunicação

As condições de comunicação em um ambiente dizem respeito às possibilidades de troca de informações interpessoais, ou troca de informações pela utilização de equipamentos de tecnologia assistiva, que permitam o acesso, a compreensão e participação nas atividades existentes.

Aula 29

Page 209: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Componentes: deslocamento

As condições de deslocamento em edificações referem-se à possibilidade de qualquer pessoa poder movimentar- se ao longo de percursos horizontais e verticais (saguões, escadas, corredores, rampas, elevadores) de forma independente, segura e confortável, sem interrupções e livre de barreiras físicas para atingir os ambientes que deseja.

Aula 29

Page 210: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Componentes: uso

As condições de uso dos espaços e dos equipamentos referem-se à possibilidade efetiva de participação e realização de atividades por todas as pessoas.

Aula 29

Page 211: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Barreiras

Restringem o uso com conforto e segurança, a percepção e a compreensão, a participação, excluem e segregam

Físico-espaciaisAtitudinais

Aula 29

Page 212: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Barreiras: físico-espaciais

São os elementos físicos, naturais ou construídos, que dificultam ou impedem a realização de atividades desejadas de modo independente.

Aula 29

Page 213: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Acessibilidade

> Barreiras: atitudinais

São estabelecidas na esfera social, quando as relações humanas centram-se nas dificuldades dos indivíduos e não em suas habilidades, criando empecilhos para a sua participação na sociedade. Oseu reconhecimento é importante para desenvolver ações de conscientização da população no sentido de respeito às leis e práticas de inclusão social.

Aula 29

Page 214: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

Elaborada pelo biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy na década de 40.

> Pressupostos

A integração das ciências naturais e sociais orienta-se para uma teoria de sistemas; uma abordagem abrangente para estudar campos não-físicos do conhecimento científico e promover integração na educação científica.

Aula 30

Page 215: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> O que são sistemas?

Conjunto de componentes dinamicamente inter-relacionados, para atingir um objetivo, agindo sobre dados/energias/materiais, para fornecer informações/energias/produtos.

Os componentes e fluxos devem permanecer em sinergia e homeostase ao longo do tempo. A integração entre os componentes do sistema se dá por fluxo de dados/energias/materiais… e a interação do sistema com o meio, através de entradas e saídas.

Aula 30

Page 216: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Componentes dos sistemas:

Sistema alvoSubsistemaSuprasistema ou fronteira do sistemaElementos

> Elementos dos sistemas:

HomemTarefaMáquinaAmbienteEntradasSaídasInsumosProcessos RestriçõesRequisitosResultados despropositadosDescarteObjetivoMeta ou função

Aula 30

Page 217: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Funções dos sistemas:

AnatômicasDimensionaisAcionaisInformacionaisCognitivasSimbólicasEstéticasQuímico-ambientaisEspaciais/arquiteturaisOrganizacionaisEstruturaisDe desempenho/resistência

> Tipos de sistemas:

PassivosAtivosInterativosAbertosFechadosIsoladosHomeostáticosEm sérieParalelosFísicosConceituais

Aula 30

Page 218: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: passivos

Não executam nenhuma ação, não processam nenhum tipo de energia ou mecanismo; a interação entre os elementos atinge a meta do sistema de maneira passiva.

Aula 30

Page 219: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: ativos

Executam ações, processam energias ou mecanismos; a interação entre os elementos atinge a meta do sistema de maneira ativa.

Aula 30

Page 220: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: interativos

Tipo de sistema ativo que interage com o homem através de mecanismos de estímulos e respostas, ou seja, as entradas são estímulosprovocados pelo o homem na máquina e as saídas são respostas a estes estímulos.

Aula 30

Page 221: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: abertos

Dependem ou admitem interferência externa para processarem entradas em saídas.

Aula 30

Page 222: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: fechados

Não recebem interferências externas para processarem entradas em saídas; não trocam matéria mas trocam energia com o exterior; todas variáveis são conhecidas e controláveis.

Panela de pressãoEstúdio musicalBotijão de gás não usado Garrafa térmica fechada

Aula 30

Page 223: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: isolados

Não trocam matéria nem energia com o exterior; sistema fechado + sistema isolante.

Aula 30

Page 224: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: homeostáticos

Homeostasia ou homeostase é a propriedade de sistemas abertos muito estáveis, que mantem um equilíbrio interno dinâmico mediante variações externas, através de mecanismos de auto-regulação.

Aula 31

Page 225: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: em série

Sistemas dependes que atuam em série, de modo que a entrada de um corresponde à saída do outro.

Aula 31

Page 226: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: paralelos

Sistemas independentes que atuam em paralelo. Casos que requerem segurança utilizam sistemas paralelos redundantes.

Aula 31

Page 227: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: físicos ou concretos

Compostos de matéria, energia, maquinaria, equipamentos, objetos, coisas reais.

Aula 31

Page 228: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Classificação: conceituais

Compostos de conceitos, planos, hipóteses e idéias que às vezes só existem no pensamento das pessoas. Ajudam a encontrar objetivos ou modelar sistemas físicos.

Aula 31

Page 229: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Modelamento

Representações simplificadas da realidade, que facilitam o estudo dos sistemas, com um número restrito de variáveis.

SISTEMAALIMENTADOR

ENTRADAS SAÍDASSISTEMAALVO

SISTEMAULTERIOR

RESTRIÇÕES

METAS

RESULTADOS DESPROPO

SITADOS

AMBIENTE

REQUISITOS

SISTEMA HOMEM-TAREFA-MÁQUINA

Aula 31

Page 230: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Problematização

Formular um problema é descrever de maneira explícita, clara, compreensível e operacional a dificuldade a resolver.

Levantar informações sobre o sistemaDefinir claramente objetivos e problemasAnalisar o meio ambienteDelimitar a atuação

Aula 31

Page 231: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Sistemas

> Tipos de problemas ergonômicos

InterfaciaisInstrumentaisInformacionaisAcionaisComunicacionaisCognitivosInteracionaisMovimentacionaisDe deslocamentoDe acessibilidadeUrbanísticosEspaciais/arquiteturais/de interioresFísico-ambientaisQuímico-ambientaisBiológicosNaturaisAcidentários

OperacionaisOrganizacionaisGerenciaisInstrucionaisPsicossociais

> Tipos de disfunções sistêmicas

EntradasSaídas/resultados despropositadosDisposição dos elementosFuncionamentoManutenção/conservaçãoEntornoRendimentoDesempenhoEcológicasAmbiente externo

Aula 31

Page 232: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Intervenção ergonomizadora

> Conceito

Metodologia para solucionar problemas ergonômicos. Divide-se em até 5 etapas, nas quais podem-se empregar diferentes procedimentos/técnicas/ferramentas.

> Etapas

ApreciaçãoDiagnoseProjetaçãoAvaliação/validaçãoDetalhamento e otimização

Aula 32

Page 233: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Intervenção ergonomizadora

> Apreciação

Observação, levantamento de informações e modelamento do sistema. Podem-se usar as seguintes técnicas:

Observação sistemáticaEntrevistas não estruturadasComputação gráfica

Aula 32

Page 234: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Intervenção ergonomizadora

> Diagnose

Formulação, classificação, hierarquização dos problemas e sugestões preliminares de melhoria. Podem-se usar as técnicas:

Análise da tarefaPaineis semânticosMatriz GUT

Aula 32

Page 235: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Intervenção ergonomizadora

> Projetação

Desenvolvimento da solução através de um projeto. Podem-se usar as seguintes técnicas:

Quadro de requisitosGeração de alternativasModelamento digital

Aula 33

Page 236: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Intervenção ergonomizadora

> Validação

Avaliação da solução proposta junto aos atores do sistema. Podem-se usar as seguintes técnicas:

Testes de usabilidadeQuestionários de satisfaçãoGrupos de foco

Aula 33

Page 237: Apostila de Ergonomia

Profa. Marina Pezzini

Intervenção ergonomizadora

> Otimização e detalhamento

Otimização e detalhamento da solução proposta/projeto desenvolvido. Podem-se usar as seguintes técnicas:

Memorial descritivo

Aula 33